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Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil 2016

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Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

1

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Realização:

Apoio:

Patrocínio:

(3)

Relatório Setorial

Indústria de Calçados do Brasil 2016

Créditos

TEXTOS Marcos Tadeu Lélis Jean Jesus Fernandes COORDENAÇÃO E EDIÇÃO

Igor Hoelscher Leonardo Metzger

Priscila Linck PRODUÇÃO GRÁFICA

Gabriel Dias

PRESIDENTE Rosnei da Silva CONSELHEIROS

Adão Oscar Wolff, Caetano Bianco Neto, Caio Borges Ferreira, Danilo Cristófoli, Ernani Reuter, Haroldo Ferreira, José Carlos Brigagão do Couto, Júnior César Silva, Lioveral Bacher, Marco Antônio Coutinho, Marco Lourenço Müller, Nilson Erineu Spohr, Paulo Roberto Konrath, Paulo Roberto Schefer, Paulo Vicente Bender, Renato Klein, Ricardo Wirth, Sérgio Gracia, Thiago Lima

Borges e Werner Arthur Muller Júnior PRESIDENTE-EXECUTIVO

Heitor Klein

CONTATO Rua Júlio de Castilhos, 561 Novo Hamburgo/RS - Cep: 93510-130

Fone: 51 3594-7011 inteligencia@abicalcados.com.br

www.abicalcados.com.br

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1. EDITORIAL 2. MUNDO

2.1 Panorama Econômico Mundial 2.2 Panorama Mundial do Calçado 2.2.1 Principais Países Produtores 2.2.2 Principais Países Consumidores 2.2.3 Principais Países Exportadores 2.2.4 Principais Países Importadores

3. BRASIL

3.1 Produção de Calçados

3.1.1 Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) 3.1.2 Segmentação da Produção

3.2 Consumo de Calçados 3.3 Comércio Exterior 3.3.1 Exportação 3.3.2 Importação

3.4 Emprego e Estabelecimentos 3.5 Indicadores Econômicos 3.5.1 Câmbio

3.5.2 Comportamento do Comércio 3.5.3 Indústria de Transformação 3.5.4 Inflação Nacional

3.5.5 Competitividade Nacional

4. MERCADOS ALVO BRAZILIAN FOOTWEAR 5. ANÁLISE DE OPORTUNIDADES PARA O MERCADO INTERNACIONAL

5.1 Índice de Competitividade das Exportações de Calçados 5.2 Índice de Atratividade das Exportações Brasileiras de Calçados

6. ANÁLISE DO ESPECIALISTA

5

7 8 8 9 10

11 13

16 17 17 18 20 20 21 27 31 34 34 35 36 36 37 39

42 43 46 50

SUMÁRIO

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Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

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1. EDITORIAL

O ano de 2015 foi um teste à sobrevivência do setor calçadista. Com queda em todos os indicadores de performance: no volume do varejo de 8,6% e no valor das exportações de 10,0%, o que ocasionou a perda de mais de 25 mil postos de trabalho na atividade. A indústria de calçados superou adversi- dades apostando na agregação de valor ao produto, investindo em um design diferenciado que aliasse uma identidade genuinamente brasileira com qualidade e inovação. Não foi fácil, mas a atividade realizada por grande parte do segmento tornou possível não somente a sobrevivência, mas a criação de bases fortes que serão fundamentais para a retomada do crescimento, assim que as condições de competitividade forem restabelecidas.

Os motivos do desempenho abaixo do esperado em 2015 são deveras conhecidos: uma das mais altas cargas tributárias entre os países emergentes, um sistema de exportação burocratizado, uma logística ineficiente e cara, uma legislação trabalhista arcaica e inflexível, entre tantos outros que fazem parte do chamado Custo Brasil. Ao custo de produção, em 2015, foram somados elementos econômicos e políticos. Uma crise econômica mundial, ocasionada pelo desaquecimento da economia chinesa, derrubou o preço das commodities e, com isso, o valor das exportações nacionais, devido à estrutura da pauta exportadora brasileira, especialmente dependente de produtos primários. Para agravar o quadro, tivemos um ano repleto de crises políticas que, historicamente, contaminam o comportamento da economia nacional.

Em 2016, infelizmente, as primeiras notícias não foram animadoras. Começamos o ano em um cenário econômico pouco favorável. Com o desempenho negativo da economia brasileira, o alto endivida- mento assumido pelo consumidor e a inflação, a compra de calçados ficou, mais uma vez, em segundo plano. Como o mercado interno é responsável pela absorção de 87% do total produzido pelo setor calçadista, o reflexo foi negativo na atividade. No primeiro semestre do ano, houve uma queda de 11%

no volume do varejo de calçados, além de um revés, no mesmo período, na produção do segmento (-4,6%). Até mesmo as exportações de calçados, às quais esperávamos que seriam beneficiadas pelo dólar valorizado frente ao real, tiveram um revés de 3% no primeiro semestre deste ano, no compara- tivo com igual período do ano passado. Os motivos seguem os mesmos, potencializados por todas as incertezas do mercado, decorrentes de um processo de impeachment pelo qual passou o país.

Atuação

É neste cenário negativo que se faz ainda mais necessária a presença das entidades representativas, que, na busca por melhores condições de produção, levam pleitos aos governos, e também criam ferramentas para propiciar o desenvolvimento e manutenção das atividades das empresas.

Estamos lançando agora, com o Relatório Setorial: Indústria de Calçados do Brasil, um íntegro rela- tório setorial que, com informações precisas sobre número de empresas do segmento, produção de calçados, exportações, número de empregos gerados na atividade, entre tantas outras, auxiliará as empresas a compreenderem o cenário do mercado e os próximos desafios estabelecidos.

Informação de qualidade para traçar estratégias

Heitor Klein

Presidente-executivo da Abicalçados

(6)

Desde sua fundação, a Abicalçados trabalha com a missão de unir esforços pelo fortalecimento da indústria calçadista. Acre- ditamos que união é mais importante que concorrência e que, quando o setor trabalha por um propósito comum, o sucesso do grupo é a melhor consequência.

Queremos estar ao seu lado, ajudando seu negócio a crescer e se posicionar no mercado. Para isso, incentivamos a integração das empresas calçadistas e promovemos iniciativas com foco em representação, defesa, desenvolvimento e promoção do setor no Brasil e no mundo.

A Abicalçados agradece pela confiança dos seus associados e

convida quem ainda não faz parte dessa união de forças para

(7)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

7

2. MUNDO

(8)

2. MUNDO

O Produto Interno Bruto (PIB) mundial, que reflete o de- sempenho da economia global, apresentou um crescimen- to menor em 2015 (2,4%), comparativamente ao cresci- mento observado em 2014 (3,1%). Diante desse resultado, as exportações retraíram em 2015, comportamento pouco favorável em virtude da desaceleração da economia chi-

nesa. Além disso, não se observou uma recuperação eco- nômica consistente nos Estados Unidos e na Europa. Com essa tendência de baixo dinamismo da economia mundial, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, a proje- ção para 2016 é de que o ano feche com queda no valor das exportações mundiais, como apresenta o gráfico.

De 2013 à 2014, as informações consolidadas de comér- cio externo, produção e consumo mundial de calçados registraram crescimento. Estima-se que em 2015 e 2016 haja manutenção desse desempenho positivo. Em 2014 as exportações mundiais de calçados foram de 12,3 bilhões de pares e a projeção para 2016 é que esse volume au-

mente para 12,8 bilhões. Nesse mesmo ritmo, projeta-se à taxa de variação acumulada, que a produção e o consumo mundial de calçados aumentem cerca de 4,5% entre 2014 e 2016. Assim, a estimativa de crescimento é um indicativo de anos com boas oportunidades para o setor de calça- dos no mercado internacional.

2.1 Panorama Econômico Mundial

2.2 Panorama Mundial do Calçado

Evolução do comércio, consumo e produção mundial de calçados (bilhões de pares) Exportações totais e crescimento do PIB mundial

Exportações mundiais (trilhões de US$)

18,7 18,8 16,3 15,3 3,4 3,1 2,4 2,7

PIB Real (%) Mundo

3,4 2,8 1,9 1,9

PIB Real (%) América Latina e Caribe

2013 2014 2015 2016* 2013 2014 2015 2016* 2013 2014 2015 2016*

Fonte: FMI

(*) Estimativa Abicalçados/FMI

Evolução do comércio, consumo e produção mundial de calçados (bilhões de pares)

Exportação

12,0 12,3 12,7 12,8 9,6 10,0 10,3 10,4 19,9 20,1 20,8 21,0 17,5 17,8 18,4 18,6

Importação Produção Consumo

Exportações totais e crescimento do PIB mundial

Exportações mundiais (trilhões de US$)

18,7 18,8 16,3 15,3 3,4 3,1 2,4 2,7

PIB Real (%) Mundo

3,4 2,8 1,9 1,9

PIB Real (%) América Latina e Caribe

2013 2014 2015 2016* 2013 2014 2015 2016* 2013 2014 2015 2016*

Fonte: FMI

(*) Estimativa Abicalçados/FMI

2013 2014 2015* 2016* 2013 2014 2015* 2016* 2013 2014 2015* 2016* 2013 2014 2015* 2016*

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Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

9

China e Índia são os players responsáveis por aproxima- damente 70% da produção mundial de calçados. Ambos registraram aumento na produção de calçados em 2014, sendo que a taxa de crescimento na China foi de 3%, enquanto a Índia atingiu um aumento de 4%. Destaca-se, também, o expressivo aumento na produção de calçados do Vietnã (9,6%), sendo este país o quarto maior pro- dutor mundial de calçados. O substancial crescimento da produção de calçados do Vietnã tem origem em dois elementos: (1) a produção de calçados esportivos; e (2) o

deslocamento de empresas da China para o Vietnã. Den- tre os dez principais produtores mundiais, Brasil, México e Itália registraram quedas. Em relação à retração na produção de calçados do Brasil, nota-se uma queda me- nor em relação à ocorrida na economia brasileira (PIB).

Esse desempenho está relacionado ao fato do calçado ser um bem de consumo semi-durável, sofrendo menos que os bens de consumo duráveis, como automóveis, eletrodomésticos, ou, ainda, bens de capital em momen- tos de restrição de crédito.

2.2.1 Principais Países Produtores

2. MUNDO

País 2012 Variação 2013-2014

China Índia Brasil Vietnã Indonésia Nigéria Paquistão México Tailândia Itália Outros Total

10.610 2.350 999 735 688 372 235 270 221 198 2.142 18.820

2013

11.353 2.480 1.036 779 695 384 237 266 221 202 2.229 19.882

11.693 2.579 998 854 715 393 245 240 222 197 1.982 20.118

3,0%

4,0%

-3,7%

9,6%

2,9%

2,3%

3,4%

-9,8%

0,5%

-2,5%

-11,1%

1,2%

China 58,1%

Índia 12,8%

Vietnã 4,2%

Tailândia 1,1%

Indonésia 3,6%

Brasil 5,0%

Principais países produtores de calçados em pares Participação em 2014

Milhões de Pares

Fonte: WSR

Paquistão 1,2%

Itália 1,0%

México 1,2%

Nigéria 2,0%

2014

(10)

País 2012 Variação 2013-2014

China Índia

Estados Unidos

2.414 2.250 2.262

2013

2.796 2.389 2.309

3.032 2.479 2.315

8,4%

3,8%

0,3%

China 17,1%

Índia - 13,9%

Japão 3,9%

Indonésia - 2,5%

Brasil 5,1%

Principais países consumidores de calçados em pares Participação em 2014

Milhões de Pares

Alemanha 2,5%

Estados Unidos 13,0%

Nigéria 2,2%

França 2,4% Reino Unido 2,3%

2014 A China se destaca como o maior mercado consumidor de calçados no mundo, e registrou importante crescimento na demanda pelo produto em 2014 (8,4%). Sendo o país mais populoso do mundo, em processo de urbanização, com crescimento econômico sustentado em patamares re- lativamente altos, e possuindo cerca de 17% do consumo mundial de calçados, certamente merece destaque no que se refere a sua expansiva propensão ao consumo, além da oportunidade de ganho de escala. Com níveis de aumento

do consumo representativos, os mercados da Alemanha, França e Reino Unido também merecem especial atenção.

O Brasil segue como o quarto maior consumidor de cal- çados do mundo, porém, apresentou uma queda de 4,9%

no volume de pares consumidos em 2014. Este movimento reflete que o mercado já mostrava indícios da crise que foi acentuada no ano subsequente, e que impactou no nível de utilização da capacidade instalada da indústria, e também nos ganhos de renda real dos empresários.

2.2.2 Principais Países Consumidores

2. MUNDO

(11)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

11

Milhões de Pares

País 2012 Variação 2013-2014

China Vietnã Indonésia Bélgica Alemanha Itália Índia Holanda Espanha Reino Unido Brasil (14º) Outros Total

8.294 454 338 201 175 214 148 138 132 112 113 1.135 11.454

2013

8.667 490 344 196 185 220

152 156 140 141 133 1.177 12.001

8.780 569 354 228 227 215 165 162 158 155 129 1.180 12.322

1,3%

16,1%

2,9%

16,3%

22,7%

-2,3%

8,6%

3,8%

12,9%

9,9%

-3,0%

0,3%

2,7%

Principais países exportadores de calçados em pares Participação em 2014

Fonte: WSR

China 71,3%

Índia 1,3% Vietnã 4,6%

Indonésia 2,9%

Brasil 1,0%

Itália 1,7%

Alemanha 1,8%

Espanha 1,3%

Bélgica 1,9%

Holanda 1,3% Reino Unido 1,3%

2014 Como consequência do seu poder produtivo, a Chi- na mantém a hegemonia de maior exportador mundial de calçados, com um aumento de 11,8% no valor ex- portado em 2014. O Vietnã, a Bélgica e a Alemanha também apresentaram um crescimento expressivo no valor e no volume de calçados enviados ao exterior.

É importante ressaltar que os resultados de comércio exterior da Alemanha e da Bélgica estão associados

ao comportamento de reexportação destes mercados, enquanto o Vietnã, na ásia, recebe investimento ex- terno direto, o que impacta na expansão da indústria local. Por outro lado, o Brasil enfrenta dificuldades para manter o seu nível de negócios com o exterior, consequentemente, registrou uma retração de 3,0% e 2,6% nas exportações de calçados, em pares e dóla- res, respectivamente.

2.2.3 Principais Países Exportadores

2. MUNDO

(12)

2. MUNDO

País 2012 Variação 2013-2014

China Itália Vietnã Bélgica Alemanha Hong Kong Indonésia Holanda Espanha França Brasil (18º) Outros Total

44.363 9.828 7.264 4.281 4.081 4.848 3.447 3.011 2.634 2.573 1.093 19.458 106.881

2013

48.145 10.717 8.397 5.104 4.735 4.353 3.755 3.366 3.008 2.822 1.095 22.108 117.605

53.837 11.154 10.318 5.565 5.400 4.014 3.972 3.554 3.507 3.095 1.067 24.267 129.750

11,8%

4,1%

22,9%

9,0%

14,0%

-7,8%

5,8%

5,6%

16,6%

9,7%

-2,6%

9,8%

10,3%

Principais países exportadores de calçados em dólares Participação em 2014

Milhões de US$

China 41,5%

Hong Kong 3,1%

Vietnã 8,0%

Indonésia 3,1%

Brasil 0,8%

Itália 8,6%

Alemanha 4,2%

Espanha 2,7%

França 2,4%

Bélgica 4,3%

Holanda 2,7%

2014

(13)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

13

Estados Unidos e Alemanha são responsáveis por, apro- ximadamente, 30% da importação mundial de calçados, em volume e valor. Neste cenário, destaca-se a Ale- manha pelo significativo aumento (acima de 10%) em pares e dólares importados em 2014. Ainda, em termos de taxa de crescimento, Reino Unido, Bélgica, França,

Itália e Holanda são países europeus que indicaram va- riações positivas nas importações de calçados. O ex- pressivo volume e crescimento do comércio exterior na Alemanha e na Bélgica confirmam a concepção de que esses países são, principalmente, entrepostos para as exportações de calçados.

2.2.4 Principais Países Importadores

2. MUNDO

Milhões de Pares

País 2012 Variação 2013-2014

Estados Unidos Alemanha Japão Reino Unido França Itália Espanha Bélgica Holanda Rússia Brasil (46º) Outros Total

2.282 537 597 477 434 301 317 239 209 184 36 3.560

9.173

2013

2.326 570 603 482 465 303 327 252 253 186 39 3.768 9.574

2.333 636 610 559 509 330 316 283 277 181 37 3.915 9.986

0,3%

11,6%

1,2%

16,0%

9,5%

8,9%

-3,4%

12,3%

9,5%

-2,7%

-5,1%

3,9%

4,3%

Principais países importadores de calçados em pares Participação em 2014

Fonte: WSR

Japão 6,1%

Rússia 1,8%

Brasil 0,4%

Estados Unidos 23,4%

Itália 3,3%

Alemanha 6,4%

França 5,1%

Espanha 3,2%

Bélgica 2,8%

Holanda 2,8% Reino Unido 5,6%

2014

(14)

2. MUNDO

Milhões de US$

País 2012 Variação 2013-2014

Estados Unidos Alemanha França Reino Unido Itália Japão Hong Kong Holanda Bélgica Rússia Brasil (35º) Outros Total

24.394 8.264

6.321 5.979 4.932 5.513 4.569

3.421 3.039 4.001 509 34.697 105.639

2013

25.305 9.174 6.873 6.316 5.107 5.592 4.342 3.709 3.483 4.278 572 37.765 112.516

26.594 10.345

7.437 7.110 5.524 5.453 4.288 3.853 3.824 3.452 561 41.089 119.530

5,1%

12,8%

8,2%

12,6%

8,2%

-2,5%

-1,2%

3,9%

9,8%

-19,3%

-1,9%

8,8%

6,2%

Fonte: UNComtrade

Japão 4,5%

Rússia 2,9%

Brasil 0,5%

Estados Unidos 22,2%

Itália 4,6%

Hong Kong 3,6%

Alemanha 8,7%

França 6,2%

Bélgica 3,2%

Holanda 3,2%

Reino Unido 5,9%

Principais países importadores de calçados em dólares Participação em 2014

2014

(15)
(16)

3. BRASIL

(17)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

17

Fonte: Abicalçados

2015

72,9%

78,5%

2014

83,8%

2013

Fonte: Abicalçados

Consumo aparente de calçados no Brasil em pares

Fonte: Abicalçados

853,3 2015

905,4 2014

2013 952,4

Coeficiente de

Exportação de Calçados Coeficiente de Importação de Calçados

2013 11,9%

13,0% 13,1%

2014 2015 2013

4,1% 4,1% 3,9%

2014 2015

18.624 19.168

2,7% -1,9%

19.729 20.226 19.865 1.036 998 944

2013 2014 2015 2016*

| otimista | pessimista

-0,9% -2,8%

935 917

2016*

| otimista | pessimista

2013 2014 2015

Fonte: IBGE/Abicalçados (*) Estimativa Abicalçados

Nota: Estimado com base na produção identificada em 2013, de empresa com 30 ou mais pessoas ocupadas

Milhões de Pares Milhões de R$

3. BRASIL

O volume da produção de calçados no Brasil segue uma ten- dência de queda desde o ano de 2014, próximo do corrido para a indústria de transformação brasileira. Todavia, a partir de 2015, essa tendência passa por um processo de aprofun- damento da retração. Já o valor da produção, que conside-

ra as variações de quantidades e de preços, apresenta uma suave elevação. De certa forma, esse resultado negativo da produção de calçados passa pelas dificuldades inerentes da crise econômica enfrentada pelo país, e pela fragilidade da competitividade da economia nacional no mercado externo.

3.1 Produção de Calçados

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da indústria de calçados do Brasil demonstra uma dimi- nuição entre 2013 e 2015. Com isso, não é possível es- perar uma consistente elevação nos investimentos das empresas calçadistas no ano de 2016. Ademais, esse movimento segue o já observado para a Indústria de

Transformação como um todo no país. É factível acenar que o cenário pode ser prejudicial no sentido de que as empresas não se motivam a realizar novos investimen- tos em tecnologia e otimização de processos, visto que uma retomada da demanda poderia ser suprida com o uso da atual capacidade ociosa.

3.1.1 Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI)

Fonte: Abicalçados

2015

72,9%

78,5%

2014

83,8%

2013

Fonte: Abicalçados

Consumo aparente de calçados no Brasil em pares

Fonte: Abicalçados

853,3 2015

905,4 2014

2013 952,4

Coeficiente de

Exportação de Calçados Coeficiente de Importação de Calçados

2013 11,9%

13,0% 13,1%

2014 2015 2013

4,1% 4,1% 3,9%

2014 2015

18.624 19.168

2,7% -1,9%

19.729 20.226 19.865 1.036 998 944

2013 2014 2015 2016*

| otimista | pessimista

-0,9% -2,8%

935 917

2016*

| otimista | pessimista

2013 2014 2015

Fonte: IBGE/Abicalçados (*) Estimativa Abicalçados

Nota: Estimado com base na produção identificada em 2013, de empresa com 30 ou mais pessoas ocupadas

Milhões de Pares Milhões de R$

(18)

3. BRASIL

Em termos de produção regional, o Nordeste se con- solida como o principal pólo produtor de calçados do Brasil. Além disso, entre 2014 e 2015 ocorreu uma que- da na produção menor nessa região que a observada no total do Brasil. Com isso, o Nordeste aumentou sua

relevância na produção nacional neste período. Dois es- tados são fundamentais para produção de calçados no Nordeste: Ceará e Paraíba. Juntos esses dois estados representam 48,8% da produção nacional e 83,4% da produção do Nordeste.

3.1.2 Segmentação da Produção

Segmentação da produção brasileira de calçados por região em 2015 Milhões de pares

82,8 70,4

172,4 MG

SP

RS

157,0 944,2 Outros

Brasil

8,8%

7,5%

18,3%

16,6%

100%

Norte Nordeste

Part.

58,5% 2015 2014/15 Var.

-4,3%

Part.

0,2% 2015 2014/15 Var.

-5,4%

Sudeste Part.

18,4% 2015 2014/15 Var.

-8,1%

Sul Part.

22,3% 2015 2014/15 Var.

-6,0%

Centro-Oeste Part.

0,7% 2015 2014/15 Var.

-5,8%

Produção UF

264,8 196,8 CE

PB

28,0%

20,8%

Participação

(19)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

19

3. BRASIL

A importância produtiva do Nordeste no Brasil se refle- te na produção de calçados por material predominante.

As empresas localizadas nessa região são, predominan-

temente, voltadas à produção de calçados de plásticos/

borracha, o que define a participação expressiva desse tipo de material no total produzido pela indústria nacional.

No detalhamento da produção de calçados por gêneros identificados (desconsiderando segmentos, por exemplo, de segurança e ortopédicos), os calçados femininos pre- dominam, em vista do comportamento de consumo das mulheres, que compram em maior quantidade e frequ-

ência (67,4% do total identificado da produção). Os ho- mens, frente a uma maior oferta e variação de produtos, assumem uma fatia de pouco mais de 20% da produção identificada de calçados, enquanto que os calçados in- fantis representam cerca de 10% da mesma.

Fonte: Abicalçados

27,7%

46,6%

19,7%

3,8% 2,2%

Plástico/Borracha Laminado

Sintético

Couro

Têxtil Outros

Fonte: IBGE / Abicalçados

Segmentação da produção brasileira de calçados por região Milhões de pares

Produção de calçados no Brasil por material predominante em pares Participação em 2015

Região

Norte Nordeste Centro-Oeste

Sudeste

Sul

0,2%

58,5%

0,7%

18,4%

22,3%

-5,4%

-4,3%

-5,8%

-8,1%

-6,0%

100% -5,4%

2015 Variação 2014-2015

Total Outros

2015

264.772.420 196.829.843

82.765.291 70.359.602

172.420.558

157.006.167 944.153.882

28,0%

20,8%

8,8%

7,5%

18,3%

16,6%

100%

Participação

CE PB

MG

SP

RS

Fonte: Abicalçados

Produção identificada de calçados por gênero Participação em 2015

Feminino Masculino

Infantil

62,1%

Identificada

37,9%

Não Identificada

10,4%

22,2%

67,4%

Fonte: Abicalçados

27,7%

46,6%

19,7%

3,8% 2,2%

Plástico/Borracha Laminado

Sintético

Couro

Têxtil Outros

Fonte: IBGE / Abicalçados

Segmentação da produção brasileira de calçados por região Milhões de pares

Produção de calçados no Brasil por material predominante em pares Participação em 2015

Região

Norte Nordeste

Centro-Oeste Sudeste

Sul

0,2%

58,5%

0,7%

18,4%

22,3%

-5,4%

-4,3%

-5,8%

-8,1%

-6,0%

100% -5,4%

2015 Variação 2014-2015

Total Outros

2015

264.772.420

196.829.843

82.765.291 70.359.602

172.420.558

157.006.167 944.153.882

28,0%

20,8%

8,8%

7,5%

18,3%

16,6%

100%

Participação

CE PB

MG

SP

RS

Fonte: Abicalçados

Produção identificada de calçados por gênero Participação em 2015

Feminino Masculino

Infantil

62,1%

Identificada

37,9%

Não Identificada

10,4%

22,2%

67,4%

(20)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

20

3. BRASIL

O movimento do consumo aparente de calçados no Brasil segue de perto a dinâmica da produção domésti- ca. Entre 2013 e 2015, observa-se uma queda no consu- mo na ordem de 5,3% ao ano. Esse resultado negativo

é associado a dois processos em curso na economia brasileira: (1) endividamento elevado das famílias; e (2) queda da massa salarial, efeito de uma elevação do de- semprego e da retração do salário real.

3.2 Consumo de Calçados

Fonte: Abicalçados

2015

72,9%

78,5%

2014

83,8%

2013

Fonte: Abicalçados

Consumo aparente de calçados no Brasil em pares

Fonte: Abicalçados

853,3 2015

905,4 2014

2013 952,4

Coeficiente de

Exportação de Calçados Coeficiente de Importação de Calçados

2013 11,9%

13,0% 13,1%

2014 2015 2013

4,1% 4,1% 3,9%

2014 2015

18.624 19.168

2,7% -1,9%

19.729 20.226 19.865 1.036 998 944

2013 2014 2015 2016*

| otimista | pessimista

-0,9% -2,8%

935 917

2016*

| otimista | pessimista

2013 2014 2015

Fonte: IBGE/Abicalçados (*) Estimativa Abicalçados

Nota: Estimado com base na produção identificada em 2013, de empresa com 30 ou mais pessoas ocupadas

Milhões de Pares Milhões de R$

Em 2015, o Brasil importou US$ 481,0 milhões em calça- dos. Esse resultado representou uma queda de 14,3% em relação ao ano anterior. As exportações brasileiras de calçados totalizaram US$ 960,4 milhões em 2015, uma

retração de 10,0%, comparativamente a 2014. Com isso, o saldo da balança comercial de calçados manteve o supe- rávit que, vale ressaltar, tem relação com a medida de de- fesa comercial de dumping contra os calçados chineses.

3.3 Comércio Exterior

Balança comercial de calçados em milhões de dólares

1.095,3

522,9 506,0

479,4

572,4 1.067,2 561,3 960,4 481,0

2013 2014 2015

Exportações Importações Saldo

Fonte: MDIC

Exportações brasileiras de calçados

(21)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

21

3. BRASIL

O coeficiente de exportação reflete o quanto da produção calçadista nacional é exportada, ou seja, visto que em 2015 o coeficiente resultou em 13,1% da produção, o res- tante foi destinado ao mercado interno (86,9%). No mes- mo âmbito, o coeficiente de importações indica o quanto da oferta local de calçados (produção mais importações, descontados os pares enviados ao exterior) é proveniente de outros países. A percepção inicial que tais indicado- res fornecem é de que o mercado calçadista brasileiro é abastecido, quase que exclusivamente, pela produção

nacional. Ademais, o movimento entre 2013 e 2015 dos coeficientes para o setor calçadista mostra, em parte, o efeito da desvalorização cambial ocorrida no Brasil no período analisado. Nota-se uma elevação no coeficiente de exportações e ao mesmo tempo uma suave diminuição no indicador de importações. É interessante perceber a dificuldade de diminuição do coeficiente de importações, pois, mesmo depois de uma desvalorização da moeda na- cional e uma forte contração na renda doméstica, esse indicador alterou apenas 0,2 pontos percentuais.

Balança comercial de calçados em milhões de dólares

1.095,3

522,9 506,0

479,4

572,4 1.067,2 561,3 960,4 481,0

2013 2014 2015

Exportações Importações Saldo

Fonte: MDIC

Exportações brasileiras de calçados

Milhões de US$ Milhões de Pares

1.095,3 1.067,2 960,4 974,8 933,5 122,9 129,5 124,1

Fonte: MDIC

(*) Estimativa Abicalçados

2013 2014 2015 2013 2014 2015

1,5% -2,8%

2016*

| otimista | pessimista

4,6% -1,4%

2016*

| otimista | pessimista

129,8 122,3

Fonte: Abicalçados

2015

72,9%

78,5%

2014

83,8%

2013

Fonte: Abicalçados

Consumo aparente de calçados no Brasil em pares

Fonte: Abicalçados

853,3 2015

905,4 2014

2013 952,4

Coeficiente de

Exportação de Calçados Coeficiente de Importação de Calçados

2013 11,9%

13,0% 13,1%

2014 2015 2013

4,1% 4,1% 3,9%

2014 2015

18.624 19.168

2,7% -1,9%

19.729 20.226 19.865 1.036 998 944

2013 2014 2015 2016*

| otimista | pessimista

-0,9% -2,8%

935 917

2016*

| otimista | pessimista

2013 2014 2015

Fonte: IBGE/Abicalçados (*) Estimativa Abicalçados

Nota: Estimado com base na produção identificada em 2013, de empresa com 30 ou mais pessoas ocupadas

Milhões de Pares Milhões de R$

As projeções para o comportamento das exportações brasileiras de calçados para 2016 seguem uma tendência de manutenção ou moderada recuperação. No cenário otimista ou pessimista, a variação para os embarques ao exterior não devem variar de maneira significativa em relação ao ano anterior. A queda nas exportações, verifi-

cada em 2015, depois de uma sensível desvalorização da moeda nacional, não era prevista. Esse movimento pode estar associado, entre outros fatores, à desaceleração da renda mundial, e, também, à dificuldade da indústria brasileira de se reposicionar no comércio mundial, após um longo período de valorização do real frente ao dólar.

3.3.1 Exportação

(22)

3. BRASIL

Principais destinos das exportações de calçados em dólares Participação em 2015

Milhões de US$

Estados Unidos 20,0%

Argentina 7,0%

Bolívia 5,2%

Chile 3,2%

Peru 2,9%

Colômbia 4,3%

Paraguai 4,7%

França 5,7%

Angola 3,4%

Austrália 2,8%

País 2013 Variação 2014-2015

Estados Unidos Argentina França Bolívia Paraguai Colômbia Angola Chile

189,5 118,9 69,7 44,9 55,2 39,4 50,6 36,2

2014

193,7 81,7 70,1 46,5 55,3 48,7 54,4 31,1

191,9 67,5 54,9 49,6 45,3 41,1 32,7

31,1

-0,9%

-17,4%

-21,6%

6,7%

-18,1%

-15,6%

-40,0%

0,2%

2015 A queda no valor das exportações brasileiras de cal- çados, em 2015, se deve, em grande parte, à dimi- nuição da demanda de calçados brasileiros por im- portadores como Estados Unidos, Argentina, França, Paraguai e Angola. Esses países, exceto os Estados

Unidos, registraram queda acima de -10% em suas im-

portações de calçados provenientes do Brasil. A pos-

sibilidade de recuperação passa, principalmente, por

uma melhora no desempenho em dois países: Estados

Unidos e Argentina.

(23)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

23

Principais destinos das exportações de calçados em pares Participação em 2015

Milhões de pares

Estados Unidos 9,5%

Argentina 6,4%

Bolívia 5,6%

Espanha 2,9%

Peru 3,4%

Colômbia 6,4%

Paraguai 10,7%

França 6,8%

Angola 7,6%

Austrália 3,4%

País 2013 Variação 2014-2015

Paraguai Estados Unidos Angola França Argentina Colômbia Bolívia Peru Austrália Espanha Outros Total

14,1 10,7 12,4 7,9 8,9 6,7 6,7 3,6 4,7 1,7 45,5 122,9

2014

15,9 11,9 13,3 8,9 7,7 7,4 6,5 3,4 4,2 2,0 48,3 129,5

13,3 11,8 9,4 8,5 8,0 8,0 7,0 4,2 4,2 3,6 46,1 124,1

-16,4%

-0,8%

-29,0%

-5,0%

4,3%

7,8%

7,5%

22,7%

-1,8%

80,0%

-4,5%

-4,2%

Fonte: MDIC

2015

3. BRASIL

(24)

3. BRASIL

Participação das exportações por estado

2013 314,9 103,4 63,2

144,4

387,1 310,6 99,9 46,7

145,0

387,1 263,0

88,4 38,6

122,6

370,0

-15,3%

-11,5%

-17,4%

-15,4%

-4,4%

82,2 78,0 77,8 -0,3%

1.095,3

27,4%

9,2%

4,0%

12,8%

38,5%

8,1%

100%

1.067,2 960,4 -10,0%

2014 2015 Variação Participação 2014-2015

Outros Brasil

Milhões de US$

Milhões de Pares

CE PB

BA

SP

RS

2013 51,8 28,5

56,3 27,8

50,7 26,5

-10,0%

-4,9%

40,8%

21,3%

2014 2015 Variação Participação 2014-2015

CE PB

O Ceará foi responsável por 40,8% das exportações, em pa- res, no ano de 2015. Diante da importante representação no total dos embarques, a queda de 10% no volume exportado das empresas estabelecidas neste estado, impacta forte- mente no desempenho setorial do país no mercado inter- nacional (em valor a redução chegou a 15,3%, em 2015). A desvalorização do real pressionou a queda dos preços, re- fletindo em uma redução do valor médio do calçado expor- tado. O segundo maior estado exportador, Paraíba, respon-

sável por 21,3% (do volume) dos embarques do país, também

apresentou retração de 4,9% e 11,5%, em pares e dólares,

respectivamente. No extremo sul do País, a unidade fede-

rativa do Rio Grande do Sul, apesar de ter exportado uma

representatividade nacional de menos 4,4% (US$), o estado

apresentou um aumento de 14,0% na quantidade de pares

comercializados com o exterior. Também, contribuiu para a

queda dos preços do produto ofertado, dinâmica causada,

como mencionado, pela desvalorização da moeda nacional.

(25)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

25

3. BRASIL

Exportação de calçados por material predominante Milhões de US$

Esportivo

2013

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

13,1 734,7

Chinelos

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

2014

12,6 879,8

12,0 979,2

-13,9%

-7,6%

23,5%

61,6%

235,9 74.494,8

262,4 82.753,5

226,0 76.437,3

-8,8%

1,7%

75,2%

37,6%

Outros calçados

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

846,3 47.673,5

792,2 45.884,4

2015 Variação Participação 2014-2015

722,4 46.665,2

-4,8%

11,3%

1,2%

0,8%

Fonte: MDIC

Material 2013 Variação 2014-2015

Injetado Sintético

Chinelos Outros Couro Têxtil

Outros Materiais Total

4,1 485,5 235,9 249,6 514,9 81,0 9,8 1.095,3

2014

4,1 498,5 262,4 236,1 491,3 64,7 8,6 1.067,2

2015 Participação

3,3 435,5 226,0 209,5 442,0 74,5

5,1 960,4

0,3%

45,3%

23,5%

21,8%

46,0%

7,8%

0,5%

100%

-19,5%

-12,6%

-13,9%

-11,3%

-10,0%

15,1%

-40,8%

-10,0%

Exportação de calçados por material predominante Milhões de pares

Fonte: MDIC

Fonte: MDIC

Material 2013 Variação 2014-2015

Injetado Sintético

Chinelos Outros Couro Têxtil

Outros Materiais Total

0,7 97,7 74,5 23,2 17,9 6,1 0,5 122,9

2014

0,6 105,8

82,8 23,0 17,2 5,5 0,5 129,5

2015 Participação

0,4 98,8 76,4 22,3 17,1 7,5 0,3 124,1

0,3%

79,6%

61,6%

18,0%

13,8%

6,1%

0,2%

100%

-33,3%

-6,6%

-7,6%

-3,1%

-0,6%

36,4%

-40,0%

-4,2%

Participação das exportações por segmento

(26)

Exportação de calçados por material predominante Milhões de US$

Esportivo

2013

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

13,1 734,7

Chinelos

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

2014

12,6 879,8

12,0 979,2

-13,9%

-7,6%

23,5%

61,6%

235,9 74.494,8

262,4 82.753,5

226,0 76.437,3

-8,8%

1,7%

75,2%

37,6%

Outros calçados

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

846,3 47.673,5

792,2 45.884,4

2015 Variação Participação 2014-2015

722,4 46.665,2

-4,8%

11,3%

1,2%

0,8%

Fonte: MDIC

Material 2013 Variação 2014-2015

Injetado Sintético

Chinelos Outros Couro Têxtil

Outros Materiais Total

4,1 485,5 235,9 249,6 514,9 81,0 9,8 1.095,3

2014

4,1 498,5 262,4 236,1 491,3 64,7 8,6 1.067,2

2015 Participação

3,3 435,5 226,0 209,5 442,0 74,5

5,1 960,4

0,3%

45,3%

23,5%

21,8%

46,0%

7,8%

0,5%

100%

-19,5%

-12,6%

-13,9%

-11,3%

-10,0%

15,1%

-40,8%

-10,0%

Exportação de calçados por material predominante Milhões de pares

Fonte: MDIC

Fonte: MDIC

Material 2013 Variação 2014-2015

Injetado Sintético

Chinelos Outros Couro Têxtil

Outros Materiais Total

0,7 97,7 74,5 23,2 17,9 6,1 0,5 122,9

2014

0,6 105,8

82,8 23,0 17,2 5,5 0,5 129,5

2015 Participação

0,4 98,8 76,4 22,3 17,1 7,5 0,3 124,1

0,3%

79,6%

61,6%

18,0%

13,8%

6,1%

0,2%

100%

-33,3%

-6,6%

-7,6%

-3,1%

-0,6%

36,4%

-40,0%

-4,2%

Participação das exportações por segmento

3. BRASIL

(27)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

27

3. BRASIL

Importações brasileiras de calçados em dólares Participação em 2015

Milhões de US$

País 2013 Variação 2014-2015

Vietnã Indonésia China Itália Camboja Tailândia Índia Paraguai Espanha Bangladesh Outros Total

299,1 114,5 60,1 19,5 20,7 10,4 4,5 8,9 4,4 2,4 27,9 572,4

2014

323,5 111,8 53,1 21,6 8,7 8,6 3,2 1,7 2,9 1,4 24,8 561,3

260,5 116,1 45,9

15,9 14,1 10,0

4,3 2,6 2,0 1,8 7,7 481,0

-19,5%

3,8%

-13,5%

-26,2%

62,0%

16,3%

34,4%

52,9%

-31,0%

32,6%

-69,0%

-14,3%

Fonte: MDIC

China 9,5%

Índia 0,9%

Bangladesh 0,4%

Vietnã 54,2%

Tailândia 2,1%

Indonésia 24,1%

Itália 3,3%

Camboja 2,9%

Espanha 0,4%

Paraguai 0,5%

2015 A entrada de calçados importados no mercado brasi-

leiro sofreu redução, no último ano, em pares (-9,6%) e em valores (-14,3%). O resultado já era esperado, de- terminado pela queda na renda nacional e pela desva- lorização do real frente ao dólar americano, tornan- do os importados menos competitivos no fator preço,

além da sobretaxa por dumping no caso chinês. Ao se comparar a pauta de exportações totais de calçados do Brasil, e as importações do segmento, percebe-se um valor médio por par importado superior ao valor do produto brasileiro remetido ao exterior, desconsideran- do a classificação dos calçados.

3.3.2 Importação

(28)

3. BRASIL

Destino Variação 2014-2015

Vietnã Indonésia China Itália Hong Kong Camboja Tailândia Paraguai Índia México Outros Total

-19,3%

-1,6%

-17,6%

666,7%

88,1%

48,3%

8,0%

32,4%

44,0%

-41,7%

-38,0%

-9,6%

Milhões de Pares

2013

16,81 7,03 9,77 0,15 0,11 1,59 0,69 0,55 0,35 0,63 1,47 39,15

2014

18,48 6,61 7,69 0,15 0,59 0,64 0,50 0,34 0,25 0,36 1,18 36,80

14,93 6,50 6,34 1,15

1,11 0,95 0,54 0,45 0,36 0,21 0,73 33,26

Importações brasileiras de calçados em pares Participação em 2015

Fonte: MDIC

China 19,0%

Hong Kong 3,3%

Índia 1,1%

Vietnã 44,9%

Tailândia 1,6%

Indonésia 19,5%

Itália 3,5%

Camboja 2,9%

México 0,6%

Paraguai 1,3%

2015

(29)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

29

3. BRASIL

Importação de calçados por material predominante Milhões de US$

Esportivo

2013

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

188,6 9.093,2

Chinelos

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

2014

254,2 12.020,1

2015 Variação 2014-2015

206,4 9.173,0

-18,8%

-23,7%

42,9%

27,6%

6,5 1.656,7

4,3 1.000,9

3,2 670,5

-25,4%

-33,0%

0,7%

2,0%

Outros calçados

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

377,2 28.400,6

302,9 23.776,3

271,5 23.420,5

-10,4%

-1,5%

56,4%

70,4%

Fonte: MDIC

Material 2013 Variação 2014-2015

Variação 2014-2015

Injetado Sintético

Chinelos Outros

Couro Têxtil

Outros Materiais Total

4,6 137,0

6,5 130,4

107,4 313,4 10,0 572,4

2014

1,4 98,2

4,3 93,9

97,1 357,4

7,1 561,3

2015 Participação

1,0 99,4

3,2 96,2

82,4 292,4

5,9 481,0

0,2%

20,7%

0,7%

20,0%

17,1%

60,8%

1,2%

100%

-28,5%

1,2%

-25,4%

2,4%

-15,2%

-18,2%

-16,9%

-14,3%

Importação de calçados por material predominante Milhões de pares

Fonte: MDIC

Material 2013

Injetado Sintético

Chinelos Outros

Couro Têxtil

Outros Materiais Total

0,66 10,07

1,66 8,42

4,81 19,14 4,47 39,15

2014

0,29 7,66

1,00 6,66

4,45 20,77 3,63 36,80

2015 Participação

Participação

0,24 7,52

0,67 6,85

4,19 17,67 3,64 33,26

0,7%

22,6%

2,0%

20,6%

12,6%

53,1%

10,9%

100%

-17,2%

-1,8%

-33,0%

2,9%

-5,7%

-14,9%

0,2%

-9,6%

Participação das importações por segmento

Fonte: MDIC

(30)

3. BRASIL

Importação de calçados por material predominante Milhões de US$

Esportivo

2013

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

188,6 9.093,2

Chinelos

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

2014

254,2 12.020,1

2015 Variação 2014-2015

206,4 9.173,0

-18,8%

-23,7%

42,9%

27,6%

6,5 1.656,7

4,3 1.000,9

3,2 670,5

-25,4%

-33,0%

0,7%

2,0%

Outros calçados

Valor (milhões de US$) Pares (mil unidades)

377,2 28.400,6

302,9 23.776,3

271,5 23.420,5

-10,4%

-1,5%

56,4%

70,4%

Fonte: MDIC

Material 2013 Variação 2014-2015

Variação 2014-2015

Injetado Sintético

Chinelos Outros Couro Têxtil

Outros Materiais Total

4,6 137,0

6,5 130,4 107,4 313,4 10,0 572,4

2014

1,4 98,2

4,3 93,9

97,1 357,4

7,1 561,3

2015 Participação

1,0 99,4

3,2 96,2 82,4 292,4

5,9 481,0

0,2%

20,7%

0,7%

20,0%

17,1%

60,8%

1,2%

100%

-28,5%

1,2%

-25,4%

2,4%

-15,2%

-18,2%

-16,9%

-14,3%

Importação de calçados por material predominante Milhões de pares

Fonte: MDIC

Material 2013

Injetado Sintético

Chinelos Outros Couro Têxtil

Outros Materiais Total

0,66 10,07 1,66 8,42 4,81 19,14 4,47 39,15

2014

0,29 7,66 1,00 6,66 4,45 20,77 3,63 36,80

2015 Participação

Participação

0,24 7,52 0,67 6,85 4,19 17,67 3,64 33,26

0,7%

22,6%

2,0%

20,6%

12,6%

53,1%

10,9%

100%

-17,2%

-1,8%

-33,0%

2,9%

-5,7%

-14,9%

0,2%

-9,6%

Participação das importações por segmento

Fonte: MDIC

(31)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

31

Em 2015, o nível de ocupação na indústria calçadista re- gistrou um total de 283,1 mil empregos, enquanto o núme- ro de empresas voltadas à fabricação de calçados foi de 7,7 mil. O Rio Grande do Sul se destaca como o estado que concentra a maior parcela de empregos (33,6%) e de empresas (35,1%) do setor calçadista, ainda que o estado não represente a maior parcela dos pares produzidos no Brasil (a região sul do país representa 22,3%). Essa dinâ-

mica no estado se deve pela característica de produção predominante de calçados montados, processo menos au- tomatizado e massivo em mão de obra. Ao se comparar a relação emprego-estabelecimentos, observa-se que os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina apresentam empresas de menor porte, quando comparadas com as empresas instaladas na Bahia e no Ceará.

3.4 Emprego e Estabelecimentos

3. BRASIL

Emprego Estabelecimento

Estado Rio Grande do Sul

Ceará São Paulo Minas Gerais

Bahia Santa Catarina

Outros

283,1 mil

2015 7,7 mil

2015

35,1%

3,9%

31,0%

15,8%

1,4%

3,6%

9,2%

33,6%

19,4%

15,0%

10,1%

8,7%

2,4%

10,8%

Fonte: RAIS/ MTE

Concentração do emprego

Concentração das empresas

Faixa de Emprego Até 4 De 5 a 9 De 10 a 19 De 20 a 49 De 50 a 99 De 100 a 249 De 250 a 499 De 500 a 999 1000 ou Mais

52,8%

15,2%

11,8%

11,3%

4,4%

2,6%

1,0%

0,5%

0,5%

2,5%

3,4%

5,6%

11,8%

10,6%

13,2%

11,0%

10,6%

31,3%

Fonte: RAIS/ MTE

(32)

O porte das empresas calçadistas no Brasil indica um comportamento oposto entre a concentração dos víncu- los empregatícios e do número de estabelecimentos vol- tados à fabricação de calçados. Há um grande número de microempresas (68%) que empregam 5,9% da mão de obra. A grande participação de empresas de pequeno porte impacta no desempenho desfavorável do setor em períodos de crise, pois empresas de menor porte tendem a sofrer de forma mais acentuada os efeitos da retração da demanda interna no País. Em concordância, a retração do número de empresas, entre 2014 e 2015, foi mais acen-

tuada nas faixas de até 50 vínculos empregatícios, resul- tado negativo orientado pelas empresas que empregam de 10 a 19 funcionários (reduziram suas unidades em 16,4%

e empregaram 16,0% a menos), as piores taxas entre as faixas de porte de empresas do setor. Por outro lado, hou- ve um crescimento de 6,1% no número de empresas com mais de 1.000 vínculos empregatícios no último ano, indi- cando a menor susceptibilidade das empresas de grande porte aos choques econômicos. As empresas de maior porte, conforme a faixa de emprego identificada, repre- sentam mais de 30% de toda a ocupação no setor.

3. BRASIL

Emprego Estabelecimento

Estado Rio Grande do Sul

Ceará São Paulo Minas Gerais

Bahia Santa Catarina

Outros

283,1 mil

2015 7,7 mil

2015

35,1%

3,9%

31,0%

15,8%

1,4%

3,6%

9,2%

33,6%

19,4%

15,0%

10,1%

8,7%

2,4%

10,8%

Fonte: RAIS/ MTE

Concentração

do emprego Concentração

das empresas

Faixa de Emprego Até 4 De 5 a 9 De 10 a 19 De 20 a 49 De 50 a 99 De 100 a 249 De 250 a 499 De 500 a 999 1000 ou Mais

52,8%

15,2%

11,8%

11,3%

4,4%

2,6%

1,0%

0,5%

0,5%

2,5%

3,4%

5,6%

11,8%

10,6%

13,2%

11,0%

10,6%

31,3%

Fonte: RAIS/ MTE

(33)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

33

3. BRASIL

Emprego na indústria calçadista por estado Mil postos de trabalho

Estabelecimentos na fabricação de calçados por estado

Estado 2013 Variação 2014-2015

Rio Grande do Sul Ceará

São Paulo Minas Gerais Bahia Santa Catarina Outros Total

108,3 63,7 54,2 33,2 26,2 7,8 34,5 327,9

2014

101,8 61,4 49,9 32,6 24,2 7,2 32,1 309,3

95,1 54,8 42,4 28,7 24,8 6,8 30,5 283,1

-6,6%

-10,7%

-15,1%

-12,0%

2,5%

-5,7%

-5,1%

-8,5%

Fonte: RAIS/MTE (*) Estimativa Abicalçados

2015

Variação 2014-2015

Estado 2013

Rio Grande do Sul São Paulo Minas Gerais Ceará Santa Catarina Bahia Outros Total

3.160 2.667 1.316 332 310 101 785 8.671

2014

2.989 2.565 1.307

331 311 116 767 8.386

2.720 2.403 1.225 306 278 110 711 7.753

-9,0%

-6,3%

-6,3%

-7,6%

-10,6%

-5,2%

-7,3%

-7,5%

Fonte: RAIS/MTE

2015

-2,1%

-5,6%

2016*

| otimista | pessimista

277,2 267,2

Variação 2014-2015 Previsão O Brasil registrou uma queda de 8,5% no emprego, que

representa uma redução de mais de 25 mil postos de trabalho entre 2014 e 2015. As projeções de recupera- ção do nível de emprego para o ano de 2016 não são muito favoráveis. Estima-se uma redução de 5,6% em um cenário pessimista e uma diminuição de 2,1% em um cenário otimista, seguindo a tendência de queda obser-

vada desde o ano de 2013. Ao observar os indicadores

apresentados por Unidades da Federação, a Bahia é o

único estado que gerou um saldo de movimento positivo

no emprego, no ano de 2015 (2,5%). A elevação no em-

prego na Bahia pode ser efeito de um aumento da for-

malização de empregados e não, necessariamente, pelo

crescimento interno das empresas já instaladas.

(34)

Relatório Setorial - Indústria de Calçados do Brasil | 2016

34

Taxa de câmbio (R$/US$)

2010

Itália

2011 2012 2013 2014

Variação trimestre/trimestre anterior

Fonte: BCB

Nota: Câmbio médio trimestral, comercial, compra.

1,77 2,03

1,96

2012T1 2012T2 2012T3 2012T4 2013T1 2013T2 2013T3 2013T4 2014T1 2014T2 2014T3 2014T4 2015T1 2015T2 2015T3 2015T4 2016T1 2016T2

2,06 2,00 2,07 2,29 2,28 2,36 2,33 2,27 2,54 2,86 3,07 3,55 3,84 3,91 3,51

Competitividade Internacional de Calçados

-1,8%

11,1%

-3,0%

10,5%

-5,7%

15,5%

-10,2%

1º 1º 1º 1º 1º

3.5 Indicadores Econômicos

3.5.1 Câmbio 3.5.2 Câmbio

3. BRASIL

Indicador

PIB nominal em dólar

(trilhões de US$) (preços correntes) PIB nominal em reais

(trilhões de R$) (preços correntes) Deflator do PIB

(Número Índice) PIB real em reais

(trilhões de R$) (preços constantes) PIB real (%)

(crescimento em moeda nacional)

2013

2,46

5,32

423,4

1,25

3,0

2014

2,42

5,69

452,5

1,26

0,1

2015

1,77

5,90

488,5

1,20

-3,8

2016*

1,53

6,35

545,9

1,16

-3,2

Volume de Vendas no Varejo 2013 2014 2015 2016*

(otimista) (pessimista)

2016*

(otimista) (pessimista)

3,4 -1,1 -8,6 -5,6 -7,9

4,3 2,2 -4,3 -6,3 -8,4

8,8 3,4 -5,1 -1,9 -6,1

11,9 8,5 3,2 5,8 3,1

Volume de Vendas - Setorial Tecidos, vestuário e calçados (% acumulado do ano) Volume de vendas - Geral (% acumulado do ano)

Receita de Vendas no Varejo

Receita nominal - Setorial Tecidos, vestuário e calçados (% acumulado do ano) Receita nominal - Geral (% acumulado do ano)

Indústria de Transformação 2013

82,5 81,2 76,3 - -

2014 2015

Fonte: IBGE, IMF (*) Estimativa FMI e BCB

Fonte: IBGE

(*) Estimativa Abicalçados

Índices de Confiança 2013

102,7

102,3

2014

93,5

93,1

2015

71,4

71,6 Confiança do Comércio

Número Índice - comércio varejista ampliado (pontos)

Confiança do Consumidor Número Índice (pontos)

NUCI

Nível de Utilização da Capacidade Instalada

Fonte: IBRE/FGV (*) Estimativa Abicalçados

Em 2015, o PIB brasileiro, medido em preços constantes, sem o efeito da inflação, totalizou R$ 1,20 trilhões. A va- riação real do PIB, nesse mesmo ano, em moeda nacio- nal, registrou uma queda de 3,8%, e estima-se que, em 2016, ainda haja retração da economia, com uma queda de 3,2%. A previsão do Banco Central do Brasil é de um desempenho mais favorável apenas no ano de 2017,

com crescimento do PIB previsto para 1,2%. Todavia, ao se confirmar as expectativas apontadas, a renda mé- dia da população brasileira encolherá em 5,7% entre 2013 e 2017. Ao se considerar o crescimento histórico da economia nacional, 2,5% ao ano, é possível esperar que a renda do Brasil volte ao padrão de 2013 entre os anos de 2019 e 2020.

A evolução da taxa de câmbio, média trimestral, indica uma desvalorização do Real em relação ao dólar americano desde o segundo trimestre de 2014, quando o câmbio era de R$/

US$ 2,23. Essa desvalorização atingiu o pico de R$/US$ 3,91 no primeiro trimestre de 2016. Após esse período, torna-se consistente um movimento de valorização da moeda nacional.

Esse processo é causado por dois motivos: (1) a necessidade de combate à inflação, considerando o impacto do câmbio nos custos elevados pela desvalorização da moeda; e (2) a

expectativa de que a taxa de juros dos Estados Unidos não se altere no curto prazo. Uma elevação da taxa de juros ameri- cana tende a causar a fuga de divisas do Brasil para os Esta- dos Unidos, onde os títulos são de baixo risco, desvalorizando o real frente ao dólar. De acordo com o relatório Focus do Banco Central, espera-se uma taxa de câmbio próxima de R$/

US$ 3,29 no final de 2016. Para o ano de 2017, a expectativa de

média para a taxa câmbio é de R$/US$ 3,45 (Relatório Focus,

23 de setembro de 2016).

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