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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

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CRITÉRIOS GERAIS

DE AVALIAÇÃO

DOS ALUNOS

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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

ÍNDICE

Introdução ... 2

1. Modalidades de avaliação ... 3

2. Formalização da avaliação sumativa interna ... 7

3. Expressão da avaliação sumativa interna ... 8

4. Alunos com necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão ... 10

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INTRODUÇÃO

O presente documento define critérios e procedimentos a implementar na avaliação dos alunos do Agrupamento de Escolas da Sé, Lamego, obedecendo aos normativos legais em vigor.

Enquanto processo regulador do ensino e da aprendizagem, a avaliação orienta o percurso escolar dos alunos e certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente as competências desenvolvidas, os conhecimentos adquiridos, tendo por referência as Aprendizagens Essenciais, bem como as atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória, incluindo também a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.

A avaliação é parte integrante do ensino e da aprendizagem, tendo por objetivo central a sua melhoria baseada num processo contínuo de intervenção pedagógica, em que se explicitam, enquanto referenciais, o estabelecido no n.º 1 do Despacho n.º 6605-A/2021 de 02 de julho.

Na avaliação devem ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados e adequados às finalidades, ao objeto em avaliação, aos destinatários e ao tipo de informação a recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho curricular a desenvolver com os alunos.

A avaliação deve ser um processo transparente, nomeadamente através da clarificação e explicitação dos critérios adotados e partilhado por professores, alunos, encarregados de educação e outros profissionais intervenientes nesse processo.

Nos termos das competências próprias previstas na alínea e) do art.º 33.º do Decreto-Lei n.º 75/ 2008, de 22 de abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 132/ 2012, de 2 de julho, o Conselho Pedagógico definiu e aprovou os presentes critérios gerais de avaliação dos alunos que vigorarão até deliberação em contrário do órgão, enquanto se mantiverem os quadros teórico e normativo que regulam o processo de avaliação dos alunos.

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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

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1. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

A avaliação das aprendizagens compreende, de acordo com a finalidade que preside à recolha de informação, as modalidades formativa e sumativa.

1.1. AVALIAÇÃO FORMATIVA

A avaliação formativa, enquanto principal modalidade de avaliação, assume caráter contínuo, sistemático e interativo, devendo recorrer a uma variedade de processos de recolha de informação, adequados à diversidade das aprendizagens e às circunstâncias em que ocorrem, tendo como funções principais a regulação do ensino e das aprendizagens.

No âmbito desta modalidade de avaliação, compete aos professores adotar medidas que visam contribuir para as aprendizagens de todos os alunos, fornecer informação aos alunos e encarregados de educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e reajustar as práticas educativas, orientando-as para a promoção do sucesso educativo.

1.2. AVALIAÇÃO SUMATIVA

A avaliação sumativa consubstancia um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos nas diferentes disciplinas/áreas disciplinares, traduzindo a necessidade de, no final de cada período letivo, informar alunos e encarregados de educação sobre o estado de desenvolvimento das aprendizagens.

Esta modalidade de avaliação traduz ainda a tomada de decisão sobre o percurso escolar do aluno, tendo ainda por objetivo a classificação e certificação.

A avaliação sumativa é operacionalizada através da avaliação sumativa externa e da avaliação sumativa interna.

1.2.1. AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA

A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e compreende em função da natureza de cada uma das ofertas educativas e formativas:

▪ Provas de aferição;

▪ Provas finais do ensino básico;

▪ Exames finais nacionais.

As provas de aferição são de aplicação universal e de realização obrigatória para todos os alunos do ensino básico, numa única fase, no final do ano letivo, no 2.º, 5º e 8.ºanos de

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escolaridade, e dão origem a informação sobre o desempenho do aluno, a inscrever na ficha individual do aluno.

As provas finais de ciclo realizam-se no 9.º ano de escolaridade e destinam-se a todos os alunos do ensino básico, as quais incidem sobre as aprendizagens essenciais das disciplinas de Português, Matemática e PLNM.

No ensino secundário, a avaliação sumativa externa concretiza-se através da realização de exames finais nacionais.

1.2.2. AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA

Na educação pré-escolar, a avaliação deve ser vista numa perspetiva formativa, assumindo- se ela mesma também como uma ação educativa e um processo participado em que importa saber o que a criança aprendeu, a evolução das suas aprendizagens e o despiste das suas dificuldades. A avaliação das aprendizagens deve centrar-se no desenvolvimento do processo e nos seus progressos. O reconhecimento da capacidade da criança para a construção do seu desenvolvimento é encarado como sujeito e agente do processo educativo, organização e regulação de construção das suas aprendizagens.

A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico assume uma lógica de ciclo, progredindo para o ciclo imediato o aluno que tenha adquirido as aprendizagens essenciais e desenvolvido as competências definidas para cada ciclo de ensino.

No ensino secundário a progressão nas disciplinas ou transição de ano, bem como a aprovação em disciplinas terminais dos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade não sujeitas a exame final nacional no plano curricular do aluno, ocorre sempre que o mesmo tenha adquirido as aprendizagens essenciais definidas e desenvolvido as competências definidas pelo Perfil do Aluno e pretendidas para os jovens enquanto cidadãos à saída da escolaridade obrigatória.

A avaliação no final de cada período letivo deverá traduzir o trabalho do aluno desde o início do ano até esse momento específico de avaliação, evidenciando o seu caráter contínuo e sistemático.

As condições de transição e de aprovação regem-se pelo disposto nos artigos 32.º e 33.º, da Portaria 223-A/2018, de 3 de agosto e pelo artigo 30.º da Portaria 226-A/2018, de 7 de agosto.

Considerando que os critérios de avaliação devem enunciar um perfil de aprendizagens específicas para cada ano ou ciclo de escolaridade, integrando descritores de desempenho, em consonância com as aprendizagens essenciais e as áreas de competências inscritas no perfil dos

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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS

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alunos à saída da escolaridade obrigatória e que devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas aprendizagens essenciais, designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e/ou experimental das aprendizagens a desenvolver, remete-se a operacionalização destes parâmetros para os critérios específicos a definir em cada disciplina/área disciplinar, com observância do quadro a seguir.

Atento o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória, a avaliação de cada aluno terá em linha de conta: CONHECIMENTOS E CAPACIDADES – (Saber Aprender e Saber Fazer) e ATITUDES – (Saber Ser e Saber Estar).

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6 ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DESCRITORES OPERATIVOS PONDERAÇÃO ASPETOS A OBSERVAR PROCESSOS DE RECOLHA DE

INFORMAÇÃO

ÁREAS TRANSVERSAIS Comunicão/Cncia/Cidadania /Compromisso com a aprendizagem CONHECIMENTOS E CAPACIDADES (mobilização de conhecimentos e domínio de linguagens, técnicas e metodologias de trabalho)

LINGUAGENS E TEXTOS

Utiliza diferentes linguagens e símbolos, aplicando-os aos diferentes contextos de comunicação.

Domina capacidades nucleares de compreensão e de expressão.

1.º ciclo: 75%

2.º e 3.º ciclos: 80%

Secundário: 90%

A operacionalização concretiza-se e desenvolve-se no campo específico de cada disciplina e no contexto de aprendizagem do aluno englobando as componentes no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação.

O/ A aluno/a:

Adquire um conjunto de aprendizagens disciplinares essenciais, definidas por anos de escolaridade, tendo em vista as metas de aprendizagem a atingir no final de cada ano/ciclo e que estão definidas pelo Ministério da Educação e Ciência.

Pesquisa, seleciona e organiza informação para a transformar em conhecimento mobilizado.

Comunica conhecimentos (oralmente ou por escrito), utilizando linguagens específicas de diferentes áreas do saber cultural, científico, artístico, físico e tecnológico.

Articula saberes e conhecimentos para compreender a realidade e propor resolução de problemas.

Adquire/desenvolve hábitos de estudo e métodos de trabalho.

Participa na elaboração e exposição dos trabalhos de grupo.

Participa na realização das atividades e trabalhos relativos à Oferta Complementar, Apoio ao Estudo e outras medidas de promoção do sucesso educativo.

Fichas de avaliação formativa

Fichas de avaliação de conhecimentos

Registo individualizado onde o professor registe aspetos relevantes do aluno, bem como elementos relativos às suas atitudes e comportamentos, com feedback aos alunos

Desempenhos do aluno através de rubricas de avaliação;

Todos os restantes que o professor da turma considere pertinentes

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Valida e mobiliza informação.

Transforma a informação em conhecimento.

Colabora em diferentes contextos comunicativos.

RACIOCÍNIO E RESOLUÇÃO DE

PROBLEMAS

Interpreta, planeia e conduz pesquisas.

Gere projetos e toma decisões para resolver problemas.

Constrói produtos e conhecimento.

PENSAMENTO CRÍTICO E PENSAMENTO

CRIATIVO

Pensa, observa, analisa e argumenta.

SABER CIENTÍFICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO

Compreende processos e fenómenos científicos e tecnológicos e executa operações técnicas.

ATITUDES

DESENVOLVIMENTO PESSOAL E AUTONOMIA

Relaciona conhecimentos, emoções e comportamentos.

Consolida e aprofunda competências.

É responsável e autónomo.

1.º ciclo: 25%

2.º e 3.º ciclos: 20%

Secundário: 10%

O/ a aluno/a:

Cumpre os deveres escolares de assiduidade e de pontualidade, de material escolar, de realização das tarefas, na sala de aula e em casa, de participação nas atividades de enriquecimento do currículo;

Respeita as regras de conduta de respeito pelo outro, de cooperação com os colegas, professores e funcionários, de conservação/limpeza dos espaços e materiais escolares;

Persiste e empenha-se na realização do trabalho e do estudo, bem como na superação das dificuldades.

Participa, (aderindo e intervindo nas atividades de sala de aula e do agrupamento;

Realiza autonomamente as tarefas que lhe são propostas;

Autoavalia-se.

BEM-ESTAR, SAÚDE E AMBIENTE

Adota comportamentos que promovem a saúde, o bem-estar e o respeito pelo ambiente.

Manifesta consciência e

responsabilidade ambiental e social.

SENSIBILIDADE ESTÉTICA E ARTÍSTICA

Reconhece, experimenta, aprecia e valoriza as diferentes manifestações culturais.

RELACIONAMENTO

INTERPESSOAL Coopera e partilha.

CONSCIÊNCIA E DOMÍNIO DO CORPO

Realiza atividades, domina a capacidade percetivo-motora e tem consciência de si próprio a nível emocional, cognitivo, psicossocial, estético e moral.

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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS 7

2. FORMALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA

2.1. A avaliação sumativa interna é formalizada em reuniões do conselho de docentes ou de conselhos de turma, no final do 1.º, 2.º e 3.º períodos letivos, tendo, no final do 3.º período, as seguintes finalidades:

2.1.1. apreciação global do trabalho desenvolvido pelo aluno e do seu aproveitamento ao longo do ano;

2.1.2. atribuição de um nível ou de uma classificação final, conforme o ciclo de ensino em que ocorra.

2.2. Decisão, conforme os casos, sobre a progressão nas disciplinas ou transição de ano, bem como sobre a aprovação em disciplinas terminais, do 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade.

2.3. Na avaliação das aprendizagens intervêm todos os professores envolvidos, assumindo particular responsabilidade o professor titular de turma, no 1.º ciclo, e os professores que integram o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário.

2.4. No ensino básico e no ensino secundário:

2.4.1. o nível/classificação a atribuir a cada aluno é proposto ao conselho de turma pelo professor de cada disciplina;

2.4.2. a decisão quanto ao nível/classificação a atribuir é da competência do conselho de turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e a situação global do aluno.

2.5. Compete, ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao diretor de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, e no ensino secundário, a coordenação do processo de tomada de decisão relativa à avaliação sumativa, garantindo a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação.

2.6. Na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento as percentagens relativas aos indicadores devem respeitar os seguintes intervalos:

DOMÍNIOS PONDERAÇÃO

Conhecimentos/Capacidades 50%

Atitudes 50%

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3. EXPRESSÃO DA AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA

3.1. No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa -se na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, em todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução das aprendizagens do aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação.

3.2. No caso do 1.º ano de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa pode expressar- se apenas de forma descritiva em todas as componentes do currículo, nos 1.º e 2.º períodos.

3.3. Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa expressa-se numa escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, e, sempre que se considere relevante, é acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do aluno, incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação.

3.4. Para o ensino básico, a correspondência a considerar entre as menções qualitativas, a escala de níveis e a escala percentual é a seguinte:

3.5. Para o ensino secundário, a correspondência entre as menções qualitativas e a respetiva classificação em valores e pontos é a seguinte:

Menções qualitativas no 1.º Ciclo Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Menções qualitativas nos 2.º e 3.º Ciclos Fraco Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Níveis 1 2 3 4 5

Escala em pontos percentuais [0-19] [20-49] [50-69] [70-89] [90-100]

Menções qualitativas Fraco Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom

Valores [0, 4] [5, 9] [10, 13] [14, 17] [18, 20]

Pontos percentuais [0, 49] [50, 94] [95, 134] [135, 174] [175, 200]

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3.6. Descritores gerais de desempenho

Conhecimentos, capacidades e atitudes que orientam, justificam e dão sentido ao perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória (distanciando-se de organizações curriculares que se centram em conteúdos).

CONHECIMENTOS E CAPACIDADES CICLOS DE ENSINO

DESCRITORES DE DESEMPENHO 1.º Ciclo

(%)

2.º e 3.º Ciclos (%)

Secundário

(valores) O aluno revela…

90 –100 90 – 100 18 – 20 … muita facilidade ao nível dos conhecimentos e capacidades constantes nas Aprendizagens Essenciais e de acordo com o Perfil dos Alunos.

70 – 89 70 – 89 14 – 17 facilidade ao nível dos conhecimentos e capacidades constantes nas Aprendizagens Essenciais e de acordo com o Perfil dos Alunos.

50 – 69 50 – 69 10 – 13

algumas dificuldades ao nível dos conhecimentos e capacidades constantes nas Aprendizagens Essenciais e de acordo com o Perfil dos Alunos.

0 – 49

20 – 49 5 – 9

muitas dificuldades ao nível dos conhecimentos e capacidades constantes nas Aprendizagens Essenciais e de acordo com o Perfil dos Alunos.

0 – 19 0 – 4

… não revela qualquer domínio ao nível dos conhecimentos e capacidades constantes nas Aprendizagens Essenciais e de acordo com o Perfil dos Alunos.

ATITUDES CRITÉRIOS

CICLOS DE ENSINO

DESCRITORES DE DESEMPENHO 1.º Ciclo

(%)

2.º e 3.º Ciclos (%)

Secundário

(valores) O aluno revela…

Responsabilidade 90 –100 90 – 100 18 – 20 …quase sempre

Autonomia 70 – 89 70 – 89 14 – 17 … muitas vezes

Consciência ambiental e social 50 – 69 50 – 69 10 – 13 … algumas vezes

Cooperação e partilha

0 – 49

20 – 49 5 – 9 … poucas vezes

Valorização das diferentes

manifestações culturais 0 – 19 0 – 4 … nunca revela

3.7. De forma a que os encarregados de educação possam acompanhar o desenvolvimento das aprendizagens dos seus educandos, ao longo do ano letivo, os professores devem informar o aluno, atempadamente, sobre os processos de recolha de avaliação e respetivas menções/classificações.

3.8. Os alunos intervêm, regularmente, no processo de avaliação através da auto e heteroavaliação, com registos próprios definidos pelo professor, tendo em consideração os níveis de desempenho a fim de os alunos autorregularem a aprendizagem e, em conjunto com os professores, se poder reformular o processo de ensino-aprendizagem.

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3.9. No final de cada período letivo, será preenchida pelo Conselho de Turma uma ficha de informação sobre a avaliação dos alunos, da qual constarão de forma sumária:

3.9.1. os elementos relativos ao desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno;

3.9.2. uma apreciação global, sempre que se considere relevante, sobre a evolução do aluno e um balanço do trabalho realizado no âmbito dos apoios frequentados e atividades extracurriculares, caso se aplique, contendo a avaliação qualitativa e a assiduidade dos alunos, assim como os resultados dos quadros competitivos, no caso do Desporto Escolar, a partir da informação fornecida pelos responsáveis dos grupos-equipa das atividades do Desporto Escolar ao diretor de turma.

3.10. A ficha de informação relativa à avaliação dos alunos será entregue, no final de cada período escolar, aos pais ou aos encarregados de educação pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, ou pelo diretor de turma, nos restantes casos.

3.11. Considerando os critérios definidos para cada disciplina, a avaliação dos alunos deverá decorrer do registo das várias informações colhidas ao longo do ano.

3.12. Os alunos transferidos que não tenham, pelo menos, 6 semanas de frequência não serão avaliados.

3.13. Sempre que, no decurso de um ano letivo, ocorra uma mudança de turma, de curso e/ou de escola, o Conselho de Turma deve considerar, para efeitos de avaliação no período letivo, todas as classificações periódicas, já obtidas pelo aluno nas disciplinas comuns, desde que averbadas nos documentos legais.

4. ALUNOS COM NECESSIDADE DE MEDIDAS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E À INCLUSÃO

4.1. De forma a assegurar a todos os alunos o direito à participação no processo de avaliação previsto no n.º 1 do artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho e da Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro, a escola deve, de acordo com as necessidades de cada aluno, proceder às adaptações ao processo de avaliação constantes no n.º 2 do artigo 28.º do Decreto-Lei, acima referido.

4.2. As adaptações ao processo de avaliação são definidas no Relatório Técnico-Pedagógico e Programa Educativo Individual, segundo o nível de intervenção das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão aplicadas.

4.3. Os alunos que beneficiem de adaptações ao processo de avaliação serão avaliados nos momentos definidos pela escola para todos os alunos, de acordo com o previsto no n.º 3 do artigo 28.º do

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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS 11

Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, com a nova redação dada pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro.

4.4. A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos com necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, no âmbito do Decreto-Lei n.º 54/ 2018, de 6 de julho (com a nova

4.5. Aos alunos abrangidos por medidas universais, seletivas ou adicionais, aplicadas no âmbito do Decreto-Lei n.º 54/ 2018, de 6 de julho (com a nova redação dada pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro), que realizem provas de aferição, provas finais do ensino básico e provas de equivalência à frequência, são garantidas, se necessário, adaptações no processo de realização das mesmas, de acordo com o previsto no artigo 29.º da Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto.

4.6. Sempre que os alunos do ensino básico exijam adaptações ao processo de avaliação externa, estas são da competência da escola, devendo ser fundamentadas, constar do processo do aluno e ser comunicadas ao Júri Nacional de Exames.

4.7. Sempre que os alunos do ensino secundário exijam adaptações ao processo de avaliação externa, é da competência da escola decidir fundamentadamente e comunicar ao Júri Nacional de Exames as seguintes adaptações ao processo de avaliação externa:

4.7.1. A utilização de produtos de apoio;

4.7.2. A saída da sala durante a realização da prova/ exame;

4.7.3. A adaptação do espaço ou do material;

4.7.4. A presença de intérprete de língua gestual portuguesa;

4.7.5. A consulta de dicionário de língua portuguesa;

4.7.6. A realização de provas adaptadas.

4.8. Para além das medidas referidas no número anterior, no ensino secundário, a escola pode requerer autorização ao Júri Nacional de Exames para realizar as seguintes adaptações ao processo de avaliação externa:

4.8.1. A realização de exame de Português Língua Segunda (PL2);

4.8.2. O acompanhamento por um docente;

4.8.3. A utilização de instrumentos de apoio à aplicação de critérios de classificação de provas, para alunos com dislexia, conforme previsto no Regulamento das provas de avaliação externa;

redação dada pela Lei n.º 116/ 2019, de 13 de setembro) materializa-se de acordo com o nível de ensino em que se encontram, conforme o previsto no n.º 1 do artigo 28.º do Decreto-Lei n.º 55/ 2018, de 6 de julho, e no artigo 23.º da Portaria n.º 223-A/ 2018, de 3 de agosto.

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4.8.4. A utilização de tempo suplementar.

4.9. As adaptações ao processo de avaliação externa devem constar do processo do aluno.

4.13. A progressão dos alunos abrangidos por medidas universais e seletivas de suporte à aprendizagem e à inclusão realiza -se nos termos definidos na lei.

4.14. A progressão dos alunos abrangidos por medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão realiza-se nos termos definidos no Relatório Técnico-Pedagógico e no Programa Educativo

O Diretor, Individual.

Aprovado em reunião ordinária de Conselho Pedagógico, em 13 de outubro de 2021.

4.10. Cabe ao diretor, mediante parecer do conselho pedagógico e ouvidos os encarregados de educação, decidir sobre a realização das provas de aferição pelos alunos abrangidos por medidas adicionais, com adaptações curriculares significativas, aplicadas no âmbito do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho (n.º 10 do artigo 26.º da portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto).

4.11. Os alunos abrangidos por medidas adicionais, com adaptações curriculares significativas, aplicadas no âmbito do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, não realizam as provas finais do ensino básico no 9.º ano de escolaridade, de acordo com o artigo 28.º da Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto.

4.12. A avaliação e a certificação das aprendizagens dos alunos que se encontram abrangidos pela medida adicional adaptações curriculares significativas, obedecem ao regime de avaliação das aprendizagens dos alunos dos ensinos básico e secundário, com as adaptações constantes no Relatório Técnico Pedagógico e no Programa Educativo Individual, conforme o n.º 3 do artigo 31.º do Decreto-Lei n.º 54/ 2018, de 6 de julho (com a nova redação dada pela Lei n.º 116/ 2019, de 13 de setembro).

Assinado por : CARLOS DINIS MARQUES DE ALMEIDA

Num. de Identificação: BI064881091 Data: 2021.10.15 13:24:14+01'00' Localização: Lamego

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