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Boletim. Materiais de Construção. Portugal somos todos!

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Academic year: 2022

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A recente abertura de um concurso do Portugal 2020, por vinte e quatro horas, para um projeto específico e pré-apro- vado, limitado a quatro concorrentes (AEP, AIP, CAP e IAPMEI), com um mi- lhão de euros para cada um, causou na- tural perplexidade entre a comunidade empresarial e, em particular, no seio das associações.

O programa em causa, o “Portugal sou eu”, tem certamente os seus méritos e admitimos que teria sido aprovado num concurso aberto a outros projetos numa qualquer das modalidades previstas para as Ações Coletivas inseridas no Regula- mento Específico do Domínio da Compe- titividade e Internacionalização. Ou não?

Se for enquadrável nos objetivos temáti- cos, se cumprir os critérios de exigência previstos e se apontar para resultados ali- nhados com os objetivos da estratégia nacional, terá tudo para ser aprovado.

Mas se assim é, porquê invocar o inte- resse público para o isentar da verifica- ção de critérios de avaliação do mérito e para lhe atribuir metas de resultados ba- seadas em inquéritos de satisfação e no registo da percentagem de empresas com atividades de inovação?

A verdade é que as candidaturas na área das Ações Coletivas ainda não abriram para os demais e não faltam, nem falta- rão, múltiplos projetos meritórios e até es- senciais para melhorar a qualificação de empresas, para apoiar e dinamizar a in-

ternacionalização, para promover a trans- ferência de conhecimento e de tecnolo- gias, etc.

Será que esses projetos em todas essas áreas podem esperar? Não serão igual- mente importantes para fomentar a com- petitividade e o emprego? Será porque vão ter que ser submetidos a uma avalia- ção e a indicadores de resultados mais exigentes? E, nesse caso, porquê?

Não temos nada a opor a que se apoie um projeto como o “Portugal sou eu”.

Fazer campanha pública pelo reconheci- mento da qualidade dos nossos produtos e serviços e promover a consciência de que os empregos dos portugueses de- pendem, também, do consumo interno dos produtos e serviços nacionais, pa- rece-nos genericamente correto e favorá- vel para a economia e para as empresas nacionais.

Também nada nos move contra os bene- ficiários, todos eles entidades idóneas e com pergaminhos na promoção da eco- nomia nacional.

Aquilo que reclamamos é transparência, equidade, coerência e seriedade no tra- tamento dos temas, das entidades e dos setores por parte dos responsáveis políti- cos e das autoridades de gestão dos pro- gramas de financiamento público e comunitário.

Afinal, somos todos portugueses!

Boletim

Materiais de Construção

g

N OTA DE A BERTURA Portugal somos todos!

gLEGISLAÇÃO

Construção civil Novo regime

Taxas de portagem (SCUTS) Regularização excecional

Pessoas com deficiência Inserção - Empresa Inclusiva gFISCALIDADE

IVA

Créditos de cobrança duvidosa Contabilidade

Alteração ao SNC Retenções na fonte Pagamento - novos códigos gDIVERSOS

Cartões de Débito e Crédito Comissões máximas

INOV Contacto Estágios internacionais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS COMERCIANTES DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Nº

311, 30.

JUNHO

.2015

(2)

AJ 037 g

E

MISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

- T

AXAS

Em execução do Decreto-Lei 38/2013, de 15 de março, que estabelece o quadro legal relativo à criação do regime de co- mércio de licenças de emissão de gases com efeito de es- tufa a partir de 2013, em transposição da Diretiva 2009/29/CE, de 23 de abril, a Portaria 188/2015, de 25 de junho, aprovou os valores das taxas previstas para a avalia- ção ou atualização do título de emissão de gases com efeito de estufa (TEGEE), pela avaliação do pedido de acesso à re- serva de licenças de emissão para novas instalações e pela avaliação do pedido de abertura, pela manutenção da conta no Registo da União e no âmbito da qualificação do verifica- dor.

Entre outros, destacamos os novos valores devidos pelos se- guintes atos:

AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE EMISSÃO DETEGEE:

a) Classificação da instalação < 25 kt: taxa de € 200;

b) Classificação da instalação ≥ 25 kt ≤ 50 kt: taxa de € 350;

c) Classificação da instalação > 50 kt e ≤ 500 kt: taxa de € 700;

d) Classificação da instalação > 500 kt: taxa de € 1400.

AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE ATUALIZAÇÃO DOTEGEE:

a) Classificação da instalação < 25 kt: taxa de € 100;

b) Classificação da instalação ≥ 25 kt ≤ 50 kt: taxa de € 200;

c) Classificação da instalação > 50 kt e ≤ 500 kt: taxa de € 400;

d) Classificação da instalação > 500 kt: taxa de € 950.

AVALIAÇÃO DO PEDIDO DE ACESSO À RESERVA DE LICENÇAS DE EMISSÃO PARA NOVAS INSTALAÇÕES:

a) € 1400 para o pedido de novos operadores (artº 15º, nº 2, al. a), do DL 38/2013, de 15/3;

b) € 700 para o pedido de operadores em cuja instalação ocorra uma extensão significativa da capacidade (artº 15º, nº 2, al. b), do DL 38/2013)

As taxas devem ser liquidadas no prazo de 30 dias úteis con- tados da receção do documento de cobrança emitido pela Agência Portuguesa do Ambiente, determinando a falta de pagamento a suspensão do acesso dos utilizadores às con- tas e o recurso à execução fiscal para cobrança coerciva.

As TAXAS SÃO ANUAL E AUTOMATICAMENTE ATUALIZADAS, a partir de 1 de março de cada ano, por aplicação do índice de pre- ços no consumidor publicado pelo INE, com arredondamento à décima superior.

A Portaria 188/2015 revoga as Portarias 118/2005 e 119/2005, de 31/1, 74/2006, de 18/1, e 993/2010, de 29/9.

g

J

UROS DE MORA

«Se o autor não formula na petição inicial, nem em ul- terior ampliação, pedido de juros de mora, o tribunal não pode condenar o réu no pagamento desses juros»

[Acórdão de uniformização de jurisprudência nº 9/2015, de 24 de junho, do Supremo Tribunal de Justiça]

AJ 038 g

S

INALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE

NO TRABALHO

A Portaria 1456-A/95, de 11 de dezembro, que regulamenta as prescrições mínimas de coloca- ção e utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho, foi alterada, pela 1ª vez, pela Por- taria 178/2015, de 15 de junho.

A alteração (aos nºs 4º e 7º):

➢ atualiza a sinalização dos espaços, recipientes e tu- bagens utilizados para armazenagem ou transporte de substâncias ou misturas perigosas

➢ suprime do Quadro II relativo aos sinais de aviso o sinal «substâncias nocivas ou irritantes»

➢ associa ao sinal de aviso «perigos vários» a nota de pé de página «*** Este sinal de aviso não pode ser utilizado para alertar para as substâncias ou misturas químicas perigosas, exceto nos casos em que o sinal de aviso é utilizado nos termos do ponto 8 do n.º 7 para indicar os locais de armazenagem de substâncias ou misturas perigosas.»

AJ 039 g

I

NSERÇÃO DE PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

- M

ARCA

E

NTIDADE

E

MPREGADORA

I

NCLUSIVA

O Decreto-Lei 108/2015, de 17 de junho, alterou e republicou o Decreto- Lei 290/2009, de 12 de outubro, que criou o programa de emprego e apoio à qualificação das pessoas com defi- ciências e incapacidades.

Entre outras alterações, cria a Marca Entidade Empregadora Inclusiva, me- dida que visa sensibilizar a opinião pública para as questões da empregabilidade daquelas pes- soas e reconhecer e distinguir publicamente práticas de ges- tão abertas e inclusivas, desenvolvidas por entidades empregadoras, captando o seu maior envolvimento relativa- mente às pessoas com deficiência e incapacidade, tendo em conta os dois anos anteriores ao da candidatura.

O Programa criado pelo DL 290/2009 consagra o regime de concessão de apoio técnico e financeiro para o desenvolvi- mento das políticas de emprego e apoio à qualificação das pessoas com deficiência e incapacidade, compreende as me- didas de apoio à qualificação, apoios à integração, manuten- ção e reintegração no mercado de trabalho e emprego apoiado.

g

L EGISLAÇÃO

(3)

AJ 040 g

R

EGULARIZAÇÃO EXCECIONAL DE DÍVIDAS DE TAXAS DE PORTAGEM

Foi aprovado pela Lei 51/2015, de 8 de junho, um regime excecional de regularização de dívidas resultantes do não paga- mento de taxas de porta- gem e coimas associadas por utilização de infraes- truturas rodoviárias efe- tuada até 30 DE ABRIL DE

2015.

O regime entra em vigor no próximo dia 1 de agosto e permite que aquelas dívidas possam ser regularizadas até final de SE-

TEMBRO P.F.com:

• Dispensa dos juros de mora e a redução para metade das custas do processo de execução fiscal;

• Atenuação da coima associada ao não pagamento de taxas de portagem e custos administrativos e redução para metade das custas devidas (a atenuação corres- ponde a uma redução para 10% do mínimo da coima pre- vista no tipo legal ou da coima aplicada mas ainda não paga, com o limite mínimo de €5).

Redução que se aplica igualmente às coimas não aplicadas ou não pagas, associadas ao incumprimento do dever de pa- gamento de taxas de portagem, cuja regularização ocorra até 31 de julho de 2015

O pagamento da coima determina a dispensa do pagamento das custas devidas no processo de contraordenação ou no de execução fiscal instaurado para a sua cobrança.

Regularizada a dívida, extingue-se o processo de execução fiscal em curso em 30 de abril que vise apenas a cobrança de juros e custas resultantes do não pagamento de taxas de por- tagem.

A regularização das dívidas pode ser efetuado no Portal das Finanças.

TAXAS DE PORTAGEM NÃO PAGAS POSTERIORES A30 DE ABRIL

O novo regime (alteração à Lei 25/2006, de 30 de junho) passa a considerar como uma única contraordenação as in- frações praticadas pelo mesmo agente, no mesmo dia, atra- vés da utilização do mesmo veículo e que ocorram na mesma infraestrutura rodoviária (estrada cuja exploração está con- cessionada ou subconcessionada à mesma entidade), sendo o valor mínimo o correspondente ao cúmulo das taxas de por- tagem.

Dispõe igualmente que a AT instaura um único processo exe- cutivo pelas taxas de portagem e custos administrativos as- sociados correspondentes a cada mês, por referência a cada agente e a cada entidade concessionária ou subconcessio- nária.

Prevê ainda novas regras para os casos em que não é pos- sível identificar o condutor do veículo no momento da prática da contraordenação, ao determinar que as concessionárias devem notificar o titular do documento de identificação do veí- culo para que este, no prazo de 30 dias úteis, proceda a essa identificação ou pague voluntariamente o valor da taxa de

portagem e os custos administrativos associados.

Consulte a Lei 51/2015 e a Lei 25/2006, de 30 de junho, por ela republicada em https://dre.pt/application/con- teudo/67409561

AJ 041 g

P

RODUTOS QUÍMICOS

- R

EGULAMENTO

REACH. T

AXAS E

E

MOLUMENTOS

O Regulamento de Execução (UE) da Comissão, de 4 de junho (JOUE de 5 de junho), atualizou as taxas e emo- lumentos previstos no Regulamento (CE) 340/2008 e que devem ser pagos à Agência Europeia dos Pro- dutos Químicos nos termos e âmbito do Regulamento (CE) 1907/2006, re- lativo ao registo, avaliação, autorização e restrição dos pro- dutos químicos (Regulamento REACH).

Os novos valores entram em vigor em 25 de junho e não se aplicam às apresentações válidas que se encontrem pen- dentes nessa data.

AJ 042 g

C

OLOCAÇÃO NO MERCADO DE ADUBOS

E MATÉRIAS FERTILIZANTES

O Decreto-Lei 103/2015, de 15 de junho, aprovou as regras a que deve obedecer a colocação no mercado de matérias fertili- zantes, assegurando a execução no direito nacional das obriga- ções decorrentes do Regulamento (CE) 2003/2003, de 13 de outubro, relativo aos adubos.

O diploma entra em vigor em 14 de agosto, revogando o DL 190/2004, de 17/8, alterado pelo DL 73/2011, de 17/6, o artigo 22º-B e as alíneas l) e m) do nº 2 do artº 67º do DL 178/2006, de 5/9, o artº 16º, nº 6, do DL 73/2011, de 17/6, e a Portaria 1322/2006, de 24/!1.

Enquadram-se no âmbito deste diploma os adubos e as maté- rias fertilizantes não harmonizadas colocadas no mercado na- cional e destinadas, nomeadamente, à agricultura, silvicultura e jardinagem.

Excluem-se do seu âmbito:

- as matérias fertilizantes não harmonizadas que não sejam ob- tidas em instalações industriais

g

L EGISLAÇÃO

(4)

- as matérias fertilizantes destinadas à floricultura caseira, desde que não excedam 1 kg, sendo sólidas, ou 1 l, sendo líquidas, e se especifique o seu uso na embalagem

- quaisquer outras matérias fertilizantes para as quais exista uma regulamentação específica, nacional ou da UE, na me- dida em que derrogue o presente diploma (designadamente por força do disposto no Regulamento (CE) 1069/2009, de 21/!0), os subprodutos animais e os produtos derivados destes, quando utilizados como fertilizantes orgânicos ou corretivos or- gânicos do solo e todos os fertilizantes orgânicos obtidos uni- camente por compostagem ou outro tratamento a partir de subprodutos animais

- as matérias fertilizantes que sejam simultaneamente produtos fitofarmacêuticos (artº 2º do Regulamento (CE) 1107/2009, de 21/10, relativo à colocação dos produtos fitofarmacêuticos no mercado, cuja colocação no mercado só pode ocorrer nos ter- mos dessa mesma legislação

- os substratos ou suportes de cultura

- as matérias fertilizantes não harmonizadas cuja produção e ar- mazenamento ocorra em território nacional e seja seguida de armazenagem e exportação ou colocação no mercado de outro Estado-Membro do Espaço Económico Europeu, bem como aquelas que sejam aqui introduzidas em livre prática com des- tino a outro Estado-Membro do Espaço Económico Europeu, desde que ostentem rótulo ou documentação de acompanha- mento que as identifique de forma clara como produtos exclu- sivamente destinados a exportação ou utilização fora do território nacional, conforme o caso.

AJ 043 g

C

ONSTRUÇÃO CIVIL

- Q

UALIFICAÇÃO

PROFISSIONAL DE TÉCNICOS

A Lei 40/2015, de 1 de junho, aprovou o regime jurídico que estabelece a qualificação profissional exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projetos, coor- denação de projetos, direção de obra pública ou particular, condução da execução dos trabalhos das diferentes espe- cialidades nas obras de classe 6 ou superior e de direção de fiscalização de obras públicas ou particulares, alterando pela 1ª vez e republicando a Lei 31/2009, de 3 de julho.

AJ 044 g

C

ONSTRUÇÃO CIVIL

- N

OVO REGIME DE EXERCÍCIO DA ATIVIDADE Foi aprovado pela Lei 41/2015, de 3 de junho, entrando em vigor em 3 de julho p.f., o novo regime jurídico relativo ao acesso e exercício da atividade de construção civil, que in-

troduz alterações significativas ao regime vigente, aprovado pelo DL 12/2004, de 9/1, que ora, reproduzindo a informação divulgada no seu site pela nossa congénere AICCOPN, se elencam:

• Distinção entre as obras públicas e as obras particulares

• Previsão de 2 alvarás distintos, um para as obras públicas – “Alvará de Empreiteiro de Obras Públicas”, outro para as obras particulares – “Alvará de Empreiteiro de Obras Parti- culares”

• Previsão de 2 certificados (atuais Títulos de Registo): “Cer- tificado de Empreiteiro de Obras Públicas” e “Certificado de Empreiteiro de Obras Particulares”

• O Alvará de Empreiteiro de Obras Públicas e o Certificado de Empreiteiro de Obras Públicas habilitam as empresas a executar obras particulares

• Eliminação da habilitação de “Empreiteiro Geral” para os Alvarás de Obras Públicas

• Eliminação de categorias e subcategorias para os Alvarás de Obras Particulares

• Eliminação de requisitos de capacidade técnica para os Al- varás de Obras Particulares, devendo, no entanto, ser ava- liada, obra a obra, a qualificação dos técnicos, de acordo com o previsto na Lei 31/2009, de 3/7, alterada pela Lei 40/2015, de 1/6

• Aumento no número de subcategorias (55 para 59) para os Alvarás de Empreiteiro de Obras Públicas (são aprovadas novas subcategorias para a 4ª categoria – Instalações Elé- tricas e Mecânicas)

• Possibilidade de executar “novos” trabalhos no âmbito dos certificados de empreiteiro de obras públicas (passam de 14 para 20 subcategorias)

• Obrigatoriedade de os detentores de Certificados de Em- preiteiro de Obras Públicas, demonstrarem capacidade téc- nica – devem apresentar técnico(s) adequados às subcategorias detidas, que poderá(ão) ter vínculo laboral ou de prestação de serviço

• Aumento para o dobro do valor dos trabalhos que os de- tentores dos certificados de empreiteiro de obras públicas e de obras particulares podem executar (de 16.600€ para 33.200€)

• Alvarás e Certificados são emitidos por tempo indetermi- nado, sendo avaliadas anualmente as condições de per- manência na atividade

• Os Certificados de Aptidão Profissional (CAP) emitidos em momento anterior à entrada em vigor do DL 92/2011, de 27/7, e válidos a essa data, consideram-se emitidos sem dependência de qualquer período de validade, não care- cendo de renovação ou substituição.

Regime transitório:

• Os Alvarás e os Títulos de Registo emitidos ao abrigo da le- gislação anterior e válidos à data de entrada em vigor da presente lei passam, automaticamente, a ter validade in- determinada no tempo, enquanto alvarás de empreiteiro de obras públicas e certificados de empreiteiro de obras pú- blicas, respetivamente.

• Os alvarás emitidos ao abrigo da legislação anterior, com habilitação em empreiteiro geral em classe superior à classe detida nas subcategorias determinantes, das quais dependeu a concessão daquela habilitação, são alterados no sentido de elevar a classe daquelas subcategorias à classe da habilitação detida na classificação de empreiteiro geral, no seguimento de requerimento da empresa no prazo máximo de 120 dias após a data de entrada em vigor deste diploma.

g

L EGISLAÇÃO

(5)

AF 019 g

IVA - C

RÉDITOS DE COBRANÇA DUVIDOSA

A Portaria 172/2015, de 5 de junho, aprovou o procedimento para apresentação do pedido de autorização prévia a que se refere o nº 1 do artigo 78º-B do Código do IVA e o modelo a utilizar para o efeito.

Nos termos dos nºs 1 e 10 do artigo 78º-B do CIVA, a regulariza- ção, a favor do sujeito passivo, do IVA asso- ciado a créditos consi- derados de cobrança duvidosa nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 78º-A (em mora há mais de 24 meses e existência de provas de imparidade e da realização de dili- gências para o seu recebimento) é efetuada mediante pedido de autorização prévia a apresentar por via eletrónica, con- forme procedimentos e através dos modelos aprovados para o efeito por portaria.

O pedido é apresentado por via eletrónica, no Portal das Fi- nanças, no prazo de 6 meses contados a partir da data em que os créditos sejam considerados de cobrança duvidosa, podendo incluir uma ou várias faturas, desde que do mesmo adquirente e certificadas pelo mesmo ROC.

O pedido é processado e validado centralmente e a sua acei- tação provisória deverá ser confirmada pela AT no prazo de 2 dias após a sua submissão, devendo o ROC, no prazo de 10 dias após a submissão do pedido, confirmar que efetuou a certificação dos elementos relativos a cada uma das faturas e períodos a que se refere o pedido, sob pena de rejeição au- tomática do pedido.

A alteração de qualquer elemento do pedido pressupõe a res- petiva anulação e substituição por um novo pedido, podendo, de qualquer modo, o pedido inicial ser anulado até à confir- mação da certificação pelo ROC.

AF 020 g

S

ISTEMA DE

N

ORMALIZAÇÃO

C

ONTABILÍSTICA ALTERADO

O Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, transpôs para o direito português a Diretiva 2013/34/UE, de 26 de junho, relativa às demonstrações financeiras anuais, às demonstrações finan- ceiras consolidadas e aos relatórios conexos de certas for- mas de empresas.

Diretiva que se enquadra no âmbito de um conjunto de ini- ciativas europeias que, reconhecendo o papel significativo das PME na economia da UE, têm apelado à adoção de me- didas com vista à redução do peso global da regulamenta- ção, nomeadamente a redução da carga burocrática, tendo em vista o aumento da produtividade destas empresas.

O presente diploma procede, assim, a uma redução das di- vulgações exigidas pelas normas contabilísticas e de relato fi- nanceiro, especialmente no que respeita às microentidades, procedendo ainda à alteração dos limites que definem as di- ferentes categorias de entidades.

Com vista à unidade e clareza do sistema contabilístico, al- tera e republica o Decreto-Lei 158/2009, de 13 de julho, que aprovou o SNC, no sentido de este passar a incorporar as disposições relativas às entidades do setor não lucrativo e às microentidades, até agora constantes do Decreto-Lei 36- A/2011, de 9 de março.

E de modo a permitir uma maior transparência dos paga- mentos feitos por grandes empresas e entidades de interesse público ativas na indústria extrativa ou na exploração de flo- resta primária a administrações públicas, obriga estas enti- dades a divulgar os pagamentos relevantes feitos a administrações públi-

cas, num relato sepa- rado de cariz anual.

O DL 98/2015 é apli- cável aos períodos que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016.

MICROENTIDADES:

As que à data do balanço, não ultrapassem dois dos três limites se- guintes:

a) Total do balanço: € 350 000;

b) Volume de negócios líquido: € 700 000;

c) Número médio de empregados durante o período: 10.

PEQUENAS ENTIDADES:

As que (…) à data do balanço não ultrapassem dois dos três limites seguintes:

a) Total do balanço: € 4 000 000;

b) Volume de negócios líquido: € 8 000 000;

c) Número médio de empregados durante o período: 50.

MÉDIAS ENTIDADES:

As que (…) à data do balanço não ultrapassem dois dos três limites seguintes:

a) Total do balanço: € 20 000 000;

b) Volume de negócios líquido: € 40 000 000;

c) Número médio de empregados durante o período: 250.

GRANDES ENTIDADES– as que à data do balanço ultrapassem dois dos três limites referidos para as médias entidades.

PEQUENOS GRUPOS:

Os constituídos pela empresa-mãe e pelas empresas subsidiárias a incluir na consolidação e que, em base consolidada e à data do ba- lanço da empresa-mãe, não ultrapassem dois dos três limites se- guintes:

a) Total do balanço: € 6 000 000;

b) Volume de negócios líquido: € 12 000 000;

c) Número médio de empregados durante o período: 50.

AF 021 g

IVA –

ABUSO DE CONFIANÇA FISCAL Pelo Acórdão nº 8/2015, publicado no D.R. de 2 de junho p.p., o Supremo Tribunal de Justiça considerou que:

«A OMISSÃO DE ENTREGA TOTAL OU PARCIAL, À ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DE PRESTAÇÃO TRIBUTÁRIA DE VALOR SUPERIOR A

EUR 7.500 RELATIVA A QUANTIAS DERIVADAS DO IMPOSTO

SOBRE OVALORACRESCENTADO EM RELAÇÃO ÀS QUAIS HAJA OBRIGAÇÃO DE LIQUIDAÇÃO, E QUE TENHAM SIDO LIQUIDADAS,

SÓ INTEGRA O TIPO LEGAL DO CRIME DE ABUSO DE CONFIANÇA FISCAL, PREVISTO NO ARTIGO 105 1 E2 DO RGIT, SE O

AGENTE AS TIVER, EFETIVAMENTE, RECEBIDO»

g

F ISCALIDADE

(6)

g

F ISCALIDADE

AF 022 g

D

OUTRINA

F

ISCAL

IRS/IRC/SELO – PAGAMENTO DE RETENÇÕES NA FONTE DE

IRS/IRC EIMPOSTO DOSELO. ALTERAÇÕES DE CÓDIGOS

(OFÍCIO CIRCULADO Nº 90.021/2015, DE 19 DE JUNHO, DA AT/ÁREA DACOBRANÇA)

«Nos termos da Portaria n.º 523/2003, de 4 de Julho, as en- tidades obrigadas a efetuar retenções na fonte de IRS e de IRC e ao pagamento do Imposto do Selo devem proceder à entrega das correspondentes importâncias utilizando o mo- delo aprovado, sendo a sua apresentação feita por transmis- são eletrónica de dados ou através das entidades mencionadas na referida Portaria.

A identificação da natureza dos rendimentos objeto de reten- ção e dos atos sujeitos a Imposto do Selo deve ser feita de acordo com a codificação constante do referido modelo.

A tributação dos organismos de investimento coletivo é um domínio de primordial importância para a aplicação de pou- panças e para a atração de investimento, designadamente investimento estrangeiro, neste sentido, através do DL 7/2015 de 13 de janeiro, foi revisto o regime fiscal dos organismos de investimento coletivo.

O referido diploma dispõe no seu artigo 5.º o seguinte:

“Aditamento à Tabela Geral do Imposto do Selo É aditada à Tabela Geral do Imposto do Selo, anexa ao Có- digo do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, a verba n.º 29, com a seguinte redação:

«29 - Valor líquido global dos organismos de investimento co- letivo abrangidos pelo artigo 22.º do EBF: 29.1 - Organismos de investimento coletivo que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e depósitos - sobre o re- ferido valor, por cada trimestre 0,0025%.

29.2 - Outros organismos de investimento coletivo - sobre o referido valor, por cada trimestre 0,0125%»”

Face ao referido normativo, surge a necessidade de atualizar a codificação atualmente existente, no que concerne ao Im- posto do Selo, através da criação de um novo código:

• Código 328- Organismos de investimento coletivo.

Nestes termos divulgam-se, em anexo, os códigos relativos aos rendimentos sujeitos a retenção e atos sujeitos ao Im- posto do Selo, iniciando-se em 01 de julho de 2015 a obriga- toriedade da sua utilização.

Mais se acrescenta que, o Oficio-Circulado 90019, de 29-12- 2014, da Área da Cobrança se deve considerar revogado em 01-07-2015.

A Subdirectora-Geral para a Área da Cobrança, (Olga Gomes Pereira)

ANEXO I

CÓDIGOS DOS RENDIMENTOS E ACTOS SUJEITOS A IMPOSTO

IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO DASPESSOASSINGULARES– IRS Nº DESCRIÇÃO DOSRENDIMENTOS

101 Trabalho dependente 102 Empresariais e profissionais 103 Pensões

104 Prediais

105 Capitais - Valores mobiliários - Entidades emitentes 106 Capitais - Valores mobiliários - Entidades registadoras, de-

positárias e outras

107 Capitais - Juros de depósitos à ordem ou a prazo

108 Prémios de jogos, lotarias, rifas, apostas mútuas, sorteios, concursos

110 Indemnizações e outros incrementos patrimoniais 113 Sobretaxa extraordinária – Categoria A

114 Sobretaxa extraordinária – Categoria H

115 Outros rendimentos de capitais sujeitos às taxas previstas no art.º 71 do CIRS

116 Rendimentos de capitais sujeitos à taxa do art.º 101 do CIRS 199 Juros compensatórios

IMPOSTO SOBRE ORENDIMENTO DASPESSOASCOLETIVAS– IRC Nº DESCRIÇÃO DOSRENDIMENTOS

201 Prediais

202 Comissões por intermediação em quaisquer contratos e pres- tações de serviços

203 Capitais - Valores mobiliários - Entidades emitentes 204 Capitais - Valores mobiliários - Entidades registadoras ou de-

positárias

205 Capitais - Juros de depósitos à ordem ou a prazo 206 Capitais - Outros rendimentos

207 Prémios de jogos, lotarias, rifas, apostas mútuas, sorteios, concursos

208 Remunerações de membros de órgãos estatutários de Pes- soas Coletivas

209 Fundos de Investimento (Art. 22º do EBF) 299 Juros compensatórios

IMPOSTO DOSELO– IS Nº DESCRIÇÃO DOSATOS SUJEITOS AIS 301 Aquisição onerosa ou doação 302 Arrendamento e subarrendamento 303 Autos e termos

304 Cheques 305 Comodato 306 Depósito civil

307 Depósito dos estatutos das associações 308 Escritos de quaisquer contratos 209 Exploração/pesquisa/prospeção 310 Garantias das obrigações 311 Jogo

312 Licenças

313 Livros dos comerciantes 314 Marcas e patentes 315 Notários e atos notariais 316 Operações aduaneiras 317 Operações financeiras 318 Precatórios ou mandados 319 Publicidade

320 Registos e averbamentos 321 Reporte

322 Seguros 323 Títulos de crédito 324 Títulos da dívida pública 325 Vales de correio/telegráficos 326 Entradas de capital

327 Transferências onerosas de actividades 328 Organismos de investimento coletivo 398 Outros

399 Juros compensatórios

(7)

g

F ISCALIDADE

OF 007 g

P

RINCIPAIS OBRIGAÇÕES FISCAIS JULHO WWW.PORTALDASFINANCAS.GOV.PT WWW.PORTALDASFINANCAS.GOV.PT

SUMÁRIO

ATÉ AO DIA10

- IVA - DECLARAÇÃO PERIÓDICA- PERIODICIDADE MENSAL(MAI.15) - SEGURANÇA SOCIAL - REGIME GERAL- ENTREGA DE DEC.(JUN.15) - IRS - DECLARAÇÃO MENSAL DE REMUNERAÇÕESAT (JUN.15) ATÉ AO DIA15

- IES / DECLARAÇÃOANUAL- ENTREGA DA RELATIVA EXERCÍCIO DE2014 - IRC/IRS/IVA - CONSTITUIÇÃO DO DOSSIÊ FISCAL RELATIVO A2014 ATÉ AO DIA20

- SEGURANÇA SOCIAL - REGIME GERAL- PAGAMENTO(JUN.15) - SEGURANÇA SOCIAL - INDEPENDENTES- PAGAMENTO(JUN.15) - FUNDOS DE COMPENSAÇÃO - PAGAMENTO(JUN.15) - IRC/IRS - RETENÇÕES NA FONTE(JUN.15)

- SELO - PAGAMENTO DO RELATIVO AJUN.15

- IVA - DECLARAÇÃO RECAPITULATIVA- REGIMES MENSAL E TRIMESTRAL

- IRS / 2015 - CATEGORIAB - 1º PAGAMENTO POR CONTA

ATÉ AO DIA27

- IVA - COMUNICAÇÃO ÀAT DAS FATURAS EMITIDAS EMJUN.15 ATÉ AO DIA31

- IUC - PAGAMENTO- VEÍCULOS C/ ANIVERSÁRIO DE MATRÍCULA EMJUL.15 - IRC / 2015 - 1º PAGAMENTO POR CONTA

- IRC / 2015 - 1ºPAGAMENTOADICIONAL P/ CONTADERRAMAESTADUAL

- IMI / 2014 - PAGAMENTO DA2ª PRESTAÇÃO(SEIMI > 500€) - SELO / 2014 (PRÉDIOS DE LUXO) - 2ª PRESTAÇÃO gATÉ AO DIA 10

IVA - PERIODICIDADEMENSAL

Os sujeitos passivos enquadrados no regime normal de periodici- dade mensal devem proceder à entrega, pela Internet, da declara- ção periódica relativa ao IVA apurado no mês de MAIO DE2015, acompanhada dos anexos que forem devidos, e efetuar, se for caso disso, o competente pagamento.

SEGURANÇA SOCIAL - REGIMEGERAL

- DECLARAÇÕES DEREMUNERAÇÕES

Devem ser entregues as declarações (folhas) de remunerações re- lativas ao mês de JUNHO DE2015, exclusivamente através da Segu- rança Social Direta, incluindo o empregador que seja pessoa singular com apenas um trabalhador ao seu serviço.

IRS - DECLARAÇÃOMENSAL DEREMUNERAÇÕES(AT)

As entidades que pagaram ou colocaram à disposição de residen- tes em território português, em JUNHO DE2015, rendimentos do tra- balho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos ou excluídos de tributação nos termos dos artigos 2º e 12º do CIRS, devem proceder ao envio, pela Internet, da Declaração Mensal de Remunerações (AT) para comunicação de tais rendimentos e res- petivas retenções de imposto, das deduções efectuadas relativa- mente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e quotizações sindicais.

Estão DISPENSADAS DESTA OBRIGAÇÃOas entidades que não exerçam atividades empresariais ou profissionais ou, exercendo-as, tais ren- dimentos não se relacionem exclusivamente com essas activida- des, as quais podem optar por declarar tais rendimentos na declaração anual modelo 10.

gATÉ AO DIA 15

INFORMAÇÃOEMPRESARIALSIMPLIFICADA(IES) / 2014

Os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos profissionais e empresariais (categoria B) que disponham ou devam dispor de con- tabilidade organizada (…) e os sujeitos passivos de IRC devem pro- ceder à entrega da IES, Informação Empresarial Simplificada, relativa ao exercício fiscal de 2014, exclusivamente via Internet (www.portaldasfinancas.gov.pt).

Lembramos que a IES compreende, agregando num só ato, as ob- rigações relativas:

- À entrega da DECLARAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA E FISCAL, que recai sobre os sujeitos passivos de IRS titulares

da categoria B (…) supra referidos e sujeitos passivos de IRC e de IVA;

- Ao REGISTO OU DEPÓSITO DOS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CON-

TAS, nos termos previstos na legislação comercial;

- À PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO AOINSTITUTONACIONAL DEESTATÍS-

TICA, de natureza estatística (…); e

- À PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÃO AOBANCO DEPORTUGALrelativa a dados contabilísticos anuais para fins estatísticos.

A Lei 35/2010, de 2 de Setembro, aprovou um regime especial sim- plificado das normas e informações contabilísticas em vigor aplicá- veis às MICROENTIDADES, dispensando-as da entrega dos Anexos L, M e Q da IES.

IRC/IRS/IVA – DOSSIÊFISCAL/2014

Os sujeitos passivos de IRC e os de IRS que tenham ou devam ter contabilidade organizada devem constituir, em suporte de papel ou em disquete, o processo de documentação fiscal (dossier fiscal) re- lativo ao exercício fiscal de 2014, que são obrigados a manter em boa ordem durante dez anos na sua sede, estabelecimento ou do- micílio fiscal (ARTºS121ºCIRC E129ºCIRS).

O dossiê fiscal é constituído pelos seguintes elementos contabilís- tico-fiscais definidos pela Portaria 359/2000, de 20/6: (i) a ata da reu- nião/assembleia de aprovação de contas (só IRC), (ii) o anexo ao balanço e demonstração de resultados, (iii) os balancetes sintéticos antes e após apuramento dos resultados do exercício, (iv) os con- tratos/documentos que definam as condições fixadas para os pa- gamentos a não residentes, (v) os documentos comprovativos das retenções efectuadas ao sujeito passivo, (vi) bem como dos crédi- tos incobráveis, (vii) a listagem dos donativos atribuídos nos termos do Estatuto do Mecenato, (viii) os mapas de modelo oficial de mais e menos-valias fiscais, de contratos de leasing, das reintegrações e amortizações e do movimento das provisões, (ix) o mapa demons- trativo da aplicação do artº 19º CIRC (obras de carácter plurianual), do apuramento do lucro tributável por regimes de tributação (IRC), dos ajustamentos de consolidação (IRC), (x) o relatório e contas anuais do órgão de gestão e parecer do conselho fiscal/geral, (xi) o documento de certificação legal de contas, quando exigível (IRC), e outros documentos previstos nos Códigos ou legislação fiscal com- plementar.

gATÉ AO DIA 20

SEGURANÇA SOCIAL – REGIMEGERAL- PAGAMENTO

Deve ser efetuado o pagamento das contribuições relativas ao mês de junto de 2015.

SEGURANÇA SOCIAL – INDEPENDENTES- PAGAMENTO

Deve ser efetuado o pagamento das contribuições relativas ao mês de JUNHO DE2015.

FUNDOS DE COMPENSAÇÃO – PAGAMENTO

Deve ser efetuado o pagamento das entregas devidas ao Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) e ao Fundo de Garantia de Com- pensação do Trabalho (FGCT) relativas a JUNHO DE2015.

O pagamento é efetuado por multibanco ou homebanking, utilizando as referências do documento de pagamento previamente emitido, por iniciativa da empresa (a partir do dia 10), em www.fundoscom- pensacao.pt.

O pagamento corresponde a 1% da retribuição base e diuturnidades pagas ou devidas aos trabalhadores (só dos admitidos a partir de 1 de outubro de 2013), destinando-se 0,925% ao FCT e 0,075% ao FGCT e sendo realizados 12 pagamentos por ano (excluídos sub- sídios de férias e de Natal e outras prestações retributivas).

IRS/IRC – RETENÇÕES NAFONTE

Deve ser declarado através da Internet e entregue o IRS retido pelas entidades que, possuindo ou devendo possuir contabilidade orga- nizada, atribuíram no mês de JUNHO DE2015rendimentos enqua- dráveis nas CATEGORIASB(empresariais e profissionais), E(capitais) e F(prediais).

Também as entidades, com ou sem contabilidade organizada, que

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tenham pago ou colocado à disposição no mês de JUNHO DE2015 rendimentos enquadráveis nas CATEGORIASA(trabalho dependente) e H(pensões), deverão declarar pela mesma via e entregar o IRS retido na fonte.

O mesmo se diga para as importâncias retidas no mês de JUNHO DE

2015sobre rendimentos sujeitos a IRC.

IMPOSTO DO SELO – PAGAMENTO

Deve ser declarado através da Internet e entregue pelas empresas e outras entidades sobre quem recaia tal obrigação o imposto do selo liquidado no mês de JUNHO DE2015.

IVA – DECLARAÇÃORECAPITULATIVA

- TRANSMISSÕESINTRACOMUNITÁRIAS

Deve ser entregue a Declaração Recapitulativa, via Internet, pelos sujeitos passivos do regime normal de periodicidade mensal que em

JUNHO DE2015efetuaram transmissões intracomunitárias de bens e ou prestações de serviços a sujeitos passivos registados noutros Estados Membros, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artº 6º do CIVA, e para os sujeitos passivos do regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens a incluir na declaração tenha no trimestre em curso (ou em qualquer mês do trimestre) excedido o montante de € 50.000.

Também os sujeitos passivos isentos ao abrigo do artº 53º do CIVA que tenham efetuado prestações de serviços a sujeitos passivos re- gistados noutros Estados Membros, em junho de 2015, quando tais operações sejam aí localizadas nos termos do artº 6º do CIVA, devem proceder à entrega da Declaração Recapitulativa, via Internet.

IRS - 1ºPAGAMENTO PORCONTA/ 2015

Os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos da categoria B (rendimentos empresariais e profissionais) deverão, se for o caso, proceder ao 1º PAGAMENTO POR CONTA DOIRSdevido a final, relativo ao exercício fiscal em curso.

De acordo com o artº 102º CIRS, a totalidade dos (3) pagamentos por conta é igual a 76,5% do montante apurado nos termos da fór- mula constante do seu nº 2, sendo o montante de cada pagamento (arredondado por excesso para euros) comunicado ao sujeito pas- sivo através de nota demonstrativa da liquidação do imposto relativo ao penúltimo ano e do documento de pagamento, expedido pela DGCI durante o mês de Junho.

Não serão efetuados pagamentos por conta (todos ou alguns) quando:

- Cada um deles for de montante inferior a € 50,00;

- O sujeito passivo verifique, pelos elementos de que dispõe, que as retenções já efectuadas (acrescidas, quando for o caso, dos pagamentos por conta entretanto feitos relativos ao mesmo ano) são iguais ou superiores ao IRS devido a final;

- O sujeito passivo deixe de auferir rendimentos da categoria B.

A cessação dos pagamentos por conta não está sujeita a qualquer formalidade ou comunicação por parte do sujeito passivo.

Os 2º e 3º pagamentos por conta deverão efetuar-se até 21 de Se- tembro e 21 de Dezembro p.f., respetivamente.

gATÉ AO DIA 27

IVA – COMUNICAÇÃO DAS FATURAS ÀAT

Os sujeitos passivos de IVA são obrigados a comunicar à AT, por via eletrónica, os elementos das faturas que emitiram em JUNHO DE

2015.

gATÉ AO DIA 31

IMPOSTOÚNICO DECIRCULAÇÃO

Deve ser liquidado e pago o Imposto Único de Circulação (IUC) re- lativo a 2015 pelos veículos cujo aniversário de matrícula ocorra no mês de JULHO.

Os VEÍCULOS NOVOS ADQUIRIDOS EM2015devem liquidar e pagar o IUC nos 30 dias posteriores ao termo do prazo legal para o registo.

A liquidação do IUC é efetuada pelo próprio sujeito passivo através da Internet (obrigatório para as pessoas coletivas), podendo tam- bém sê-lo em qualquer serviço de finanças, em atendimento ao pú- blico.

IRC – 1ºPAGAMENTO PORCONTA/ 2015

Os sujeitos passivos de IRC que exerçam, a título principal, activi- dade de natureza comercial, industrial ou agrícola, e os não resi-

DENTES COM ESTABELECIMENTO ESTÁVEL NO PAÍS, DEVERÃO EFETUAR O1º PAGAMENTO POR CONTAdo IRC devido a final e relativo ao exercício fis- cal em curso.

Os contribuintes são dispensados de efetuar pagamentos por conta quando o imposto liquidado relativo ao exercício de 2014 tiver sido inferior a € 199,52.

O montante global dos pagamentos por conta corresponde:

- a 80% do imposto referido no parágrafo anterior – para os su- jeitos passivos com um volume de negócios em 2014 igual ou inferior a € 500.000;

- a 95% do referido imposto – para os sujeitos passivos com um volume de negócios em 2014 superior a € 500.000.

Cada pagamento por conta corresponde a 1/3 do resultado desta operação, sendo arredondado, por excesso, para euros.

Os 2º e 3º pagamentos por conta deverão efetuar-se até 30 de Se- tembro e 15 de Dezembro p.f., respetivamente, a não ser que o su- jeito passivo verifique que o já efetuado é igual ou superior ao IRC devido a final, não estando a cessação dos pagamentos por conta sujeita a qualquer formalidade ou comunicação por parte do sujeito passivo.

IRC - 1ºPAGAMENTOADICIONAL P/ CONTADERRAMAESTADUAL/ 2015 Os sujeitos passivos de IRC que exercem, a título principal, activi- dade de natureza comercial, industrial ou agrícola e os não resi- dentes com estabelecimento estável no país que em 2014 apresentaram lucro tributável superior a 1.500.000€ devem efetuar o 1º PAGAMENTO ADICIONAL POR CONTAda derrama estadual (artºs 87º- A, 104º-A e 105º-A do CIRC).

A derrama estadual é apurada pela aplicação das taxas de 2,5%

sobre a parte do lucro tributável superior a 1.500.000€ até 7.500.000€, de 4,5% sobre a parte do lucro tributável superior a 7.500.000€ até 35.000.000€ e de 6,5% sobre a parte do lucro tributável superior a 35.000.000€, sendo paga em 3 pagamentos adicionais por conta, de- vendo o montante que ainda estiver em dívida ser pago até ao último dia de Maio do ano seguinte àquele a que respeita.

O valor de cada pagamento adicional por conta é igual a 1/3 do mon- tante resultante da ou das taxas supra, arredondado, por excesso, para euros.

Os 2º e 3º pagamentos adicionais por conta decorrem até 30 de Se- tembro e 15 de Dezembro p.f., respetivamente.

IMI – 2ª PRESTAÇÃO/ 2014

Deve ser efetuado o pagamento da 2ª prestação do imposto muni- cipal sobre imóveis relativo a 2014, se o montante deste é superior a € 500.

Lembramos que o IMI é pago numa única prestação, em Abril, caso seja igual ou inferior a € 250, em 2 prestações, em Abril e Novem- bro, se superior a € 250 e não superior a € 500, e em 3 prestações, em Abril, Julho e Novembro, se superior a € 500.

SELO/ 2014 (PRÉDIOS E TERRENOS DE«LUXO») – 2ª PRESTAÇÃO

Pagamento da 2ª prestação do imposto do selo previsto na verba 28 da Tabela Geral, referente a 2014, quando o seu montante seja su- perior a € 500,00 (esta verba respeita a prédios habitacionais e a terrenos para construção de habitação com valor patrimonial trib

u-

tário, nos termos do CIMI, igual ou superior a € 1.000.000).

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F ISCALIDADE

(9)

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18

º

C

ONGRESSO DA

APCMC

Sob o tema «ENFRENTANDO NOVOS DESAFIOS», decorreu no pas- sado dia 6 de junho, em Viana do Castelo, o 18º Congresso da APCMC, uma iniciativa que, pesem as enormes convulsões por que o setor tem passado, tem sido possível realizar anualmente, numa caminhada iniciada já em 1998, em Termas de Monforti- nho, congregando vontades e disponibilidade de comerciantes e industriais ligados ao setor e à construção, de oradores das mais diversas origens, saberes e experiências, de entidades públicas e particulares, da administração central, local e do Governo, em partilhar e comunicar, de aprender, de fazer um intervalo na ges- tão do dia-a-dia para refletir sobre a atividade e o futuro das em- presas e do setor.

Como subtemas, o Congresso abordou até ao coffee-break a

«REABILITAÇÃO E REGENERAÇÃOURBANA», refletindo sobre a

«ESTRATÉGIANACIONAL PARA AHABITAÇÃO», após o que entrou na «INOVAÇÃO NOSSERVIÇOS AOCLIENTE», que se dividiu na di- vulgação da nova plataforma digital para materiais de constru- ção (Material on), na apresentação de algumas propostas de base setorial no âmbito do contexto e desafios da distribuição

local e na análise da segmentação e posicionamento do setor.

A COMUNICAÇÃOMULTICANALocupou o espaço imediatamente anterior ao almoço, previsto para as 14h mas que, à boa maneira espanhola, deslizou para depois das 15h (!), com intervenções – teórica/concetual e experimental – sobre os Modelos de Retalho Multicanal e a Versão Online dos Materiais de Construção.

As apresentações disponibilizadas pelos oradores podem ser consultadas no site da APCMC, através do link http://18con- gresso.apcmc.pt/programa.html.

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V

ISTOS

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OLD

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- A

LTERAÇÃO AO REGIME DE ESTRANGEIROS A Lei 63/2015, de 30 de

junho, alterou a Lei 23/2007, de 4 de julho, que consagra o regime jurídico relativo à en- trada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional.

Em vigor a partir de 1 de julho, as alterações incidem sobre o conceito de «ativi- dade de investimento», signi- ficativamente alargado, sendo que o requisito quanti- tativo mínimo previsto para

algumas dessas atividades pode ser reduzido em 20% quando as mesmas sejam efetuadas em territórios de baixa densidade (NUTS III com menos de 100 habitantes por km² ou PIB per capita inferior a 75% da média nacional.

Os prazos para decisão sobre pedido de concessão ou renovação de autorização de residência são aumentados em 30 dias, passado, respetivamente, de 60 para 90 e de 30 para 60 dias.

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D IVERSOS

«ATIVIDADE DE INVESTIMENTO» (ALÍNEA D) DO Nº1 DO ARTIGO3º) REDAÇÃO DALEI63/2015

d) . . . : i) . . . ; ii) Criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho;

iii) . . . ;

iv) Aquisição de bens imóveis, cuja construção tenha sido concluída há, pelo menos, 30 anos ou localizados em área de reabilitação urbana e realização de obras de reabilitação dos bens imó- veis adquiridos, no montante global igual ou superior a 350 mil euros;

v) Transferência de capitais no montante igual ou superior a 350 mil euros, que seja aplicado em atividades de investigação desenvolvidas por instituições públicas ou privadas de investigação científica, integradas no sistema científico e tecnológico nacional;

vi) Transferência de capitais no montante igual ou superior a 250 mil euros, que seja aplicado em investimento ou apoio à produção artística, recuperação ou manutenção do património cultural nacional, através de serviços da administração direta central e periférica, institutos públicos, enti- dades que integram o setor público empresarial, fundações públicas, fundações privadas com es- tatuto de utilidade pública, entidades intermunicipais, entidades que integram o setor empresarial local, entidades associativas municipais e associações públicas culturais, que prossigam atribui- ções na área da produção artística, recuperação ou manutenção do património cultural nacional;

vii) Transferência de capitais no montante igual ou superior a 500 mil euros, destinados à aqui- sição de unidades de participação em fundos de investimento ou de capital de risco vocacionados para a capitalização de pequenas e médias empresas que, para esse efeito, apresentem o respe- tivo plano de capitalização e o mesmo se demonstre viável;

2 — O montante ou requisito quantitativo mínimo das atividades de investimento previstas nas su- balíneas ii) a vi) da alínea d) do número anterior podem ser inferiores em 20%, quando as ativida- des sejam efetuadas em territórios de baixa densidade.

3 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram -se territórios de baixa densidade os de nível III da Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS III) com menos de 100 habitantes por Km2 ou um produto interno bruto (PIB) per capita inferior a 75 % da média nacional.

REDAÇÃO ANTERIOR

d) «Atividade de investimento» qualquer atividade exercida pessoalmente ou atra- vés de uma sociedade que conduza, em regra, à concretização de, pelo menos, uma das seguintes situações em território nacional e por um período mínimo de cinco anos:

i) Transferência de capitais no mon- tante igual ou superior a 1 milhão de euros;

ii) Criação de, pelo menos, 30 postos de trabalho;

iii) Aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros;

(10)

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D IVERSOS

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C

ARTÕES DE DÉBITO E CRÉDITO

. T

AXAS MÁXIMAS

Publicado no JOUE de 19 de maio, o Regulamento (UE) 2015/751, de 29 de abril, estabelece os requi- sitos técnicos e comerciais uniformes aplicáveis às operações de pagamento baseadas em cartões e efetuadas no interior da União Europeia, em que os prestadores de serviços de pagamento do ordenante e do beneficiário aí estejam situados.

No que respeita a operações com cartões de débito e crédito de con- sumidores (excetuando levantamentos de numerário em caixas au- tomáticas ou ao balcão e operações com cartões emitidos por sistemas tripartidos de pagamento) o Regulamento estabelece:

• Um limite às taxas de intercâmbio ou «comissões» aplicáveis às OPERAÇÕES COM CARTÕES DE DÉBITO DE CONSUMIDORES, dis- pondo que os prestadores de serviços de pagamento não podem propor nem exigir taxas por operação superiores a 0,2% do valor da operação;

Permite que os Estados-Membros, nas operações nacionais com cartões de débito:

- definam um limite máximo percentual das taxas por operação mais baixo do que o previsto supra e imponham um montante fixo para a taxa máxima como limite do montante da taxa re- sultante da taxa percentual aplicável; ou

- autorizem os prestadores de serviços de pagamento a aplicar taxas de intercâmbio por operação não superiores a 0,05 EUR (o valor correspondente na moeda nacional nos Estados-Mem- bros cuja moeda não seja o euro), que deve ser revisto cada 5 anos ou sempre que se verifiquem variações significativas das taxas de câmbio. Estas taxas de intercâmbio por opera- ção podem também ser combinadas com taxas percentuais máximas não superiores a 0,2%, desde que a soma das taxas de intercâmbio do sistema de pagamento com cartões não ex- ceda 0,2% do valor total de transação anual das operações nacionais com cartões de débito dentro de cada sistema de pagamento com cartões.

- autorizem, até 9 de dezembro de 2020, os prestadores de ser- viços de pagamento a aplicar taxas de intercâmbio médias ponderadas não superiores ao equivalente a 0,2% do valor de transação médio anual de todas as operações nacionais com cartões de débito dentro de cada sistema de pagamento com cartões e possam definir um limite máximo mais baixo das taxas de intercâmbio médias ponderadas aplicável a todas as operações nacionais com cartões de débito.

• Um limite às taxas de intercâmbio ou «comissões» aplicáveis às OPERAÇÕES COM CARTÕES DE CRÉDITO DE CONSUMIDORES, dis- pondo que os prestadores de serviços de pagamento não podem propor nem exigir taxas de intercâmbio por operação superiores a 0,3% do valor da operação e autorizando os Estados-Membros a definir um limite máximo mais baixo.

• A «proibição de contornamento» das regras supra referidas, con- siderando como parte da taxa de intercâmbio qualquer remune- ração acordada, incluindo compensações líquidas, de objeto ou efeito equivalente à taxa de intercâmbio, recebida por um emi- tente a partir do sistema de pagamento com cartões, do adqui- rente ou de qualquer outro intermediário, em relação a operações de pagamento ou a atividades conexas.

No que respeita às REGRAS COMERCIAIS, aplicáveis em geral a car- tões de consumidores e de empresa, o Regulamento estabelece que:

• Os adquirentes, entidades de processamento e outros prestado- res de serviços técnicos não podem inserir mecanismos auto-

máticos, programas informáticos ou dispositivos nos instrumen- tos de pagamento (ex.: nos cartões) ou nos equipamentos insta- lados nos pontos de venda (ex.: nos POS) que limitem a escolha da marca de pagamento e/ou da aplicação de pagamento pelo ordenante ou pelo beneficiário aquando da utilização de um ins- trumento multimarca de pagamento;

• Os sistemas de pagamento com cartões e os prestadores de ser- viços de pagamento não podem aplicar regras que obriguem os beneficiários (…) a aceitar também outros instrumentos de pa- gamento baseados em cartões emitidos no âmbito do mesmo sis- tema de pagamentos com cartões;

• Os beneficiários que decidam não aceitar todos os cartões ou outros instrumentos de pagamento de um sistema de pagamento com cartões informam os consumidores de forma clara e inequí- voca, no mesmo momento em que os informarem da aceitação de outros cartões e instrumentos de pagamento do sistema de pagamento com cartões, devendo essas informações ser apre- sentadas de forma bem visível à entrada do estabelecimento e na caixa.

• Os emitentes devem assegurar que os seus instrumentos de pa- gamento possam ser identificados eletronicamente e, no caso de instrumentos de pagamento baseados em cartões recentemente emitidos, que possam também ser identificados de modo visível, permitindo que os beneficiários e os ordenantes identifiquem ine- quivocamente as marcas e as categorias de cartões pré-pagos, de cartões de débito, de cartões de crédito ou de cartões de em- presa que foram escolhidos pelo ordenante.

No que respeita à ORIENTAÇÃO DOS CONSUMIDORES, o Regulamento (artº 11º) proíbe as regras que (…) impeçam os beneficiários de orien- tar os consumidores para a utilização de instrumentos de pagamento por aqueles preferidos. Proibição que abrange também todas as re- gras que proíbam os beneficiários de tratar de forma mais ou menos favorável instrumentos de pagamento baseados em cartões de um dado sistema de pagamento com cartões relativamente a outros.

Após a realização de operação de pagamento com um cartão, o pres- tador de serviços de pagamento do beneficiário deve indicar a este último a referência que lhe permita identificar a operação de paga- mento, o seu montante e o montante dos encargos da operação, dis- criminando a taxa de serviço e a taxa de intercâmbio.

No que respeita às operações de pagamento com «CARTÕES UNI-

VERSAIS» (operações nacionais que não possam ser distinguidas como operações com cartões de débito ou de crédito pelo sistema de pagamento com cartões), o Regulamento manda aplicar as disposi- ções relativas aos cartões de débito ou às operações com cartões de débito. Mas até 09/12/2016 os Estados-Membros podem derro- gar esta norma, definindo uma quota não superior a 30% das opera- ções de pagamento nacionais como consideradas equivalentes às operações com cartões de crédito, às quais se aplica o limite máximo das taxas de intercâmbio estabelecido para este tipo de cartões.

O Regulamento, diretamente aplicável nos Estados-membros como é sabido, entrou em vigor e é aplicável desde 8 de Junho de 2015, ainda que as regras referentes a taxas de intercâmbio e licencia- mento entrem em vigor a partir de 9 de Dezembro de 2015 e algumas outras disposições apenas a partir de 9 de Junho de 2016.

O Regulamento, que pode ser consultado em http://eur-lex.europa.eu/legal-

content/PT/TXT/?uri=uriserv:OJ.L_.2015.123.01.0001.01.POR,

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P

ROIBIÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS A MENORES

O Decreto-Lei 106/2015, de 16 de junho, procedeu à primeira altera- ção do Decreto-Lei 50/2013, de 16 de abril, que proibiu a disponibili- zação, venda e consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos e em locais abertos ao público a menores.

A partir de 1 de julho p.f., a proibição daquelas atividades a menores

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D IVERSOS

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D IVERSOS

(idade inferior a 18 anos) passa a incluir todas as bebidas alcoólicas, sejam espirituosas ou equiparadas e não espirituosas, deixando assim os menores entre os 16 e os 18 anos, bem como os que, in- dependentemente da idade, se apresentem notoriamente embriaga- dos ou aparentem possuir anomalia psíquica, de poderem ter acesso naqueles locais a bebidas espirituosas ou equiparadas.

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E

STÁGIOS INTERNACIONAIS

- M

EDIDA

INOV C

ONTACTO

A Portaria 183/2015, de 22 de junho, aprovou o enquadramento apli- cável à medida INOV Contacto - Estágios Internacionais de Jovens Quadros, que tem por objeto, sob a gestão da AICEP, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, um estágio de cará- ter profissionalizante, traduzido numa experiência internacional prá- tica em contexto de trabalho com o objetivo de promover a inserção de jovens, dos 18 aos 29 anos, com formação superior, com dispo- nibilidade para viver no estrangeiro, no mercado de trabalho.

À Medida podem candidatar-se empresas portuguesas com estrutu- ras próprias em mercados externos e com processos de internacio- nalização em curso ou em preparação, empresas multinacionais com importante implementação em Portugal e com elevado índice estra- tégico para a economia do país ou implementadas em mercados de elevado potencial para Portugal e organizações internacionais voca- cionadas para a intervenção na área da internacionalização.

O período de apresentação de candidaturas é fixado anualmente, tendo o estágio uma duração mínima de 6 e máxima de 9 meses.

A Medida suporta a bolsa de formação mensal (2 x IAS = €838,44), subsídio de refeição (€4,27/dia), seguros de acidentes de trabalho e acidentes pessoais. Acresce, durante o período de estágio no es- trangeiro, um subsídio de alojamento (indexado à última tabela pu- blicada do custo de vida da Organização das Nações Unidas), viagem de ida e volta entre Portugal e o local de destino do estágio e seguro de saúde, caso o estágio se realize num país onde não exista acordo de cuidados de saúde recíprocos com Portugal, ou quando tal for exigido.

Suporta ainda as despesas relacionadas com o funcionamento da plataforma digital de interligação dos recursos humanos envolvidos na medida, a formação em sala realizada em Portugal, a divulgação do INOV Contacto, o recrutamento e seleção dos estagiários, as ações de acolhimento e apoio à integração na vida ativa dos esta- giários e quaisquer outros encargos decorrentes da implementação da medida que sejam qualificados como custos elegíveis para efeitos de financiamento europeu.

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P

ORTUGAL

2020

- A

LTERAÇÕES A REGULAMENTOS ESPECÍFICOS Em Suplemento aos D.R. de 19 e 26 de junho p.p. foram publicadas algumas Portarias que procedem a alterações a Regulamentos es- pecíficos aprovados no âmbito dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para o período de 2014-2020 – Portugal 2020. São elas:

Portarias 181-A/2015, de 19/6, e 190-A/2015, de 26/6 – Primeira e se- gunda alterações à Portaria 60-C/2015, de 2 de março, que adota o Regulamento Específico do Domínio do Capital Humano;

Portaria 181-B/2015, de 19/6 (retificada pela Declaração de Retifica- ção 30-B/2015, de 26/6) – Primeira alteração à Portaria 57-A/2015, de 27 de fevereiro, que adota o Regulamento Específico do Domínio da Competitividade e Internacionalização

Portaria 181-C/2015, de 19/6 – Primeira alteração à Portaria 97- A/2015, de 30 de março, que adota o Regulamento Específico do Do- mínio da Inclusão Social e Emprego.

Foi igualmente aprovado pela Portaria 190-B/2015, de 26 de junho, o Regulamento Geral do Fundo Europeu de Apoio a Carenciados (FEAC) e o Regulamento Específico do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas (POAPMC), para o período compreendido entre 1 de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2020.

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A

RAMES E CORDÕES DE AÇO IMPORTADOS DA

C

HINA

- D

IREITOS ANTI

-

DUMPING

O Regulamento de Execução (UE) 2015/865 da Comissão, de 4 de junho (JOUE de 5 de junho) instituiu a título definitivo um direito anti- dumping sobre as importações de determinados arames e cordões de aço não ligado para pré-tensão e pós-tensão – arames e cordões para betão pré-esforçado – originários da China.

Os produtos em causa são os arames de aço não ligado e não gal- vanizado, os arames de aço não ligado e galvanizado e os cordões de arame de aço não ligado, galvanizado ou não, com um número de arames não superior a 18, que contenham, em peso, 0,6%, ou mais, de carbono e cuja maior dimensão do corte transversal é superior a 3 mm, atualmente abrangidos pelos códigos NC ex 7217 10 90, ex 7217 20 90, ex 7312 10 61, ex 7312 10 65 e ex 7312 10 69 (códigos TARIC 7217109010, 7217209010, 7312106111, 7312106191, 7312106511, 7312106591, 7312106911 e 7312106991).

Não são abrangidos pelo direito anti-dumping definitivo os cordões com sete arames, galvanizados (mas sem qualquer outro material de revestimento), em que o diâmetro do arame central é igual ou menos de 3% superior ao diâmetro de qualquer um dos outros seis arames.

A taxa do direito anti-dumping é aplicável ao preço líquido, franco- fronteira da União, dos produtos, não desalfandegados, produzidos pelas seguintes empresas:

Referências

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