SI C EP ID EM IO LO GI A EPI DEM IO LO GI A VO L. 1
Autoria e colaboração
Gustavo Swarowsky
Graduado em Medicina pela Universidade Anhembi Mo- rumbi. Médico da Família em Atenção Primária à Saúde do Hospital Santa Marcelina.
Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Residen- te em Administração em Saúde/Medicina de Família e Comunidade pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Cursando especialização em Geriatria Clínica e Preventiva pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Médico de Família e Comuni- dade do HCPA e do Serviço de Atenção Integral à Saúde (AIS) do Hospital UNIMED Vale dos Sinos. Teleconsultor do núcleo de Telessaúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desenvolvedor de conteúdo para educação em Atenção Primária à Saúde pela UNA- SUS-UFCSPA.
Edson Lopes Mergulhão
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Medicina Preven- tiva e Social pelo HC-FMUSP. Pós-graduado em Adminis- tração Hospitalar e de Sistemas de Saúde pela Fundação Getulio Vargas (EAESP-FGV).
Thaís Minett
Graduada em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Especialista em Clínica Médica e em Neurologia e doutora em Neurologia/Neurociências pela UNIFESP, onde é professora adjunta ao Departa- mento de Medicina Preventiva.
Marcos Rodrigo Souza Fernandes
Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Medicina de Família e Co- munidade pelo Hospital Santa Marcelina. Título de espe- cialista pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC). Preceptor do Programa de Re- sidência Médica e Internato Médico da Casa de Saúde Santa Marcelina - SP.
Fábio Roberto Cabar
Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre e doutor em Obstetrícia e Ginecologia pelo HC-FMUSP, onde é médico preceptor do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Título de especialista pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Anderson Sena Barnabe
Graduado em Ciências Biológicas pela Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP/USP). Especialista em Pa- rasitologia, em Saúde Coletiva e em Estatística Aplica- da e mestre e doutor em Saúde Pública pela FSP/USP.
Professor das disciplinas de Epidemiologia, Parasitologia Clínica e Bioestatística da Universidade Nove de Julho (UNINOVE).
Marina Gemma
Graduada em Obstetrícia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH- -USP). Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pú- blica da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Professo- ra assistente junto ao curso de Obstetrícia da EACH-USP.
Fernando Starosta de Waldemar
Graduado em Medicina e especialista em Clínica Médi- ca e Medicina de Urgência pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). MBA em Gestão de Saúde pela Fundação Getulio Vargas e em Liderança Empre- sarial pelo Insper. Membro fundador e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Hospitalar (SOBRA- MH). Senior fellow em Medicina Hospitalar pela Society of Hospital Medicine.
Willian Adami
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Ci- ências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Pós-graduan- do em Acupuntura pelo Centro de Estudos de Acupuntu- ra/Colégio Médico de Acupuntura (CESAC/CMA-RS).
Silvia Troyahn Manica
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Saúde Coletiva pela UFRGS. Cursando MBA em Auditoria em Saúde pelo Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saú- de de Porto Alegre (IAHCS).
Assessoria didática
Licia Milena de Oliveira
Atualização 2017
Fernando Starosta de Waldemar Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça Willian Adami
Silvia Troyahn Manica
Apresentação
Os desafios da Medicina a serem vencidos por quem se decide pela área são tantos e tão diversos que é impossível tanto determiná-los quanto mensurá-los. O período de aulas práticas e de horas em plantões de vários blocos é apenas um dos antecedentes do que o estudante virá a enfrentar em pouco tempo, como a maratona da escolha por uma especialização e do ingresso em um programa de Residência Médica reconhecido, o que exigirá dele um preparo intenso, minucioso e objetivo.
Trata-se do contexto em que foi pensada e desenvolvida a Coleção SIC Principais Temas para Provas, cujo material didático, preparado por profis- sionais das mais diversas especialidades médicas, traz capítulos com inte- rações como vídeos e dicas sobre quadros clínicos, diagnósticos, tratamen- tos, temas frequentes em provas e outros destaques. As questões ao final, todas comen tadas, proporcionam a interpretação mais segura possível de cada resposta e reforçam o ideal de oferecer ao candidato uma preparação completa.
Um excelente estudo!
Índice
Capítulo 1 - Histórico da saúde no Brasil ...15
1. Introdução ...16
2. Breve histórico da Saúde no Brasil ...16
Resumo ... 23
Capítulo 2 - Sistema Único de Saúde ...25
1. O que é o SUS? ... 26
Resumo ...32
Capítulo 3 - Leis Orgânicas da Saúde ...33
1. Legislações ... 34
2. Arcabouço jurídico ...37
Resumo ...47
Capítulo 4 - Atenção Primária à Saúde e Estratégia Saúde da Família ... 49
1. Atenção Primária à Saúde ...50
2. Programa/Estratégia Saúde da Família ... 54
Resumo ... 63
Capítulo 5 - Medicina de Família e Comunidade ... 65
1. Introdução ... 66
2. Princípios ...67
3. Doença x moléstia ...68
4. Abordagem centrada na pessoa ... 69
5. Abordagem familiar ...72
6. Visitas domiciliares ...80
Resumo ...81
Capítulo 6 - Sistema de saúde suplementar – Agência Nacional de Saúde Suplementar ...83
1. Histórico do surgimento da agência reguladora e atualidades ...84
2. Lei dos Planos de Saúde ...90
3. Características do setor antes e depois da regulamentação ...91
4. Época da contratação ...91
5. Cobertura assistencial obrigatória ... 92
6. Cobertura assistencial para plano novo e adaptado ...93
7. Plano ambulatorial ...93
8. Plano hospitalar ...93
9. Plano hospitalar com Obstetrícia ... 94
10. Plano odontológico ... 95
11. Plano Referência ... 95
12. Exclusões para todos os tipos de planos ... 95
13. Carências ... 96
14. Prazos máximos para atendimento ...97
15. Evolução da regulação ...97
16. Ressarcimento ao SUS ...100
17. Pagamento ou reembolso dos serviços médicos ...101
18. Atuais desafi os ...101
Resumo ... 103
Capítulo 7 - Programa Mais Médicos ... 105
1. O contexto de surgimento do Programa Mais Médicos (PMM) ...106
2. Lei nº 12.871/2013: Programa Mais Médicos ... 108
3. Eixos constituintes ...109
4. Funcionamento...114
5. Primeiros resultados ... 116
Resumo ...118 Questões:
Organizamos, por capítulo, questões de instituições de todo o Brasil.
Anote:
O quadrinho ajuda na lembrança futura sobre o domínio do assunto e a possível necessidade de retorno ao tema.
Questões
Cirurgia do Trauma
Atendimento inicial ao politraumatizado 2015 - FMUSP-RP
1. Um homem de 22 anos, vítima de queda de moto em ro- dovia há 30 minutos, com trauma de crânio evidente, tra- zido pelo SAMU, chega à sala de trauma de um hospital terciário com intubação traqueal pelo rebaixamento do nível de consciência. A equipe de atendimento pré-hos- pitalar informou que o paciente apresentava sinais de choque hipovolêmico e infundiu 1L de solução cristaloide até a chegada ao hospital. Exame físico: SatO
2= 95%, FC = 140bpm, PA = 80x60mmHg e ECG = 3. Exames de imagem:
raio x de tórax e bacia sem alterações. A ultrassonografia FAST revela grande quantidade de líquido abdominal. A melhor forma de tratar o choque desse paciente é:
a) infundir mais 1L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e en- caminhar para laparotomia
b) infundir mais 3L de cristaloide, aguardar exames labo- ratoriais para iniciar transfusão de papa de hemácias e encaminhar para laparotomia
c) infundir mais 3L de cristaloide, realizar hipotensão permissiva, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encaminhar para laparotomia d) infundir mais 1L de cristaloide, iniciar transfusão de papa de hemácias e plasma fresco congelado e encami- nhar o paciente para laparotomia
Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder
2015 - SES-RJ
2. Para avaliar inicialmente um paciente com traumatis- mo cranioencefálico, um residente utilizou a escala de Glasgow, que leva em conta:
a) resposta verbal, reflexo cutâneo-plantar e resposta motora
b) reflexos pupilares, resposta verbal e reflexos profundos c) abertura ocular, reflexos pupilares e reflexos profundos d) abertura ocular, resposta verbal e resposta motora
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2015 - UFES
3. A 1ª conduta a ser tomada em um paciente politrau- matizado inconsciente é:
a) verificar as pupilas b) verificar a pressão arterial c) puncionar veia calibrosa d) assegurar boa via aérea e) realizar traqueostomia
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2015 - UFG
4. Um homem de 56 anos é internado no serviço de emergência após sofrer queda de uma escada. Ele está inconsciente, apresenta fluido sanguinolento não coa- gulado no canal auditivo direito, além de retração e movimentos inespecíficos aos estímulos dolorosos, está com os olhos fechados, abrindo-os em resposta à dor, e produz sons ininteligíveis. As pupilas estão isocóricas e fotorreagentes. Sua pontuação na escala de coma de Glasgow é:
a) 6 b) 7 c) 8 d) 9
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2015 - UFCG
5. Um homem de 20 anos foi retirado do carro em cha- mas. Apresenta queimaduras de 3º grau no tórax e em toda a face. A 1ª medida a ser tomada pelo profissional de saúde que o atende deve ser:
a) aplicar morfina b) promover uma boa hidratação c) perguntar o nome d) lavar a face e) colocar colar cervical
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2014 - HSPE
6. Um pediatra está de plantão no SAMU e é acionado para o atendimento de um acidente automobilístico.
Ao chegar ao local do acidente, encontra uma criança de 5 anos próxima a uma bicicleta, sem capacete, dei- tada no asfalto e com ferimento cortocontuso extenso no crânio, após choque frontal com um carro. A criança está com respiração irregular e ECG (Escala de Coma de Glasgow) de 7. O pediatra decide estabilizar a via aérea
Ci ru rgi a d o T ra um a Que st õe s
Comentários:
Além do gabarito oficial divulgado pela instituição, nosso corpo docente comenta cada questão. Não hesite em retornar ao conteúdo caso se sinta inseguro. Pelo contrário: se achá-lo relevante, leia atentamente o capítulo e reforce o entendimento nas dicas e nos ícones.
Comentários
Cirurgia do Trauma
Atendimento inicial ao politraumatizado Questão 1. Trata-se de paciente politraumatizado, ins- tável hemodinamicamente, com evidência de hemope- ritônio pelo FAST. Tem indicação de laparotomia explo- radora, sendo que a expansão hemodinâmica pode ser otimizada enquanto segue para o centro cirúrgico.
Gabarito = D
Questão 2. A escala de coma de Glasgow leva em con- ta a melhor resposta do paciente diante da avaliação da resposta ocular, verbal e motora. Ainda que a avaliação do reflexo pupilar seja preconizada na avaliação inicial do politraumatizado, ela não faz parte da escala de Glasgow.
Gabarito = D
Questão 3. A 1ª conduta no politraumatizado com rebai- xamento do nível de consciência é garantir uma via aérea definitiva, mantendo a proteção da coluna cervical.
Gabarito = D
Questão 4. A pontuação pela escala de coma de Glasgow está resumida a seguir:
Abertura ocular (O)
Espontânea 4
Ao estímulo verbal 3 Ao estímulo doloroso 2
Sem resposta 1
Melhor resposta verbal (V)
Orientado 5
Confuso 4
Palavras inapropriadas 3 Sons incompreensíveis 2
Sem resposta 1
Melhor resposta motora (M)
Obediência a comandos 6 Localização da dor 5 Flexão normal (retirada) 4 Flexão anormal (decor-
ticação) 3
Extensão (descerebração) 2 Sem resposta (flacidez) 1