3ª FASE Prof. Christiane Mello
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Unidade IV
2ª Avaliação de Linguagens Aula 193
Revisão e avaliação de Linguagens
LINGUAGENS CONTEÚDOS E
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Todo tipo de comunicação, seja qual for, transmite-nos uma
mensagem, ou seja, possui
uma finalidade específica, seja
para instruir, informar, entreter, despertar emoções, como é o
caso da poesia, entre muitos outros aspectos.
Sentido denotativo e conotativo
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E ao falarmos nesta ideia a ser transmitida, é ideal sabermos que ela está relacionada a dois sentidos básicos: o sentido conotativo e o denotativo.
Sendo assim, quando utilizamos as palavras de acordo com seu
significado real, ou seja, aquele
expresso pelo dicionário, estamos diante de uma linguagem
denotativa.
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Ela, por sua vez, não permite que façamos múltiplas interpretações, mas sim, somente uma, porque está voltada para a objetividade, isto é, bem longe de
quaisquer traços de sentimentalismo.
Nos textos literários nem sempre a linguagem apresenta um único sentido, aquele apresentado pelo dicionário.
Empregadas em alguns contextos, elas ganham novos sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou sociais.
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A linguagem conotativa não é exclusiva da literatura, ela é empregada em letras de música, anúncios
publicitários, conversas do dia a dia, etc.
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PUBLICIDADE 2
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Prefixos e sufixos
Observe as seguintes palavras:
terra planta ferro
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Elas são denominadas de primitivas, pois através delas podemos formar novas palavras como:
terreiro plantação ferradura
Essas são denominadas de derivadas.
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Os processos de formação de outras palavras, a partir
de algumas já existentes, recebem nomes específicos. É o que veremos a seguir:
Derivação prefixal – É quando atribuímos um prefixo para se juntar antes da palavra primitiva.
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Observe o exemplo:
valorizar - desvalorizar
igualdade - desigualdade
Percebemos que houve um acréscimo do prefixo “-des”
que se juntou ao verbo “valorizar” e ao substantivo
“igualdade”.
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Derivação sufixal – É quando acrescentamos um sufixo que se junta depois da palavra primitiva. Veja:
alfabetizar – alfabetização
encher – enchimento
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Aqui ocorreu um acréscimo do sufixo “-ação”, que se
juntou ao verbo “alfabetizar”, e do sufixo “-imento” com o verbo “encher”.
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Derivação parassintética – É quando há o acréscimo de um prefixo e de um sufixo ao mesmo tempo:
noite – anoitecer
manhã – amanhecer
Notamos que foram formadas novas palavras com acréscimos antes e depois daquelas originais.
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A nossa língua, além de ser rica e bela, é
também bastante dinâmica, ou seja, ela vai se
transformando de acordo com as mudanças sofridas pela sociedade e de acordo com o tempo.
Para entendermos melhor como ocorre este processo, faremos uma comparação entre a
linguagem utilizada por nossos avós e a linguagem utilizada pelos jovens nos dias atuais.
Linguagem culta e Linguagem coloquial
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Percebemos que houve uma grande mudança, não é mesmo?
Ao falarmos em mudança, devemos considerar
tanto a fala quanto a escrita, pois a linguagem que pertence aos usuários da Internet também ficou
bastante reduzida.
Como, por exemplo, a palavra você transformou-se
em (vc), também (tb), não (ñ), falou (flw), e muitas
outras.
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O que devemos entender é que existem dois tipos
de linguagem: a coloquial ou informal e a formal ou padrão.
A linguagem formal (culta) é aquela utilizada para escrita, por ser baseada na gramática, onde as
regras, a ortografia, o uso correto das expressões
estão sempre presentes.
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Já a linguagem informal (coloquial) é aquela que
usamos no nosso dia a dia, durante um diálogo com
amigos, com familiares, e até mesmo na Internet.
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Há também aquelas diferenças que chamamos de
regionais, pois pertencem ao vocabulário referente às várias regiões brasileiras. Como por exemplo:
menino - piá, guri, moleque, garoto mandioca - macaxeira, aipim
abóbora – jerimum.
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Como você sabe, convivemos em uma sociedade na qual trocamos experiências com as outras pessoas
a todo o momento, seja para ensinar ou para
aprender com elas. Esta troca de experiências só é permitida porque podemos utilizar de um recurso muito precioso – a linguagem. Ao falar, usamos a
linguagem oral, e para escrever, a linguagem escrita.
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Imagine-se conversando com um amigo... você usa gestos, faz algumas pausas, provoca aquele
suspense, e até pode usar algumas gírias da “hora”, não é mesmo?
E naquele bate papo na Internet? Já sei! Quis
aproveitar ao máximo aquele momento e resolveu
abreviar as palavras, não foi? Sem problemas, seu
amigo compreenderá tudo perfeitamente.
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Reverta a situação, pois neste momento irá
imaginar que precisa fazer aquela redação que a professora solicitou, ou que precisa se comunicar com o diretor de sua escola. É hora de colocar
em prática todo seu conhecimento no que se
refere à ortografia das palavras, à construção dos
parágrafos, de modo que as ideias se apresentem
claras ao leitor, e para que isto aconteça, é preciso
escolher cuidadosamente as palavras.
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Percebeu quanta diferença?!
A partir destes exemplos, entendemos agora a
diferença que há entre as duas modalidades, ou seja, a linguagem informal é aquela presente nas conversas do dia a dia, permitindo que utilizemos daquela infinidade de recursos. Já a linguagem
formal é um pouco mais complexa, pois está
relacionada ao que chamamos de padrão formal,
isto é, aquele estilo que é comum a todos nós.
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Dizemos que é comum pelo fato de que precisamos conhecê-lo bem, e este conhecimento é adquirido
de acordo com nossos estudos no que se refere a tudo aquilo que a gramática nos revela por meio
das aulas de Língua Portuguesa e, principalmente, com o hábito pela leitura e a prática da escrita.
http://www.escolakids.com/aprendendo-sobre-linguagem-formal-e-linguagem-informal.htm
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USO DO POR QUE, PORQUE, POR QUÊ E PORQUÊ Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o
significado de “por qual razão” ou “por qual
motivo”:
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Exemplos:
Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
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Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas
quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste
lugar. (pelo qual)
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Por quê
Quando vier antes de um ponto , seja final,
interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir
acentuado e continuará com o significado de “por
qual motivo”, “por qual razão”.
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Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
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Porque
Tem valor aproximado de “pois”, “uma vez que”,
“para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar
para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo.
(uma vez que)
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Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome,
adjetivo ou numeral.
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Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada.
(motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo.
(uma razão)
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Uso do mas, mais, onde, aonde Mas e mais
A palavra “mas” atua como uma conjunção
coordenada adversativa, devendo ser utilizada em
situações que indicam oposição, sentido contrário.
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Vejamos, pois:
Esforcei-me bastante, mas não obtive o
resultado necessário.
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Já o vocábulo “mais” se classifica como pronome
indefinido ou advérbio de intensidade, opondo-se, geralmente, a “menos”. Observemos:
Ele escolheu a camiseta mais
cara da loja.
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Onde e aonde
“Aonde” resulta da combinação entre “a + onde”, indicando movimento para algum lugar. É usada
com verbos que também expressem tal aspecto (o
de movimento).
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Assim, vejamos:
Aonde você vai com tanta pressa?
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“Onde” indica permanência, lugar em que se passa algo ou que se está. Portanto, torna-se aplicável a
verbos que também denotem essa característica (estado ou permanência). Vejamos o exemplo:
Onde mesmo você mora?
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Emprego das palavras (para) trás, traz, atrás e mal/mau - bem/bom
(PARA) TRÁS, TRAZ, ATRÁS Enquanto ATRÁS não necessita de auxílio para
sua significação, pois é um advérbio de lugar e
indica o que não está à frente, os dois vocábulos TRÁS e TRAZ causam certo desconforto a alguns
usuários da língua já que são confundidos na escrita
constantemente.
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O gato está ATRÁS do sofá.
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O termo TRÁS é um monossílabo terminado em A , seguido de S e por isso pede acento agudo
para marcar sua tonicidade. Morfologicamente é
classificado como advérbio e não é mais empregado
isoladamente na língua.
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O que está por TRÁS de suas palavras?
Não deixe nada para TRÁS.
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Já o vocábulo TRAZ é oriundo do verbo trazer que, conjugado no presente do modo indicativo, na
terceira pessoa do singular, resulta nesta formação:
Ele TRAZ a roupa todos
os dias para lavar aqui.
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Não é possível acentuá-lo, pois apesar de ser um monossílabo tônico, é terminado em Z e nenhum vocábulo monossílabo ou oxítono que apresenta essa letra na terminação recebe acento. Como
exemplo: traz, faz, capaz, rapaz, etc.
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Mal/mau - bem/bom
BOM e MAU são adjetivos, ou seja, conferem
qualidade aos substantivos, palavras que nomeiam seres e coisas.
O emprego correto se dá em:
“Ele é bom médico” e “Ele é mau aluno”.
O antônimo de mau é bom.
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Por outro lado, MAL e BEM podem exercer três funções distintas. Exercem a função de advérbios, modificam
o estado do verbo, por exemplo: “Seu filho se
comportou mal na escola”
e “Ele foi bem aceito no
novo trabalho”.
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Como conjunção, servindo para conectar orações, como em
“Mal chegou e já se foi”. Essas
palavras também têm a função de
substantivos, por exemplo: “Você é o meu bem” e “O mal dele é não saber ouvir”
O antônimo de mal é bem.
Na dúvida, lembre-se sempre dos pares mau x bom e bem x mal.