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Sensibilização à diversidade linguística e consciência fonológica plurilingue:

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Academic year: 2021

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(1)

formando “exploradores linguísticos”

no pré-escolar

1º Encontro de Pós-Graduação em Linguística

Sensibilização à diversidade linguística

e consciência fonológica plurilingue:

Mónica Lourenço e Ana Isabel Andrade LALE/CIDTFF, Universidade de Aveiro

(2)

Estrutura de apresentação

1.

Génese e enquadramento teórico

a) Da linguística aplicada à didáctica das línguas b) Em busca de suporte teórico: os conceitos

2.

Uma viagem pelo mundo das línguas e dos sons

(3)

- Da linguística aplicada à didáctica das línguas - Em busca de suporte teórico: os conceitos

Génese e enquadramento teórico

(4)

Da linguística aplicada à didáctica das línguas

Lourenço, M. (2006). “Does younger really equal better?” Avaliação de

estratégias de aprendizagem de inglês como LE no ensino básico. Coimbra:

Universidade de Coimbra (dissertação de mestrado em Linguística e Ensino, sob a orientação de Cristina Martins e Maria Clara Keating).

Objectivos:

- Verificar se as crianças mais novas (3º ano) aprendem vocabulário em inglês mais facilmente do que as crianças mais velhas (5º ano).

(5)

Da linguística aplicada à didáctica das línguas

Resultados:

- As crianças mais velhas conseguiram memorizar mais pseudopalavras porque possuíam um maior conhecimento lexical da LE e melhores

representações fonológicas e lexicais armazenadas na MLP. Além disso, estavam mais motivadas para a aprendizagem de línguas.

Conclusões:

- Não há provas que apontem para a existência de um período crítico de aprendizagem de vocabulário numa LE;

(6)

Da linguística aplicada à didáctica das línguas

Quando motivar para a aprendizagem de línguas?

Que estratégias utilizar?

Que línguas abordar?

(7)

Language awareness

“We are seeking to light fires of curiosity about the central human characteristic of language which will blaze throughout our pupils' lives. While combating linguistic complacency, we are seeking to arm our pupils against fear of the unknown which breeds prejudice and antagonism. Above all we want to make our pupils' contacts

with language, both their own and that of their neighbours, richer, more interesting,

simply more fun.”

(8)

Language awareness

(consciencialização em relação às formas e funções da linguagem)

 Abordagem proposta por Eric Hawkins e

inserida no currículo das línguas na Grã-Bretanha nos anos 80 com o objectivo de: - solucionar os problemas de iliteracia dos

alunos britânicos;

- proporcionar uma passagem mais harmoniosa da LM para a LE;

- reconhecer as línguas dos alunos provenientes de minorias linguísticas;

- favorecer atitudes de respeito por outras

línguas e culturas. Eric Hawkins

(9)

Language awareness

Contributos da LA para a aprendizagem de

línguas:

- consciencializar os alunos da sua LM, olhando-a de forma objectiva e questionando-a;

- libertar os alunos de uma «visão paroquialista» da sua LM, causa de preconceito linguístico e cultural;

- desenvolver nos alunos «an education of the ear», que lhes permita «do things with words» (jogar com as palavras, reflectir sobre o funcionamento de algumas estruturas, associar novos sons a grafemas…).

«The purpose of education is to make individuals free»

(10)

Abordagens plurais inter-cultural «Éveil aux langues» = (SDL) inter- compreen-são didáctica integrada

(11)

«the awakening to languages significantly promotes the desire to learn languages. In several cases it boosted interest in learning minority languages, including the languages of immigrants.»

(Candelier, 2004: 32)

«Under éveil aux langues programs, attentive listening of linguistic corpora in different languages, reflections on linguistic borrowings between languages and comparisons of types of negation in different languages all help develop metalinguistic skills. In addition to simply acquiring language-related knowledge, the learner becomes an observer of the mechanics of language and of languages themselves, […] he or she becomes a

“linguiste en herbe” [budding linguist]»

(Armand & Dagenais, 2005: 100)

(12)

SDL

Atitudes e

representações face às línguas, aos falantes e

ao Mundo Motivação para a aprendizagem de línguas Competências (meta)linguísticas (meta)comunicativas (meta)cognitivas Consciência fonológica plurilingue (CFP)

(13)

Consciência fonológica plurilingue Competência plurilingue e pluricultural Language awareness Consciência fonológica

Consciência fonológica plurilingue

a) capacidade para reconhecer, distinguir e

manipular os sons básicos das línguas (sílabas, fonemas em línguas diferentes);

b) capacidade para reflectir sobre as línguas,

em geral (diversidade linguística), e em particular, (descobrir as diferenças e

semelhanças entre as línguas, entre famílias linguísticas e entre sons particulares);

c) capacidade estratégica e transversal que é

(14)

Formando “exploradores linguísticos” no pré-escolar

Uma viagem pelo mundo as línguas e dos sons

(15)

Objectivos

Lourenço, M. (2008-2011). Educação plurilingue no pré-escolar: percursos de

desenvolvimento da consciência fonológica. Aveiro: Departamento de

Educação (tese de doutoramento em Didáctica e Formação, sob a orientação de Ana Isabel Andrade).

Objectivo:

(16)

A amostra

21 crianças

8 M; 13 F

Idade média: 4,9

Contexto socio-cultural:

elevado

Contexto linguístico:

multilingue; migrante

21crianças

5 M; 16 F

Idade média: 4,9

Contexto socio-cultural:

elevado

Contexto linguístico:

maioritariamente

monolingue

(17)

Metodologia

Testes de consciência

fonológica

(Silva, 2002) 

Gravações áudio-vídeo

Documentos escritos

Entrevistas

Diário do investigador

Análise quantitativa:

estatística

Análise qualitativa:

análise

de conteúdo

(18)

Metodologia

Testes de consciência fonológica 1 Sessões de SDL Testes de consciência fonológica 2

Dez. 2008 – Fev. 2009 Mar. – Abr. 2009 Maio – Jul. 2009

(19)

2. Que sons têm as línguas? 3. Os animais também falam línguas?! 4. E tu, como celebras a Páscoa? 5. Que forma estranha de escrever! 6. As línguas também desapare-cem?! 7. Uma viagem pelo mundo das

línguas e dos sons

1. Conhece-mos tantas

línguas!

(20)

Algumas actividades e materiais

Sessão 2: Que sons têm as línguas?

- Audição de canções infantis em línguas europeias - Identificação e discriminação auditiva

- Jogo dos intrusos plurilingues

Sessão 5: Que forma estranha de escrever!

- Audição de uma história sobre os sistemas de escrita

- Escrita dos nomes das crianças em grego e em hieróglifos egípcios e

desenho de alguns caracteres chineses (comparação entre diferentes sistemas de escrita)

- Jogo do relógio dos sons

(21)

Resultados

1. Consciência linguística

(1)

Consciencialização dos repertórios linguísticos individuais e

da turma

Desenvolvimento da capacidade de identificação e de

(22)

0 2 4 6 8 10 12 14 Grupo alvo Grupo de controlo

(23)

0 2 4 6 8 10 12 14 Grupo alvo Grupo de controlo

(24)

Resultados

1. Consciência linguística

(2)

Desenvolvimento da capacidade de identificação e de

manipulação de sons e grafemas em línguas diferentes (CFP)

- Reflexão sobre as línguas (desenvolvimento da consciência

metalinguística)

- Descoberta de semelhanças e de diferenças entre línguas (sons,

grafemas) e sistemas de escrita

- Formulação de regras sobre o que une e separa as línguas

(25)

D – Então o que é que nós vamos fazer?// Vamos olhar para os títulos das histórias e para as imagens/ a ver se conseguimos descobrir…

A4 – <INT> O que é que o<h> faz?

ED – Assim um <h> sozinho…// Ele não está encostado?// Nós temos alguma palavra com o <h> sozinho?

T – Não. (…)

A6 – <INT> E o <o>?/ Ele também está sozinho sem nenhuma letra.

ED – E em português/ nós não podemos ter o <o> sozinho?

T – Sim.

ED – Quais são as letras que nós podemos ter sozinhas? A11 – O <o>.

A8 – O <e>.

ED – O <o>/ o <e>/ muito bem. T – O <a>.

ED – O <a>/ muito bem// o <a>/ o <e> e o <o>.// O <h> não podemos ter sozinho pois não?

(26)

Resultados

2. Atitudes e representações

Valorização dos repertórios linguísticos

Maior disponibilidade para a exploração linguística

(27)

Resultados

Sessão 2, 520-529.

ED– E tu L.?/ Gostavas de aprender alguma língua? A4 – Espanhol.

ED – Porquê?

A4 – Porque gostava de aprender/ para falar com a mãe do J. ED – Ó L./ e o que é que dizias à mãe do J./ em espanhol?

A4 – Muitas coisas.

ED – Ui/ muitas coisas [risos].// Dizias que gostavas muito do J. não era?

A4 – E de brincar com ele// e com a A.

ED – Então também querias aprender a língua da A./ Que é o quê?

(28)

Conclusões

A realização de actividades de SDL, em que as crianças são

incentivadas a analisar as línguas ao nível intra e (inter)linguístico,

pode desenvolver a consciência das línguas em geral, e

especificamente, ao nível fonológico.

A realização de actividades de SDL motiva as crianças para a

aprendizagem de línguas e desenvolve-lhes atitudes de respeito por

essa mesma diversidade.

As crianças ficam mais preparadas para a aprendizagem de

(29)

• ARMAND, F. & DAGENAIS, D. (2005). Languages and immigration: Raising awareness of language and linguistic diversity in schools. Canadian Themes: Journal of the Canadian Studies Association (special issue), pp. 99-102.

• CANDELIER, M. (2000). Les objectifs de l’éveil aux langues. In L’introduction de l’éveil aux langues dans le curriculum. Annexes au rapport d’atelier, Graz, 29/2-4/3/00. Graz: ECML, pp. 1-51. Disponível em http://jaling.ecml.at/pdfdocs/annex1.pdf

• CANDELIER, M. (Ed). (2004). Janua Linguarum – The gateway to languages. The introduction of language awareness into the

curriculum: Awakening to languages. Council of Europe Publishing.

• CANDELIER, M. (2007). Framework of References for Pluralistic Approaches. Graz: European Centre for Modern Languages, Council of Europe.

• COSTE, D., MOORE, D. & ZARATE, G. (1997). Compétence plurilingue et pluriculturelle. Estrasburgo: Edições do Conselho da Europa.

• HAWKINS, E. (1987). Awareness of Language: An Introduction (revised edition). Cambridge: Cambridge University Press. • HAWKINS, E. (1999). Foreign language study and language awareness. Language Awareness 8(3/4), pp.124-42.

• LOURENÇO, M. (2006). “Does younger really equal better?” Avaliação de estratégias de aprendizagem de vocabulário em inglês como LE no ensino básico. Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (dissertação de mestrado não publicada).

• SILVA, A.C. (coord.) (2002). Bateria de Provas Fonológicas. Lisboa: ISPA Editores.

Referências

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