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Revista Portuguesa de História – t. XLIII (2012) – p. 239-264 – ISSN: 0870.4147

O aqueduto romano de Olisipo: viabilidade ou utopia?

Ensaio de traçado apoiado em modelação geográfica

José Manuelde MasCaRenhas Professor aposentado da Universidade de Évora Investigador no Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades

da Universidade de Évora (CIDEHUS-UE) cidehus@uevora.pt FRanCisCo Bilou Técnico Superior e Chefe da Divisão de Promoção Turística da Câmara Municipal de Évora francisco.bilou@gmail.com nuno sousa neVes Professor Auxiliar da Universidade de Évora;

Departamento de Paisagem, Ambiente e Ordenamento Membro Integrado do e-GEO – Centro de Estudos de Geografia e Planeamento Regional nneves@uevora.pt Resumo:

Datam do século XVI as primeiras referên- cias ao aqueduto de Olisipo tendo por funda- mento as nascentes de Água Livre e a barragem romana de Belas. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, sempre que se estudou a forma de trazer água a Lisboa, arquitectos e engenheiros noticiaram a existência de restos de um cano antigo, parte dele recentemente estudado e publicado como sendo o «aqueduto romano da Amadora».

Pese embora tais evidências, a falta de provas arqueológicas na área urbana de Lisboa foi adiando a discussão sobre o tema, fazendo com que alguns investigadores o considerem uma utopia.

Este estudo, apoiando-se nos testemunhos literários conhecidos e na interpretação fun- cio nal de estruturas arqueológicas romanas associadas à água, centrou-se no desenvolvi- mento de ensaios inéditos, para definição do traçado do aqueduto, através de processos de modelação geográfica inovadora em SIG, usando vários critérios tais como o declive médio, comum no mundo romano.

Foram geradas diversas superfícies de condicionamento topográfico, visando a

Abstract:

The first references to the Olisipo aqueduct date from the 16th century and regard the Água Livre springs and the Belas roman dam.

During the 17th and 18th centuries, whenever architects and engineers examined the way to supply Lisbon with water, they reported the existence of remains of an old conduit, part of which has lately been studied and presented in publications as the “Amadora roman aqueduct”.

Despite such evidences, the lack of archaeological findings in Lisbon’s urban area has set back the discussion on the issue, so that some researchers consider the Olisipo aqueduct a utopia.

With the support of known literary accounts and the functional interpretation of archaeological roman structures related to water, original tests to find out the aqueduct route were developed through an innovative geographic modelling approach, using various criteria as the average gradient common in the roman world.

Several surfaces of topographic condi- tioning were generated, with the view of creating a viable route for the water to be

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criação de um traçado viável que permitisse conduzir a água aos dois termini da cidade antiga - Porta de Santo André e São Roque - referenciados por Leonardo Turriano. Com a devida prudência, a viabilidade da obra parece estar assegurada, admitindo os autores todavia que o traçado romano possa ter sido, em parte, distinto do apresentado.

Palavras chave:

Olisipo; Aqueduto romano; Modelação geográfica; Ensaio de viabilidade; SIG.

conveyed to both termini of the ancient town – Porta de Santo André and São Roque – referred to by Leonardo Turriano. Wisely enough, the authors think that the viability of such a work seems assured but admit that the roman route might, partly, have been different.

Keywords:

Olisipo; Roman aqueduct; Geographic modelling; GIS; Viability test.

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