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I SÉRIE ÍNDICE. Assembleia da República. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ministério da Agricultura e do Mar

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ÍNDICE

Quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Número 26

Assembleia da República

Resolução da Assembleia da República n.º 10/2014:

Recomenda ao Governo que proceda à revisão do Regime de Renda Apoiada . . . 1260

Ministério dos Negócios Estrangeiros

Aviso n.º 14/2014:

Torna público que a República Popular da China comunicou a sua autoridade em conformidade com o artigo 45.º, à Convenção sobre os Aspetos Civis do Rapto Internacional de Crianças, adotada na Haia, a 25 de outubro de 1980 . . . 1260 Aviso n.º 15/2014:

Torna público que a República da Eslovénia comunicou a sua autoridade em conformidade com o artigo 45.º, à Convenção sobre os Aspetos Civis do Rapto Internacional de Crianças, adotada na Haia, a 25 de outubro de 1980 . . . 1260 Aviso n.º 16/2014:

Torna público que a República da Eslovénia realizou uma declaração em conformidade com o artigo 31.º, à Convenção Relativa à Citação e Notificação no Estrangeiro de Atos Judiciais e Extrajudiciais em Matéria Civil e Comercial, adotada na Haia, em 15 de novembro de 1965. . . . 1260 Aviso n.º 17/2014:

Torna público que a República da Colômbia comunicou a sua autoridade, à Convenção sobre a Obtenção de Provas no Estrangeiro em Matéria Civil ou Comercial, adotada na Haia, a 18 de março de 1970 . . . 1261 Aviso n.º 18/2014:

Torna público que a República da Coreia aderiu em conformidade com o artigo 45.º, à Convenção sobre os Aspetos Civis do Rapto Internacional de Crianças, adotada na Haia, a 25 de outubro de 1980. . . 1261

Ministério da Agricultura e do Mar

Portaria n.º 32/2014:

(2)

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Resolução da Assembleia da República n.º 10/2014

Recomenda ao Governo que proceda à revisão do Regime de Renda Apoiada

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que proceda, no quadro de uma avaliação global da aplica-ção da Lei do Arrendamento, e em articulaaplica-ção e colabora-ção com as entidades competentes, à reanálise do Regime de Renda Apoiada.

Aprovada em 24 de janeiro de 2014.

O Presidente da Assembleia da República, em exercício,

Guilherme Silva.

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Aviso n.º 14/2014

Por ordem superior se torna público que, por notificação datada de 9 de novembro de 2012, o Ministério dos Negó-cios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos notificou ter a República Popular da China comunicado a sua autoridade em conformidade com o artigo 45º, à Convenção sobre os Aspetos Civis do Rapto Internacional de Crianças, adotada na Haia, a 25 de outubro de 1980.

AUTORIDADE

China, 03 -09 -2012

(Tradução)

As línguas oficiais da Região Administrativa Especial de Macau (MSAR) são o Chinês e o Português. O proces-samento de pedidos no âmbito da Convenção poderá ser acelerado se os pedidos e outros documentos dirigidos à Autoridade Central de Macau sejam acompanhados de uma tradução em Chinês ou Português.

A República Portuguesa é Parte na Convenção, a qual foi aprovada pelo Decreto n.º 33/83, publicado no

Diá-rio da República n.º 108, 1.ª s., de 11 de maio de 1983.

O instrumento de ratificação foi depositado a 29 de setembro de 1983, conforme o Aviso publicado no Diário

da República n.º 254, 1.ª s., de 4 de novembro de 1983.

A Convenção entrou em vigor para a República Por-tuguesa a 1 de dezembro de 1983, conforme o Aviso pu-blicado no Diário da República n.º 126, 1.ª s., de 31 de maio de 1984.

A Autoridade Central é a Direção -Geral de Reinserção Social do Ministério da Justiça, de acordo com o Aviso n.º 287/95 publicado no Diário da República n.º 230, 1.ª s. — A, de 04 de outubro de 1995.

Departamento de Assuntos Jurídicos, 23 de janeiro de 2014. — A Diretora, Rita Faden.

Aviso n.º 15/2014

Por ordem superior se torna público que, por notificação datada de 22 de janeiro de 2013, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos notificou ter a

República da Eslovénia comunicado a sua autoridade em conformidade com o artigo 45.º, à Convenção sobre os Aspetos Civis do Rapto Internacional de Crianças, adotada na Haia, a 25 de outubro de 1980.

AUTORIDADE

Eslovénia, 20 -12 -2012

(Tradução)

(…) (A partir de 21 de dezembro de 2012) a República da Eslovénia terá uma nova Autoridade Central (CA): Direção da Família do Ministério do Trabalho, da Família e dos Assuntos Sociais.

A República Portuguesa é Parte na Convenção, a qual foi aprovada pelo Decreto n.º 33/83, publicado no Diário

da República n.º 108, 1.ª s., de 11 de maio de 1983.

O instrumento de ratificação foi depositado a 29 de setembro de 1983, conforme o Aviso publicado no Diário

da República n.º 254, 1.ª s., de 4 de novembro de 1983.

A Convenção entrou em vigor para a República Por-tuguesa a 1 de dezembro de 1983, conforme o Aviso pu-blicado no Diário da República n.º 126, 1.ª s., de 31 de maio de 1984.

A Autoridade Central é a Direção -Geral de Reinserção Social do Ministério da Justiça, de acordo com o Aviso n.º 287/95 publicado no Diário da República n.º 230, 1.ª s. — A, de 4 de outubro de 1995.

Departamento de Assuntos Jurídicos, 23 de janeiro de 2014. — A Diretora, Rita Faden.

Aviso n.º 16/2014

Por ordem superior se torna público que, por notifica-ção de 11 de janeiro de 2013, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos notificou ter a República da Eslovénia realizado uma declaração em conformidade com o artigo 31.º, à Convenção Relativa à Citação e Notificação no Estrangeiro de Atos Judiciais e Extrajudiciais em Matéria Civil e Comercial, adotada na Haia, em 15 de novembro de 1965.

DECLARAÇÃO

Eslovénia, 18-12-2012

(Tradução)

Nos termos do n.º 2 do artigo 8.º da Convenção, a Re-pública da Eslovénia declara que se opõe à citação ou notificação de atos judiciais no seu território por agentes diplomáticos ou consulares de um outro Estado, salvo se o ato tiver de ser objeto de citação ou de notificação a um nacional do Estado de origem.

Nos termos do artigo 10.º da Convenção, a República da Eslovénia declara que o envio de atos judiciais em conformidade com a alínea a) do artigo 10.º só é permitido por carta registada com aviso de receção e se os atos es-tiverem redigidos em esloveno ou acompanhados de uma tradução nessa língua.

Nos termos do artigo 10.º da Convenção, a República da Eslovénia declara que se opõe à forma de citação ou notificação prevista nas alíneas b) e c) do artigo 10.º da Convenção.

(3)

no n.º 1 do artigo 15.º, os juízes eslovenos podem julgar, ainda que nenhum certificado da citação ou notificação, ou da entrega, tenha sido recebido, se estiverem reunidas todas as condições estipuladas no n.º 2 do artigo 15.º da Convenção.

Nos termos do n.º 3 do artigo 16.º da Convenção, a República da Eslovénia declara que um pedido para a relevação não será aceite se tiver sido apresentado após a expiração do prazo de um ano a contar da data em que o demandado teve conhecimento da decisão.

A República Portuguesa é Parte na mesma Convenção, a qual foi aprovada pelo Decreto-lei n.º 210/71, publicado no Diário do Governo n.º 116, I Série, de 18 de maio de 1971, e ratificada a 27 de dezembro de 1973, de acordo com o publicado no Diário do Governo n.º 20, I Série, de 24 de janeiro de 1974.

O instrumento de ratificação foi depositado a 27 de dezembro de 1973, conforme o Aviso publicado no Diário

do Governo n.º 20, I Série, de 24 de janeiro de 1974.

Esta Convenção está em vigor para Portugal desde 25 de fevereiro de 1974, de acordo com o Aviso publicado no Diário do Governo n.º 20, I Série, de 24 de janeiro de 1974.

A Direção-Geral da Administração da Justiça do Mi-nistério da Justiça foi designada como autoridade central, em conformidade com o artigo 2.º, alínea 1ª.

Departamento de Assuntos Jurídicos, 23 de janeiro de 2014. — A Diretora, Rita Faden.

Aviso n.º 17/2014

Por ordem superior se torna público que, por notifi-cação datada de 30 de novembro de 2012, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos notificou ter a República da Colômbia comunicado a sua autoridade, à Convenção sobre a Obtenção de Provas no Estrangeiro em Matéria Civil ou Comercial, adotada na Haia, a 18 de março de 1970.

AUTORIDADE

Colômbia, 7-11-2012

(Tradução)

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da República da Colômbia (…) comunica que a “Direção dos Assuntos Migratórios, Consulares e de Serviço ao Cidadão” do Mi-nistério dos Negócios Estrangeiros da República da Co-lômbia, foi designado em conformidade com o artigo 2 da Convenção como Autoridade Central.

A República Portuguesa é Parte na Convenção, a qual foi aprovada para ratificação pelo Decreto n.º 764/74, publicado no Diário do Governo n.º 302, 2.º suplemento, 1.ª s., de 30 de dezembro de 1974.

A Convenção foi ratificada a 12 de março de 1975 e encontra-se em vigor para a República Portuguesa desde 11 de maio de 1975, conforme aviso publicado no Diário

do Governo n.º 82, 1ª s., de 8 de abril de 1975.

A Autoridade portuguesa competente para esta Conven-ção é a DireConven-ção-Geral da AdministraConven-ção da Justiça que, nos termos do artigo 31.º, n.º 4, do Decreto-Lei 146/2000, publicado no Diário da República n.º 164, 1.ª s., de 18 de julho de 2000, sucedeu nas competências à Direção-Geral dos Serviços Judiciários, autoridade designada para a

Con-venção tal como consta do aviso publicado no Diário da

República n.º 122, 1.ª s., de 26 de maio de 1984.

Departamento de Assuntos Jurídicos, 23 de janeiro de 2014. — A Diretora, Rita Faden.

Aviso n.º 18/2014

Por ordem superior se torna público que, por notifi-cação datada de 22 de janeiro de 2013, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino dos Países Baixos noti-ficou ter a República da Coreia aderido em conformidade com o artigo 45.º, à Convenção sobre os Aspetos Civis do Rapto Internacional de Crianças, adotada na Haia, a 25 de outubro de 1980.

ADESÃO

Coreia, República da, 13-12-2012

(Tradução)

Nos termos do n.º 3 do artigo 38.º, a Convenção entrou em vigor para a República da Coreia em 1 de março de 2013.

Nos termos do n.º 4 do artigo 38.º, a adesão só produz efeitos para as relações entre a República da Coreia e os Estados Contratantes que declararam aceitar a referida adesão.

Nos termos do n.º 5 do artigo 38.º, a Convenção deverá entrar em vigor entre a República da Coreia e o Estado que declarou aceitar a referida adesão no primeiro dia do terceiro mês civil após o depósito da declaração de aceitação.

RESERVAS

Coreia, República da, 13-12-2012

Nos termos do artigo 42.º e 24.º da Convenção, a Re-pública da Coreia opõe-se à utilização do Francês nos pedidos, comunicações ou outros documentos transmitidos à sua Autoridade Central.

Nos termos do artigo 42.º e 26.º da Convenção, a Re-pública da Coreia declara que não fica obrigada a pagar os encargos previstos no n.º 2 do artigo 26.º e referentes à participação de advogado ou de consultor jurídico ou ao pagamento das custas judiciais, exceto se esses encargos puderem ser cobertos pelo seu sistema de assistência ju-diciária e jurídica.

AUTORIDADE

Coreia, República da, 13-12-2012

Autoridade Central (artigo 6.º) Ministério da Justiça

A República Portuguesa é Parte na Convenção, a qual foi aprovada pelo Decreto n.º 33/83, publicado no Diário

da República n.º 108, 1.ª s., de 11 de maio de 1983.

O instrumento de ratificação foi depositado a 29 de setembro de 1983, conforme o Aviso publicado no Diário

da República n.º 254, 1.ª s., de 4 de novembro de 1983.

(4)

A Autoridade Central é a Direção-Geral de Reinserção Social do Ministério da Justiça, de acordo com o Aviso n.º 287/95 publicado no Diário da República n.º 230, 1.ª s. - A, de 4 de outubro de 1995.

Departamento de Assuntos Jurídicos, 23 de janeiro de 2014. — A Diretora, Rita Faden.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR

Portaria n.º 32/2014

de 6 de fevereiro

As medidas relativas à florestação de terras agrícolas aprovadas ao longo de três quadros comunitários de apoio no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC), nomeada-mente nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2328/91, do Conselho, de 15 de julho, do Regulamento (CEE) n.º 2080/92, do Conselho, de 30 de junho, e do Regula-mento (CE) n.º 1257/1999, do Conselho, de 17 de maio, ao abrigo do qual foi aprovado o Plano de Desenvolvimento Rural (RURIS), ainda se mantêm ativas para efeitos de pagamento dos apoios, que acompanham o ciclo de ma-turidade e de produtividade dos povoamentos florestais, o qual pode durar até 20 anos relativamente à data de aprovação dos projetos.

Considerando que as operações de arborização aprova-das no âmbito daqueles regimes de apoio já se encontram concluídas, atualmente a natureza do apoio ainda por pagar reveste a forma de prémio anual, encontrando -se mais próxima dos pagamentos diretos do que das ajudas ao investimento.

Por outro lado, e de acordo com o Regulamento (CE) n.º 1320/2006, da Comissão, de 5 de setembro, o paga-mento das medidas de florestação de terras agrícolas efetuado durante o período de programação de 2007 a 2013 passou a ser realizado com recurso ao orçamento do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER).

Neste contexto, o Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de janeiro, determinou a aplicação, no que respeita às medidas relacionadas com a «superfície» pagas pelo FEADER, das regras de gestão e de controlo, bem como das disposições respeitantes a reduções e exclu-sões do sistema integrado de gestão e de controlo (SIGC), previstas para os pagamentos diretos, com fundamento na importância deste instrumento para a boa gestão dos regimes de ajuda.

Nesta conformidade, e para assegurar uma gestão inte-grada e o controlo eficiente das medidas de florestação de terras agrícolas aprovadas no continente que transitaram para o FEADER, importa submeter os respetivos pedidos de pagamento dos prémios no pedido único (PU), o que, em relação ao RURIS, já ocorreu em 2013.

Procede -se, assim, à adaptação das regras de procedi-mento, bem como à uniformização, para as três medidas de apoio em apreço, dos critérios de análise, de controlo e de decisão dos pedidos de pagamento.

Com efeito, a apresentação dos pedidos de pagamento fica exclusivamente dependente da iniciativa e da decla-ração dos beneficiários, como sucede com os demais pa-gamentos de ajudas diretas, com todas as consequências daí decorrentes, quer por falta de apresentação do pedido, quer por desconformidade da declaração.

Por outro lado, e na medida em que se declara e veri-fica a área sob compromisso no Sistema de Identiveri-ficação Parcelar, impõe -se atenuar os efeitos das diferenças dete-tadas na primeira campanha de submissão no PU, sendo tida em consideração, para determinar a área aprovada, a antiguidade dos projetos e dos recursos ao tempo dis-poníveis.

Para além da área, estão ainda sob compromisso as obrigações relativas às densidades mínimas e ao plano de gestão florestal, cujo tratamento, em caso de descon-formidade, se uniformiza, com o propósito de agilizar o processo de pagamento dos montantes que se mostrem devidos e de atenuar os seus efeitos nos projetos florestais que já tenham cumprido o prazo mínimo de dez anos de duração.

Ainda como medida de uniformização, afasta -se a apli-cação do quadro sancionatório relativo às Boas Práticas Florestais, que apenas se impunha aos projetos de flores-tação de terras agrícolas (FTA) aprovados ao abrigo do RURIS, por se considerar que estas devem ser aferidas e valoradas ao nível do cumprimento das demais obrigações que recaem sobre o beneficiário e que estão previstas no respetivo regime legal.

Com a presente medida, que visa assegurar a adaptação do processo de pagamento dos prémios florestais à disci-plina financeira do FEADER, sem desvirtuar ou compro-meter as regras comunitárias relativas aos compromissos firmados com os beneficiários, procura -se imprimir maior segurança aos processos de pagamento dos apoios, condu-zindo ainda a ganhos de eficiência, pela simplificação de procedimentos e racionalização de meios, nomeadamente ao nível do acompanhamento dos projetos.

Assim:

Manda o Governo, pelo Secretário de Estado da Agri-cultura, ao abrigo do disposto no n.º 2 do artigo 3.º do Decreto -Lei n.º 64/2004, de 22 de março, e no n.º 1 do artigo 10.º do Decreto -Lei n.º 31/94, de 5 de fevereiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 351/97, de 5 de dezembro, o seguinte:

Artigo 1.º

Objeto e âmbito

1 — A presente portaria estabelece os procedimentos aplicáveis à submissão, no pedido único (PU), dos pedidos de pagamento de Prémio de Manutenção (PM) e de Prémio por Perda de Rendimento (PPR), e dos pedidos de transfe-rência de titularidade referentes a projetos de florestação de terras agrícolas (FTA), aprovados no âmbito do Plano de Desenvolvimento Rural (RURIS), bem como no âm-bito das medidas florestais na agricultura instituídas pelo Regulamento (CEE) n.º 2080/92, do Conselho, de 30 de junho, e das medidas florestais nas explorações agrícolas do Regulamento (CEE) n.º 2328/91, do Conselho, de 15 de julho, aprovados no continente.

2 — A presente portaria uniformiza os critérios materiais de elegibilidade dos pedidos de pagamento e dos pedidos de transferência a que se refere o número anterior, com vista à sua decisão e ao seu pagamento.

(5)

Artigo 2.º

Submissão dos pedidos de pagamento

Os pedidos de pagamento referidos no artigo anterior são submetidos anualmente no PU, sendo -lhe aplicadas as seguintes regras especiais:

a) A não submissão de pedido de pagamento, na

cam-panha anual respetiva, determina a exclusão da anuidade do prémio previsto para esse ano;

b) A não submissão em dois anos consecutivos, após

dez anos de manutenção do compromisso a contar da data de aprovação das candidaturas, determina a conclusão do projeto pelos montantes pagos;

c) O PM devido aos agrupamentos florestais é pago ao

representante do agrupamento, que se identifique como tal no Sistema de Informação do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I. P. (IFAP, I. P.), até 15 de outubro de 2014, com base na área determinada dos pedidos de pagamento do PPR submetidos pelos membros do agru-pamento;

d) Na falta de identificação do representante no prazo

referido na alínea anterior, as anuidades de PM devidas nas campanhas de 2013 e seguintes, para o RURIS FTA, e nas campanhas de 2014 e seguintes, para o Regulamento (CEE) n.º 2080/92 e para o Regulamento (CEE) n.º 2328/91, são pagas diretamente aos membros agrupados, na propor-ção da área que cada um detém no projeto florestal do agrupamento, desde que tenham submetido um pedido de pagamento de PPR na campanha respetiva e o mesmo reúna condições para ser pago.

Artigo 3.º

Transferências de titularidade

1 — Os pedidos de transferências de titularidade dos projetos, entre vivos ou por morte, são submetidos em for-mulário próprio a aprovar pelo IFAP, I. P., de acordo com os procedimentos aprovados por este Instituto, ficando o sucessor submetido ao regime previsto na presente portaria.

2 — Os pedidos de transferência de titularidade dos projetos são decididos, de acordo com os critérios e pro-cedimentos definidos pelo IFAP, I. P., sendo os prémios pagos ao sucessor, desde que a totalidade do compromisso seja retomado em relação à parte do período que falta decorrer.

3 — O projeto é concluído pelos montantes pagos se, em caso de óbito do beneficiário, não for retomado pelos herdeiros, ou se, no caso de transmissão da exploração, já tiverem decorrido dez anos desde a data da aprovação da respetiva candidatura e o novo titular da exploração não pretender dar continuidade ao projeto.

4 — A análise dos pedidos de transferência de titulari-dade dos projetos, por morte, não obriga à reavaliação do estatuto do novo beneficiário.

Artigo 4.º

Controlos

1 — Os controlos administrativos são efetuados relati-vamente a todos os pedidos de pagamento, podendo incluir controlos cruzados, nomeadamente com dados do Sistema Integrado de Gestão e Controlo (SIGC).

2 — Os pedidos de pagamento estão ainda sujeitos a con-trolos no local previstos no Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comissão, de 27 de janeiro.

Artigo 5.º

Área de compromisso

1 — A área do compromisso é fixada pelo IFAP, I. P., na primeira campanha de submissão dos pedidos de paga-mento no PU, produzindo efeitos a partir dessa campanha, de acordo com a área determinada (AD), não podendo, em qualquer caso, ser superior à área aprovada (AA) no projeto.

2 — Nas campanhas seguintes, a área do compromisso corresponde à área determinada (AD) na campanha ante-rior, nunca podendo, quando já tenha sofrido uma redução, voltar a aumentar.

Artigo 6.º

Análise dos pedidos de pagamento

Os pedidos de pagamento dos prémios são calculados de acordo com a AD e com o estatuto do beneficiário à data da primeira submissão dos pedidos de pagamento no PU, que fica fixado, aplicando -se aos valores apurados as reduções e exclusões previstas no presente regime.

Artigo 7.º

Reduções e exclusões

Às diferenças detetadas entre a área declarada no PU e a AD aplicam -se as reduções e exclusões constantes do artigo 16.º do Regulamento (UE) n.º 65/2011, da Comis-são, de 27 de janeiro.

Artigo 8.º

Pagamentos indevidos

1 — Na primeira campanha de submissão dos pedidos de pagamento no PU, e caso a diferença entre AA e AD seja superior a 20 % de AA, ou a 5 ha, são objeto de reembolso os prémios pagos desde o último controlo físico regular ao projeto, correspondentes à diferença de área, deduzida da tolerância máxima admissível.

2 — Nas campanhas seguintes de submissão do PU, e caso a diferença entre a área de compromisso fixada na primeira campanha e AD ultrapasse 10 % da área de compromisso referida, são objeto de reembolso os prémios correspondentes indevidamente recebidos desde a primeira campanha de submissão dos pedidos de pagamento no PU.

3 — Os valores indevidamente pagos são, sempre que possível, recuperados por dedução nos prémios devidos na própria campanha.

Artigo 9.º

Densidade

1 — O incumprimento da densidade mínima durante o período de manutenção tem as seguintes consequências:

a) Na primeira campanha de incumprimento, o valor do

PM é objeto de uma redução, de acordo com a seguinte fórmula:

densidade mínima – densidade observada x PM

densidade mínima

b) Na segunda campanha consecutiva, o valor do PM é

objeto de uma redução, de acordo com a seguinte fórmula: 2 x

[

(densidade mínima – densidade observada) x PM

]

(6)

c) Na terceira campanha consecutiva, a área sem

den-sidade observada nesse ano é definitivamente excluída do projeto, sendo os PM pagos para a área regular.

2 — No período complementar pós -manutenção, o po-voamento instalado deve respeitar o mínimo de 60 plantas por hectare ou, no caso de plantas com altura superior a 5 metros, um grau de coberto superior ou igual a 10 %, sob pena de se determinar a conclusão do projeto pelos valores pagos e sem direito ao pagamento do PPR no ano em causa.

Artigo 10.º

Plano de Gestão Florestal

1 — No período de manutenção, o incumprimento do plano de gestão florestal (PGF), o qual é aferido pela exe-cução dos trabalhos de manutenção do povoamento e pelo controlo da vegetação espontânea, determina a redução de 20 % no valor da anuidade de PM na campanha em causa.

2 — No período complementar pós -manutenção, o in-cumprimento do PGF determina a redução de 10 % no valor da anuidade de PPR na campanha em que foi cons-tatado o incumprimento.

3 — Nas situações previstas nos n.os 1 e 2, a reincidência

na campanha consecutiva determina a perda do prémio em causa na sua totalidade.

4 — O incumprimento do PGF verificado na terceira campanha consecutiva, determina:

a) Antes do decurso do período de dez anos, a conclusão

do projeto, bem como a recuperação de todos os prémios pagos desde a primeira campanha de submissão dos pe-didos de pagamento no PU;

b) Após o período de dez anos de manutenção do

com-promisso a contar da data de aprovação das candidaturas, a conclusão do projeto pelos montantes pagos.

Artigo 11.º

Procedimentos complementares

Compete ao IFAP, I. P., aprovar os procedimentos com-plementares de gestão e de execução do regime previsto

na presente portaria, bem como definir e divulgar os cri-térios de reconhecimento de circunstâncias excecionais suscetíveis de justificar o incumprimento de normas nela previstas.

Artigo 12.º

Norma revogatória

Sem prejuízo da sua aplicação aos pedidos de paga-mento de subsídios e de prémios antes da submissão através do PU, são revogadas as seguintes disposições:

a) A alínea a) do n.º 1 do artigo 16.º, o artigo 20.º e

os anexos IX e X do Regulamento de aplicação da in-tervenção «Florestação de terras agrícolas» do RURIS, aprovado pela Portaria n.º 680/2004, de 19 de junho, com a última redação introduzida pela Portaria n.º 301/2012, de 2 de outubro;

b) O artigo 26.º da Portaria n.º 199/94, de 6 de abril, com

última alteração introduzida pela Portaria n.º 299/2012, de 1 de outubro, na parte em que se refere ao Regulamento (CEE) n.º 2080/92, do Conselho, de 30 de junho.

Artigo 13.º

Entrada em vigor e produção de efeitos

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e produz efeitos a partir da:

a) Campanha de 2013, para os projetos em curso

apro-vados no âmbito da intervenção «Florestação de terras agrícolas» do RURIS;

b) Campanha de 2014, para os projetos em curso

apro-vados no âmbito das medidas florestais na agricultura insti-tuídas pelo Regulamento (CEE) n.º 2080/92, do Conselho, de 30 de junho, e das medidas florestais nas explorações agrícolas do Regulamento (CEE) n.º 2328/91, do Conselho, de 15 de julho.

O Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo

San-tiago de Albuquerque, em 31 de janeiro de 2014.

I SÉRIE

Depósito legal n.º 8814/85 ISSN 0870-9963

Toda a correspondência sobre assinaturas deverá ser dirigida para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A. Unidade de Publicações Oficiais, Marketing e Vendas, Avenida Dr. António José de Almeida, 1000-042 Lisboa

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