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Direito Tributário. Parte III A Legislação Tributária

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Direito Tributário

Parte III – A Legislação

Tributária

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Legislação Tributária 1.

Fontes do Direito Tributário

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Fontes do Direito Tributário

▣ “Fontes do Direito” é expressão utilizada no mundo jurídico como uma analogia.

▣ Assim como uma fonte é o ponto em que surge um veio de água, o lugar em que a água passa do subsolo à superfície, do invisível ao visível, as

“fontes do Direito” são os meios através do qual o Direito se materializa e se

expressa.

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Procurar a fonte de uma regra jurídica [...] significa investigar o ponto em que ela saiu das profundezas da vida social para aparecer na superfície do direito.

Assim, dir-se-á que a obrigação do serviço militar tem sua fonte na Constituição Federal.

André Franco Montoro

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Fontes do Direito Tributário

▣ As fontes de direito são as formas de expressão do direito legislado, sendo caracterizadas como meios de exteriorização e reconhecimento das normas jurídicas.

▣ Em outras palavras: as fontes do direito retratam o ponto originário de onde provém a norma jurídica, isto é, as formas reveladoras do Direito. Desse modo, é o lugar onde nasce uma regra jurídica ainda não existente.

▣ A doutrina jurídica costuma dividir as fontes do direito em fontes formais e

materiais.

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Fontes do Direito Tributário

Fontes materiais são o conjunto de fatores sociais determinantes do conteúdo do direito e dos valores que o direito procura realizar.

□ Busca-se, com o estudo das fontes materiais, descobrir-se quais os fatores históricos, sociológicos, econômicos, técnicos, políticos, etc., que explicam a escolha feita pela lei, a origem cultural de uma norma jurídica, revelando sua causa de existência.

□ Ex.: para sabermos a fonte material de uma lei que eleva a alíquota do Imposto de Importação, precisaremos encontrar dados econômicos que justificam a elevação da alíquota, grupos empresariais que pressionam o Estado para a adoção da medida, razões históricas para a proteção ao mercado interno, etc.

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Fontes do Direito Tributário

Fontes formais são os fundamentos de validade da ordem jurídica, os atos normativos pelos quais o Direito cria corpo e nasce para o mundo jurídico.

□ São os meios ou instrumentos pelos quais as normas jurídicas são comunicadas à sociedade, permitindo aos cidadãos conhecerem-nas.

□ Ex.: lei, jurisprudência, costumes, etc.

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Fontes do Direito Tributário

▣ Constituem-se fontes materiais do Direito Tributário, dentre outros, o cenário político, o patrimônio, a renda, os serviços, movimentações financeiras, enfim, tudo que pode levar o tributo a ser instituído ou arrecadado.

▣ Constitui fonte formal do Direito Tributário a legislação tributária.

▣ Art. 96 do CTN. “A expressão ‘legislação tributária’ compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.”.

▣ Divide-se a legislação tributária em normas primárias (ou principais) e

secundárias (ou complementares).

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Fontes do Direito Tributário

▣ “... no afã de explicitar os comandos legais, vale-se o legislador tributário não só da

lei no sentido formal, mas também de outros atos materialmente legislativos , como

os decretos, as circulares, portarias etc. [...] Mister destacar que por vezes, a própria

lei não apresenta normatividade suficiente, reclamando regras outras que a

explicitem. De toda sorte, o tributo em si com todos os seus elementos constitutivos

vem definido na lei, cabendo à regra secundária – e que por isso também é fonte do

direito tributário – especificar detalhes que escaparam à norma primária.” (STJ,

REsp 460.986/PR, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Turma, j. 06/03/2003)

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Fontes do Direito Tributário

Normas primárias (ou principais) são as leis tributárias (art. 97 do CTN), os tratados internacionais (art. 98 do CTN) e os decretos (art. 99 do CTN).

Normas secundárias (ou complementares) são os atos normativos secundários

(art. 100 do CTN).

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Fontes do Direito Tributário

Normas Primárias Normas Secundárias

a) Constituição b) Leis

c) Tratados e Convenções Internacionais d) Medida Provisória

e) Decretos

f) Decretos Legislativos g) Resolução

a) Atos normativos das autoridades administrativas (portarias, circulares, ordens de serviço, etc.)

b) Decisões administrativas com eficácia normativa

c) Práticas reiteradas das autoridades administrativas

d) Convênios celebrados pelas entidades impositoras.

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Legislação Tributária 2.

Normas Gerais de Direito Tributário

(13)

Normas Gerais de Direito Tributário

▣ Art. 146, III, da CRFB. “Cabe à lei complementar:

III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.”.

▣ O texto constitucional já dispõe, de modo geral, acerca da disciplina do

sistema tributário.

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Normas Gerais de Direito Tributário

▣ Cabe, assim, à lei complementar, amplificar o grau de detalhamento do modelo de tributação.

□ Ou seja, enquanto a Constituição desenha o perfil do tributo, a lei complementar, detalhandoos contornos do figurino constitucional, institui e regula o tributo.

▣ Em relação a diversos impostos, suas normas gerais já constam no CTN (II, IE, IR, IPI, IOF, IPTU, entre outros).

□ Alguns deles, todavia, tiveram normas gerais fixadas em leis complementares posteriores(v.g., o ICMS, na LC nº. 87/1996, e o ISS, na LC nº. 116/2003).

▣ A presença de normas gerais no ordenamento jurídico-tributário visa

conferir à União, frente ao número de municípios e estados brasileiros, a

possibilidade de uniformizar tecnicamente instituição de tributos.

(15)

Legislação Tributária 3.

Vigência

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Vigência da Legislação Tributária

Vigência é o atributo da lei que lhe confere plena disponibilidade de aplicação.

▣ É a validade formal da lei.

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Lei em vigor é aquela que é suscetível de aplicação, desde que se façam presentes os fatos que correspondam à sua hipótese de incidência. Essa possibilidade de aplicação supõe que a norma tenha sido validamente editada, isto é, que tenha atendido ao ritual previsto para sua elaboração e obedecido aos demais limites formais e materiais que balizam o processo legislativo.

Luciano Amaro

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Vigência da Legislação Tributária (Tempo)

▣ A vigência adstringe-se ao tempo de vida de uma norma jurídica, o qual é ditado em sua maior parte pela sua aceitabilidade social, ou seja, na proporção da submissão da sociedade à determinada lei que a todos obriga.

▣ Art. 1º da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. “Salvo

disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias

depois de oficialmente publicada.”.

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Vigência da Legislação Tributária (Tempo)

▣ A quase totalidade das leis tributárias entram em vigor na data da sua publicação.

▣ Contudo, frente ao princípio da anterioridade, já estudado, mesmo já estando

em vigor na data de sua publicação, a norma só passa a ter eficácia depois de

transcorrido o prazo estabelecido pelo referido princípio.

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Vigência da Legislação Tributária (Tempo)

Lei aumenta ISS em 15/03/2016

Publicação

15/03/2016 Vigência

15/03/2016 Eficácia 1º/01/2017

Lei aumenta ISS em 15/12/2016

Publicação

15/12/2016 Vigência 15/12/2016

Eficácia 91º dia após

15/12/2016

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Vigência da Legislação Tributária (Espaço)

▣ Toda regra jurídica é editada para imperar em determinado espaço territorial: as leis de um país só valem dentro daquele país; as leis estaduais só têm aplicação no território daquele Estado; as leis distritais só alcançam o Distrito Federal, assim como as leis municipais só são aplicáveis dentro do território municipal.

▣ A legislação tributária submete-se ao princípio da territorialidade. Assim, ela

vale, em tese, nos limites do território da pessoa jurídica que edita a norma.

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Vigência da Legislação Tributária (Espaço)

▣ Assim, uma lei municipal de Manaus só tem vigência dentro do território de Manaus. Uma lei estadual do Amazonas só tem vigência no território do estado. E a lei federal tem vigência em todo território nacional.

▣ Contudo, o art. 102 do CTN prevê uma exceção a esse princípio:

□ Art. 102 do CTN. “A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou outras leis de normas gerais expedidas pela União.”.

□ Trata-se da extraterritorialidade da norma tributária, excepcionalmente admitida pelo CTN, desde que haja convênio entre as pessoas jurídicas de Direito Público interno interessadas (Distrito Federal, Estados e Municípios), ou desde que existam tratados ou convenções firmados pela União.

(23)

Legislação Tributária 4.

Aplicação

(24)

Aplicação da Legislação Tributária

▣ De regra, uma lei só se aplica aos fatos que ocorrerão após sua vigência, em abono ao princípio da irretroatividade tributária, já estudado.

▣ Art. 105 do CTN. “A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos

geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha

tido início mas não esteja completa.”.

(25)

Aplicação da Legislação Tributária

Fatos geradores pendentes são fatos que se iniciam na vigência de uma legislação e se completam na vigência de outra legislação.

▣ Há fatos que se iniciam sob a égide de uma lei e se concluem quando já vigente uma nova lei. Nesses casos, aplicar-se-á a lei velha ou a lei nova?

□ O entendimento majoritário, nesses caso, é que seja aplicada a lei nova.

□ “Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do ano-base, aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração.” (Súmula 584 do STF)

▣ Existem, contudo, ocasiões em que a lei tributário pode ter aplicação a fatos passados, como vimos no estudo do princípio da irretroatividade.

São dois os casos previstos pelo CTN: a lei interpretativa e a lei mais benéfica

(art. 106).

(26)

Legislação Tributária 5.

Interpretação

(27)

Para conhecer, cumprir ou bem

aplicar a lei, é preciso captar seu verdadeiro significado e alcance:

interpretá-la.

Ruy Barbosa Nogueira

(28)

Interpretação da Legislação Tributária

▣ A interpretação é atividade intelectual que visa desvelar o conteúdo, o sentido e o alcance das normas jurídicas.

▣ Existem diversos métodos de interpretação das normas jurídicas

que, na ciência do direito, não atuam de modo excludente, mas sim

complementar, haja vista que não há hierarquização entre eles.

(29)

Interpretação da Legislação Tributária

Friedrich Carl von Savigny (1779 – 1861)

1) Literal

2) Sistemática

3) Teleológica

4) Histórica

5) Sociológica

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Interpretação da Legislação Tributária

▣ O CTN prevê, expressamente, 3 critérios legais de interpretação a serem utilizados pelo intérprete, que não podem ser afastados por ele. São elas:

Restrições à utilização dos institutos, conceitos, formas e princípios gerais de direito privado(art. 109 e 110);

Interpretação literal das normas que suspendem ou excluem o crédito tributário, outorguem isenção ou dispensem o cumprimento de obrigações acessórias (art. 111);

Interpretação benigna do direito tributário penal(art. 112).

(31)

Interpretação da Legislação Tributária

▣ O Código admite que os conceitos de direito tributários sejam moldados de acordo com a utilização que deles se faz no direito privado.

□ Ex.: O IPVA incide sobre a propriedade de veículos automotores. Não pode uma lei tributária desvirtuar o uso comum que se faz da definição de veículo automotor para tentar equiparar a estes veículos como carroças, bicicletas, etc.

(32)

Interpretação da Legislação Tributária

▣ Art. 111 do CTN. “Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

II - outorga de isenção;

III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.”.

▣ “Revela-se interditada a interpretação das normas concessivas de isenção de forma analógica ou extensiva, restando consolidado entendimento no sentido de ser incabível interpretação extensiva do aludido benefício à situação que não se enquadre no texto expresso da lei, em conformidade com o estatuído pelo art. 111, II, do CTN. [...] In casu, a recorrida é portadora de distonia cervical, sendo certo tratar-se de moléstia não encartada no art. 6º, XIV, da Lei 7.713/88.”

(STJ, REsp 1116620/BA, Rel. Min. Luiz Fux, 1ª Seção, Dje 25/08/2010)

(33)

Interpretação da Legislação Tributária

▣ Art. 112 do CTN. “A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:

I - à capitulação legal do fato;

II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;

III - à autoria, imputabilidade, ou punibilidade;

IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.”.

▣ Máxima do “in dubio pro contribuinte” (a dúvida favorece o cidadão).

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Legislação Tributária 6.

Interpretação

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Integração da Legislação Tributária

▣ Art. 108 do CTN. “Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada:

I - a analogia;

II - os princípios gerais de direito tributário;

III - os princípios gerais de direito público;

IV - a equidade.”.

Integração é a técnica utilizada quando não existir regra jurídica capaz de

regular determinada situação.

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Integração da Legislação Tributária

▣ “A distinção entre interpretação e integração está, portanto, em que a primeira, se

procura identificar o que determinado preceito legal quer dizer, o que supõe, é claro,

a existência de uma norma de lei sobre cujo sentido e alcance se possa desenvolver o

trabalho do intérprete. Na segunda, após se esgotar o trabalho de interpretação sem

que se descubra preceito no qual determinado caso deva subsumir-se, utilizam-se os

processos de integração, a fim de dar solução à espécie.” (Luciano Amaro)

(37)

Integração da Legislação Tributária (Analogia)

▣ Analogia é o meio de integração pelo qual se busca suprir uma lacuna com base em norma prevista para casos semelhantes.

▣ “Havendo regra concessiva da correção monetária para o cargo em que o fisco devolve ao contribuinte a quantia que este depositou para garantir as instâncias administrativas e judicial, justo é que tal norma seja invocada, por analogia (CTN 108, I), para o fim de se conceder a correção monetária quando o fisco devolve o indébito de natureza tributária”. (STF, RE 81.412/SP, Rel. Min. Antônio Neder, 1ª Turma, j.12/02/1980).

▣ A analogia somente pode ser utilizada em favor do contribuinte.

□ Art. 118, §1º, do CTN. “O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.”.

(38)

Integração da Legislação Tributária (Princípios Gerais de Direito Tributário)

▣ Tratam-se dos princípios já estudados por nós na Parte II de nossos Guias de Estudos.

□ Ex.: Legalidade, anterioridade, irretroatividade, isonomia, vedação ao confisco, tipicidade cerrada, non olet, etc.

(39)

Integração da Legislação Tributária (Princípios Gerais de Direito Público)

▣ São princípios advindos de outros ramos do direito (Constitucional, Administrativo, Penal, Processual etc.) afetos ao direito público.

□ Ex.: Legalidade, publicidade, segurança jurídica, devido processo legal, contraditório, ampla defesa, dignidade da pessoa humana, etc.

(40)

Integração da Legislação Tributária (Equidade)

Equidade é a mitigação do rigor da lei, isto é, o seu abrandamento com o fito de adequá-la ao caso concreto.

▣ Aristóteles comparou a equidade com a régua usada pelos artífices da Ilha de Lesbos, feita de chumbo, material maleável, que, diferentemente das réguas de madeira usadas na época, ajustava-se às irregularidades da superfície de qualquer objeto, elevando a precisão da medida.

□ “A régua adapta-se à norma da pedra e não é rígida, exatamente como o decreto se adapta aos fatos.”.

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Integração da Legislação Tributária (Equidade)

▣ A equidade, apesar de ser usada em favor do contribuinte, não pode isentá- lo do pagamento do tributo devido, apenas corrigindo distorções que a aplicação fria da lei poderia causar.

□ Art. 108, §2º, do CTN. “O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.”.

(42)

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Referências

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