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Não é Liberdade Mas Blasfêmia

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Não é Liberdade Mas Blasfêmia

Por Silvio Dutra

Ago/2019

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A474

Alves, Silvio Dutra

Não é liberdade mas blasfêmia

Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro, 2019.

31p.; 14,8 x21cm

1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Alves, Silvio Dutra.

I. Título.

CDD 252

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Em várias nações do mundo, leis estão sendo adotadas para aprovar vários comportamentos que Deus abomina e condena claramente em Sua Palavra. Além disso, nunca se viu algo igual em toda a história da humanidade, no período em que estes países se encontram sob a influência do Cristianismo ou do Judaísmo.

O próprio Jesus, profetizou em seu ministério terreno que a iniquidade se multiplicaria e em decorrência disso o amor de muitos esfriaria.

Especialmente o amor a Deus e aos Seus mandamentos seriam esfriados nos corações daqueles que se levantariam para blasfemarem o Seu santo nome.

O livro de Apocalipse, registra o surgimento deste espírito de blasfêmias generalizadas no final dos tempos:

“1 Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.

2 A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.

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3 Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;

4 e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?

5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;

6 e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.

7 Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação;

8 e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” (Apocalipse 13.1-8) Apesar da profecia remeter o surgimento da besta blasfemadora ao período da Grande Tribulação, não há dúvida que o espírito imundo

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que prepara a sua vinda já se encontra atuando intensamente no mundo em nossos dias.

Corta o coração daqueles que amam o Senhor ver aqueles que atacam especialmente a família, pela imposição de leis que não somente vão na contramão da vontade de Deus, como da própria natureza, e o grande alvo deles são as crianças, porque são a menina dos olhos do Senhor.

Grande é o juízo que eles terão que enfrentar, e grande será a condenação e a ruína deles, quando Deus se levantar em Seu trono no dia do Juízo Final.

Quão frontalmente e ousadamente eles atacam mandamentos como os que encontramos em Levítico 18:

Levítico – 18

1 Disse mais o SENHOR a Moisés:

2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Eu sou o SENHOR, vosso Deus.

3 Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual eu vos levo, nem andareis nos seus estatutos.

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4 Fareis segundo os meus juízos e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.

5 Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o SENHOR.

6 Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para lhe descobrir a nudez. Eu sou o SENHOR.

7 Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe; ela é tua mãe; não lhe descobrirás a nudez.

8 Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai;

é nudez de teu pai.

9 A nudez da tua irmã, filha de teu pai ou filha de tua mãe, nascida em casa ou fora de casa, a sua nudez não descobrirás.

10 A nudez da filha do teu filho ou da filha de tua filha, a sua nudez não descobrirás, porque é tua nudez.

11 Não descobrirás a nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai; ela é tua irmã.

12 A nudez da irmã do teu pai não descobrirás;

ela é parenta de teu pai.

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13 A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás;

pois ela é parenta de tua mãe.

14 A nudez do irmão de teu pai não descobrirás;

não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.

15 A nudez de tua nora não descobrirás; ela é mulher de teu filho; não lhe descobrirás a nudez.

16 A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez de teu irmão.

17 A nudez de uma mulher e de sua filha não descobrirás; não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para lhe descobrir a nudez; parentes são; maldade é.

18 E não tomarás com tua mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez com ela durante sua vida.

19 Não te chegarás à mulher, para lhe descobrir a nudez, durante a sua menstruação.

20 Nem te deitarás com a mulher de teu próximo, para te contaminares com ela.

21 E da tua descendência não darás nenhum para dedicar-se a Moloque, nem profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.

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22 Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.

23 Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão.

24 Com nenhuma destas coisas vos contaminareis, porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que eu lanço de diante de vós.

25 E a terra se contaminou; e eu visitei nela a sua iniquidade, e ela vomitou os seus moradores.

26 Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós;

27 porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra que nela estavam antes de vós; e a terra se contaminou.

28 Não suceda que a terra vos vomite, havendo- a vós contaminado, como vomitou o povo que nela estava antes de vós.

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29 Todo que fizer alguma destas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão eliminados do seu povo.

30 Portanto, guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que se praticaram antes de vós, e não vos contaminareis com eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.

E ignoram a advertência que é feita pelo apóstolo Paulo:

“18 A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;

19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;

21 porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus

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próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.

22 Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos

23 e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.

24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;

25 pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente.

Amém!

26 Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza;

27 semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.

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28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,

29 cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores,

30 caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais,

31 insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.

32 Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.” (Romanos 1.18-32)

Causa profunda dor em nosso coração saber que a todos, e inclusive a estes blasfemadores, Deus tem estendido a Sua bondade e longanimidade, suportando continuadas e grandes transgressões, pronto para perdoar e salvar a todo aquele que se arrepender e confiar em Cristo para ser o Seu Salvador e Senhor. Mas,

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ainda assim, tudo quanto tem recebido da grande maioria, é ingratidão e rebelião.

“1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,

2 o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras,

3 com respeito a seu Filho, o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi

4 e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor,

5 por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios, 6 de cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo.

7 A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

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8 Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé.

9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós 10 em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos.

11 Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados,

12 isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha.

13 Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios.

14 Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes;

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15 por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma.

16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;

17 visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” (Romanos 1.1-17)

A ira de Deus se revela contra os nossos pecados, e a Sua perfeita justiça exige a nossa condenação eterna, mas a misericórdia e longanimidade de Deus também se levantaram e Deus nos enviou o Seu Filho Unigênito para se oferecer como sacrifício em Sua morte de cruz, em nosso lugar, para que fôssemos perdoados e justificados de nossos pecados, sejam eles quais forem, com a única exceção da blasfêmia contra o Espírito Santo que é o pecado imperdoável.

Então, quando pensamos nisto, quão mais pesa em nosso coração vendo leis sendo aprovadas para permitir a práticas de incesto, de casamento de pessoas do mesmo sexo, e leis que garantem a impunidade de malfeitores, quando sabemos que a autoridade dos magistrados e

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governantes lhes foi conferida por Deus para a exercerem em Seu nome e para a garantia da continuidade da vida na Terra, pelo respeito mútuo entre os homens.

Romanos – 13

1 Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas.

2 De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação.

3 Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal.

Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela,

4 visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme;

porque não é sem motivo que ela traz a espada;

pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal.

5 É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência.

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6 Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço.

7 Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.

8 A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.

9 Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume:

Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

10 O amor não pratica o mal contra o próximo;

de sorte que o cumprimento da lei é o amor.

11 E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono;

porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos.

12 Vai alta a noite, e vem chegando o dia.

Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo- nos das armas da luz.

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13 Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes;

14 mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.

Vai aumentando em todo o mundo o número de ateus e de pessoas que sendo ateus ou não, combatem obstinadamente os mandamentos de Deus, a ponto de influenciarem as próprias autoridades a mudarem as leis e os bons costumes, em nome de uma falsa liberdade. Na verdade, o que se busca é a destruição da família nuclear, e de todas as estruturas básicas da sociedade, para que o nome de Deus seja esquecido ou blasfemado.

Por detrás de tudo isso, o que se encontra é o velho combate entre a descendência da Serpente e a da mulher, conforme profetizado no livro de Gênesis diretamente pelo próprio Deus. Esta luta se intensificará nos últimos dias, porque o diabo, sabendo que pouco tempo lhe resta para o seu aprisionamento final no lago de fogo, procurará por todos os meios causar o maior dano possível à humanidade, no cumprimento do seu ministério de roubar, matar e destruir.

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Ele tem logrado grandes conquistas para o seu reino infernal na Europa, onde já se fala inclusive de mundo pós-cristão, e não mais apenas pós-moderno. Isto não significa que não haverá qualquer tipo de cristianismo no mundo, mas que o evangelho, a igreja e o próprio Cristo estarão cada vez mais esquecidos nos corações daqueles cujos ancestrais foram até mesmo grandes servos de Deus.

Sabendo de antemão da ocorrência destas coisas, conforme as temos visto diante de nossos próprios olhos, importa que nos apeguemos ainda mais às verdades ouvidas do Evangelho, para que delas jamais nos desviemos, a bem de nossas próprias almas, e de muitos que poderão ser alcançados pelo nosso bom testemunho.

1 Tes – 5

1 Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva;

2 pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite.

3 Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como

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vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão.

4 Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;

5 porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.

6 Assim, pois, não durmamos como os demais;

pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.

7 Ora, os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam é de noite que se embriagam.

8 Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação;

9 porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo,

10 que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele.

11 Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai- vos reciprocamente, como também estais fazendo.

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12 Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam;

13 e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros.

14 Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos.

15 Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos.

16 Regozijai-vos sempre.

17 Orai sem cessar.

18 Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

19 Não apagueis o Espírito.

20 Não desprezeis as profecias;

21 julgai todas as coisas, retende o que é bom;

22 abstende-vos de toda forma de mal.

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23 O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo;

e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.

24 Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

25 Irmãos, orai por nós.

26 Saudai todos os irmãos com ósculo santo.

27 Conjuro-vos, pelo Senhor, que esta epístola seja lida a todos os irmãos.

28 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco.

Já tendo, desde o princípio, em vista a manifestação da iniquidade em sua forma final nos dias do Anticristo, o apóstolo Paulo adverte os crentes de todas as épocas que vigiassem contra uma possível contaminação por este espírito de blasfêmia que já se encontrava presente no mundo, e que se levantaria no mundo de uma forma avassaladora, intensificando o ódio contra a Igreja, assim como nosso Senhor já havia afirmado quanto a este ódio que o mundo devotava a Ele sendo estendido a todos aqueles que O seguissem.

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Então temos todas as coisas principais e que são necessárias para os crentes se guardarem em sua fé santíssima, sendo alinhadas pelo apóstolo neste último capítulo de sua primeira epístola dirigida aos tessalonicenses.

Ele destaca inicialmente a necessidade de os crentes vigiarem e serem sóbrios (v.6).

À vigilância e à sobriedade devem ser acrescentados a fé, o amor e a esperança da salvação (v.8).

A consolação e a edificação mútua deveria ser buscada por todos os crentes (v.11).

Esta edificação espiritual mútua deve ser fundamentada no amor e apreço por aqueles que Deus levanta para a condução do rebanho (pastores, mestres etc), tanto com o ensino da Palavra, quanto com admoestações e exortações. Para tanto, a paz de Cristo deveria ser buscada para este trabalho de santificação de suas vidas (v.12 e 13).

Como sem santificação não pode haver unidade e paz, o zelo para o crescimento espiritual de cada crente deve ser feito pela admoestação dos insubmissos; do consolo dos desanimados; do

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amparo dos fracos e da longanimidade para com todos. (v,14).

A maledicência é de todo condenada, e assim como espírito de vingança, pois o mal deve sempre ser vencido pelo bem. (v.15).

O crente deve alegrar-se sempre no Senhor, orando sem cessar e dando graças em todas as circunstâncias, e para isto deve andar no Espírito Santo, porque é por meio dEle que será capaz de viver todas estas coisas ordenadas.

(v.,16 a 18).

A palavra profética não deve ser desprezada, mas julgada, e reter-se apenas o que é bom, de forma se abster de toda forma de mal (v.20-22).

E, finalmente, o apóstolo orou para que a santificação dos crentes fosse feita por Deus de maneira completa, de modo que “o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (v.23).

Agora, qual é o motivo de se odiar e perseguir a quem vive de tal maneira?

Como é possível blasfemar não somente de um Deus amoroso, justo e santo, que é o autor e o realizador de todas estas coisas?

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Possível, sabemos que é, pois é o que sucede no mundo desde o início da criação, quando o diabo tentou e seduziu o primeiro casal. E não seria então, por outro motivo, senão este de ser enganado e conduzido pelo grande Inimigo de Deus e a da verdade, que não poucos se dispõem a serem blasfemadores de Deus, de Sua Palavra, de Seus seguidores.

“18 Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim.

19 Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.

20 Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu Senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

21 Tudo isto, porém, vos farão por causa do meu nome, porquanto não conhecem aquele que me enviou.

22 Se eu não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado.

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23 Quem me odeia, odeia também a meu Pai.

24 Se eu não tivesse feito entre eles tais obras, quais nenhum outro fez, pecado não teriam;

mas, agora, não somente têm eles visto, mas também odiado, tanto a mim como a meu Pai.

25 Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo.”

(João 15.22-25).

E pensar que quando Jesus Cristo e os crentes, pregam contra o pecado, isto é feito para o bem dos próprios pecadores, para que se arrependam, se convertam e alcancem a vida eterna, sendo portanto, livrados da ira e da condenação vindoura que aguarda por todo aquele que não for justificado por Deus, com base na morte de Jesus em seu lugar.

Não se fala portanto, contra o pecado para condenar o pecador, ao contrário, para livrá-lo da condenação eterna.

Qual é o mal que há naquilo que visa ao meu próprio bem?

Por isso Jesus diz: “odiaram-me sem causa”, ou seja, não há motivo algum para que os homens odeiem Jesus, o evangelho, os crentes, por conta de tentarem justificar como correta a sua

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posição em permanecer deliberadamente na prática e escravidão ao pecado, que é sobretudo rebelião contra Deus, para não terem que se sujeitar a Ele.

Argumentar então que temos a liberdade de blasfemar o nome de Jesus, o evangelho, os crentes, não é uma expressão lícita de liberdade, porque está cheia de injustiça e rebelião embutidas nela, sendo mais a manifestação da escravidão ao pecado, do que qualquer outra coisa.

Quando Jesus se manifestou o mundo já jazia no maligno, sobretudo por um grosseiro politeísmo e idolatria, sendo apenas dado a Israel guardar a fé em um único Deus soberano e verdadeiro. Todavia, até então a população mundial não era grande, como passaria a ocorrer a partir dos dias da pregação do evangelho pela Igreja. Ainda assim, este crescimento seria muito lento conforme pode ser verificado no quadro a seguir:

ANO POPULAÇÃO CRISTÃOS % 33 171.000.000 120

100 181.500.000 1.149.000 0,6 500 193.400.000 43.400.000 22,4 1.000 269.200.000 50.400.000 18,7 1.500 425.300.000 81.000.000 19 1.800 902.600.000 208.200.000 23,1 1.900 1.619.900.000 521.600.000 34,4 1.997 5.815.162.100 1.710.794.000 29,4 2.019 7.700.000.000 2.300.000.000 33

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Foram muitos os inimigos de Cristo e do evangelho nos primeiros 500 anos da Igreja, especialmente pelas perseguições empreendidas pelos judeus incrédulos e pelo Império Romano, sendo que este último, em períodos intervalados. Mas o grande inimigo da Igreja eram os ensinos heréticos que foram combatidos naquele período.

Logo depois da queda do Império Romano, um outro opositor ferrenho da Igreja foi levantado a partir do século VII, com o Islamismo, e que não se limitou a ficar restringido à Arábia, mas que se estendeu por longo tempo por vários territórios da Europa, do Norte da África, do Irã, do Iraque, da Síria e toda a região da Palestina, que não contaria com a presença de Israel, senão somente depois da Segunda Guerra Mundial.

Nos dias atuais, os grandes inimigos da Igreja estão representados sobretudo no Comunismo, Socialismo e Iluminismo, que buscam destruí-la de dentro para fora, com a assimilação de costumes que não somente negam a própria existência de Deus, como atacam e ridicularizam frontalmente todos os ensinamentos e mandamentos da Bíblia, em nome do que eles chamam de progressismo, fundamentado nos ideais da Revolução

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Francesa de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Esta falsa liberdade, igualdade e fraternidade entre todos os povos e nações, não leva em conta a existência do pecado, e nem tampouco da necessidade de tratamento do problema do pecado, para que possa haver de fato o que eles proclamam.

Eles buscam uma utopia, da qual, Jesus sendo a Verdade, o Caminho e a Vida, se afastou completamente, afirmando que o Seu Reino não é como os reinos deste mundo, a saber, que buscam uma falsa unidade da humanidade para propósitos ocultos e escusos, e ainda que fossem lícitos, justos e verdadeiros, jamais seriam alcançados por expedientes políticos ou uso da força.

O Reino de Deus está sendo formado pelo poder do Espírito, e não por força de argumento humano, ou mesmo de força física e de armas, pois é um reino que demanda a transformação do coração de pedra em coração de carne, e de transporte do súdito do reino das trevas para o da luz, e do domínio de Satanás para o de Jesus.

Todavia, está determinado por Deus em Sua autoridade, presciência e soberania, que o reino

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de Satanás, que se manifesta em todas as nações da Terra, com o governo de ímpios, sobre muitos outros ímpios, deve durar até que Cristo volte, quando todos estes reinos passarão a formar um único Reino sob o governo de Cristo, a partir do período do Milênio, e isto para sempre.

“15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.

16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus,

17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.

18 Na verdade, as nações se enfureceram;

chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e

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para destruíres os que destroem a terra.”

(Apocalipse 11.15-18).

Então a Terra será libertada para sempre da escravidão e maldição sob as quais ainda se encontra, pois entrará no período eterno da restauração com a completa liberdade dos filhos de Deus.

“14 Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.

16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

17 Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.

18 Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.

19 A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.

(31)

31

20 Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou,

21 na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

22 Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.

23 E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.”

(Romanos 8.14-23).

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