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DIRETRIZES ................................................................17 INTRODUÇÃO ..............................................................5 CONTEÚDO

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CONTEÚDO

INTRODUÇÃO ...5

PONTOS FOCAIS DA ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO ... 7

DIRETRIZES ...17

SISTEMA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DO EXÉRCITO ... 17

PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO ...21

ENSINO E CAPACITAÇÃO ...23

GESTÃO DA INOVAÇÃO E DO CONHECIMENTO ...25

SISTEMAS E MATERIAIS DE EMPREGO MILITAR ...27

CIBERNÉTICA, GUERRA ELETRÔNICA, GEOINFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES ...29

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Diretriz do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia 4

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Os tempos que atravessamos têm como características marcantes a incerteza e a instabilidade do sistema internacional. Esses fatores evidenciam-se,

por exemplo, nos movimentos migratórios decorrentes de conflitos religiosos e mudanças ambientais. Voltam ao debate mundial temas como desigualdade no acesso à água potável e aos serviços de saúde e educação, bem como o modelo de produção e distribuição de alimentos. Esses aspectos, especialmente quando combinados à fluidez conferida à comunicação pelas chamadas mídias sociais, pode impactar, de forma significativa, a segurança das populações humanas e a soberania das nações.

Nosso país, além de problemas internos ainda carentes de solução, tem se envolvido, progressivamente, em sensíveis e relevantes questões de abrangência mundial. O Exército Brasileiro (EB), na qualidade de um dos pilares da expressão militar do Poder Nacional, não pode esquecer essas questões, uma vez que sua missão, em última análise, será cumprida quando o agravamento das dissensões passar a caracterizar o conflito, em uma de suas diversas variantes.

Nesse quadro, ganha realce o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), como vetor de otimização das capacidades gerencial e operativa da Força. Na seara da pesquisa, desenvolvimento e inovação, estreitamente ligada aos programas e projetos estratégicos e ao processo de transformação do Exército, há muito trabalho pela frente, trabalho que não pode esperar. Há demanda reprimida por sistemas, equipamentos e materiais de emprego militar compatíveis com a estatura da nossa força e do nosso país.

O cumprimento da missão exige a combinação adequada de planejadores e executores capacitados, motivados e comprometidos. É preciso persistir nos esforços na formação e na educação continuada dos nossos militares, garantia de proficiência em saber, saber fazer e fazer. A motivação e o comprometimento advêm da ratificação do nosso código de princípios e valores, caminho seguro para a solução das dificuldades conjunturais, sejam elas institucionais, profissionais ou pessoais.

Nosso foco deve estar na produção de resultados, com os pés no chão e a mente aberta para procedimentos novos, tendo sempre em mente a sustentabilidade e a busca pela inovação, sem esquecer a agilidade e a colaboração entre as pessoas e as equipes. A objetividade na organização para o trabalho, na definição de metodologias, na regulação e na avaliação das atividades será uma busca constante.

É imperativo que dediquemos uma atenção especial ao relacionamento institucional.

As pessoas e o sistema precisam de uma comunicação ampla, clara e oportuna.

Assim sendo, passo a apresentar as diretrizes da Chefia do Departamento, de forma a alinhar propósitos e esforços no cumprimento da nossa missão.

Diretriz do Chefe do DCT - 2019

Gen Ex Décio Luís Schons

Chefe do DCT

INTRODUÇÃO

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Diretriz do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia 6

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1- Fortalecimento das capacidades gerenciais e operativas do EB, pelo emprego de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), para o enfrentamento dos desafios da guerra do futuro.

O fortalecimento das expressões militar e científico-tecnológica do Poder Nacional está diretamente ligado à transformação do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército (SCTIEx). Essa transformação tem como foco aumentar as capacidades militares consentâneas aos Objetivos Estratégicos do Exército (OEE) mediante a promoção das melhores práticas de gestão administrativa, financeira e de recursos humanos, com ênfase na facilitação da ação de comando e do controle operacional.

PONTOS FOCAIS DA ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO

2- Valorização da gestão do conhecimento e da inovação.

Não se pode falar de Defesa Nacional sem associá-la ao desenvolvimento científico e tecnológico. Um exército moderno, eficaz e profissional requer o emprego de tecnologias avançadas. A inovação, na medida em que confere vantagem operacional, tática e estratégica à Força Terrestre (F Ter), agrega valor a seu poder de combate.

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3- Capacitação científico-tecnológica dos recursos humanos para enfrentar os desafios dos futuros conflitos, alicerçada na ética militar.

A Era do Conhecimento dita as constantes mudanças da Guerra Moderna, requerendo dos nossos recursos humanos a permanente capacitação técnica, mais especificamente nas áreas de atuação do SCTIEx. Para além do autoaperfeiçoamento do militar, é mandatório manter o culto aos princípios e às tradições que fundamentam a formação do nosso Exército, alinhando os ditames da vida moderna aos perenes preceitos da ética militar.

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4- Obtenção de capacidades cibernéticas e inserção estratégica do setor cibernético.

A Estratégia Nacional de Defesa (END) e outros marcos legais atribuíram ao EB a responsabilidade pelo Setor Cibernético de Defesa. Nesse contexto, o Comando de Defesa Cibernética (Com D Ciber) é o órgão central do Sistema Militar de Defesa Cibernética (SMDC) e, como tal, deve ser consolidado como um Comando Operacional Conjunto, permanentemente ativado, com capacidade operacional plena e apto a atuar em ambiente de operações interagências.

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5- Ênfase nos sistemas de informações e de comando e controle como fatores críticos para as operações militares e para as atividades de apoio da Força.

O desenvolvimento da capacidade operacional do EB está condicionado ao acompanhamento da rápida e contínua evolução dos setores de Tecnologia da Informação, Comunicações, Geoinformação, Guerra Eletrônica e Cibernética. A governança corporativa de Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC), a segurança cibernética e a atualização tecnológica sustentável são fundamentais para o estabelecimento e a manutenção de uma base estrutural eficaz.

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6- Consolidação da gestão do ciclo de vida de sistemas e materiais de emprego militar como fator fundamental para a sustentabilidade e a atualização da capacidade operativa da F Ter.

A reformulação do modelo de gestão do ciclo de vida de Sistemas e Materiais de Emprego Militar (SMEM) está prevista na Estratégia Militar Terrestre, particularmente no OEE “Aperfeiçoar o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação”. Seu conhecimento por todos os envolvidos (projetistas, produtores e usuários) é fundamental para o estabelecimento de um ciclo virtuoso no processo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), que agrega o estado da arte ao conhecimento existente, melhora a governança de materiais e estimula a cultura de inovação.

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1. Incrementar o relacionamento do SCTIEx com a Base Industrial de Defesa (BID) por meio do estímulo à indústria, da participação em projetos conjuntos e do envolvimento em outras atividades de interesse, contribuindo assim para o fortalecimento da atividade industrial e para o crescimento econômico da Nação.

2. Consolidar o SCTIEx como vetor chave para a transformação do EB e o desenvolvimento de capacidades operativas da F Ter.

3. Prosseguir nos trabalhos de elaboração de propostas para a atualização das Instruções Gerais para o Funcionamento do Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército (IG 20-11) e das Instruções Gerais para o Sistema de Metrologia, Normalização e Certificação da Qualidade e de Desempenho Operacional do Ministério do Exército (IG 10-78), como ferramentas para a proposição de uma doutrina de CT&I.

4. Prosseguir no processo de transformação do SCTIEx, com apoio na Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), na gestão do conhecimento e na gestão da inovação, a fim de dotar o EB de sistemas produzidos pela indústria de defesa nacional e indutores de capacidades militares marcadas pela surpresa tecnológica, buscando sempre privilegiar a pesquisa aplicada e os projetos de tecnologia dual.

DIRETRIZES

SISTEMA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DO EXÉRCITO

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5. Estabelecer compromisso com a qualidade da gestão dos recursos orçamentários, financeiros e patrimoniais do SCTIEx, aperfeiçoando e fazendo cumprir com rigor os planejamentos existentes, de acordo com os recursos disponibilizados, priorizando as necessidades urgentes.

6. Prosseguir no mapeamento dos processos finalísticos, gerenciais e de apoio, no âmbito do SCTIEx, por meio das melhores práticas nas áreas de gestão de projetos, de processos, de riscos e de integridade, buscando obter eficácia nos resultados, redução nos prazos de entrega e racionalização na aplicação dos recursos financeiros, em proveito do desenvolvimento de capacidades operativas para a F Ter.

7. Monitorar a consecução dos objetivos estratégicos por meio de indicadores de desempenho, a fim de otimizar a execução do Plano de Descentralização de Recursos (PDR) e reduzir o montante de recursos inscritos em restos a pagar, propiciando o acompanhamento da gestão, a revisão do planejamento estratégico e a mensuração dos resultados obtidos.

8. Aperfeiçoar e ampliar o uso de instrumentos de parceria (IP) de longo prazo, buscando o intercâmbio de conhecimentos e o compartilhamento de recursos humanos, financeiros e materiais.

9. Concluir a implantação da Assessoria de Projetos, Processos e Riscos (APPR) no DCT.

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10. Aumentar a projeção nacional e internacional das Instituições Científico-Tecnológicas (ICT) do SCTIEx, por intermédio de parcerias com a BID e com instituições de ensino, pesquisa, desenvolvimento e inovação brasileiras e das nações amigas.

11. Identificar, por intermédio do Sistema Defesa, Indústria e Academia de Inovação (SisDIA de Inovação) e em coordenação com as Chefias de Ensino, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Ch EPDI) e de Tecnologia da Informação e Comunicações (Ch TIC), oportunidades que possibilitam a atender às capacidades de difícil consecução por parte das Organizações Militares do DCT, viabilizando assim o domínio de tecnologias de interesse do EB.

12. Realizar a gestão e a proteção do conhecimento científico, tecnológico e industrial em todo o processo de PD&I, atendendo ao preconizado nas Instruções Gerais para a Gestão do Ciclo de Vida dos SMEM (EB 10-IG-01.018).

13. Destacar a importância das atividades de teste e de avaliação na fase de pesquisa e desenvolvimento de SMEM, de modo a aumentar o desempenho do Sistema quando submetido à Avaliação do Protótipo e do Lote Piloto.

PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

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Diretriz do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia 22

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14. Aperfeiçoar a infraestrutura de suporte à formação e à capacitação dos recursos humanos do SCTIEx.

15. Fortalecer a capacitação dos recursos humanos nas diversas áreas de interesse do EB para os desafios inerentes à Era do Conhecimento, por intermédio da formação, do aperfeiçoamento e da atualização dos recursos humanos, de forma a permitir o atendimento às necessidades estratégicas do SCTIEx.

16. Prosseguir no processo de implantação da Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber).

17. Aperfeiçoar a gestão de recursos humanos, com foco nas necessidades institucionais, no incentivo ao aprendizado e no reconhecimento e valorização do trabalho realizado.

ENSINO E CAPACITAÇÃO

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Diretriz do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia 24

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18. Aprimorar os estudos prospectivos no campo científico-tecnológico de modo a identificar tecnologias críticas e portadoras de futuro, além de avaliar a competência nacional para desenvolvê-las, aquilatando ainda a relevância dessas tecnologias para a obtenção das capacidades militares pretendidas no longo prazo.

19. Promover a Cultura da Inovação e intensificar o emprego dos modelos de Inovação Aberta e Tríplice Hélice nos empreendimentos do SCTIEx, de modo a potencializar as interações com os atores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em assuntos científico-tecnológicos de interesse do EB.

20. Aprimorar o portfólio dos ativos intangíveis do EB, tornando-o indutor da inovação e do desenvolvimento no campo científico- tecnológico nacional.

GESTÃO DA INOVAÇÃO E DO CONHECIMENTO

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Diretriz do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia 26

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21. Promover as atividades de produção, de revitalização, de repotencialização, de manutenção nível indústria, de modernização e de nacionalização dos SMEM nos Arsenais de Guerra, nas Organizações Militares de Manutenção e mediante parcerias com empresas privadas e estatais, contribuindo assim para o aumento da operacionalidade da F Ter e para o fortalecimento da BID.

22. Prosseguir na implantação da Diretoria de Sistemas e Material de Emprego Militar (DSMEM) como organização especializada na gestão do conhecimento relativo à obtenção de SMEM que envolvem elevado grau de complexidade tecnológica, em consonância com as EB10-IG-01.018, em proveito do desenvolvimento de capacidades operativas para a F Ter.

SISTEMAS E MATERIAIS DE EMPREGO MILITAR

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Diretriz do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia 28

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23. Fortalecer o Com D Ciber, com vistas a ampliar sua capacidade de coordenação e integração com o Setor Cibernético no âmbito da Defesa Nacional, buscando sua projeção no cenário internacional como fator de dissuasão.

24. Promover a plena inserção do EB no SMDC, pelo estabelecimento do Sistema de Defesa Cibernética do Exército (SDCEx) e por intermédio do aperfeiçoamento da integração sistêmica entre o Com D Ciber, o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (Cmdo Com GE Ex) e o Centro Integrado de Telemática do Exército (CITEx).

25. Propor a atualização do arcabouço normativo, de forma a definir a participação do Com D Ciber/CDCiber nas ações relacionadas à Segurança da Informação e Comunicações (SIC) no âmbito do EB.

26. Desenvolver e entregar capacidades aos sistemas componentes do Sistema de Informações do Exército (SINFOEx) e do Sistema de Comando e Controle do Exército (SC²Ex).

CIBERNÉTICA, GUERRA ELETRÔNICA, GEOINFORMAÇÃO E TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÕES

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27. Promover a integração do Sistema de Guerra Eletrônica do Exército e de seus planejamentos estratégicos setoriais, mediante a padronização, a racionalização, a interoperabilidade dos subsistemas e a aperfeiçoamento da infraestrutura.

28. Promover a evolução contínua do Banco de Dados Geográficos do Exército (BDGEx) e do conjunto de ferramentas DSGTools.

29. Incrementar o emprego da Geoinformação na F Ter.

30. Intensificar o intercâmbio com outros países e a participação em conselhos e comitês externos à Força relacionados à área de TIC, à área de Geoinformação e ao Setor Espacial.

31. Oferecer e ampliar a capacidade de Comando e Controle Estratégico do EB, priorizando os meios necessários para a manutenção da alta disponibilidade das infraestruturas de TIC corporativas, adotando ações que permitam a padronização de equipamentos, de processos e de serviços de infraestrutura, com vistas a garantir a capacidade de proteção cibernética.

32. Oferecer e ampliar a capacidade de disponibilização de sistemas de software que atendam às demandas do EB, com segurança, confiabilidade e agilidade.

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Referências

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