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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Maranhão. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IOF - Ouro ativo financeiro ou

instrumento cambial

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

27/2014

Maranhão

/

a

Federal

IPI

Crédito fiscal - Estorno . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Regras gerais sobre substituição tributária . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Petroleiro - Incentivos fiscais - Repetro - Aplicabilidade . . . . 12

/

a

IOB Comenta

Estadual

Possibilidade de restituição do ICMS pago incorretamente . . . . 13

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Crédito fiscal - Estorno - Revenda de insumos . . . . 14 Sped - EFD - Crédito fiscal . . . . 14 Sped - EFD - Venda para entrega futura - CST . . . . 14

ICMS/MA

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : crédito fiscal : estorno.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2191-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-05859 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Crédito fiscal - Estorno

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Hipóteses de estorno 3. Apuração do valor a estornar 4. Escrituração fiscal

5. Produtos não tributados 6. EFD

1. Introdução

O IPI tem como uma das características a não cumulatividade, sendo permitido ao contribuinte abater no valor devido em cada operação o montante cobrado nas operações anteriores.

A não cumulatividade é efetivada pelo sistema de crédito, atribuído ao contribuinte, do imposto relativo a produtos entrados em seu estabele-cimento, para ser abatido do que for devido pelos produtos dele saídos, em um mesmo período de apuração.

Contudo, podem ocorrer situações em

que o crédito deve ser anulado em decorrência de as saídas subsequentes do mesmo produto (ou de outros, resultantes de sua industrialização) do esta-belecimento industrial ou a ele equiparado não serem realizadas com o lançamento do imposto.

Neste texto, veremos as hipóteses em que a legis-lação exige o estorno do crédito fiscal.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3º, II; RIPI - De-creto nº 7.212/2010, art. 225 e art. 254)

2. HIPótESES dE EStorno

Deverá ser anulado, mediante estorno na escrita fiscal, o crédito do IPI:

a) relativo a insumos (matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem) que tenham sido:

a.1) empregados na industrialização, ainda que para acondicionamento, de produ-tos não tributados, mesmo que se refi-ram a produtos destinados à exportação; a.2) empregados na industrialização, ainda

que para acondicionamento, de produ-tos saídos do estabelecimento industrial com suspensão do imposto, nos seguin-tes casos:

a.2.1) produtos resultantes de indus-trialização (em que o executor da encomenda não tenha utilizado produtos de sua industrialização ou importação), que forem reme-tidos ao estabelecimento de ori-gem e desde que sejam por este destinados a comércio ou a em-prego, como insumo, em nova industrialização que dê origem à saída de produto tributado; a.2.2) bens do Ativo Permanente

(máqui-nas e equipamentos, aparelhos, instrumentos, utensílios, ferramen-tas, gabaritos, moldes, matrizes e semelhantes) remetidos pelo belecimento industrial a outro esta-belecimento da mesma empresa, para serem utilizados no processo industrial do recebedor;

a.2.3) bens do Ativo Permanente reme-tidos pelo estabelecimento in-dustrial a outro estabelecimento, para serem utilizados no proces-so industrial de produtos enco-mendados pelo remetente, desde que devam retornar ao estabele-cimento encomendante, após o

a

Federal

O valor do crédito a ser anulado deverá corresponder àquele lançado por ocasião

da respectiva entrada no estabelecimento do

(4)

prazo fixado para a fabricação dos produtos;

a.2.4) partes e peças destinadas ao re-paro de produtos com defeito de fabricação, quando a operação for executada gratuitamente por concessionários ou representan-tes, em decorrência de garantia dada pelo fabricante;

a.3) empregados na industrialização, ainda que para acondicionamento, de produ-tos saídos de estabelecimento produtor com suspensão do IPI determinada pelo art. 44 do RIPI/2010;

Nota

O art. 44 do RIPI/2010 dispõe:

“Art. 44. As bebidas alcoólicas e demais produtos de produção nacional, classificados nas posições 2204, 2205, 2206 e 2208 da TIPI, acondicionados em recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido para venda a varejo sairão obrigatoriamente com suspensão do imposto dos respectivos estabelecimentos produtores, dos estabelecimentos atacadistas e das coo-perativas de produtores, quando destinados aos seguintes estabelecimentos:

a) industriais que utilizem os produtos mencionados no caput como matéria-prima ou produto intermediário na fabricação de bebidas; b) atacadistas e cooperativas de produtores; e

c) engarrafadores dos mesmos produtos.”

a.4) empregados na industrialização, ainda que para o acondicionamento, de produ-tos saídos do estabelecimento remetente com suspensão do imposto, em hipóte-ses não consideradas nas letras “a.2” e “a.3”, nos casos em que aqueles produtos ou os resultantes de sua industrialização venham a sair de outro estabelecimento industrial ou a ele equiparado, da mesma empresa, ou de terceiros, não tributados;

Nota

O estorno do crédito de que trata a letra “a.4” não se aplica nas saídas de insumos do estabelecimento industrial com suspensão do IPI, destinados a es-tabelecimento que se dedique, preponderantemente, à elaboração de produ-tos classificados nos Capítulos 2, 3, 4, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23 (exceto códigos 2309.10.00 e 2309.90.30 e Ex 01 no código 2309.90.90), 28, 29, 30, 31 e 64, no código 2209.00.00 e nas posições 21.01 a 21.05.00, da TIPI, inclusive aqueles a que corresponde a notação “NT” (não tributados) (RIPI/2010, art. 46, I, e art. 254, § 4º; Lei nº 10.637/2002, art. 29, caput, § 5º).

a.5) empregados nas operações de conser-to, restauração, recondicionamento ou reparo de produtos com defeito de fabri-cação, nas hipóteses em que essas ope-rações não fiquem caracterizadas como de industrialização, descritas no art. 5º, caput, XI e XII, do RIPI/2010;

Nota

O art. 5º, XI e XII, do RIPI/2010 dispõe: “Art. 5º. Não se considera industrialização: […]

XI - o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usa-dos, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças emprega-das exclusiva e especificamente naquelas operações;

XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive me-diante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante;

[…].”

a.6) vendidos a pessoas que não sejam in-dustriais ou revendedores;

b) relativo a bens de produção que os comer-ciantes equiparados a industrial:

b.1) venderem a pessoas que não sejam in-dustriais ou revendedores;

b.2) transferirem para as seções incumbidas de vender às pessoas indicadas na letra “b.1”; ou

b.3) transferirem para outros estabelecimen-tos da mesma empresa, com a destina-ção mencionada nas letras “b.1” e “b.2”; c) relativo a produtos de procedência estrangei-ra remetidos pelo importador, diretamente da repartição que os liberou, a outro estabeleci-mento da mesma empresa;

d) relativo a insumos e quaisquer outros produ-tos que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, ou, ainda, empre-gados em outros produtos que tenham tido a mesma sorte;

e) relativo a insumos empregados na fabricação de produtos que retornem ao estabelecimento remetente com direito ao crédito, nos casos de devolução ou de retorno, e não devam ser ob-jeto de nova saída tributada; e

f) relativo a produtos devolvidos, na forma do art. 231, caput, I, do RIPI/2010.

(Lei nº 10.637/2002, art. 29, caput, § 5º; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; RIPI/2010, art. 5º, caput, XI e XII, art. 43, caput, VII, XI, XII e XIII, art. 44, art. 46, caput, I, art. 231, caput, I, e art. 254,

caput, §§ 2º e 4º)

3. APurAção do vAlor A EStornAr

O valor do crédito a ser anulado deverá corres-ponder àquele lançado por ocasião da respectiva entrada no estabelecimento do contribuinte.

Contudo, nas hipóteses de que tratam as letras “a”, “b”, “d” e “e” do item 2, havendo mais de uma aquisição de produtos e não sendo possível determinar aquela a que corresponde o estorno do imposto, este será calculado com base no preço médio das aquisições.

(5)

4. ESCrIturAção FISCAl

O valor apurado a título de estorno deve ser lan-çado diretamente no livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, no item “010 - Estorno de créditos”, com descrição resumida do fato que deu origem ao estorno.

(RIPI/2010, art. 477, caput)

4.1 Momento do estorno

O lançamento do estorno deve ser feito no pe-ríodo de apuração em que ocorrer ou se verificar o fato determinante da anulação, ou dentro de 20 dias, se o estabelecimento obrigado à anulação não for contribuinte do imposto.

Em caso de estorno de crédito efetuado fora do prazo, isto é, fora do período de apuração do fato determinante da anulação e que resulte em saldo devedor, a ele serão acrescidos os seguintes encar-gos legais provenientes do atraso:

a) juros de mora equivalentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acumulada mensalmente, calculados a partir do 1º dia do mês subsequente ao do ven-cimento até o último dia do mês anterior ao pa-gamento e de 1% no mês do papa-gamento; e b) multa de mora, calculada a partir do 1º dia

subsequente ao do vencimento, à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.

(RIPI/2010, art. 254, §§ 5º e 6º, art. 553 e art. 554)

5. ProdutoS não trIButAdoS

Os estabelecimentos recebedores de matérias--primas (MP), produtos intermediários (PI) e materiais de embalagem (ME) que, na hipótese da letra “a.4” do item 2, derem saída a produtos não tributados, deverão comunicar o fato ao remetente, no mesmo período de apuração do imposto para que, no período seguinte, seja por aquele efetuado o estorno.

(RIPI/2010, art. 254, § 3º)

6. EFd

Os contribuintes do IPI devem observar as dispo-sições contidas no Convênio ICMS nº 143/2006 e no Ajuste Sinief nº 2/2009, relativamente à Escrituração Fiscal Digital (EFD), além de outros atos que disci-plinam a matéria, tais como o Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD, e os arts. 453 a 455 do RIPI/2010.

A EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros fiscais:

a) Registro de Entradas; b) Registro de Saídas; c) Registro de Inventário; d) Registro de Apuração do IPI; e) Registro de Apuração do ICMS;

f) documento Controle de Crédito de ICMS do Ati-vo Permanente (Ciap), modelos “C” ou “D”; e g) Registro de Controle da Produção e do

Esto-que.

É importante observar que a escrituração do livro referido na letra “g” será obrigatória, apenas, a partir de:

a) 1º.01.2015, para os contribuintes relacionados em protocolo ICMS celebrado entre as admi-nistrações tributárias das Unidades da Fede-ração e a RFB; e

b) 1º.01.2016, para os demais contribuintes. Por outro lado, a cláusula vigésima segunda do Ajuste Sinief nº 2/2009 dispõe que se aplicam à EFD, no que couberem:

a) as normas do Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970;

b) a legislação tributária nacional e de cada Uni-dade da Federação, inclusive no que se refere à aplicação de penalidades por infrações; c) as normas do Ajuste Sinief nº 8/1997, o qual

instituiu o documento destinado ao Ciap. Para a apuração do IPI, deverão ser observadas as orientações constantes do Guia Prático da EFD, espe-cialmente quanto à utilização dos seguintes registros:

a) registro E500: período de apuração do IPI. Este registro deve ser apresentado pelos es-tabelecimentos industriais ou equiparados, conforme dispõe o Regulamento do IPI, para identificação do(s) período(s) de apuração. O(s) período(s) informado(s) deve(m) abran-ger todo o período previsto no registro 0000; b) registro E510: consolidação dos valores do

(6)

conforme a combinação de CFOP e Código da Situação Tributária do IPI (CST_IPI). As in-formações oriundas dos itens dos documentos fiscais - registro C170 ou do documento NF-e de emissão própria - serão consideradas no período de apuração mensal, conforme preen-chimento do campo “IND_APUR. Chave do re-gistro: CFOP e CST_IPI”;

c) registro E520: apuração do IPI. Este registro deve ser preenchido para demonstração da apuração do IPI no período;

d) registro E530: ajustes da apuração do IPI. Este registro deve ser apresentado para discriminar os ajustes lançados nos campos “Outros Débi-tos” e “Outros CrédiDébi-tos” do registro E520; e e) registro E990: encerramento do bloco E. Este

registro destina-se a identificar o encerramen-to do bloco “E” e a informar a quantidade de linhas (registros) existentes no bloco.

(Ajuste Sinief nº 8/1997; Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008; Convênio Sinief s/nº de 1970; Convênio ICMS nº 143/2006; RIPI/2010, arts. 453 a 455; Guia Prático da EFD--ICMS/IPI, versão 2.0.14, registro E500)

6.1 Estorno de crédito

O lançamento do estorno de crédito será feito mediante o preenchimento do registro E520 - Apuração do IPI (veja letra “c” do item 6) -, número 05 - “VL _OD_IPI” - IPI - Valor de “Outros Débitos” do IPI (inclusive estornos de créditos), conforme reprodução do quadro a seguir:

Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig

05 VL_OD_IPI Valor de “Outros Débitos” do IPI (inclusive estornos de créditos) N - 02 O

Além do registro E520, deverá ser preenchido também o registro E530 (veja letra “d” do item 6) para a descrição do valor lançado a título de estorno, conforme reprodução do quadro a seguir:

REGISTRO E530: AJUSTES DA APURAÇÃO DO IPI

Este registro deve ser apresentado para discriminar os ajustes lançados nos campos “Outros Débitos” e “Outros Créditos” do registro E520.

Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec Obrig

01 REG Texto fixo contendo “E530” C 004 - O

02 IND_AJ Indicador do tipo de ajuste:0 - Ajuste a débito;

1 - Ajuste a crédito. C 001* - O

03 VL_AJ Valor do ajuste N - 02 O

04 COD_AJ Código do ajuste da apuração, conforme a Tabela indicada no item 4.5.4 C 003* O

05 IND_DOC

Indicador da origem do documento vinculado ao ajuste: 0 - Processo judicial;

1 - Processo administrativo; 2 - PER/DCOMP;

9 - Outros.

C 001* - OC

06 NUM_DOC Número do documento/processo/declaração ao qual o ajuste está vinculado, se houver C - - OC 07 DESCR_AJ Descrição detalhada do ajuste, com citação dos documentos fis-cais C - - O

Observações: Nível hierárquico - 4

Ocorrência - 1:N por Período Campo 01 - Valor válido: [E530] Campo 02 - Valores válidos: [0, 1]

(7)

Campo 04 - Validação: o valor informado no campo deve existir na Tabela de Ajustes da Apuração IPI, publicada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB (Instrução Normativa RFB nº 932, de 14.04.2009, atualizada pela Instrução Normativa RFB nº 1.009/2010).

Código Descrição Natureza (*) Detalhamento

001 Estorno de débito C Valor do débito do IPI estornado

002 Crédito recebido por transferência C Valor do crédito do IPI recebidos por transferência, de outro(s) estabelecimento(s) da mesma empresa 010 Crédito Presumido de IPI - Ressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins - Lei nº 9.363/1996 C Valor do crédito presumido de IPI decorrente do ressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins nas operações de exportação de produtos

industrializados (Lei nº 9.363/1996, art. 1º) 011 Crédito Presumido de IPI -Ressarcimento do PIS/Pasep e da

Cofins - Lei nº 10.276/2001 C

Valor do crédito presumido de IPI decorrente do ressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins nas operações de exportação de produtos industrializados (Lei nº 10.276/2001, art. 1º)

012 Crédito Presumido de IPI -Regiões incentivadas - Lei nº

9.826/1999 C

Valor do crédito presumido relativo ao IPI incidente nas saídas, do estabelecimento industrial, dos produtos classificados nas posições 8702 a 8704 da Tipi (Lei nº 9.826/1999, art. 1º)

013

Crédito Presumido de IPI - Frete- Medida Provi-sória nº 2.158/2001

C

Valor do crédito presumido de IPI relativamente à parcela do fre-te cobrado pela prestação do serviço de transporfre-te dos produtos classificados nos códigos 8433.53.00, 8433.59.1, 8701.10.00, 8701.30.00, 8701.90.00, 8702.10.00 Ex 01, 8702.90.90 Ex 01, 8703, 8704.2, 8704.3 e 87.06.00.20, da TIPI (MP nº 2.158/2001, art. 56) 019 Crédito Presumido do IPI - Outros C Outros valores de crédito presumido do IPI

098 Créditos decorrentes de medida judicial C Valores de crédito do IPI decorrentes de medida judicial

099 Outros créditos D Valor de outros créditos do IPI

101 Estorno de crédito D Valor do crédito do IPI estornado

102 Transferência de crédito D Valor do crédito do IPI estornado

103 Ressarcimento/compensação de créditos do IPI D Valor do crédito do IPI, solicitado junto à RFB/MF

199 Outros débitos D Valor de outros débitos do IPI

(*) Natureza: “C” - Crédito; “D” - Débito

Campo 05 - Valores válidos: [0, 1, 2, 9]

Campo 07 - Preenchimento: informar a descrição resumida do ajuste, incluindo, se for o caso, o período a que se refere o ajuste, especialmente quando se tratar de períodos de apuração anteriores.

(Guia Prático da EFD-ICMS/IPI, versão 2.0.14, registros E520 e E530)

N

a

Estadual

ICMS

Regras gerais sobre substituição

tributária

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Responsável tributário 3. Contribuinte substituto

4. Escrituração fiscal pelo substituto tributário

5. Devolução ou retorno de mercadoria não entregue ao destinatário

6. Apuração do ICMS retido 7. Recolhimento do ICMS retido

8. Venda fora do estabelecimento de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária

9. Contribuinte substituído

10. Base de cálculo da substituição tributária

11. Operações interestaduais

12. Inscrição do substituto tributário no cadastro de contribuintes

13. Normas estaduais 14. Fiscalização

15. Suspensão do regime de substituição tributária 16. Documentos fiscais

17. Arquivo magnético 18. GIA-ST

1. Introdução

O regime de substituição tributária pode ser atri-buído a contribuintes do imposto ou a depositário a qualquer título por meio de lei estadual, caso em que assumem a condição de substitutos tributários.

(8)

2. rESPonSávEl trIButárIo

Na saída das mercadorias relacionadas no RICMS-MA/2003, Anexo 4.0, fica atribuída ao contri-buinte substituto a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS incidente nas operações ou prestações antecedentes, concomitantes ou sub-sequentes, inclusive daquele referente ao diferencial de alíquota.

(RICMS-MA/2003, art. 498)

3. ContrIBuIntE SuBStItuto

São contribuintes substitutos:

a) o industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto devi-do na operação ou nas operações anteriores; b) o produtor, extrator, gerador, inclusive de

ener-gia, importador, industrial, distribuidor, comer-ciante ou transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operações subsequentes; c) o depositário, a qualquer título, em relação à

mercadoria depositada por contribuinte; d) o contratante de serviço ou terceiro que

partici-pe da prestação de serviços de transporte inte-restadual e intermunicipal e de comunicação; e) o contribuinte que realizar operação

interes-tadual com petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele deriva-dos, em relação às operações subsequentes; f) as empresas geradoras ou distribuidoras de

energia elétrica, nas operações internas e in-terestaduais, na condição de contribuinte ou de substituto tributário, pelo pagamento do im-posto, desde a produção ou importação até a última operação, sendo seu cálculo efetuado sobre o preço praticado na operação final, as-segurado seu recolhimento a este Estado. Na hipótese citada na letra “b”, considera-se ocorrido o fato gerador relativo à operação ou às operações subsequentes, tão logo a mercadoria seja posta em circulação pelo contribuinte substituto.

O ICMS incidente é devido a este Estado e será pago pelo remetente quando se tratar de operações in-terestaduais realizadas com as mercadorias citadas nas letras “e” e “f” anteriores destinadas a consumidor final.

Ressalte-se que a responsabilidade pelo reco-lhimento do imposto pode ser atribuída também ao adquirente da mercadoria, em substituição ao alie-nante.

Nota

Por intermédio da Portaria Gabin nº 550/2011, foi determinada a sus-pensa de ofício da inscrição estadual do contribuinte substituto tributário ou equivalente que realizar a cobrança e retenção do ICMS do contribuinte substituído e não o recolher na forma e no prazo determinados na legislação.

Assim, o contribuinte enquadrado na situação prevista no parágrafo anterior, ficará sujeito ao recolhimento antecipado do ICMS, relativamente às operações e prestações tributáveis, quando da passagem pela 1ª repartição fiscal neste Estado.

Foi vedada a emissão de Termo de Verificação Fiscal/Infração Fiscal (TVI/IF) para os contribuintes que estejam enquadrados na situação prevista no parágrafo anterior.

(RICMS-MA/2003, art. 499)

4. ESCrIturAção FISCAl PElo SuBStItuto trIButárIo

O substituto tributário escriturará a nota fiscal emitida para documentar operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária no livro Registro de Saídas:

a) nas colunas próprias, os dados relativos à sua operação, na forma prevista no Convênio Sinief s/nº de 1970;

b) na coluna “Observações”, na mesma linha do lançamento de que trata a letra anterior, os va-lores do imposto retido e da respectiva base de cálculo, referidos no RICMS-MA/2003, art. 510, utilizando colunas distintas para tais indicações, sob o título comum “Substituição tributária”; c) no caso de contribuinte que utilize o sistema

ele-trônico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto retido e à respectiva base de cálculo serão lançados na linha abaixo do lançamento da operação própria, sob o título comum “Substituição tributária” ou código “ST”. Os valores constantes nas colunas relativas ao ICMS retido e à sua base de cálculo serão totalizados no último dia do período de apuração e lançados no livro Registro de Apuração do ICMS, separadamente, a saber:

a) operações internas; b) operações interestaduais.

(RICMS-MA/2003, art. 500)

5. dEvolução ou rEtorno dE MErCAdorIA não EntrEguE Ao dEStInAtárIo

O contribuinte substituto tributário que receber mercadorias sujeitas ao regime de substituição tri-butária em devolução ou, ainda, em retorno por não terem sido entregues ao destinatário, fará a escritura-ção no livro Registro de Entradas:

(9)

b) na coluna “Observações”, na mesma linha do lançamento referido na letra “a” anterior, o va-lor da base de cálculo e do ICMS retido, relati-vo à derelati-volução;

c) se o contribuinte utilizar sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao ICMS retido e à respectiva base de cálculo serão lançados na linha abaixo do lançamen-to da operação própria, sob o título comum “Substituição tributária” ou o código “ST”. Os valores escriturados na coluna relativa ao ICMS retido serão totalizados no último dia do período de apuração e lançados no livro Registro de Apuração do ICMS.

(RICMS-MA/2003, art. 501)

6. APurAção do ICMS rEtIdo

O substituto tributário deve apurar os valores rela-tivos ao ICMS retido, no último dia do respectivo pe-ríodo de apuração, no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subsequente à destinada à apuração do ICMS devido pela operação própria, indicando a expressão “Substituição tributária”, utilizando, no que couber, os quadros “Débito do Imposto”, “Crédito do Imposto” e “Apuração dos Saldos”, devendo lançar:

a) os valores totais do ICMS retido e da base de sua base de cálculo, citados no tópico 4, no campo “Por Saídas com Débito do Imposto”; b) o valor total do ICMS retido constante no livro

Registro de Entradas, relativo às devoluções ou aos retornos de mercadorias não entregues ao destinatário, citados no tópico 5, no campo “Por Entradas com Crédito do Imposto”. O registro relativo às operações interestaduais deverá ser efetuado em folha subsequente às ope-rações internas, pelos valores totais, detalhando os valores relativos a cada Estado nos quadros “Entrada” e “Saída”, nas colunas “Base de Cálculo” (para base de cálculo do imposto retido), “Imposto Creditado” e “Imposto Debitado” (para imposto retido, identificando o Estado na coluna “Valores Contábeis”).

Os valores do ICMS retido, tanto nas operações internas quanto nas interestaduais, deverão ser decla-rados ao Fisco, separadamente dos valores relativos às operações próprias:

a) relativamente às operações internas;

b) relativamente às operações interestaduais, por arquivo magnético a que se refere o RICMS--MA/2003, art. 523.

Ressaltamos que o contribuinte substituto tribu-tário deverá entregar a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição Tributária (GIA-ST).

(RICMS-MA/2003, arts. 502 e 503)

7. rEColHIMEnto do ICMS rEtIdo

O substituto tributário deverá recolher o ICMS retido apurado conforme mencionado no tópico 6, independentemente do resultado da apuração do ICMS relativo às operações próprias.

O ICMS retido devido a outros Estados deverá ser recolhido por meio da Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).

(RICMS-MA/2003, art. 504)

8. vEndA ForA do EStABElECIMEnto dE MErCAdorIA SujEItA Ao rEgIME dE SuBStItuIção trIButárIA

O contribuinte substituto tributário que promover a saída de mercadorias sujeitas ao referido regime tributário para realização de vendas fora do estabele-cimento, inclusive por meio de veículo, neste Estado, deverá:

a) emitir nota fiscal com, se for o caso, série dis-tinta, nas condições exigidas, para acobertar o total das mercadorias a vender, com desta-que apenas do ICMS devido na operação, ob-servadas as condições das letras seguintes; b) emitir nota fiscal de série distinta, quando das

efetivas entregas das mercadorias, com des-taque do ICMS normal e do retido calculado na forma do Título VI do RICMS-MA/2003; c) lançar a nota fiscal mencionada na letra “a” nas

colunas próprias do livro Registro de Saídas e o montante do ICMS retido, citado na letra “b”, na coluna “Observações” do referido livro. Ressalte-se que, por ocasião do retorno do veículo, caso não tenham sido entregues todas as mercadorias, o contribuinte poderá creditar-se do ICMS destacado pelo regime normal, observadas as condições regulamentares.

(RICMS-MA/2003, art. 505)

9. ContrIBuIntE SuBStItuído

(10)

9.1 recebimentos de mercadorias de outro Estado sem substituição tributária

O contribuinte que receber, deste ou de outro Estado, mercadoria sujeita à substituição tributária, sem que tenha sido efetuada a retenção total na ope-ração anterior, fica solidariamente responsável pelo recolhimento do ICMS que deveria ter sido retido.

Essa solidariedade também se aplica em relação à mercadoria sujeita à substituição tributária apenas nas operações internas.

(RICMS-MA/2003, art. 506)

9.2 Emissão de documento fiscal pelo contribuinte substituído

O contribuinte substituído, ao realizar operações com mercadorias recebidas com o ICMS retido, emitirá o documento fiscal sem destaque do imposto, contendo, além dos demais requisitos, a declaração: “Imposto retido por substituição - Convênio ou Proto-colo ICMS nº ____/__” (Ajuste Sinief nº 1/2004).

Na hipótese de o estabelecimento ter recebido os produtos sujeitos à substituição tributária cujo ICMS, por qualquer motivo, não tenha sido retido, ele deverá, ao emitir a nota fiscal, apor carimbo informando essa situação, na forma disciplinada pelo titular da Secre-taria de Estado da Fazenda.

(RICMS-MA/2003, art. 507)

9.3 Escrituração fiscal pelo substituto tributário

O contribuinte substituído, relativamente às operações com mercadorias recebidas com o ICMS retido, escriturará, no livro Registro de Entradas e no livro Registro de Saídas, na forma prevista no RICMS--MA/2003, arts. 105 e 106, utilizando a coluna “Outras”, respectivamente, de “Operações sem Crédito do Imposto” e de “Operações sem Débito do Imposto”.

Observe-se que esse contribuinte deverá indicar, na coluna destinada a “Observações”, o valor do ICMS retido ou, se for o caso, na linha abaixo do lançamento da operação própria.

(RICMS-MA/2003, art. 508)

9.4 operações realizadas fora do estabelecimento

O contribuinte substituído ou aquele que pagou o ICMS antecipadamente que destinar mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária para a realização de operações fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículo, deverá:

a) emitir nota fiscal de série distinta contendo, além das indicações regulamentares, o núme-ro e a série das notas fiscais a serem emitidas por ocasião das entregas da mercadoria, bem como a declaração de que se trata de merca-doria cujo ICMS já foi retido;

b) emitir nota fiscal de série distinta, ao serem en-tregues as mercadorias, contendo, além das indicações usuais, o número e a série da nota fiscal mencionada na letra “a” anterior, sem destaque do valor do ICMS.

(RICMS-MA/2003, art. 509)

10. BASE dE CálCulo dA SuBStItuIção trIButárIA

A base de cálculo do ICMS retido é:

a) em relação às operações ou prestações ante-cedentes ou concomitantes, o valor da opera-ção ou prestaopera-ção praticado pelo contribuinte substituído;

b) em relação às operações ou prestações sub-sequentes, no caso do produtor, extrator, ge-rador, inclusive de energia, importador, indus-trial, distribuidor, comerciante ou transporta-dor, a obtida pelo somatório das parcelas se-guintes:

b.1) o valor da operação ou prestação pró-pria realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário;

b.2) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomado-res de serviço;

b.3) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou presta-ções subsequentes. Essa margem será estabelecida com base em preços usual-mente praticados no mercado considera-do, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informa-ções e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respecti-vos setores, adotando-se a média pon-derada dos preços coletados.

(11)

deste cálculo é o preço praticado pelo distribuidor ou atacadista quando o industrial não realizar operações diretamente com o comércio varejista e nos casos de cerveja, chope, refrigerante, água mineral e produtos correlatos.

Tratando-se de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o ICMS devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável, quando:

a) da entrada ou do recebimento da mercadoria ou do serviço;

b) da saída subsequente por ele promovida, ain-da que ela seja isenta ou não tributaain-da; c) ocorrer qualquer saída ou evento que

impossi-bilite a ocorrência do fato determinante do pa-gamento do imposto.

Quando o preço final da mercadoria a consumi-dor, único ou máximo, for fixado por órgão público competente, a base de cálculo do ICMS, para fins de substituição tributária, é o referido preço por ele estabelecido.

Se houver preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, o Poder Executivo poderá estabelecer como base de cálculo este preço, na ausência de preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por órgão público competente.

(RICMS-MA/2003, art. 510)

10.1 Base de cálculo do ICMS devido pela distribuidora de energia elétrica

A base de cálculo do ICMS devido por empresa distribuidora de energia elétrica, responsável pelo pagamento do ICMS devido pelas operações an-teriores e posan-teriores, na qualidade de contribuinte substituto, é o valor da operação da qual decorra o fornecimento do produto a consumidor.

(RICMS-MA/2003, art. 511)

11. oPErAçõES IntErEStAduAIS

A seguir, comentaremos os aspectos gerais aplicáveis ao regime de substituição nas operações realizadas entre contribuintes localizados em Estados diferentes.

11.1 Contribuintes responsáveis

O contribuinte que realizar operações interesta-duais com as mercadorias referidas nos correspon-dentes convênios ou protocolos fica responsável pela

retenção e pelo recolhimento do ICMS em favor deste Estado quando destinatário, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, mesmo que o ICMS já tenha sido retido anteriormente.

Devem ser observadas as disposições específicas sobre os produtos e serviços tributados pelo regime de substituição relacionadas no RICMS-MA/2003, Anexo 4.0.

O Secretário de Estado da Fazenda, mediante ato declaratório publicado no Diário Oficial do Estado, poderá excluir do regime de substituição tributária as operações interestaduais destinadas a estabelecimento comercial atacadista, em situação de regularidade fis-cal e cadastral, que realize operações interestaduais.

(RICMS-MA/2003, art. 512)

11.2 ressarcimento do ICMS retido

Nas operações interestaduais realizadas entre contribuintes com mercadorias já alcançadas pela substituição tributária, o ressarcimento do ICMS retido na operação anterior será efetuado por meio de emis-são de nota fiscal, emitida exclusivamente para esse fim, em nome do estabelecimento fornecedor que tenha retido originalmente o imposto.

O estabelecimento fornecedor, de posse dessa nota fiscal, poderá deduzir o valor do imposto retido do próximo recolhimento à Unidade da Federação do contribuinte que tiver direito ao ressarcimento. Essa nota fiscal deverá ser visada pela área de fiscalização de contribuintes substitutos, que fornecerá parecer conclusivo sobre o pedido de ressarcimento, obser-vados os seguintes procedimentos:

a) uma via do parecer emitido pelo auditor fiscal acompanhará a nota fiscal visada para fins desse ressarcimento;

b) o visto da nota fiscal será efetuado mediante aposição de carimbo contendo o número do processo que solicitou o ressarcimento, bem como a assinatura e matrícula do servidor res-ponsável pelo parecer;

c) o pedido de ressarcimento deverá estar acom-panhado dos seguintes documentos:

c.1) notas fiscais de entrada, contendo infor-mações do ICMS retido em favor do Es-tado de origem;

c.2) notas fiscais de saída;

(12)

Essa relação poderá ser apresentada em meio magnético.

Ressaltamos que o valor do ICMS retido por substituição tributária a ser ressarcido não poderá ser superior ao valor retido quando da aquisição do respectivo produto pelo estabelecimento.

Na impossibilidade de determinar a correspon-dência do ICMS retido à aquisição do respectivo produto, tomar-se-á o valor do ICMS retido quando da última aquisição do produto pelo estabelecimento, proporcional à quantidade saída em nova operação interestadual.

As cópias das GNRE relativas às operações in-terestaduais que geraram o direito ao ressarcimento serão apresentadas ao órgão fazendário em cuja circunscrição localiza-se o contribuinte, no prazo máximo de 10 dias após o pagamento.

Na hipótese de desfazimento do negócio, se o imposto retido houver sido recolhido, o contribuinte procederá conforme citado anteriormente para fins de ressarcimento do ICMS retido, ficando dispensada a apresentação da relação prevista no RICMS-MA/2003, art. 513, §§ 4º e 5º, e obrigatória a apresentação das GNRE no prazo de 10 dias.

(RICMS-MA/2003, arts. 513 e 514)

11.3 recolhimento do ICMS retido

O imposto retido pelo sujeito passivo por substi-tuição tributária, quando o adquirente das mercadorias for estabelecido neste Estado, deverá ser recolhido por meio da GNRE, em código de barras, padrão Federação Brasileira de Bancos (Febraban), gerada e emitida no site http.//www.gnre.pe.gov.br, na forma de pagamento disponibilizada pelo agente arrecadador credenciado por esta Unidade da Federação.

Os bancos repassarão o ICMS arrecadado, na forma estabelecida em convênio específico, até o 3º dia útil após o efetivo recolhimento.

O contribuinte deverá utilizar GNRE específica para cada convênio ou protocolo sempre que o sujeito pas-sivo por substituição operar com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária regido por normas diversas. Nesse caso, deverá ser emitida uma GNRE distinta para cada um dos destinatários, constando, no campo “Informações Complementares”, o número da nota fiscal a que se refere o respectivo recolhimento.

(RICMS-MA/2003, art. 515)

12. InSCrIção do SuBStItuto trIButárIo no CAdAStro dE ContrIBuIntES

O substituto tributário estabelecido em outro Estado que remeter mercadorias para contribuintes deste Estado poderá obter a inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD/ICMS) mediante remessa dos seguintes documentos para a Secretaria de Estado da Fazenda:

a) requerimento solicitando sua inscrição no Ca-dastro de Contribuintes do Estado;

b) cópia autenticada do instrumento constitutivo da empresa devidamente atualizado e, quan-do se tratar de sociedade por ações, também da ata da última assembleia de designação ou eleição da diretoria;

c) cópia do documento de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

d) cópia do CPF e RG do representante legal, procuração do responsável, Certidão Negati-va de Tributos Estaduais e cópia do cadastro do ICMS;

e) registro ou autorização de funcionamento ex-pedido pelo órgão competente pela regulação do respectivo setor de atividade econômica; f) Declaração de Imposto de Renda dos sócios

nos 3 últimos exercícios;

g) outros documentos previstos na legislação. O contribuinte deverá indicar o número de inscri-ção em todos os documentos com destino a contri-buinte deste Estado, inclusive no de arrecadação.

Caso não seja concedida a inscrição ao substituto tri-butário ou ele não a solicite, o recolhimento do ICMS retido em favor deste Estado deverá ser recolhido em relação a cada operação, por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o transporte da mercadoria.

(RICMS-MA/2003, art. 517)

13. norMAS EStAduAIS

O substituto tributário deverá observar a legisla-ção tributária do Estado do Maranhão relacionada à substituição tributária nas operações interestaduais com mercadorias destinadas a contribuintes estabe-lecidos neste Estado.

(RICMS-MA/2003, art. 518)

14. FISCAlIzAção

(13)

isoladamente, pelas Unidades da Federação envolvi-das nas operações, condicionando-se a do Fisco do Estado destinatário da mercadoria ao credenciamento prévio na Secretaria da Fazenda, Economia ou Finan-ças da Unidade da Federação do estabelecimento a ser fiscalizado.

Esse credenciamento será dispensado quando a fiscalização for exercida sem a presença física da autoridade fiscal no local do estabelecimento a ser fiscalizado.

(RICMS-MA/2003, art. 519)

15. SuSPEnSão do rEgIME dE SuBStItuIção trIButárIA

A Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão suspenderá a aplicação do respectivo convênio ou pro-tocolo em relação ao contribuinte substituto tributário que não recolher o ICMS, razão pela qual ele é con-siderado inadimplente enquanto perdurar a situação, sujeitando-o à exigência do imposto no momento da entrada da mercadoria no território maranhense pelo posto fiscal de divisa interestadual por onde transitar.

O pagamento do ICMS poderá ocorrer na saída da mercadoria do estabelecimento remetente, devendo ser acompanhada da 3ª via da GNRE.

(RICMS-MA/2003, art. 520)

16. doCuMEntoS FISCAIS

A nota fiscal emitida pelo sujeito passivo por substituição deverá conter, além das indicações exigidas pela legislação, o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do ICMS retido. O descumprimento dessa indicação implicará exi-gência do imposto, sendo este Estado o sujeito ativo da operação, no momento da entrada da mercadoria no território maranhense pelo posto fiscal de divisa interestadual por onde transitar.

Nessa nota fiscal que acobertar o transporte de mercadorias destinadas a este Estado, deverá ser indicado o número da inscrição no CAD/ICMS-MA.

(RICMS-MA/2003, arts. 521 e 522)

17. ArquIvo MAgnétICo

O contribuinte substituto tributário deverá remeter o arquivo magnético à Secretaria de Estado da Fazenda até o dia 15 do mês subsequente ao da realização das operações, devidamente validado pelo Sintegra, por

intermédio de seu validador, disponível na página da Internet http//www.gere.ma.gov.br, contendo o registro fiscal das operações interestaduais efetuadas no mês anterior, inclusive daquelas não alcançadas pelo regime de substituição tributária, em conformidade com a cláusula oitava do Convênio ICMS nº 57/1995.

O contribuinte que não realizar operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tribu-tária no período deverá informar, por escrito e nesse mesmo prazo, essa circunstância ao Fisco onde estiver inscrito como substituto tributário.

O referido arquivo magnético substitui o exigido pela cláusula oitava do Convênio ICMS nº 57/1995, desde que inclua todas as operações citadas na refe-rida cláusula, mesmo que não realizadas sob o regime de substituição tributária. Esse Convênio dispõe sobre a emissão e escrituração de documentos fiscais pelo sistema eletrônico de processamento de dados. Nesse mesmo arquivo, não poderá ser utilizado pelo sujeito passivo por substituição sistema de codificação diverso da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado (NBM/SH), exceto para os veículos auto-motores, em relação aos quais será utilizado o código do produto estabelecido pelo industrial ou importador.

O contribuinte poderá gerar, em arquivo magné-tico apartado, as operações em que haja ocorrido desfazimento do negócio ou que, por qualquer motivo, a mercadoria informada em arquivo não tenha sido entregue ao destinatário, nos termos do Convênio ICMS nº 57/1995, cláusula oitava, § 1º.

Ressalte-se que o Estado destinatário da merca-doria poderá exigir a apresentação de outras informa-ções que julgar necessárias.

O contribuinte terá sua inscrição no CAD/ICMS--MA suspensa ou cancelada até a sua regulariza-ção se:

a) não remeter o arquivo magnético por 60 dias ou 2 meses alternados;

b) não informar por escrito que não realizou ope-rações sob o regime de substituição tributária; c) deixar de entregar a GIA-ST.

Na hipótese de suspensão ou cancelamento da inscrição no CAD/ICMS-MA, será exigido o paga-mento do ICMS devido em cada operação, previsto no RICMS-MA/2003, art. 517, § 2º, e mencionado no tópico 12.

(14)

18. gIA-St

O contribuinte utilizará a GIA-ST para fins de infor-mação e apuração do ICMS devido por substituição tributária a este Estado, que conterá, além da denomi-nação “Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS - Substituição Tributária - GIA-ST”, as informações previstas no RICMS-MA/2003, art. 524. Os campos da GIA-ST serão preenchidos de acordo com as instru-ções contidas no dispositivo legal em referência.

Essa GIA-ST deve ser apresentada pelo sujeito passivo por substituição tributária para a Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão, área de fiscali-zação, até o dia 10 do mês subsequente ao da apu-ração do ICMS, ainda que, no período, não tenham

ocorrido operações sujeitas à substituição tributária, hipótese em que deverá assinalar o campo “1”, cor-respondente à expressão “GIA-ST sem movimento”.

A GIA-ST deve ser apresentada por transmissão eletrônica de dados ou em meio magnético, após ser validada pelo programa de computador aprovado pela Cotepe/ICMS.

Na GIA-ST, deverão ser informados os valores correspondentes às operações efetuadas por meio de faturamento direto ao consumidor.

(RICMS-MA/2003, art. 524)

N

a

IOB Setorial

FEdERal

Petroleiro - Incentivos fiscais - Repetro -

Aplicabilidade

O setor petroleiro prevê um investimento de R$ 30 bilhões em pesquisa científica para o desenvolvi-mento nos próximos 10 anos, anunciou recentemente a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O setor é legalmente obrigado a investir 1% de todo o seu faturamento em projetos de pesquisa e desenvolvimento. O valor previsto se baseia nos resultados do cálculo de produção informado pelas petrolíferas à agência reguladora.

A ANP afirmou que em 2020 será registrada a maior obrigação de investimentos destinados a pes-quisa científica, estimados em R$ 4 bilhões.

Segundo a ANP, o crescimento pode ser expli-cado pelo início da produção nos campos do pré-sal.

Na esfera tributária, o Governo federal disciplina o Regime Aduaneiro Especial de Exportação e de Importação de Bens Destinados às Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petróleo e de Gás Natural (Repetro) definido pelo art. 6º da Lei nº 9.478/1997, em conformidade com a legislação aduaneira e, em especial, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.415/2013.

O Repetro aplica-se também na exportação e na importação de bens destinados às atividades de

pes-quisa e lavra, de que trata a Lei nº 12.276/2010, e às atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento e produção, de que trata a Lei nº 12.351/2010.

Esse regime admite a possibilidade, conforme o caso, de utilização dos seguintes tratamentos adua-neiros:

a) exportação, sem que tenha ocorrido a saída do bem do território aduaneiro e posterior aplicação do regime aduaneiro especial de admissão temporária, no caso de bens de fa-bricação nacional, vendidos a pessoa jurídica domiciliada no exterior;

b) exportação, sem que tenha ocorrido a saída do bem do território aduaneiro, no caso de par-tes e peças de reposição destinadas a bens já admitidos no regime de admissão temporária; c) importação, sob o regime de drawback, na

modalidade de suspensão, de matérias-pri-mas, de produtos semielaborados ou acaba-dos e de partes ou peças para utilização na fabricação de bens a serem exportados; e d) importação, sob o regime de admissão

tempo-rária, de bens desnacionalizados procedentes do exterior ou estrangeiros, com suspensão to-tal do pagamento de tributos.

A aplicação do Repetro abrange somente:

a) os bens relacionados no Anexo I à Instrução Normativa RFB nº 1.415/2013; e

(15)

EStadual

Possibilidade de restituição do ICMS

pago incorretamente

Em casos esparsos, o contribuinte pode recolher o imposto aos cofres públicos incorretamente a maior.

Assim, essa quantia poderá ser restituída, desde que o contribuinte prove que tal numerário não tenha sido recebido de terceiros. Por sua vez, o terceiro que produzir prova de ter sido onerado injustamente terá o direito à devolução da quantia em relação ao contribuinte ou responsável.

O contribuinte ou responsável, expressamente autorizado pelo terceiro, a quem o encargo relativo ao imposto tenha sido transferido poderá pleitear a restituição do imposto indevidamente pago.

A restituição ocorrerá por meio de requerimento endereçado ao Fisco, que deverá ser instruído com a seguinte documentação:

a) prova de não haver transferido a outro contri-buinte o crédito relativo às quantias indevida-mente pagas;

b) prova de haver sofrido o encargo total do pa-gamento indevido ou, caso tenha transferido este encargo a terceiro, estar por este expres-samente autorizado a receber a restituição;

c) prova do pagamento indevido.

Caso o pedido de restituição seja apreciado e deferido, o contribuinte deverá lançar o imposto a ser restituído no livro Registro de Apuração do ICMS, modelo 9, na coluna “007 - Outros Créditos”, com a expressão “Restituição de ICMS - Processo nº ____”.

Com a restituição do tributo, serão devolvidos também os valores referentes a juros de mora, corre-ção monetária, acréscimo e penalidades pecuniárias. Contudo, as infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição não serão restituídas.

Se, no decorrer da análise do pedido, o reque-rente deixar de ser enquadrado na condição de contribuinte ou em outra situação não for possível a utilização do crédito, os valores serão devolvidos em dinheiro, inclusive os valores referentes a multas, juros de mora e qualquer outro acréscimo.

Por derradeiro, é correto apontar que não será restituído o valor do imposto que tenha sido utilizado como crédito fiscal no estabelecimento destinatário e que é requisito essencial para o sucesso do requeri-mento o fato de o contribuinte estar com sua situação regularizada perante a Receita Estadual.

(RICMS-MA/2003, arts. 86 a 88)

N

e outras partes e peças, inclusive os destina-dos a proteção do meio ambiente, salvamento, prevenção de acidentes e combate a incên-dios, desde que utilizados para garantir a ope-racionalidade dos bens referidos na letra “a” anterior, ou necessários ao cumprimento de outras exigências normativas para as ativida-des alcançadas pelo regime em referência. Na hipótese da letra “b”, é vedada a aplicação do regime aos bens:

a) de valor aduaneiro unitário inferior a US$ 25.000,00 (vinte e cinco mil dólares dos Esta-dos UniEsta-dos da América);

b) cuja função principal seja o transporte de pes-soas, transporte de petróleo, gás ou outros hi-drocarbonetos fluidos; ou

c) de uso pessoal.

Para efeito de aplicação da regra citada na letra “b” anterior, considera-se transporte de petróleo, gás e outros hidrocarbonetos fluidos a sua movimentação em meio ou percurso considerado de interesse geral, conforme disposto no inciso VII do art. 6º da Lei nº 9.478/1997.

Os bens submetidos à admissão temporária em Repetro deverão ter utilização econômica exclusiva-mente nos locais indicados nos contratos de conces-são, autorização, cessão ou partilha de produção.

O Repetro não se aplica à entrada no território aduaneiro de bens objeto de contrato de arrenda-mento mercantil financeiro, conforme normas do Banco Central do Brasil (Bacen).

(Lei nº 9.478/1997, art. 6º; Lei nº 12.276/2010; Lei nº 12.351/2010; Instrução Normativa RFB nº 1.415/2013, arts. 1º a 3º, Anexo I)

N

(16)

IPI

Crédito fiscal - Estorno - Revenda de insumos 1) Na revenda de insumos a usuários finais não contribuintes, o estabelecimento industrial deve estor-nar o crédito do IPI?

Sim. O estabelecimento industrial que revender insumos (matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagens) a pessoas que não sejam industriais ou revendedores deve estornar o crédito do IPI escriturado por ocasião da entrada desses insumos no estabelecimento.

Se houver mais de uma aquisição e for impossível identificar a nota fiscal relativa aos insumos, o contri-buinte deve calcular o valor a estornar com base no preço médio das aquisições.

(RIPI/2010, art. 254, caput, I, “f”, § 1º)

Sped - EFD - Crédito fiscal

2) Como registrar crédito do IPI na aquisição de insumos, fornecidos por comerciante atacadista não contribuinte, calculado pelo adquirente mediante a aplicação da alíquota a que estiver sujeito o produto sobre 50% do seu valor?

A nota fiscal, sem destaque do IPI, deve ser lançada no registro C100 e filhos, normalmente, e o crédito deve ser apropriado por meio de ajuste no registro E530.

(Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, Anexo Único; Guia Prático da EFD-ICMS/IPI, versão 2.0.14, registros C100 e E530)

Sped - EFD - Venda para entrega futura - CST 3) Quais os Códigos de Situação Tributária (CST) do IPI a serem utilizados nas operações de venda para entrega futura quando da emissão das notas fiscais de “simples faturamento” e de “remessa”, considerando que houve destaque do IPI na nota fiscal de simples faturamento?

Deverá ser indicado o CST do IPI na nota fiscal de “simples faturamento” como 50 (Saída Tributada)

e na nota fiscal de “remessa” como 99 (Outras Saídas).

(Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, Anexo Único; Instrução Nor-mativa RFB nº 1.009/2010, Anexo Único, Tabela I)

ICMS/Ma

Documentos fiscais eletrônicos - Previsão legal - Relação

4) Quais são os documentos fiscais eletrônicos previstos na legislação estadual maranhense?

Os documentos fiscais eletrônicos previstos na legislação estadual maranhense são:

a) Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55 (Ajus-te Sinief nº 7/2005);

b) Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), modelo 57 (Ajuste Sinief nº 9/2007);

c) Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), modelo 58 (Ajuste Sinief nº 21/2010); d) Nota Fiscal Eletrônica a Consumidor Final

(NFC-e), modelo 65 (Ajuste Sinief nº 7/2005).

(RICMS-MA/2003, art. 122, XXIII a XXVI)

Substituição tributária - Retenção do imposto - Responsabilidade solidária

5) O contribuinte que receber mercadoria sujeita à substituição tributária sem a retenção fica solidaria-mente responsável pelo imposto?

Sim. O contribuinte que receber mercadoria sujeita à substituição tributária, de dentro ou de fora do Estado, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica solidariamente responsável pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido.

A citada responsabilidade também se aplica em relação à mercadoria sujeita à substituição tributária apenas nas operações internas.

(RICMS-MA/2003, art. 506)

Referências

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