DISTÚRBIOS VENOSOS
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E
VEIAS VARICOSAS
Clínica Médica - Universo Patrícia Dupim
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
A causa exata da trombose venosa permanece obscura , porém 3 fatores exercem papel significativo:
* estase sanguínea; * lesão do endotélio vascular; * hipercoaguçabilidade.
TROMBOSE
Tríade de Wirchov
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
* ESTASE VENOSA
- Ocorre quando o fluxo de sangue é lento;
- Veias encontram-se dilatadas pelo uso de medicamento; - Contração muscular encontra-se reduzida imobilidade; - Paralisia de extremidades ou anestesia;
- Repouso no leito reduz em 50% o fluxo sanguíneo nas pernas;
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
* LESÃO DO VASO
Doença da Veia
Traumatismo Irritação química
Lesar a parede do vaso
ETIOLOGIA
ETIOLOGIA
* DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO
- Interrupção abrupta de medicações anticoagulantes; - Contraceptivos orais;
- Discrasias sanguíneas;
Trombose venosa profunda
Trombose venosa profunda
É a principal causa do tromboembolismo pulmonar
(TEP)
Geralmente é assintomática
Profilaxia farmacológica ou não farmacológica devem
ser instituídas de rotina
Edema de extremidades obstrução veias
profundas inibição do fluxo sanguíneo;
Maior sensibilidade instalado o processo
Embolia Pulmonar Trombose
Venosa Profunda
Trombose venosa profunda
Trombose venosa profunda
Localização:
Vasos distais (abaixo da veia poplítea), porém podem
se propagar p/segmentos proximais (veia poplítea, femoral,ilíaca e cava)
Sinais e Sintomas:
Dor a palpação e dosiflexão do pé (sinal de Homans) Dor a compressão da panturrilha (sinal de
Lowenberg)
Edema pela estase venosa
Trombose venosa profunda
Trombose venosa profunda
Síndrome
Síndrome compartimental
compartimental
( pelo edema): Dor,
( pelo edema): Dor,
edema, cianose,
edema, cianose,
petéquias
petéquias
hemorrágicas
hemorrágicas
Complicações Principais: TEP e Síndrome pós
Complicações Principais: TEP e Síndrome pós
TVP( hipertensão venosa)
TVP( hipertensão venosa)
CONCEITO
CONCEITO
• TROMBOFLEBITE - é uma inflamação das paredes das veias e quase sempre acompanhada de formação de coágulo;
• FLEBOTROMBOSE - quando um coágulo se forma na veia ( estase ou hipercoagulabilidade), sem processo inflamatório instalado;
• TROMBOSE VENOSA - acomete qualquer veia superficial ( safena) ou profunda ( poplítea, iliofemoral) , porém com
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
(TVP)
(TVP)
Agregado de plaquetas Parede dos vasos Trombos Venosos
Deslocar
Êmbolos pulmonares
Espontâneao Elevação da pressão
venosa
TRATAMENTO ( TVP)
TRATAMENTO ( TVP)
• OBJETIVO: Consiste em prevenir o crescimento e
fragmentação do trombo , devido ao risco inerente de embolia pulmonar.
• Repouso no leito 5 a 7 pós TVP tempo necessário para o trombo se fixar à parede da veia evitando embolia;
• Meias elásticas insuficiência venosa deambulação; • Dispositivo de compressão pneumática intermitente ( CPI) aumentar a velocidade do fluxo sanguíneo.
TRATAMENTO ( TVP)
TRATAMENTO ( TVP)
• Elevar os membros exercícios no leito de dorsiflexão do pé; • Compressas aquecidas e úmidas sobre extremidade afetada reduz desconforto associado a TVP aliviar a dor
• Uso de analgésicos;
• Terapia trombolítica coágulo dissolva e decomponha 50% pacientes 3 primeiros dias após oclusão aguda preserva valvas venosas reduz incidência de IVC sangramento 3 X maior heparina.
TRATAMENTO ( TVP)
TRATAMENTO ( TVP)
• Uso de analgésicos;
• Anticoagulante retardar o tempo de coagulação do sangue evitando a formação de trombo pacientes pós-operatório dificultar a extensão de um trombo (já formado) sem dissolve-lo.
• Heparina Infusão intermitente ( solução aquosa diluída - 4h) Infusão contínua bomba de infusão evitar infusão de
grande volume complicações hemorrágicas 10 - 12 dias anticoagulante oral ( 3 meses) 4 - 7 dias antes interrupção. • Testes periódicos de coagulação ( TPT , TP) avaliação do hematócrito- hemoglobina
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Atentar para ocorrência de hemorragia -Hematúria, manchas hemorrágicas, sangramento nasal e gengival;
• Comunicar médico - sulfato de protamina , vitamina K, transfusão de sangue ou plasma.
• Orientar o paciente quanto ao tratamento com o anticoagulante.
Durante a internação a
profilaxia farmacológica
deverá ser mantida enquanto
persistirem os fatores de risco
•Após Alta: Alto risco,
farmacológico 3/4 semanas,
baixo risco, usar tratamento
não farmacológico.
Profilaxia não farmacológica:
•Meias elásticas,
deambulação, compressão
pneumática
VEIAS VARICOSAS
VEIAS VARICOSAS
CONCEITO
• São veias superficiais dilatadas e tortuosas, causadas por valvas venosas incompetentes;
• Distúrbio mais comum em mulheres e em pessoas que necessitam ficar em pé por longos períodos;
• As varicosidades podem ser decorrentes de uma fraqueza hereditária da parede venosa.
Anatomia Venosa de MMII
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS
Veias superficiais Veias profundas
Refluxo de sangue Estase Venosa VEIAS VARICOSAS •Assintomático • Aspecto estético veias dilatadas •Sintomas IVC
( edema, dor, pigmentação , ulceração
TRATAMENTO
TRATAMENTO
1- CLÍNICO 2- CIRÚRGICO Varicectomia 3-ESCLEROTERAPIA-• Método paliativo - telangiectasias
•Agente Químico irritante ( glicose hipertônica, polidoconal, etanolamina) injetados na veia irritam o endotélio rompendo o vaso.
Referências bibliográficas
Referências bibliográficas
1 BRUNNER & SUDDARTH; SMELTZER, S. C;
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BARE, B. G. Tratado de Enfermagem M
BARE, B. G. Tratado de Enfermagem Méédicodico- -Cir
Cirúúrgica 10rgica 10ªª ediediçãção. Rio de Janeiro: Guanabara o. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006
Koogan, 2006
2
2 PEDROSO, E. R. P. , OLIVEIRA, R. G; PEDROSO, E. R. P. , OLIVEIRA, R. G;
BLACKBOOK: Cl
BLACKBOOK: Clíínica Mnica Méédica. Belo Horizonte: dica. Belo Horizonte: Blackbook editora, 2007
Blackbook editora, 2007
3
3 GOLDMAN, Lee, AUSIELLO, Dennis. Cecil: GOLDMAN, Lee, AUSIELLO, Dennis. Cecil:
Tratado de Medicina Interna 22
Tratado de Medicina Interna 22ªª ediediçãção. Rio de o. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005