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Os sistemas previdenciários e uma proposta para a reformulação do modelo brasileiro

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Academic year: 2021

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(1)

N9 211

OS SISTEMAS

P~VIDENCIÃRIOS_E~_rROPOSTA

PARA

-

A

REFORMl1LAÇÃO.I?P_MOD~I:-º_BRASILEIRO

Profs: Hélio Portocarrero de Castro

l;uiz ~uilherme Schymura de Oliveira ~nato Fragelli Cardoso

Uriel de Magalhães ~

(2)

OS SISTEMAS PREVIDENCIÁRIOS E UMA PROPOSTA PARA -A REFORMULAÇXO DO MODELO BRASILEIRO

Equipe:

a.110

POJ-t.ocarz-eJ-o de Cast.J-O •

Luiz 6u1lbeJ-me SchymUJ-a de Ol1veil-a . .

Renat.o haceW

CaI-doso . . UJ-iel de MacalhBes . .

• PJ-Ot'essoJ- da Uni veJ-Sidade Sant.a Or-sula . . PJ-Ot'essoJ-es da EPGE/'F(JV

(3)

tNDICE

Int.~uçiIo

1. S1st.e . . . Previdenciários: c..pit.altzação e Repart.ição

Vant.acens e desvant.&eens de

cada um

dos sist.ernas

J

c1t.ando

a experiência

de

alt;uns paises.

2. Privat.izaçilo da Previdênc.:lu Socàul nu lJ.OUllil1

2.1. c.aract.erlst.icas BMicas do Modelo Chileno

Unhas

t:erais

do

modelo de

aposent.adorlas

at.ualment.e em v1cor no

Chile.

2.2. Porque Retor . . . . o S1st.e_ Prevldencürl0 Brasileiro

Problemas

principais

do·

Sist.ema

Previdenciário

Brasileiro.

2.3. Descrição do Stst.e_ Prevldenc1árl0

Propoat.o

Apresent.açJla

de um modelo

previdenc1ário

alt.ernat.lvo ao at.ua1 brasileiro.

(4)

Int.roodução

Após os consecut.i vos dét'ici t.s f-unanceiroos vi vidos pelo sist.ema proevidenciál'io oCicial broasileiroo, mui t.as proopost.as t.em sido aproesent.adas com o int.ui t.o de solucional' os pI'oblemas roelacionados ao at.ual modelo de aposent.adoroias1.

o

ob jet.i vo dest.e t.I'abalho é uma análise dos s1st.emas de capi t.alização e roeparot.ição e, pOI' Cim. apI'esent.aro um modelo pI'evidenciárol0 alt.eI'nat.lvo ao at.ual broaslleiI'o.

No it.em 2 most.roa-se as poss1veis mudanças: no modelo de aposent.adorolas broaslleiroo, Cinalizando com uma proopost.a de roet-oromulação do modelo at.ualment.e em vl,"oro.

Poro t'im, no it.em 3. coleciona-se os proincipais

~esult.ados encont.roados.

1. Sist.emas Previdenciários: Capi t.al1zação e Repart.lção

Os sist.emas: proevidenciároios podem seI' oro,"anizados se,"undo duas: t'oromas de Cinanciament.o: capit.alização e roeparot.ição. No proimelroo, um t'undo de parot.icipação roecebe cont.I'ibuições roe,"ul.aroes dos t.roabalhadoroes at.i vos que são invest.idas: ao lo~o da vida laboroat.iva de seus: :filiados.

1

Nest.e cont.ext.o, vale dest.acar as proopost.as de Carovalho e Nest.e cont.ext.o, vale dest.acaro as pI'Opost.as de Carovalho e Faroo (1991) e a do Relat.óroio da Comissão Especial para Est.udo do Sist.ema Proevidenciilr-io da Ct.rn.ara dos Deput.ados (1992).

(5)

No moment.o da aposent.adoria, o t.rabalhador inat.i vo passa a receber um beneficio que é função do valor capit.a1izado de suas cont.ribuições passadas.

o

regime de repart.ição é aquele em que os rendiment.os dos direit.os previdenciários serão auferidos a part.ir de t.ransf eréncias fiscais, caract.erizando uma redist.ribuição int.ergeracional na qual as pessoas que t.rabalham provêm os recursos para o pagament.o dos aposent.ados.

Ist.o post.o , o valor das aposent.adorias pagas no sist.ema de capit.a1ização depende crucialment.e da rent.abilidade dos invest.iment.os do fundo de part.icipação, a qual pode ser aproximada pela t.axa real de juros em vigor durant.e o periodo de aplicação dos recursos. No sist.ema de repart.ição, no ent.ant.o, a variável crucial para a det.erminação do' valor dos beneficios será a t.axa de cresciment.o da população formalizada.

A realidade hist.6rica se corúigura, t.odavia, como uma sucessão de ciclos econOmicos e ao lonco dest.es as t.axas de juros e de cresciment.o populacional se diferenciam. Por est.e mot.ivo os sist.emas previdenciários at.uais variam ent.re paises por mot.ivos hi5t,6ricos que condicionaram suas corúiCuraçi5es at.uais. A maior part.e dos programas financiados em regime de repart.ição funcionavam, inicia1ment.e, em regime de capit.a1ização. A mudança de forma de financiament.o se deveu à necessidade de cont.ornar crises inst.it.ucionais e/ou cuerras que ceraram a necessidade de elevar rapidament.e as font.es de financiament.o para cust.eio de aposent.adorias.

(6)

Embora baseados em um objet.ivo comum, a necessidade de apoiar os t.rabalhadores urbanos em seu período de inat.ividade. a evolução inst.it.ucional dos regimes n;a segunda met.ade do século levou os países a adot.arem diversos caminhos. O envelheciment.o das populaçé:Ses dos países avançados, t.ornando ext.remament.e oneroso o sist.ema previdenciário em re,;ime de repart.ição. dest.acou a import.ãncia do financiament.o dest.es regimes, concent.rando a at.enção sobre as vant.agens da capi t.alização.

Um melhor ent.endiment.o do~ problemas relacionados com O~ re,;imes de repart.ição pode ser alcançado at.ravés da se,;uint.e equação de equilíbrio orçament.ário dos

repart.ição:

.*

V

1

= __

A r a(1-d) ....!!L s

i

* -

t.axa de cont.ribuição que equilibra o s1st.ema A - população at.i va

a - proporção de A que deseja t.rabaJho d - t.axa de desempreco

s - salário médio v - população inat.iva

regimes

r - proporção de V com direit.os a benefícios previdenciários m - beneCício previdp.nciário médio

(7)

A equação se re~ere a um sis~ema em que a base de cont.ribuição é o salário, mas, t.eoricamen~e. com t.odas as bases possi veis sempre o processo se reduzirá a uma t.rans~erência de renda da população at.iva para a inat.iva. Com as t.rans~ormaçêSes

demográficas e ~inanceiras que a sociedade so~reu após a

2~Guerra,

a

~axa

i* t.ende a

aumen~ar fort.emen~e,

como se poderá

~acilmen~e deduzir da análise de cada ~a~or. t: is~o que levou varios países a procurar limi~ar a idade de aposen~adoria,

abandonando os regimes baseados em ~empo de serviço, a limi ~ar o

~et.o de beneficio e a incen~ivar o uso da capi ~alização.

Examinaremos alguns sis~emas especi~icos após ~ecer um breve

comen~ário

sobre os

~a~ores

de

de~erminação

de i·.

Vale observar, an~es, a equação de equilibrio do sist,ema. O ~a~or V/A é de composição democráf"ica, mas com alcuma possibilidade de a~uação inst.it.ucional. De fat.o , o limit.e de V é uma definição ins~i t.ucional, e não apenas biolóCica. Para efeit.o de equilibrio do sist.ema, o limiar da en~rada no conjunt.o populacional V é o limiar de ent.rada em Cozo da beneficio previdenciário. Por isso que i · pode ser di minui da (ou cont.rolada) com a adoção de uma idade de aposent.adoria mais elevada ou, ainda, com o abandono da aposent.adoria por t.empo de serviço. No processo de evolução econOmica do pós-cuarra há dois aspec~os que influem no aument.o de V/A: o aument.o de vida média e a diminuição da t.axa de ~ecundidade. A de~erminação demográf"ica de V/A indica uma ~enclência a aumen~ar o fat.or e, por~an~o, a aumant,ar i·. E est.a det.erminação pode ser apenas parcialmen~e cont.rolada com ação inst.i t.ucional.

(8)

Out.ra forma de cont.rolar o aument.o de i* é limit.ar a cobert.ura dos beneficios (ist.o é, cont.rolar !:). Ist.o vem se demonst.rando um ob jet.i vo poli t.icament.e dif'icil de at.ingir além de duvidoso em t.ermos de equidade social. A t.endência predominant.e é de universalização da cobert.ura previdenciária. A universalização exaceba um dos fat.ores que exic;em at.uação do governo: a quest.ão do lOf're.-rider" dai a necessidade de cont.ribuição compulsória.

O denominador do sec;undo fat.or det.erminant.e de i* revela a sensibilidade das con1,ribuiçi5es previdenciárias à conjunt.ura econômica, sint,et.izada no compor-t.ament.o de !I, a t.axa de desemprec;o.

o

sist.ema de repart.ição, a par1,ir de uma si t.uação de equilibrio. responde ao aument.o de desemprego com o déficit. orçament.ário e à diminuição,· com superávit.. Se int.erpret.amos a expressão de i

*

no sen1,1do mais 8st.re11,o, ist.o é, a sit.uação de equilibrio de um rec;ime previdenciário cujo financiament.o é feit.o com uma t.axa que grava a folha de salários ent.ão ressalt.a-se a impor1,ãncia da variável ~ indicat.iva de formalização da mão-de-obra. Quant.o menor a formalização, maior o c;r-avame sobre o salário e mais séria da ques1,ão do lOf'ree-rider". Com

com os serviços um se

grau relat.ivament,e baixo de formalização e aproximando da universalização, t.orna-se essencial expandir a base de cont.ribuiça&s previdenciárias ou. mesmo. subst.i t.ui -la.

Finalment.e, o fat.or m/s pode ser mais diret.amen1,e cont.rolado at.ravés de ação in..~t.it.ucional. Em um regime de repart.ição m é det.erminado de acordo com a lec;islação. Em c;eral, porém. rest.a aos c;overnos alguma possibilidade de manipulação, relacionada frequent.emen1,e com o reconheciment.o da det.erioração de seu valor real em vir1,ude da inflação.

(9)

A econonúa mundial t.eve um lonf!;'o periodo de cresciment.o começando no imediat.o p6s-f:uerra. Isso pernút.iu que apesar da pressão demof!;'ráf"ica o valor de i* não aument.asse de forma a gerar resist.ências junt.o à população at.iva. Com a desacelaração nos anos 70. os cust.o dos regimes básicos de previdência

maiores. o alt.ernat.i vas

que de

ut.ilizando sist.ema de repart.ição t.ornaram-se t.em levado desde ent.ão ao exame de f"or~

f"inanciament.o assim como de t.ent.at.i vas de linút.ação de direit.os. Espera-se que alguns ref!;'imes mui t.o generosos. como o da It.ália venham a ser modif"icados.

A idade de aposent.adoria na It.ália é de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, mas é admit.ida a aposent.adoria ant.ecipada em várias circunst.~cias, result.ando na exist.éncia de um cont.ingent.e de pessoas mais jovens já aposent.ada:s:. Em 1985, para alf!;'uám que t.i vesse cont.ribuido dUI'"ant.e quarent.a anos o nivel da aposent.adoria poderia chegar a 80% da média dos salários dos t.r6s melhores dos de~ últ.imos anos de t.rabalho. Ainda que o 'salário beneficio t.enha um t.et.o, com wna cont.ribuição relat.i vament.e baixa para

alf:um

problema de previdência complement.ar, nest.e pais administ.rados por companhias de seguro, pode-se cher;ar comort.avelment.e a 100% do últ.imo salâr-io na vida at.iva. Além disso, o nivel de aposent.adorias do regime básico á corrir;ido com o ni vel r;eral de salários. O governo it.aliano prop~e at.ualment.e uma reforma do sist.ema, cujo t.raço principal será a elevação do limit.e de idade para 65 anos, t.ant.o para homens quant.o para mulheres. A preocupação do governo i t.aliano se int.ensif"icou com a verif"icação de o pais apresent.a hoje a mais baixa t.axa de f"ecundidade da Europa Ocident.al e que a média de vida para mulheres já se encont.ra acima de 79 anos.

(10)

Nos Est.ados Unido:r:;: d~ América. sob o f:overno Reaf:an. procedeu-se a uma reforma do si:!=:t.ema em 1983. que já se sucedia a out.ra. de 1977 reconhecida como insuf"icient.e. O t.raço fundament.al da reforma de 1983 t.ambém foi o aument.o do limit.e de idade para

modificações

aposent.adoria. Mas no nivel de cont.ribuição,

int.roduziram-se.. ainda, que foi aument.ado, na correção

int.ervalo

do valor dos beneficios. que passou a se dar em DWÚor e foram concemdos recursos provenient.es

um de receit.as f:erais do governo para mant.er a saúde financeira do sist.ema. A previdência social nort.e-americana já vinha sofrendo serias crit.icas desde os anos 70 e que não se arrefeceram com as sucessivas reformas.

Alf:Un5 países, com o objet.i vo de permi t.ir um ref:ime previdenciário com ampla cobert.ura

gravar excessivament.e o renmmen1.o do arranjos inst.i1.ucionais que enfat.izem

e ao mesmo t.empo não t.rabalho, t.êm buscado DWÚS o papel de capi 1.alização no sis1.ema previdenciário como um t.odo. Em f:eral, os sist.emas funcionam com um regime básico financiado em sist.ema de repart.ição e um ou vários regimes complement.ares financiados segundo esquemas de capi 1.alização. Como se sabe, os esquemas de financiament.o, a lonco defender a hipó1.ese de prazo, que o 1.endem modo de a convergir, de1.erminação mas pode-se dos mrei1.os previdenciários não á neut.ro quant.o à ef'ici6ncia de financiament.o da economia. Cer1.ament.e, os mrei 1.os est.abelecidos a1.ravés de um esquema de capi1.alização são menos sujei1.os à msput.a pol11.ica pont.ua1, inevit.ável no es1.abeleciment.o de mrei1.os em sist.emas de repart.ição. Es1.e não á o local para desenvolver est.es argumen1.os, apenas esboçados, mas devemos t.ê-los em men1.e ao observarmos as est.rut.uras dos sist.emas previdenciários e suas t.ransformações.

(11)

2. Privat.ização da Previdência Social no Brasil

ref"ormulação

o

de

modelo mais recent.e e um si~t.ema previdenciário.

mais radical de procurando t.orná-Io mais eficaz operacional e administ.rat.ivament..e. garant..indo maior liberdade e responsabilidade por part.e dos individuos em segurar os riscos de invalidez e mort.e. bem como o planejament.o de suas rendas pós-aposent.adoria, é o chileno.

Buscando um ent.endiment.o maior do que concebemos: como "privat.ização" da Previdência no

de forma sint.ét.ica. o chamado "lIK)delo

Brasil. vamos apresent.ar. chileno", seguido de uma visão panorâmica dos problemas do at.ual sist.ema previdenciário brasileiro e de linhas gerais do que propomos como alt.ernat.iva.

2.1. Caract.erist.icas Básicas do Modelo Chileno

Baseia-se, int.egralment.e, na capit.alização das

cont.ribuições previdenciárias (apcnõlS de emprecados e aut.Onomos,

as empresas est.ão isent.a!I!:) em cont.as individuais. O descont.o básico é de 10% das rendas de t.rahalho, at.é o limi t.e de 10 salários-mínimos mensais (o salário-mínimo, no Chile, é de cerca de US$ 120/m6s). Percent.uais de descont.os acima desse (para aposent.adorias ant.ecipadas ou para aument..ar o mont.ant.e da aposent.adoria) são admit.idos, de forma volunt.ária. Há ainda um

se~uro-invalidez, com mesma base de cont..ribuição, à aliquot..a de 3%.

As empresas não são mais cont..ribuint.es, no novo regime, mas sua ant.iga cont.ribuição. sobre a Colha salarial, Coi convert.ida em aument.o real de salário, por decret.o, no moment.o da ent.rada em vigor do novo regime.

(12)

A aposen~adoria é por id~de aos 65 anos para homens e 60 anos para mulheres,ap6s pelo menos 20 anos de cont.ribuição. Admi ~e-se an~ecipação da aposen~adoria caso a evolução real dos valores aplicados nas con~as previdenciárias seja t.ão rãpida (por valorização dos a~ivos e/ou percent.ual de

con~ribuição acima do mínimo) que permit.a ao individuo, an~es da idade cri ~ica. aposen~ar-se com paIo menos um percen~ual

expressivo (50%) de sua renda de ~rabalho

pré-aposen~adoria. desde que isso implique em 10% do aposent.adoria superior ao mínimo "aran~ido pelo Est.ado.

corren~e.

valor de

o

sis~ema é adminis~rado por um pequeno número de "F'undos de Pensão" aber~os.

de Fundo de Pensão - AFP)

A escolha do· "Cundo" (Administ.radora é do próprio· individuo. f: possivel a mudanç_ da con~a previdenciária indi vidual, da um fundo para out.ro. com simples aviso prévio de 30 dias.

As AFPs ~êm que apresent.ar bom desempenho.. na administ.ração dos recursos, CaRO

diferença" (calculada a par~ir

con~rário ~êm que

de

de~erminado

"pacar a

nivel de

ren~ahilidade inf"erior, em cer~o núrnfiOro de pon~os percen~uais, ao da média da indús~ria desses fundos), credi~ando-a nas con~a indi viduais. Há sef:uro previst.o para esse risco. De qualquer modo, o sist.ema é al~amen~e concen~rador da "est.ão dos recursos em poucas mãos. Sabe-se. incl~~ive, que as AFPs cobraram,

duran~e anos, ~axas de adminis~ração ext.remamen~e elevadas dos sef:urados embora ~al dist.orção ~enha sido corrif:ida parcialment.e. de forma "radual.

A ~ca par~icipação do Est.ado, exce~o como ref:ulador de últ.ima inst.~cia do novo sis~ema previdenciário chileno. é na "aran~ia de um valor núnimo de aposent.adoria. para os individuos. equivalen~e a 70% do salário-núnimo chileno.

(13)

Assim. caso os valol'es: capi t.alizados nas cont.as lndi viduais quando do alcance da idade cl'1 t.ica de aposent.adol'ia. não sejam suf"icient.es pal'a pa&,ar' o "núrulDO

C;al'ant.1do". o Est.ado complet.a a difel'ença. financiando-a com base em Receit.as: Tl'ibut.ál'ias em &,el'al. A expel'iência chilena. nos últ.imos anos:, t.em demonst.l'ado que são volumosos os apol't.es de r'ecUl'SOS: do Govel'no pal'a financiar' essa l'enda @:al'ant.ida, em função da insuficiência da capi t.alização das cont.l'ibuições: • nos; ext.l'at.os de mais: baixa l'enda, devido a desempl'e&,o Cl'ônico. doença ou inf ol'malidade l'elat.iva do t.l'abalh02.

2.2. Porque Retor... o Sist.ema Previdenciário Brasileiro

o

l'e&,ime de l'epal't.ição no Bl'asil apl'esent.a t.odas as caract.eI·íst.icas de det.eI'ioI'ização obseI'vadas nos: países: desenvolvidos. sem t.eI' evident.ement.e at.iO&'ido a excelência administ.l'at.i v a. Confol'me cit.ado no Relat.6l'io da Comissão Especial pal'a Est.udo do Sist.erna Pl'evidenclál'io da CâmaI'a dos Deput.ados (I'elat.ol': Dep. Ant.onio BI'it.t.o):

"Examinando o ol'çament.o da se&,uridade social para 199:2~ const.at.a-se que onze vll'&,ula set.ent.a e cinco

pOI' cent.o ~ ao menos: ~ est.ão sendo dest.inados a

at.ividades meio".

Uma adapt.ação do modelo chileno ao caso bl'ssileiI'o pode ser :2

(14)

A relação ent.re inat.ivos e at.ivos (beneficiários e cont.ribuint.es) elevou-se, em apena..~ 20 anos. de cerca de 1/4 para

1/2. Tal alt.eração acent.uada não ref1et.e apenas a t.ransformação

demográfica conseqüent.e da redução da t.axa de nat.alidade e elevação da expect.at.iva de vida da população com idade superior a 50 anos. mas t.ambém a ampliação da economia informal, hoje avaliada em t.orno de 50% da população economicament.e at.iva.

Na década de 80, ao cont.rário do que se pensa freqüent.ement.e, o sist.ema se mant.eve em relat.ivo equil1brio, em t.ermos de comparação das despesas t.ot.ai~ da ser;uridade e os beneficios em relação ao PIB, vide Tabelas I e IJ (ext.raidas do referido relat.6rio).

A est.abilidade da relação recei t.a/PIB sugere que ai observamos o que a sociedade est.á dispost.a a dispender com a previdência, mesmo em uma sit.uação de recessão. Ist.o só pode ser obt.ido em virt.ude da qUeda da despesa real com beneficios. Secue-se que o beneficio médio necessariament.e se dat.eriorou. Observe-se que o número de beneficios aument.ou a uma t.axa mais rápida que a do PIB e conjugue-se ~ ist.o que a t.endência est.at.ist.ica da relação ent.re at.ivos e inat.ivos é ainda declinant.e, mesmo que suavement.e.

(15)

o

Brasil não faz milagres, como nelJlum out.ro pais. A sit.uação de det.erioração do sist.ema foi administ.rada como no rest.o do mundo, manipulando a indexação dos beneficios diret.ament.e at.ravés dos índices ou na base de cálculo. O processo inflacionário.sem dUvida facili t.a esses procediment.os. No ent.ant.o. a grande inovação da Const.it.uição de 88 é a exigência de indexação plena no cálculo e na manut.enção de beneficios.

t:

est.e fat.or que vem sendo dest.acado pouco no debat.e sobre reforma previdenciária. mas que afinal const.i t.ui seu pont.o nodal. O cumpriment.o do preceit.o sem que o impost.o previdenciário seja aument.ado ou a base est.endida (o que afinal rA~ult.a no mesmo, em t.ermos de carga t.ribut.ária média) ou. ainda, os direit.os reduzidos. se verificará impossivel, já que elimina a ut.ilização do mais corriqueiro inst.rument.o de ajust.e do sist.ema.

Levando-se em cont.a as peculiaridades da realidade econÔmico-social do pais, bem como principios geralment.e aceit.os para ordenação inst.i t.ucional./ juridica e econOmico-financeira de sist.ema5 de previd6ncia, vai-se, a secuir, apresent.ar o que se consideraria um novo modelo de Previdência t.ipicament.e dese jável para o Brasil.

2.3. Descrição do Sist.ema Previdenciário Propost.o

Ao

se elaborar est.a consideração as experiênci~~

área previdenciária, bem econômicas do Brasil. A brasileira como a~ est.rut.ura propost.a, leVOU-Sê em e de out.ros paises na peculiaridades sociais e do sist.ema previdenciário propost.o procura alcançar simult.aneament.e o:!.l objet.ivos de:

(16)

(1) Universalização do amparo à velhice .•

(2) Tratamento dos di versos contribuintes se~undo urna mesma re~ra de cálculo de beneficios.

(3) Eliminação de distorções presentes no atual

sistema de concessão de beneficios que a~ravam as disparidades de distribuição de renda observada~ no pais;

( 4 ) Criação de fontes de recursos nã0 di:c::t.orsivas

do pont.o vista alocati vo. eliminando-se o enorme viés contribut.ivo atual que eleva sobremaneira o cust.o da mão-de-obra para as empresas. e, consequentement.e.. r-eduz salários reais e amplia as relações inf'ormais de t.rabalho;

(5) Maior transparência de custeio, isto é, uma form.". de financiamento em que os benef'icios pacos aos inat.ivos pelo re~ime contributivo est.ejam, tanto quanto possivel, direta e claramente vinculados às cont.ribuiçeJes dos at.i vos. Procura-se trazer à t.ona o conf'li to de interesses ent.re aqueles dois ~rupos eliminando-se, port.anto, a t.and6ncia verificada hoje de se obt.er recursos adicionais por mecanismos casuistas como tributações teoricamente pacas pelas empresas. mas na prática subtraidas dos salários sem que os t.rabalhadores disso se apercebam;

(6) Incentivo à formalização das relaç8es de trabalho;

( 7 ) Simplif'icação administrati va em relação ao

(17)

(8) Vinculação da formação do direit.o previdp.nc:iário à formação de poupança individual.

o

sist.ema previdenciário proposl.,o subdivide-se em quat.ro faixas ou regimes:. Os: dois primeiros serão administ.rados pelo Poder Execut.ivo Federal e os dois últ.imos pelo set.or privado. eoo!" orme ficará claro na exposição a seguir, est.a propost.a elimina a necessidade dI? se t.er um regime de assist.ência social. requererá assunt.os A organização do novo a criação de um indexador ligados a cont.ribuiçi5es e sist.erna de aposent.adoria para uso exclusivo em beneficios previdenciários. Sugerl?-se o nome de CESTA PREVIDENCIÁRIA a ~ deverá ser compost.a de produt.os básicos de consumo de um t.rab~dor aposent.ado de baixa renda sem dependent.es. No que se segue admit.e-se que uma cest.a previdenciária t.erá um poder

equiv;tll:mt.e a 50% do saláio minimo médio paco ao

de compra lonco dos 4(quat.ro) meses em que o salário minmo nominal f'ica const.ant.e.

12 FAIXA - ReCi_ Univers~ Não Cont.ribut.ivo

Pop~ã2 Cobert.a

Nest.e recime, est.arão incluidos t.odos os brasilai 1"051 que t.enham ou não part.icipado do mercado de t.rabalho

(18)

Benef"igios Pat;os

o

bcnet"icio pa~o é de uma renda vit.a1icia de valor igual a exat.ament.e uma cest.a prAvidel"lciária e a ele t.ará direit.o t.Odl-' b:r·.:asileiro ao at.in~ir a idade dp. 65 (:o:::p.~sent.a e cinco) anos. Tal benet"icio cessa com o f"aleciment.o do benef"iciário. ist.o é, nest.e regime não há pagament.o de pensões a dependent.es.

Financiament.o

o

f"inanciament.o regime se dará

exclusivament.e por impost.os indiret...os que t.enham como base de arrecadação os bens de consumo.

Iust.if"icat.iva

Ao se conceder um benef"icio minimo a t.odos os

idosos sem exi~ência de um de

que

pobreza, est.e t.ipo

elimina-se o desincent.i vo poupança individual

inerent.e aos regimes assist.encial, t.razem. mot.ivo, def"ende-se a

de carát.er

implant.ação do Regime Universal descri t.o acima.

A opção pela criação de um regime

de t.est.e, Por est.e coruorme

universal financiado por impost.o ao consumo t.em, t.ambém, como met.a t.rat.ar adequadament.e o problema dos t.rabalhadorp.s da economia inf'ormal.

Hoje est.es cidadãos não cont.ribuem para a Previdência, mas poderão, ao at.i~ir 70 (set.ent.a) anos, requerer o benef"icio assist.encial. Out.ra alt.ernat.iva de que dispi5em os t.rab~res da economia inf"ormal para receberem aposent.adoria é formalizarem-se ao:. 90 (cinquent .. a) anos e cont.ribuirem para a Previdência durant.e apenas quinze anos, requerendo a aposent.adoria por idade aos 65 (sessent.a e cinco) anos.

(19)

Em .ambos os casos descrit.os acima. o t.rabalhador da economia informal consegue t.er acesso à aposent.adoria - ainda quP. t.ar·diament.e t.endo cont.ribuido poucos anos para a Previdência.

OBSERV AÇÃO:

No Regime Uni versa! não há reconheciment.o de dependent.es, com consequent.e pagament.o de pensi5es por mort.e, pelo fat.o dI? os beneficios pagos serem universais e individualizados. A t.it.ulo de exemplif'i cação , um casa! de aposent.ados de baixa renda receberá duas cest.a.oo:; previdenciárias do Sist.ema Universal: uma paga ao marido e out.ra à esposa. Quando ocorrer a mort.e de um dos dois. as

benef'icios que sobrevi vent.e.

despesas de sust.ent.o caem junt.o com a queda de passa a ser de uma cest.a previdenciária ao

2 2 FAIXA - Reeime Básico Cont.ribut.ivo

Popul~ão Cober~

Nest.e secundo recime

compulsoriament.e t.odos os t.raba]Badores Na prát.ica, soment.e os t.rabalhador-titSl que

forn~zada est.arão vinculados a est.e regime.

est.arão incluidos economicament.e at.i vos. part.icipam da economia

(20)

Financiment.o

Est.e regime será financiado em sist..ema de repart.ição simples. Os t.rabalhadores cobert.os cont.ribuirão mer.lSalment.e para est.a faixa de forma compulsória com salário de cont.ribuição definido pelo mont.ant.e que exceder 1 (uma) cest.a

previdenciária, observando o limit.e superior de 6 cest.as previdenciárias. Des1,a forma. um t.rabalhador com remuneração mensal de 8 (oi 1,0) salários minimos. (ist.o é, 16 (dezesseis) cest.as: previdenciárias) t.eri;:a roomo salário de con1,ribuição 6-1=5 (cinco) cest.as previdenciárias.

o

prazo minimo de con1,ribuição para est.e ref;ime ser':' de 20 <vint.e)anos. Dvverá ser crio:.dc um recist.ro r;eral de cont.ribuin1,es do Regime Básico Cont.ribu1,ivo que permi1,irá a seus administ.radores cont.rolar o mont,ant.e de

efet.uadas. individuais.

Tais con1,ribuiç8es serão

cont.ribuiç8as regist.radas

indi viduais em cont.as

O valor da aliquot.a que incidirá sobre o salário de cont.ribuição dos 1,rabalhadores a1,ivos será calculada de forma a gerar os recursos necessários para cust,ear a despesa com pagament.os de beneficios aos ino:.t.i vos: , segundo a sist.emát.ica habi t.WiLl dos sist.amas da repart.ição simples. O recolhiment.o

cont.ribuiçêSes dos t.rabalhadores será efet.uado pela empresa em nome de seus emprecados. Ao cont.rário da sist.emát.ica at.ual em que a empresa é a responsável diret.a pelo pagament.o de uma parcela das cont.ribuiç8es ao INSS, no modelo propost.o, soment.e os t.rabalhadores cont.ribuirão para o Regime Básico Uni versa!. As empresas somant.a facilit.arão a arrecadação dos recursos ao descont.ar dos salários de seus funcionários a.oo;: cont.ribuiçêSes. As grandes vant.age~oo;:

(1}~implificar, para

de~t.e sist.ema de recolhiment.o são: o empregado, o cálculo e pagament.o de obrigações para com o sist.ema básico.

(21)

(2) deixaI'" t.ransparent.e, para o t.rabalhador da at.iva o cus:t.o da

manut.enção

do

sist.ema, uma vez

que

o valor da sua cont.ribuição

será subt.raido de seu

s~io

brut.o;

(9) :facUit.ar perant.e a Just.iça o processo cont.ra empresas

que n&o

recolhem

aos

co:fres

do

Recime

Básico

Cont.ribut.ivo

as

cont.ribuiçlSes

de

seus

emprecados,

uma

vez

que

est.e

n&o-recolhiment.o será car8Ct.erizado como apropriação indébit.a

de

recursos pert.encent.es aos t.rabalhadores.

Em

cont.rapart.ida

à

t.rans:ferênc1a

das

obriCaçlSes

previdenciárias da empresa

-

sist.ema em vicor

hoje

para o

t.rabalhador, será decret.ado

elevação

de

salários

nominais

no

valor

exat.o

das

cont.ribuiçtses

previdenciárias

de

que

se

desobricará a empresa.

Bene:flcios Pacos

o

direit.o aos

beneficios será at.incido

aos

65

(sessent.a e

cinco) anos, sem dist.inçJlo

de

sexo.

O

câlculo

do

valor dos bene:flcios será :felt.o

de modo

a conceder ao aposent.ado

um mont.ant.e equtvalent.e ao valor médio

de

suas

cont.ribuiçtses

durant.e os \Ut.imos

5

(cinco)

anos de

at.l vldade.

Not.e-se

que

a

ex1st.ênc1a

de um

reclst.ro

individual

indexado

em

cest.as

previdenciárias t.orna imed1at.o est.e

câlculo.

Admit.e-se

redução da idade mintma

de

aposent.adoria

para 60 (sessent.a) anos com

recIuçBo

dos beneficios em

5~.

Para

aposent.adorias ent.re 60 (sessent.a) e

65 (sessent.a e

cinco) a

redução

de

beneficios seria linear

de 5C»C

a

~

(zero).

Deve-se t.er em ment.e

que

o benef'iciário do Slst.ema

Básico Cont.ribut.ivo t.erá t.ambém direit.o ao recebiment.o

de

uma

ceRt.1'I pl'"p.v1dP.nr.1/n~il'l do ~h~t.p.ml'l tJn1vp.l'"~Jilll nJio Cont.l'"thut.1vo.

(22)

Em caso de mor-t.e do t.i t.ular-t seus dependent.es passam a I"ecebel" 60% do valol" dos benet'1cios a t.1t.uJ.o de pensão_

O pscament.o dest.a pensão cessal"á no caso de viúva sem t'ilhos menol"es, quando de seu f'aleciment.o. No caso de dependent.es menol"es de ldade, o pscament.o das penslSes cess8l"á aos 21 (vlnt.e e um) anos, sem dist.inção de sexo.

Iust.lficat.iva

O sist.ema de l"ep8l"t.ição, administ.l"ado pelo set.ol' público, coloca em mãos do Est.ado um enol"me volume de l"ecUl"sos que podel"iam, ao nosso vel", t.el" melhol"

alocação

caso f'osse ~el"ido

pelo set.ol" pl"lvado.

No ent.ant.o, caso se opt.asse pol' se criai" apenas o ReCime Univel"sal, ext.incuindo-se o J"ecime cont.l"ibut.ivo financiado em s1st.ema de J"ep8l"t.içBo, e induzindo-se os t.l"abalhadol"es da economia f'ol"malizada a pI"0CUI"8I"em complement.aç50 de aposent.adol"ia soment.e em ent.ldades pl"ivadas o~l"ando em s1st.ema de

capit.a11zação, t.eJ"-se-ia que obt.er- l'"ecursos paz-a cust.eal'" o at.ual est.oque de aposentados atl"av6s de 1mpost.os cel"ais. Uma tal l"upt.UI"a do pact.o int.el"cel"ac1onal

que

é o at.ua1 J"e~ime pJ"evldencl~10 financiado em sist.ema de J"ep8l"t.ição, onel"8I"ta sobJ"emanell"a t.ant.o os at.ua1s tl"abalhadol"es ativos como os lnat.lvos, pols t.odos t.el"iam

que

f'inanci8l" (via impost.os cel"ais) os inat.lvos. De um lado, os inat.ivos, t.endo cont.l"ibuldo no passado p8l"a o J"e~lme at.ua1, sel"iam penalizados pol" nBo t.el"em seus beneficios int.ell"ament.e financiados pelos at.ua1s at.lvos. POI" out.1"O lado, os at.ua1s at.lvos financla1"iam (pol" impost.os cel"ais) os at.ua1s inat.ivos e, no f'ut.UI"O, nJIo I"ecebel"lam benef'1cios do J"eClme já ext.lnt.o.

(23)

lO

Out,ro f'at,or de mot,ivaçBo para a criaçBo do Recime B.ésico Cont,ribut,ivo, conf'orme descrit,o acima, é o est.abelec1ment,o de mais um incent,ivo à f'ormal1zaç" do mercado de t,rabalbo. Por est,e sist.ema, um t,rabalhador que I"ecebe sa.lário minimo e cont,l"ibui para o Recime Básico Oont,ribut,ivo, t,erá sua renda preservada int,ecra1ment,e após a aposent,adoria. Caso ele n50 cont,l"ibua, sua

básica. A

cont,ribuiçlSes

renda pós apasent,adoria será reduzida a

uma

cest,a exist,ênc1a de um recist,ro individualizado de Impedirá os art,lf1cios hoje dtsponivels para aposent.adol"ia paI" idade aos 65 (sessent,a e cinco) anos com apenas 15 (quinze) anos de cont,rlbuiç50 ou 70 anos (set,ent,a) por asstst,6nc1a social.

Deve-se at,ent,ar para o f'at,o de que o t,rabalhadol" com sa.lário inf'erlor a 6 (seis) cestAs previdenciárias e que cont,ribui recularment,e para o S1st.ema BMico Cont,rlbut,lvo, t,erá

1~ de

sua

remuneraç.50 preservada após a aposent.ador1a.

92- FAIXA - R.eC1-.e

eo..,le-.en~

eo..,ulsórl0

PoP"'açBg Cobert,a

Neat.fII 'rfllcimA fIIlri."t-JIn tncluidos os t,rabalhadol"es

com saJáJ-ios supel"iores a 6 <seis) cest,as prevldenclArlas.

captt,altzaçJk> def'tnida. cont,rtbutç50 Financ1ament,o Eat.e slst.ema e administ,rado A cont,rlbuiçBo definida pela sel"á em

por EAPPs ou EFPPs de

rec1me de cont,rlbuiç50 base de será compulsória, com

remunel"aç50 que exceder 6 (seis) cest,as prevtdenciâl"tas, obsel"vado o t,et,o superior de 20 (vint,e) cest,as previdenciárias. Será t,ransf'erido para o salâl"10 do t,l"abalhadol" o valol" P8Co hoje pela empresa a t,lt,ulo de cont,l"ibutçSo pl"evidenciâria. Em cont,rapart,lda,

as

obr1Caçtses

(24)

A cont.ribu1ç.o poder. ser 1"eit.a pelo emprecador ou

pelo emprecado, mas sempre

à

cont.a dest.e.

A

al1quot.a mínima

de

cont.ribu1çBo ser. de

6"

a incidir sobre a base

de

cont.ribuiç50.

Os

recursos capt.ados por EFPPs e EAPPs dever50 ser

admin1st.rados livrement.e,

n&o

se est.abelecendo limit.es inf'eriores

para aplicaçlSes em det.erminados at.ivos.

Lecislaç50 espec1f'1ca,

no

ent.ant.o, poder. est.abelecer limit.es máximos para

apli~s

em

aJ.cuns

at.ivos, com vist.a a se reduzir o risco Clobal dos at.ivos

do

1"urad<l.

Beneficios Pacos

O valor dos bene1"1cios a serem P8Cos pelos f"undos

de

pensllo

a

seus

associados

será

calculado

em

f'unç5o

do

rendiment.o auf'erido

pela

cart.eira

de

at.ivos.

O inicio

do

pacament.o

de

beneficios observar. a

idade mínima

de 60

(sessent.a) anos.

Admit.e-se ant.ec1pação dest.a

idade mediant.e elevaç50

da

a11quot.a de cont.ributçllo de

modo

a

compensar o menor nÍlmera

de

cont.ribuiçlSes mensais.

Just.ificat.lva

Oonf'orme expost.o na descr1ç5o

do

Recime BMico, a

t.ransiç50

de

um sist.ema previdenciário 1"1nanciado em um sist.ema

de

repart.iç50 para um out.ra financiado em caplt.alizaçllo oneraria

sobremaneira a praçBo at.ual

de

t.rabalhadores at.lvos.

Est.a 1"oi a

raz50

pela qual

se opt.ou por mant.er um rec1me 1"lnanciado por

repart.içBo.

(25)

Para

que

est.a mudança no perfil de financ1ament.o

previdenciário

f'ut.uro

se

em

um

ambient.e

compet.i t.i vo,

e

necessário

que

as

ent.idades

de

previdtnc1a

privadas

se

mult.ipliquem.

Para t.al é preciso

que

haja crande demanda pelos

serviços dest.as ent.idades e que

nBo

haja barreiras

à

ent.rada de

novos compet.idores nest.e set.or. Tendo em vist.a o est.ado ainda

embrionál"io da previdência complement.ar

no Brasil, em

que

os

at.ivos dos f'undos

de

pensão (f'echados e abert.os) cor respondem a

apenas 6"

do PIB, enquant.o que em out.ros paises est.a percent.acem

é

muit.o

maior

EUA

(SmO,

Reino

Unido

(~)

jult;amos

necessllrio a int.roduçBo de

um mecanismo para f'oment.ar est.e set.or.

A opçao

de

adot.ar a

compulsoriedade

nas cont.ribui~es

para a

previdência complement.ar, ao nosso ver, at.ende a est.e objet.ivo.

Reconhece-se

que

o

arcument.o

acima

pode

ser

crit.icado como sendo int.ervencionist.a ou at.é pat.ernalist.a,

mas

aJcumas

consideraçt5es devem ser f'eit.as.

A primeira é o f'at.o, de

que

a a11quot.a minima

de 6" é

baixa e

que

a cont.ribuiçao por ela

~rada

se!'"á inf'e!'"ior

à

cont.ribu1çBo mal"Cinal

hoje

psca

pelas

empresas para salél-ios elevados.

Como

se proptse

que

os

e~cos

hoje

pacos pelas emp1'"eS8S sejam repassados aos salários e

que

se

cobre t.odas as cont.ribuiç2Ses dos t.!'"aba1hado1'"es, conclui-se

que

a

a11quot.a

de

cont.ribuiçBo

marCinal

compulsória

para

salários

(brut.os de enca1'"COs sociais) cairá

de 20"

para

6",

no caso

de

salários ent.1'"e

6

(seis) e

20

(vint.e) cest.as previdenciárias

e O

(zero) para salél-ios superiores.

(26)

Est.e ret;ime corresponde ao complement.o volunt.ário do Ret;ime Complement.ar Compulsório. As dec1st5es de part.ic1par ou não e de qual al1quot.a de cont.ribuiç50 adot.ar f'icar50 à escolha do t.rabalhador. Ist.o post.o, considerar-se-â como cont.ribuiç&o

ao

Ret;lme Complement.ar Volunt.ário cont.ribuiçlSes superiores a 6% para

a f'.1IItX.1ll ~.1II'.1II.,.t.1ll1 dP. 6 (~fI!t~) fi! ~O (vint.fI!) r.fI!~t..1II~ p.,.p.vtti.n,.t.~t_

ou ainda cont.ribuiçlSes sobre a Caixa salarial acima de 20 (vint.e) cest.as previdenciárias.

Nest.e ret;ime prever-se-â um sist.ema de poupança individual vinculada a aposent.adoria semelhant.e ao IRA Individual Ret.irement.e Account. - dos EUA. Trat.a-se de uma cont.a individualizada, admin1st.rada pelo próprio t.it.ular ou por uma

empresa t;est.ora

que

receberâ dep6s1t.os periódicos para apl1caçtses em at.ivos diversos. As ret.iradas sem t.ribut.açBo impedidas at.é a dat.a da aposent.adoria. Ret.iradas ant.ec1padas es~50 sujeit.as a Cort.e t.ribut.aç50. A mot.ivaçao bâsica para est.e t.ipo de Cundo individual serâ a n50 t.ribut.açao dos rendiment.os au1'eridos at.é a dat.a da aposent.adoria.

Salvacuarda

de

Qtreit.os

pazoa se -CUJ't8r os direit.os dos t.rabalhadores

que mudam de empret;o e, consequent.ement.e, de Cundo de pensão, exicir-se-â que cada Cundo de pensa0 mant.enha cont.as individuais cont.endo os valores das cont.ribuiçlSes e nÓJ'nero de cot.as ret;ist.radas em nome de cada part.ic1pant.e.

Com o int.uit.o de se acum" I ados, exit;ir-se-â

que

os Cundos at.ivos leca1ment.e desvinc'dados dos

prot.ecer de pensão

at.ivos pat.rocinadora, como já ocorre na let;is1aç50 at.ual.

os recursos t.enham seus da empresa

(27)

TI-at.ament.o Fiscal

As cont.ribuiçlSes ef'et.lladas pelos t.rabalhadores at.ivos aos f'undos de pensão seI-Bo abat.idas de sua I-enda t.l"ibut.laria para ef'eit.o de impost.o de l"enda. Se ef'et.uadas diret.ament.e pela empresa pat.rocinadora, t.ais cont.ribuiçiSes serão t.rat.adas como despesa salal-ial. Os rendiment.os dos at.ivos dos f'undos de pensa0 sel"ao isent.os de t.l"ibut.aç50.

Ao l"ecebeI- benef'lclos P8COS pelos f'undos de pensão o aposent.ado sorraarÁ est.es l"ecUl"SOS a out.ras possl veis rendas que

auf'el"il" e serâ t.I-ibut.ado pelo IR de acoI-do com a sua l"enda r;lobal.

De acOl"do com o descrit.o acima, a previdência privada f'unciol'\81-â como um mecanismo de dif'el"iment.o de renda. Durant.e a vida at.iva, em que a renda do t.l"abalho é alt.a, o t.l"abalhadol" conser;ue l"eduzil" sua renda t.ribut.âvel. Est.a sel"â aument.ada d~ant.e seu perl0d0 de tnat.ividade, quando sua l"enda é

menor. Dest.a f'orma a I-enda t.I-ibut.âvel oscllaI-â menos ao lorco da vida Cat.iva e inat.iva) do cont.I-ibuint.e. Sendo as al1quot.as de IR pI-or;ressivas, percebe-se

que,

no stst.ema pI-Opost.o, a I-enc:la poupada para o complement.o de aposent.adol"ia sof'reI-â baixa t.I-ibut.ação.

TI-ansiçãg de ReCimes

O recime previdencllario at.ual dif'ere subst.andabnent.e do I-eclme pI-opost.o, o que t.oI-na a t.I-ansiç§o de

um recimme pazoa out.I-O um problema delicado.

Nas pácinas ant.eI-iol"es, desCI-eveu-se o f'unclonament.o do l"er;lme prevldenc1Á1"io propost.o, mas não se descreveu como se f'8I"Á est.a t.l"ansição. Est.e pont.o é t.l"at.ado a

(28)

Pelas 1"eC:l-as at.uais o INSS concede apasent.adol-ia paI- t.empa de sel-viço após 95 (t.l-int.a e cinco) anos de t.l-abalho paJ-a os homens e 90 (t.l-int.a) p~a as mulhel-es. Além disso o t.et.o

de cont.l-ibu1ção e beneficios stt.ua-se hoje em 10 (dez) sa'é.,..ios-min1mos.

Contol-me expost.o na apJ-esent.açBo dos Rec:imes Univel-sal nBo Cont.l-ibut.ivo e Búico Cont.l-ibut.ivo, as C:I-andes

mod1fi~s em I-elação ao l"ec:ime at.ual sel-&o: (1) fim da

apasent.adol-ia pol- t.empo de sel-viço e (2) I-e~ do t.et.o de cont.l-ibu1ç&o/benefielos, 1'ixado em 6 (seis) cest.as pl"evidenciál-ias.

OcOI-J-e que mu1t.os aposent.ados J-ecebem hoje beneficios supel-ioJ-es ao novo t.et.o pl-opost.o. A

J-eduçilo

desses bene1'lcios p~a se adequal' ao novo J-ec:ime sel-la injusta pois

t.l-a~se-ia de individuos que cont.l-ibu1l-am sobJ-e um valol- acima

de 6 (seis) e t..m, pelas l-eCl-as vic:ent.es, diJ-eit.o adquil-ido sobJ-e os beneficios que J-ecebem.

out.N) CI-UPO de t.l-abalhadoJ-es que sel-á af'et.ado é

compost.o pelos que hoje Um saJ..éreio de cont.l-ibu1çA'o supel-iol- a 6 (seis) cest.as pJ-evidencllal"ias. Ao se aposent.aJ-em, pelas l-eC:l-8S at.uais est.es individuos t.el-iam beneficios supel-iol-es ao novo t.et.o pl-opost.o. Não se pode, subit.ament.e, l-eduziJ--lhes o valo.,.. do beneficio pz-eviat.o sem compenslr-los pela cont.l-ibu1çBo que excede o novo t.et.o de beneficios 1'eit.a no passado.

Out.I-O pl-oblema a seI- I-esolvido diz J-espeit.o • mudança de expect.at.iva de dil-eit.os pl-ovocada pelo 1'im da

(29)

Finalment.e, adm1 t.indo-se adquil"idos dos aposent.ados at.uais e as dos at.uais cont.l"ibuint.es do INSS sejam

que os expect.at.ivas de

mant.idas (pelo menos pal"cialment.e), deve-se especif'ic8l" a font.e de l"ecUl"sos p8l"a cobl"il" t.ais cast.os. Com efeit.o, confol"me vist.o na descl"ição do

Recime Básico Cont.l"ibut.ivo, as cont.l"ibuiçt5es dos t.l"abalhadol"es at.ivos catl"ão junt.o com o novo t.et.o de 6 (seis) cest.as pl"evidenclllrias.

No que se secue, explica-se a t.l"ansição de I"ecime em duas paJ"t.es: do pont.o de vist.a das despesas (beneficios P8Cos) e do financ1ament.o.

Beneficios

PJ.opUe-se que os beneficios hoje I"ecebidos pelos aposent.ados sejam mant.idos. Embol"a muit,os dc!-sses inat.tvos t.enham conseCuido aposent.adol"ia paI" t.empo de sel"viço,

nao

se pode ~I" o valQl" que hoje estes individuas NtCebem, pois t.l"at.a-se

de um dix-eit.o adquil"ido.

cont.l"ibuint.es

l1mi t,ação de

Quant.o

-

expect.at.ivas

da Pl"evidênc1a, dc!-ve-se l"ecUl"sos que t.endel"ia

de dil"eit.os adapt.á-las à a 8Cl"aval"-se dos at.uais l"ealidade de caso t.ais fossem t.l"ansfol"madas em beneficios

expect.at.ivas de fat.o.

Todavia, est.a adapt.ação deve seI" feit.a da fOI"Ma menos bl"usca possivel. Confol"me já desCI"it.o) dois

s.o

os pl"oblemas dEolicados a sel"em l"esolvidos: (1) o fim da aposent.adol"ia paI" t.empo de

sel"viço e; (2) a

l'"eduçiIo

do t.et.o de pacament.o de beneficios.

Sucel"e-se paz-a a adapt,ação da Pl"evidência at.ual às

r-eCl"as do Recime Básico Cont.l"ibut.ivo que os dois pl"oblemas acima sejam t.l"at.ados da secuint.e fOl"ma:

(30)

Finalment.e, admit.indo-se qup 0:0;: direit.os

adquiridos dos aposent. ... dos at.uai:.; c as expect.at.ivas de direit.o dos at.uais cont.ribuint.es do INSS SCj.ml mant.idas (pelo menos parcialment.e), deve-se especificar- a Íon(,c de recursos par"" cobrir t.ais gast.os. Com efeit.o. conforme vis(,o na descrição do Regim~ Básico Cont.ribut.ivo. as cont.ribuiçêSes dos t.rabalhadores

atjvo~ c.airão junt.o com o novo t.et.o de 6 (seis) cest.as previdenciárias.

No que se segue. explica-sp a t.ransição de regime em duas part.es: do ponto de vist.a das despesa~ (beneficios pagos)

e do financiament.o.

Benefícios

PropêSe-se que os beneficio.. hv j(.' .r~cebidos pelos aposent.ados sejam mant.idos. Embora muit.os desses inat.ivos t.enhan\ coru.:cSuido aposent.adoria por· t.empo de serviço, não se pode reduzir o valor que hoje e:o;;t.p.:o;; individuas recebem, pois t.rata-se de um direit.o adquirido.

cont.ribuint.es

Quant.o às expect.at.ivas de direit.os da Previdência, deve-se adaptá-Ia~ à

dos atuais realidade de limit.ação de recursos que t.enderia a agravar-se caso t.ais expect.at.ivas fossem t.ransformadas em beneíicios de fato. Todavia. est.a adapt.ação dAve ser· Íeit.a da Íorma mfiOnos brusc"" possivel. COfÚorme já descrit.o, dois são os problemas delicados a ser·.,nl resolvidos: (1) o fim da aposent.adoria por t.empo de serviço e; (2) a redução do t.et.o de pac;ament.o de beneficios.

Sugere-se para a adapt .. ação da Previdência at.ual às regra:o;; do Regime Básico Cont.ribut..ivo que 0:0;; dois problemas acima

(31)

(1) Elinúna-se a aposent.adoria por t.empo de

serviço a part.ir do dia da aprovação da lei que cria o novo regime. A consequência dest.,a decisão será o adiament.o imediat.o de muit.as aposent.adorias.

Deve-se t.er em ment.e, no ent.ant.o, que os t.rabalhadores que forem impedidos de obt.er aposent.adoria por t.eampo de serviço t.erão a opção de aposent.ar-se com idade inferior ao det.erminado pelo limit.e de idade, com redução do valor de beneficio (veja a descrição dos Beneficios Pagos pelo Regime Básico Cont.ribut.ivo).

(2) Concede-se aos t.rabalhadores que t.enham cont.ribuido para a PrevidÃnc:ia at.ual com salário de cont.ribuição superior a 6 (seis) cest.as previdenciárias uma complement.ação de renda com valor proporcional à dif'erença ent.re seu salário de cont.ribuição e 6 (S9j~) ce~t,~ previdenciárias.

o

valor dest.a complement.ação f'unção do Crédit.o Previdenciário obt.ido pelo

será calculado em cont.ribuint.e. Est.e podAroia, Ant.re out.ras possíveis f"órmu.l.as, SAI' calculado segundo um

dos cri t.érios abaixo:

(1) Valor at.ual est.imado (na dat.a de aprovação da lei) de 2/3 {dois t.erços} das cont.ribuiçi5es passadas {do emprl?gado e da empresa} à Previdência at.ual. A just.if'icat.iva para se t.ornar apenas: 2/3 da cont.ribuição t.ot.al é o f at.o de que 1/3 da cont.ribuição at.ual dest.ina-se ao programa de saúde.

(32)

(2) Valor at.ua1 est.imadú do :flU'lo(n dp. beneficios programados (aposent.adoria por t.cmpo de serviço ou por idade de com sobrevida pós aposent.adoria e sucessão de direi t.os est.imados) mult.iplicado pelo quocient.e do número de anos em que já houve cont.ribuição sobre 35 (t.rint."", P. cinco), o número

requeI'idos para a realização do pleno direit.o;

anos

(3) Dif"erença ent.re o valor at.ual est.imado do :fluxo de benef"icios programados e o valor at.ual do f"luxo de cont.ribuiçêSes f"alt.ant.es para complet.ar 35 (t.rint.a e cinco) anos.

Apenas os cont.ribuint.es com salário de cont.ribl.tição

dircit.o

a

superior a 6 complement.ação

(seis) cest.as previdenci~rias t.erão de renda acima. Para est.es cont.ribuint.es o valor

calculados indexado

na época da em número de

de seus Crádi~os Previdenciários serão implant.ação do novo regime f"icando c&'st.as previdenciár-ias. No moment.o da será convert.ido em renda mensal a ser dos ReCiJ1le&l Básicos Uni versal não

t.al valor aposent.adoria,

somada aos Cont.ribut.i vo

benef"icios

(uma cest.a previdenciária) e Cont.ribut.ivo (cinco

cest.as previ denciárias).

Financiament.o Propõe-se abaixo f"inanci..ment.o para a t.ransição.

duas f"ormas al t.ernat.i v as

1 ~ Financiament.o por Recei t.as Gerais

de

Por est.a f"orma, o Regime Básico Cont.ribut.ivo t

f"icaria desvinculado do at.ual regime. O número de benef"iciários começaria em O (zero) e iria crescendo à medida que f"ossem ocorrendo as aposent.adorias novas.

(33)

A aliquot.a de cont.ribuição seria revist.;:'l ano a ano de forma a se obt.er recursos para cust.ear a (crescent.e) despesa com a incorporação gradual de aposent.ados no novo regime.

A despesa com o pa~ament.o dos beneficios dos at.uai:o;: aposent.ados e as rendas decorrent.es dos Crédit.os PrElvidenciários seriam financiados por impost.os gerais. t.al como no Re~ime Universal não Cont.ribut.ivo.

2~ Financiament.o Parcial em Repart.içãº-Si~pJes

Por est.a forma, o Regimp Básico Cont.ribut.ivo t.eria inidalment.e como benef"iciários t.odos os at.uais aposent.ados.

Considerar-se-ia como despesa a ser financiada em sist.ema de repart.ição simples. para ef"eit.o de cálculo das aliquot.as de cont.ribuição. o t.ot.al de benef"1cios que não excedam 6 (seis) cest.as prvidenciárias. Rest.aria. port.ant.o. para ser 1"inanciado por recei t.as gerais apenas a parcela de beneficios dos at.uais aposent.ados que exc9d9 6 (sais) cest.as previdenciárias e as rendas dos crédit.os previdenciários.

Ava1i~ão das Alt.ernat.ivas

Na primeira alt.ernat.iva o cust.o de se sust.ent.ar o at.uaJ est.oque de aposent.ados e de se pagar o adicional de renda decor·r·ent.e do crédit.o previdenciário seria

sociedade. Dest.a forma as cont.ribuiç~e~

dividido inciais ent.re para o t.oda a Regime o que provavelment.e f"uncionaria como um incent.ivo à formalização da mão de obra.

(34)

Na segunda alt.ernat.iva. o cu~t.o a ser dividido ent~re t.oda a sociedade seria apenas a parcela superior a 6 (seis) cest.as previdenciárias dos beneficios recebidos pelo at.ual es Loque de aposent.ado~ com a do pagamcnt..u das rendas decorrent.es do credit.o previdenci~rio. O sust.ent.o do Regime Básico Cont.ribut.ivo que incluiria a dp.:o::pesa de pagament.o da parcela inreriol" .a 6 (seis) cest.as previdenr.i:'.rias dos beneficios do at.u"",' p.~t.oque de aposent.ados nest.a alt.ernat.iva recairia apenas sobre os at.uais t.rab~adore~ do ~9t.or formalizado.

A primeira alt.ernat.iv"", t.em a vant.agem de incluir um incent.ivo de curt.o prazo à formalização do mercado de t.rabalho. A segunda é mais just.a, pois os t.rabalhadores at.uais da economia íormalizada t.eriam uma cont.ribuição maior (do que na primeira alt.ernat.iva) para o Regime Básico Cont.ribut.ivo, mas. em cont.rapart.ida. receberiam

no

íUt.Ul··O os beneficios pagos por est.e regime. ao passo que os t.rabalhadores da economia inf"orma1 at.ual

ficar~am apenas com o benef'ício uni versa!.

3.Sumário e Conclusões

A f al6ncia ,;eneralizada dos sist.emas previdenciários, pós segunda guerra mundial, decorreu de fat.ores demográf"icos. sócio-poli t.icol!=: e

na t.axa de nat.alidade, a rápida

econÓrnico-f"inanceiros. A elevação na expect.at.iva de

queda vida. a inRvit.ável tand6ncia à unive-rsalização dos direit.os por camadas cada vez mais abrangent.es da população, as oscilações mais

freQÜentes e pronunciadas dos ciclos econômicos e as pressões nos orçament.os públicos causadas por niveis reais de beneíícios t.ipicos do "welfare st.at.e" levaX'õ.lJt1. em conjunt.o. à crise progressiva e generalizada dos sistemas de repartição como base do custeio da Previdência.

(35)

o

regime de capit.alização.. embora ideal para ser adot.ado como regime õnico em um pais co:.ract.erizado por população sócio-p.C':onomicament.e homogênea não sobrevi ve.

simplist.a para financiament.o da Previdência. no

como mundo regra real. paises desenvolvidos, Mesmo em

informação e de f ormalidade nas

as disparidades sociais relações t.rabalhist.as, ent.re individuas, t.ornam

população (de mais

imperiosa a baixa rendo:.) exist.ência de a ser at.endi~ uma faixa pelo Est.ado. de os da em ragime ainda impondo. nas de repart.ição. sociedades de

A capi t.alização, ent.ret.ant.o. moderna conf"ormação pol1t..ica,

vem se

como a forma mais desejável

fut..uras dos cidadãos.

de f'inanciament.o das rendas previdenciárias Os FWldos de Pensão, a~ cont..as individuais de poupança e os demais invest.idores inst.it.ucionais além de desempenharem com dest..aque o papel de financiadores do creut,;iment.o de lonf:o pra7.o cbIs sconomias modernas. cont.ribuem para at..cnuar o ant..iquado conflit..o capit.al-t..rabalho em dist.onia crescent.e com as socieddes cont.empor~eas.

últ.imas No Brasil, décadas, não a sit.uação da t.em dest.oado previdência social, desse marco ,;era!

nas de referência. incorporadas Por press8es rapidament.e,

na

pol1t.icas rede de

inadiáveis. foram sendo prot.eção do Est.ado (já quP. aqui t.em predominado at.é hoje, no af:regado,

repart..ição), cat.e,;orias cada vez mais c;erais de

o ref:ime de t.rabalhadores urbanos (empref:adas domést.icas, aut.Ônomos .• et.c.), bem como de forma súbit.a, mais

rurais. Em sociedades inst.it.ucional. como a

recent.ement.e, t..odos os t.rabalhadores menos Jll.iIduras. sob o pont.o de vist.a nossa, esse~ moviment..os t.êm ocorrido. inclusi ve. sem a devida

cont.ribuiçCSes. durant.e beneficiários do sist.ema. realidade.

ou suf'icient.e cont.rapart.ida de a vida produt..i va dos fut.uros

(36)

Na verdade a&: crises da Previdência, em nosso pais, só não 8~ mais sérias ou proloncada&: porque a inClaçao alt.a e crônica "ajus~" as cont.as do sist.ema público, via achat.ament.o maior ou menor, periodicament.e, dos valores reais dos beneC1cios concedidos. Bons administ.radores da Previdência, no pais, t.êm sido os pol1t.icos do set.or com at.uação em época&: de acravament.o do processo inC1acionário: recist.ram em seus curriculos passivos corrent.es menores no sist.ema e increment.o nas cont.ribuiçlSes Cace á recuperação relat.iva da produção.

Essa não é, ent.ret.ant.o, sem dúvida, uma soluça0 permanent.e para a previ~ncia social brasileira. ConCorme apresent.amos no modelo-t.ipico sueerido nest.e t.rabalho, é imperioso que se est.imule a "pl'ivat.izaç~" (com recime de capit.alização) de boa part.e da Previdência no pais, inclusive com uma Caixa inicial de cont.ribuiçiSes individuaia compulsórias. Eat.a se just.iCica pelo baixo nivel de inf"ormaç" da populaçiio, conjucado às pre&'lStSes de orçamant.o domést.ico do pl"e . . nt.e que criam

uusao

quant.o aos riscos previdenci~ios do Cut.lD"O.

REFEUNCIAS BIBUOORÁFICAS

Carvalho,

J.

L. e FaI"O, C., ""pREVIDeNCIA SOCIAL NO BRASIL: UMA PROPOSTA DE REFORMA", Inst.it.ut.o Liberal, Maio de 1991.

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M.-ço Antonio C. MartiDt

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(qgotado)

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1987

(esgotado)

103. O PREÇO DO DÓLAR NO MERCADO

PARALELO, O SUBFATIJRAMENTO DE

EXPORTAÇÕES E O SUBFATIJRAMENTO DE IMPORTAÇÕES - Fenumdo

de

Hol8llda

Barbol., RubeaI

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..,..,)

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Heorique SimoDIen •

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1987 ( . . .

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109. MACROECONOMIA -

cAP1Tm.o

VU: "DEMANDA AGREGADA E A CURVA IS" - Mario

Hearique

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Peaba

c,.. -

1987

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110. MACROECONOMIA - MODELOS DE EQun.tmuO AGREGATlVO A CURTO

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Cyme -

1987

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111. 'lHE BAYESIAN POUNDATIONS OP SOLUl'IONS CONCEPTS OP

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- Sérgio Ribeiro

da Coa Werl ... , Tcmuy Chin-Cbiu TIIl- 1987

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114. A DINÂMICA DA 1NPIÃÇÃO - Mario Heorique SimOllltll- 1988

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Hearique

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1988

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(,qotado)

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1988

(esptado)

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xn -

EXPECTA'nvAS RACIONAIS - Mlrio Heurique SimoaIen - 1988

(esgotado)

121. A OFERTA AGREGADA

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122. lNÊllCIA lNFLAClONÁRIA E INFLAçÃO INERCIAL - Mario Heorique SimOll88D - 1988

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123. MODELOS DO HOMEM: ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO - Aotooio Maria

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(esgotado)

124. UNDERlNVOINCING OF EXPORTS, OVERlNVOINCJNG OF lMPORTS, ANO 11IE DOIl.AR.

PREMIVN

ONTHE

BLACIC MARKET - Pwu.do

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HolllldaBnoa.

Rub....

P ' "

c,...

e

M.ws COItaHolaada - 1988

(.qoe.do)

125. O REINO MAGlCO DO CHOQUE HEI'ER.ODOXO - Femmdo

de

Hol"

Bnota.

ADtoDio

s.l ...

PeaoaBnmdlo

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Clovia

de

F.-o - 1988 ( . . .

)

126. PLANO CRUZADO: CONCEPÇÃO E O ERRO DB POÚ'I1CA FISCAL -

R-..

Peaba

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-1988

(esptado)

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vmsus

cORREÇAo MONETAlUA DAS PRESTAÇÕES:

UMA COMPARAÇÃO NO CASO DO SAC E INFLAçAo CONSTANI'E - Clovia

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F ..

o

-1988(...,e.do)

128. cAPtroLo

n -

MONETARY CORRECI'ION ANO REAL 1NTEREST ACCOUNTING -

Rubens

PIIIba

Cyaoe -

1988

<

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129. cAPtroLo

m -

INCOME ANO DBMAND POUCIES IN

BRA1JL -

:a-..

Pedia

Cyme -

1988

( . . atado)

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ANO THE DEBT CRISIS

-a-..

Peabac,... -

1988

<

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s.l ...

P8IIOaBnmdlo - 1988

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e SérJi,o

Ribeiro

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DO CRESCIMENTO ECONÔMICO Mario Heurique SimODlen

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Toany Tao,

Daoi.l Vioem, Séqio Ribeiro

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Batoa

M ..

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e

Sérsio Ribeiro

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IJ)C

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ANÁLISE

CONVEXA NO

Rn -

Mlrio Hearique SimoaBen - 1989

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FenJEdo

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BnodIo

e Clml

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1989

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1976/1986 - C ..

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Leal

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Ribeiro daCOIIta Werlq.-1989

(eqotado)

149. PREPERENCES, COMMON KNOWLEDGE AND SPECULA11VE TRADE - James Dow,

Vieeme

1údrip1 e

SQio Ribeiro daCOIta Werlq -1990

(eqotado)

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lOl

Mm

SimooBeD

Leal

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Sqio Ribeiro

da CoIIta

Werl . .

- 1990

(eqotado)

IS 1. OBSERVAÇÕES A MARGEM DO TRABAUlO "A AMAZÔNIA BRASILEIRA" - Ney Coe de

Oliveira- 1990

(eagotado)

Referências

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