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PT MULTIMEDIA APRESENTA OS RESULTADOS RELATIVOS AO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2003

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PT- Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, S.A.

Sociedade Aberta

Sede: Av. 5 de Outubro, n.º 208, Lisboa Pessoa Colectiva n.º 504 453 513

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o n.º 8357 Capital Social: Euros 78.448.464

PT MULTIMEDIA APRESENTA OS RESULTADOS RELATIVOS AO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2003

Lisboa, Portugal, 16 de Setembro de 2003 – A PT Multimedia divulga os resultados auditados relativos ao primeiro semestre de 2003. As receitas consolidadas cresceram 11%, atingindo os EUR 326,1 milhões e o EBITDA consolidado ascendeu a EUR 56,8 milhões, apresentando um crescimento superior a 60%. O Resultado Líquido foi positivo totalizando EUR 3,1 milhões.

Os resultados da PT Multimedia no primeiro semestre de 2003 reflectem, uma vez mais, o acentuado crescimento da TV Cabo, a sustentada melhoria da sua margem operacional e, complementarmente, o impacto positivo resultante da reestruturação do balanço da PT Multimedia efectuada no segundo semestre de 2002. O desempenho positivo da empresa é evidenciado a vários níveis:

ƒ Crescimento de 17% do número global de subscritores de serviços da PT Multimedia, face ao primeiro trimestre de 2002:

ƒ Subscritores de televisão por subscrição: +11% para 1.368 mil subscritores; ƒ Subscritores de produtos premium: +20% para 986 mil subscritores; ƒ Subscritores de Internet de banda larga: +90% para 180 mil subscritores;

ƒ Crescimento de 11% das receitas consolidadas, reflectindo o aumento de 20% das receitas da TV Cabo;

ƒ Crescimento de 62% do EBITDA consolidado, em consequência de um aumento superior a 70% do EBITDA da TV Cabo;

ƒ Margem EBITDA consolidada de 17,4%, reflectindo a obtenção pela TV Cabo de uma margem de 25,6% no semestre;

ƒ Margem EBITDA da TV Cabo de 27,5% no segundo trimestre e superior a 30% no conjunto dos meses de Julho e Agosto, tendo-se já atingido o anunciado objectivo para o último trimestre deste ano;

ƒ Resultados operacionais consolidados de EUR 23,2 milhões, o que compara com EUR 1,7 milhões em 2002;

ƒ EBITDA menos CAPEX de EUR 31,1 milhões positivos, reflectindo a geração de cash-flow operacional e um apertado controlo do CAPEX;

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BASE DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados apresentados estão em formato internacional, diferindo ligeiramente dos resultados apresentados em anexo, que estão de acordo com as regras portuguesas de contabilidade.

A PT Multimedia procedeu à alteração dos segmentos apresentados, passando a reportar três segmentos distintos:

ƒ Televisão por Subscrição (“TV Cabo”), incluindo a TV Cabo Portugal S.A. e as suas subsidiárias, a TV Cabo Audiovisuais S.A. e a Premium TV S.A.;

ƒ Audiovisuais, abrangendo os negócios englobados na extinta Lusomundo Audiovisuais, SGPS e as empresas de serviços de suporte à área de audiovisuais, anteriormente incluídas na Lusomundo Serviços, SGPS;

ƒ Media, abrangendo os negócios englobados na Lusomundo Media, SGPS e na Lusomundo Serviços, SGPS, incluindo os serviços de suporte à área de media.

A apresentação de resultados da PT Multimedia assentará em contas pró-forma, as quais excluem, em 2002, as operações consolidadas da PTM.com de forma a reflectir o actual perímetro de consolidação da empresa. A PTM.com e todas as participações por si detidas foram excluídas do perímetro de consolidação integral da PT Multimedia, dado que esta empresa foi alienada, no último trimestre de 2002, conjuntamente com as participações que a PT Multimedia detinha na Páginas Amarelas (24,75%) e na Sportinveste Multimédia (50%). Contudo, os proveitos e custos da PTM.com e das suas participadas foram consolidados integralmente até 30 de Setembro de 2002.

Este ano, a TV Cabo alterou a política de amortização dos seus activos de rede. Anteriormente, os activos de rede eram amortizados pelo número de anos remanescente até ao fim do período da licença de exploração do negócio de televisão por cabo atribuída pela ANACOM, que termina em 2009. No princípio do ano, por se considerar que o período de amortização assim adoptado não se adequa ao período de vida útil dos bens, estimado em 20 anos, e por se considerar como provável a renovação das referidas licenças, esses activos passaram a ser amortizados num período de 20 anos. Esta alteração de política contabilística foi aprovada pela Direcção Geral dos Impostos e obteve parecer favorável da ANACOM.

CONTACTOS

Luís Pacheco de Melo – Chief Financial Officer E-mail: lmelo@pt-multimedia.pt

Tel: 21 782 47 45 Fax: 21 782 47 47

Lídia Falcão – Investor Relations

E-mail: lidia.m.falcao@pt-multimedia.pt ou ir@pt-multimedia.pt

Tel: 21 782 47 25 Fax: 21 782 47 35

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1. EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS

1.1. Televisão por Subscrição

Televisão por Subscrição 1S02 1S03

Casas Passadas (milhares) 2.344 2.423 3,4% Casas Passadas Com Retorno (milhares) 1.803 2.129 18,1% Total Clientes (milhares) (1) (2) 1.231 1.368 11,1% Clientes Televisão via Cabo 974 1.053 8,1% Clientes Televisão via Satélite 257 315 22,6% Produtos Premium (milhares) (2) 820 986 20,2%

Desporto 375 408 8,8%

Cinema 183 204 11,5%

Outros 262 374 42,7%

Taxa de Penetração (Cabo) 46,0% 47,8% 1,8 p.p. Rácio Pay-to-Basic (Total) 66,6% 72,1% 5,5 p.p.

ARPU (Euros) 18,8 19,8 5,0%

(1) Os números apresentados referem-se ao número total de clientes do serviço básico da TV Cabo. Saliente-se que a TV Cabo oferece vários pacotes básicos, suportados em diversas tecnologias, direccionados para diferentes segmentos de mercado (doméstico, imobiliário e hotelaria), com distinto âmbito geográfico (Portugal continental, ilhas e internacional) e com um número variável de canais.

(2) Os números apresentados incluem produtos em regime de promoção temporária (p.e. promoções do tipo “Try and Buy”).

ƒ Lançamento em Junho dos canais premium de cinema Lusomundo Premium e Lusomundo Gallery em substituição dos canais Telecine. A Lusomundo passou a ser responsável pela aquisição e negociação dos conteúdos dos canais premium de cinema, o que permitiu, dado o acesso a um maior número de estúdios e distribuidores cinematográficos, aumentar significativamente a quantidade e qualidade dos filmes exibidos e reduzir os custos de programação. Adicionalmente, a produção e emissão dos canais de cinema passou a ser realizada localmente, o que se traduziu numa melhoria substancial na qualidade da imagem, factor crítico para o sucesso de qualquer canal de cinema;

ƒ Lançamento em Maio do serviço de TV Digital, permitindo-se aos clientes da TV Cabo o acesso a serviços digitais interactivos como o Guia TV, as funcionalidades multicâmaras e o video-on-demand. Em simultâneo, preparou-se um upgrade do sistema de acesso condicionado (para o sistema ALADIN da NAGRA), o que permitirá aumentar os níveis de segurança e o grau de controlo do acesso aos serviços;

ƒ Renovação e integração dos sistemas de CRM e Billing. Reforçando o seu compromisso para com uma crescente qualidade de serviço, a TV Cabo está a renovar os seus sistemas de CRM e Billing e a redesenhar a arquitectura dos seus sistemas de informação. A nova solução de CRM (Siebel) possibilitará um elevado grau de informação sobre o cliente e um acompanhamento intensivo do relacionamento com este, permitindo, assim, melhorar a qualidade do serviço a clientes. Adicionalmente, o novo sistema permitirá um melhor conhecimento do perfil do cliente e uma completa gestão do seu ciclo de vida, facilitando a segmentação da oferta, o reforço das vendas pró-activas e o controlo do churn. O novo sistema de Billing (Geneva), mais flexível e aberto, será capaz de dar melhor resposta aos novos requisitos do negócio e permitirá a emissão de facturas com melhor descritivo e leitura mais fácil;

ƒ Implementação de um sistema de certificação dos SPs. Visando, mais uma vez, a melhoria da qualidade do serviço a clientes, a TV Cabo iniciou um programa de certificação técnica e comercial e de formação dos Service Providers (SPs) que com ela trabalham, abrangendo mais de 4,2 mil horas de formação e 145 colaboradores. Adicionalmente, foi instituído um sistema mensal de avaliação dos SPs, ao qual estará indexada a remuneração dos SPs;

ƒ Número de casas passadas: 2,42 milhões, das quais 2,13 milhões com bidireccionalidade;

ƒ Número de subscritores de televisão por cabo e satélite: 1.368 mil, um crescimento de 11,1% face ao parque de clientes no final do primeiro semestre de 2002. No primeiro semestre de 2003, estima-se que a quota da TV Cabo no mercado de televisão por subscrição tenha sido de 84,2%; ƒ Número de subscrições de canais premium: 986 mil, registando-se um acréscimo de 20,2% em

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premium registaram 70 mil subscrições adicionais, o que compara com 84 mil subscrições no

primeiro semestre de 2002. Enquanto que no primeiro semestre de 2002, o crescimento do número de assinantes do canal premium de desporto foi impulsionado pela realização do Mundial de Futebol, no primeiro semestre deste ano foi condicionado pelo facto Super Liga de Futebol ter ficado decidida logo no mês de Abril. Ao nível dos canais premium de cinema registou-se no semestre um abrandamento dos esforços de venda e promoção uma vez que se pretendia substituir os canais existentes (Telecine Premium e Telecine Gallery) pelos canais Lusomundo Premium e Lusomundo Gallery;

ƒ Receita média por subscritor (ARPU) no negócio de televisão por subscrição: EUR 19,8, relativamente a Junho de 2002 verifica-se um crescimento de 5,0%.

1.2. Internet de Banda Larga

Internet de Banda Larga 1S02 1S03

Clientes (milhares) 95 180 89,5% Taxa de Penetração (Cl. Internet/Cl. Básico) 9,8% 17,1% 7,3 p.p.

ARPU (Euros) 33,2 29,9 -9,9%

ƒ Número de subscritores do serviço de acesso de banda larga via cabo: 180 mil, praticamente o dobro do número de clientes existentes em igual período de 2002. No primeiro semestre de 2003, o serviço NetCabo registou 39 mil subscrições adicionais, valor que compara com 33 mil subscrições no primeiro semestre de 2002;

ƒ Taxa de Penetração dos clientes por cabo: 17,1%, um crescimento de 7,3 p.p. face ao primeiro semestre de 2002;

ƒ Receita média por subscritor (ARPU) no negócio de Internet: EUR 29,9, apesar do elevado ritmo de crescimento da base de subscritores e da concorrência, o ARPU deste serviço decresceu apenas 9,9% face ao semestre homólogo de 2002.

1.3. Audiovisuais

Audiovisuais 1S02 1S03

Nº de Bilhetes Vendidos (milhares) 4.283 4.153 -3,0% Lusomundo Cinemas 903 727 -19,5% Warner Lusomundo - Portugal 3.380 3.426 1,4% Taxas de Ocupação Médias

Lusomundo Cinemas 19,7% 16,5% -3,2 p.p. Warner Lusomundo - Portugal 24,5% 22,5% -2,0 p.p.

ƒ No dia 9 de Abril de 2003, a PT Multimedia assinou um acordo com a Warner Bros. Entertainment Inc. para a aquisição dos restantes 50% da Warner Lusomundo, empresa detentora do maior circuito de cinemas multiplex em Portugal. Com esta transacção a PT Multimedia passará a deter o controlo sobre 100% da Warner Lusomundo. O montante envolvido nesta transacção ascende a EUR 21 milhões;

ƒ Inauguração de três novos complexos de cinema: em Janeiro, a Lusomundo Cinemas inaugurou um Multiplex em Miraflores com 4 salas e 361 lugares e, em Abril de 2003, a Warner Lusomundo inaugurou dois novos multiplexes, um no Odivelas Parque e outro no Fórum Montijo, com 7 e 6 salas respectivamente e um total de 2.700 lugares. Deste modo, o circuito de cinemas da PT Multimedia em Portugal passou a contar com 147 salas e com cerca de 27,6 mil lugares;

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espectadores, entre as quais se salienta o acordo com a GALP, através do qual os pontos que os clientes desta empresa ganham no consumo de combustíveis podem ser convertidos em bilhetes de cinema;

ƒ Número de bilhetes de cinema vendidos em Espanha: 3,3 milhões, um aumento de 3,2% devido, fundamentalmente, à abertura dos complexos de Valência e de Las Palmas, no primeiro e segundo semestre de 2002, respectivamente. Numa base comparável, o número de bilhetes apresentou um decréscimo de 11,1%, fruto da abertura de multiplexes concorrentes e da manutenção da retracção do mercado de exibição em Espanha. Em Maio, a Warner Lusomundo Sogecable abriu mais um multiplex em Las Palmas, com 11 salas que no seu conjunto possuem 3.077 lugares. Actualmente, o circuito de cinemas em Espanha possui 11 multiplexes compostos por 115 salas, totalizando 29.413 lugares.

ƒ Receitas de distribuição cinematográfica: EUR 3,0 milhões, uma diminuição de 6,2% face a igual período do ano anterior. No primeiro semestre de 2003, a Lusomundo distribuiu 40 filmes que atraíram cerca de 3,2 milhões de espectadores às salas de cinema portuguesas;

ƒ Receitas dos “Top 5” filmes distribuídos: 8% acima das obtidas pelos “Top 5” no primeiro semestre de 2002, revelando que a apetência do consumidor pelo cinema se mantém desde que a oferta seja atractiva, o que permite encarar com optimismo o segundo semestre de 2003, uma vez que está previsto o lançamento de filmes tais como: “Finding Nemo”, “Bruce Almighty”, “Pirates of the Carabean”, “American Pie III” e “Lara Croft – Tomb Raider”, que são já um êxito noutros mercados;

ƒ Receitas de vídeo: EUR 14,7 milhões, um crescimento de 3,5%, em relação ao primeiro semestre de 2002, devido ao impacto positivo da campanha promocional de venda de DVDs conjuntamente com o Diário de Notícias;

ƒ Receitas de videojogos: EUR 8,3 milhões, um decréscimo de 34,0% face ao período homólogo de 2002. As receitas de videojogos foram afectadas, por um lado, pelos níveis de stocks acumulados ao nível do retalho no final de 2002 e, por outro lado, pela implementação da nova estratégia de preços da Sony para a PS2 que motivou uma contenção das campanhas promocionais relativas a esta consola. Media Media 1S02 1S03 ∆ Audiências Jornais (1) Jornal de Notícias 10,2% 12,0% 1,8 p.p. Diário de Notícias 4,3% 5,0% 0,7 p.p. 24 Horas 2,0% 3,3% 1,3 p.p.

Audiência Média (AAV) TSF (1) 21,6% 18,5% -3,1 p.p. (Quadros Médios e Superiores, Lisboa e Porto)

Circulação Média Total (2)

Jornal de Notícias 102.083 105.174 3,0% Diário de Notícias 54.602 50.432 -7,6%

24 Horas 34.638 50.078 44,6%

(1) Fonte: Bareme/Marketest

(2) Fonte: APTC para dados até Março de 2003 e PT-Multimédia para dados de Abril 2003 a Junho de 2003

ƒ Jornal de Notícias: durante o primeiro trimestre de 2003 procedeu-se à reformulação gráfica e editorial deste jornal acompanhada de uma alteração de formato. Paralelamente, lançaram-se mais duas edições de carácter local, uma para a região do Minho e outra para o Centro. No segundo trimestre deste ano, o Jornal de Notícias consolidou a sua posição de líder, atingindo uma audiência de 12,0%, contra 10,2% no trimestre homólogo do ano passado. O Jornal de Notícias continua a ser o jornal mais lido em Portugal com mais de 997 mil leitores. Neste semestre, o Jornal de Notícias vendeu em média 105,2 mil exemplares por dia, o que representa um crescimento de 3,0% face aos níveis de circulação do semestre homólogo de 2002;

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promocionais, assistiu-se a uma recuperação de 5,6% dos níveis de circulação face ao último trimestre de 2002;

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2. ACTUALIZAÇÃO JULHO E AGOSTO

Os dados financeiros apresentados nesta secção não estão auditados e respeitam ao período de oito meses findo em Agosto.

Os dados operacionais relativos aos meses de Julho e Agosto revelam uma melhoria nos negócios da PT Multimédia.

Nos meses de Julho e Agosto, o EBITDA da PT Multimedia continuou a registar melhorias, impulsionado por uma recuperação na área dos Audiovisuais e pelo aumento consistente do EBITDA da TV Cabo. A margem EBITDA da TV Cabo continua a crescer, tendo-se situado em 27,4% no conjunto dos primeiros oito meses deste ano, o que traduz uma margem superior a 30% no conjunto dos meses de Julho e Agosto.

Os negócios desenvolvidos pela TV Cabo continuam a apresentar um elevado dinamismo:

ƒ O serviço de televisão por subscrição da TV Cabo conquistou mais 21 mil clientes nos meses de Junho e Agosto, contando actualmente com 1.389 mil subscritores, o que representa um crescimento de 10,8% face a igual período do ano passado;

ƒ Nos dois primeiros meses do Verão, o serviço Netcabo angariou 11 mil clientes, contando com 191 mil assinantes no final de Agosto;

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3. ANÁLISE DOS RESULTADOS 3.1. Resultados Consolidados Pró-forma Pró-forma (milhões de Euros) 1S02 1S02 1S03Receitas TV Cabo 172,3 172,9 207,8 20,2% Audiovisuais 54,2 54,0 49,8 -7,8% Media 65,6 62,8 72,0 14,6% PTM.com 37,7 - - s.s.

Outros, Ajustamentos e Holding (2,4) 3,4 (3,5) s.s.

Total 327,4 293,2 326,1 11,2% EBITDA TV Cabo 30,7 31,0 53,1 71,1% Audiovisuais 7,4 7,8 4,8 -39,3% Media 0,6 1,2 2,3 96,5% PTM.com (2,4) - - s.s. Ajustamentos e Holding (3,7) (5,0) (3,5) 31,0% Total 32,6 35,0 56,8 62,0% EBIT (7,1) 1,7 23,2 1253,2%

Custos e Perdas Financeiros 31,8 16,6 4,5 -73,1% Proveitos e Ganhos Financeiros 10,5 7,7 1,5 -80,4% Ganhos/(Perdas) em Associadas (12,9) (4,8) (3,4) 28,5% Amortização de Goodwill 26,3 15,9 6,4 -59,5% Outros Ganhos/(Perdas) não Operacionais (8,4) 5,9 (59,1) -1106,2%

Resultado Líquido Antes de Impostos (75,9) (22,0) (48,7) s.s. Resultado Líquido Antes de Interesses Minoritários (78,0) (24,1) 4,4 s.s.

Resultado Líquido (78,2) (24,2) 3,1 s.s.

As receitas consolidadas de exploração da PT Multimedia ascenderam a EUR 326,1 milhões, tendo crescido 11,2% face aos valores comparáveis registados no primeiro semestre de 2002. Estes níveis de crescimento da PT Multimedia foram obtidos numa conjuntura económica desfavorável, após dois anos de sucessivo abrandamento, com significativo impacto na área de media, devido à retracção do investimento publicitário.

A TV Cabo foi a principal responsável pelo crescimento da PT Multimedia. Os negócios da TV Cabo continuaram a apresentar elevadas taxas de crescimento, tendo sido responsáveis por 64% do total das receitas de exploração. Os negócios de Media representaram 22% das receitas e as actividades de Audiovisuais 15%.

O EBITDA situou-se nos EUR 56,8 milhões, tendo crescido 62,0% em relação aos valores pró-forma do primeiro semestre de 2002, sobretudo em consequência do bom desempenho da TV Cabo, cujo EBITDA cresceu mais de 70%, atingindo EUR 53,1 milhões. O negócio de media gerou um EBITDA de EUR 2,3 milhões, reflectindo a quebra das receitas de publicidade. Na área de audiovisuais o EBITDA foi de EUR 4,8 milhões.

O acentuado crescimento da rentabilidade operacional, associado à redução da dívida líquida em EUR 597,7 milhões e à amortização extraordinária do goodwill da Lusomundo efectuada no final do exercício de 2002, permitiu à PT Multimedia obter um Resultado Consolidado Líquido positivo no montante de EUR 3,1 milhões.

Face (i) à reformulação em curso do serviço de televisão digital interactiva da TV Cabo e à eventual desvalorização de determinados activos decorrente da progressiva digitalização do serviço de televisão por subscrição, (ii) ao possível não re-ligamento de casas que actualmente não têm a rede cliente totalmente amortizada, (iii) a custos com reestruturações adicionais já planeadas e (iv) a outros riscos e encargos e perdas em participações financeiras, a PT Multimedia, assumindo uma atitude de prudência, constituiu provisões no montante de aproximadamente EUR 60 milhões.

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3.2. Dívida Consolidada

Estrutura da Dívida Consolidada

(milhares de Euros ) 30-Jun-02 31-Dez-02 31-Mar-03 30-Jun-03

Dívida de Curto Prazo 36.526 28.687 41.045 23.594

Dívida de Médio e Longo Prazo 669.157 129.265 102.536 88.257

Empréstimos de Accionistas 604.647 67.257 68.036 67.257 Papel Comercial 64.488 62.000 34.500 21.000

Empréstimos Bancários 22 8 -

-Passivo Consolidado Remunerado 705.683 157.952 143.581 111.851

Disponibilidades 31.510 20.167 39.243 25.406

Dívida Consolidada Líquida 674.173 137.785 104.338 86.445

A dívida consolidada líquida em 30 de Junho de 2003 ascendia a EUR 86,4 milhões e o passivo remunerado a EUR 111,9 milhões. A redução da dívida líquida no semestre ascendeu a EUR 51,3 milhões e resultou essencialmente da utilização do cash flow gerado nos primeiros seis meses deste ano.

3.3. Investimento

O investimento total realizado no primeiro semestre de 2003 ascendeu a EUR 25,8 milhões, correspondendo a uma diminuição de 52,4% face ao semestre homólogo de 2002. Este decréscimo deve-se a uma redução muito significativa dos investimentos financeiros, que no primeiro semestre deste ano foram de apenas EUR 214 mil, e a um apertado controlo do CAPEX.

Investimento Pró-forma Pró-forma

(milhares de Euros) 1S02 1S02 1S03 ∆%

Investimento em activos financeiros 24.536 19.358 214 -98,9%

CAPEX 38.985 34.992 25.635 -26,7%

Total 63.521 54.350 25.849 -52,4%

O CAPEX durante os primeiros seis meses de 2003 foi de EUR 25,6 milhões, um decréscimo de 26,7% em termos homólogos, no entanto, o seu peso nas receitas de exploração reduziu-se de 11,9% para apenas 7,9% em Junho de 2003.

CAPEX Pró-forma Pró-forma

(milhares de Euros) 1S02 1S02 1S03 ∆% TV Cabo 32.130 32.130 21.182 -34,1% Audiovisuais 541 541 2.585 377,8% Media 1.007 1.007 1.524 51,3% PTM.com 3.993 - - s.s. Outros 1.314 1.314 344 -73,8% Total 38.985 34.992 25.635 -26,7% CAPEX/Receitas (%) 11,9% 11,9% 7,9% -4,1 p.p.

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3.4. Televisão por Subscrição/TV Cabo

Televisão por Subscrição/TV CABO Pró-forma Pró-forma

(milhões de Euros) 1S02 1S02 1S03 ∆%

Receitas de Exploração 172,3 172,9 207,8 20,2%

Prestação de serviços 166,8 167,4 205,1 22,5% Vendas de mercadorias 5,6 5,6 2,7 -51,0%

Custos Operacionais 168,0 168,3 181,2 7,7%

Custos com pessoal 15,7 15,0 14,0 -6,4% Custos com telecomunicações 12,8 12,7 12,4 -2,0% Custos com programação 57,8 57,2 63,0 10,2% Custos de conservação e reparação 3,8 5,4 5,2 -2,7% Custos com publicidade e propaganda 5,2 5,4 3,7 -31,8% Outros custos gerais e administrativos 40,2 42,2 45,0 6,7% Custos das mercadorias vendidas 5,3 5,3 3,6 -32,7%

Amortizações 26,4 26,4 26,5 0,5%

Provisões 3,4 3,4 6,2 80,1%

Impostos, excluindo imposto sobre o rendimento 0,8 0,8 0,8 3,3% Outros custos e proveitos operacionais (3,4) (5,4) 0,7 s.s.

Resultados Operacionais 4,3 4,6 26,6 472,7%

EBITDA 30,7 31,0 53,1 71,1%

Margem EBITDA 17,8% 18,0% 25,6% 7,6 p.p.

O primeiro semestre de 2003 caracterizou-se pela manutenção do acentuado ritmo de crescimento do número de subscritores de serviços da TV Cabo, essencialmente através duma estratégia de upselling bem sucedida. Esta performance é assinalável, tendo presente a conjuntura económica internacional e a sucessiva queda do índice de confiança dos consumidores nacionais. O crescimento da actividade da TV Cabo assentou em dois vectores principais:

ƒ Forte expansão do negócio de Internet, cujas receitas ascenderam a EUR 31,8 milhões, um crescimento de quase 60% face a EUR 19,9 milhões facturados no primeiro semestre de 2002, e; ƒ Crescimento sustentado da base de clientes no negócio de TV por subscrição (11,1%),

acompanhado dum incremento do número de produtos premium (20,2%) e consequente aumento da receita média mensal por cliente (ARPU) de EUR 18,8 para EUR 19,8.

As receitas do negócio de publicidade ascenderam a EUR 6.920 mil, o que face a EUR 6.940 mil no primeiro semestre de 2002 representa um decréscimo de 0,3%. Contudo, as receitas obtidas no primeiro semestre de 2002 beneficiaram do impacto positivo da realização do Mundial de Futebol nesse período. Excluindo o efeito “Mundial de Futebol”, as receitas do negócio de publicidade teriam registado um crescimento em termos homólogos de cerca de 24%.

Desta forma, as receitas de exploração da TV Cabo ascenderam a EUR 207,8 milhões, o que representa um incremento de 20,2% relativamente aos EUR 172,9 milhões do primeiro semestre de 2002.

Os custos operacionais ascenderam a EUR 181,2 milhões, tendo crescido 7,7% em relação aos valores acumulados em Junho de 2002. As principais componentes dos custos operacionais evoluíram da seguinte forma:

ƒ Os custos com pessoal totalizaram EUR 14,0 milhões, apresentando um decréscimo de 6,4% face aos valores do período homólogo;

ƒ Os custos com telecomunicações ascenderam a EUR 12,4 milhões, registando uma diminuição de 2,0%, uma vez que o decréscimo do preço da conectividade internacional permitiu compensar o aumento dos custos com telecomunicações decorrente do acréscimo do número de casas passadas com retorno e do acentuado crescimento do serviço NetCabo;

ƒ Os custos com programação registaram um valor de EUR 63,0 milhões, correspondente a um crescimento de 10,2%. O peso dos custos de programação nas receitas de TV por subscrição evoluiu de 40,6% no primeiro semestre de 2002, para 39,1% em 2003. Assim, o impacto positivo da renegociação e reapreciação dos contratos de programação cessantes é já visível, considerando o ritmo de crescimento do número de clientes base e a evolução do rácio pay-to-basic, uma vez que os produtos premium apresentam menores margens brutas.

(11)

milhões (EUR 24,1 milhões no primeiro trimestre) e a margem EBITDA superou os 27,5% (23,6% no primeiro trimestre).

No conjunto dos primeiros seis meses de 2003, o EBITDA da TV Cabo totalizou EUR 53,1 milhões, correspondentes a uma margem EBITDA de 25,6%, reflectindo a expansão do negócio de Internet e o aumento da eficiência operacional.

3.5. Audiovisuais

RECEITAS DE EXPLORAÇÃO AUDIOVISUAIS Pró-forma Pró-forma

(milhões de Euros) 1S02 1S02 1S03 ∆% Exibição Cinematográfica 21,3 21,3 20,5 -4,0% Distribuição de Filmes 3,2 3,2 3,0 -6,2% Direitos de Exibição 2,2 2,2 1,3 -39,2% Video 14,2 14,2 14,7 3,5% Videojogos 12,6 12,6 8,3 -34,0% Outras Actividades 0,6 0,4 1,9 341,3% Total 54,2 54,0 49,8 -7,8%

As receitas de exploração do negócio de Audiovisuais ascenderam, no primeiro semestre de 2003, a EUR 49,8 milhões, apresentando um decréscimo de cerca de 7,8% face ao semestre homólogo do ano anterior.

No primeiro semestre de 2003 o negócio de Audiovisuais foi condicionado pela retracção do consumo na área do lazer, fruto do agravamento da conjuntura económica e do acentuar do clima de incerteza, e pela intensificação da concorrência. Relativamente a cada uma das fontes de receita da área de audiovisuais, destaca-se o seguinte:

ƒ As receitas de exibição cinematográfica ascenderam a EUR 20,5 milhões, decrescendo 4,0% devido à redução verificada no número de bilhetes vendidos, em resultado da intensificação da concorrência e da menor atractividade dos filmes de segunda linha estreados no semestre;

ƒ As receitas de vídeo cresceram 3,5% em termos homólogos, reflectindo, essencialmente o impacto da campanha promocional de venda de DVDs conjuntamente com o Diário de Notícias. Excluindo o impacto desta campanha as receitas de vídeo teriam decrescido cerca de 14,1% em termos homólogos, devido a um abrandamento efectivo da procura de vídeos em resultado da actual conjuntura económica e à penalizado que o DVD tem sofrido ao nível do retalho pela venda promocional de colecções de DVDs por parte dos principais jornais diários;

ƒ O segmento de videojogos, principal impulsionador do crescimento da área de Audiovisuais em 2002, foi significativamente afectado pelos elevados níveis de stocks acumulados ao nível do retalho no final de 2002 e pela implementação da nova estratégia de preços da Sony para a PS2, que motivou uma contenção das campanhas promocionais relativas a esta consola. Desta forma, nos primeiros seis meses de 2003, as receitas de videojogos registaram uma quebra de 34% face ao mesmo período do ano anterior;

ƒ A distribuição de filmes apresentou uma quebra a nível das receitas de cerca de 6,2%, dado o menor número de êxitos distribuídos.

Audiovisuais Pró-forma Pró-forma

(milhões de Euros) 1S02 1S02 1S03 ∆%

Receitas de Exploração 54,2 54,0 49,8 -7,8%

Prestação de serviços 30,7 23,3 22,8 -2,1% Vendas de mercadorias 23,5 30,7 27,0 -12,1%

Custos Operacionais 50,0 48,8 48,2 -1,2%

Custo das mercadorias vendidas 16,2 16,2 13,4 -17,2% Fornecimentos e serviços externos 28,3 28,1 28,1 0,1% Custos com pessoal 4,9 4,6 4,9 6,1% Amortizações 3,2 2,7 3,2 19,8% Provisões (0,1) (0,2) 0,9 s.s. Outros custos e proveitos operacionais (2,6) (2,6) (2,3) 11,4%

Resultados Operacionais 4,1 5,2 1,6 -69,7%

EBITDA 7,4 7,8 4,8 -39,3%

(12)

O EBITDA do negócio de Audiovisuais ascendeu a cerca de EUR 4,8 milhões, o que representa um decréscimo face a EUR 7,8 milhões registados no período homólogo de 2002. A margem EBITDA situou-se em 9,6%, registando um decréscimo de 4,9 p.p.. Para este decréscimo contribui fundamentalmente:

ƒ O aumento dos custos fixos na área da exibição cinematográfica, ainda sem correspondência ao nível das receitas, decorrente da entrada em funcionamento dos multiplexes de Miraflores, Odivelas e Montijo;

ƒ A diminuição da rentabilidade das vendas do segmento de vídeo, uma vez que cerca de 17% das receitas desta área resultaram da venda de colecções de DVDs para a campanha promocional do Diário de Notícias.

3.6. Media

RECEITAS DE EXPLORAÇÃO MEDIA Pró-forma Pró-forma

(milhões de Euros) 1S02 1S02 1S03 ∆% Publicidade 38,1 38,1 33,9 -11,0% Jornais Vendidos 17,9 17,9 20,7 15,6% Produtos Diversos 5,5 5,3 15,8 200,1% Editorial Notícias 3,9 - - s.s. Outros 0,1 1,6 1,6 1,4% Total 65,6 62,8 72,0 14,6%

O contexto macroeconómico particularmente adverso aos negócios de media, dada a retracção do investimento publicitário, conduziu a uma performance menos positiva desta área de negócio do Grupo. As receitas de Media atingiram EUR 72,0 milhões e registaram, face a igual período de 2002, um crescimento de 14,6%. Este incremento reflecte o reforço da venda de produtos opcionais e o aumento de circulação daí decorrente, factores que compensaram a quebra das receitas de publicidade em EUR 4,2 milhões.

Media Pró-forma Pró-forma

(milhões de Euros) 1S02 1S02 1S03 ∆%

Receitas de Exploração 65,6 62,8 72,0 14,6%

Prestação de serviços 38,5 39,5 35,4 -10,5% Vendas de mercadorias 27,0 23,3 36,7 57,2%

Custos Operacionais 66,8 64,5 72,7 12,6%

Custo das mercadorias vendidas 4,2 3,2 9,4 194,5% Custo das matérias consumidas 10,5 11,1 9,2 -17,3% Fornecimentos e serviços externos 27,8 24,5 27,6 12,7% Custos com pessoal 20,4 20,7 20,5 -0,7%

Amortizações 1,9 2,9 3,0 4,3%

Provisões 2,1 2,1 2,6 23,4%

Outros custos e proveitos operacionais (0,1) 0,0 0,3 1132,0%

Resultados Operacionais (1,3) (1,7) (0,7) 60,9%

EBITDA 0,6 1,2 2,3 96,5%

Margem EBITDA 1,0% 1,9% 3,3% 1,4 p.p.

O EBITDA atingiu EUR 2,3 milhões, o que representa, em relação ao mesmo período de 2002 um aumento de EUR 1,1 milhões. O acréscimo de EBITDA da área de Media decorre do melhor desempenho das actividades complementares a esta área, nomeadamente os serviços gráficos. Excluindo estas actividades, o EBITDA da área de media apresenta um decréscimo, reflectindo o comportamento desfavorável das receitas de publicidade, que possuem margens significativamente superiores às obtidas com a venda de produtos opcionais. Adicionalmente, no primeiro semestre deste ano assistiu-se a um aumento de custos com publicidade devido às campanhas efectuadas para publicitar a reformulação dos principais títulos do Grupo.

(13)

Advertência

Com excepção dos dados históricos apresentados, o presente documento inclui informação sujeita a riscos e incertezas que poderão provocar alterações substanciais nos resultados aí expressos ou implícitos. Tais riscos e incertezas incluem, entre outros, a contínua utilização pelos respectivos assinantes dos serviços da PT Multimedia, evoluções tecnológicas, concorrência, bem como outros factores que constem dos documentos de oferta da PT Multimedia registados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e na Securities and Exchange Commission.

Anexos

Anexo I - Demonstrações Consolidadas de Resultados para os semestres findos em 30 de Junho de 2002 e 2003 preparadas nos termos do plano oficial de contabilidade português;

Anexo II - Demonstração Consolidada de Resultados pro-forma para o semestre findo em 30 de Junho de 2002, excluindo a PTM.com do perímetro de consolidação integral, e Demonstração Consolidada de Resultados para o semestre findo em 30 de Junho de 2003 preparadas nos termos do plano oficial de contabilidade português;

(14)

ANEXO I

PT-MULTIMEDIA – SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMEDIA, SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2002 E 2003 PREPARADAS NOS TERMOS DO PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADE PORTUGUÊS

(valores expressos em milhares de Euros)

1S02 1S03

Receitas, das quais 327.600 326.086

Vendas 63.881 63.775

Prestações de Serviços 263.719 262.311

Outros Proveitos 11.025 4.523

Proveitos Operacionais 338.625 330.609

Custo das Existências Vendidas e Consumidas 37.175 32.711 Fornecimentos e Serviços Externos 209.033 187.864

Custos com Pessoal 52.556 42.946

Amortizações 39.963 33.678

Provisões 4.848 9.857

Impostos 1.420 1.319

Outros Custos e Perdas Operacionais 778 2.567

Custos Operacionais 345.773 310.942

Resultados Operacionais (7.148) 19.667

Proveitos e Ganhos Financeiros 10.382 2.276 Custos e Perdas Financeiros 70.836 15.054

Resultados Financeiros (60.454) (12.778)

Resultados Correntes (67.602) 6.889

Proveitos e Ganhos Extraordinários 17.548 8.658 Custos e Perdas Extraordinários 25.179 64.035

Resultados Extraordinários (7.631) (55.377)

Imposto sobre o Rendimento 2.798 (52.853)

Interesses Minoritários 121 1.221

RESULTADO LÍQUIDO (78.152) 3.144

EBITDA 32.815 53.345

(15)

ANEXO II

PT-MULTIMEDIA - SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMEDIA, SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS PRO-FORMA PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2002, EXCLUINDO A PTM.COM DO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO INTEGRAL, E DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DE RESULTADOS PARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2003

PREPARADAS NOS TERMOS DO PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADE PORTUGUÊS

(valores expressos em milhares de Euros)

Pro-forma

1S02 1S03

Receitas, das quais 293.354 326.086

Vendas 63.264 63.775

Prestações de Serviços 230.090 262.311

Outros Proveitos 9.103 4.523

Proveitos Operacionais 302.457 330.609

Custo das Existências Vendidas e Consumidas 36.887 32.711 Fornecimentos e Serviços Externos 177.661 187.864

Custos com Pessoal 45.253 42.946

Amortizações 33.538 33.678

Provisões 4.236 9.857

Impostos 1.298 1.319

Outros Custos e Perdas Operacionais 729 2.567

Custos Operacionais 299.601 310.942

Resultados Operacionais 2.856 19.667

Proveitos e Ganhos Financeiros 6.863 2.276 Custos e Perdas Financeiros 36.418 15.054

Resultados Financeiros (29.555) (12.778)

Resultados Correntes (26.699) 6.889

Proveitos e Ganhos Extraordinários 16.239 8.658 Custos e Perdas Extraordinários 10.846 64.035

Resultados Extraordinários 5.393 (55.377)

Imposto sobre o Rendimento 2.756 (52.853)

Interesses Minoritários 152 1.221

RESULTADO LÍQUIDO (24.215) 3.144

EBITDA 36.394 53.345

(16)

ANEXO III

PT-MULTIMEDIA - SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E MULTIMEDIA, SGPS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E 30 DE JUNHO DE 2002 E 2003 PREPARADOS NOS TERMOS DO PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADE PORTUGUÊS

(valores expressos em milhares de Euros)

30 de Junho 31 de Dezembro 30 de Junho

2002 2002 2003

Activo Fixo, do qual 1.479.661 610.889 607.968

Imobilizado Incorpóreo 842.037 255.100 246.039 Imobilizado Corpóreo 328.049 312.580 302.408 Investimentos Financeiros 309.575 43.209 59.522 Activo Circulante 237.634 204.455 156.556 Acréscimos e Diferimentos 65.547 54.048 110.129 TOTAL DO ACTIVO 1.782.842 869.392 874.653

Capital Próprio, do qual 635.959 360.518 363.845

Capital 78.448 78.448 78.448

Prémios de Emissão de Acções 620.664 620.664 159.288 Ajustamentos de Partes de Capital em Filiais e Associadas 15.000 122.781 122.964

Resultados Transitados - (326.922)

-Resultado Líquido Consolidado do Semestre/Exercício (78.153) (134.453) 3.144

Interesses Minoritários 19.227 16.628 17.181

Passivo, do qual 1.127.656 492.247 493.627

Provisões para Outros Riscos e Encargos 68.674 59.615 113.609 Passivo de Médio e Longo Prazo 689.850 146.843 100.493 Passivo de Curto Prazo 314.494 230.162 205.205 Acréscimos e Diferimentos 54.638 55.627 74.320 CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO 1.782.842 869.392 874.653

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