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SÉ RIÉ: FÉ ÉM TÉMPOS DÉ IMPIÉDADÉ (Parte 2)

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Academic year: 2022

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SÉ RIÉ: FÉ ÉM TÉMPOS DÉ IMPIÉDADÉ (Parte 2)

A miséria do pecado Texto: 2 Reis 6.24-7.20 Introdução

Após a última história na qual Eliseu conseguiu vencer os sírios na qual o rei ofereceu um grande banquete e, depois, os despediu, vemos novamente os sírios se dirigirem até a Samaria para tentar se apoderar dela.

Com o cerco, o próprio texto afirma que a consequência foi a fome – houve grande fome em Samaria. Mesmo que vá por alguns instantes, o inimigo jamais deixará de fazer suas investidas, e o pecado sempre estará à porta para nos destruir.

O texto é o cumprimento das promessas de Deus registradas em Deuteronômio 28.52-57:

52 Sitiar-te-á em todas as tuas cidades, até que venham a cair, em toda a tua terra, os altos e fortes muros em que confiavas; e te sitiará em todas as tuas cidades, em toda a terra que o SENHOR, teu Deus, te deu. 53 Comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que te der o SENHOR, teu Deus, na angústia e no aperto com que os teus inimigos te apertarão. 54 O mais mimoso dos homens e o mais delicado do teu meio será mesquinho para com seu irmão, e para com a mulher do seu amor, e para com os demais de seus filhos que ainda lhe restarem; 55 de sorte que não dará a nenhum deles da carne de seus filhos, que ele comer; porquanto nada lhe ficou de resto na angústia e no aperto com que o teu inimigo te apertará em todas as tuas cidades. 56 A mais mimosa das mulheres e a mais delicada do teu meio, que de mimo e delicadeza não tentaria pôr a planta do pé sobre a terra, será mesquinha para com o marido de seu amor, e para com seu filho, e para com sua filha; 57 mesquinha da placenta que lhe saiu dentre os pés e dos filhos que tiver, porque os comerá às escondidas pela falta de tudo, na angústia e no aperto com que o teu inimigo te apertará nas tuas cidades.

Também é uma representação daquilo que o inimigo e o pecado fazem conosco e como aqueles que estão distantes de Deus não apenas se voltam contra os que trazem uma palavra de conforto, como são incrédulos com relação ao conforto que o Senhor promete conceder aos que ouvem sua voz. Ao mesmo tempo, é uma palavra de esperança àqueles que estão dispostos a ouvir a voz do Senhor.

1. O problema do pecado

Samaria estava sitiada pelo exército Sírio. Em um sitiamento antigo ninguém da cidade cercada entra ou sai. Da mesma maneira as provisões mínimas necessárias não podem entrar e ninguém pode sair para comprá-las. A fome e a miséria seriam o resultado natural entre aquele povo.

Na verdade o texto fala sobre aquilo que o pecado é e faz com os seres humanos. Vejam.

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Primeiro, o pecado tem um preço. Samaria estava distante de Deus. O cerco e suas consequências eram sinal de que Ele estava julgando e pesando sua mão sobre aquele povo.

Desde que Jeroboão começara a reinar sobre o reino do Norte, até ao dias do pai de Jorão, Acabe, o pecado proliferara entre o povo e a impiedade cada vez mais tomava conta dos corações. Abraçar o pecado pode parecer até bom no início, mas ele cobrará o preço da escravidão e da miséria na qual colocará os que se deliciarem nele.

Segundo, o pecado leva à miséria. A miséria passa a reinar no meio do povo. A cabeça de um jumento – considerada imunda para comer entre aquele povo e uma parte do animal praticamente sem nada a ser aproveitada para comer – passa a ser vendida como alimento por oitenta ciclos de prata (equivalente a cerca de 160 dólares ou cerca de 500 reais). Esterco de pomba que pode ser uma referência ao próprio material orgânico desse animal, ou o nome dado a uma espécie de lavagem feita com raízes e determinados grãos, passa a ser vendido por cinco ciclos de prata (cerca de 10 dólares ou 34 reais).

Saindo o rei pelo muro para verificar a situação ouviu a súplica de uma mulher que relatou a miséria a que um coração humano cheio de pecado pode chegar. Ela e uma outra mulher combinaram de comer seu próprio filho para comessem, depois o filho da outra. Tempos de impiedade levam as pessoas distantes de Deus a praticarem males que antes jamais seriam vistos.

O pecado pode parecer dar ao pecador alguma vantagem, mas no final o levará à mais absoluta miséria em sua alma, em seus relacionamentos, em sua vida e por toda a eternidade.

Terceiro, o pecado leva à incredulidade. O rei não achava que Deus poderia acudir o povo.

Quando aquela mulher o indaga sobre sua situação, ele diz se o senhor não te acode, donde te acudirei eu? O pecado endureceu o coração do povo e do seu rei, cegando-os e impedindo-os de ver Deus como grande supridor, como aquele que está disposto a ouvir o clamor dos que se encontram em absoluta miséria. Assim também o pecado faz conosco, endurecendo nosso coração e impedindo que vejamos as soluções essenciais e livramento da miséria por meio daquele que ouve o oprimido e acode o necessitado: Porque o SENHOR responde aos necessitados e não despreza os seus prisioneiros (salmo 69.33).

Quarto, o pecado leva à indiferença. O pecado endurece o coração das pessoas. No meio daquela situação de miséria de alimento e, pior, da miséria espiritual na qual chegam a comer seus próprios filhos, o rei trata com sarcasmo a situação daquela mulher: donde te acudirei eu?

Da eira ou do lagar? A indiferença para com a dor do outro é uma das principais características daqueles que estão escravizados por suas transgressões, se tornando indiferente para com a fome, a dor, a pobreza, o luto e miséria alheia.

Quinto, o pecado leva ao ódio. O rei não se quebrantou, mas tratou logo de procurar um culpado por sua dificuldade e pelo sofrimento do povo: Eliseu. E quis arrancar sua cabeça por isso. Quando o pecado nos escraviza, a cegueira não permite olhar para nós mesmos como responsáveis por nossa dificuldade e pecado. Não achamos que fazemos parte do problema que existe em nosso lar e na sociedade que vivemos. O problema sempre é fruto dos erros dos outros. Principalmente daqueles que querem nos conduzir para perto de Deus.

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Qual cabeça você está procurando para arrancar nesse momento diante de seu pecado e de seus erros ou más escolhas?

Sexto, o pecado traz confusão. O rei, que instantes antes queria arrancar a cabeça de Eliseu muda de ideia e manda seu mensageiro falar ao profeta que reconhece aquele mal como vindo do Senhor. Todavia, ele não entende que Deus é misericordioso e compassivo para com aqueles que se quebrantam e se arrependem. Que mais esperaria eu do Senhor?

No entanto, Deus sempre tem a resposta adequada àqueles que já não tem mais esperança para se livrarem de si mesmos.

2. A solução para o pecado

Eliseu aproveitou a pergunta de Jorão para mostrar o que ele realmente poderia esperar do Deus que ele não conhecia. Jorão não podia ter o conhecimento que seus ancestrais tiveram a ponto do autor de Romanos dizer:

18 Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. 19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, 20 não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, 21 estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera. (Romanos 4.18-21).

O rei estava diante do único que tem a solução para a miséria que o pecado traz.

A primeira solução está na ação milagrosa de Deus. Deus fez com que os Sírios ouvissem algum som que os desbaratou. Eles pensaram que se tratasse do exército dos heteus e dos egípcios e em seu poder e, por isso, fugiram completamente assustados, para salvar sua vida.

Cada um por si!

Ninguém pode se livrar do pecado e das suas consequências destruidoras e escravizantes, a não ser que o socorro venha do alto e a transformação venha de Deus. Só com uma ação milagrosa de Deus o coração cheio de pecado pode ser transformado e o inimigo pode ser afugentado dos seus filhos.

A segunda solução é crer na Palavra de Deus para salvação. Eliseu proclamou uma palavra de esperança. Cerca de 8 kg de farinha seriam vendidos por cerca de 7 reais e 16 de cevada pelo mesmo preço. Quem poderia crer em uma transformação tão repentina e poderosa?

Todavia, essa é a maneira que Deus escolheu para livrar o pecador de si mesmo e do poder de Satanás. Crer na Palavra de Deus. Crer que ele enviou seu filho para morrer pelos nossos pecados. Crer que por meio dele eu sou livre do inferno e da escravidão e miséria que o pecado traz. Crer que agora posso ter vida eterna. Crer que a salvação vem pela fé e que é dom de Deus. Você pode crer nisso e se livrar do poder do pecado?

A terceira solução é pregar as boas novas da salvação. Os leprosos que estavam do lado de fora dos muros da cidade foram os primeiros a usufruir daquela bênção que os tirou da morte e aliviou sua fome.

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Todavia, perceberam que não podiam guardar aquilo para si mesmos. Eles, então, vão e anunciam aquelas boas notícias para trazer vida aos que estavam famintos.

Nós somos leprosos, que reconhecem a sua miséria e estado de morte e que, ao receber misericórdia, ficam tão felizes com as boas notícias, que as levam para os demais que se encontram nessa situação.

Deus quer dar solução ao mundo, mas escolheu vasos de desonra como nós para que isso aconteça. Você quer guardar isso para você ou deseja livrar pecadores da miséria, anunciando o que Deus fez e tem feito por meio de Cristo, o pão vivo que desceu do céu e a água da vida que sacia a sede?

A quarta solução é usufruir das bênçãos abundantes que Deus tem para dar. Você notou a clara mudança naquele lugar. A miséria foi trocada pela abundância. A fome foi trocada pelo alimento. A tristeza foi trocada pela alegria.

Deus está disposto a tirar aqueles que creem nele da sua situação de escravidão e miséria do pecado, para a vida abundante. Por meio de Cristo temos recebido todas as coisas que conduzem à vida e a piedade. Usufrua das bênçãos espirituais que o Pai dá por meio de seu Filho e desfrute da vida plena e das riquezas espirituais que ele tem reservado aos seus filhos.

3. A consequência do pecado

Bem, ainda assim você talvez esteja relutante em ouvir a Palavra de Deus. Ninguém pode convencer o coração humano sobre a verdade. Somente o espírito Santo pode fazer isso. Mas, por favor, não deixe de refletir sobre a gravidade de tal situação

O grande desfecho que fala do resultado final do pecado é representado pelo capitão que não creu na Palavra do Senhor e acabou morto, pisoteado pelo povo. Ele ouviu a solução, esteve diante de um homem de Deus, mas foi incapaz de crer: ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poderia suceder isso? Será essa a sua história?

Reflita, por favor: Primeiro aquele homem ficou à porta, mas foi pisoteado morrendo antes que pudesse desfrutar da promessa. Cuidado. Talvez você continue próximo da bênção e da graça que Deus está disposto a oferecer, mas sua incredulidade o leva até ali, sem que, contudo, você creia. Isso pode ser fatal!

Segundo, aquele homem pode ver o que Deus ofereceu aquele povo, mas não pode receber daquela bênção. Quantos frequentam a igreja, fazem parte dela, falam semelhantemente aos demais irmãos, conhecem e veem aquilo que o Senhor se dispõe a oferecer, mas jamais desfrutarão disso.

Terceiro, aquele homem que estivera vivo morreu na miséria em que estava vivendo. Ele não pode receber alimento. O pão não foi para ele e nenhum despojo lhe foi oferecido. Muitos que estão lendo esse texto talvez estejam aparentemente vivos, mas estão completamente mortos em seus delitos e pecados, prestes a não mais ter da graça do Senhor e não contar com Seu favor por toda eternidade.

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Que não seja essa a sua realidade. Venha a Deus agora, por meio de Cristo e receba da bênção da vida eterna e da liberdade do pecado. Viva em plena riqueza e alegria em Cristo Jesus com a certeza da vida eterna e não da morte. Ouça, creia e desfrute. Alimente-se do pão vivo que desceu do céu. Amém!

Referências

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