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HISTÓRIA CONSTITUCIONAL E DO ESTADO

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HISTÓRIA CONSTITUCIONAL E DO ESTADO

2011/2012 – 1.º Se mestre

Rui Branco

PROGRAMA

Introdução

1. Apresentação do Programa, Bibliografia, Método de Ensino e Regime de Avaliação

2. A formação do moderno Estado- nação

Parte I

3. O Estado em Portugal no período moderno

4. Antes do Leviathan: o Estado pré-revolucionário, corporativo e de Antigo Regime

5. O Antigo Regime e a Revolução: a transição estadualista em Portugal e na Europa

Parte III

6. A formação do Estado Liberal oitocentista português: continuidades e rupturas

7. A consolidação do Estado Liberal a partir da Regeneração

8. Crise do Liberalismo e transição autoritária: Estado republicano e Primeira Guerra Mundial

Parte IV

9. Afirmação e consolidação do Estado autoritário

10. A crise do Estado autoritário, transição falhada e Revolução

11. O Estado Democrático: revolução, políticas sociais e Europa

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PROGRAMA ANALÍTICO

Parte I

1. Apresentação do Programa, Bibliografia e Método de Avaliação 2. A formação do moderno Estado-nação e o que «moderno» quer dizer

2.1. Uma narrativa conceptual e histórica: sua construção e seus limites

Parte II

3. O Estado em Portugal no período moderno 3.1. Sociedade corporativa (sécs. XII a XVI)

3.2. Finanças públicas e estrutura do Estado (sécs. XV a XVIII)

4. Antes do Leviathan: o Estado pré-revolucionário, corporat ivo e de Antigo Regime 4.1. A ideia de centralização e t rânsito estadual

4.2. O «poder pree minente»: configuração originá rias dos poderes da coroa 4.3. Ad ministração Central do Estado português pré-revolucionário 4.4. Estado de Políc ia : novas funções, âmbito e vontade de saber 4.5.Ad min istração Periférica do Estado português pré-revolucionário 4.6. A irracionalidade ad min istrativa e a re forma de 1790

4.7. Burocrat ização patrimonia l: questões de interpretação 4.8. Ofic ialato

5. O Antigo Regime e a Revolução: a t ransição estadualista em Po rtugal e na Europa

5.1. A evolução do Estado moderno na Europa: dados quantitativos na longa duração (1760-1910)

5.2. A Era das Revoluções: a Revolução Francesa e a mudança e continuidade no mundo pós -revolucionário

Parte III

6. A formação do Estado Libera l o itocentista português: continuidades e rupturas 6.1 Aspectos políticos e juríd icos

A Revolução Libera l, as Constituições, os Códigos, as Instituições Admin istração do Estado: central, periférica e local

6.2. Finanças Públicas 1807-1850

7. A consolidação do Estado Libera l a partir da Regeneração 7.1. Portugal da «Regeneração» ao Ultimato (1851-1890)

Política

Economia e Sociedade

O « modelo fontista»: características, limitações, superações? 7.2. Apresentação e discussão do Texto de Pedro Tavares de Almeida 7.3. A «obra financeira da Regeneração»

Estrutura, evolução e interpretação das Finanças Públicas na Regeneração Estrutura e repartição funcional da Admin istração Pública

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8. Crise do Libera lismo e transição autoritária : Estado republicano e Prime ira Guerra Mundial 8.1. Portugal do Ultimato à «República Ve lha» (1890-1916)

A tempestade perfeita de 1890

Ult imato Britânico e nacionalismo republicano Franquismo e « Vida Nova»

8.2. Crise de fim de século e a formu lação de alternativas de regime 8.3. A Prime ira República (i): Afirmação e I Gue rra Mundia l.

8.4. A Prime ira República (ii): Da « República Nova» ao 28 de Maio de 1926 8.5. Morfologia do Estado republicano

Admin istração periférica Admin istração central e governo Burocrac ia

8.6. Finanças Públicas na Prime ira República

Parte IV

9. Afirmação e consolidação do Estado autoritário

9.1. Do 28 de Maio à Constituição de 1933 e ao Sala zaris mo 9.2. Apresentação e discussão do Texto de Manuel de Lucena 9.3. O Estado Novo dos Anos Trinta

9.4. Modelo económico e política económica 9.5. Corporativ ismo e polít icas públicas

9.6. Portugal na saída da Segunda Guerra Mundial

9.7. O Industrialis mo e a política económica do após -Guerra

9.8. Portugal nos Anos 60: notas para uma caracterização política e social

10. A crise do Estado autoritário, transição fa lhada e Revolução 10.1. O Marce lis mo ou a transição fa lhada 1968-1974

Os dois tempos do Marcelismo Um retrato e m vésperas do 25 de Abril

11. O Estado De mocrático: revolução, políticas sociais e Eu ropa

11.1. O Estado em Portugal desde 1974: Estado-Providência, construção e dile mas 11.2. Apresentação e discussão do Texto de António Barreto

11.3. Po rtugal e a Europa: da EFTA à Un ião: a inda o resgate europeu do Estado-nação? (Milward)

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BIBLIOGRAFIA

A. Bibliografia Fundamental

Almeida, Pedro Tavares de e Branco, Rui, dirs., Burocracia, Estado e Território, Lisboa, Horizonte, 2007.

Hespanha, António Manuel, Guiando a Mão Invisível. Direitos, Estado e Lei no Liberalismo Monárquico Português , Coimbra, Almedina, 2004/Hércules Confundido. Sentidos Improváveis e Incertos do Constitucionalismo Oitocentista. O Caso

Português, Curit iba, Juruá Ed itora, 2009.

Lucena, Manuel de, A Evolução do Sistema Corporativo, vol, I – O Salazarismo e vol, II – O Marcelismo, Po rto, Perspectivas & Realidades, 1976.

Rosas, Fernando e Rollo, Maria Fe rnanda, coord., História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta-da-China, 2009. Silveira, Luís Espinha da, Território e Poder. Nas origens do Estado Contemporâneo em Portugal , Cascais, Patrimonia Historica,

1997.

B. Intrumentos de Trabalho

Barreto, António, dir., A Situação Social em Portugal, Lisboa, ICS, 2000.

Canotilho, José Joaquim Go mes, Direito Constitucional, 4.º ed., Coimb ra, Almedina.

Co missão para a Qualidade e Racionalização da Admin istração Pública, Renovar a Administração: um desafio, uma aposta , Lisboa, CQRAP, 1993.

[Ministério da Reforma Admin istrativa] Inquérito aos Recursos da Função Pública, Lisboa, Direcção-Ge ral de Recruta mento e Formação, 1980.

[Secretaria de Estado do Orça mento] Inquérito aos Recursos da Função Pública, Lisboa, Direcção-Ge ral de Emp rego e Forma ção da Admin istração Pública, 1986.

Miranda, Jorge, ed., As Constituições Portuguesas, Lisboa, Petrony, 1976.

Miranda, Jorge, ed., Textos Históricos do Direito Constitucional, Lisboa, INCM, 1980. Mattoso, José, coord., História de Portugal, vols. IV, V, VI e VII, Lisboa, 1993-1994. [Direcção-Gera l da Ad min istração Pública] Perfil da Administração Pública, Lisboa, 2004.

Serrão, Joel, Barreto, António e Mónica, Maria Filo mena, d irs., Dicionário de História de Portugal, Porto, Figueirinhas, 2000.

C. Bibliografia Complementar

Obras gerais

Anderson, Perry, Linhagens do Estado Absolutista, Porto, Afrontamento, 1984.

Downing, Brian, The Military Revolution and Political Change: Origins of Democracy and Autocracy in Early Modern Europe , Princeton, Princeton University Press, 1992.

Ert man, Tho mas, Birth of the Leviathan: Building States and Regimes in Medieval and Early Modern Europe , Ca mbrid ge, Ca mbridge Un iversity Press, 1997.

Ert man, Tho mas, «State format ion and State building in Eu rope», in Janoski et al, eds., Handbook of Political Sociology, Ca mbridge, Ca mbridge Un iversity Press, 2005, pp. 367-383.

Esping-Andersen, Gosta, The Three Worlds of Welafre Capitalism, Princeton, Princeton University Press, 1990.

Go rski, Ph ilip S., The Disciplinary Revolution: Calvinism, Confessionalism and State Formation in Early Modern Europe , Chicago, University of Chicago Press, 2003.

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Kersbergen, Kees van e Manow, Philip, dirs., Religion, Class Coalitions, and Welfare States, Ca mb ridge, CUP, 2009.

Mann, Michael, The Sources of Social Power. The rise of classes and nation -states, 1760-1914, Vo l. II, Ca mbridge, Ca mbridge University Press, 1995.

Poggi, Gianfranco, The Development of the Modern State. A Sociological Introduction , Londres, Hutchinson, 1978.

Ro manelli, Raffae le, «A formação dos Estados nacionais na Europa do século XIX» in Raffae le Ro mane lli, O Duplo Movimento.

Ensaios de História, Lisboa, Horizonte, 2008, pp. 21-35.

Rosanvallon, Pie rre , A Crise do Estado Providência, Lisboa, Inquérito, 1984. Tilly, Charles, Coercion, Capital and European States

Weber, Max, « Bureaucracy», in Max Weber, Economy and Society, vol. 2, Guenther Roth e Claus Wittich, eds., Berke ley/Los Angeles/Londres, 1978, pp. 956-1003.

Ziblatt, Danie l, Structuring the State: The Formation of Italy and Germany and the Puzzle of Federalism, Princeton, Princeton University Press, 2008.

2. Obras sobre Portugal

AA.VV., «A Formação de Portugal Contemporâneo: 1900-1980», 2 vols., Análise Social, nº 72-73-74, 1982 e nº 77-78-79, 1983. Almeida, Pedro Tavares de, «The Portuguese Admin istrative Elit e, 1851-1910», in AA.VV., «O Estado», Revista de História das

Ideias, vol. 26, 2005, pp. 439-462.

Barreto, António, «Estado central e descentralização: antecedentes e evolução, 1974-1984», Análise Social, vol. XX (81-82), 1984, pp. 191-218,

Barroso, J. M. Durão, «Capac idade de adaptação e incapacidade de decisão. O Estado português e a articulação política dos interesses sociais desde 1974», Análise Social, vol. XX (83), 1984, pp. 453-465.

Branco, Rui, O Mapa de Portugal. Estado, território e poder no Portugal de oitocentos, Lisboa, Horizonte, 2003.

Branco, Ru i, The cornerstones of modern government. Maps, weights and measures and census in liberal Portugal (19th century) , Dissertação de Doutoramento, Florença, IUE, 2005.

Carmo , Hermano, Os Dirigentes da Administração Pública em Portugal, Lisboa, ISCSP, 1987.

Esping-Andersen, Gosta, «Orça mentos e democracia: o Estado-Providência e m Espanha e Portugal, 1960-1986», Análise Social, Vo l. XXVIII (3.º), 122, 1993, pp. 589-606.

Franco, António Sousa, «A Economia» in António Reis, dir., Portugal. 20 Anos de Democracia, Lisboa, Círcu lo de Le itores, 1993, pp. 170-293.

God inho, Vitorino Magalhães, «Finanças Públicas e Estrutura do Estado» in Joel Serrão, dir., Dicionário de História de Portugal, vol. II, Porto, In iciat ivas Editoriais, 1966.

Graha m, Lawrence, «O Estado Português visto a partir de baixo», in AA.VV., «A Formação de Portugal Contemporâneo: 1900 -1980», Análise Social, n.º 72-73-74, 1982, pp. 959-976.

Hespanha, António Manuel, As Vésperas do Leviathan - Instituições e Poder Político em Portugal - Séc. XVII, Coimbra, Almedina, 1994.

Hespanha, António Manuel, Poder e Instituições no Antigo Regime. Guia de Estudo , Lisboa, Cosmos, 1992.

Marques, A. H. Oliveira, d ir., História da 1.ª República Portuguesa: as estruturas de base, Lisboa, Iniciat ivas Editoria is, 1978. Mata, Maria Eugénia, As Finanças Públicas Portuguesas da Regeneração à Primeira Guerra Mundial , Lisboa, Banco de

Portugal, 1993.

Neto, Vítor, O Estado, a Igreja e a sociedade em Portugal: 1832-1911, Lisboa, Imprensa Nac ional, 1998. Neto, Vítor, A Questão Religiosa no Parlamento. Volume I: 1821 -1910, Lisboa, D. Qu ixote/AR, 2010.

Nunes, Filipe Abreu, «Os directores -gerais: a e lite ad ministrativa portuguesa durante o XI Governo Const itucional», in A. Costa Pinto e A. Fre ire, dirs., Élites, Sociedade Mudança Política, Oeiras, Celta, 2003, pp. 97-129.

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Silveira, Luís Espinha da, «A Admin istração do Estado em Portugal no Século XIX», in AA.VV., Los 98 Ibéricos y el Mar, tomo III, El Estado y la Política, Madrid, Lisboa 98, 1998, pp. 317-333.

Valé rio, Nuno, As finanças públicas portuguesas entre as duas Guerras Mundiais, Lisboa, Cosmos, 1994.

Valé rio, Nuno et al., Os Orçamentos no Parlamento Português, Lisboa, Assembleia da República/Do m Quixote, 2005.

MÉTODO DE ENSINO

Aulas de índole teórica, de e xposição dos tópicos fundamentais do Programa (60%), co mbinadas com aulas práticas destinadas à apresentação e discussão de textos pelos alunos (40%).

REGIME DE AVALIAÇÃO

Realização de um e xa me escrito presencial. A classificação do e xa me poderá ser majorada (até 1,5 valores) pela informação das intervenções orais no decurso das aulas, incluindo a apresentação de textos .

Referências

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