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acompanhado sabe que o alvo desse programa é estudar toda a Palavra de Deus um prazo de cinco

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Academic year: 2022

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Olá amigo, estamos iniciando mais um programa da série "Através da Bíblia". Você que tem nos

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acompanhado sabe que o alvo desse programa é estudar toda a Palavra de Deus um prazo de cinco anos, em 1300 programas. Fazemos isso porque Deus tem nos chamado para proclamar com integridade a Sua genuína Palavra e porque vocês têm escrito compartilhando sobre o privilégio de termos um programa com interpretações seguras e relevantes. Faz parte desse projeto também a publicação de comentários dos livros bíblicos já estudados e pela graça de Deus já temos alguns desses materiais disponíveis aqueles que se interessarem. As correspondências que vocês nos enviam nos proporcionam grande alegria pela demonstração do carinho e amizade cristã. Esse retorno é muito importante para nós. Por isso quero incentivá-lo a nos escrever sobre suas boas experiências no estudo da Palavra. Foi sobre essas experiências que recebemos um e-mail do RA de Barreiras na Bahia com as seguintes palavras: “Escutei hoje, o programa que finalizou o estudo do livro de Jó. Não pude acompanhar todos os programas, mas tive a satisfação de ouvir alguns.Este programa, o Através da Bíblia, representa muito para mim. Aprendi muito com ele, quando ainda era apresentado pelo pastor Davi Nunes, de quem recebi a minha primeira Bíblia. Tenho uma enfermidade congênita que me consome a visão, e hoje já não consigo ler mais como o fazia antes. Contudo, estou certo de que DEUS tem a solução para esse impasse. Que o Misericordioso e Galardoador DEUS lhe abençoe rica e poderosamente no decorrer da sua missão à frente desse ministério”. Querido irmão, louvamos a Deus por sua vida e por sua fidelidade em estudar a Sua Palavra durante tanto tempo. Certamente Deus tem lhe recompensado. Também agradecemos a sua disposição em orar por nós e é para isso que temos convocado a todos vocês, a se unirem em oração em nosso favor. É exatamente para orarmos que te convido agora. Vamos orar: “Pai querido, obrigado pela tua direção e pela misericórdia que tu nos dás. Pedimos a iluminação do Teu Espírito para o programa de hoje. Que ele sirva para edificação de cada um dos nossos ouvintes. Pai pedimos isso baseados na Tua misericórdia, em nome de Jesus.

Amém”.

Querido amigo hoje vamos estudar os salmos 19, 20 e 21. Nestes salmos encontramos ensinos sobre a revelação de Deus; sobre uma oração em favor das autoridades; e sobre gratidão pelas vitórias.

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Como temos procedido vamos estudar cada um desses salmos seguindo a nossa estrutura.

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Vamos estudar primeiramente o Salmo 19.

1. Título: A auto- revelação de Deus

2. Introdução. Aqui encontramos um dos mais conhecidos dos Salmos. Salmo 19 fala sobre a revelação de Deus na natureza, na palavra e na experiência pessoal de quem o procura.

3. Tema: Nesse salmo Deus se revela para ajudar o Seu Servo. Deus se revela na criação do universo e, a evidência da sua existência é visível a todos. Deus se revela na sua palavra, que guia o homem. E por fim Deus se revela ao individuo através das experiências que lhe permite passar.

4. Desafio:

Todo homem tem a possibilidade de conhecer a Deus por sua auto-revelação clara e visível 5. Divisões: Nessas palavras de Davi encontramos três maneiras de percebermos a revelação divina:

Em 1º lugar, nos versos 1-6 podemos perceber a revelação divina através da excelência da natureza.

Esta é a revelação geral. Através da natureza percebemos a glória de Deus. O universo físico declara a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Este é um paralelismo hebraico clássico.

A ordem, o esplendor, a complexidade e a exatidão são demonstrações da majestade, do poder e da sabedoria de Deus. Essa revelação se dá continuamente: dia após dia, noite após noite. Essa revelação é singular, pois não há palavras nem som, mas é uma revelação universal

Em 2º lugar, nos versos 7-10 podemos perceber a revelação divina através das escrituras sagradas.

Esta é a revelação especial. Através das Escrituras percebemos a grandeza de Deus (At 2.11). A palavra de Deus declara a grandeza. Temos que perceber o significado da palavra de Deus para cada um de nós.

A palavra de Deus é: 1) Perfeita (7); 2) Fiel (7); 3) Reta (8); 4) Pura (8); 5) Límpida (9); 6) Eterna (9);

e, é 7) Verdadeira (9). Mas, além disso, ela proporciona: 1) uma alma restaurada; 2) a sabedoria aos símplices (7); 3) alegria ao coração (8); 4) iluminação aos olhos (8); 5) justiça (9). Mas, além disso, ainda ela é desejável, muito mais que o ouro refinado (10) e ela é muito mais doce que as gotas do mel

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mais puro (10). Por isso, o valor que deve ser dado à Palavra de Deus é o maior possível. Se a

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valorizarmos como algo de importância máxima veríamos descortinadas para nós as riquezas insondáveis de Deus, perceberíamos mais plenamente a revelação de Deus para nós.

Em 3º lugar, nos versos 11-14 podemos perceber a revelação divina através das experiências pessoais.

Esta é a revelação individual. Através das experiências percebemos a graça de Deus. Nesses versos constatamos a importância da orientação divina na vida do salmista. Para essa orientação Deus usa também a sua palavra para admoestar o seu servo (11) e, em guardar a palavra de Deus há grande recompensa (11). Mas, é interessante que a partir da revelação escrita, derivamos claramente para a revelação experiencial, pois, a maneira como reagimos, a maneira como deixamos a Palavra vasculhar o nosso interior, como ela nos admoesta e nos dirige os passos é o prosseguimento da revelação divina, agora individual, pessoal, e íntima. Por isso Davi pede absolvição pelos seus pecados ocultos (12). Ele pede proteção da soberba para não ser culpado diante de Deus (13). Davi pediu perdão pelos pecados acidentais e pelos pecados deliberados. E, ele pediu que Deus, a rocha e o redentor dele, aceitasse as suas palavras e os pensamentos de seu coração. A sua oração é de que ele seja aceitável diante de Deus, que ele, a partir dessa avaliação divina, possa desfrutar da presença de Deus, isto é, que ele possa manter comunhão com Deus.

6. Conclusão: Querido amigo este salmo termina de uma maneira muito desafiadora. A presença de Deus e a sua revelação devem ser tais que as nossas palavras e o nosso meditar, sejam agradáveis ao Senhor, pois Ele é a nossa rocha e o nosso redentor!

7. Aplicação:

Toda a criação é prova incontestável da glória e da sabedoria de Deus. Qual tem sido o seu relacionamento com essas obras maravilhosas de Deus? Você tem cuidado, tem preservado e tem sido grato pela natureza? Deus colocou todo o seu querer e a sua vontade claramente exposta na Sua Palavra. Como temos nos aproximado da Bíblia Sagrada? Com reverência? Com submissão? A Bíblia

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para você é um livro mágico (você a deixa aberta sempre no Salmo 23 ou 91)? Ou, a Bíblia tem sido o

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seu manual de fé, de vida e de conduta? E a sua vida devocional? Como vai indo? Você tem tido boas experiências com Deus? Você tem tido momentos à sós com Deus? Você está aberto para que ele se manifeste de formar inusitadas em sua vida? Que tipo de experiências você tem tido com Deus? Que o Senhor te abençoe, e você usufrua da revelação para cada vez mais conhecer e obedecer a Deus! 807.

Agora podemos ir adiante e estudar o Salmo 20. É um salmo pequeno e especifico para aquela época, mas traz lições importantes para todos nós.

1. Título: Uma oração de proteção

2. Introdução: Aqui temos um salmo bem específico em seu conteúdo, embora não seja especifico em nos apresentar o contexto de onde e quando foi composto. Conforme Spurgeon (2005, p.50) este era um salmo para ser cantado na eclosão de uma guerra, quando o monarca cingia a sua espada para a luta. Ou o povo, ou os soldados, ou ainda, aqueles escudeiros que preparavam o rei para a batalha ou até todos eles oravam, pedindo a proteção divina para o rei, para o chefe dos exércitos reais. Pedindo a vitória e o bom sucesso para o rei, esses grupos estavam orando também eu seu próprio benefício. A vitória do rei e seus exércitos era também a vitória de todo o povo.

3. Tema: Este salmo é uma oração de petição a Deus em favor do rei, quando este saia para a guerra.

Um povo abençoado intercede em favor de um rei querido por todos para que ele tenha sucesso em sua batalha. Com um coração amoroso ele clama a Yahweh para que Deus conceda a vitória e proteja o seu soberano, pois a vitória do rei é a vitória do povo.

4. Desafio: A oração em favor das autoridades é uma demonstração de submissão e altruísmo que agrada a Deus

5. Divisões

Em 1º lugar, nos versos 1-5 encontramos uma palavra de confiança. Estes primeiros versículos se apresentam em forma de bênção dirigida ao rei. O povo confiante, crente no Deus Todo poderoso,

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deseja ao seu rei uma vitória no dia da tribulação, isto é, no dia da batalha. O desejo do povo é que o rei

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receba a resposta às suas orações, desejando-lhe proteção, bênçãos e vitória em nome do Senhor. No verso um temos que discernir um ensinamento importante: o nome de Deus não é uma fórmula mágica.

Invocarmos o nome de Deus sem temê-lo, e sem obedecê-lo não causa diferença alguma. O nome de Deus representa a sua autoridade e tudo quanto ele é. Para aqueles que temem a Deus o seu nome é sinônimo de poder e de proteção. Por isso essa intercessão em favor do rei. Saindo em nome de Deus para lutar pelo povo a petição do povo é que Deus realizasse todos os desígnios do seu coração! Em nome do Senhor hastearemos pendões, significa levantar bandeiras de vitória!

Em 2º lugar, nos versos 6-8 encontramos uma palavra de segurança. Conforme a BENTLH Provavelmente entre o pedido (vs. 1-5) e a oração de gratidão (vs. 6-8), parece que um sacerdote ou um profeta fez uma declaração de que a vitória seria conseguida. O salmista então reafirmou a sua crença, e sua fé em Deus, mesmo tendo que enfrentar a ameaça de inimigos. O versículo 7 é especialmente importante em todas as épocas, pois a grande tendência de governos humanos é esquecer de Deus e confiar na sua força militar. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nos, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus”. Essa é uma verdade que devemos valorizar, uma verdade que devemos praticar. A nossa confiança deve estar somente em Deus.

6. Conclusão: No verso nove, o povo todo pediu novamente que Deus desse vitória ao rei. O salmo termina da mesma maneira que começou (v.1). Quando há comunhão entre o povo e as autoridades todos saem ganhando. Assim como o povo orou em favor do rei no início agora, ao final, confirma a sua oração pedindo a Deus que favoreça o seu rei. Quando há consenso no pedido, todos são beneficiados!

7. Aplicação: Esse salmo que é uma oração em favor do rei que sairia numa batalha é possível de ser aplicado aos nossos dias? Talvez alguém pense que não seja possível, mas sendo um texto bíblico, vindo da Palavra de Deus, certamente é aplicável. Por quê? Porque a Palavra de Deus é eterna, porque

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dela podemos extrair princípios que desafiam os crentes de todas as épocas. Essa oração feita em favor

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dos reis, pode ser a nossa oração feita em favor das nossas autoridades políticas e governamentais. Essa pode ser a nossa oração feita em favor dos nossos líderes eclesiásticos. Quando a liderança é piedosa e tem suas orações respondidas, quando a liderança é abençoada todos os liderados também são beneficiados. Como você tem se relacionado com aqueles que estão acima e merecem o seu respeito e submissão? Você tem orado pelos que exercem autoridade sobre a sua vida? Lembre-se de que também nós temos um intercessor. Jesus Cristo é o nosso intercessor (Rm 8.34). 755

Muito bem agora estamos prontos para estudarmos o salmo 21.

1. Título: Uma oração de gratidão

2. Introdução: Este Salmo é considerado por muitos estudiosos como o complemento ideal do Salmo 20, que acabamos de estudar. É um hino, uma oração de profunda gratidão a Deus pela vitória conseguida na batalha. É um salmo em que se destaca o jubilo, a alegria e a satisfação pela vitória real.

3. Tema: Associado ao Salmo 20 o tema desse Salmo refere-se a uma prática não muito difundida em nosso meio, isto é, a gratidão. Normalmente temos muito mais facilidade em pedir, clamar, chamar, implorar e suplicar do quê em celebrar, reconhecer, destacar, exaltar e agradecer. Este é um salmo que nos mostra a necessidade que temos ao desenvolver a gratidão em nossa relação com Deus, o Pai das luzes, de onde procede toda boa dádiva e todo dom perfeito, que vem lá do alto (Tg 1.15). Quando oramos e Deus nos responde, qual tem sido o nosso procedimento?

4. Desafio: Diante das respostas às nossas orações é nosso dever agradecer a Deus por sua bondade.

5. Divisões: Nesse salmo essa gratidão é vista de três maneiras:

Em 1º lugar, nos versos 1-2 vemos o testemunho da alegria pela salvação. “Na tua força, Senhor, o rei se alegra! E como exulta com a tua salvação! Satisfizeste-lhe o desejo do coração e não lhe negaste as súplicas dos seus lábios”. Provavelmente esse era um hino de louvor e gratidão que era pronunciado em público, como resultado da bênção de Deus em responder a oração do rei, dando-lhe vitória em sua

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batalha. Era um hino de gratidão pela salvação concedida pelo Senhor, na batalha em que

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provavelmente enfrentara um inimigo feroz.

Em 2º lugar, nos versos 3-7 vemos a constatação da satisfação pela misericórdia. “Pois o supres das bênçãos de bondade; pões-lhe na cabeça uma coroa de ouro puro. Ele te pediu vida e tu lha deste; sim longevidade para todo o sempre” Esses são os versos 3 e 4, os versos iniciais dessa segunda divisão do texto. A alegria, a satisfação, o contentamento se dava em razão da misericórdia do Senhor, para com o seu servo. Embora fosse rei, embora estivesse em autoridade sobre todo o povo, o próprio rei reconhecia a misericórdia, a resposta de Deus às orações. O agradecimento era a conseqüência da satisfação pela misericórdia do Senhor.

Em 3º lugar, nos versos 8-11 vemos a proclamação da certeza da vitória. Aqui temos claras referências à vitória sobre os seus inimigos. Os inimigos foram capturados e destruídos. Os inimigos do rei eram considerados também com os inimigos de Deus e isso fica provado por essa frase: “Se contra ti intentarem o mal...” (v.11). E, esse entendimento devemos ter, pois, as ações aqui descritas vão muito além do poder de um mero rei humano. Os verbos usados (alcançará, apanhará) indicam ações próprias do Messias, ações messiânicas comprovadas em 9b: “O Senhor, na sua indignação, os consumirá, o fogo os devorará”; e, também comprovadas no verso 10: “Destruirás da terra a sua posteridade e a sua descendência, de entre os filhos dos homens”. E a certeza de que há um conteúdo messiânico se vê na frase: “Quando te manifestares” (v. 9a). Portanto, quando o Messias agir, ou ao tempo em que o Messias estiver agindo, a vitória é certa. A certeza de vitória é para todos os que confiam integralmente no Senhor. O Senhor Jesus já ganhou a mais importante vitória na cruz do Calvário. E a grande bênção é que essa vitória esta disponível à nós, pela fé, no seu sacrifício. Você já aceitou esse sacrifício salvífico feito por Jesus em seu favor?

6. Conclusão. No verso 13, assim como aconteceu com o Salmo 20, aqui também se repete o verso inicial. Lá foi dito “Na tua força, Senhor, o rei se alegra!...” (v.1). E, aqui é dito: “Exalta-te Senhor, na

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tua força! (v. 13). O espírito de gratidão deve ser uma característica do verdadeiro cristão. Assim com

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um leproso dos dez que foram curados, voltou para agradecer a Jesus a sua cura (Lc 17.11-19), assim também nós devemos agradecer a Deus por tantas orações já respondidas.

7. Aplicação. Querido amigo, você se considera uma pessoa grata? Muitas vezes nos esquecemos de agradecer aqueles que nos favorecem. Normalmente para aqueles que estão mais próximos de nós esquecemos e deixamos de ser gratos. Aos nossos pais, ao nosso cônjuge, aos nossos filhos, aos nossos patrões, aos nossos líderes eclesiásticos, enfim, a todos os que nos ajudam, nos apóiam, intercedem por nós, a eles devemos render nossa homenagem e nossa gratidão. Você tem agradecido a Deus pelas incontáveis bênção que Ele tem proporcionado a você?

Que o Senhor Deus te abençoe!

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