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Rumo à felicidade Carlos M. Cabral

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Academic year: 2021

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Rumo à felicidade Carlos M. Cabral

© Carlos M. Cabral, 2020. Todos os direitos reservados.

O conteúdo deste livro – textos, ilustrações e imagens – é da inteira responsabilidade do autor.

Impressão e acabamento: Líberis – Print on demand 1.ª Edição: Outubro de 2020

ISBN [Edição Impressa]: 978-989-782-148-6 ISBN [Edição Digital]: 978-989-782-149-3 Depósito Legal N.º 473925/20

Rua da Boavista, 719, 1.º T 4050-110 Porto

Telef.: 222 038 145 Tlm: 919 455 444 www.5livros.pt info@5livros.pt

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Índice

Prefácio ……… 9

Capítulo 1 – A felicidade e a religião ……… 11

O status mundial e a felicidade ... 12

As bem-aventuranças ... 13

O caminho para a felicidade ... 18

O conhecimento e a religião ... 21

Capítulo 2 – A verdade, a ciência e a religião ……… 25

A verdade como alicerce da felicidade ... 26

Ciência versus religião ... 26

Capítulo 3 – A existência de Deus ……… 31

A história humana ... 32

A natureza em geral ... 34

O ateísmo actual ... 42

Capítulo 4 – A deidade e as suas características ……… 45

A deidade ... 45

As criações de Deus ... 46

Características divinas ... 47

Capítulo 5 – Origem e pré-existência do homem ……… 53

Breves notas sobre cosmologia ... 53

A origem do homem ... 56

A pré-existência ... 58

O plano de salvação ... 60

Capítulo 6 – A obediência e o livre-arbítrio ……… 63

A obediência ... 63

O livre-arbítrio ... 67

Capítulo 7 – As leis divinas e a sua transgressão ……… 73

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As leis divinas ... 74

A transgressão das leis ... 82

Capítulo 8 – A expiação de Jesus Cristo ……… 87

A escolha dum Salvador ... 88

A necessidade duma expiação ... 89

O sacrifício expiatório de Jesus Cristo ... 91

Capítulo 9 – O poder da fé ……… 95

Natureza e definição ... 95

Crença, fé e conhecimento ... 96

O papel da fé ... 99

Como obter a fé em Deus ...101

O exercício da fé ...103

Capítulo 10 – O arrependimento ……… 107

O propósito da vida mortal ... 108

O tempo: um recurso precioso ... 111

Os efeitos da transgressão ...113

A necessidade de arrependimento ...119

A justiça e a misericórdia ... 122

O arrependimento e a felicidade ... 123

Perseverança no arrependimento ... 127

Capítulo 11 – A ajuda da espiritualidade ……… 131

Definição de espiritualidade ...131

Desenvolver espiritualidade ... 133

Capítulo 12 – Rumo à felicidade ………139

Saúde espiritual ... 140

Saúde física ... 149

Autossuficiência financeira e material ... 155

Relacionamento familiar ... 161

Relacionamento social ... 168

Algumas notas adicionais ... 173

Capítulo 13 – A recompensa final ………179

A recompensa na mortalidade ... 180

A recompensa final ... 181

Bibliografia ………187

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Prefácio

Todos aqueles que se deleitam em cumprir as leis divinas rejubilam com quaisquer debates sobre elas, pois nunca se cansam de as ouvir. Estas verdades (ou leis divinas) po- dem ser apresentadas de uma determinada maneira e nem sem- pre precisam de ser apresentadas da mesma forma. No entanto, é a sua aplicação na vida dos homens que lhes confere o seu significado único e vital.

Ao longo dos últimos anos, o autor tem sentido a necessidade de dar a conhecer aos seus eventuais leitores, os meios e as ver- dades divinas necessárias para a obtenção da felicidade eterna.

A verdade principal que devem lembrar sempre, é que só existe um único caminho verdadeiro para a felicidade e esse é através do cumprimento de todos as leis e ordenanças do evangelho de J. Cristo. Ao viverem de acordo com os preceitos divinos conse- guirão ter felicidade e alegria ao longo da sua vida, mas, se além disso, receberem todas as ordenanças do sacerdócio e se depois perseverarem até ao fim, então terão a vida eterna e, só nessa al- tura, conseguirão obter a felicidade real e completa.

Com este livro, o autor reitera que não existe originalidade ou qualquer pretensão de qualidades literárias. Ao longo das suas páginas não existe nada de novo ou impressionante, que ainda não tenha sido descrito noutras obras literárias. Além disso, o au- tor aceita a responsabilidade pelo conteúdo desta obra. Ele deseja sinceramente que os leitores, através dela ou de outras similares,

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CARLOS M. CABRAL

possam encontrar o caminho que os conduza das trevas para a luz, da dor e sofrimento para a paz e alegria, da miséria para a esperança e da apatia espiritual para a alegria sem fim.

O autor vem expressar o seu profundo agradecimento às se- guintes pessoas cuja ajuda e contributo se revelou muito impor- tante para a realização desta obra: Á sua esposa, Luísa, e aos seus filhos, Nuno e Sandra, pela forma carinhosa como o ajudaram, criando as condições necessárias para levar a bom termo este trabalho. Ao filho mais velho, Nuno Miguel, por ter incentivado o pai a escrever este livro, e à esposa por ter sido incansável na sua ajuda para que esta obra fosse uma realidade.

Correndo o risco de se repetir, o autor, como nota final, presta o seu testemunho de que o homem pode realmente progredir até à plenitude da felicidade que existe na vida eterna, através dum arrependimento sincero, obedecendo a todas as leis e ordenanças divinas e desenvolvendo aquela espiritualidade que o ajudará nos momentos mais difíceis da sua vida. Thomas Atkinson disse o seguinte acerca do caminho para a felicidade: “O que faz a feli- cidade não é o repouso, mas o esforço. Não é a facilidade, mas a dificuldade…”

Carlos M. Cabral

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Todos os homens, procuram ser felizes.

Embora por meios diferentes, tendem todos para este fim…

… Blaise Pascal

Capítulo 1 – A felicidade e a religião

Todos anseiam por obter a felicidade, mas muitos pensam que ela se encontra nas coisas materiais desta terra, tal como o ouro ou a prata. Outros pensam que ela se en- contra no poder e influência que conseguem obter na satisfação dos seus desejos de vaidade, ambição e orgulho. Enfim, muitos homens a procuram e não a encontrarão, porque na maioria das vezes confundem prazer com felicidade. O homem pode obter glória, poder, riqueza, uma boa reputação, uma grande influência entre os seus semelhantes e mesmo assim ele pode não ser feliz, porque tudo depende do princípio pelo qual obteve todas essas coisas. As ondas de publicidade que varrem o mundo inteiro po- derão ter induzido muitos homens a trilharem o caminho errado.

As suas mensagens, difundidas pelos meios de comunicação ofi- ciais (televisão, rádio, jornais, dispositivos electrónicos, etc.) que- rem fazer acreditar que a felicidade é simplesmente uma questão de multiplicação de prazeres, o que não é verdade. A felicidade é um nível de vida bem superior àquele que é proporcionado pelos prazeres efémeros existentes no mundo.

Joseph Smith ensinava que “A felicidade é o objectivo e o pro- pósito da nossa existência; e também será o fim, caso sigamos o caminho que nos leva até ela; e esse rumo é a virtude, rectidão, fidelidade, santidade e obediência a todas as leis divinas.” [1]

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A FELICIDADEEA RELIGIÃO

O status mundial e a felicidade

O mundo moderno tornou-se tão assustador que muitos dos seus habitantes vivem com um receio quase constante e silencio- so. As notícias divulgadas pela imprensa não são de modo algum agradáveis. Quase diariamente aumentam os divórcios, os maus tratos conjugais, os abusos de menores, o alcoolismo, a depen- dência do tabaco e das drogas, as gravidezes na adolescência, os assaltos, os roubos, os assassinatos, a falta de ética e respeito, etc. Além de todas estas calamidades, existem outras relaciona- das com a violência quase constante à mãe natureza. O ar que se respira está poluído, os alimentos que todos consomem estão quimicamente contaminados ou adulterados e, devido ao aqueci- mento global, os cataclismos naturais aumentam em frequência e intensidade. Perante este estado das coisas, não admira que a infelicidade crónica tomasse conta deste mundo. Na realidade, deve ser difícil escapar à depressão que se tornou a doença mais comum da época moderna. Ao deparar com este panorama, a hu- manidade normalmente questiona-se: até quando? O que se pode fazer para reduzir este caos crescente? [4]

Independentemente destas condições reinantes, os homens fo- ram criados por Deus para serem felizes, quer neste mundo quer no próximo. O Livro de Mórmon, em 2 Néfi 2: 25, cita o seguinte:

“Adão caiu para que os homens existissem; e os homens existem para que tenham alegria.”

Todos anseiam pela felicidade e bem-estar. No entanto, eles são, com bastante frequência, frustrados nesse desejo e os seus sonhos de felicidade acabam por não serem atingidos. A esperan- ça de alcançarem uma felicidade duradoura acaba por se desvane- cer. Os homens procuram obtê-la trilhando os caminhos errados.

Põem a sua esperança em coisas e pessoas que simplesmente não a podem realizar. Cada um deveria colocar no espelho da sua casa

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RUMOÀ FELICIDADE

de banho o seguinte letreiro: “eis a pessoa responsável pela tua felicidade”. A felicidade é uma condição de grande alegria, obti- da através dum processo gradual que inclui vários tipos de ação.

Ela não pode ser conseguida diretamente e todas as tentativas nesse sentido estão condenadas ao fracasso. Quase tudo o mais se pode procurar e adquirir de maneira direta: alimento, abrigo, conhecimento, etc. O mesmo não acontece com a felicidade, que só se alcança através de outros caminhos. [4]

O grande mestre no seu sermão da montanha indicou que os caminhos para a felicidade passam pelas beatitudes por Ele enun- ciadas (N.T. Mat. 5: 3-11). A palavra de raiz latina beatus significa

“feliz”. Cada bem-aventurança representa um desafio e também uma realização. Elas oferecem a felicidade a quem assume o de- safio e consegue vencê-lo pouco a pouco. Os caminhos da felici- dade não são mais do que práticas regulares do Evangelho de J.

Cristo. Não são coisas simples que possam ser feitas de uma só vez e para sempre. A vida sempre foi e é um processo gradual de crescimento e o caminho para a verdadeira felicidade é uma rampa que se sobe devagar, não um degrau que se galga de uma só vez.

As bem-aventuranças

No célebre sermão da montanha (N.T. Mat. 5: 3-12), o Salvador falou das bem-aventuranças, como um guia para a perfeição e vida eterna. Estas bem-aventuranças ou estados de felicidade, po- dem ser conseguidas através da prática regular do Evangelho de Jesus Cristo. Elas apontam para as qualidades espirituais que os homens devem conseguir de modo a tornarem-se perfeitos e, por- tanto, dignos de obterem a felicidade e a vida eterna. Interessa, assim, analisar cada uma delas pormenorizadamente:

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A FELICIDADEEA RELIGIÃO

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus (N.T. Mat. 5: 3);

É a humildade que torna os homens receptivos aos ensina- mentos e ansiosos por aprenderem a verdade. Aqueles que se sentem pobres de espírito, aproximam-se de Deus, rogando que Ele preencha as suas necessidades. Eles sentem o desejo de se submeterem ao plano divino e de o servirem com todo o seu coração, poder, mente e força. Eles reconhecem a sua necessi- dade espiritual e percebem que precisam de recorrer ao Senhor, pedindo ajuda.

Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados (N.T. Mat. 5: 4);

O apóstolo Paulo falou acerca da tristeza segundo Deus. É ne- cessário que os homens se arrependam dos seus erros se deseja- rem ser perdoados e, acima de tudo, para que o sacrifício expia- tório de Jesus Cristo tenha efeito nas suas vidas. Devem sentir uma tristeza divina pelos seus erros, isto é, uma tristeza bastante grande para os conduzir ao arrependimento. De acordo com o versículo, todos os que choram serão confortados quando com- preenderem bem o propósito da sua tristeza ou pesar.

Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra (N.T.

Mat. 3: 5);

Os mansos, além de terem a capacidade de aceitarem o ensi- no da verdade, são dóceis, bondosos, pacientes, tolerantes, não orgulhosos, nem presunçosos. Como estas qualidades exigem um grande controlo, a mansidão não é sinónimo de fraqueza, mas de heroísmo. O Salvador, sempre se mostrou disposto a

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RUMOÀ FELICIDADE

submeter-se à vontade de Deus, o Pai. Os mansos humilham- -se perante o Senhor para que, desse modo, possam aprender e vencer as suas fraquezas.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos (N.T. Mat. 5: 6);

É dever de todos os homens não só conhecer, mas fazer a von- tade daquele que tudo pode e tudo tornou possível. Os homens devem desenvolver uma fome muito grande pelo conhecimento relativo à sua salvação e pô-lo em prática. Só deste modo, podem obter a companhia do Espírito Santo, que os satisfará quando tiverem mais fome e sede de justiça.

Bem-aventurados todos os misericordiosos, porque eles alcança- rão a misericórdia (N.T. Mat. 5: 7);

Durante o seu ministério mortal o Salvador deu o exemplo, mostrando misericórdia em todas as situações que enfrentou. Para se conseguir a verdadeira felicidade é necessário servir abnegada- mente os outros. Ninguém a consegue encontrar preocupando-se exclusivamente consigo mesmo. É necessário haver sensibilidade às necessidades ou dificuldades dos outros, mostrando simpatia, compaixão, e perdão quando se está ao seu serviço.

Bem-aventurados os puros de coração, porque elesverão a Deus (N.T. Mat. 5: 8);

Se os homens se esforçarem para seguirem o exemplo do Salvador, então farão o que for necessário para afastarem da sua mente e das suas acções tudo o que for iníquo e ímpio, para que os seus motivos sejam honestos e o seu coração seja puro. É muito importante que

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A FELICIDADEEA RELIGIÃO

a virtude adorne os seus pensamentos incessantemente e, para isso, os homens devem procurar boas influências e purificar os seus de- sejos e actos de modo a tornarem-se limpos perante o Senhor. Todos sabem que dos bons pensamentos nascem as boas acções.

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus (N.T. Mat. 5: 9);

Os dois primeiros mandamentos dados pelo Senhor referem-se à necessidade de os homens amarem a Deus e ao seu próximo.

Portanto, de acordo com esta lei, devem amar todas as pessoas incluindo os seus inimigos. Ele deseja que todos os seus filhos sejam pacíficos no trato com os seus semelhantes e que façam tudo ao seu alcance para se reconciliarem com aqueles com quem têm desentendimentos ou dificuldades. Os homens são instados constantemente a serem tolerantes, compreensivos, pacientes em vez de procurarem vingança. Quando alguém obtém paz interior, deseja, como é óbvio, que a sua família também tenha paz, assim como o seu grupo social ou nação.

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justi- ça, porque deles é o reino dos céus (N.T. Mat. 5: 10);

Todos aqueles que suportem a pressão social e a crítica para continuarem a servi-Lo serão bem-aventurados. Hoje em dia, ao contrário do que acontecia nos tempos antigos, os membros da igreja não têm sofrido perseguição na forma de violência física, mas têm sido sujeitos a pressões da sociedade, principalmente da pressão do grupo social em que estão inseridos. É muito impor- tante que as pessoas, quer sejam membros ou não membros da Igreja, suportem todas as vicissitudes sociais para, deste modo, conseguirem manter-se no caminho da verdade que as conduzirá à verdadeira alegria e felicidade.

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RUMOÀ FELICIDADE

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e persegui- rem, e mentindo, falarem todo o mal contra vós, por minha causa (N.T. Mat. 5: 11).

Esta bem-aventurança foi dirigida para os discípulos de Jesus Cristo, e para todos aqueles que acreditavam e seguiam o seu Mestre. O profeta Joseph Smith por várias vezes foi injuriado e perseguido, unicamente por acreditar e seguir a Jesus Cristo. Ele tornou-se uma testemunha fiel do Salvador ao selar com o seu próprio sangue o testemunho que tinha Dele. Muitos dos membros dignos da igreja na actualidade, particularmente os líderes, têm sido alvo de falsos juízos, injúrias, maledicência, etc. Felizmente o Senhor concluiu este assunto dizendo o seguinte: “Exultai e ale- grai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.” (N.T. Mat. 5. 12).

Por cada qualidade espiritual atingida os homens podem re- ceber muitas bênçãos: mudança de coração, mais amor, conhe- cimento de Deus, alegria, paz interior, amizades puras, vida fa- miliar mais feliz, boas experiências, etc. Os homens, ao tentarem conseguir estes estados de bem-aventurança, irão inevitavelmen- te adquirir um carácter muito mais refinado e espiritual. Pode afirmar-se que as três primeiras bem-aventuranças levarão os ho- mens a afastarem-se do mundo em direcção a Deus, e as restantes levá-los-ão a adquirir atributos similares aos de Jesus Cristo.

Joseph Smith ensinou o seguinte: “Quando galgais uma esca- da, sois obrigados a começar de baixo e depois a subir degrau a degrau, até chegardes ao alto; o mesmo acontece com os princípios do Evangelho: deveis começar com o primeiro, e ir continuando até que tenhais aprendido todos os princípios da exaltação. Mas ainda levará bastante tempo depois de terdes passado pelo véu, até que os tenhais aprendido. Nem tudo é para ser compreendido neste mundo; será um trabalho árduo aprendermos sobre a nossa salvação e exaltação, mesmo no além-túmulo.” [1]

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A FELICIDADEEA RELIGIÃO

O caminho para a felicidade

Lord Baden Powell, o grande líder do escutismo mundial e de- fensor da juventude, na sua carta de despedida aos escuteiros do mundo inteiro, afirmou: “… Creio que o Senhor nos colocou neste mundo admirável para sermos felizes e apreciarmos a vida. A fe- licidade não vem da riqueza, nem de uma carreira bem-sucedida, nem da auto-indulgência.

O estudo da natureza mostrar-vos-á quantas coisas belas e maravilhosas Deus criou neste mundo para nós desfrutarmos.

Contentem-se com o que possuem e façam o melhor uso possível dele. Olhem sempre para o lado bom das coisas em vez de olharem para o lado mau. A verdadeira maneira de alcançar a felicidade, é proporcionar a felicidade aos outros. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que encontraram, e quando chegar a vossa vez de morrer, poderão fazê-lo felizes sentindo que de certo modo não desperdiçaram o vosso tempo, mas deram o melhor de vós.

Preparem-se deste modo para viverem felizes e morrerem felizes, e não se afastem da vossa promessa escuteira, mesmo depois de terem atingido a idade adulta. Que Deus vos ajude a fazê-lo!” [5]

Nesta procura incessante é muito importante encarar-se a vida de uma perspetiva eterna, pois só assim se pode cumprir melhor os propósitos de alcançar a felicidade total.

Spencer W. Kimball, sobre este assunto, referiu o seguinte: “Se encararmos a etapa da mortalidade como sendo toda a nossa exis- tência, então a dor, a tristeza, o fracasso e a vida curta seriam uma calamidade. Mas vendo a vida como algo eterno que vem de um remoto passado pré-mortal e se estende num eterno futuro pós- -mortal, então todos os eventos podem ser colocados na sua devida perspetiva.” [6]

A felicidade completa só é conseguida juntamente com a vida eterna, que é o maior dom que Deus concede ao homem como

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RUMOÀ FELICIDADE

prémio pela sua obediência. Ter a vida eterna significa viver na presença de Deus juntamente com a sua família, e ter o tipo de vida que Ele tem. Ela só é possível de se conseguir através da total obediência a todas as leis e ordenanças do evangelho.

O evangelho e o sacerdócio são os meios que Deus utiliza para salvar e exaltar os seus filhos, de maneira a que consigam, junta- mente com Ele, a mesma glória, luz e poder, e sejam coroados em imortalidade e vida eterna. De acordo com o guia de estudo das escrituras, o evangelho mais não é do que um plano feito para a salvação do homem, que se tornou exequível pelo sacrifício ex- piatório de Jesus Cristo. Ele engloba todas as verdades existentes, particularmente, as leis, os convénios e as ordenanças necessárias para que a o homem possa voltar à presença de Deus. Por sua vez, o sacerdócio é a autoridade e poder concedidas por Deus ao ho- mem para que este possa agir em todas as coisas relacionadas com a salvação da humanidade. Ele é concedido aos membros dignos da Igreja de Jesus Cristo do sexo masculino, com o objetivo de ofi- ciarem em todas as ordenanças para a salvação da família humana e de nela exercerem várias funções que lhes forem solicitadas.

A Igreja de Jesus Cristo S.U.D. é uma comunidade organizada de fiéis que tomaram sobre si o nome de Jesus Cristo por meio das ordenanças do batismo e da confirmação efetuadas por por- tadores autorizados do sacerdócio. Para ser a Igreja divina, ela deve ter o nome de Jesus Cristo e possuir a sua autoridade, os seus ensinamentos, as suas leis e as suas ordenanças. Ela é go- vernada por Jesus Cristo, através de representantes do sacerdócio designados por Ele.

Existe na Igreja o serviço missionário, cujo propósito é a prega- ção do evangelho a todos os habitantes desta terra, principalmen- te, pelo preceito e pelo exemplo. Assim, através dos missionários e de outros meios ao seu alcance, os homens poderão, se assim o desejarem, obter um conhecimento, mais ou menos aprofundado,

Referências

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