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Risanquizumabe: novo tratamento para psoríase moderada a grave

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Academic year: 2022

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(1)

moderada a grave

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde

Departamento de Ciências Farmacêuticas Programa de Educação Tutorial (PET-Farmácia)

Tutora: Profa. Dra. Leônia Maria Batista

João Pessoa – PB 2019

Allessya Lara Dantas Formiga

Risanquizumabe: novo tratamento para psoríase

moderada a grave

(2)

moderada a grave

Introdução

Psoríase

Doença inflamatória crônica – Universal e não contagiosa

Afeta pele e articulações

Dermatose eritemato-descamativa

Períodos de exacerbação imprevisíveis

Intensidade variável

Não é possível prever sua evolução

(MESQUITA,2015; SOUSA, 2018) https://br.depositphotos.com/

(3)

moderada a grave

❖Em função da idade de aparecimento Caracterização

Tipo 1 Tipo 2

40 anos e incidência familiar – torna-se doença generalizada

60 anos e sem

predisposição familiar–

ocorrência esporádica

Introdução

(4)

moderada a grave

❖Segundo a morfologia

Gutata - pápulas de pequeno diâmetro, forma de gotas rosa salmão, película de escama

Psoríase inversa ou flexural - na maioria, eritematosas, maceradas, exsudativas e raramente descamam

Caracterização

(SOUSA, 2018)

https://bdigital.ufp.pt https://bdigital.ufp.pt

Introdução

(5)

moderada a grave

❖Segundo a morfologia

Eritrodérmica-

caraterizada por prurido intenso, edema e dor

Pustular - múltiplas pústulas asséticas de

aglomerados de

neutrófilos numa base eritematosa

Caracterização

(SOUSA, 2018)

https://bdigital.ufp.pt

https://bdigital.ufp.pt

Introdução

(6)

moderada a grave

❖Segundo a morfologia

Vulgar (ou em placas) - placas eritematosas e escamas de bordos bem definidos

Caracterização

(SOUSA, 2018)

https://bdigital.ufp.pt

Introdução

(7)

moderada a grave

❖Segundo a gravidade

Quantificação do prurido, do eritema, da espessura e da descamação

Psoríase leve, moderada e grave Caracterização

(SOUSA, 2018)

Introdução

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moderada a grave

Histórico

Hipócrates – relatos de lesão qualificado como erupção escamosa.

(460 - 377 a.C)

Galeno - cunhou o termo “psoríase”

Descrito com problemas palpebral e lesões psoriasiformes

133-200 d.C.

Psoríase era tratada como hanseníase Sofriam preconceito e marginalização Considerado como imundo

Século XVIII

(CARDOSO, 2017)

(9)

moderada a grave

Wilan – Descrita as formas que a psoríase pode aparecer

Século XIX

A psoríase foi tratada como uma doença separada da hanseníase

1841

Histórico

(CARDOSO, 2017)

Membros das Nações Unidas – adota resolução - psoríase sendo uma doença grave e de alto impacto na qualidade de vida

2014

(10)

moderada a grave

Epidemiologia

www.blog.comshalom.org

Atinge uma média de 2% de toda a população do mundo Mesma prevalência em ambos os gêneros

75% dos casos ocorreram antes dos 46 anos

www.pixabay.com

De 54.519 pessoas 1.349 foram diagnosticadas com psoríase

2,5% dos pacientes - 2006

Faltando estudos que informem sobre epidemiologia ao contrário do que se passa com outras doenças autoimunes

(CARDOSO, 2017; LOPES, 2017)

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moderada a grave

Não existe etiologia elucidada sobre a psoríase

Etiologia

LESÃO CLINICA

Alteração do crescimento das células epidérmicas

Processo inflamatório

Infiltrado de polimorfonucleares

Epidermotropismo

(SOUSA,2018)

Hiperproliferação celular

(12)

moderada a grave

Fisiologia

Resposta imune

Imunidade inata Imunidade adaptativa

1º linha de defesa

Não gera memória e são apresentadoras de antígenos

Composição→ neutrófilos, eosinófilos, basófilos, célula dendrítica e macrófagos

O ataque celular é realizado por degranulação ou fagocitose

Sistema complemento

Resposta específica

Gera memória ao organismo

Composição linfócitos e imunoglobulinas

Formação de imunocomplexo que auxilia no reconhecimento do antígeno, além de liberar citocinas promove citotoxicidade e recrutam células de defesa

(ABBAS et al., 2015)

(13)

moderada a grave

Linfócito

Fisiologia

Imunidade adaptativa

B T

Produzido e maturado na medula óssea

Produção de anticorpo e APC

Diferencia-se

LtCD8+

LtCD4+

Auxiliar

Recrutamento

das células de defesa

Citotoxicidade granzimas e perforinas

(ABBAS et al., 2015)

(14)

moderada a grave

T Fisiologia

(ABBAS et al., 2015)

(15)

moderada a grave

Fisiologia

(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2017)

https://www.youtube.com

(16)

moderada a grave

Fisiopatologia

Lt

(MESQUITA, 2015)

(17)

moderada a grave

Fisiopatologia

(MESQUITA, 2015) c

(18)

moderada a grave

Manifestações Clínicas

Placas

Eritema Pústulas

Lesões avermelhadas e arredondadas

Descamação do coro cabeludo

https://www.ibmr.br/

(CARDOSO, 2017)

(19)

moderada a grave

Manifestações Clínicas

(CARDOSO, 2017)

Pode evoluir para:

Artrite psoriática

Inflamação das articulaçõesdeformidadediagnóstico precoce

Sintomasdor, rigidez e inchaço

https://www.ibmr.br

(20)

moderada a grave

Diagnóstico

Manifestações na pele e lesões no couro cabeludo que podem auxiliar o diagnóstico

Quadros atípicosdiagnostico por biópsia

Portaria nº 1229 de 2013diagnóstico da psoríase é clínico

Histopatologiacorrobora o diagnóstico clínico

Os exames laboratoriais não têm grande utilidade, a não ser como auxiliar no diagnóstico diferencial

(CONITEC, 2013; CARDOSO, 2017)

(21)

moderada a grave

Tratamento

Prevenir a progressão da psoríasealiviando os sintomas, melhorando a qualidade de vida do individuo

Não existe cura

Tratamento

Farmacológico Não farmacológico

(CONITEC, 2013; CARDOSO, 2017)

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moderada a grave

Não farmacológico

Tratamento

Fototerapia

Fotoquimioterapia

Luz ultravioleta através de lâmpadas que emitem radiação ultravioleta B ou A de forma isolada ondas curtas, mais efetivos que o UVB de amplo espectro

Luz ultravioleta que emitem radiação ultravioleta B ou A associado com fármacos ondas mais longas, exposição corporal a radiação ultravioleta na gama UVA mais eficaz porém fototóxico

Este tratamento pode causar: irritação cutânea e fotoenvelhecimento

(CONITEC, 2013; CARDOSO, 2017)

(23)

moderada a grave

Tratamento tópico: psoríase leve

Emolientes e queratolíticos

Corticosteroides

Análogos da vitamina D3

Retinóides

Tratamento sistêmico: psoríase moderada a grave

Anticorpo monoclonalustequinumabe, adalimumabe, secuquinumabe e risanquizumabe

Tratamento

(CONITEC, 2013; CARDOSO, 2017)

(24)

moderada a grave

Tratamento

Risanquizumabe

Anticorpo monoclonal humanizado seletivo para a interleucina (IL)-23

Produzido por tecnologia de DNA recombinante

Células de ovários de hamster chinês

(EMA, 2018)

(25)

moderada a grave

Tratamento

Risanquizumabe

Indicação: indicado para o tratamento da psoríase em placas, moderada a grave, em adultos que são candidatos a terapêutica sistêmica.

Contraindicação: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes e infeções ativas clinicamente relevantes

Apresentação: Solução injetável contendo 75 mg de risancizumab em 0,83 ml de solução

(EMA, 2018)

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moderada a grave

Tratamento

Risanquizumabe

Posologia

A dose recomendada é de 150 mg (duas injeções de 75 mg) administradas por injeção subcutânea na semana 0, semana 4 e posteriormente a cada 12 semanas.

Foi aprovado pela ANVISA em maio de 2019

Não houve estudos para sua implantação ao SUS

(EMA, 2018)

(27)

moderada a grave

Tratamento

Risanquizumabe

Farmacocinética

Via intravenosa

Absorção em 3 - 14 dias

Biodisponibilidade de 89%

Meia vida de 28 dias

Biotransformação - degradados em pequenos péptidos e aminoácidos através de vias catabólicas

Depuração sistêmica

(EMA, 2018)

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moderada a grave

Tratamento

Mecanismo de ação Risanquizumabe

IL-23

P19

Risanquizumabe

R. IL-23

X

(EMA, 2018)

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moderada a grave

Evidências Clínicas

(GORDON, 2018; LOPEZ, 2019; MEDSCAPE, 2019)

Estudos clínicos

Estudo de fase IIIn= 2000 pessoas

Avalioueficácia do risanquizumabe em relação ao ustequinumabe5 meses

O risankizumab mostrou eficácia superior ao placebo e ao

ustequinumabeapresentou melhora entre a semana 0 e 16

Efeitos adversos semelhantes

(30)

moderada a grave

Cuidados farmacêuticos

Manipulação das formas farmacêuticastratamento da psoríase leve

Vigilância farmacêutica no uso de corticosteroides

Orientação em relação a administração do Risanquizumabe

Diagnostico diferencialgarante a comprovação da psoríase

Contribuir com pesquisas cientificasde forma a avaliar possíveis interações

https://br.depositphotos.com

(CARDOS0, 2017)

(31)

moderada a grave

Conclusão

Doença inflamatória crônica de etiologia desconhecida

Suas manifestações clínicas afetam a qualidade de vida do indivíduo e pode levar a complicações sérias

O diagnóstico histológico e de suma importância para identificação da doença

O risanquizumabe representa um avanço para o tratamento devido a sua rápida ação

O profissional farmacêutico possui grande importância

orientações ao indivíduoeficácia no tratamento

Investimento em pesquisas cientificas

(32)

moderada a grave

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde

Departamento de Ciências Farmacêuticas Programa de Educação Tutorial (PET-Farmácia)

Tutora: Profa. Dra. Leônia Maria Batista

João Pessoa – PB 2019

allessyalara@gmail.com

Risanquizumabe: novo tratamento para psoríase

moderada a grave

Referências

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