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FATORES DE RISCOS PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

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FATORES DE RISCOS PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Luana Caroline Contessoto1 Orientadora: Alessandra Regina Carnelozzi Prati2

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo analisar os fatores de riscos para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). A pesquisa apresenta caráter bibliográfico a qual busca analisar os estudos já publicados sobre tal assunto. As DCNT são aquelas desenvolvidas ao longo de tempo e acometem as pessoas em virtude do estilo de vida adotado. De acordo com o Ministério da Saúde, elas são caracterizadas pelas doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas. Essas doenças apresentam alguns fatores de riscos em comum sendo os principais, o tabagismo, uso abusivo de bebidas alcoólicas, má alimentação e inatividade física, os quais vêm sendo intensificados devido à mudança no estilo de vida das pessoas nos últimos tempos. Este conjunto de doenças necessitam de atendimentos e intervenções voltadas à saúde pública uma vez que são os maiores causadores de mortes na população mundial. Dessa forma, conclui-se que embora a instalação das DCNT apresente difícil quadro de reversão quando detectado seu quadro clínico, existem fatores de proteção que podem reduzir o risco para condições crônicas como a adoção de hábitos saudáveis. Em geral, pessoas ativas que se alimentam de maneira adequada, não fazem uso do tabaco e bebidas alcoólicas excessivamente apresentam melhores chances de não desenvolverem DCNT e de apresentarem boa qualidade de vida.

Palavras-chave: Doenças Crônicas Não transmissíveis (DCNT). Fatores de riscos.

Medidas preventivas.

1. INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem por objetivo analisar os quatro fatores de riscos principais para o desenvolvimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) tais como, tabaco, consumo excessivo de álcool, alimentação não saudável e baixo nível de atividade física, e para isso assumirá caráter bibliográfico para sua elaboração, o qual é feito a partir do levantamento de materiais já publicados como

Este texto é resultado de trabalho realizado junto ao Programa de Iniciação científica da Faculdade Metropolitana de Maringá no ano de 2016.

1 Acadêmica no curso de Educação Física, Faculdade Metropolitana de Maringá - FAMMA, Maringá- PR (contessoto15@hotmail.com).

2 Mestre em Educação Física. Docente no curso de Educação Física, Faculdade Metropolitana de Maringá – FAMMA, Maringá-PR.

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livros, artigos, jornais, monografias e dissertações tendo como principal foco colocar o leitor em contato com o referencial teórico já produzido com relação ao tema da pesquisa (PRODANOV; FREITAS, 2013).

As DCNT são aquelas desenvolvidas ao longo de tempo de acordo com o estilo de vida das pessoas como, por exemplo, as doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas. Todas estas possuem alguns fatores de riscos em comum como o tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixo nível de atividade física e alimentação não saudável, além de determinantes sociais, naturais, econômicos, culturais, entre outros. Estas doenças carecem de atendimento e intervenções voltadas à saúde pública para que se possa reverter e reduzir este quadro de morbidades (ACHUTTI; AZAMBUJA, 2004).

Tanto o Brasil quanto vários outros países em desenvolvimento sofreram algumas mudanças demográficas, como a redução da mortalidade por doenças infecciosas, aumento da população idosa, alteração no estilo de vida das pessoas, como, por exemplo, uma redução do número de atividade física, adoção de hábitos alimentares inadequados, isto é, todos esses fatores contribuíram para o crescimento dos casos de DCNT (CARVALHAES; MOURA; MONTEIRO, 2008).

Segundo a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS)/Organização Mundial da Saúde (OMS) (2004 apud ACHUTTI; AZAMBUJA, 2004, p. 834):

em reunião realizada no Rio de Janeiro em novembro de 2003, com representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan Americana de Saúde, Organização Mundial da Saúde e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, foi dito que este conjunto de doenças é responsável por 60% das mortes e incapacidade em todo o mundo, numa escala progressiva, podendo chegar a 73% de todas as mortes em 2020. Em 2001, no Brasil, as DCNT foram responsáveis por 62% de todas as mortes e 39% de todas as hospitalizações registradas no Sistema Único de Saúde.

Medidas de prevenção e/ou controle dos fatores de riscos são alternativas essenciais para o controle e redução no desenvolvimento das DCNT, no Brasil, algumas iniciativas já foram instaladas como inquéritos sobre o uso de drogas psicotrópicas, inquérito de tabagismo em escolares (Vigescola), além de inquéritos domiciliares sobre a ocorrência de condições de saúde e nutrição da população brasileira, a qual tem mostrado um aumento da obesidade, principalmente, na população de baixa renda. De acordo com os estudos de Monteiro et al. (2005) e

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Malta et al. (2010) realizados com base nos fatores de riscos de má alimentação e baixo nível de atividade física, observa se um grande favorecimento da ocorrência das DCNT na população.

Em relação ao fator de risco má alimentação, a população atual vem apresentando hábitos alimentares favoráveis ao surgimento das DCNT, pois, às vezes pela falta de tempo, comodismo, falta de conhecimento ou pela facilidade ofertada pelo mercado em adquirir alimentos fáceis de serem consumidos como os fast-foods ou até mesmo pelas propagandas que incentivam a ingestão de alimentos não saudáveis e calóricos, acabam facilitando o quadro de desenvolvimento da obesidade, tanto na população de países desenvolvidos quanto de subdesenvolvidos, fator este que tem colocado todos os governos em alerta (POFFO, 2010; LOCARNO; NAVARRO, 2011).

Outro fator importante e prejudicial é a ingestão de uma dieta hipercalórica, aquela que contempla um consumo elevado de calorias e a redução da prática de atividades físicas, influenciando o desenvolvimento de um comportamento sedentário o qual é, principalmente, ocasionado pela tecnologia, pelos computadores, celulares, elevadores, carros, etc., que minimizam ainda mais a atividade física diária dos indivíduos, sendo que esta prática irregular tem importante relação negativa com a saúde (BLEIL, 1998 apud RONCHI; GALLEGO, 2012).

Já, o tabaco é o principal fator para o desenvolvimento da maioria das DCNT, e de acordo com Malta et al. (2010, p. 3016):

o tabaco é líder nas causas de morte preveníveis no mundo. As principais causas de morte em adultos relacionadas ao uso do cigarro são as cardiovasculares, as doenças respiratórias crônicas e o câncer de pulmão. Medidas de prevenção e controle são recomendadas como políticas públicas em todos os países.

Ainda segundo os mesmos autores, o consumo excessivo de álcool além de estar associado a acidentes e violência é um importante fator de risco para as DCNT, e a adoção desse estilo de vida na adolescência certamente desenvolverá certos problemas de saúde quando na fase adulta. Além disso, o consumo do álcool está relacionado ao consumo de cigarros, então se faz necessário medidas de prevenção para tais fatores de riscos como forma de redução no número de DCNT.

Segundo estimativas recentes da OMS, esses fatores de riscos fazem parte da lista dos fatores de maior importância para o desenvolvimento de doenças. Em

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países como o Brasil, os mesmos fazem parte da lista de fatores que mais causariam mortes e adoecimento à população (MONTEIRO et al., 2005).

Diante do exposto, percebe-se a grande relação destes quatro fatores de riscos com o desenvolvimento das DCNT, principalmente, na população de menor renda e a importância de iniciativas preventivas e políticas públicas voltadas para a saúde como forma de amenizar o número de óbitos decorrentes das DCNT. Por isso, este presente estudo de caráter bibliográfico busca realizar uma análise sobre estes principais fatores de riscos, quais suas relações com as DCNT e possíveis comportamentos preventivos que podem ser adotados pela população em geral contra essas doenças.

2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Segundo Casado, Vianna e Thuler (2009) as DCNT são aquelas modificações sofridas pelo organismo resultantes de fatores de riscos múltiplos (genéticos, ambientais, comportamentais, socioeconômicos, entre outros) e causas diversas, podendo ser conhecidas ou não, as quais na maioria das vezes se desenvolvem no decorrer da vida se manifestando de maneira lenta e permanente, apresentando quadros de pioras agudas e melhoras sensíveis sendo que alguns casos podem não apresentar cura.

De acordo com os mesmos autores, o Brasil vem passando por grandes transformações tanto nos âmbitos sociais quanto econômicos, os quais estão afetando diretamente o estilo de vida da população, principalmente, na área da saúde pública, na qual as doenças infecciosas deram lugar às DCNT e estas quando instaladas acompanham os indivíduos por um longo período de tempo acarretando diversos prejuízos à sua saúde.

Este conjunto de doenças vem sendo um dos maiores problemas de saúde pública do mundo atual e responsáveis pelas maiores taxas de morbimortalidade no Brasil, e de despesas com assistência ambulatorial e hospitalar. Estimativas mostram que as DCNT são responsáveis por 63% das mortes ocorridas no mundo em 2008, ocorrendo, principalmente, em países de baixa e média renda e em pessoas com idade inferior a 60 anos, e no Brasil, são responsáveis por 72% das causas de mortes. Além disso, observa se um aumento de três vezes mais mortes por DCNT entre 1930 e 2006 (BRASIL, 2011).

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As principais DCNT que levam à morte das pessoas são as doenças do aparelho circulatório (DAC), câncer (neoplasia), diabetes e as doenças respiratórias crônicas. Estimativas da OMS, indicam um aumento da mortalidade por estas doenças no Brasil de até 22% até 2015 (MALTA et al., 2013).

Segundo os mesmos autores, os principais fatores de riscos em comum e modificáveis entre as doenças crônicas são a inatividade física, consumo abusivo de álcool, tabaco e a má alimentação e estes estão relacionados com o aumento da probabilidade de morte por tais doenças e responsáveis por milhões de mortes ao ano. Por isso, a OMS tem como principal objetivo preveni-las tendo como foco a vigilância e controle destes fatores, pois, quando instaladas estas podem trazer a invalidez parcial ou total do indivíduo junto a grandes prejuízos à sua família e a sociedade.

Para mensurar o quadro de desenvolvimento das DCNT tem se utilizado várias medidas avaliativas e uma delas é a qualidade de vida segundo a percepção dos próprios indivíduos, analisando também qual é a influência dos fatores de riscos em sua qualidade de vida. A relação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e a qualidade de vida é uma delas, quando este primeiro aumenta, imediatamente, o segundo diminui, além de que dependendo da maneira como a pessoa percebe seu estado de saúde ela pode ou não se empenhar para manter ou alterar seu peso (CAMPOS; RODRIGUES NETO, 2009).

Segundo os mesmos autores, as principais características dos fatores de risco são:

O tabaco é uma droga lícita utilizada em todo o mundo e é o principal fator de risco evitável dos casos de mortes de DCNT. No Brasil, um terço da população adulta fuma e o número anual estimado de óbitos relacionados ao tabagismo é de 200 mil. São considerados como fator de risco os indivíduos que praticam o hábito de fumar regularmente ou os ex-fumantes que abandonaram o hábito em um período inferior a cinco anos. O hábito de fumar aumenta o risco de morte prematura e as limitações físicas por doença coronariana, hipertensão arterial, acidente vascular encefálico, bronquite, enfisema e câncer. Entre os tipos de câncer relacionados ao uso do tabaco incluem-se os de pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, fígado, pâncreas, bexiga, rim e colo de útero. Pessoas fumantes ou ex-tabagistas possuem baixa qualidade de vida se comparadas aquelas não fumantes.

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O álcool é uma droga psicotrópica que de acordo com a OMS a mortalidade e a limitação da condição funcional associada ao consumo de bebidas alcoólicas superam aquelas associadas ao tabagismo. Calcula-se que o álcool esteja relacionado a 3,2% de todas as mortes no Brasil.

Considera-se como consumo de risco a ingestão de bebida alcoólica diária média superior a uma dose padronizada para mulheres e duas doses padronizadas para homens, por dia. O consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, pode provocar problemas de saúde como cirrose, pancreatite, demência, polineuropatia, miocardite, desnutrição, hipertensão arterial, infarto e certos tipos de cânceres. As pessoas com maior grau de dependência do álcool possuem uma menor qualidade de vida se comparadas aquelas com menos grau de dependência do mesmo. Além disso, o álcool em excesso gera um acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos enrijecendo-os e futuramente pode levar o indivíduo a um quadro de arteriosclerose.

Já, as doenças relacionadas a inatividade física vem aumentando seja em países desenvolvidos quanto em países em desenvolvimento. A inatividade física é responsável por 6% das mortes no mundo, e no Brasil, o nível de sedentarismo é de 28% a 54%. A inatividade atinge maior prevalência em mulheres, idosos, indivíduos de baixo nível socioeconômico e em incapacitados. Estima-se que a inatividade física seja responsável por 10% a 16% dos casos de cânceres de cólon de útero, de mama e de diabetes e 22% das doenças isquêmicas do coração. A prática de atividade física regular reduz o risco de mortes prematuras, doenças do coração, acidente vascular encefálico, câncer de cólon e de mama e diabetes tipo II, e atua também na prevenção ou redução da hipertensão arterial, controla o ganho de peso, auxilia na prevenção ou redução da osteoporose e promove bem-estar reduzindo o estresse, a ansiedade e a depressão.

Além disso, a atividade física oferece um conjunto de possibilidades promissoras para o aumento da qualidade de vida, principalmente, no domínio funcional.

Por fim, o padrão alimentar da população brasileira vem sendo modificado, passando de uma alimentação baseada no consumo de cereais, feijões, raízes e tubérculos por outra rica em gorduras, açúcares, processados e industrializados.

Essas mudanças relacionadas aos padrões de consumo têm colocado a população brasileira em maior risco de desenvolvimento para doenças crônicas.

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Frutas, verduras e legumes possuem um papel protetor e uma dieta com uma grande quantidade e variedade dos mesmos podem prevenir 20% ou mais dos casos de câncer. O relatório mundial sobre saúde da OMS de 2002, acredita que o baixo consumo desses alimentos está associado a 31% das doenças isquêmicas do coração e 11% dos casos de acidente vascular encefálico no mundo. Uma alimentação inadequada rica em gorduras, com alimentos altamente refinados e processados, pobre em frutas, legumes e verduras está atrelada ao aparecimento de diversas doenças como aterosclerose, hipercolesterolemia, hipertensão arterial, doença isquêmica do coração, infarto agudo do miocárdio, diabetes mellitus (tipo II) e câncer. Acredita-se que a redução no risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares se dá pela combinação de micronutrientes, antioxidantes, substâncias fitoquímicas e fibras presentes nestes alimentos.

Mas, o principal problema de saúde do mundo atual é a obesidade. Esta vem sendo o principal foco de enfrentamento de todos os governos. Trata-se de uma doença multifatorial que envolve fatores sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos, sendo ainda mais agravada pelo estilo de vida atualmente sedentário e consumista de alimentos inadequados que têm favorecido o acúmulo de gordura corporal e o agravo do sobrepeso (MELO, 2016).

Ainda de acordo com o mesmo autor, no Brasil, tem se a prevalência de aproximadamente 40% de casos de sobrepeso e obesidade entre homens e mulheres, acima de 20 anos. Este excesso de peso e gordura corporal além de trazer prejuízos a qualidade de vida das pessoas podem também levar a outras doenças debilitantes como a osteoartrite, dificuldades respiratórias, problemas musculoesqueléticos, problemas de pele, infertilidade, doença coronariana, diabetes tipo II e certos tipos de câncer.

Por isso, torna-se primordial o conhecimento da distribuição desses fatores de riscos para que sejam desenvolvidas políticas públicas voltadas tanto para a melhora na qualidade de vida da população quanto para o enfrentamento dessas doenças, sendo que esta ação é prioridade de todos os governos. Para isso, estão sendo realizados diversos inquéritos para saber a prevalência, magnitude e frequência da exposição da população a eles, pois, uma vez controlados ou reduzidos tem se uma menor chance para o desenvolvimento futuro de alguma DCNT, e o contrário também é verdadeiro, quanto mais exposto aos fatores de

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riscos maiores chances para que haja a instalação de alguma dessas doenças (REGO et al., 1990).

No Brasil, a vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (VIGITEL) é um destes inquéritos, que através de entrevistas telefônicas com indivíduos adultos residentes nas capitais brasileiras com linha telefônica, monitora a prevalência dos principais fatores de risco e proteção para as DCNT (MALTA et al., 2013).

A prevalência de fatores de risco para doenças crônicas segundo estimativas do VIGITEL, de 2006 e 2010 foram: Fumante 16,2% (2006) e 15,1% (2010).

Atividade física no lazer 14,8% (2006) e 14,9% (2010). Consumo de carnes com gorduras 39,1% (2006) e 34,2% (2010). Consumo regular de frutas e hortaliças 28,9% (2006) e 29,9% (2010). Consumo excessivo de álcool nos últimos 30 dias 16,2% (2006) e 18,0% (2010). Excesso de peso 42,8% (2006) e 48,1% (2010).

Obesidade 11,4% (2006) e 15% (2010) (BRASIL, 2011).

Já, os resultados obtidos por Malta et al. (2013) em relação a exposição da população aos principais fatores de ricos de acordo com os dados do VIGITEL de 2011 foram: tabagismo 14,8%, e mais frequente em homens. Aproximadamente metade da população referiu estar com excesso de peso (48,5%). 15,8% referiram estarem obesas. Destacou-se um elevado consumo de carne com gordura, especialmente, entre os homens em relação aos hábitos alimentares. Apenas 20,2%

da população consumiam cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças. Já, a prevalência da prática do nível recomendado de atividade física no tempo livre foi de 30% e a prevalência de inatividade física de 14%. O consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi relatado por 17% de todos os entrevistados e por 26% dos homens. E por fim, os diagnósticos médicos de hipertensão arterial e diabetes foram referidos por 22,7% e 5,6% da amostra, respectivamente, sendo que a primeira foi mais frequente entre as mulheres.

Outro estudo realizado por meio de uma revisão de literatura que teve como objetivo reunir dados de vários estudos relacionados aos fatores de risco, foi o de Casado, Vianna e Thuler (2009), o qual obteve como principais resultados:

prevalência de fumantes de 8,7% a 19,3% entre as mulheres e entre os homens de 15,1% a 24,8%. Prevalência de consumo excessivo de álcool em mulheres entre 0,1% e 14,4% e nos homens entre 3,5% a 37,7%. Já, o excesso de peso entre as mulheres oscilou de 1,5%7 a 52,0% e entre os homens de 7,7% a 47,0%. O

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sedentarismo em mulheres esteve entre 20,1% a 58,2% e nos homens entre 33,9%

e 43,1%. E por fim, prevalência de hipertensão arterial variou de 5,3% a 30,0% entre as mulheres e entre os homens de 10,9% a 34,0%.

É possível notar que as diferenças mais marcantes são para o consumo abusivo de álcool, excesso de peso/obesidade e consumo de carnes com gordura, com padrão semelhante nas diversas regiões do Brasil.

Analisando estes dados, percebesse que a alimentação da população é inadequada, o consumo de álcool e açúcar são elevados, o nível de atividade física é baixo e a prevalência de excesso de peso e obesidade tem aumentado muito nos últimos tempos, haja visto que a redução deste fator é o principal desafio para as políticas públicas. O tabaco tem mostrado redução percentual, acredita-se que isto é devido aos inúmeros programas de incentivo à sua proibição, advertência e aumento das alíquotas dos impostos sobre o produto. Os homens apresentam maior prevalência para tabaco e álcool se comparado as mulheres.

Por mais que estas doenças são as principais responsáveis pelo número de óbitos no país, vem sendo registrado reduções das mortes causadas pelas DCNT, devido à uma extensão da atenção básica à saúde, aumento dos impostos de cigarros e bebidas alcoólicas, maior incentivo à atividade física, entre outras medidas preventivas, mas, por outro lado, o consumo de alimentos com gordura, o que por sua vez influência no excesso de peso e obesidade, vem aumentando a cada ano (BRASIL, 2011).

Para Rego et al. (1990) a frequência dos fatores de riscos entre adultos menos escolarizados, principalmente, em mulheres, expressa as desigualdades sociais no país, tornando-se imprescindível a detecção, controle e monitoramento de cada fator de risco de acordo com a classe social analisada, para que sejam pensadas estratégias adequadas para determinada realidade. Cabe ao Sistema Único de Saúde (SUS) oferecer tratamento adequado e com equidade para esta população, além de primar pelo atendimento aos idosos, os quais são mais vulneráveis ao desenvolvimento de certos tipos de doenças.

Por outro lado, de acordo com Malta et al. (2013), este quadro pode ser revertido se houver a inclusão de alguns comportamentos preventivos pela população no geral, como a adoção de fatores de proteção contrastais doenças, principalmente, a ingestão de frutas, verduras, legumes, hortaliças, feijão e a prática regular de atividade física, além disso deve ser reforçado o incentivo dos governos e

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municípios em relação a criação de políticas de promoção de saúde e enfrentamento para as mesmas.

Uma da estratégias adotadas pelo país foi a elaboração do Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022, o qual prepara o país para enfrentar estas doenças nos próximos 10 anos, destacando quais ações e investimentos serão necessários para atender essa prioridade e que visão, principalmente, a prevenção e controle das principais doenças (doenças cardiovasculares, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e seus fatores de risco em comum modificáveis (tabagismo, álcool em excesso, inatividade física, alimentação não saudável e obesidade).

Neste documento foram criadas algumas diretrizes e ações, as quais serão as metas para o alcance do objetivo principal, sendo elas divididas em: a) vigilância, informação, avaliação e monitoramento das DCNT e de seus fatores de risco, por meio de inquéritos, estudos relacionados as doenças e avaliação de como está sendo a implantação do plano. b) promoção da saúde, através de ações interventivas que ajudem na redução das doenças e seus fatores de riscos, principalmente, para as populações mais vulneráveis, tais como a política nacional de promoção da saúde, programa academia da saúde, aumento da oferta de alimentos saudáveis e redução de seus preços, o incentivo ao aleitamento materno, a proibição de fumar em recintos públicos, aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e álcool, proibição de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, ações voltadas à população idosa para que tenham um envelhecimento ativo e profissionais qualificados para atendê-los, expansão da atenção básica a saúde, distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão arterial e diabetes, ampliação de exames preventivos para os cânceres da mama e do colo do útero e iniciativas de fomento à linha de pesquisa. c) cuidado integral, que visa ofertar uma ampla e ótima assistência médica para os portadores de DCNT desde sua prevenção e diagnóstico até o tratamento e reabilitação, oferecendo-lhes todo o suporte e acompanhamento necessário para que este paciente seja atendido da melhor maneira possível e com preferência, seja em hospitais ou em domicílio, tendo acesso à medicamentos gratuitos, informações via internet, entre outras ações (BRASIL, 2011).

Ainda, suas metas nacionais são reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% ao ano, reduzir a prevalência de obesidade em

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crianças e adolescentes e do consumo nocivo de álcool, deter o crescimento da obesidade em adultos, aumentar a prevalência de atividade física no lazer, aumentar o consumo de frutas e hortaliças, reduzir o consumo médio de sal, reduzir a prevalência de tabagismo, aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos, aumentar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres de 25 a 64 anos e tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer.

As intervenções mais custo-efetivas e que parecem ser as “melhores apostas”

para a prevenção das DCNT pela OMS de acordo com o plano são aumentar impostos e preços sobre os produtos do tabaco, proteger as pessoas da fumaça do cigarro e proibir que se fume em lugares públicos, advertir sobre os perigos do consumo de tabaco, fazer cumprir a proibição da propaganda, do patrocínio e da promoção de tabaco, restringir a venda de álcool no varejo, reduzir a ingestão de sal e do conteúdo de sal nos alimentos, substituir gorduras trans em alimentos por gorduras poli-insaturadas, promover o esclarecimento do público sobre alimentação e atividade física inclusive pela mídia de massa, tratamento da dependência da nicotina, promoção da amamentação adequada e alimentação complementar, aplicação das leis do álcool e direção, restrições sobre o marketing de alimentos e bebidas com muito sal, gorduras e açúcar, especialmente, para crianças e subsídios para alimentação saudável.

Uma das medidas de intervenção que o país já tem desenvolvido para atingir, principalmente, os grupos de riscos é a oferta de medicamentos gratuitos para o tratamento de hipertensão arterial, diabetes, rinite e asma ou então bons descontos em várias farmácias credenciadas (BRASIL, 2011).

Após três anos de vigência do plano de estratégias, foi realizado um estudo com base nos dados do VIGITEL de 2010 para uma comparação com 2013, para monitorar como está o alcance das metas propostas pelo mesmo. Os resultados obtidos mostraram uma redução de 3,8% na mortalidade precoce de 2010 para 2011 e de 2000 para 2011 um decréscimo médio de 2,5% ao ano. O tabaco reduziu de 14,1% em 2010 para 11,3% em 2013. Houve um crescimento nos exames de mamografia nas capitais de 73,4% em 2010 para 78% em 2013. A cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres (de 25 a 64 anos de idade) foi de 82,2% em 2010 para 82,9% em 2013, havendo uma estabilidade no período.

A prática de atividades físicas regulares no lazer aumentou de 30,1% em 2010 para

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33,8% em 2013, principalmente, entre os homens. Houve o aumento da obesidade, passando de 15,1% em 2010 para 17,5% em 2013. O consumo de frutas e hortaliças elevou-se de 19,5% em 2010 para 23,6% em 2013, com tendência de aumento em homens no período, e o consumo nocivo de álcool em adultos de 18,1% em 2010, reduziu para 16,4% em 2013 (MALTA; SILVA JÚNIOR, 2014).

De acordo com os dados apresentados acima, em relação há como está a efetividade do plano de enfretamento das doenças crônicas, a meta sobre a redução das taxas de mortalidade prematura foi atingida superando até o que foi proposto inicialmente. O tabagismo vem sendo o fator de risco que mais tem apresentado melhoradas, exibindo diminuições significativas se comparado aos dados anteriores do país, acredita-se que esta melhora seja pelas iniciativas do governo como aumento do preço do cigarro, proibição em lugares públicos, advertências nos rótulos, entre outros. Em relação aos exames de mamografias em mulheres, houve um aumento na procura e isto, se deve ao fato do governo estar criando estratégias que aumentem essa cobertura, além de que esta seja com qualidade. Já, o exame de citologia oncótica (Papanicolau) manteve-se estável no período da pesquisa indicando que a cobertura se encontra elevada.

Ainda, os níveis de atividade física realizadas no lazer aumentou em nosso país, principalmente, entre os homens, reforçando que as iniciativas dos governos como Academia da Saúde têm beneficiado para este aumento. Já, a grande preocupação está sendo controlar o aumento da obesidade em adultos e reduzir a prevalência em crianças e adolescentes, visto que os resultados apresentados têm mostrado um aumento deste fator de risco, alertando que todos os governos devem se empenhar ainda mais para que este seja controlado e reduzido a nível mundial.

Seguido pelo consumo de frutas e hortaliças nota-se um aumento deste fator de proteção, porém, ainda soa necessários maiores incentivos na adoção desse hábito saudável para a população como um todo. E o consumo abusivo de álcool também apresentou reduções durante esses três anos, o que serve de incentivo para a proibição de propagandas de cervejas.

Dessa forma, é importante destacar que a melhora do sistema de saúde em relação a qualidade da atenção básica em saúde, investimentos na educação continuada de recursos humanos, na atenção farmacêutica e em outras áreas estratégicas está resultando na melhora do controle das DCNT, além da prioridade a oferta de cuidados aos portadores de tais doenças através da prevenção básica de

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saúde juntamente com outras iniciativas de promoção, diagnóstico e tratamento e uma equipe multiprofissional qualificada para atendê-los.

3. CONCLUSÃO

Em vista dos resultados apresentados, conclui-se que é necessário a redução da exposição da população aos fatores de riscos por meio adoção de hábitos saudáveis tais como a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividades físicas. Além disso, a exposição aos fatores de riscos varia de acordo com as características sociodemográficas da população, sendo esta uma questão que deve ser levada em consideração na hora da formulação de estratégias de prevenção e promoção de saúde. E é imprescindível o monitoramento dos fatores de riscos para as DCNT junto as metas adotadas pelo país no Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil e da OMS como, por exemplo, a adoção de medidas de promoção da saúde como atividade física para todos, proibição do fumo em lugares coletivos, alimentação saudável, entre outras para que se alcance a redução do tabagismo, do consumo excessivo de álcool, inatividade física e má alimentação conquistando assim uma redução no desenvolvimento dessas doenças a nível mundial.

4. REFERÊNCIAS

ACHUTTI, Aloyzio; AZAMBUJA, Maria Inês. Reinert. Doenças crônicas não- transmissíveis no Brasil: repercussões do modelo de atenção à saúde sobre a seguridade social. Revista Ciência e Saúde Coletiva, v. 9, n. 4, p. 833-840, 2004.

Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/csc/v9n4/a02v9n4 >. Acesso em 14 out.

2015.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o

enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-2022. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

CAMPOS, Maryane Oliveira; RODRIGUES NETO, João Felício. Doenças crônicas não transmissíveis: fatores de risco e repercussão na qualidade de vida. Revista Baiana de Saúde Pública, Minas Gerais, v. 33, n. 4, p.561-581, out./dez., 2009.

Disponível em:

<http://inseer.ibict.br/rbsp/index.php/rbsp/article/viewFile/289/pdf_102>. Acesso em:

02 dez. 2016.

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CARVALHAES, Maria Antonieta de Barros Leite; MOURA, Erly Catarina de;

MONTEIRO, Carlos Augusto. Prevalência de fatores de risco para doenças crônicas:

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Referências

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