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Germinação e produção de flores comestíveis de nastúrcio em cultivo hidropônico / Germination and production of edible flowers of nasturtium in hydroponic cultivation

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761

Germinação e produção de flores comestíveis de nastúrcio em cultivo

hidropônico

Germination and production of edible flowers of nasturtium in hydroponic

cultivation

DOI:10.34117/bjdv6n3-269

Recebimento dos originais: 18/02/2020 Aceitação para publicação: 18/03/2020

Janine Farias Menegaes

Doutora em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

Endereço: Avenida Roraima, 1000, Prédio 70, Departamento de Fitotecnia, Cidade Universitária, Bairro Camobi, CEP 97.105-900, Santa Maria, RS.

E-mail: janine_rs@hotmail.com

Tatiana Tasquetto Fiorin

Doutora em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

E-mail: tatifiorin@politecnico.ufsm.br

Fernanda Alice Antonello Londero Backes

Doutora em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

E-mail: prof.fernanda.backes@gmail.com

Henrique Fernando Lidório

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria

Instituição: Universidade Federal de Santa Maria E-mail: henrique.fernando@outlook.com

Felipe de Lima Franzen

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas

Instituição: Universidade Estadual de Campinas E-mail: ffranzen2@gmail.com

Prisicila Barbieri Zini

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria

Instituição: Universidade Federal de Santa Maria E-mail: priscilabarbieri88@hotmail.com

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761

Nelto Almeida de Sousa

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria

Instituição: Universidade Federal de Santa Maria E-mail: neltonalmeida@hotmail.com

RESUMO

O nastúrcio (Tropaeolum majus L.) é uma planta com múltiplos usos desde ornamental a alimentar, com propagação por sementes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes de três cultivares de nastúrcio em diferentes substratos, e a produção de flores comestíveis destas cultivares em cultivo hidropônico. Os experimentos foram realizados no período de maio a novembro de 2017, conduzido em estufa em duas fases. O experimento 1 teve como objetivo avaliar a germinação de três cultivares de nastúrcio (Anã sortida, Híbrida dobrada alta e Jewel mixture) em diferentes substratos, conduzido em delineamento experimental de blocos casualizados, organizado em 3x7 (três cultivares de nastúrcio e sete substratos), com quatro repetições. Em sistema DFT (Deep Film Technique) com introdução da solução nutritiva 15 DAS (dias após a semeadura). O experimento 2 teve como objetivo a produção de flores comestíveis de três cultivares da mesma espécie nastúrcio em cultivo hidropônico, conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado com três cultivares de nastúrcio, com oito repetições. Selecionaram-se plantas, do primeiro experimento, com cinco folhas e transplantadas em sistema hidropônico NFT (Nutrient Film Technique), permanecendo até o final do ciclo produtivo de 98 DAS. Observou-se ótima germinação para as três cultivares de nastúrcio nos substratos Tecnomax HF, Carolina Soile Macplant+CAC, com porcentagens acima de 90%. A produção de flores comestíveis para as três cultivares de nastúrcio em cultivo hidropônico é viável, com produção a partir de 49 DAS de cultivo em NFT, com constância de florescimento semanal.

Palavras-chave: Capuchinha, substratos, Tropaeolum majus L.

ABSTRACT

Nasturtium (Tropaeolum majus L.) is a plant with various uses from ornamental to food, with

propagation by seeds. Thus, the objective of this work was to evaluate the seed germination of three nasturium cultivars in different substrates, and the production of edible flowers of these cultivars in hydroponic cultivation. The experiments were conducted from May to November 2017, conducted in a greenhouse in two phases. Experiment 1 aimed to evaluate the germination of three nasturtium cultivars (Assorted dwarf, High folded hybrid and Jewel mixture) in different substrates, conducted in a randomized complete block design, organized in 3x7 (three nasturium cultivars and seven substrates), with four repetitions. In the Deep Film Technique (DFT) system, with the introduction of the 15 DAS (days after sowing) nutrient solution. Experiment 2 aimed to produce edible flowers of three cultivars of the same species in hydroponic cultivation, conducted in a randomized experimental design with three cultivars in nasturium, with eight replications. Plants were selected, the first experiment with five leaves and transplanted in NFT hydroponic system (Nutrient Film Technique), remaining until the end of the 98 DAS production cycle. Note the optimal germination for three cultivation

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761 cultures on Tecnomax HF, Carolina Soil and Macplant + CAC substrates, with percentages above 90%. The production of edible flowers for three crops under hydroponic cultivation is viable, with production from 49 DAS from NFT cultivation, with weekly flowering constancy.

Key words: Capuchin, substrates, Tropaeolum majus L.

1 INTRODUÇÃO

O nastúrcio (Tropaeolum majus L.) pertencente à família Tropaeolaceae é originaria das regiões montanhosas do México ao Peru, popularmente conhecido por capuchinha, mastruço-do-Peru, flor-de-sangue, agrião-do-méxico, flor-de-chagas, entre outros. Caracteriza-se como planta com ampla aptidão de usos, desde medicinal, ornamental, hortícola a melífera, tendo sua propagação por sementes (ZANETTI et al., 2003; LORENZI; MATOS, 2008; CESSA et al., 2009).

O nastúrcio é uma planta herbácea perene, cultivada como anual, de caules prostrados com hábito escandente. Suas folhas são peltadas e inteiras, as flored apresentam forma afunilada irregular, com esporão posterior e cinco pétalas desiguais, com 5-6 diâmetro em vários tons de amarelo, laranja e vermelho, e com leve fragrância (BIANCHINI; PANTANO, 2006; KINUPP; LORENZI, 2014).

Na medicina, as folhas do nastúrcio têm sido utilizadas no tratamento de infecções do trato urinário e respiratório, bem como, na cicatrização de feridas, sendo utilizada na forma de chá ou pomadas caseiras (LORENZI, MATOS, 2008; HABER et al., 2013). Na indústria farmacêutica tem-se utilizado para preparo de cremes estáticos e cicatrizantes, a partir da extração do óleo das sementes (ZANETTI et al., 2003). No paisagismo, a planta de nastúrcio é utilizado como forração devido à grande produção de massa verde e intensa floração (LORENZI, 2013).

O nastúrcio na culinária apresenta ampla variedade de uso, as folhas e as flores são apetitosas, com sabor picante, devido alguns compostos sulfurados, podendo ser utilizados em saladas cruas, salteadas, em molho pesto para macarrão, sopas, pizzas, risotos, sanduiches, entre outros. Os frutos podem ser utilizados em conservas substituindo a alcaparras, as sementes secas podem ser moídas e adicionadas a molhos e saladas. Nutricionalmente, as flores de nastúrcio contém alta concentração de vitamina C (148 mg 100mg-1), baixo valor

calórico e propriedades antibióticas, auxiliando na digestão e na diurese, podendo ser utilizada em sorvetes e geleias de baixa calorias (MELO et al., 2012; HABER et al., 2013; KINUPP; LORENZI, 2014).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761 O nastúrcio é a espécie considerada precursora na utilização de flores na alimentação humana e como hortaliça não convencional, por isso sua produção em baixa escala comercial, porém bem adaptada ao cultivo hidropônico (CESSA et al., 2009; MENEGAES et al., 2015; FRANZEN et al., 2016).

O cultivo hidropônico utiliza técnicas de produção agrícola adequada às exigências de alta qualidade e produtividade com mínimo desperdício de água e nutrientes. Este sistema de cultivo vem crescendo substancialmente no Brasil e se apresenta como alternativa, proporcionando maior rendimento e qualidade da produção, bem como a redução da ocorrência de doenças. Em que, na solução nutritiva consiste o ponto principal do cultivo hidropônico, sendo necessário adequar o balanceamento nutricional para cada espécie individualmente, visando obter máxima produção por área e, sobretudo, qualidade do produto final (MELO et al., 2012; MENEGAES et al., 2015).

Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes de três cultivares de nastúrcio em diferentes substratos, e a produção de flores comestíveis destas cultivares em cultivo hidropônico.

2 MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram realizados no período de maio a novembro de 2017, conduzido em estufa em duas fases. O experimento 1 teve como objetivo avaliar a germinação de três cultivares de nastúrcio (Tropaeolum majus L.) em diferentes substratos. O experimento 2 teve como objetivo a produção de flores comestíveis de três cultivares da mesma espécie nastúrcio em cultivo hidropônico, no Setor de Olericultura do Colégio Politécnico no Campus da Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS (29º43’ S; 53º43’ W e altitude de 95 m).

O experimento 1 ocorreu durante os meses de maio a julho de 2017. Em delineamento blocos casualizados, organizado em esquema fatorial 3x7 (três cultivares de nastúrcio e sete substratos), com quatro repetições, cada unidade experimental foi composta por bandejas plásticas ou placa de espuma fenólica com 50 alvéolos. As três cultivares de nastúrcio foram Anã sortida, Híbrida dobrada alta e Jewel mixture e os sete substratos foram compostos por S1

= Macplant®, S2 = Tecnomax HF®, S3 = Carolina Soil®, S4 = Macplant®+CAC (Casca de Arroz

Carbonizada), S5 = Tecnomax® HF+CAC, S6 = Carolina Soil®+CAC e S7 = Espuma fenólica.

Nos tratamentos S1 a S6 foram utilizadas bandejas de plástico e no S7 usou-se placa de espuma

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761 S2, S3 e S7 os substratos tiveram sua composição comercial em 100% do seu peso; nos

tratamentos S4, S5 e S6 houve mistura com composição de 50% do peso dos substratos

comerciais e 50% do peso de CAC. As bandejas e a placa foram colocadas em sistema DFT (Deep Film Technique), apenas com água até 15 dias após a semeadura (DAS), e após introduziu-se a solução nutritiva recomendada para nastúrcio por Melo et al. (2009) (Tabela 1), com diluição de 25%, até 35 DAS.

Tabela 1. Solução nutritiva recomendada por Melo et al. (2009) para cultivo hidropônico de nastúrcio.

*Para obter Ferro-EDTA, dissolver 24,1g de sulfato de ferro em 400 mL de água e 25,1g de Sódio-EDTA em 400 mL de água, misturar as duas soluções, completarem o volume para 1,0 L e borbulhar ar durante 12 horas.

Esta solução contém cerca de 5mg L-1 de ferro.

Avaliou-se a germinação (BRASIL, 2009), o índice de velocidade de germinação (MAGUIRE, 1962), o tempo médio de germinação (FURBECK et al., 1993), o comprimento de plântula (NAKAGAWA, 1999) e fitomassa seca (BRASIL, 2009). A estabilidade dos torrões foi avaliada em relação à permanência do torrão no recipiente, sendo atribuídas notas de 1 a 5 (Figura 1), em que a nota 1 correspondente ao substrato que apresenta a mais baixa estabilidade e a nota 5 àquele de melhor estabilidade, conforme descrito a seguir: Nota 1: Baixa estabilidade, acima de 50% do torrão fica retido no recipiente, e o torrão não permanece coeso; Nota 2: Entre 10% e 30% do torrão fica retido no recipiente, sendo que o torrão não permanece coeso; Nota 3: O torrão se destaca do recipiente, porém não permanece coeso; Nota 4: O torrão se destaca do recipiente, mas há uma perda de até 10% do substrato; Nota 5: Todo o torrão é destacado do recipiente e mais de 90% dele permanece coeso (GRUSZYNKI, 2001; FREITAS et al., 2010; MENEGAES et al., 2017).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761 O experimento 2 no período de julho a novembro de 2017. Após a avaliação das mudas no experimento 1, aos 35 dias após a semeadura (DAS), selecionou-se plantas com cinco folhas, as quais foram transplantadas em sistema hidropônico NFT (Nutrient Film Technique) sobre bancadas, permanecendo até o final do ciclo produtivo de 98 dias, com 100% da solução nutritiva supracitada. Cada bancada hidropônica foi composta por três canais (tubos de polipropileno) com 6 m de comprimento e 10 cm de profundidade, com orifícios de 5 cm de diâmetro distribuídos a cada 40 cm e espaçamento entre canais de 40 cm. A solução nutritiva foi alocada em reservatório individuais um por bancada, com capacidade para 500 L, acoplados a moto-bombas 0,5 HP, fornecendo uma vazão de 2 L min-1, com monitoramento diário da condutividade elétrica (CE) e pH.

Figura 1. Escala de notas da estrutura do torrão. Fonte: Menegaes et al. (2017).

A reposição de nutrientes foi realizada por meio da adição de 50% das soluções quando o valor da CE sofreu redução de 50%. O pH da solução foi mantido entre 5,8 e 6,2, através da adição de ácido clorídrico (HCl 1N) ou hidróxido de sódio (NaOH 1N). O controle da circulação da solução nutritiva foi feito por temporizador automático durante 15 minutos em intervalos de 30 minutos no período das 6 às 18 h, e no período noturno, a cada quatro horas, permanecendo ligado durante 15 min.

O registro diário da temperatura e umidade relativa do ar foi determinado pelo termo-higrômetro digital instalado dentro da estufa. A temperatura média no interior da estufa foi de 20,7º C e umidade relativa do ar de 69,8%. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com três cultivares de nastúrcio (Anã sortida, Híbrida dobrada alta e Jewel mixture), com oito repetições, cada unidade experimental foi composta de quatro

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761 plantas. Avaliou-se o número de flores produzidas por planta, produtividade (kg m-2) e fitomassa fresca de flores (g).

Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey e a evolução da produção por análise de regressão, todos a 5% de probabilidade de erro, com auxílio do programa estatístico SISVAR (FERREIRA, 2014).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Observou-se que as germinações das sementes de nastúrcio para as três cultivares foram similares em todos os substratos testados (Tabela 2), com médias de germinação foram de 82; 91; 93; 86 e 88% para os substratos Tecnomax HF, Carolina Soil, Macplant+CAC, TecnomaxHF+CAC e Carolina Soil+CAC, respectivamente. Estes substratos proporcionaram condições de germinação condizente com o preconizado pela Instrução Normativa n°. 45 da legislação brasileira(BRASIL, 2013),que prevê geminação mínima de 80% para sementes comerciais.

Observou-se que as notas de estabilidade dos torrões são formadas pela interação plântula e substrato com a estrutura do recipiente utilizado. Demonstram as condições ideais do substrato em propiciar a germinação das sementes e a formação completa das plântulas, para instalação futura do dossel vegetativo quer seja no campo ou em estruturas hidropônicas. Bezerra et al. (2001) estudam a agregação dos substratos às raízes das plântulas recém formadas para a formação do torrão, verificou que substratos com maior aeração e capacidade de retenção de umidade contribui para o desenvolvimento radicular. Takane et al. (2013) ressaltam que o substrato deve conter boa relação de proporcionalidade de porosidade e aeração, favorecendo o desenvolvimento da plântula.

Apesar da baixa germinação das sementes de nastúrcio no substrato de espuma fenólica, a mesma recebeu nota média de 5 para a estabilidade do torrão, para as três cultivares, em virtude da sua estrutura. O tempo médio de germinação foi próximo de 16 DAS (dias após a semeadura), iniciando em média de 7 DAS. O maior índice de velocidade de germinação foi do substrato composto por Macplant+CAC, isto indica que a relação de proporcionalidade de poros e sólidos do substrato promoveu boas condições de porosidade e aeração do mesmo, possibilitando uma germinação rápida e homogênea das sementes. O comprimento de plântulas foi mais expressivo nos substratos Tecnomax HF, Macplant+CAC e Tecnomax HF+CAC para as três cultivares de nastúrcio.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761 A germinação das sementes de nastúrcio, em diferentes substratos, conduzida em sistema DFT, inicialmente com água e, posteriormente com a solução nutritiva recomendada para espécie por Santos (2009) com diluição de 25%, para formação de plântulas. Demostrou que estas sementes apresentaram grande capacidade de adaptação às diferentes condições de meios nutritivos, podendo se desenvolver em diferentes composições de substrato e soluções nutritivas.

Tabela 2. Germinação, nota de estabilidade de torrão, tempo médio de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântulas parte aérea e radicular e fitomassa seca parte aérea e radicular das

cultivares de nastúrcio (AS: Anã sortida, HD: Híbrida dobrada alta e JM: Jewel mixture) em diferentes substratos, aos 21 dias após a semeadura

Substratos Germinação (%) Nota de estabilidade de torrão

cv. AS cv. HD cv. JM cv. AS cv. HD cv. JM

S1 - Macplant 55 Ab* 52 Ab 56 Ab 3,5 Ab 3,5 Ab 3,5 Ab

S2 - Tecnomax HF 98 Aa 97 Aa 97 Aa 5 Aa 5 Aa 5 Aa

S3 - Carolina Soil 91 Aa 90 Aa 91 Aa 5 Aa 4,5 4,5

S4 - Macplat+CAC 93 Aa 93 Aa 93 Aa 5 Aa 5 Aa 5 Aa

S5 - TecnomaxHF+CAC 86 Aa 85 Aa 87 Aa 4,5 Aa 4 Aab 4,5 Aa S6 - Carolina Soil+CAC 88 Aa 86 Aa 89 Aa 4,5 Aa 4 Aab 4,5 Aa

S7 - Espuma Fenólica 33 Ac 31 Ac 31 Ac 5 Aa 5 Aa 5 Aa

CV (%) 12,18 2,02

Substratos Tempo médio de germinação (dias) Índice de velocidade de germinação cv. AS cv. HD cv. JM cv. AS cv. HD cv. JM S1 - Macplant 16,4 Aa 16,5 Aa 16,3 Aa 3,294 Bc 5,931 Abc 4,530 ABc S2 - Tecnomax HF 16,1 Aa 16,1 Aab 16,5 Aa 8,732 Aa 8,896 Aa 7,825 ABa S3 - Carolina Soil 15,8 Aa 15,9 Aab 16,1 Aa 7,660 Bb 9,968 Aa 7,331 Aa S4 - Macplat+CAC 16,2 Aa 16,2 Aab 15,9 Aa 9,474 Aa 8,896 ABa 8,896 ABa S5 - TecnomaxHF+CAC 16,7 Aa 16,0 Aab 16,3 Aa 7,331 Ab 6,589 ABb 6,424 ABab S6 - Carolina Soil+CAC 16,3 Aa 15,7 Aab 16,2 Aa 6,260 Bbc 7,825 ABb 8,567 Aa S7 - Espuma Fenólica 14,5 Ab 14,6 Ab 12,3 Bb 3,922 Cc 9,152 Aa 5,229 Bc

CV (%) 4,28 15,16

Substratos Comprimento de plântulas parte

aérea (cm) Comprimento de plântulas radicular (cm) cv. AS cv. HD cv. JM cv. AS cv. HD cv. JM S1 - Macplant 8,0 Abc 8,6 Abc 8,4 Abc 15,1 Ab 16,4 Ab 15,9 Ab S2 - Tecnomax HF 10,1 Aab 11,0 Aab 10,1 Aab 19,2 Aa 20,9 Aa 16,4 Ab S3 - Carolina Soil 7,0 Ac 8,0 Ac 7,5 Ac 13,3 Ab 15,2 Ab 14,3 Ab

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761

S4 - Macplat+CAC 12,0 Aa 11,3 Aa 11,3 Aa 22,8 Aa 21,5 Aa 21,4 Aa S5 - TecnomaxHF+CAC 11,0 Aab 10,7 Aab 10,2 Aab 20,9 Aa 20,3 Aa 19,3 Aa S6 - Carolina Soil+CAC 9,0 Ab 9,7 Aab 10,1 Aab 17,1 Ab 18,4 Aa 19,3 Aa S7 - Espuma Fenólica 4,0 Ad 3,0 Ad 2,6 Ad 7,6 Ac 5,7 Ac 4,9 Ac

CV (%) 11,53 10,61

Substratos Fitomassa seca parte aérea (g) Fitomassa seca radicular (g)

cv. AS cv. HD cv. JM cv. AS cv. HD cv. JM S1 - Macplant 1,916 Aa 1,984 Aa 1,877 Aa 0,891 Aa 0,923 Aa 0,873 Aa S2 - Tecnomax HF 1,615 Aa 2,473 Aa 1,668 Aa 0,751 Aa 1,150 Aa 0,776 Aa S3 - Carolina Soil 1,830 Aa 1,787 Aa 2,144 Aa 0,851 Aa 0,831 Aa 0,997 Aa S4 - Macplat+CAC 1,705 Aa 2,141 Aa 1,883 Aa 0,793 Aa 0,996 Aa 0,876 Aa S5 - TecnomaxHF+CAC 1,883 Aa 2,066 Aa 1,696 Aa 0,876 Aa 0,961 Aa 0,789 Aa S6 - Carolina Soil+CAC 1,645 Aa 2,118 Aa 2,109 Aa 0,765 Aa 0,985 Aa 0,981 Aa S7 - Espuma Fenólica 1,920 Aa 1,787 Aa 1,929 Aa 0,893 Aa 0,831 Aa 0,897 Aa CV (%) 9,11 9,15

* Médias não seguidas pela mesma letra, maiúscula na linha e minúscula na coluna, diferem pelo teste Tukey, em nível de 5 % de probabilidade de erro.

Estes resultados corroboram com a pesquisa de Melo e Santos (2011) que trabalhando com nastúrcio verificou ótima adaptação a diferentes meios nutricionais, sobretudo, o hidropônico. Neste trabalho, o cultivo hidropônico forneceu condições hídricas e nutricionais balanceadas para o ótimo crescimento e o desenvolvimento vegetal, como foi preconizado por Andriolo (1999) e Melo et al. (2012).

A produção de flores iniciou aos sete dias após o transplante (DAT) para as bancadas hidropônicas em sistema hidropônico NFT, onde as plantas permaneceram produzindo até 98 DAT (Figura 2). A emissão de flores de nastúrcio para as três cultivares iniciou com a média semanal de 2,5 flores planta-1, e aos 98 DAT a média semanal foi de 100,3 flores planta-1.

Observou-se que aos 49 DAT inicia-se a capacidade produtiva da espécie com média semanal de 75,2 flores planta-1, para as três cultivares (Figura 3).

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Figura 2. Produção de flores das três cultivares de nastúrcio (AS: Anã sortida, HD: Híbrida dobrada alta e JM: Jewel mixture) cultivados em 98 dias após a semeadura.

Figura 3. Cultivo hidropônico de diferente cultivares de nastúrcio. a: Anã sortida, b: Híbrida dobrada alta e c: Jewel mixture. Foto: Autores (2017).

Melo e Santos (2011) verificaram que o número médio de flores de nastúrcio em cultivo hidropônico no período de 60 a 90 DAT foram de 20 flores planta-1, com o florescimento iniciado aos 49 DAT em 50% das plantas. Sendo a produção de flores da cultivar Jewel Mixture em solo apresentou a primeira colheita aos 51 DAT, com produtividade até a 18ª colheita semanal. Ferreira (2000) verificou que o nastúrcio cultivado em solo o florescimento tem início aos 45 DAT. Lopes et al. (2007) verificaram que o florescimento do

y = -0,0109x2 + 2,5419x - 32,239 R² = 0,9024 y = -0,0113x2 + 2,6237x - 34,912 R² = 0,8978 y = -0,0092x2 + 2,418x - 34,414 R² = 0,8710 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 F lo re s p lan ta -1

Dias após o transplante (DAT) cv. AS cv. HD cv. JM

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761 nastúrcio ocorre antes de a planta atingir o máximo da área foliar, neste caso 50 DAT, e que a maior produção de flores foi aos 83 DAT.

Castellani (1997) diz que a formação das flores de nastúrcio é induzida em determinados limiares de temperaturas e as fases reprodutiva e vegetativa das plantas de nastúrcio não são processos competitivos, uma vez que, mesmo com sintomas de senescência, as plantas continuaram produzindo flores.

Na Tabela 3, observou-se que a produção total e o número de flores de nastúrcio por semana em cultivo hidropônico atingem desenvolvimento similar entre as cultivares, em destaque paras as cultivares Anã sortida e Híbrida dobrada alta. Sendo a maior produtividade foi verificada com a cultivar Hibrída Dobrada Alta com valor médio de 5,23 kg m-2, isto equivale a 137 caixas m-2 com 40 unidades

Tabela 3. Parâmetros produtivos do cultivo hidropônico de nastúrcio.

Parâmetros

Cultivares

CV (%) Anã sortida Híbrida dobrada

alta Jewel mixture

Produção total (flores planta-1) 872,3 a* 876,8 a 835,4 b 3,54

Flores planta-1 semana-1 62,3 a 62,6 a 59,7 b 3,87

Produtividade (kg m-2) 4,61 ab 5,23 a 4,64 ab 4,06

Fitomassa fresca de flor** (g) 0,844 ab 0,954 a 0,888 ab 3,89 Fitomassa seca de flores** (g) 0,067 a 0,064 a 0,071 a 3,45

* Médias não seguidas pela mesma letra diferem pelo teste Tukey, em nível de 5 % de probabilidade de erro. ** Valor referente a uma flor. CV: Coeficiente de variação

As médias da fitomassa fresca e seca das flores de nastúrcio para as três cultivares foi de 0,859 e 0,067 g flor-1, respectivamente. Valores acima aos apresentados por Melo e Santos (2011) cultivando nastúrcio em hidroponia em que a média da fitomassa fresca e seca foi 0,59 e 0,17g flor-1, respectivamente.

4 CONCLUSÃO

A germinação das três cultivares de nastúrcio (Anã sortida, Híbrida dobrada alta e Jewel mixture) obtiveram índices acima de 90% nos substratos Tecnomax HF, Carolina Soil e Macplant+CAC, sendo estes elencados como substratos ideais para a germinação e desenvolvimento primário de plântulas de nastúrcio em cultivo hidropônico. A produção de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p.13381-13394 mar.. 2020. ISSN 2525-8761 flores comestíveis das três cultivares de nastúrcio, em cultivo hidropônico, torna-se satisfatória devido à grande quantidade em pequeno espaço físico, tendo uma constância no florescimento semanal a partir de 49 DAT (dias após o transplante). Tornando-se uma alternativa de renda aos produtores hidropônicos.

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