• Nenhum resultado encontrado

FLC Fonética e Fonologia do Português /1

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FLC Fonética e Fonologia do Português /1"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)FLC0275 - Fonética e Fonologia do Português - 2020/1 Prof. Dr. Mário Eduaro Viaro. TRABALHO FINAL. Número USP. Frequência a constar (%). Fernando Guchert Weise. 11246905. 90. Leticia Fantagussi dos Anjos. 11301542. 75. O vídeo analisado encontra-se disponível no YouTube, podendo ser acessado através do endereço: https://youtu.be/t_vkKrsRwAw A transcrição compreende um intervalo que vai de t1=1:00 a t2= 4:44.. Agosto de 2020.

(2) 2. TRANSCRIÇÃO FONÉTICA. aˈtɛ novẽtajsˈɛʧi ewʒaɡoʃˈtava ˈmũjtu ʤiˈfiwmi iapɾusiˈnẽma sẽˈpɾi kipoʤˈja majsfoi apahˈʧi ˈdesi ˈãnu kjaˈmiɲa pajˈʃãw kɾeˈsew absuhdaˈmẽʧi ewˈtiɲa ucuʃˈtũmi ʤiɡɾaˈvaˈfiwmis ẽˈfitaz veaˈɡa ˈɛsi pɾakolesioˈna jasˈĩ ˈkomu matɾˈiksi ʤiʃtakˈo puhse mewˈuniku ˈfiwmi namelhˈɔ kwaliˈdaʤi aɛsiˈpe upɾiˈmejɾu daˈmiɲakoleˈsãw ˈtãbẽj mimahˈkow. jkomuʒadew. pɾavoˈsejs. saˈkarẽj. sĩ. anakˈõda. fojupɾimˈejɾuˈfiwmi. daˈmiɲakoleˈsãw tamajs puhˈkekiew desiˈdi konˈta ˈɛsa iʃtɔɾˈiɲa ˈãʧiʃ ʤifalˈa ˈsobɾi uˈfiwmi kõˈtɛsi kjasatiʃfaˈsãw ʤiʤiʃkuˈbɾi kjew podeˈɾja kolesjoˈna ˈfiwmis apahˈʧih daˈkeli momẽˈtu simiʃtuˈɾow kwaeʃpeɾiˈẽsja kjuˈfiwmi ẽsi mipɾopohsjoˈnow inˈtãw sjewfoh benevoˈlẽʧi ʤimajs ˈɛsa pɔˈʤise ũmadasɦaˈzõjs masʰtawˈvejs ˈtẽɲa ˈowtɾas kiˈʤiɡãw ɦesˈpejtu awsmˈɛɾitus duˈfiwmi ˈmezmu jɛpɾaˈisu kjaˈʒẽʧi taki pɾavaljˈa idiʃkubɾˈi isu pɾimejɾamˈẽʧi kõmuˈfiwmi ʤjaniˈmaw asaˈsinu anakˈõda ɛɦeawmˈẽʧi ũmapohkaˈɾia aˈfawta ʤjakuˈɾasja sjẽˈʧifika koˈmũ desiˈʒẽneɾu ɛleˈvadaw iʃˈtɾẽmu kwakɾiaˈtuɾa ˈviʃtaki sĩpukˈe anakˈõdaʃ eˈziztẽj sãwas sukuˈɾiz ẽjkõˈtɾadas naˈfawna bɾaˈzuːka majsˈesi ˈfiwmi nãwta nẽjũˈpoku pɾewkuˈpadu ẽjɦetɾaˈtah asukuˈɾis mawkomˈɛsa jaˈʒẽʧi ʒaˈpasase bõbahdjˈadu kwabˈsuhdus nakahˈtɛla iniˈsiaw ˈmesmu kivẽjkwaˈkɛla ˈpõpa jpɾopɾjeˈdaʤi siẽˈʧifiku majskiʤisiẽˈʧifiku ˈmehmu ali nɐ̃wtẽjˈnada ˈanakõdaz ˈiʃtãwẽtɾi ˈaskɾiatuɾas ˈmajsfeɾɔzis ˈdatɛɦa. ˈnãwiʃtãw ˈʃeɡã ˈawkãsah. ˈkwaɾẽjtapɛjʃ ˈkjekivalj ˈadozi ˈvihɡula doisˈmɛtɾuz nãwˈʃeɡãw. umaˈjɔ ɦeˈʒiʃtɾu. siːjẽˈʧifiku ɛʤj ˈojtu mɛˈtɾuʃ ʤiˈpiːtõ kjɛnatuˈɾaw daˈazja inãwɛ anaˈkõdɐ umajˈɔ ɦeˈʒiʃtɾu ɛʤi dɛjʃˈmɛtɾuʃ inãwˈpaɾa puɾaˈi nãwsaʧiʃˈfejtaz ĩˈkumeɾ aˈviʧima ɛlazvoˈmitãw aˈpɾeza pɾamaˈtah iˈkumeh ʤɪˈnovu ewmipehˈɡũtu ˈkwãtaz ˈveziz ũmaˈpɾeza ˈpɔʤi moˈɦe ikikõpohtaˈmẽtu pejhˈvɛhsu ɛesiv ɛlaˈmaːta ˈkõːmi ˈkɔːsʃpiŋ ˈkõmi ʤiˈnovu ˈklaɾu kjesi kõpohtaˈmẽtu nũjˈziʃʧi sjɛla sisẽˈʧiɾẽ ameaˈsadaz ɛlazɦeɡuɦˈʒiːtã pɾapoˈdejʃkapa kõmajz aʒiliˈdaʤi majʃ ʤimawˈdaʤi pufaˈvohnɛ ideˈpojʃ ˈkwãdu biˈʃu apaˈɾɛsj eliˈɡɾiːta ˈmĩːa sejla kiˈpɛʃʧj ɛaˈkiːlu jaˈĩda tẽũ vizuˈaw tɾẽmẽdãˈmẽʧi absuˈħdu ajʃpeˈsuɾa unifɔhmimˈẽʧi paˈɦuːda kwawˈkɛũ kiʒaˈtẽɲa ˈviʃtu umasukuˈɾi ˈsabi kjɛbẽ ʤifeˈɾẽʧi isẽkõˈtaː movĩmẽtaˈsãw espleɾõdõʧikaˈmẽʧj ˈaʒiw pɾũˈbiʃu. daˈkeli. tamˈãɲu kiteˈɾia ũˈpezu. abˈsuħdu sẽjfaˈlah. dukõpohtãˈmẽtu. batɾakjuˈmẽʧi malisiˈozu alẽjʤi vumiˈta papoˈde kuˈme ʤiˈnovu namawˈdaʤj akˈɔbɾa vajla ˈmataũ nũˈkomi deˈpojz vajpehsiˈɡi ˈotɾu iˈʃeɡase tãewmawvaˈdõna ˈkiˈnũma.

(3) 3. ˈsɛhta ˈsena ɛlata espɾeˈmẽdu ũmapeˈsoa ĩˈkwãtu ˈtẽta devoˈɾaotɾa kuma jpohˈke kiɛaˈsĩ puhˈke usɦoteˈɾiʃtas nãwĩkõtˈɾaɾãw ˈoːwtɾa ˈfɔhma ʤĩkuɦaˈla osmoˈsĩɲu sinãwˈfosj ˈatɾaˈvɛs daˈkɛla ˈtipka pɾoʒeˈsãw ʤipeɦvehsiˈdaʤi ũˈmãːna ˈsobɾi usˈbiʃus jaiewˈpɔsu suhpɾjẽˈde awˈɡũs ʤivoˈsejs ʤiˈzẽduki taˈtudu bẽj ɛnohˈmaw ˈisufais ˈpahʧi ˈdesi subˈʒẽneɾu ʤisiˈnẽma atɛpuhˈke ˈklaɾu ewnãwvo fiˈkaaki mahteˈlãdu nesiaˈsũtu ʤjakuˈɾasja sjẽˈʧifika nãwɛ uˈfɔku duˈviʤju inãwɛˈisu kifaˈɾja dʒjanaˈkõda seɾũˈfiwmi maɦoˈmẽnus kõtɾiˈbui poisˈkwãdu aˈtrãma sjaˈfaʃta ʤiˈmajs daɦealiˈdaʤi aˈʒẽʧi tẽˈʤiate ũmamaˈjɔh ʤifikuˈdaʤi. ʤisimaʒiˈnah nasẽˈkɾẽkas pɾoˈpɔʃtas ˈdesi ˈʒejtu aˈʒẽʧi. mehˈɡuʎa ˈmẽnus isĩmˈpɔhta ˈmẽnus kumkita akõteˈsẽdu majsˈesi kiˈsitu ẽsi akinuˈfiwmi inesi subˈʒẽneɾu inʒeˈɾaw ˈpasa puˈhke ufiwmi pɔˈʤjatɛ faˈʎah komuˈfiwmi ʤianiˈmaw asaˈsinu majs elifũˈsjona comuʤi ˈmõʃtɾu asaˈsinu iˈkomu ˈmõʃtɾus nãweˈziʃtẽj eliʃtẽ aʃsuas ˈɦɛɡɾaz ikapasiˈdaʤiz awmẽˈtadaz atɛˈõʤi uʃɦoteˈɾiʃtas kiˈzɛɾẽj ĩˈtõsis sjaˈʒẽtʧi kõseˈɡi iɡinoˈɾaɾ uzabˈsuhduʃ sijẽˈʧifikus dapɾasidivehˈtih kwapɾoˈpoʃta totawˈmẽʧi fikˈtisia daˈkojsa inãwpuɾaɐˈkasu kiːsitẽj ũseˈtoh ˈõʤj esiˈfiwmi kõˈsɛɡise koeˈɾẽʧi ɛnakõʃtɾuˈsãw ˈmiʧika. ĩˈtohnu daãtaɡoˈniʃta. majzuʃdojzpɾiˈmejɾuz aˈtakis. mõʃtɾuˈɔza kwakahtˈɛla inisiˈaw.

(4) 4. TRANSCRIÇÃO ORTOGRÁFICA. [t=1:00] até noventa e sete eu já gostava muito de filme e ia pro cinema sempre que podia mas foi a partir desse ano que a minha paixão cresceu absurdamente… eu tinha o costume de gravar filmes em fitas VHS pra colecionar... e assim como o Matrix se destacou por ser meu único filme na melhor qualidade ASP... o primeiro da minha coleção também me marcou... e como já deu pra vocês sacarem sim Anaconda foi o primeiro filme da minha coleção... tá, mas por que que eu decidi contar essa historinha antes de falar sobre o filme... acontece que a satisfação de descobrir que eu poderia colecionar filmes a partir daquele momento se misturou com a experiência que o filme em si me proporcionou... então... se eu for benevolente demais, essa pode ser uma das razões... mas talvez tenha outras que digam respeito aos méritos do filme mesmo... e é pra isso que a gente tá aqui, pra avaliar e pra descobrir isso… primeiramente, como filme de animal assassino, Anaconda é realmente uma porcaria... a falta de acurácia científica comum desse gênero é levada ao extremo com a criatura vista aqui… sim, porque anacondas existem... são as sucuris encontradas na fauna brazuca… mas esse filme não tá nem um pouco preocupado em retratar as sucuris… mal começa e a gente já passa a ser bombardeado com absurdos… na cartela inicial mesmo que vem com aquela pompa e propriedade científica mas que de científico mesmo ali não tem nada... “anacondas estão entre as criaturas mais ferozes da terra”... não estão... “chegam a alcançar quarenta pés, que equivale a doze vírgula dois metros”… não chegam... o maior registro científico é de oito metros... de píton, que é natural da Ásia e não é anaconda o maior registro é de dez metros... e não para por aí... “não satisfeitas em comer a vítima, elas vomitam a presa pra matar e comer de novo”... eu me pergunto quantas vezes uma presa pode morrer… e que comportamento perverso é esse ela mata come cospe come de novo (risada)... claro que esse comportamento não existe... se elas se sentirem ameaçadas elas regurgitam pra poder escapar com mais agilidade... mas de maldade por favor né... e depois quando o bicho aparece ele grita mia sei lá que peste é aquilo... e ainda tem um visual tremendamente absurdo... a espessura uniformemente parruda… qualquer um que já tenha visto uma sucuri sabe que é bem diferente... e sem contar a movimentação esplerondonticamente ágil pra um bicho daquele tamanho que teria um peso absurdo… sem falar do comportamento batraquilmente malicioso… além de vomitar pra poder comer de novo na maldade... a cobra vai lá mata um não come depois vai perseguir outro... e chega a ser tão malvadona que numa.

(5) 5. certa cena ela tá espremendo uma pessoa enquanto tenta devorar a outra (risadas)... e por que que é assim... porque os roteiristas não encontraram outra forma de encurralar os mocinhos se não fosse através daquela típica projeção de perversidade humana sobre os bichos… e aí eu posso surpreender alguns de vocês dizendo que tá tudo bem é normal isso faz parte desse subgênero de cinema... até porque claro eu não vou ficar aqui martelando nesse assunto de acurácia científica... não é o foco do vídeo e não é isso que faria de Anaconda ser um filme marromenos... contribui pois quando a trama se afasta demais da realidade a gente tende a ter uma maior dificuldade de se imaginar nas encrencas propostas... desse jeito a gente mergulha menos e se importa menos com o que tá acontecendo… mas esse quesito em si aqui no filme e nesse subgênero em geral passa porque:: o filme pode até falhar como filme de animal assassino mas ele funciona como de monstro assassino... e como monstros não existem eles têm as suas regras e capacidades aumentadas até onde os roteiristas quiserem... entonces... se a gente conseguir ignorar os absurdos científicos dá pra se divertir com a proposta totalmente fictícia da coisa… e não por acaso é que se tem um setor onde esse filme consegue ser coerente é na construção mítica em torno da antagonista monstruosa… com a cartela inicial mais os dois primeiros ataques [t=4:44].

(6) 6. ANÁLISE A análise fonológica trabalhada baseia-se em um vídeo do ator, roteirista, diretor, crítico de cinema e youtuber Otavio Ugá. Conhecido por seu trabalho como diretor e ator no canal de esquetes de comédia ​Parafernalha, O ​ tavio começou sua carreira ainda em Maceió, sua cidade natal, produzindo e atuando. Hoje em dia escreve e divulga resenhas de filmes por meio do seu canal, ​Super Oito,​ e mora no Rio de Janeiro há 13 anos. O vídeo analisado é “ANACONDA é bom? - vale crítica”, publicado em 23 de julho deste ano.. Em relação às átonas pretônicas /o/ e /e/, ocorre um alçamento coerente com o dialeto carioca (CALLOU, 2009), pois a pré tônica átona /o/ vira /u/ como por exemplo em <porque>: [puh'ke] e em <descobrir>: [diʃkubɾˈi]. Em geral, o /e/ realiza-se como vogal média-alta [e], mas em alguns contextos, como naqueles em que favorece a palatização de /t/ e /d/, sofre alçamento para [i].. Quanto aos fonemas <t> e <d> antes de <i> e <j> observou-se em todos os casos a palatização, ou seja, a realização [ʧ] e [ʤ]. O mesmo acontece no contexto posterior à vogal /e/, que é primeiramente alçada a [i], para que então possa ser palatalizada. Tal constatação denota uma assimilação do dialeto carioca neste quesito, considerando que no sotaque alagoano esse fenômeno de palatização não ocorre (LIMA, 2019). Outra influência nesse sentido foi percebida na realização do /e/ como como vogal fechada [e] em vez de aberta [ɛ], em que o locutor se distancia do falar alagoano. Com o intuito de estudar o comportamento dos róticos na fala analisada, tomamos o trecho transcrito como amostra para um levantamento estatístico. Embora a amostra possa ser dita limitada, ela é representativa das tendências globalmente observadas na fala do locutor. O levantamento dos contextos fônicos em que ocorrem os róticos nos mostrou o seguinte:.

(7) 7. posição. número de ocorrências. frequência (%). inicial. 13. 6,6. ataque silábico complexo. 59. 29,8. intervocálico. 42. 21,2. coda silábica. 83. 41,9. 198. 100. total. Para cada um desses contextos, analisamos a frequência de ocorrência de cada fonema realizados.. ATAQUE SIMPLES realização fricativa glotal sonora [​ɦ​]. número de ocorrências. frequência (%). 13. 100. CONTEXTO INTERVOCÁLICO realização tepe [​ɾ​]. número de ocorrências 42. frequência (%) 100. No contexto silábico inicial, ou seja, em posição de ataque simples, observou-se, na totalidade dos casos, a realização do rótico como fricativa glotal surda [​ɦ​]. Em todos os contextos intervocálicos constatou-se a realização de tepe [​ɾ​]. Não se descarta um possível efeito de seleção na obtenção de tal resultado, uma vez que a acurácia da distinção entre as variantes surda [h] e sonora [​ɦ​] da fricativa glotal é limitada pelo método de transcrição (ampla) utilizado..

(8) 8. SEGUNDA POSIÇÃO DO ATAQUE COMPLEXO realização. número de ocorrências. frequência (%). tepe [​ɾ​]. 58. 98,3. apagamento [​ø]. 1. 1,7. Os róticos na segunda posição de ataque silábico complexo realizaram-se quase sempre como tepe ​[​ɾ​]​. Observou-se um único caso de apagamento no bloco fônico. [papoˈde],. correspondente a <pra poder>, o que provavelmente se relaciona à maior velocidade da fala, que predispõe o apagamento de segmentos.. É de maior interesse o comportamento do rótico em contexto de coda silábica. Nesse caso, a realização fonética alternou majoritariamente entre a variante aspirada (fricativa glotal surda) [h] e o apagamento ​[​ø]. Percebeu-se uma tendência à ocorrência da fricativa em contextos de coda silábica intralexical. No final das palavras predomina o apagamento do rótico, embora às vezes a aspirada se realize também nessa posição. Tendo em vista (LIMA, 2019) e (CALLOU, 2009) essa oscilação parece fruto de uma interação entre os dialetos carioca (onde predomina a aspirada) e alagoano (onde pode ocorrer a fricativa ou o apagamento). CODA SILÁBICA realização. número de ocorrências. frequência (%). aspirada [​h​]. 54. 65. apagamento [​ø]. 26. 31,3. tepe [​ɾ​]. 3. 3,6. Nota-se ainda a ocorrência de 3 tepes em posição de coda silábica. Essa realização acontece no final de palavras e se deve ao fenômeno de sândi (ou liason), como observado em: [​seɾ ũ] (<ser um>), [iɡinoˈɾaɾ uz] (<ignorar os>) e [inãwpuɾ aˈkasu] (<e não por acaso>)..

(9) 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. CALLOU​, Dinah. “Um perfil da fala carioca” In: ​RIBEIRO​, SSC., ​COSTA​, SBB., e CARDOSO​, SAM., orgs. ​Dos sons às palavras: nas trilhas da Língua Portuguesa.​ Salvador: EDUFBA, 2009.. LIMA​, Jeylla S.B.S. ​Análise variacionista de /R/ na coda silábica medial no português falado em Alagoas.​ Tese (Doutorado em Linguística) - Faculdade de Letras. Maceió: UFAL, 2019.. MUSSALIM​, Fernanda; Bentes, Anna C. ​Introdução à lingüística.: domínios e fronteiras.​ São Paulo: Cortez, 2001..

(10) 10. ANEXO 1: ESTUDO DOS RÓTICOS Contextos: ​inicial​, ​intervocálico​, ​2a. posição do ataque,​ ​coda. Identificação da realização dos róticos por contexto vocálico (Apagamentos foram idenficados com os sinal ø​, c​ ontextos entre vogal e semivogal foram considerados intervocálicos​).. aˈtɛ novẽtajsˈɛʧi ewʒaɡoʃˈtava ˈmũjtu ʤiˈfiwmi iap​ɾu​ siˈnẽma sẽˈpɾ​i kipoʤˈja majsfoi apaˈʧ​h​i​ø ˈdesi ˈãnu kjaˈmiɲa pajˈʃãw k​ɾ​eˈseɾw absu​hd​ aˈmẽʧi ewˈtiɲa ucuʃˈtũmi ʤiɡ​ɾ​aˈva​ø​ˈfiwmis ẽˈfitaz veaˈɡa ˈɛsi p​ɾ​akolesioˈna jasˈĩ ˈkomu mat​ɾ​ˈiksi ʤiʃtakˈo pu​h​se mewˈuniku ˈfiwmi namelhˈɔ​ø kwaliˈdaʤi aɛsiˈpe up​ɾ​iˈmej​ɾ​u daˈmiɲakoleˈsãw ˈtãbẽj mima​h​ˈkow. jkomuʒadew. p​ɾ​avoˈsejs. saˈka​ɾẽ​ j. sĩ. anakˈõda fojup​ɾ​imˈej​ɾ​uˈfiwmi. daˈmiɲakoleˈsãw tamajs pu​h​ˈkekiew desiˈdi konˈta​ø ˈɛsa iʃtɔ​ɾ​ˈiɲa ˈãʧiʃ ʤifalˈa​ø ˈsob​ɾ​i uˈfiwmi kõˈtɛsi kjasatiʃfaˈsãw ʤiʤiʃkuˈb​ɾ​i kjew podeˈ​ɾ​ja kolesjoˈna​ø ˈfiwmis apa​h​ˈʧi​h daˈkeli momẽˈtu simiʃtuˈ​ɾ​ow kwaeʃpe​ɾ​iˈẽsja kjuˈfiwmi ẽsi mip​ɾ​opo​h​sjoˈnow inˈtãw sjewfo​h benevoˈlẽʧi ʤimajs ˈɛsa pɔˈʤise​ø ũmadas​ɦ​aˈzõjs masʰtawˈvejs ˈtẽɲa ˈowt​ɾ​as kiˈʤiɡãw ​ɦ​esˈpejtu awsmˈɛ​ɾ​itus duˈfiwmi ˈmezmu jɛp​ɾ​aˈisu kjaˈʒẽʧi taki p​ɾ​avaljˈa​ø idiʃkub​ɾ​ˈi​ø isu p​ɾ​imej​ɾa​ mˈẽʧi kõmuˈfiwmi ʤjaniˈmaw asaˈsinu anakˈõda ɛ​ɦe​ awmˈẽʧi ũmapo​h​kaˈ​ɾ​ia aˈfawta ʤjakuˈ​ɾ​asja sjẽˈʧifika koˈmũ desiˈʒẽneɾ​u ɛleˈvadaw iʃˈt​ɾẽ​ mu kwak​ɾ​iaˈtu​ɾ​a ˈviʃtaki sĩpukˈe anakˈõdaʃ eˈziztẽj sãwas sukuˈ​ɾ​iz ẽjkõˈtɾ​adas naˈfawna b​ɾ​aˈzuːka majsˈesi ˈfiwmi nãwta nẽjũˈpoku p​ɾ​ewkuˈpadu ẽjɦ​et​ɾ​aˈta​h asukuˈ​ɾ​is mawkomˈɛsa jaˈʒẽʧi ʒaˈpasase​ø bõba​h​djˈadu kwabˈsu​h​dus naka​h​ˈtɛla iniˈsiaw ˈmesmu kivẽjkwaˈkɛla ˈpõpa jp​ɾ​op​ɾ​jeˈdaʤi siẽˈʧifiku majskiʤisiẽˈʧifiku ˈme​h​mu ali nɐ̃wtẽjˈnada ˈanakõdaz ˈiʃtãwẽtɾ​i ˈask​ɾ​iatu​ɾ​as ˈmajsfe​ɾ​ɔzis ​ˈdatɛ​ɦ​a. ˈnãwiʃtãw ˈʃeɡã ˈawkãsa​h. ˈkwa​ɾ​ẽjtapɛjʃ ˈkjekivalj ˈadozi ˈvi​h​ɡula doisˈmɛtɾuz nãwˈʃeɡãw. umaˈjɔ​ø ​ɦ​eˈʒiʃt​ɾ​u. siːjẽˈʧifiku ɛʤj ˈojtu mɛˈt​ɾ​uʃ ʤiˈpiːtõ kjɛnatuˈ​ɾ​aw daˈazja inãwɛ anaˈkõdɐ umajˈɔ​ø ɦ​eˈʒiʃt​ɾ​u ɛʤi dɛjʃˈmɛtɾuʃ inãwˈpa​ɾ​a pu​ɾ​aˈi nãwsaʧiʃˈfejtaz ĩˈkume​ɾ ​aˈviʧima ɛlazvoˈmitãw aˈp​ɾ​eza pɾamaˈta​h iˈkume​h ʤɪˈnovu ewmipe​h​ˈɡũtu ˈkwãtaz ˈveziz ũmaˈp​ɾ​eza ˈpɔʤi ​moˈ​ɦ​e​ø ikikõpoh​taˈmẽtu pej​h​ˈvɛ​h​su ɛesiv ɛlaˈmaːta ˈkõːmi ˈkɔːsʃpiŋ ˈkõmi ʤiˈnovu ˈkla​ɾ​u kjesi kõpoh​taˈmẽtu nũjˈziʃʧi sjɛla sisẽˈʧiɾ​ẽ ameaˈsadaz ɛlaz​ɦ​eɡu​h​ˈʒiːtã ​p​ɾ​apoˈde​ø​jʃkapa​ø kõmajz aʒiliˈdaʤi. majʃ ʤimawˈdaʤi pufaˈvo​h​nɛ. ideˈpojʃ ˈkwãdu biˈʃu apaˈ​ɾ​ɛsj eliˈɡ​ɾ​iːta ˈmĩːa sejla kiˈpɛʃʧj ɛaˈkiːlu jaˈĩda tẽũ.

(11) 11. vizuˈaw t​ɾẽ​ mẽdãˈmẽʧi absuˈ​h​du ajʃpeˈsu​ɾ​a unifɔ​h​mĩmˈẽʧi paˈ​ɦ​uːda kwawˈkɛ​øũ​ kiʒaˈtẽɲa. ˈviʃtu. umasukuˈ​ɾ​i. ˈsabi. kjɛbẽ. ʤifeˈ​ɾẽ​ ʧi. isẽkõˈtaø​ː. movĩmẽtaˈsãw. esple​ɾ​õdõʧikaˈmẽʧj ˈaʒiw p​ɾũ​ ˈbiʃu daˈkeli tamˈãɲu kiteˈ​ɾ​ia ũˈpezu abˈsu​h​du sẽjfaˈlah dukõpoh​tãˈmẽtu bat​ɾa​ kjuˈmẽʧi malisiˈozu alẽjʤi vumiˈta​ø ​p​ø​apoˈde​ø kuˈme​ø ʤiˈnovu namawˈdaʤj akˈɔb​ɾ​a vajla ˈmataũ nũˈkomi deˈpojz vajpe​h​siˈɡi​ø ˈotɾu iˈʃeɡase​ø tãewmawvaˈdõna ˈkiˈnũma ˈsɛ​h​ta ˈsena ɛlata esp​ɾ​eˈmẽdu ũmapeˈsoa ĩˈkwãtu ˈtẽta devoˈ​ɾ​aot​ɾ​a​ø jpo​h​ˈke kiɛaˈsĩ pu​h​ˈke us​ɦ​oteˈ​ɾ​iʃtas nãwĩkõtˈɾ​a​ɾ​ãw ˈoːwt​ɾ​a ˈfɔ​h​ma ʤĩkuɦ​aˈla osmoˈsĩɲu sinãwˈfosj ˈat​ɾ​aˈvɛs daˈkɛla ˈtipka p​ɾo​ ʒeˈsãw ʤipe​ɦ​vehsiˈdaʤi ũˈmãːna ˈsob​ɾ​i usˈbiʃus jaiewˈpɔsu su​h​p​ɾ​ẽˈdeø awˈɡũs ʤivoˈsejs ʤiˈzẽduki taˈtudu bẽj ɛno​h​ˈmaw ˈisufais ˈpa​h​ʧi ˈdesi subˈʒẽneɾ​u ʤisiˈnẽma atɛpu​h​ˈke ˈkla​ɾ​u ewnãwvo fiˈkaaki ma​h​teˈlãdu nesiaˈsũtu ʤjakuˈ​ɾ​asja sjẽˈʧifika nãwɛ uˈfɔku duˈviʤju inãwɛˈisu kifaˈ​ɾ​ja dʒjanaˈkõda ​se​ɾ​ũˈ​fiwmi ma​ɦo​ ˈmẽnus kõt​ɾ​iˈbui poisˈkwãdu aˈt​r​ãma sjaˈfaʃta ʤiˈmajs da​ɦ​ealiˈdaʤi aˈʒẽʧi tẽˈʤiate ũmamaˈjɔ​h ʤifikuˈdaʤi ʤisimaʒiˈna​h nasẽˈkɾ​ẽkas p​ɾ​oˈpɔʃtas ˈdesi ˈʒejtu aˈʒẽʧi me​h​ˈɡuʎa ˈmẽnus isĩmˈpɔ​h​ta ˈmẽnus kumkita akõteˈsẽdu majsˈesi kiˈsitu ẽsi akinuˈfiwmi inesi subˈʒẽneɾ​u inʒeˈ​ɾ​aw ˈpasa puˈ​h​ke ufiwmi pɔˈʤjatɛ faˈʎa​h komuˈfiwmi ʤianiˈmaw asaˈsinu majs elifũˈsjona comuʤi ˈmõʃtɾ​u asaˈsinu iˈkomu ˈmõʃtɾ​us. nãweˈziʃtẽj eliʃtẽ. aʃsuas. ˈ​ɦ​ɛɡ​ɾ​az ikapasiˈdaʤiz. awmẽˈtadaz atɛˈõʤi. uʃ​ɦ​oteˈ​ɾ​iʃtas kiˈzɛ​ɾ​ẽj ĩˈtõsis sjaˈʒẽtʧi kõseˈɡiø ​iɡinoˈ​ɾ​a​ɾ uz​abˈsu​h​duʃ sijẽˈʧifikus dap​ɾ​asidive​h​ˈti​h kwap​ɾ​oˈpoʃta totawˈmẽʧi fikˈtisia daˈkojsa i​ nãwpuɾ aˈkasu ​kiːsitẽj ũseˈto​h ˈõʤj esiˈfiwmi kõˈsɛɡiseø koeˈ​ɾ​ẽʧi ɛnakõʃtɾ​uˈsãw ˈmiʧika ĩˈtoh​nu daãtaɡoˈniʃta mõʃtɾ​uˈɔza kwaka​h​tˈɛla inisiˈaw majzuʃdojzp​ɾ​iˈmej​ɾ​uz aˈtakis.

(12)

Referências

Documentos relacionados

3.32 O/A candidato/a que não tiver sua inscrição homologada e divulgada no sítio do IFBA poderá interpor recurso no prazo improrrogável de 48 (quarenta e oito) horas corridas contadas

CASINO DO ESTORIL | TODAS AS QUINTAS DE JUNHO, JULHO E

A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se A espectrofotometria é uma técnica quantitativa e qualitativa, a qual se baseia no fato de que uma

Os resultados demonstraram que a principal fase responsável pela resistência de aderência entre a argamassa e o bloco cerâmico é a etringita, através

Segunda edição 2008 Súcubo Productions ISBN 978­1­4357­1645­2 Informação: Súcubo Productions PO Box 926344 Houston. TX 77292

A solução, inicialmente vermelha tornou-se gradativamente marrom, e o sólido marrom escuro obtido foi filtrado, lavado várias vezes com etanol, éter etílico anidro e

A violência é criada pelo próprio sistema, que a utiliza para se legitimar como instrumento de controle social e para reproduzir e manter as relações sociais de poder

“organização do sistema”, especialmente no que diz W Ministério da Saúde (MS), das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e