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regularização da produção de mudas de espécies florestais nativas

1ª) Onde obter informações quanto aos produtores de sementes e mudas registrados no Renasem no Brasil?

R. Acesse o sistema RENASEM pela página do MAPA; clique em "menu" e escolha a opção "Renasems". Daí em diante vá preenchendo os critérios de pesquisa.

2ª) Qual o tempo médio para conseguir o registro no RENASEM, levando em consideração que um técnico do orgão (MAPA), irá no local verificar se a empresa/produtor está de acordo com o exigido?

R. Somente a unidade local do órgão pode lhe dar a previsão de prazo, pois depende da capacidade de atendimento. No MT, consulte o SEFIA/SFA-MT.

3ª) Existe prazo de carência para que os viveiros existentes sejam regularizados?

R. A legislação é de 2003/2004, portando a "carência" prevista em lei já expirou. Mesmo o interessado já "regularizado" deve se informar constantemente, pois a legislação vem se atualizando.

4ª) É possível coletar sementes em Unidades de conservação? Elas podem ser vendidas?

R. A autorização cabe ao órgão gestor da UC, seja ela federal, estadual, etc, conforme o que estiver previsto no seu plano de manejo. Se a coleta foi autorizada por Ibama, SEMA, etc, a comercialização

dependerá do atendimento à legislação do MAPA (Obrigações e exceções previstas no Dec. 5153/04 e na IN 56/11).

5ª) Onde consigo informações sobre protocolos de produção e qualidade de mudas de espécies florestais nativas?

R. O MAPA ainda não publicou padrões de qualidade e protocolos de produção para sementes ou mudas de espécies florestais nativas, embora esteja discutindo esse tema já há algum tempo. Instituições de

pesquisa são as fontes de tecnologia. O responsável técnico pela produção indicará o protocolo e atestará a qualidade da produção. É necessário acompanhar as publicações de normas pelo MAPA. Já existe norma para produção de mudas in vitro.

6ª) Onde posso encontrar a lista de laboratórios de sementes credenciados pelo Ministério da Agricultura?

R. Idem primeira resposta (Sistema RENASEM / menu / Renasems).

7ª) Quais as principais diferenças entre a solicitação de um Renasem de um viveiro isolado ou de uma cooperativa com 10 viveiros, por exemplo? Existem vantagens do credenciamento da cooperativa ou associação em relação ao viveiro individual?

R. Perante o MAPA não há diferença. O Renasem representa o produtor enquanto o Viveiro representa a produção. Um produtor (Renasem) pode inscrever/declarar várias produções (viveiros). A decisão fica a critério dos cooperados/associados, em função de custos ou tributos, que devem ser verificados junto aos órgãos respectivos (SEFAZ, etc.). Cada Renasem tem um custo e cada viveiro também tem um custo.

8ª) Um agente público, da Emater, por exemplo, pode ser um responsável técnico de viveiros menores,

aliviando os custos do produtor rural?

R. Se for Agrônomo ou Eng. Florestal, fizer o credenciamento, apresentar a ART e cumprir as obrigações legais, não há impedimento por parte do MAPA. Pode haver restrições por parte do CREA e da Emater. No entanto, se for do interesse dos órgãos envolvidos, entendo que um acordo formal pode solucionar o

caso.

9ª) Uma vez credenciado, em quanto tempo ele precisa ser renovado? Como fazer isso?

R. A cada 3 anos, renovar conforme explicado no manual de orientação para coletores e produtores, em regularização de Renasem. Preenche o requerimento de RENOVAÇÃO no site do MAPA (Sistema

RENASEM / menu / Renovação), recolhe a GRU e envia ao MAPA local.

10ª) Qual o custo fixo minimo, em termos de legislação, para manutenção do credenciamento de um viveiro?

R. A resposta está na Instrução Normativa n° 34, de 09/09/2014. No mínimo:

- Credenciamento do Responsável Técnico: R$75,00 (renovar a cada 3 anos); - Inscrição do produtor no Renasem: R$150,00 (renovar a cada 3 anos);

- Inscrição do viveiro (=da produção): o valor é extremamente variável em função das espécies a serem produzidas, do ciclo de produção, da tecnologia adotada e da área ocupada pela produção. Um viveiro básico, com espécies ornamentais e frutíferas e área ocupada de até 10 hectares, recolherá R$150,00 anualmente para inscrição da produção (=viveiro).

11ª) Qual a regulamentação para a comercialização de sementes e mudas nativas?

R. Decreto 5153/2004 e Instrução Normativa 56/2011.

12ª) Como deve ser realizado o recolhimento da RT? Mensalmente ou a cada serviço prestado?

R. O que importa para a fiscalização do MAPA é que todas as atividades realizadas pelo Responsável

Técnico estejam contempladas (constem) na ART, bem como o período e o local em que serão realizadas. Não impede que seja anual, semestral, etc.

13ª) Qual a escolaridade mínima necessária para o coletor? Já possui ocupação definada no MTE?

R. Não há previsão de escolaridade mínima para solicitar credenciamento como coletor de sementes. A atividade do coletor deverá ser supervisionada por um Responsável Técnico.

Não conheço o entendimento do MTE sobre coletor de semente.

14ª) Qual a diferença entre mateiro e coletor de sementes?

15ª) Quando um produtor não está de acordo com a legislação vigente as mudas são aprendidas e é pago um valor em cima desta apreenssão. O valor estipulado desta muda é de acordo com o declarado pelo agricultor ou existe uma tabela de valores pelo órgão competente?

R. Se o produtor estiver em desacordo com a legislação, será autuado. A autuação pode implicar em multa, ou não. A penalidade de multa imposta pode ter como base o valor mudas, ou não, dependendo do enquadramento. Nesse caso, considera-se o valor da muda praticado pelo produtor, se for confiável, ou o valor praticado pelo mercado, mediante pesquisa. O MAPA não faz tabela de preço de mudas.

16ª) Existe alguma definição ou regulamentação que define se o produtor, coletor ou técnico

responsável seja cadastrado através de um CPF ou CNPJ no MAPA? Existe alguma diferença ou benefício tributário ou social entre estas duas opções?

R. Produtor pode ser inscrito com CNPJ ou CPF; Responsável Técnico solicita credenciamento com CPF e o Coletor pode solicitar credenciamento com CPF ou CNPJ (Regulamentação no Dec. 5153/04 e na IN

56/11). Benefícios tributários ou sociais devem ser verificados junto a outros órgãos. Para o MAPA não há diferença, as obrigações são as mesmas.

17ª) Como avaliar tipos de sementes propícias para plantio nos viveiros?

R. Deve ser feita por pessoa competente ou especialista naquela espécie que se pretende produzir. Pressupõe-se que o Responsável Técnico seja competente, o qual deve adquirir os conhecimentos necessários para sua atividade.

18ª) Qual o passo a passo para regularização no RENASEM?

R. O passo a passo está no manual de orientação para coletores e produtores, em regularização de Renasem

19ª) Qual o custo mínimo para um viveiro de 10000 mudas

R. O valor é extremamente variável em função das espécies a serem produzidas, do ciclo de produção, da tecnologia adotada e da área ocupada pela produção. Com espécies ornamentais e frutíferas, recolherá R$150,00 anualmente para inscrição. Se forem mudas de espécies florestais, o custo pode ser ZERO.

20ª) Como dividir as responsabilidades entre produtor e legislador no caso da produção e legalização na produção de sementes e mudas?

R. Ambos já têm o seu papel bem definido e bem distinto, cada qual com suas responsabilidades.

21ª) As prefeituras poderiam assumir a responsabilidade técnica de viveiros?

R. O RT não será “a Prefeitura”, mas sim um Agrônomo ou Eng. Florestal, credenciado no Renasem, que apresenta a ART e cumpre as obrigações técnicas legais. Para o MAPA não importa se esse profissional é do quadro da Prefeitura, ou simplesmente contratado por ela.

22ª) Quais são as vantagens e desvantagens de se ter um controle das espécies com alta tecnologia?

R. Cabe uma longa resposta e até discussão sobre o tema. Uma vantagem que me parece clara é a proteção da tecnologia e a defesa da pesquisa

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