A Coleta e Produção de Sementes e de Mudas de Espécies
Florestais Nativas de acordo com a Legislação Brasileira
João Luiz Palma Meneguci
Pesquisador
Embrapa Produtos e Mercado
CICLO DE PALESTRAS E DIA DE CAMPO SOBRE
RECOMPOSIÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
OBJETIVOS
Apresentar a legislação brasileira vigente usada para regulamentar a
coleta, produção de sementes e mudas de espécies vegetais
florestais nativas. Mais especificamente, exigências legais para
coletor de sementes, produtor de sementes, produtor de mudas.
Ao final você conhecerá a legislação para sementes e mudas de
espécies vegetais nativas e as etapas para regularização de
atividades de coleta de sementes, produção de sementes e de
mudas.
Serão abordados os seguintes tópicos a respeito da legislação
Aspectos gerais da regulamentação e Regulamentação para coletor de
sementes.
Regulamentação para produtor de sementes
Regulamentação para produtor de mudas
Porque, como, quando, qual, para quem a
regulamentação para coleta e produção de
sementes e produção de mudas de espécies
PADRÃO DE QUALIDADE (até entrega ao detentor)
– Termo de conformidade.
IDENTIDADE GENÉTICA (responsabilidade do produtor)
– inscrição do material de origem, nota fiscal, termo de conformidade;
Porque da regulamentação?
FUNCIONAMENTO ORGANIZADO
(estabelece normas para produção, comercialização e uso de mudas e
sementes em todo território nacional)
Evitar riscos como: uso de mudas volantes; de origem duvidosa, qualidade inferior, e sem
garantia de fidelidade genética
Através de atos normativos (leis, decretos, instruções normativas) para
garantir a identidade e qualidade das sementes e das mudas, bem
como o funcionamento organizado da produção, comercialização e uso
de mudas e sementes em todo o território nacional. Sem esses atos
normativos, as mudas não teriam padrão de qualidade, e o sistema de
comercialização e de cultivo, seriam prejudicados
Atos normativos
Lei 10.711, de 05/08/2003
(Dispõe sobre o SNSM-Sistema Nacional de Sementes e Mudas)
Aprovada pelo Congresso Nacional, sancionada pelo Presidente da República, e regulamentada pelo
Decreto 5.153, de 23/07/2004
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –MAPA, considerando o disposto na Lei 10.711, publicou algumas instruções normativas, entre as quais:
Instrução Normativa 9, de 02/06/2005
(Normas para produção e comercialização de sementes)
Instrução Normativa 24, de 16/12/2005
(Normas para produção e comercialização de mudas)
Instrução Normativa 29, de 05/08/2009
(Normas e padrões para produção de sementes e mudas de seringueira)
Instrução Normativa 56, de 08/12/2011
(Normas para Produção, Comercialização e Utilização de Sementes e Mudas de Espécies
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2011
O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, considerando o disposto na Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, no Decreto nº
5.153, de 23 de julho de 2004, e o que consta do Processo nº 21000.008841/2011-04,
resolve:
Art. 1º Regulamentar a Produção, a Comercialização e a Utilização de Sementes e Mudas de Espécies Florestais, Nativas e Exóticas, visando garantir sua procedência,
identidade e qualidade.
Art. 2º Aprovar os seguintes anexos
Anexo I - Relatório Anual de Produção e Comercialização de Sementes de Espécies Florestais;
Anexo II - Relatório Anual de Produção e Comercialização de Mudas de Espécies Florestais;
Comissões de Sementes e Mudas
colegiados propor normas e procedimentos
entidades federais, estaduais e municipais e iniciativa privada
Comissão Técnica de Sementes e Mudas de Espécies Florestais Nativas e
Exóticas – CTSMEFlorestais
Junho/2011 – 10ª Reunião Ordinária – Membros e Convidados
Consultas públicas
OBSERVAÇÃO
Uma das condições estabelecidas na legislação (Lei 10.711/2003) é que pessoas físicas
e/ou júridicas envolvidas na execução das atividades de: produção, beneficiamento,
armazenamento, reembalagem e comercialização estejam inscritas no Registro
Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM, enquanto aquelas envolvidas na
execução das atividades de responsabilidade técnica, amostragem, coleta,
certificação e análise laboratorial de sementes e de mudas de espécies florestais
nativas e exóticas estejam credenciadas no RENASEM
Todos os atores, para exercerem suas atividades, tem que ter
RENASEM (Registro Nacional de Sementes e Mudas)
1. Produtor
2. Coletor
3. Beneficiador
4. Armazenador
5. Reembalador
6. Responsável técnico
7. Comerciante
1. Produtor
2. Coletor
3. Beneficiador
4. Armazenador
5. Reembalador
6. Responsável
técnico
7. Comerciante
Produtor de semente/muda:Pessoa física ou jurídica que assistida por um responsável técnico produz semente/muda destinada à comercialização
1- Produtor
2- Coletor
3- Beneficiador
4- Armazenador
5- Reembalador
6- Responsável
técnico
7- Comerciante
Coletor de sementes:
Pessoa física ou jurídica, credenciada junto ao MAPA, para a prestação de
serviços de coleta de material de propagação.
1- Produtor
2- Coletor
3- Beneficiador
4- Armazenador
5- Reembalador
6- Responsável técnico
7- Comerciante
Beneficiador:
Pessoa física ou jurídica que presta serviço de beneficiamento de sementes ou
mudas para terceiros, assistido por responsável técnico.
1- Produtor
2- Coletor
3- Beneficiador
4- Armazenador
5- Reembalador
6- Responsável técnico
7- Comerciante
Responsável técnico:
1- Produtor
2- Coletor
3- Beneficiador
4- Armazenador
5-
Reembalador
6- Responsável técnico
7- Comerciante
Toda a documentação referente à legalização deverá ser enviada à:
Serviço de Fiscalização de Insumos Agrícolas -SEFIA
Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento no
Mato Grosso - SFA
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
Fone: (65) 3688-6743 / 6764
Acessar:
http://sistemasweb.agricultura.gov.br/renasem/
O RENASEM deve ser acessado através do navegador Internet
Explorer.
Identificamos os atos normativos, e as vantagens de se ter a
normatização para coleta e produção de sementes e produção de
mudas.
Identificamos os atores que são regidos por esses atos normativos
Identificamos o acesso a essa norma
Assim, vamos avançar, exercitando o uso da legislação pertinente
para regularização de alguns casos
Ao final desta aula você conhecerá as etapas para regularização
de atividades de coleta de sementes.
COLETA/COLETOR X SEMENTES
Qual a principal técnica de propagação das espécies florestais nativas?
R. - Propagação sexuada (SEMENTES).
A obtenção das sementes é uma etapa fundamental na
propagação de espécies florestais nativas, e é realizada
através da colheita direta na plantas e ou pela coleta de frutos
e/ou sementes no chão.
Tanto a colheita como a coleta ocorrem numa ÁREA DE
Para a definição de uma ÁREA DE PRODUÇÃO deve-se ter em
mente critérios para seleção dessa área, tais como:
facilidade de acesso;
uso e propriedade regularizado;
variabilidade genética adequada à coleta de sementes;
existência de número de indivíduos de espécies distintas;
representatividade florestal da população;
presença de espécies florestais previamente definidas como
prioritária;
De modo geral essa área de obtenção da semente é denominada
de Área de Coleta de Sementes-ACS
Alguns dos critérios citados são obtidos através da realização de
inventário florestal. A não ser em situação que as sementes
serão usadas pelo próprio coletor para produção de mudas que
serão de seu uso próprio, a área de obtenção de sementes
O coletor de sementes que pode ser uma PESSOA FÍSICA (CPF) ou PESSOA JURÍDICA (CNPJ),
desde que esteja credenciada no RENASEM
O coletor de sementes não está autorizado a comercializar o material propagativo que tenha coletado, seja este para propagação sexuada (ex.: semente) ou para propagação assexuada (ex.: garfo, borbulha, estaca, etc...).
O credenciamento do coletor no RENASEM não é obrigatório em casos de coletas para uso próprio. O coletor de sementes credenciado no RENASEM está habilitado para prestar serviços a terceiros (ex.: produtor de sementes, produtor de mudas), devendo realIzar a atividade de coleta seguindo os
procedimentos técnicos e as orientações de um Responsável Técnico (engenheiro agrônomo ou
engenheiro florestal), o qual também deve estar credenciado no RENASEM.
Se o coletor de sementes quiser mudar o tipo de atividade que esta exercendo nesse setor de
sementes e mudas (ex:. comercializar, transportar, embalar, fiscalizar) ele deverá atender todas as
exigências legais para a nova atividade.
O procedimento de credenciamento do coletor de sementes no RENASEM é simples, bastando
preencher um requerimento e apresenta-lo à Superintendência Federal de Agricultura no seu Estado,
junto com cópias dos documentos necessários indicados no formulário ANEXO V da IN 56/2011 (cópia do CPF ou CNPJ, e Declaração de Adimplência junto ao MAPA).
Coletor de sementes: é importante e desejável que essa
pessoa tenha qualificação técnica
Porque?
No caso de plantas de maior porte e altura a colheita exige o conhecimento
prático de técnicas de escalada em árvores usando preferencialmente
equipamentos apropriados e muitas vezes com o equipamento usado na técnica
do rapel.
Seção II
Do Coletor de Sementes de Espécies Florestais
Art. 8º O coletor de sementes deverá se credenciar no RENASEM
mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - requerimento de credenciamento assinado pelo interessado ou seu
representante legal, nos termos do Anexo V desta Instrução Normativa;
II - cópia do CPF ou CNPJ, conforme caso; e
III - declaração de adimplência junto ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento - MAPA.
Art. 9º O coletor de sementes deverá realizar suas atividades dentro dos
procedimentos técnicos estabelecidos pelo responsável técnico do
produtor
ANEXO V
REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO COMO COLETOR DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS
Sr. Superintendente Federal de Agricultura no Estado _________________________________
O abaixo assinado requer o ( ) credenciamento / a ( ) renovação do credenciamento no Registro Nacional de Sementes e Mudas – RENASEM como COLETOR DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS.
E, para tanto, apresenta os seguintes dados, informações e documentação anexa:
Nome: CPF / CNPJ:
Endereço:
CEP: Município/UF:
Endereço Eletrônico: Telefone:
Documentos para o credenciamento: I - cópia do CPF/CNPJ; e
II - declaração de adimplência junto ao MAPA.
Nestes termos, pede deferimento.
________________________ de ____________________ de ___________
________________________________________________________ Identificação e assinatura do requerente ou representante legal
DECLARAÇÃO DE ADIMPLÊNCIA JUNTO AO MAPA
...,
estabelecido (a) à ..., CPF no ..., telefone ..., e-mail: ..., município de ..., no estado de ..., CEP: ..., declaro estar adimplente junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
MT, de
Identificação e assinatura
JOAO JOSE DA SILVA
057.543.232-11 (66) 3511-0000 Rua das Itaúbas, 34
78.550/000
Mato Grosso
Sinop 20 de Março 2014
Se a coleta das sementes for feita como serviço terceirizado é importante que o
coletor registre informações como: nome da espécie, nome comum, categoria,
local de coleta (coordenadas geográficas) e data da coleta, pois essas informações
serão necessárias para o produtor de sementes ou mudas preencher o Anexo IV
Assim, temos agora conhecimento sobre os atores envolvidos no
processo de coleta de sementes e as etapas de regularização do
coletor de sementes.
Produção de sementes
Procedimentos
Designar RT
Manter registro da produção de sementes com a
quantidade produzida
Encaminhar relatório anual de
produção e comercialização de
sementes (ANEXO I da IN
56/2011)
Manter por 5 anos:
a. Cópia das declarações da fonte de sementes
b. Laudos de vistorias emitidos pelo RT
c. Boletim de análise das sementes produzidas
d. Originais do Termo de Conformidade de Sementes
Florestais (ANEXO IX da IN 56/2011)
e. Notas fiscais de venda das sementes
f. Comunicar alterações ocorridas.
Declarar fonte de
sementes
ANEXO IV da IN 56/2011
Inscrição no RENASEM
PRODUTOR DE SEMENTES
A primeira etapa para regularização é a inscrição do PRODUTOR no RENASEM. Esse Requerimento pode ser feito eletronicamente acessando com o “navegador” Internet Explorer o seguinte endereço URL: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/renasem. Clique na opções MENU → INSCRIÇÃO →
A primeira informação é o nome da “autoridade competente na unidade da Federação” nesse caso representado pelo Superintendente
Federal de Agricultura no Estado.
O segundo campo a ser preenchido é a Relação das espécies que
pretende produzir. Clique no ícone de lupa e então aparecerá a janela com o Registro Nacional de Cultivares-RNC, onde estão
registradas as espécies . No caso de não haver registro da espécie a ser produzida, deve ser feito o processo para registro da mesma. Para relacionar as espécies
que se pretende produzir, pode usar o nome científico ou nome comum e então clicar em PESQUISA para ter o código dessa espécie no RNC e então clicar em ITENS SELECIONADOS, montando assim a relação das espécies que pretende produzir.
Caso a espécie desejada não esteja na relação do Registro Nacional de Cultivares-RNC, deve-se solicitar a inclusão dessa espécie. Esdeve-se processo é feito da deve-seguinte maneira:
Para inscrever nova cultivar no Registro Nacional de Cultivares - RNC é necessário preencher e enviar a documentação exigida ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.
O requerente deve preencher o formulário específico para a espécie e apresentar os resultados dos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU).
O formulário deve ser encaminhado, pelo correio, para a Coordenação de Sementes e Mudas - Registro Nacional de Cultivares - RNC, juntamente com cópia da GRU e comprovante de pagamento da taxa de inscrição.
O formulário de inscrição, assim como qualquer outro tipo de formulário, deverá ser acompanhado de um
requerimento de solicitação, no qual deverão constar: o destinatário da solicitação, os dados do requerente, o objetivo da solicitação (inscrição de cultivar/espécie no RNC, alteração de cultivar inscrita no RNC, extensão de uso para
cultivar inscrita no RNC, comunicação prévia da instalação de ensaios para avaliação de VCU, etc.) e a assinatura do responsável.
Endereço para envio de correspondência:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Protocolo da SDA Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo B, Sala 416 Brasília - DF. CEP: 70043-900 Aos cuidados do Coordenador de Sementes e Mudas Coordenação de Sementes e Mudas - CSM/DFIA/SDA Registro Nacional de Cultivares - RNC
Link para acessar os formulários:
Junto com o requerimento assinado devem ser enviados os seguintes documentos :
Ao concluir o preenchimento do requerimento, imprimi-lo , assinar e enviar a cópia impressa junto com a documentação para a
A taxa para inscrição no RENASEM, quando mencionada no requerimento, deve ser emitida na
página do Tesouro Nacional, por meio de uma Guia de Recolhimeno da União - .G.R.U
(https://consulta .tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp) de acordo com o que foi
estabelecido pela Instrução Normativa nº36 de 28 de dezembro de 2004 e orientado pela
Instrução de Serviço CSM/DFIA/DAS/MAPA – nº01/05, de 10 de março de 2005.
Os códigos para preenchimento da GRU são:
Unidade Gestora (UG): código do orgão fiscalizador (MAPA) em cada Estado (ex.: em Mato
Grosso é 130077, que se refere a Superintendencia Federal de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento/MT)
Gestão: 00001 – Tesouro Nacional
Código de Recolhimento: 20028-0 MAPA TX REGISTRO NACIONAL SEMENTES E MUDAS
Valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais)
Deverá ser recolhida apenas uma única taxa de inscrição para cada CPF ou CNPJ que esteja se
inscrevendo ou credenciando.
A Relação de equipamentos e o memorial descritivo da infraestrutura, no caso da produção de sementes de espécies florestais, costuma ser bem simples.
Uma relação de equipamentos pode ser, por exemplo: -3 peneiras grossas; 3 peneiras médias e 2 peneiras finas; - flanelas, panos e filtros;
-3 tesouras de poda;
-1 tesoura de alta poda (podão);
-10 sacos de pano e 20 sacos de nylon; -10 caixas de papelão;
-3 tambores de papelão com tampa e lacre; -caderno de anotações de campo;
-Caderno de controle da produção.
A infraestrutura pode ser, por exemplo: 2 pias; recinto coberto com 4 x 2m; recinto fechado de 3 x 2m; câmara refrigerada a 15°C com 2 x 2m.
O memorial descritivo da infraestrutura, deve conter:
-Detalhes da localização, preferencialmente com coordenada geográfica e roteiro de acesso; - Croqui contendo as instalações e suas respectivas medidas;
-A capacidade operacional (capacidade de beneficiamento, capacidade de armazenamento, etc.); -A sequencia básica de operações empregadas na produção.
ANEXO XXV
(I.N. nº 09, de 02/06/2005)
TERMO DE COMPROMISSO - RESPONSÁVEL TÉCNICO TITULAR
Nome: ___________________________________________________________________ Credenciamento no RENASEM nº: _____________________________________________ Formação Profissional: Engenheiro Agrônomo Engenheiro Florestal
CPF: _______________CREA nº____________ Região:__________Visto:______________ Endereço: ________________________________________________________________ Município/UF:____________________________ CEP:______________________________ Fone:_________________________________ Fax:_______________________________ Endereço eletrônico:________________________________________________________
Responsabilizo-me, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pelo acompanhamento técnico de todas as etapas do processo relacionadas à atividade de:
Produção de sementes, do produtor (nome e nº RENASEM):_______________________ Beneficiamento de sementes, do beneficiador (nome e nº RENASEM): ______________ Armazenamento de sementes, do armazenador (nome e nº RENASEM):_____________ Re embalagem de sementes, do reembalador (nome e nº RENASEM): ______________ Certificação de sementes, da entidade de certificação (nome e nº RENASEM):_________
Certificação de sementes, do produtor certificador de produção própria (nome e nº RENASEM):________________________________________________________________
____________________,______________ de ______________ de _____________ ____________________________________________________
Anexo IV
DECLARAÇÃO DE FONTE DE SEMENTES
Identificação do Produtor de Sementes:
Nome: Inscrição no RENASEM nº:
Endereço: CEP:
Endereço Eletrônico: Telefone:
Identificação do Responsável Técnico:
Nome: RENASEM nº:
Endereço: CEP:
Endereço Eletrônico: Telefone:
O produtor, acima identificado, com o objetivo de fornecer a procedência da semente produzida, declara a fonte de sementes de espécies florestais para os anos de 201_”A”_ , 201_”A”_ e 201_”A”_, conforme a descrição abaixo:
MATRIZ (utilizado para plantas isoladas) Descrição da(s) matriz(es):
Espécie Nome Comum / Cultivar Natural / Plantada* Categoria Critério de Seleção** Município / UF Coordenadas Geográficas (xxºxx’xx”) Meses Prováveis de coleta Latitude Longitude “B” “C” “D” “E” “F” “G” “H” “H” “I”
* No caso de a matriz ter sido plantada, o produtor deverá apresentar, quando solicitado, a nota fiscal e o Termo de Conformidade ou declaração do Responsável Técnico sobre a procedência do material de propagação que originou a matriz.
ÁREA DE COLETA DE SEMENTES – ACS Descrição da ACS:
Área total da ACS (ha): “J” Município / UF: “K”
Coordenadas Geográficas (xxºxx’xx”) Latitude: “L” Longitude: “L”
Espécie Nome Comum / Cultivar Nº de Matrizes na ACS Natural / Plantada* Meses Prováveis de Coleta
“B” “C” “M” “D” “I”
* No caso de as matrizes terem sido plantadas, o produtor deverá apresentar, quando solicitado, a nota fiscal e o Termo de Conformidade ou declaração do Responsável Técnico sobre a procedência do material de propagação que originou as matrizes.
ÁREA DE COLETA DE SEMENTES COM MATRIZES SELECIONADAS – ACS-MS Descrição da ACS-MS:
Área total da ACS-MS (ha): “J” Município / UF: “K”
Coordenadas Geográficas (xxºxx’xx”) Latitude: “L” Longitude: “L” Espécie Nome Comum / Cultivar Nº de Matrizes na
ACS-MS
Natural / Plantada* Critério de Seleção Meses Prováveis de Coleta
“B” “C” “N” “D” “F” “I”
* No caso de as matrizes terem sido plantadas, o produtor deverá apresentar, quando solicitado, a nota fiscal e o Termo de Conformidade ou declaração do Responsável Técnico sobre a procedência do material de propagação que originou as matrizes
Área de produção
Definição
ACS Área de Coleta de Sementes - população de espécie vegetal, nativa ou exótica, natural ou plantada, caracterizada, onde são coletadas sementes ou outro material de propagação.
ACS-NS Área Natural de Coleta de Sementes - população vegetal natural, sem necessidade de marcação individual de matrizes, onde são coletados sementes ou outros materiais de propagação
ACS-NM Área Natural de Coleta de Sementes com Matrizes Marcadas - população vegetal natural, com marcação e registro individual de matrizes, das quais são coletados sementes ou outros materiais de propagação
ACS-AM Área Alterada de Coleta de Sementes com Matrizes Marcadas - população vegetal, nativa ou exótica, natural antropizada ou plantada, com marcação e registro individual de matrizes, das quais são coletadas sementes ou outro material de propagação.
ACS-MS Área de Coleta de Sementes com Matrizes Selecionadas - população vegetal, nativa ou exótica, natural ou plantada, selecionada, onde são coletadas sementes ou outro material de propagação, de matrizes selecionadas, devendo-se informar o critério de seleção.
APS-MS Área de Produção de Sementes - população vegetal, nativa ou exótica, natural ou plantada, selecionada, isolada contra pólen externo, onde são selecionadas matrizes, com desbaste dos indivíduos indesejáveis e manejo intensivo para produção de sementes, devendo ser informado o critério de seleção individual.
PCS Pomar Clonal de Sementes - plantação planejada, isolada contra pólen externo, estabelecida por meio de propagação vegetativa de indivíduos superiores, onde se aplicam tratos culturais específicos para produção de sementes
PSM Pomar de Sementes por Mudas - plantação planejada, isolada contra pólen externo, estabelecida com indivíduos selecionados em teste de progênie de matrizes selecionadas e desbaste dos indivíduos não selecionados, onde se aplicam tratos culturais específicos para produção de sementes.
PCSH Pomar Clonal para Produção de Sementes Híbridas - plantação planejada, constituída de uma ou duas espécies paternais ou de clones
selecionados de uma mesma espécie, isolada contra pólen externo, estabelecida por meio de propagação vegetativa, especialmente delineada e manejada para obtenção de sementes híbridas
PSMt ou PCSt Pomar de Sementes Testado - plantação planejada, isolada, oriunda de sementes (PSMt) ou de clones (PCSt), cujas matrizes remanescentes foram selecionadas com base em testes de progênie para a região bioclimática especificada, e que apresente ganhos genéticos comprovados em relação ao pomar não testado
Categoria Definição Áreas de produção Identificada Categoria de material de propagação de espécie florestal, coletado
a partir de matrizes com determinação botânica e localização da população.
ACS, ACS-NS, ACS-NM, ACS-AM
Selecionada Categoria de material de propagação de espécie florestal, coletado matrizes com população selecionada para, pelo menos, uma
característica, em uma determinada condição ecológica.
ACS-MS
Qualificada Categoria de material de propagação de espécie florestal, coletado de matrizes selecionadas em populações selecionadas e isoladas contra pólen externo e manejadas para produção de sementes.
APS-MS, PCS, PSM, PCSH
Testada Categoria de material de propagação de espécie florestal, coletado de matrizes selecionadas geneticamente, com base em teste de progênie ou testes aprovados pela entidade certificadora ou pelo certificador para a região bioclimática especificada, em área
isolada contra pólen externo.
PSMt, PCSt
Campo “B” – Deve ser preenchido com o nome científico da espécie produzida, conforme consta no Registro
Nacional de Cultivares – RNC. Para consulta do nome correto, é importante acessar a página: http://extranet.agricultura.gov.br/php/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php . Quando o produtor for relacionar cultivares da espécie em questão, é recomendável que se inclua nesta coluna “B” o nome comum (popular) da espécie, deixando a coluna do Campo “C” somente para o nome da cultivar.
Campo “C” – Deve ser preenchido com o nome da cultivar (se estiver produzido uma cultivar), conforme consta no
Registro Nacional de Cultivares – RNC. Para consultar o nome correto da cultivar, é importante acessar a página: http://extranet.agricultura.gov.br/php/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php
Quando o produtor não tiver produzido cultivar da espécie, é recomendável que escreva o nome comum (popular) da espécie nesta coluna.
Campo “D” – Deve ser preenchido com a informação se as Matrizes florestais (ou a Matriz florestal) são naturais
(plantadas pela própria natureza) ou se foram plantadas (“artificialmente”) pelo homem. ...
Campo “E” – Deve ser preenchido com a categoria que a semente será produzida (IDENTIFICADA, SELECIONADA
ou QUALIFICADA).
Campo “I” – Informar os meses prováveis de coleta da semente. Por exemplo: julho e agosto.
Campo “M” – Deve ser informado o número total de matrizes florestais que compõe a ACS. Estas matrizes
florestais devem estar relacionadas e plotadas em um croqui de caminhamento e localização na área, de forma que a fiscalização possa encontrar as matrizes florestais em caso de fiscalização.
I - identificada: categoria de material de propagação de espécie florestal, coletado de matrizes com determinação botânica e localização da população;
II - selecionada: categoria de material de propagação de espécie florestal, coletado de matrizes em populações selecionadas fenotipicamente para, pelo menos, uma característica, em uma determinada condição ecológica;
III - qualificada: categoria de material de propagação de espécie florestal, coletado de matrizes
selecionadas em populações selecionadas e isoladas contra pólen externo e manejadas para produção de sementes; ou
IV - testada: categoria de material de propagação de espécie florestal, coletado de matrizes selecionadas geneticamente, com base em testes de progênie ou testes aprovados pela entidade certificadora ou pelo certificador para a região bioclimática especificada, em área isolada contra pólen externo.
Identificação das sementes
1. O material coletado deverá estar identificado com:
a. Nome da espécie;
b. Fonte de sementes;
c. Data da coleta;
d. Nome do produtor.
2. Na comercialização, as sementes deverão estar identificadas com:
a. Nome da espécie conforme constante no RNC;
b. Nome e número do RENASEM do produtor;
c. Categoria da semente*;
d. Identificação do lote;
e. Data da coleta;
f. Peso líquido ou número de sementes contido na embalagem;
g. % de germinação ou viabilidade do lote de sementes;
VISTORIAS RT:
1. Será realizada pelo RT que deverá emitir laudo de vistoria
conforme Anexo XII
2. Objetivos:
a. Recomendar, quando necessário, técnicas silviculturais e
procedimentos a serem adotados na fonte de sementes e
durante a produção de sementes
b. registrar as não conformidades constatadas na fonte de
sementes ou produção de sementes
Anexo XII
LAUDO DE VISTORIA FLORESTAL Nº___________ IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome:
Credenciamento no RENASEM nº:
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTOR E DA ÁREA PRODUTORA DE SEMENTES Nome do Produtor: Inscrição no RENASEM nº: SITUAÇÃO ENCONTRADA RECOMENDAÇÕES Data: ____/_____/_____ _________________________________________________________ ( assinatura do RT) CIENTE Data: _____/_____/_______ ________________________________________________________ (assinatura do produtor)
Assim, temos agora conhecimento sobre o processo de
regularização para produção de sementes de espécies florestais
nativas
Produtor de Mudas
Designar RT
Manter registro da produção de mudas com a
quantidade produzida
Encaminhar relatório anual
de produção e
comercialização de mudas
(ANEXO II da IN 56/2011)
Manter por 5 anos:
a. Cópia das declarações da fonte de sementes e da
produção estimada de mudas
b. Laudos de vistorias emitidos pelo RT
c. Originais do Termo de Conformidade de Mudas
Florestais (ANEXO XI da IN 56/2011) e de Sementes
Florestais (se adquiridas de terceiros)
d. Notas fiscais de venda das mudas
e. comunicar as alterações ocorridas
Declarar produção estimada
de mudas florestais para
cada espécie (ANEXO VIII da
IN 56/2011)
PRODUTOR DE MUDAS
Para regularizar a produção de mudas, o PRODUTOR deve inscrever-se no RENASEM para essa atividade. Isso deve ser feito de forma análoga a produção de sementes, ou seja, acessando com o “navegador” Internet Explorer o seguinte endereço URL:
http://sistemasweb.agricultura.gov. br/renasem. Clique na opções MENU → INSCRIÇÃO →
PRODUTOR DE MUDAS → NOVO
O segundo campo a ser preenchido é a Relação das espécies que pretende
produzir. Clique no icone de lupa e então aparecerá a janela com o Registro
Nacional de Cultivares-RNC, onde estão registradas
espécies . No caso de não haver registro da espécie a ser produzida, deve ser feito o processo para registro da mesma.
Para relacionar as
espécies que se pretende produzir, pode usar o nome científico ou nome comum e então clicar em PESQUISA para ter o código dessa espécie no RNC e então clicar em ITENS SELECIONADOS, montando assim a relação das espécies que pretende produzir.
Junto com o requerimento assinado devem ser enviados os seguintes documentos : Anexos:
1) comprovante de pagamento da taxa correspondente;
2) cópia do contrato social registrado na junta comercial ou equivalente, quando pessoa jurídica, constando a atividade de produção de mudas; 3) cópia do CNPJ ou CPF;
4) cópia da inscrição estadual ou equivalente, quando for o caso; 5) declaração do interessado de que está adimplente junto ao MAPA;
6) relação de instalações e equipamentos para produção, da qual conste a capacidade operacional, própria ou de terceiros, para produção em viveiro;
7) memorial descritivo, do qual conste a capacidade operacional das instalações e dos equipamentos, própria ou de terceiros, para produção de mudas em unidade de propagação in vitro; e
8) termo de compromisso firmado pelo responsável técnico.
Ao concluir o preenchimento do requerimento, imprimi-lo ,
assinar e enviar a cópia impressa junto com a documentação para a
Superintendência Federal de Agricultura de seu estado.
A taxa para inscrição no RENASEM, quando mencionada no requerimento, deve ser emitida na
página do Tesouro Nacional, por meio de uma Guia de Recolhimeno da União - .G.R.U
(https://consulta .tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp) de acordo com o que foi
estabelecido pela Instrução Normativa nº36 de 28 de dezembro de 2004 e orientado pela
Instrução de Serviço CSM/DFIA/DAS/MAPA – nº01/05, de 10 de março de 2005.
Os códigos para preenchimento da GRU são:
Unidade Gestora (UG): código do orgão fiscalizador (MAPA) em cada Estado (ex.: em Mato
Grosso é 130077, que se refere a Superintendencia Federal de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento/MT)
Gestão: 00001 – Tesouro Nacional
Código de Recolhimento: 20028-0 MAPA TX REGISTRO NACIONAL SEMENTES E MUDAS
Valor de R$150,00 (cento e cinquenta reais)
Deverá ser recolhida apenas uma única taxa de inscrição para cada CPF ou CNPJ que esteja se
inscrevendo ou credenciando.
RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES
(EXEMPLO)
Ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
SEFIA/SFA-MT
Senhor chefe,
O produtor abaixo identificado, objetivando instruir seu processo de inscrição como
PRODUTOR DE MUDAS no Registro Nacional de Sementes e Mudas – RENASEM,
vem pela presente, informar a V. Sa. a relação de instalações e equipamentos para produção de mudas, conforme itens assinalados abaixo:
- Enxada / enchadão / pá, em nº de ... - Regador, em nº de ...
- Pulverizador costal manual, em nº de ... - Peneira / peneirão, em nº de ...
- Carrinho-de-mão, em nº de ... - Tela / sombrite, ... m2
- Aparelho de irrigação, ...
- Galpão para armazenamento de materiais e produtos ... m2 - Tambor / caixa d’água, capacidade total: ... litros.
- Veículo ... - Outros:
______________________________________________________ Local e data
________________________________________ Identificação e assinatura do produtor
EXEMPLO DE CROQUI DE VIVEIRO
EUCALIPTO UROGRANDIS
10 CANTEIROS DE 20.000 MUDAS CADA = 200.000
EUCALIPTO UROPHYLLA
10 CANTEIROS DE 20.000 MUDAS CADA = 200.000
PINHO CUIABANO 12 Canteiros de 10.000 mudas cada
= 120.000 IPÊ AMARELO 10 CANTEIROS DE 15.000 MUDAS = 150.000 GALPÃO CAIXA DÁGUA CEDRO AUSTRALIANO 4 CANTEIROS = 20.000 MUDAS
O memorial descritivo somente deve ser apresentado quando se tratar de
produção de mudas em unidade de propagação in vitro.
ANEXO VII
(I.N. nº 24, de 16/12/2005)
TERMO DE COMPROMISSO - RESPONSÁVEL TÉCNICO TITULAR
Nome: ___________________________________________________________________ Credenciamento no RENASEM nº: _____________________________________________ Formação Profissional: Engenheiro Agrônomo Engenheiro Florestal
CPF: _______________CREA nº____________ Região:__________Visto:______________ Endereço: ________________________________________________________________ Município/UF:____________________________ CEP:______________________________ Fone:_________________________________ Fax:_______________________________ Endereço eletrônico:________________________________________________________
Responsabilizo-me, junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pelo acompanhamento técnico de todas as etapas do processo relacionadas à atividade de:
Produção de mudas, do produtor (nome e nº RENASEM):_______________________ Re embalagem de mudas, do reembalador (nome e nº RENASEM): ______________ Certificação de mudas, da entidade de certificação (nome e nº RENASEM):_________
Certificação de mudas, do produtor certificador de produção própria (nome e nº RENASEM):________________________________________________________________
____________________,______________ de ______________ de _____________ ____________________________________________________
O formulário Anexo II, Relatório Anual de Produção e Comercialização de Mudas de Espécies Florestais, está vinculado às obrigações do produtor de material de propagação, conforme disposto no inciso VIII, do art. 5º, da Instrução Normativa MAPA nº 56/2011, devendo ser apresentado pelo produtor de mudas, até o dia 30 de março, e se refere à produção e comercialização do ano anterior ao ano de sua entrega no órgão de fiscalização.
Assim, o citado Relatório Anual apresentado no ano de 2013, fará referência à produção e comercialização realizada no período de 1º de janeiro de 2012 à 31 de dezembro de 2012.
Campo “A” – Deve ser preenchido com o ano de referência da produção e comercialização realizada. Por exemplo: Até o dia 30 de março de 2013 deverá ser apresentada a produção e a comercialização do ano de 2012, assim o ano de 2012 deverá constar no campo “A”.
Campo “B” – Deve ser preenchido com o nome científico da espécie produzida, conforme consta no Registro Nacional de Cultivares – RNC. Para consulta do nome correto, é importante acessar a página:
http://extranet.agricultura.gov.br/php/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php . Quando o produtor for relacionar cultivares da espécie em questão, é recomendável que se inclua nesta coluna o nome comum da espécie, deixando a coluna do Campo “C” somente para o nome da cultivar.
Campo “C” – Deve ser preenchido com o nome da cultivar (se estiver produzido uma cultivar), conforme consta no Registro Nacional de Cultivares – RNC. Para consultar o nome correto da cultivar, é importante acessar a página:
http://extranet.agricultura.gov.br/php/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php
Quando o produtor não tiver produzido uma cultivar da espécie, é recomendável que escreva o nome comum da espécie nesta coluna.
Campo “D” – Deve ser preenchido com a categoria do material que originou a muda (IDENTIFICADA, SELECIONADA, QUALIFICADA, OU TESTADA). É importante manter a correlação com a procedência da semente ou o material de propagação vegetativa que
originou a muda. Se a semente ou o material de propagação vegetativa foi comprado, a categoria do material está descrita no Termo de Conformidade que acompanha estes materiais. Se estes foram produzidos pelo próprio produtor de mudas, a categoria deve estar relacionada ao que foi informado no Anexo IV – Declaração de Fonte de Sementes ou no Anexo VII – Declaração de Fonte de Material de Propagação Vegetativa da referida produção.
Campo “E” – É o saldo (estoque) de sementes que sobrou no ano anterior ao declarado. Se no campo “A” - Ano de Produção
faz referência ao ano de 2012, o "Saldo do Ano Anterior" será o que sobrou no ano de 2011, e deve ser o mesmo valor do campo
“N” - Saldo do relatório do ano de 2011 ou anos anteriores.
Os campos "Produção Acumulada no Ano" (campos F, G, H, I, J, e L) são referentes à produção e aos destinos dados às sementes no ano declarado. Se no campo “A” - Ano de Produção faz referência ao ano de 2012, todas as sementes do campo "Produção Acumulada no Ano" será do ano de 2012.
Campo “F” – É o total de mudas produzidas em unidades, por espécie ou cultivar e por categoria, no ano de referência. Por exemplo:
A espécie: Caryocar brasiliense Cambess. (pequizeiro) - produção de 15000 unidades na categoria IDENTIFICADA;
Caryocar brasiliense Cambess. (pequizeiro) - produção de 10000 unidades na categoria SELECIONADA.
Campo “G” – É o total de mudas comercializadas no seu Estado em unidades, por espécie e cultivar e por categoria, no ano de referência. Campo “H” – É o total de mudas comercializadas em outros Estados em unidades, por espécie e cultivar e por categoria, no ano de
referência.
Campo “I” – É o total de mudas comercializadas para outros Países (Exportado) em unidades, por espécie e cultivar e por categoria, no ano
de referência.
Campo “J” – É o total de mudas utilizada em plantios próprios (uso próprio) em unidades, por espécie e cultivar e por categoria, no ano de
referência.
Campo “L” – É o total de mudas que teve outros destinos (destruídas...) em unidades, por espécie e cultivar e por categoria, no ano de
referência.
Campo “M” – É o resultado da fórmula matemática Saldo de Mudas “Campo M” = saldo de sementes do ano anterior “Campo E” +
Procedimentos:
Identificação das Mudas
A muda, durante processo de produção, deverá estar identificada com:
a. Nome científico da espécie como no RNC
b. Nome comum da espécie/cultivar como no RNC
Na comercialização, as mudas deverão estar identificadas com:
a. Nome científico da espécie conforme constante no RNC;
b. Nome comum/cultivar conforme constante no RNC;
c. Nome e número do RENASEM do produtor;
c. Categoria da muda*;
• Tamanho máximo do Lote
• Tamanho, Volume e Tipo da Embalagem
• Comprimento mínimo da raiz pivotante
• Idade, tamanho, diam. alt. colo, nº folhas
• Nº mínimo de vistorias pelo RT;
• Enxertia: nº máximo e altura da enxertia; diam. da haste e do porta
enxerto; idade, tamanho, nº de folhas e gemas da haste;
• Outros, dependendo da espécie.
Assim, agora você já tem conhecimento sobre o processo de
1ª) Onde obter informações quanto aos produtores de sementes e mudas registrados no Renasem no Brasil?
R. Acesse o sistema RENASEM pela página do MAPA; clique em "menu" e escolha a opção "Renasems". Daí em diante vá preenchendo os critérios de pesquisa.
2ª) Qual o tempo médio para conseguir o registro no RENASEM, levando em consideração que um técnico do orgão (MAPA), irá no local verificar se a empresa/produtor está de acordo com o exigido?
R. Somente a unidade local do órgão pode lhe dar a previsão de prazo, pois depende da capacidade de atendimento. No MT, consulte o SEFIA/SFA-MT.
3ª) Existe prazo de carência para que os viveiros existentes sejam regularizados?
R. A legislação é de 2003/2004, portando a "carência" prevista em lei já expirou. Mesmo o interessado já "regularizado" deve se informar constantemente, pois a legislação vem se atualizando.
4ª) É possível coletar sementes em Unidades de conservação? Elas podem ser vendidas?
R. A autorização cabe ao órgão gestor da UC, seja ela federal, estadual, etc, conforme o que estiver previsto no seu plano de manejo. Se a coleta foi autorizada por Ibama, SEMA, etc, a comercialização
dependerá do atendimento à legislação do MAPA (Obrigações e exceções previstas no Dec. 5153/04 e na IN 56/11).
5ª) Onde consigo informações sobre protocolos de produção e qualidade de mudas de espécies florestais nativas?
R. O MAPA ainda não publicou padrões de qualidade e protocolos de produção para sementes ou mudas de espécies florestais nativas, embora esteja discutindo esse tema já há algum tempo. Instituições de
pesquisa são as fontes de tecnologia. O responsável técnico pela produção indicará o protocolo e atestará a qualidade da produção. É necessário acompanhar as publicações de normas pelo MAPA. Já existe norma para produção de mudas in vitro.
6ª) Onde posso encontrar a lista de laboratórios de sementes credenciados pelo Ministério da Agricultura?
R. Idem primeira resposta (Sistema RENASEM / menu / Renasems).
7ª) Quais as principais diferenças entre a solicitação de um Renasem de um viveiro isolado ou de uma cooperativa com 10 viveiros, por exemplo? Existem vantagens do credenciamento da cooperativa ou associação em relação ao viveiro individual?
R. Perante o MAPA não há diferença. O Renasem representa o produtor enquanto o Viveiro representa a produção. Um produtor (Renasem) pode inscrever/declarar várias produções (viveiros). A decisão fica a critério dos cooperados/associados, em função de custos ou tributos, que devem ser verificados junto aos órgãos respectivos (SEFAZ, etc.). Cada Renasem tem um custo e cada viveiro também tem um custo.
8ª) Um agente público, da Emater, por exemplo, pode ser um responsável técnico de viveiros menores,
aliviando os custos do produtor rural?
R. Se for Agrônomo ou Eng. Florestal, fizer o credenciamento, apresentar a ART e cumprir as obrigações legais, não há impedimento por parte do MAPA. Pode haver restrições por parte do CREA e da Emater. No entanto, se for do interesse dos órgãos envolvidos, entendo que um acordo formal pode solucionar o
caso.
9ª) Uma vez credenciado, em quanto tempo ele precisa ser renovado? Como fazer isso?
R. A cada 3 anos, renovar conforme explicado no manual de orientação para coletores e produtores, em regularização de Renasem. Preenche o requerimento de RENOVAÇÃO no site do MAPA (Sistema
RENASEM / menu / Renovação), recolhe a GRU e envia ao MAPA local.
10ª) Qual o custo fixo minimo, em termos de legislação, para manutenção do credenciamento de um viveiro?
R. A resposta está na Instrução Normativa n° 34, de 09/09/2014. No mínimo:
- Credenciamento do Responsável Técnico: R$75,00 (renovar a cada 3 anos); - Inscrição do produtor no Renasem: R$150,00 (renovar a cada 3 anos);
- Inscrição do viveiro (=da produção): o valor é extremamente variável em função das espécies a serem produzidas, do ciclo de produção, da tecnologia adotada e da área ocupada pela produção. Um viveiro básico, com espécies ornamentais e frutíferas e área ocupada de até 10 hectares, recolherá R$150,00 anualmente para inscrição da produção (=viveiro).
11ª) Qual a regulamentação para a comercialização de sementes e mudas nativas?
R. Decreto 5153/2004 e Instrução Normativa 56/2011.
12ª) Como deve ser realizado o recolhimento da RT? Mensalmente ou a cada serviço prestado?
R. O que importa para a fiscalização do MAPA é que todas as atividades realizadas pelo Responsável
Técnico estejam contempladas (constem) na ART, bem como o período e o local em que serão realizadas. Não impede que seja anual, semestral, etc.
13ª) Qual a escolaridade mínima necessária para o coletor? Já possui ocupação definada no MTE?
R. Não há previsão de escolaridade mínima para solicitar credenciamento como coletor de sementes. A atividade do coletor deverá ser supervisionada por um Responsável Técnico.
Não conheço o entendimento do MTE sobre coletor de semente.
14ª) Qual a diferença entre mateiro e coletor de sementes?
15ª) Quando um produtor não está de acordo com a legislação vigente as mudas são aprendidas e é pago um valor em cima desta apreenssão. O valor estipulado desta muda é de acordo com o declarado pelo agricultor ou existe uma tabela de valores pelo órgão competente?
R. Se o produtor estiver em desacordo com a legislação, será autuado. A autuação pode implicar em multa, ou não. A penalidade de multa imposta pode ter como base o valor mudas, ou não, dependendo do enquadramento. Nesse caso, considera-se o valor da muda praticado pelo produtor, se for confiável, ou o valor praticado pelo mercado, mediante pesquisa. O MAPA não faz tabela de preço de mudas.
16ª) Existe alguma definição ou regulamentação que define se o produtor, coletor ou técnico
responsável seja cadastrado através de um CPF ou CNPJ no MAPA? Existe alguma diferença ou benefício tributário ou social entre estas duas opções?
R. Produtor pode ser inscrito com CNPJ ou CPF; Responsável Técnico solicita credenciamento com CPF e o Coletor pode solicitar credenciamento com CPF ou CNPJ (Regulamentação no Dec. 5153/04 e na IN
56/11). Benefícios tributários ou sociais devem ser verificados junto a outros órgãos. Para o MAPA não há diferença, as obrigações são as mesmas.
17ª) Como avaliar tipos de sementes propícias para plantio nos viveiros?
R. Deve ser feita por pessoa competente ou especialista naquela espécie que se pretende produzir. Pressupõe-se que o Responsável Técnico seja competente, o qual deve adquirir os conhecimentos necessários para sua atividade.
18ª) Qual o passo a passo para regularização no RENASEM?
R. O passo a passo está no manual de orientação para coletores e produtores, em regularização de Renasem
19ª) Qual o custo mínimo para um viveiro de 10000 mudas
R. O valor é extremamente variável em função das espécies a serem produzidas, do ciclo de produção, da tecnologia adotada e da área ocupada pela produção. Com espécies ornamentais e frutíferas, recolherá R$150,00 anualmente para inscrição. Se forem mudas de espécies florestais, o custo pode ser ZERO.
20ª) Como dividir as responsabilidades entre produtor e legislador no caso da produção e legalização na produção de sementes e mudas?
R. Ambos já têm o seu papel bem definido e bem distinto, cada qual com suas responsabilidades.
21ª) As prefeituras poderiam assumir a responsabilidade técnica de viveiros?
R. O RT não será “a Prefeitura”, mas sim um Agrônomo ou Eng. Florestal, credenciado no Renasem, que apresenta a ART e cumpre as obrigações técnicas legais. Para o MAPA não importa se esse profissional é do quadro da Prefeitura, ou simplesmente contratado por ela.
22ª) Quais são as vantagens e desvantagens de se ter um controle das espécies com alta tecnologia?
R. Cabe uma longa resposta e até discussão sobre o tema. Uma vantagem que me parece clara é a proteção da tecnologia e a defesa da pesquisa