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PROCESSO ADMINISTRATIVO EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 07/2018 ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS

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PROCESSO ADMINISTRATIVO 18.0.000094595-8

EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 07/2018

ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PROJETOS

1. OBJETO: Contratação de empresa de Engenharia e Arquitetura para a elaboração dos

Projetos de Revitalização do Calçadão da Rua dos Andradas, no trecho entre a Rua General Câmara e a Marechal Floriano Peixoto, e trecho do calçadão sito na Rua Uruguai, entre a Rua dos Andradas e a Rua Sete de Setembro, na cidade de Porto Alegre, RS, constante do Programa estruturante da PMPA com recursos do CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina.

2. SERVIÇOS: Laudos, pesquisa da legislação pertinente, levantamento cadastral, das

redes de infraestrutura existentes, fotográfico, planialtimétrico, elaboração de proposta de qualificação urbana/pavimento/paisagismo/circulação viária e projetos executivos de urbanismo, paisagismo, pavimento, circulação viária, infraestruturas, elétrico, iluminação pública, compatibilização com a rede de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana, projeto de mobilização, todos com suas especificações técnicas, memória de cálculo dos quantitativos, orçamentos e cronograma físico/financeiro, todos devidamente formatados para a licitação das obras.

3. OBJETIVO: Requalificar o espaço público do Calçadão da Rua dos Andradas, a via

mais antiga, e um dos mais tradicionais espaços públicos de Porto Alegre, onde se localizam alguns dos principais pontos turísticos, instituições culturais e monumentos arquitetônicos da cidade.

Visa a reurbanização de trecho do Calçadão da Rua da Praia e sua continuidade na Rua Uruguai (trecho entre a Andradas e a Rua Sete de Setembro) e cruzamentos relacionados, tornando a área cômoda, segura e acessível, tanto para os veículos (ocasional) quanto para pedestres, com implantação de acessibilidade universal, qualificação dos passeios e recuperação da pavimentação.

4. JUSTIFICATIVA: O local sofreu, ao longo dos anos, diversos desgastes naturais,

decorrentes do tempo e da intensa utilização, bem como tráfego de veículos pesados sobre o pavimento de placas de granito, que não são adequadas para tal.

Diversas intervenções parciais foram implementadas na instalação de novas infraestruturas de telefonia e dados, rede de gás natural.

As medidas de manutenção não são mais suficientes para manter sua funcionalidade, segurança e adequação à circulação do público.

5. CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO:

Calçadão no Centro Histórico de Porto Alegre Breve Histórico:

“A Rua da Praia existe desde a fundação da cidade, sendo aquela que corria exatamente à margem do Guaíba defronte ao antigo porto de Viamão, onde primeiro se estabeleceu uma colônia de povoamento na área da futura Porto Alegre.”

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Ladeira, atual Rua General Câmara, e o trecho que sobe até a Praça Dom Feliciano era chamado de Rua da Graça. Mas, a denominação deste trecho, ainda que presente em todos os documentos oficiais, não se fixou, e popularmente o apelido Rua da Praia se estendeu a todo o seu curso. Depois de c. 1843, quando a rua recebeu suas primeiras placas indicativas, o nome Rua da Graça não aparece mais.[1]

“O nome Rua dos Andradas foi adotado oficialmente em 17 de agosto de 1865, a fim de preparar a comemoração do dia da Independência daquele ano, e, em seguida, a rua passaria a ter seu primitivo calçamento substituído na parte central. Sua extensão completa só terminou de ser calçada em 1874.[3][1] Nova substituição das antigas pedras irregulares por paralelepípedos ocorreu a partir de 1885, prolongando-se por vários anos e, em 1923, outra mudança, agora para paralelepípedos de granito em mosaico,[4]que perduram ainda em alguns trechos intocados na derradeira modificação, na gestão do prefeito Guilherme Socias Villela.[3] “Sua vocação agregadora se mantém até hoje, e o cruzamento da Rua da Praia com a Avenida

Borges de Medeiros é conhecido como a Esquina Democrática, ponto consagrado de

concentração de comícios e manifestações populares de variada natureza. Na atualidade, toda a extensão da rua está densamente edificada.[1]

Fonte: Wikipédia- https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_da_Praia

Referências:

1. Franco, Sérgio da Costa. Guia Histórico de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS,

2006. pp. 29–31.

2. Site da Prefeitura de Porto Alegre - Os antigos e curiosos nomes das ruas do centro

3. Site da Prefeitura de Porto Alegre - Viva o Centro - Rua dos Andradas

4. Site da Prefeitura de Porto Alegre - Calçamento da Rua dos Andradas

5.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rua_da_Praia - cite_ref-5

Memória Cultural › Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural - Tombamentos

Área aproximada: 4.771,86m²

6. PRODUTOS CONTRATADOS:

6.1. LEVANTAMENTOS:

a) Pesquisa da Legislação Pertinente e Breve Histórico. b) Laudo das Infraestruturas Existentes.

c) Atualização dos Levantamentos Topográficos Planialtimétricos. d) Levantamentos Cadastrais.

e) Estudos Geotécnicos.

f) Levantamentos pontuais com Geossonar. g) Levantamento da Sinalização Viária. 6.2. ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO

a) Proposta de Qualificação Urbana/Pavimento/Paisagismo/Circulação Universal, contemplando acessibilidade (NBR 9050) e lançamento dos ajustes de infraestrutura.

b) Licenciamentos aplicáveis.

6.3. PROJETO EXECUTIVO DE QUALIFICAÇÃO URBANA/PAISAGISMO a) Projeto Urbanístico/Paisagismo/Arquitetura.

b) Projeto de Acessibilidade. c) Disposição do Mobiliário Urbano. d) Paginação dos Pisos.

e) Compatibilização entre todas as especialidades. - Material Gráfico

- Especificações Técnicas

6.4. PROJETO EXECUTIVO GEOMÉTRICO a) Projeto Geométrico.

- Material Gráfico - Memoriais

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a) Projeto da nova pavimentação. - Material Gráfico

- Memoriais

- Especificações Técnicas

6.6. PROJETO EXECUTIVO DRENAGEM SUPERFICIAL e compatibilização com as rede de abastecimento de água, esgotamento sanitário* e drenagem urbana

b) Coleta das águas proveniente da nova pavimentação e sua condução até a rede de Esgoto Pluvial existente.

- Material Gráfico - Memoriais

6.7. PROJETO EXECUTIVO DE SINALIZAÇÃO VIÁRIA, TURÍSTICA E PROGRAMAÇÃO VISUAL

b) Elementos da sinalização do espaço. - Material Gráfico

- Memoriais

6.8. PROJETO EXECUTIVO ESTRUTURAL

c) Estruturas afetadas (galerias subterrâneas). - Material Gráfico

- Memoriais

6.9. PROJETO EXECUTIVO ELÉTRICO

a) Nova Iluminação Pública, Instalações Elétricas afetadas pela troca do pavimento e deslocamento da iluminação pública.

- Material Gráfico - Memoriais

6.10. ORÇAMENTO, PLANO DE GESTÃO/COMUNICAÇÃO/MOBILIZAÇÃO E CRONOGRAMA DA OBRA

 Memória de cálculo dos quantitativos  Planilhas orçamentárias

 Composições de preços que não constem em tabelas oficiais  Caderno de cotações de mercado

 Curva ABC

 Plano de Gestão/comunicação da obra  Projeto de Mobilização da obra

 Cronograma Físico Financeiro

7. PREMISSAS DE PROJETO

Todos os projetos deverão ser apresentados de acordo as Normas Técnicas da ABNT, de acordo com o Caderno de Encargos da SMOV e formatadas de acordo com o que prevê a LEI 8666/93;

Os serviços devem ser orientados pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Porto Alegre (PDDUA-LC 434/99 e seus complementos), pelas Diretrizes Municipais e pelo Código de Obras do Município (LC 284/92), e demais legislações pertinentes ao tema específico.

Todos os projetos deverão ser aprovados e licenciados em todas as instâncias necessárias (Secretarias, Conselhos, Comissões, Concessionárias, Operadoras, etc...), sendo todos os encaminhamentos e pagamento de taxas e emolumentos, de responsabilidade dos autores do projeto.

O contratado se compromete a fazer quaisquer ajustes necessários ao devido licenciamento do projeto e plena aceitação pelo órgão financiador a qualquer tempo.

Os projetos de diferentes especialidades deverão passar por procedimento de

compatibilização, refletidas também nos memoriais e planilhas orçamentárias do conjunto, de

modo a não suscitar dúvidas, omissões, conflitos ou outras interpretações que venham a prejudicar sua integral execução no momento das obras. Esta compatibilização entre os projetos deve ficar sob a responsabilidade de membro da equipe contratada.

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elaboração dos projetos serão de responsabilidade da Contratada.

A concepção dos projetos deverá primar pelo menor impacto ambiental. Deverá atender às legislações específicas para o tema.

A escolha da solução técnica de projeto deverá priorizar a qualificação do Espaço Urbano, considerando o menor tempo de execução e precisão no Projeto de Mobilização da Obra, de modo a minimizar os impactos às atividades locais.

A solução elencada deverá dar ênfase à fácil execução, e a menor interferência nas redes de infraestrutura subterrâneas existentes.

Devem ser evitadas soluções que demandem grandes escavações no local, devido à ausência de mapeamento arqueológico prévio.

A escolha dos materiais de revestimento do calçadão deverá ser compatível com a importância histórica da via, considerando a utilização de materiais nobres e duráveis.

Para a escolha de materiais de revestimento de piso, mobiliário urbano, luminárias, sinalização viária e turística, bem como o posicionamento destes elementos na via, considerar tratar-se de área de entorno de bens tombados (Praça da Alfândega, Esquina Democrática, trecho tombado da Rua dos Andradas) e a existência de edifícios tombados e inventariados ao longo da via para sua valorização paisagística.

A Sinalização Turística deve seguir as diretrizes e padrões existentes, bem como o Guia Brasileiro de Sinalização Turística.

Para a escolha das luminárias, deverão se especificadas luminárias contemporâneas compatíveis com o patrimônio cultural existente na via e seu entorno, visto que o local não possui luminárias antigas preservadas.

A solução de pavimento deve considerar a manutenção do calçadão como tal, prevendo leito carroçável com a devida capacidade de suporte e revestimento adequado, ao tráfego eventual de Carros Forte, Caminhões de Bombeiros, Ambulâncias, Caminhões de Limpeza Urbana, Caminhões de Mudança, etc.

A faixa carroçável deve ter a solução mais linear e central possível, com no mínimo 7 metros de largura, devendo haver solução de continuidade com os demais pisos contíguos, mantendo a leitura geral do espaço como calçadão.

Preferencialmente, aproveitar a base em concreto da pavimentação existente no local, prevendo reforços nos pontos onde alguma intervenção tenha causado danos.

Os níveis finais do novo pavimento devem respeitar as cotas atuais das soleiras dos edifícios lindeiros, evitando o refluxo da água da chuva.

O novo pavimento deve ser dotado de inclinação transversal, de forma à conduzir as águas superficiais aos pontos de drenagem conectados à rede de captação existente.

Os cruzamentos deverão ter estudo especial, de forma a compatibilizar com as configurações urbanas existentes e previstas para os locais.

As intersecções com as vias trafegáveis devem ter tratamento de traffic calming e medidas que restrinjam o acesso de veículos no calçadão.

A pista de rolamento para tráfego eventual não deve coincidir longitudinalmente com a rota acessível prevista no local.

A proposta deve minimizar quaisquer obstáculos à livre mobilidade de portadores de necessidades especiais, sendo dotada de soluções técnicas de acordo com o que determina a NBR 9050/2015 e E NBR 16537/2016.

O Projeto Rotas Acessíveis do Centro Histórico de Porto Alegre, constante no processo SEI 17.0.000101513-3 deve ser balizador da solução de acessibilidade no local, sendo obrigatória a previsão de conectividade com a rede de rotas acessíveis previstas na área de intervenção.

A iluminação pública deve ter nova distribuição, de forma a liberar uma faixa mais central e desimpedida de obstáculos, como Mobiliário Urbano e marquises das edificações, para a circulação eventual de veículos.

Utilizar materiais e métodos construtivos adequados aos objetivos do empreendimento e às condições do local de implantação.

Deve ser observada a Lei municipal n° 10.337/07 determina o uso de redes de infraestrutura exclusivamente subterrâneas para a transmissão de energia elétrica, de telefonia, de comunicação de dados via fibra óptica, de televisão a cabo e de outros cabeamentos, no bairro Centro.

O Projeto de Mobilização da Obra deve primar pela segurança e menor impacto às atividades existentes no local.

Especial cuidado deve ser tomado na comunicação e planejamento das ações com os comerciantes locais, bem como no encaminhamento de transferência das bancas de revista

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existentes, e dos ambulantes. Esta interlocução deverá ser feita sob a orientação e através da Seção de Licenciamento de Atividades Ambulantes – SMDE / PMPA. Da mesma forma, a transferência dos contêineres de resíduos sólidos urbanos deve ser tratada junto ao setor responsável no DMLU. A remoção e/ou transferência de outros mobiliários e equipamentos Urbanos (como os orelhões existentes no trecho) devem ser tratados com as concessionárias e operadoras em questão.

Utilizar materiais com um mínimo de três fabricantes ou representantes no estado. No caso de haver exceção, justificá-la através de parecer técnico de indicação por desempenho ou uso excepcional (a ser avaliada, passível de aprovação ou não pelos setores técnicos e jurídicos da CONTRATANTE).

Adotar soluções construtivas racionais, elegendo sistema de modulação e padronização compatíveis com as características do local, dando preferência às soluções com melhor relação custo/benefício.

Adotar soluções que ofereçam facilidade de operação, conservação e manutenção dos diversos componentes e sistemas propostos.

Adotar soluções técnicas que considerem as disponibilidades econômicas e financeiras do município para a obra em questão.

Adotar soluções técnicas que ofereçam segurança aos usuários e proteção contra roubos, furtos e vandalismo.

Na elaboração dos projetos, a CONTRATADA deverá observar a conformidade com as posturas municipais e/ou outras legislações aplicáveis, obtendo as documentações preliminares exigidas e a aprovação junto aos Órgãos Públicos e Concessionárias, quando necessário.

Toda documentação técnica elaborada deverá apresentar conformidade com os modelos especificados neste contrato e orientações complementares, emanadas pelos fiscais, com os detalhamentos que se fizerem necessários para o atendimento aos atos normativos, à clareza e a boa técnica.

8. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS AFETADOS

O projeto deverá prever a remoção de todos os elementos necessários à execução da obra, bem como a sua substituição pelos elementos a serem projetados para a mesma função.

A descrição dos procedimentos deve ser detalhada, de forma que a execução da obra incorra no mínimo dano às estruturas remanescentes.

Deve preferencialmente ser mantida a base da pavimentação em concreto existente, nas áreas em que não apresenta danos.

Todos os elementos passíveis de reaproveitamento devem ser devidamente identificados no projeto, devendo prever-se (incluindo para efeitos de orçamento) a sua remoção cuidadosa, guarda, limpeza e local de reinstalação com a descrição de todos os procedimentos.

A Executante deverá levar em conta no desenvolvimento do Estudo Preliminar, a configuração de uso original do Calçadão.

9. DISPOSIÇÕES GERAIS DOS SERVIÇOS

Os Projetos Executivos deverão levar em conta o disposto no Caderno de Encargos da PMPA, e serão elaborados de maneira a atender as exigências das normas técnicas, da legislação vigente e das exigências das Companhias Concessionárias e outros Órgãos Públicos, pertinentes aos serviços previstos.

Em especial, deverá seguir o disposto na Lei 8666 - de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, tendo em vistas que o produto desta contratação deverá fazer parte do Termo de Referências Técnicas de contratação de uma obra pública a ser licitada.

9.1 Da Fiscalização dos serviços

Todos os trabalhos terão constante acompanhamento da fiscalização do contrato, que será subsidiada pela análise e aprovação do corpo técnico do Município de Porto Alegre por meio de representantes de diversas secretarias, em especial:

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SMIM EPTC SMAMS SMDE SMC DMAE DMLU SMIC

Todas as propostas e serviços são passíveis da aceitação ou não dos serviços, ficando os contratados responsáveis pelos ajustes solicitados até que a fiscalização técnica julgue o resultado do projeto adequado à licitação da obra.

Competirá a FISCALIZAÇÃO do Contrato o acompanhamento, controle e gerenciamento do contrato no que tange a todos os aspectos técnicos, devendo obrigatoriamente a CONTRATADA se reportar ao mesmo para dirimir eventuais dúvidas de caráter técnico referente às demandas de trabalho, através de seu representante ou do RT da especialidade, quando solicitado.

A aceitação dos serviços técnicos apresentados pela CONTRATADA será de atribuição exclusiva da FISCALIZAÇÃO que se manifestará através de Relatórios Técnicos de Revisão de projetos, determinando as impugnações parciais ou totais da OS (Ordem de Serviço). Apenas após sua total aceitação por parte da fiscalização, a OS (Ordem de Serviço) poderá ser considerada concluída, e medida para fins de faturamento dos serviços contratados.

Todas as tratativas, envolvendo objetos deste contrato, deverão ser devidamente cientificadas à FISCALIZAÇÃO por parte da CONTRATADA, que se obriga também a prestar todos os esclarecimentos solicitados pela mesma, dando também amplo conhecimento do andamento dos trabalhos, especialmente quando na esfera de aprovação junto a Órgãos Públicos e/ou Concessionárias.

A CONTRATADA no ato da assinatura da Ordem de Início deverá informar os responsáveis legalmente habilitados pelos projetos e demais serviços técnicos contratados, que devem ser os mesmos apresentados na equipe técnica mínima quando da habilitação. Competirá também a CONTRATADA a observação do cumprimento das formalidades do presente contrato, no que tange aos processos e rotinas técnicas aqui estabelecidas, comunicando aos Gestores fatos pertinentes e do interesse do melhor desenvolvimento dos trabalhos, providenciando a compatibilização dos serviços técnicos que envolvem mais de um Responsável Técnico e praticando todos os atos técnicos necessários a condução e ao fiel cumprimento do presente contrato.

9.2 Da Contratada

A entrega da proposta implica na aceitação integral e irretratável das condições técnicas e dos termos do ato convocatório, bem como na observância dos regulamentos, normas administrativas e técnicas aplicáveis.

A contratada é responsável e obrigada a possuir estrutura administrativa (espaço físico, equipamentos e recursos humanos) e financeira para honrar os custos operacionais necessários à produção dos projetos objeto desta contratação, incluindo a estrutura física, o corpo técnico, as equipes e instalações, de apoio, os equipamentos, o pagamento dos impostos e obrigações trabalhistas de seus colaboradores, os insumos, as taxas e emolumentos necessários a todos os encaminhamentos necessários e à produção das peças técnicas de projeto.

A contratada também é obrigada a entregar os produtos objetos do presente Termo de Referência no prazo previsto, sob a pena de sanções contratuais e demais responsabilizações previstas na legislação em vigor.

A interlocução oficial de questões técnicas de projeto, entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE será feita pelo Coordenador Técnico e/ou o Responsável pela Empresa Contratada.

Os Responsáveis Técnicos apresentados podem acumular mais de uma especialidade, desde que comprovados através dos atestados solicitados, não devendo, no entanto, acumular mais de duas funções sob o risco da equipe ser muito pequena e insuficiente para o atendimento dos prazos do contrato.

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Além dos critérios de Habilitação e Qualificação da Equipe Técnica descritos a seguir, ver anexo ao Edital contendo os critérios de pontuação Técnica, inerentes da Licitação Tipo Técnica e Preço.

9.3.1 Da Habilitação

As proponentes deverão ter registro no respectivo Conselho Regulador do Exercício Profissional Técnico, Sistemas CAU/CREA.

Apresentar atestado(s) de capacidade técnico-operacional que comprove(m) já ter executado, para órgão ou entidade jurídica da administração pública direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, ou ainda para empresa privada, que comprove(m) ter experiência na elaboração de projetos executivos de arquitetura e engenharia, nas seguintes especialidades:

 Coordenação e Compatibilização de Projetos - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².  Projeto Urbanístico e Desenho Urbano - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².  Projeto de Arquitetura Paisagística - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².

 Projeto Geométrico, de Pavimentação e Drenagem Viária - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².

 Projeto Estrutural de Contenções - 1 atestado de área mínima de 100 m².  Projeto de Iluminação Pública - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².

Conforme determina o Art. 30da LC 8666.

Não será admitido o somatório de atestados de capacidade técnica operacionais para a comprovação da área mínima exigida para cada especialidade relacionada, de modo a

selecionar experiência em obras de porte e complexidade semelhantes ao objeto licitado.

9.3.2 Da Qualificação da Equipe Técnica

Para a Ordem de Início do Contrato, a Proponente deverá apresentar uma Equipe

Técnica, com qualificação para a elaboração dos projetos com a devida comprovação de

aptidão definida a seguir:

Coordenador de Equipe

Arquiteto ou Engenheiro Civil Responsável pela coordenação técnica geral de todos os serviços (urbanismo, arquitetura, pavimentos, estruturas e todas as instalações), inclusive a atividade de supervisão e compatibilização de todos os projetos complementares entre si para licitação.

Apresentar atestado(s) técnico-profissional de nível superior devidamente reconhecido pela entidade competente, de responsabilidade técnica por execução de:

 Coordenação e Compatibilização de Projetos - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².

Arquiteto e Urbanista

Arquiteto responsável pela elaboração dos projetos de urbanismo, paisagismo e arquitetura.

Apresentar atestado(s) técnico-profissional de nível superior devidamente reconhecido pela entidade competente, de responsabilidade técnica por execução de:

 Projeto Urbanístico e Desenho Urbano - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².  Projeto de Arquitetura Paisagística - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².

Engenheiro Civil Especialista em Projeto Geométrico, Pavimentação e Drenagem Viária

Engenheiro Civil responsável pela elaboração dos projetos geométrico do pavimento e soluções de drenagem.

Apresentar atestado(s) técnico-profissional de nível superior devidamente reconhecido pela entidade competente, de responsabilidade técnica por execução de:

 Projeto Geométrico, de Pavimentação e Drenagem - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².

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Engenheiro Civil responsável pela elaboração dos projetos das contenções de terreno, das fundações, das estruturas em concreto armado, das estruturas metálicas, em madeira, etc...

Apresentar atestado(s) técnico-profissional de nível superior devidamente reconhecido pela entidade competente, de responsabilidade técnica por execução de:

 Projeto Estrutural de Contenções - 1 atestado de área mínima de 100 m².

Engenheiro Eletricista

Responsável pela elaboração dos projetos das instalações elétricas (média e baixa tensão), de lógica, automação, e Iluminação Pública com experiência em projetos de sistema de obras semelhantes.

Apresentar atestado(s) técnico-profissional de nível superior devidamente reconhecido pela entidade competente, de responsabilidade técnica por execução de:

 Projeto de Iluminação Pública - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².

Engenheiro Civil ou Arquiteto Especialista em Orçamentos.

Responsável pelos orçamentos, projetos de mobilização, gestão da obra, quantificações e cronogramas das obras civis e de instalações.

Apresentar atestado(s) técnico-profissional de nível superior devidamente reconhecido

pela entidade competente, de responsabilidade técnica por execução de:

 Orçamento e Cronograma Físico Financeiro - 1 atestado de área mínima de 2.000 m².

A troca de qualquer membro desta Equipe Técnica deve ser comunicada com antecedência à CONTRATANTE, e novo integrante, com qualificação semelhante deve ser incorporado de imediato à equipe para dar sequência aos trabalhos.

9.5 Da Responsabilidade Técnica da Contratada

A CONTRATADA deverá apresentar os comprovantes de responsabilidade técnica para cada serviço ou projeto elaborados, registrados junto ao CAU e/ou CREA em nome do profissional responsável, até a entrega final dos mesmos, ficando as despesas decorrentes destes ou outros emolumentos e taxas a cargo da mesma.

Todos os projetos deverão ser aprovados e licenciados em todas as instâncias necessárias (Secretarias, Conselhos, Comissões, etc.), inclusive, se for o caso, junto aos órgãos financiadores. É de inteira responsabilidade do contratado o pagamento de taxas, formatação e apresentação do material necessário aos licenciamentos, ficando estes procedimentos sob a sua responsabilidade até a obtenção dos alvarás definitivos.

Os projetos de diferentes especialidades deverão passar por procedimento de compatibilização, assim como os elementos que estiverem em área de influência da obra. Esta compatibilização entre os projetos deve ficar sob a responsabilidade de membro da equipe contratada. Todos os levantamentos necessários à elaboração dos projetos serão de responsabilidade da Contratada.

Um Engenheiro Civil ou um Arquiteto será responsável, em nome da empresa, pela coordenação da equipe e pela relação contratual com o Município.

Os demais Responsáveis Técnicos pelas diversas especialidades deverão estar disponíveis para esclarecimentos diretos com os técnicos do município responsáveis pela fiscalização técnica dos serviços.

9.6 Roteiro de Desenvolvimento dos Trabalhos

- Entrega dos Levantamentos- Etapa preliminar, podendo ser entregue em meio digital.

- Revisão por parte da FISCALIZAÇÃO TÉCNICA (quantas vezes se fizerem necessárias até a aceitação da etapa)

- Entrega do Estudo Preliminar- Etapa de desenvolvimento, podendo ser entregue em meio digital.

- Revisão por parte da FISCALIZAÇÃO TÉCNICA (quantas vezes se fizerem necessárias até a aceitação da etapa)

- Entrega do Projeto Executivo de Qualificação Urbana/Paisagismo - Etapa de desenvolvimento, podendo ser entregue em meio digital.

- Revisão por parte da FISCALIZAÇÃO TÉCNICA (quantas vezes se fizerem necessárias até a aceitação da etapa)

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- Entrega dos Projetos Complementares Executivos Compatibilizados com o Projeto de Qualificação Urbana/Paisagismo- Etapa de desenvolvimento, podendo ser entregue em meio digital.

- Revisão por parte da FISCALIZAÇÃO TÉCNICA (quantas vezes se fizerem necessárias até a aceitação da etapa de cada projeto específico contratado)

- Entrega dos Orçamentos, Mobilização e Cronograma- Etapa de desenvolvimento, podendo ser entregue em meio digital.

- Revisão por parte da FISCALIZAÇÃO TÉCNICA (quantas vezes se fizerem necessárias até a aceitação da etapa de cada projeto específico contratado)

- Entrega Final- Entrega completa, cópias digitais e Impressas, formatadas para Termo de Referências Técnicas para Licitação de Obra, em no mínimo (3) três vias.

Quando o prazo previsto para conclusão de serviços esgotar-se em final de semana ou feriado, a entrega do serviço deverá ocorrer no primeiro dia útil subseqüente.

10. LEVANTAMENTOS:

Todas as informações de levantamento devem ser georreferenciadas, de acordo com o Decreto Municipal 18.315/2013, e dotadas de ilustrações suficientes para uma boa leitura da sua expressão espacial.

10.1. Pesquisa da Legislação Pertinente e Breve Histórico

Detalhamento dos fluxos de licenciamento e etapas de apreciação, pelos órgãos Licenciadores, Fiscalizadores e Financiadores, das diversas esferas governamentais. Este fluxograma deverá gerar um cronograma editável (xls), com as diversas etapas de desenvolvimento do empreendimento, descrição das informações necessárias em cada etapa. Pesquisa dos condicionantes de ocupação, no que diz respeito ao licenciamento, incluindo diretrizes de formatação adequadas aos órgãos onde deverá ocorrer este procedimento. Levantar as exigências do PDDUA de Porto Alegre e do Código de Obras do Município para o tema específico.

As consultas no Município basicamente serão:

SMIM/EPTC/SMAMS/SMDE/SMC/DMAE/SMIC/SMSUrb/DMLU.

Deverão ser levantadas todas as informações, detalhamentos e condicionantes de acesso às redes de infraestrutura disponíveis no local e sua área de abrangência, junto às concessionárias do Município (DMAE, Saneamento/SMIM), terceirizadas (gás, telefonia e lógica), e do Estado (CEEE).

Pesquisa histórica resumida acerca do local, incluindo análise de mapas e fotografias antigas, jornais da época, crônicas e memórias da cidade, etc.

Baseada na pesquisa realizada, apresentar a cronologia das transformações gerais e parciais a que foi submetido ao longo dos anos, através de imagens e pranchas esquemáticas.

Obras nesta região poderão ser objeto de regramento e exigências por parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, conforme estabelecido na Instrução Normativa IPHAN n° 001/15. O projeto deve prever o devido licenciamento junto ao IPHAN e o acompanhamento das escavações por arqueólogo.

10.2. Laudo das Infra Estruturas Existentes

O Laudo Técnico deve apresentar um diagnóstico geral sobre as estruturas enterradas, discriminados individualmente, em especial:

Lajes de cobertura

a) Tampas das Galerias;

b) Subestações subterrâneas da CEEE

Deve basear-se na documentação levantada, identificando falhas e anomalias, classificando essas deficiências quanto ao grau de risco oferecido ao uso do espeço e circulação de pessoas no calçadão bem como ao fluxo eventual de veículos existente.

Deve apresentar recomendações de medidas de reparos, recuperações, reforços estruturais, dentre outras orientações técnicas de projeto.

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10.3.1. Estudos topográficos

O Levantamento Topográfico Planialtimétrico deverá atender a NBR 13133/94, estar vinculado às referencias geodésicas do Município de Porto Alegre, conforme decreto 18315/2013, e apresentado de acordo com o Decreto 18906/2015 da PMPA.

Deverão ser levantados os acidentes de campo que interessem especificamente à elaboração e locação do projeto final de engenharia, utilizando as convenções usuais da PMPA.

10.3.2. Planimetria

a) Ensaio para a definição do eixo dos logradouros ou eixos das pistas, a partir dos dados fornecidos pela fiscalização.

b) Implantação do eixo em tangente, com estaqueamento no máximo de 10 em 10 metros e medidas dos ângulos planos, que deverá ser aprovado pela fiscalização.

c) Implantação dos elementos de relocação dos PIs fora do local da obra, com pontos bem definidos e de fácil reconstituição, tais como divisas de imóveis ou, na falta destes, marcos de concreto.

d) Cálculo e locação das curvas circulares.

e) Levantamento de meio cadastro dos imóveis que influam na execução do projeto, de redes de serviços público e privado, pontos de inflexão dos alinhamentos dos quarteirões, arborização de grande e médio porte (com indicação de diâmetro do tronco), posteação (com indicação do material, tipo de rede e existência de luminárias e transformadores) e outros elementos que mereçam destaque para o projeto ou para a execução da obra.

10.3.3. Altimetria

a) Nivelamento geométrico e contra-nivelamento dos eixos.

b) Levantamento das seções transversais, no mínimo, na largura do projeto (onde possível, estender o levantamento por 4m além do alinhamento predial), com anotação das cotas de soleiras.

c) Nivelamento dos pontos auxiliares formando redes de RNs.

10.3.4. Cálculos

a)Cálculo analítico das coordenadas dos pontos de interseção das tangentes e pontos notáveis das curvas.

b) Cálculo das cotas do nivelamento geométrico e das seções transversais. c)Cálculo de distâncias e de áreas atingidas.

10.3.5. Desenhos (para fins de análise da fiscalização)

Em pranchas de papel apropriado e respectivo arquivo digital com todos os pontos cotados do levantamento topográfico:

a) Planta baixa na escala 1:500, ou outra que a fiscalização determinar, onde deverá constar a localização e cotas das soleiras mais significativas e detalhados os elementos de projeto:  lançamentos das coordenadas dos PIs, PCs, PTs;

 lançamentos dos alinhamentos dos quarteirões;  lançamentos dos elementos de relocação.

b) Perfil longitudinal do terreno nas escalas 1:500 horizontal e 1:50 vertical; ou outra que a fiscalização determinar, com a localização e cotas das soleiras mais significativas.

c) Seções transversais do terreno nas escalas 1:100 horizontal e 1:50 vertical, ou outra que a fiscalização determinar.

10.4. Cadastro das Redes

Por ocasião dos trabalhos topográficos, deverão ser levantadas as redes de serviço existentes, com amarração dos seus elementos às poligonais de apoio.

Levantamento cadastral georreferenciado das redes existentes:

A apresentação cadastral, em escala 1:250, das redes de drenagem pluvial existentes, objeto do levantamento topográfico, deverá observar ao item 4.9 do caderno de encargos DEP (decreto municipal 14.786 de 2004). Utilizar convenção fornecida no anexo 4.10, 4.11 e 4.12 do mesmo, contendo, no mínimo: comprimento de cada trecho, amarrações, diâmetros, cotas de tampa e inserção dos equipamentos de drenagem existentes, cadastrados ou não. A fim de alimentar o SIG-DEP deverá ser entregue, em meio digital, foto de todos EDs constantes no levantamento topográfico para possibilitar identificação futura.

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10.5. Levantamentos Cadastrais

Os levantamentos Cadastrais devem apresentar posição e dimensões de todos os elementos construídos existentes que interfiram na área ênfase nas interfaces com as edificações lindeiras -soleiras e marquises, dos pavimentos, das redes enterradas, tampas e caixas de inspeção, do mobiliário urbano, dos obstáculos à livre circulação, dos elementos da rede de iluminação pública, da sinalização viária existentes.

O Levantamento Cadastral deverá gerar ao final prancha resumo, georreferenciada, de acordo com o Decreto Municipal 18.315/2013, contendo o máximo de informações obtidas nos mapeamentos realizados, identificando pontos que interfiram no lançamento da proposta.

A prancha deverá indicar as características principais da área de intervenção, com cotas, contendo, no mínimo:

- Dimensões das linhas de limite da intervenção; - Orientação do Norte Magnético da planta; - Referência(s) de Nível;

- Identificação dos pavimentos existentes;

- Locação do meio fio existente e rebaixos (rampas de pedestre e garagem); - Obstáculos da área de intervenção,

- Vias, árvores, iluminação pública, etc;

- Localização e tipificação do Mobiliário Urbano

- Infraestrutura da região, tais como rede de esgoto e águas pluviais, telefonia, fibras ópticas, energia aérea ou enterrada;

- Quadro com coordenadas, área e perímetro; - Legenda de convenções gráficas adotadas; - Coordenadas dos vértices da área de intervenção; - Curvas de nível da área de intervenção;

- Cruzamentos e Vias próximas;

- Locação de edificações com ênfase nas interfaces com a área pública: cotas das soleiras, alinhamento da fachada e localização, extensão e altura das marquises, entradas de garagem; -Identificação das edificações vizinhas (uso, porte, idade aproximada, defeitos visíveis)

- Locação e identificação das tampas e caixas de inspeção; - Outros detalhes existentes, próximos.

A Contratada poderá subempreitar este serviço, continuando, porém, responsável pelo mesmo e pela execução financeira do contrato.

10.5.1. Registro fotográfico

Os registros fotográficos, gerais e em detalhes, de toda a área de Projeto, com marcação numerada em pranchas indicando o ângulo de inclinação da foto, fichadas e identificadas, com fotos gerais e parciais. Fornecimento em meio digital (DVD, CD, pen drive) das fotos digitalizadas com resolução adequada para visualização (mínimo de 300 dpi).

10.6. Estudos geotécnicos

Objetivo

A presente instrução fixa o modo pelo qual deverá ser feito o reconhecimento de solos, tendo em vista a repavimentação dos trechos, visando obter o traçado do perfil de solos do subleito e caracterização de seus diversos horizontes.

Estudo de subleito

A amostragem da via, para fins geotécnicos, será feita através da realização de furos de sondagem, com espaçamento máximo de 50 metros entre dois furos consecutivos no sentido longitudinal. A locação dos furos de sondagens deverá ser baseada nas informações contidas no reconhecimento preliminar de campo e de concordância com a fiscalização.

A profundidade dos furos de sondagem será de no mínimo 1,5m abaixo do greide projetado de terraplenagem, definindo perfeitamente o perfil geológico.

Em caso de ocorrência de solos de má qualidade, sujeitos à remoção, a sondagem prosseguirá até o término da camada desse solo ou até 2,0 m de profundidade.

Em cada furo de sondagem, deverão ser anotadas as profundidades inicial e final de cada camada, a presença e a cota de lençol de água, quando ocorrer, ou de material com excesso de umidade. Os furos que apresentarem lençol freático ou material com excesso de

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umidade deverão ficar abertos e protegidos por no mínimo 24 h, para a verificação da variação da cota do nível d’água ou afloramento.

Os solos, para efeito de sua descrição em sua inspeção expedita no campo, serão classificados de acordo com a textura e cor e deverão também ser anotados as presenças de mica e matéria orgânica ou outro material significante.

Todos os elementos referidos, obtidos durante a inspeção expedita serão anotados no Boletim de Sondagem.

O perfil longitudinal de solos será desenhado nas escalas de 1:1000 na horizontal e 1:100 na vertical. A marcação das espessuras dos horizontes de solos será feita na escala de 1:20.

Deverão ser coletadas amostras de solos em quantidade suficiente para que em caso de dúvidas possam ser executadas repetições dos ensaios.

Apresentação de planta da posição dos diversos furos sondados, contendo as seguintes indicações:

 Distância entre os diversos furos  Identificação numérica de cada furo.

 Larguras e nomes das ruas transversais, com o tipo de revestimento existente.  Distância dos furos em relação aos alinhamentos das ruas mais próximas.

 Estaca, nº. do prédio, poste ou qualquer outro elemento que indique a posição de sondagem.

Ensaios

Para se proceder ao reconhecimento dos solos do subleito serão realizados os seguintes ensaios:

a) massa específica aparente seca “in situ”

b) umidade de solos “in situ” (determinação da umidade natural) c) granulometria

d) LL (limite de liquidez) e) LP (limite de plasticidade)

f) Determinação do índice de consistência e classificação do solo no seu estado natural.

g) Determinação do IP e IG h) Proctor e ISC

* Ensaio de Compactação AASHTO – NORMAL i) Expansão

Os resultados dos ensaios de laboratório devem constar de um “QUADRO RESUMO DE RESULTADOS DE ENSAIOS”.

Com os dados obtidos no Quadro Resumo far-se-á a classificação dos solos pelo sistema HRB.

Os resultados apresentados no “Quadro Resumo” poderão ser auditados por laboratório próprio da PMPA, ou outro por ela indicado. Em caso de incompatibilidade de resultados, as amostras serão condenadas pela fiscalização e os ensaios serão repetidos para a elaboração de novo “Quadro Resumo”.

10.7. Levantamento com Geossonar

Levantamento com uso de equipamento geossonar, para detalhamento de redes nas áreas onde se deseja deslocar infraestruturas enterradas, ou executar novas instalações.

Devem ser definidos os pontos através dos estudos e projetos propostos, a fim de estudar a sua viabilidade, dando ênfase nas redes de energia elétrica, telefonia, lógica, gás natural, água potável, hidrantes e pluvial existentes.

10.8. Levantamento da Sinalização Viária

Levantamento de toda a sinalização horizontal e vertical - regulamentar, advertência, indicativa, turística – conforme Código de Trânsito Brasileiro.

11. ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO

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O Projeto Preliminar é o conjunto de estudos de concepção, de viabilidade técnica, urbanística e ambiental para as definições da solução projetual.

A proposta de Qualificação Urbana/Pavimento/Paisagismo, deve conter o lançamento dos ajustes de infraestrutura necessários à qualificação do ambiente, priorizando a acessibilidade universal e a democratização do uso do espaço público.

Também deve contemplar as definições de circulação em sua concepção, como será o leito de rolamento: se será pavimentado no mesmo nível, elevado ou rebaixado; se terá material diferenciado ou usará sinalização viária horizontal.

Abrangerá as intersecções com as outras vias em que há trânsito de veículos permanente , ex. Mal. Floriano e com as há fluxo em horários específicos Ex. Av. Borges de Medeiros.

A consultora, após o reconhecimento dos materiais de subleito da via e verificação de sua capacidade de suporte, deverá apresentar estudos identificando a possibilidade destes materiais receberem correção química ou granulométrica ou de serem substituídos por outros de melhor qualidade que tenham compatibilidade entre técnica e custo.

As propostas de correção e de substituição deverão ser especificadas e quantificadas. O Estudo Preliminar deve passar por uma criteriosa avaliação de compatibilidade entre todas as especialidades e soluções.

A escolha das soluções de projeto ser acordada com a fiscalização técnica e deverá se basear no melhor desempenho dos seguintes critérios:

 Atendimento das diretrizes de desenho urbano para o local e nas interfaces com os demais projetos urbanísticos da sua zona de influência.

 Atendimento às condicionantes legais relevantes em todas as etapas desde o projeto, obra até a operação propriamente dita do empreendimento.

 Atendimento às condicionantes determinadas pelos levantamentos ambientais, geomorfológicos (topográficos, geotécnicos, etc.) e pelas redes de infraestrutura disponíveis.

 Atendimento da diretriz de acessibilidade e conexão adequada dentro da cidade, tratamento das intersecções com as demais vias públicas e adequação aos fluxos existentes e previstos.

 Atendimento aos critérios de identidade urbana do calçadão, com adequação técnica e respeito ao uso histórico do local.

 Manutenção e incremento das atividades sociais de convívio, de caráter cultural, contemplativo, de lazer, etc.

 Viabilidade econômica da obra, dentro dos valores previstos no financiamento, e de critérios de custo/benefício e facilidade de operação e manutenção da área e do empreendimento.

 Possibilidade de mínimo impacto ambiental.

 Possibilidade de uso compartilhado de trechos do calçadão pelos lojistas, tendo por base na legislação existente, estabelecendo regras, e modelos para esta permissão de uso.

Itens a serem contemplados:

Proposta Urbanística Global para toda a área;

Zoneamento global das atividades existentes e propostas, suas interações; Fluxos globais e na área da proposta, acessos, vias, modais de transporte disponíveis;

Interfaces espaciais com demais projetos na zona de influência; Visuais valorizadas e resultantes;

Estudos volumétricos; Proposta Técnica construtiva Topografia resultante;

Propostas de tratamento paisagístico:

 Iluminação pública;

 Vegetação;

 Mobiliário urbano;  Comunicação visual.

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Na elaboração da estimativa orçamentária, o projetista se fundamentará naqueles serviços que as alternativas mostrarem ter maior ou menor impacto no conjunto.

Alguns serviços com grande impacto orçamentário:  Solução adotada para a base;  Solução adotada para o pavimento;  Iluminação Pública;

 Complexidade e tempo de mobilização da obra;

Escalas Gráficas:

1:2000 e 1:5000 – Situação Urbana e zoneamento geral relacionando a proposta ao contexto da cidade.

1:500 e 1:1000 - Planta de localização, paisagismo, urbanismo, zoneamento proposto, fluxos e topografia.

1:200 e 1:250- Para plantas, cortes e demonstrações dos volumes e obstáculos das fachadas (fechamento de quadra), plantas de situação, localização, topografia, redes, desenho urbano, zoneamento, fluxos, paisagismo, lançamento do mobiliário urbano e iluminação pública.

1:100 ou maior- Opção para detalhes propostos.

Os desenhos serão apresentados em escalas compatíveis (inclusive escala gráfica) e nas dimensões preconizadas pela ABNT;

Os desenhos apresentados deverão conter carimbo com assinatura do(s) responsável(eis) pelo projeto, constando seu(s) registro(s) no CAU/CREA;

11.2. Licenciamentos aplicáveis

As leis e diretrizes levantadas neste momento devem ser plenamente respeitadas e consideradas na fase de elaboração do projeto.

Devem ser encaminhados todos os procedimentos de licenciamento Urbano e Ambiental necessários à verificação de viabilidade executiva da proposta.

O projeto deve prever o devido licenciamento junto ao IPHAN conforme estabelecido na Instrução Normativa n° 001/15.

Qualquer intervenção em espécime vegetal existente no trecho (remoção, poda, transplante) deverá ser previamente autorizada pela SMAMS. Nesse caso, o empreendedor deverá apresentar laudo de cobertura vegetal, elaborado por profissional habilitado com ART, conforme Lei Complementar 757/15, indicando o manejo proposto na vegetação arbórea.

12. PROJETO EXECUTIVO DE QUALIFICAÇÃO URBANA / PAISAGISMO

O Projeto Executivo da proposta deve conter os projetos Urbanístico/Paisagístico/Pavimento e seus complementares referentes aos espaços abertos que compõem o Calçadão da Andradas e a sua continuidade no trecho da Rua Uruguai, entre a Rua dos Andradas e Rua José Montaury, e trecho entre a última e a Rua Sete de Setembro.

Todos os projetos devem ser acompanhados de seus respectivos detalhamentos, quantitativos, orçamentos, especificações técnicas, memorial de cálculos e demais elementos indispensáveis ao completo entendimento para a execução das obras.

Todos os projetos deverão passar por procedimento de compatibilização, refletidos nas peças gráficas e instruções textuais finais com indicações georreferenciadas quando possível.

O projeto é considerado concluído quando de sua aprovação pelo Contratante, através do grupo técnico de fiscalização dos projetos e pelo Ministério do Turismo, bem como após a sua aprovação e licenciamento (do Projeto Básico) junto a PMPA e todos os órgãos envolvidos.

12.1. Projeto Urbanístico/Paisagismo/Arquitetura.

Proposta urbanística adotada, com a definição das soluções e técnicas construtivas principalmente em relação às propostas paisagísticas da intervenção.

O Projeto Urbanístico e Paisagístico deverá apresentar todas as informações necessárias para a compreensão e execução das obras. Também deverá proporcionar uma perfeita integração com os demais projetos complementares e contar com todas indicações necessárias para seu entendimento e de acordo com as orientações dos órgãos envolvidos.

Memorial Descritivo

Contendo a descrição geral das intervenções, das estruturas e edificações propostas para a implantação do Novo Calçadão da Andradas e Rua Uruguai.

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Material Gráfico

 Plantas de Situação e Localização do empreendimento, Proposta Urbanística Global para a área;

 Zoneamento global das atividades existentes e propostas, suas interações;

 Fluxos globais e na área da proposta, acessos, vias, modais de transporte disponíveis, mostrando os acessos em relação às demais áreas de influência;

 Interfaces espaciais com demais projetos na zona de influência;  Visuais valorizadas e resultantes;

 Identificação das fachadas originais e sugestão das fachadas a serem revitalizadas através de instrumento urbanístico a ser definido pela Administração municipal;

 Estudos volumétricos, arranjo geral da proposta;  Topografia resultante;

 Intersecções cos as demais Vias;

 Planta de Implantação, Plantas Baixas, Elevações, Volumetrias;

 Pavimentação: arranjo geral, seção-tipo, seções geométricas, terrapleno;

 Deve ser confeccionada uma Maquete Eletrônica. Deve ser realizada com software de modelagem tridimensional com módulo de renderização (ex: 3d Studio), simulando volumes, luzes, texturas e materiais previstos no projeto. A partir desta modelagem devem ser geradas imagens estáticas (tipo fotos, perspectivas cônicas, perspectivas axonométricas, elevações e fachadas) e em movimento (tipo filmagem, animação e percurso);

 Os desenhos serão apresentados em escalas compatíveis (inclusive escala gráfica) e nas dimensões preconizadas pela ABNT;

· 1:2000 e 1:5000 - Projetos de urbanismo e zoneamento global.

· 1:500 e 1:1000 - Planta de localização, fluxos, zoneamentos, arranjo global urbanismo, paisagismo, topografia;

· 1:200 e 1:250- Para plantas, cortes, elevações, de grandes áreas, topografia, paisagismo, fluxos, zoneamentos ampliados e desenho urbano;

. 1:100 - Para plantas, cortes e elevações das ampliações de setores das áreas abertas. . 1:50 - Para plantas, cortes e elevações das ampliações de setores das áreas abertas.

 Todo o material gráfico apresentado deverá conter carimbo com assinatura do(s) responsável(eis) pelo projeto, constando seu(s) registro(s) no CAU.

Especificações técnicas

 Serviços e procedimentos executivos previstos para a obra, devendo-se tomar como referência as normas técnicas pertinentes, as normas da ABNT e Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre (citar as normas utilizadas);

 O levantamento de quantidades, orçamentos e demais elementos indispensáveis ao completo entendimento e execução do projeto;

 Controle de qualidade dos materiais a serem utilizados, devendo-se tomar como referencia as normas da ABNT e Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre (citar as normas utilizadas);

 Critérios de aceitação de serviços.

12.2. Projeto de Acessibilidade

Projeto de acessibilidade universal do calçadão, de acordo com o que preconiza a NBR 9050 e a NBR 16537, e demais regulamentações cabíveis ao tema e ao local.

As soluções devem ser detalhadas (rampas, pisos podotáteis, mapas táteis, sinalizações, etc.), em peças gráficas específicas, em escalas adequadas (1/100, 1/75, 1/50, 1/25, 1/20, 1/10) à plena compreensão do desenho do mobiliário, paginações de piso e plantas com a disposição de todos os elementos ao longo da rota acessível e conexões com demais projetos de acessibilidade local , especialmente o Projeto Rotas Acessíveis do Centro Histórico de Porto Alegre, constante no processo SEI17.0.000101513-3 .

O projeto de acessibilidade também deverá contemplar o conceito de SINALIZAÇÃO AMBIENTAL do Plano Diretor de Acessibilidade, que utiliza os critérios de sinalização em função da visão, do SOM e do TATO para identificação do que for relevante no entorno, de acordo com a legislação em vigor.

12.3. Mobiliário Urbano

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Memorial Descritivo

Descrição da área de abrangência do projeto, e dos elementos propostos de mobiliário urbano.

Definição e justificativa dos elementos, modelos, materiais e padrões a serem adotados, da distribuição dos mesmos, assim como a definição dos serviços de instalação.

Material Gráfico

 Desenhos contendo a localização do mobiliário em plantas, elevações e detalhes em escalas compatíveis e com esclarecimentos dos materiais utilizados, acabamentos, dimensões, etc.

 Os diferentes elementos de mobiliário urbano. Detalhar as características de cada modelo (plantas, cortes com dimensões, acabamentos), e o contexto de instalação (plantas, elevações, cortes e croquis com os requisitos de instalação).

 Os desenhos serão apresentados em escalas compatíveis (inclusive escala gráfica) e nas dimensões preconizadas pela ABNT, bem como a disposição no espaço público não deverá obstruir a circulação de veículos prestadores de serviços públicos como ambulâncias e bombeiros;

· 1:500 - Planta global;

· 1:200 e 1:250 - Para plantas, cortes, elevações, de grandes áreas; . 1:100 - Para plantas, cortes e elevações das ampliações de setores; . 1:50 - Para plantas, cortes e elevações das ampliações de setores.

. 1/20 e 1:25 - Para plantas, cortes e elevações das ampliações de soluções. . 1:10 e 1/5 - Para detalhes de soluções e materiais.

 Os desenhos apresentados deverão conter carimbo com assinatura do(s) responsável(eis) pelo projeto, constando seu(s) registro(s) no CAU/CREA.

Especificações Técnicas

 Serviços e procedimentos executivos previstos para a obra, devendo-se tomar como referência as normas técnicas pertinentes, as normas da ABNT, especialmente a ABNT NBR 9050:2015, e Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre (Lei Municipal nº 8.279//1999 e alterações posteriores, Decreto Municipal nº 14.612/2004 e alterações posteriores);

 O levantamento de quantidades, orçamentos e demais elementos indispensáveis ao completo entendimento e execução do projeto;

 Controle de qualidade dos materiais a serem utilizados, devendo-se tomar como referencia as normas da ABNT e Caderno de Encargos do Município de Porto Alegre (Lei Municipal nº 8.279//1999 e alterações posteriores, Decreto Municipal nº 14.612/2004 e alterações posteriores);

 Critérios de aceitação de serviços.

Manual para o Uso Compartilhado do Calçadão

Identificação dos espaços passíveis de permissão de uso para os lojistas locais.  Estabelecimento dos critérios mínimos para a implantação de elementos publicitários e de mobiliário de apoio às atividades dos lojistas. Área máxima ocupável, zoneamento, densidade máxima de elementos, tipo de mobiliário, modelos, linguagem, materiais, etc.

 Catálogo detalhado com os modelos passíveis de implantação pelos lojistas, nos mesmos moldes dos demais itens de Mobiliário Urbano e elementos projetados nesta contratação. Todos os modelos devem ser dotados de projeto executivo, instruções de montagem, instalação, cuidados e orientações de manutenção.

12.4. Paginação dos Pisos

Detalhamento dos pisos , sua paginação, detalhes dos níveis finais dos pavimentos, de concordâncias entre diferentes materiais, com as soleiras das edificações existentes, das tampas de caixas de inspeção, dos elementos de drenagem urbana, com o mobiliário urbano previsto e quaisquer outros elementos ou obstáculos locais.

Os pisos podotáteis deverão seguir as diretrizes do ítem 12.2, especialmente o disposto na NBR 16537/2016.

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Os projetos de diferentes especialidades deverão passar por procedimento de compatibilização geral. Esta análise deve englobar todos os elementos que estiverem em área de influência da obra.

13. PROJETO EXECUTIVO GEOMÉTRICO

Constará de todos os elementos de projeto planialtimétrico referidos no item 2, devendo o perfil representar a cota do revestimento.

13.1. Planimétrico

Derivado dos elementos definidos no item 2.2 deverá conter o eixo estaqueado, a posição dos meios-fios, os alinhamentos existentes e projetados e os respectivos elementos de relocação, assim como todas as concordâncias necessárias com as rampas e vias que confluem com os logradouros objeto dos projetos, previstas ou implantadas, previamente aprovados pela fiscalização.

13.2. Perfil longitudinal

Deverá considerar também:

 as cotas de soleiras dos prédios inventariadas ou tombadas pelo PDDUA (cota de nível do acesso principal da edificação em referência a cota de nível do calçadão da rua da praia medida a uma distância e 01 metro do alinhamento do terreno);

 as concordâncias com as vias transversais e rampas de acesso dos lotes;  as interferências com redes subterrâneas de serviços públicos e privados;

 o desenho do perfil deverá conter o greide de pavimento, o greide de terraplenagem e os furos de sondagem (com indicação das espessuras das camadas, classificação HRB, ISC e NA)

 o desenho da grade do perfil longitudinal, além das cotas do terreno, deverá conter o greide de pavimento calculado a cada 10m.

13.3. Seções transversais

As seções transversais deverão, a partir das definições contidas no item 2.3 conter o perfil do terreno, o projeto do eixo, o gabarito projetado e a linha de terraplenagem, compatibilizando-se sempre com o projeto de drenagem superficial. Deverão ser apresentadas as cotas do greide e do terreno nos seguintes pontos: eixo, meio-fios, alinhamentos prediais e a 4 metros do alinhamento predial.

14. PROJETO EXECUTIVO DE PAVIMENTO

O método de dimensionamento de pavimento a ser utilizado deverá utilizar os seguintes critérios:

a) O dimensionamento poderá ser executado por trechos;

b) Execução dos estudos estatísticos para a definição do índice de suporte de projeto do subleito.

c) Deverá ser calculado o número de operações de eixo padrão (N) para um projeto de 10 anos de acordo com o Manual de Pavimentação do DNER de 1996;

d) Deve-se utilizar o método de dimensionamento do DNER de 1996 do Eng.º Murillo Lopes de Souza.

e) Fatores de Equivalência Estrutural:  CBUQ, K = 2,0;

 Camadas Granulares, K = 1,0;

Observação: Os coeficientes para reforço e sub-base podem ser alterados tendo em vista as características específicas de cada material.

f) A definição dos materiais a serem utilizados nas diversas camadas do pavimento deverá seguir as diretrizes do Escritório Municipal de Projetos e Obras.

g) Deverá ser apresentado o relatório final para aprovação pela fiscalização contendo perfil de sondagem e croquis dos pontos de sondagem.

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expansão  3%, ou outro material visando economia em relação a areia regular.

i) Pelas características de sub-leito poderá ser recomendável a utilização de rachão como reforço do mesmo, evitando-se a substituição.

j) Deverão ser apresentadas alternativas para o revestimento em pavimento flexível, em função das características locais e o tipo de utilização da via. A estrutura do pavimento deverá ser dimensionada de acordo com o método específico indicado para o revestimento alternativo escolhido.

k) Para o dimensionamento de estruturas de pavimento com paralelepípedo, pedra irregular e blocos de concreto poderá ser utilizado o método do DNER/96, com os coeficientes do revestimento e da areia de assentamento iguais a 1,0.

l) Deverão ser aproveitadas as conclusões do Estudo de Alternativas de Materiais para Pavimentação em elaboração na SMOV.

m) Deverá ser apresentado detalhamento dos quantitativos de pavimentação apresentados no projeto.

15. PROJETO EXECUTIVO DRENAGEM SUPERFICIAL e compatibilização com as

rede de abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem urbana.

O projeto executivo deve contemplar as substituições das tampas dos poços-de-visita e das caixas adicionais de calçadas, da drenagem, do esgotamento sanitário, e também as tampas das caixas de registros do abastecimento de água, quer sejam por capacidades de suporte insuficientes ou devido a depreciação natural para o resultado final desejado (uniformidade estética do conjunto).

Os elementos superficiais da infraestrutura do saneamento, poços-de-visita e caixas adicionais de calçada, devem atender os padrões das Normas Técnicas do DMAE, a seguir relacionadas.

Normas de Projeto: NP012 Projeto de redes coletoras de esgotamento sanitário. Normas de Serviço: NS035 Poços de visita tipos 1A, 1B e 1C; NS036 Poços de visita tipos 2A e 2B; NS037 Poços de visita tipos 3A, 3B e 3C; e NS039 Cadastramento de redes de esgoto sanitário.

Normas de Materiais: NM024 Peças pré-moldadas de concreto para poço de visita, poços de inspeção e caixas adicionais de calçada; e NM027 Tampões de ferro fundido para esgoto.

Realizar estudo específico sobre a drenagem da região, devendo a solução de drenagem superficial e os projetos de adequações/intervenções no sistema existente serem baseadas nos apontamentos deste relatório. O estudo deverá abranger o levantamento cadastral, diagnóstico das condições físicas e análise da condição hidráulica do sistema de microdrenagem existente que recebem, ou receberão, contribuição do trecho em análise.

Submeter a área de influência adotada para estudo à fiscalização para aprovação. Ao final de cada etapa dos serviços, tais como: retirada de tampas de caixa de inspeção, poço de visita e boca de lobo os locais deverão ser deixados em condições de funcionamento normal, da mesma forma como foram encontrados.

15.1. Diagnóstico das condições físicas:

Apresentar relatório, baseado na inspeção visual, sobre o diagnóstico das condições físicas das redes existentes na área de influência do projeto. Indicar os pontos, trechos, anômalos e regulares para subsidiar a escolha de deságüe da drenagem superficial da Rua dos Andradas e do trecho da Rua Uruguai e a necessidade de intervenções ou projetos de complementação/adequação da rede de microdrenagem.

Deverá ser justificado se os pontos regulares, localizados no trecho de substituição do pavimento, têm expectativa de vida útil residual em acordo com o projeto de pavimentação e possuem capacidade de carga para as situações de trânsito previstas.

Na inspeção visual deverá ser feita descrição qualitativa do sistema de drenagem e conter, no mínimo: data e horário, responsável técnico, croqui de localização, identificação das ligações domiciliares (sarjeta, caixas de ligação), identificação dos PVs e BLs, foto externa e interna (inclusive na direção da rede com iluminação) dos equipamentos de drenagem, demais caraterísticas da rede (diâmetro, material, dimensões PVs e BLs), grau de obstrução e caracterização individual das anomalias constatadas (abrasão, desalinhamento, deterioração do concreto, trincas, buracos, falha nas juntas, desuniformidades).

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Ao final do diagnóstico deverá ficar caracterizado de que forma se dá o escoamento proveniente das áreas impermeabilizadas pelos lotes e o escoamento superficial da área de calçamento público da Rua dos Andradas e do trecho da Rua Uruguai.

15.2. Análise da condição hidráulica:

Após cadastramento completo e diagnóstico das condições físicas em que se encontra o sistema de drenagem existente realiza-se o cálculo hidráulico de sua capacidade de escoamento para, posteriormente, comparar com as condições que o projeto irá impor.

15.3. Projeto executivo:

Considerando que o escopo do trabalho visa a minimização do impacto das obras, sem grandes escavações, apresentar projeto executivo das propostas de intervenções e/ou ampliação do sistema de microdrenagem existente adequando-o, onde necessário, às normas e parâmetros atuais. As propostas deverão privilegiar métodos não destrutivos de reabilitação, considerando, sempre, as possíveis interferências. Caso exista necessidade de implantação de rede pluvial, com justificativa, deverá ser analisado o impacto decorrente das obras. Verificar a forma com que as edificações, com testada para o trecho em análise, farão seu escoamento, a partir dos dados levantados no estudo prévio.

Apresentar, também, projeto executivo da drenagem superficial do pavimento, a implementar, compatibilizando-o com o paisagismo e as condições de trafego pretendidas. Os elementos deverão ser concebidos de forma a facilitar as rotinas de operação e manutenção, assim como possibilitar sua substituição. Devido ao elevado fluxo de pedestres deverá ser garantido o conforto, mesmo em situações de chuva.

O projeto executivo será constituído do memorial descritivo e de cálculo e das plantas e desenhos necessários e suficientes a completa execução da obra (plantas baixas, perfis, seções transversais e detalhes específicos, caso necessário).

Deverá ser apresentado memorial descritivo abrangendo as hipóteses de cálculo de todas as redes na área de influência do projeto, inclusive cruzamentos, em atendimento às normas da ABNT e conforme a metodologia descrita no Caderno de Encargos do DEP (decreto municipal 14.786 de 2004). Para cada cálculo incluído na Memória deverá ser feita uma breve apresentação dos dados de entrada, dos procedimentos de cálculo, dos resultados obtidos e de como estes resultados foram introduzidos em outros cálculos ou no projeto. No dimensionamento hidráulico utilizar equação do posto redenção, com período de retorno de 5 anos. No memorial descritivo apresentar, no mínimo:

• Concepção do projeto, com a devida justificativa da escolha da proposta considerando escopo do projeto de minimização do impacto das obras, integração ao paisagismo e fluxo de pedestres;

• Parâmetros fixados para o projeto;

• Levantamento cadastral de canalizações de água, esgoto cloacal, eletricidade, telefonia, gás e demais redes porventura existentes na área do projeto;

• Metodologia de cálculo adotada;

• Planilha de verificação da capacidade hidráulica das redes e elementos de drenagem superficial;

• Definição do emissário final da rede e demais elementos projetados, incluindo justificativa para tal escolha e comprovação de sua suficiência hidráulica para receber esta contribuição, de acordo com o estudo prévio;

• Relação e especificação técnica dos materiais, elementos e serviços a serem empregados na execução da obra;

• Orçamento discriminado.

O projeto executivo é complementado com as peças gráficas:

• Mapa de delimitação da área de contribuição (em escala 1:250), com estimativa de vazão para cada trecho. Incluir informações do item 4.4.5.5 do CE-DEP.

• Conforme item 4.4.5.6 do CE-DEP: “ Planta baixa detalhada dos logradouros que terão redes pluviais implantadas, na escala 1:500, contendo o alinhamento predial, a numeração das edificações existentes, a localização de postes, árvores e outros elementos, tipos de pavimentos de pista e passeios, o traçado das canalizações existentes (pluviais, de água, esgoto cloacal, eletricidade, telefonia, gás, etc) e da rede pluvial projetada e a localização dos equipamentos de drenagem (poços-de-visita e bocas-de-lobo) projetados.”

Referências

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