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TOXICIDADE AVALIAÇÃO DA

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Academic year: 2021

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(1)

AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE

Profa. Dra. Patrícia da Fonseca Leite

(2)

CONTEÚDO

Definições importantes,

Parâmetros que interferem na ação tóxica,

Quando avaliar a toxicidade,

Quais os ensaios para medir a toxicidade

(3)

O QUE É TOXICIDADE?

Capacidade inerente a um agente tóxico de

produzir um efeito adverso ao organismo. Ou

seja, é a medida relativa do potencial tóxico

da substância.

(4)

EFEITO ADVERSO OU TÓXICO

Alteração anormal, indesejável ou nociva após exposição a substância potencialmente tóxica.

A morte é o efeito adverso mais drástico.

(5)

FATORES QUE INTERFEREM NA RESPOSTA TÓXICA

Composto químico/

condição de exposição

Ambiente

Indivíduo

(6)

FATORES QUE INTERFEREM NA RESPOSTA TÓXICA

Características físico-químcas,

Dose e/ou concentração,

Via de exposição,

Duração e frequência da exposição.

(7)

Idade,

Sexo,

Estado nutricional,

Patologias,

Fatores genéticos.

FATORES QUE INTERFEREM NA RESPOSTA TÓXICA

(8)

Temperatura,

Umidade,

Hora do dia,

Administração simultânea de outros agentes.

FATORES QUE INTERFEREM NA RESPOSTA TÓXICA

(9)

RELAÇÃO DOSE/EFEITO E DOSE/RESPOSTA

EFEITOS GRADUAIS x EFEITOS QUANTAIS

Alteração biológica individual

Proporção da população que expressa um efeito

Relação dose/efeito Relação dose/resposta

(10)

CURVA DOSE-RESPOSTA

Relação dose/resposta para uma substância hipotética em uma população homogênea (efeito medido: letalidade).

(11)

CURVA DOSE-RESPOSTA

Eficaz

50

% resposta

log dose (mg/kg)

Tóxico

100

DL50 DE50

Relação dose-resposta para o efeito eficaz e para o efeito tóxico Relação dose/resposta de três

substâncias diferentes

A B

50

log dose (mg/kg)

c

% resposta

(12)

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 O efeito é decorrente da substância?

 O efeito está associado a dose?

 Existe método confiável de se medir o

efeito?

(13)

Classificação da toxicidade

DL50 (mg/kg) oral em ratos

Muito tóxica < 25

Tóxica 25 - 200

Nociva > 200

CLASSIFICAÇÃO

(14)

AGENTE DL50 (mg/kg)

Etanol 10.000

Cloreto de sódio 4.000 Sulfato ferroso 1.500

Morfina 900

Estricnina 2

Nicotina 1

Dioxina (TCDD) 0,001 Toxina botulínica 0,00001

CLASSIFICAÇÃO

(15)

RISCO

Risco = Toxicidade x Exposição

Termo que traduz a probabilidade estatística de uma substância química provocar efeitos nocivos em condições definidas de exposição

Substância com alta toxicidade mas baixa exposição  baixa probabilidade de causar intoxicações.

(16)

QUAL A FINALIDADE DOS TESTES DE TOXICIDADE?

“Fornecer dados que possam ser utilizados para

avaliação do risco do uso de substâncias químicas

para o homem e estabelecer limites de segurança na

exposição aos agentes químicos”

(17)

OUAIS SUBSTÂNCIAS DEVEM SER AVALIADAS NOS TESTES DE TOXICIDADE?

Substâncias que pretendem ser comercializadas

Provável de produção e emprego,

Potencial de acumulação no meio ambiente,

Tipo e magnitude das populações que estarão

expostas.

(18)

AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE

Toxicidade aguda

Estudos de toxicidade in vitro

Toxicidade sub-crônica

Toxicocinética

Reprodução/

teratogenicidade

Toxicidade crônica

Mutagenicidade/Oncoge nicidade

Identificação do composto Caracterização química

Revisão da literatura Correlação estrutura -

atividade

(19)

AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE

(20)

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Substância química caracterizada,

Grau de impureza,

Características físico-químicas,

Estimar níveis prováveis de exposição pela população,

Estabelecimento de correlação estrutura - atividade

(21)

PARÂMETROS AVALIADOS

Sinais

Consumo ração,

Peso,

Cor e textura pelagem,

Alterações circulatórias e respiratórias,

Anormalidades motoras e de comportamento,

Aumento de massas de tecidos.

Anátomo-patológico,

 Avaliação hematológica e bioquímica,

Exame de urina.

Exames

(22)

TOXICIDADE AGUDA

Dose/ período

Via de administração

Espécies Sexo

Observação

Única ou múltiplas em 24 horas

Uma ou mais, oral ou a via pretendida

Ao menos uma Ambos

14 dias

(23)

INTERPRETAÇÃO DO TESTE

Estimativa da toxicidade intrínseca,

Identificar possíveis órgãos ou sistemas sensíveis,

Severidade dos efeitos,

Avaliar a suscetibilidade das espécies

Delineamento dos estudos posteriores.

(24)

Dose fixa

10 animais na dose de 500mg/kg

10 animais na dose de 50mg/kg

s/ toxicidade c/ morte

Não é classificado

c/ toxicidade

Nociva

c/ toxicidade

Tóxica

c/ morte

10 animais na dose de 5mg/kg

c/ toxicidade ou morte

Muito tóxica

(25)

TOXICIDADE SUBCRÔNICA

Dose/ período

Via de administração Espécies

Sexo

Observação

3 doses /21-90 dias Pretendida

Duas, 1 roedora e 1 não roedora

Ambos

Ao menos um vez ao dia

(26)

TOXICIDADE SUBCRÔNICA

Estabelecer os níveis onde não se observam efeitos tóxicos (NOAEL),

Avaliar se o efeito é devido ao acúmulo da substância,

Identificar e caracterizar os órgãos afetados e a severidade após exposição repetida,

Fornecer dados para a escolha das doses do estudo de toxicidade crônica.

(27)

TOXICIDADE CRÔNICA

Dose/ período

Número de animais

3 doses – maior dose tolerada / 6 meses – anos em roedores e 1 ano em não roedores 50

PODE APRESENTAR CONSIDERAÇÕES SOBRE O POTENCIAL CARCINOGÊNICO

(28)

ESTUDO DE MUTAGENICIDADE

Células germinativas - Problemas de fertilidade

- Mutações nas gerações futuras

Células somáticas - Neuplasias

- Envelhecimento

(29)

ESTUDO DE MUTAGENICIDADE

Ensaios in vivo,

Danos cromossômicos em células de medula óssea em metáfase,

Aparecimento de micronúcloes em linfócitos,

Teste do dominante letal.

Ensaio in vitro

AMES (1975) – cepas de Salmonella typhimurim

(30)

TESTE DE AMES

Positivo quando índice de mutagenicidade > 2,0, p<0,05

(31)

EFEITOS LOCAIS SOBRE PELE E OLHOS

Coelho ou cobaia (somente pele),

Teste de Draize (1944),

Lesão não reversível: aquela que persiste por período superior a 14 dias.

Parâmetros avaliados:

o pele: eritema, escara, edema e corrosão,

o olhos: córnea, conjuntiva e íris

(32)

TESTES DE IRRITAÇÃO

Irritação local ou aguda,

Irritação cumulativa,

Irritação induzida fotoquimicamente.

(33)

TESTE DE DRAIZE

Aplicação do produto (0,5g ou mL - pele, 0,1mL- olhos),

• Observação 24, 48 , 72hrs e 7 dias após a aplicação,

• Escala de Draize.

(34)

TESTE DE DRAIZE

(35)

TESTE DE DRAIZE

(36)

MÉTODOS ALTERNATIVOS

-

Membrana córion-alantóide de ovo embrionado de galinha,

-

Teste de opacidade e

permeabilidade de córnea

bovina.

(37)

PONTOS IMPORTANTES

O que deve ser testado?

Seleção da dose!

Quais testes devem ser realizados?

Como interpretar os resultados?

(38)
(39)

Fases do desenvolvimento clínico

1 - um medicamento experimental é administrado pela primeira vez em seres humanos. Os ensaios focam-se principalmente na segurança e tolerância ao medicamento. Pacientes não doentes, avaliação da farmacocinética

2 - foca-se na eficácia do medicamento experimental no tratamento de uma doença ou condição médica.

Normalmente doentes, número maior que a fase 1,

estabelecimento de melhor via de administração

(40)

Fases do desenvolvimento clínico

3 - testam os resultados dos ensaios clínicos

anteriores mas em populações maiores e recolhem informação adicional acerca da eficácia e segurança do medicamento experimental. Muitos pacientes.

4 – “pós comercialização”. São conduzidos após a aprovação regulamentar de um medicamento.

Através destas experiências, os investigadores

recolhem informação adicional acerca dos riscos a

longo prazo, benefícios e optimização do seu uso

Referências

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