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Esterilização não-cirúrgica: estudo do perfil reprodutivo e dos efeitos colaterais de mulheres que recorreram a este método

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Academic year: 2021

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(1)Fann~. Viviana López Alegria. ESTERILIZAC~O. N~O-CIRúRGICA:. ESTUDO DO PERFIL REPRODUTIVO E DOS EFEITOS COLATERAIS DE MULHERES QUE RECORRERAM A ESTE MéTODO. Tese de Doutorado apresentada à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Departamento de Saúde MaternoInfantil, para obten~ão do Título de Doutor em Saúde Pública Orientador Néia Schor.

(2) Aos meus pais a quem admiro.

(3) RESUMO.

(4) O presente trabalho constitui uma avalia,io prospectiva da. utiliza~io. cir~rgica. com. dez mulheres, 1990, no. do. método. quinacri~a.. O ,grupo em. atendidas no. Ambulatório de. esteriliza~io. de. feminina. nio-. estudo é formado por. período de. abril a setembro de. Planejamento Familiar. do Hospital. Sotero del Rio, Santiago, Chile. O perfil da. vida. reprodutivo das mulheres, revela que o inicio. fértil. aproximadamente quatro atividade sexual. em. foi,. m~dia,. sem uso. aos 19.1. aos. anos depois. consequência, verifica-se em. media,. de. anos, ou. anos. (16.4 anos), iniciram a. m~todos. que a. 12.1. anticoncepcionais. Em. primeira gravidez ocorreu,. seja, ainda dentro do período. que compreende a adolescência. Após este evento obstétrico gravidez. a. planejamento familiar resultado, uma. iniciou. maioria. por volta. variada e. o. uso. dos 21. nio muito. de. anos,. métodos tendo. bem sucedida. de como. história. anticoncepcional. A decisio definitivas foi fornecidas pelos de. planejamento. de encerrar tomada pelo. a vida. casal, baseado. profissionais de familiar,. reprodutiva com medidas. sa~de. história. em informaç5es. e referindo raz5es anticoncepcional. e. obstétrica negativa. No momento faziam em. m~dia,. de concretizar. esta decisio,. as. mulheres. 34.8 anos e parte de uma família legalmente. constituída com 3.2 filhos vivos. Destas mulheres, 40% ainda tinham a. op~io. de utilizar métodos reversíveis modernos, no. momento de submeter-se a este método definitivo..

(5) O seguimento prospectivo do que. os. efeitos. quinacrinc. das. colaterais,. pl~.sm~.tica. primeiras. 48. e\. m~todo nio-cir~rgico. como. w·in~xiaJ. horas,. após. os. maiores. mostra. níveis. de. apt·esentam-se no pe1·íodo inser~i6. Pl"imeil·a e segunda doses de "pellets" de. intrauterina ... quin~.crin<:~. da.

(6) SUMMARY.

(7) This paper quinacrine as. consists of. the. on the use of. a non-surgical irreversible method for female. sterilization. The at. an evaluation. Sotero. group is made up of ten women, seen. stud~. del. Rio. Hospital. outpatient. clinic. in. Santiago, Chile, from april to september 1990. This began on four. stud~. reveals that the women's reproductive life. average at the age of 12.1 later. ~ears. the use. began their. the~. of contraceptive. pregnanc~. occurred. adolescent. methods.. at the. age of. ~ears. sexual. and. approximatel~. without. activit~. Consequentl~. their first. 19.1. during late. ~ears,. ~ears.. Two. after. ~ears. pregnanc~. man~. of these women began. to use contraceptive methods Cat the age of 21, on average). As a. result. their. obstetric. histor~. shows. a. non. well. succeeded and varied response to anticonceptional methods. The. decision. to. permanent steps was made furnished related to obstetric. b~. ~ears. total of. b~. reprodutive. famil~. life. taking. the couples based on information. health professionals. planning,. The reasons. anticonceptional and. given were negative. histor~.. On implementing 34.8. close. their decision,. the group. averaged. and averaged 3.2 a lived children per subject. A 40% of. these women. reversible methods. could still. before being. use other modern. submited to this permanent. one. The fo11ow-up. of this. non-surgical procedure. shows. that side effects such as higher leveis of quinacrine in the.

(8) blood and first·. and. pellets.. urine ocurred second. in the. intrauterine. first 48 insertion. hours after of. the. quinacrine.

(9) INDICE.

(10) F\ESUI·to SUI111Af~Y. Pág. i . I f\!Tf~OiiUÇÃO ................. ,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. i2. 2. OBJETIVOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 23. 3. POPULAÇÃO E MciTODOS................................. 25. 3. i. Estudo piloto .......... -........................ 26. Popula~~o. de estudo............................ 27. 3.3. Métodos de estudo.............................. 29. .. . . . . . . . . . . .. . . . . .. 29. 3.2.. ~3.3.:1... Entrc~vi!:;ta........... bio-dem~gráficos-. 3.3.1.1. Aspectos. sociais........................ 29. 3.3.1.2. Histdria reprodutiva........... 30. 3.3.2. Levantamento de dados dos prontuários... 33. .-. 3.3.2.1. Antecedentes ge1·ais .......... -. 3.3.2.2. Antecedentes. gineccldgicos. 33. e. obstétricos.................... 34. 3.3.2.3. Exame físico geral............. 35. 3.3.2.4. Exame ginecoldgico............. 36. 3.3.3. Estudo prospectivo de. efeitos. colate-. rais e coleta de amostras sanguíneas. e. i n :::í. ,. i as . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 36. 3.3.3.1. Atividades..................... 39. Lll". 3.3.3.2. Método de. 3.3.3.3.. an~lise. das amostras. de sangue e urina.............. 43. Apresenta~~o. 43. de resultados.....

(11) 4. l~:ESUL.Tt-1DOS E DISCUSSÃO ..... ·. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4.i. Caracte~ísticas. bio-demogr~ficas-sociais. 44. das. J.?acif2'nte~;...................................... 45. 4. 2. Hist Ó\" ia \·ep1·odufiva .. . .. .. .. . .. .. . .. . .. .. . ... 52. 4.3. Antecedentes e condic5es atuais .de sadde. 4.4. Estudo prospectivo de efeitos colaterais e co-. leta .de amestras sanguíneas 5.. urinárias...... 80. CONCLUS5ES E SUGEST5ES.............................. 133. BIBLIOGR~FICAS.......................... 136. 6. REFER&NCIAS. ANEXOS. e.

(12) INTRODUC:ÃO.

(13) 13. Trigésima Assembléia. Sa~de. Mundial da. em. 1977~. constitui um. \. um reconhecimento ~a nível. desafie e. que tem todo ser humano. sa~de. Conferincia Internacional celebrada em Alma Ata em de. aten~lc. para. que por servi~o. foi. declarado. Primária de ~s. um total apoio como. mecanismo. na. Sa~de~. estratégias fundamental. meta<~ 4 >.. destas estratégias foram identificados. programá~icos básicos~. oito componentes aten~lo. 1978~. a mencionada. No planejamento. Aten~ic. sobre. sa~de,. primária de. alcan~ar. ce 6 >.. propcisitos~. tais. direito~. mundial de. sendo um. deles, a. materno-infantil, incluindo o planejamento fami1iar, sua vez, seletivo. como finalidade,. reune os de. sete. aten~io. a~5es. que. crit~rics. que. primária. Tais estie. dirigidas. requer. um. postulados tim a. satisfazer. demandas individuais e comunitárias< 36 >. No amplo. contexto. da. visualiza~lo. das. expectativas. deste. p \" og \" <:\m<:t de p 1 an ~d ámen to ·Fam i 1 Ü\l", t: em o~~· c o mo e 1 (-?men t.: o essencial, a. disponibilidade de uma extensa gama de. anticoncepcionais que grande. n~mero. pretende atender. as demandas. m~t:odos. de. um. de famílias que precisam e/ou desejam planejar. sua fecundidade por diferentes raz5es. Esta oferta presup5e todas as alternativas disponíveis, as quais devem ser escolhidas considerando principalmente os dados clínicos. do casal. familiar, dado. que um. e as. necesidades de. casal passa. por. planejamento. diferentes. etapas.

(14) reprodutivas ao longo da vida. Uma dessas mais filhos. da. etapas é. quando o. casal pretende. nio ter. por diversas raz5es. Para este grupo específico. popula~io. pode-se oferecer. os métodos anticoncepcionais. irreversíveis. Mas 1 este fato nio é suficiente para garantir totalmente. a. sat isfad;{o. anteriormente mencionadas orienta~io. ao. dos devem. casal, como. condi~í.5e~:;. usmh·ios. ser. acompanhadas. requisito de. de. uma. nível programático informa~5es. para garantir o direito a uma escolha baseada em adequadas. O fornecimento ~tica,. obriga~io. e em alguns países, uma. principalmente ao escolha do. método a. Toda. esta. ser utilizado. e. o. orientaçio. .~.d~'qu<:~.d~\ cc>mpr~~f.mdendo condi~5es. objetivo. deve. l":i.scc>!:i e. aos casais. obriga~io. uma. é. legal que se aplica. planejamento familiar,. geralmente sadias. dando. informa~5es. de tais. uma. vez. sio envolvidas nio. é. o. ser. clara1. bellf~f:kic>!:;,. que. pessoas. tratamento. E:. para escolherem. na. imparcial. dP. e. dest~. Htan~::d.n':l.,. o. método. que. desejam e possam adotar. Em nosso. continente, a. esterilizaçic feminina - que é. uma das opç5es anticoncepcionais para a. popula~io. que deseja. limitar a. um papel. importante. desde a. família -. tem desempenhado. organizaçio dos primeiros programas de planejamento dos. P ,-e v <:1. 1 ê n c i. a. < :L >. mét;odos. c4 > •. Esta crescente. aceita~io. tem se. d~do,. em. parte~. devido.

(15) i5. ao desenvolvimento interesse dos e políticas. de novas. t6cnicas cirdrgicas,. Profissionais da sadde e de planejamento. ao maior. ~s mudan~as. familiar em. nas leis. alguns países. da. \. Am6rica Latina.. servi~os 1. Os. cirdrgicas, no. oferecem. estas. técnicas. entanto, requerem infraestrutura hospitalar,. equipamento sofisticado em maior. que. e pessoal treinado, o que se traduz. custo e menor probabilidade de satisfazer a grande. demanda existente. método aprimorando tecnologias as técnicas. nio-cirdrgicas, que. ambulatorial, nio anestesia e. a. invasio da. o ponto !:i<':\11. a. feminina, v@m •.ü i 1 ii1<:1.ndo. riscos. Além disso, a. de. q1..1. J: 1T1 i. C CHfiP C>~:; t C>. e. o. ponto. esteril:i.za~io. desde a CO. tornando. ~ popula~io. econ8mico, quer . sob. se desenvolvendo. o. a. - quer sob de. vista. nio-cirdrgica. década de setenta,. chamado. clorhidrato. de. do c1orhidrato de quinacrina é: 6-clorc-9-. A quiJH:\cr i na uma das. dic1orhidrato,. os riscos da. minimizando. meth~l-4-dielhefamino). acridina e. e eliminam. método~mQ>.. técn:i.c::,,.. A estrutura. Ci. procedimento. feminina mais acessível. de vista. i t .-h- :i o. um. cavidade peritoneal.. manei l"a,. esteriliza~io. utilizam. deixam cicatriz. que se submetem a este [l(~st. alternativas anticoncepcionais como. '. 1!~. i:\. Pl". but~lamino-2-methox~-acridine.. in c ip<:"\ 1. formas disponíveis para uso clínico é c. designado. clorhidrato. de. quinacrina,. que.

(16) 16 cont~~. C:\". :i. S t. aproximadamente 80% de quinacrina base.. <~.1. i. f"l ("J. <:l.JH<':\ \"e. 1. escassamente. scl~vel. inodoro,. amargo,. lo:) 1. águ<:\. ~~m. sol~vel. ilcool e Suas. 1: 3~"5.. <":\d mini~; t l" <~.t,;: ~~D. de. em. c>n~.l,. intramuscular e endcvencsa<a 0 >. quinacrina. A. foi. amplamente utilizada Segunda Guerra. introduzida. Mundial.. Mas,. devido. de sua. maciça. tendo. 1930,. sint~tic:o. como antimalárico. colaterais resultantes oral, caiu. em. aos. sido. durante a. vários. efeitos. administra~~c. per via. em desuso em favor da cloroquina, mais potente e. menos tdxica no tratamento desta patologia<&a>. F' os t: e1· i o1· mente,. cultura de sob1·e i. 01·a l. tecidos, descobrindo-se. uma. 11 C: ClntP <~. t. c1. d.. seu. células. d~·. efeito. j. \:; t. ,- :i. b u. :i. 14: Ho. citotdxico. ~: UlnC"J\"" <~i S •. I. :i. b i l :i. d (:l.d f:: en t r· e. d 0!:1€". l:iUB. HI<:Í.><:Í. JY!<:l.. t: Cl 1 (·::n:\ YE: 1. anti·-t.:umor·al,. e. mudar. P Ol". V :i.;;).. via. de. controle. de. a. <":l.d m:i. n :i.~; t 1· aç: ~;,c> . Como. das. quinacrina. passou. metistases em in~tila~~o. na. sintomatologia. Ante a. ser. cavidades. direta. modif:i.candcl,. a. sobre sem. contuclc:l,. evidinc:ia. d~. empregada. pleura~s. c~lulas. maiores. para. e peritoneais, mediante a tumorais, oferecendo alivie efeitos. .,, que a. o. colaterais, d<:\. via de. IH:' i.J p. nio 1 <:\<.:i :i.(:\. administraçio pode.

(17) j_7. alterar c. mecanismo de. objet·ivo de passou· a. prescri~ic,. sua ser. da droga e, per conseguinte, c. a~ic. usada. por. d~cada. na via. de 70, a quinacrina. transcervical. como. agente. inibidor da fertilidade, tend6 como drsio alvo as trompas de ·Fa 1 dp i o.. As primeiras Zipper e. experiincias em. instila~io ~nica. col., avaliaram a. diferentes dosagens ratos. Essa. suspen~io. de. suspensio produzia. endom~trio,. o. qual induzia. com a consequente. uma extensa. da. fertilidacte<. clinic:c:l!:>,. qu.in~.c::1·. produzir. P. pds-instila~io,. dl"09<":1. ( :'.'l 0. do. 50. ><. 5. ~>.. met~stases. pleurais e. triagens clinicas com mulheres. Nestes ensaios :i. na. por·. tdxica. prolifera~io. a equipe de Zipper e col. a fazer. <:1.. intrauterina. em. ratos e principalmente o. antecedente dos estudos do controle de. as primeiras. quinacrina. bloqueio no nível uterino. iniciais em. peritoneais, incentivaram. por. intrauterina de. aquosa de. a um. diminui~io. Estes resultados. animais, conduzidas. est·ados. fo:i.. ut :i.l :i.2<:l.da. aum*::-nt<:\r· transitdrios. pela rápida. absor~io. de. ps1c:ose. intravascular da. ) •. Al~m. da droga. dis~;o,. para. necess~rio. fazia-se. instila~io,. prepara~io. uma. repetindo-se em. c:ad~. pr~via. apl:i.~a~io,. por tris meses consecutivos, resultando em taxas de gravidez de 9.1%, um ano apds Na solventes. evolu~lo. e. ~onc1uida. destas. formas. de. a. esteriliza~lo. experiincias, instila~io. avaliadas, na -tentativa de. da. diminuir a. <. 5. ~>.. diferentes quinacrina, taxa de. doses, f(Jl·am. gravidez e.

(18) 1.8. eliminar seu. principal e mais complicado. a psicose. sintoma~. tdxica transitdria. Isto levou a uma mudança na apresentaçio d <.~. •. q u i n <:~.c: l". i n a p <l r a. d &~. f c:> l" m<':1.. • • p €~. 1. 1 e t.: !ii • • ,. p 1· o d l.l. :<r.. q 1..1. (·2". penni t inci<J concentra~ic. e. tempo de. possibilitando assim,. contacto, com. um aumente. 1..1 m. m<:üor. o epitélio tubdrio;. da eficicia. do método. e. eliminando quase por completo a psicose tdxica transitdria. No acompanhamento das pacientes que submeteram-se a uma do~:;~~. dE.'. 250 mg de qu:i.rn:t.cl·ina. meses consecutivos, mais. comuns. pélvica. as. f!fil. d~:::. fcn-m<:l.. observaram-se como. alteraç6es. efeitos. menstruais,. e. ao. populaç6es pelas. equipes de. e Zipper no. Serani<~s><~~>. "p(d leb:;" pc>r tdh;. Bhatt. colaterais. J.euccrréias,. dor. n:ível Ind:i.a<•>~~ 0 >,. n~. Guzman-. Chile<~~><~~><~~>.. Paralelamente a estas triagens cl:ín:i.cas, desenvolveramse estudos. para determinar c mecanismo de açio pelo qual se. obtém o. efeito. c 1 o l" •? t o. d (e:. antifertilidad~.. quinacrina. forma. Segundo a. Patek~ <. liga~io. r,::pit:el i<:\1,. 4. ~><. 4. a>. c. quinacrina-DNA. Pl"<:>dlt~~il". granulomatoso exclusivamente na. por~io. intramural das tubas.. Em contraste, no nível endometrial, esta ligaçio quinacrinaDNA é. inibida pelas altas concentraç6es de Zn e K que atuam. como cations antagonistas desses sistemas metalcenzimiticos. No n:ível proliferaçio. de animais, Ciaccio e cal seguida. endometrial come. per. atrofia. resultado da. e. <~P>. observaram uma. necrose. instilaçio. de. te~ido. intrauterina. em.

(19) :1.9. De mede. semelhante,. l:;equ.(~nc:i.<õl. dt::~. e ccl. <40 > descreveram uma. Parmle~. mu.d<õl.nç:.cl.~; h:i.~;toJ.cigic<:l.~;. simil<õl.l"t::~<.:; t::~m. rn<':l.c:<:\C:ClS 1."·. PCl"COS.. Examinando macacos. apcis. histo1cg1camente a. quinacrina, o. de. solu.ç:iu. de. de. vig~simo. e. poucos. cl Cl~;;. determinar os. endcmetrial. cornos do dtero 24 horas apds a instilaç:io.. s~timo. trompas de. <•>, que. inseriram. oitavo. dia. foi. observada. uma. endom~trio.. trabalhos. feitos. em. mulheres. an~tcmo-histoldgicos. efeitos. sobre as. qr.J.in<:\Cl" i na,. mg. necrose. extensas. completa regeneraç:ic do Um. 30. genitais. ..~.. obliteraç:io dos Entre o. de. drgios. que corresponde per kilc de pese a duas vezes. cl {3. cl (:\. encontraram. administraç:ic. os. da. para. quinacrina. falcipio foi elaborado por Bhatt e col. uma. dose. de. 250. mg. ele. pellets. de. 30. ~.. histerectomia por. condiç:5es nio orsinicas, onde confirmaram. uma fibrose e subsequ.ente oclusio tubá0ia permanente. Todos os. trabalhos anteriores. referem-se cl (;\. tub<:í.ri<:~.B. intrauterina da. qu.inacrina, importantes. insE~l-d;,o elo!;;. "p<~llet<.:;". ao produzir. cbstruç:ic. característica. como. entanto, acompanhada Ciacc:i.o. e. col.<~~>,. toxicidacle desta. ('i'. m~tcdo. do. Chandra. droga,. nJ:v~:::-1. local. tub~rio.. ostuim. quando. que levaram e. col. .<~ 6 >. administrada. Esta no. VE~m,. autores a. de. d€~ t::'·l~:lc<:ki<':l.. anticoncepcional,. de outras,. mudanç:as. ad m:L n i~:; t: r <':l.ç: !:~o. por ser. po1·qu(:.' l"efleb:.·m c.1 mecinica. a. como. estudarem na. a. cavidade.

(20) 20. peritoneal em animais. Esses estudos tornaram-se relevantes, pela·finalidade. de conhecer os possíveis efeitos colaterais. extrapolados à. espcicie,humana,. no caso. de acidentes. como. \. perfura~ão. uterina ou derrame peritoneal. infcrma~ão,. A maior. farmacologia acerca. contudo,. '.. <Jnde. se. terapiutica é. ng/ml.. 25··1.00. principalmente no pu 1 rn~\o. f.~. c:om. diferentes. para o. on":l.l. n\p ida. uma {;l, l". l". éi. a. ab!:>o1·r.:io. A. (;l, •. t 12c: idc>~i, em. e. menor. <:\d l" en <:1. :i.~;,. associa. CC>HIC). em. sua ingestão. se. e. tratamento desta patologia ci. d i s t: l" i b u. i d (:1.. glf:\nclulas. porque. di. fígado, baço. acumulada quando lenta. r· aç: ~~c>. ve1·i·Hca. inclus:i.ve plasm~tica. toxicidade. da quinacrina foi adquirida atravcis das ;,;1.d minis; t:. ;.;mtimal<:\l·ico,. ~. sobre. proporç:ão. no. progressivamente. ci cr6nica. proteínas. Sua eliminaç:ão ci plasmitic:as. e. em. form~s. principal via de excreção, elimina-se aproximadamente 11% da. da. interrup~So. em muito. As. da terapia.. menor quantidade, ci atravcis do suor, leite, saliva. manifesta~5es. nível de. de toxicidade ~entrai,. sistema nervoso. trato gastrointestinal. por sua. Outras vias de excreção, embora. gravidade ci a nível. quinac:rina. por. O efeito excita~io. plasm~tico. litro. de. são principalmente. ao. sistema cardiovascUlar e colateral mais. relevante. do sistema nervoso central,. alcança. sangue.. O. 100. nível. microgramas de. de. saturação.

(21) 2t. sanguínea. cl. aproximadamente. deri~ado de. gramas de. l" ~.. microsramas. por. litro,. uma ing~st~o oral ~nica de ·aproximadamente seis. quinacrina<~~~. Atualmente, t. 500. ~. utilizad~. :i n f e c ç õ f.~ !:i , in t. t ame n t o d t::. come. f.::!:; t. dose de 300 mg/dia por cinco. droga específica. para o. :i JH:l. i.~:; p c> l" Gi.~''·,. d :i. <:\ J. ;;,un b 1 :i. i:\ ,. rnõl.. dias<~~>.. Zippet• intrauterina de uma dose de 180 mg de qui.nacrina em forma de "p(~llets". pÓt· dois meses. diclofênaco tentando. sódico. red~zi.r. C(Jn~:H::cutivc>s.. intramuscular. após. cada. efeitos colaterais, tais com cefaléia, dor. pelviana, ·rebr·e e mal est<:l.\" geral. , Estas mulheres t·r~speit. o. como,. escrita. G!~ ,. a lm e n t e. da. encaminhadas de. i.nformaç~o. recebem. diferentes. e. oral. a. paciente!;;. ambulatórios. por. causas. tais. histód.a. colaterais-, morbidade obstétrica e/ou desejo de adotar este método anticoncepcional irreversível. Para iniciar. o processo. sio encaminhadas ao. servi~o. J.' s t. o. p Ó~i -p ~:1. \" t: DI. I. ~:::I. d~cimo. ·~.C)!:i. de esterilizaçio, as mulheres. em 3. ~pecas. da vida reprodutiva,. t • b aos 7 c1as pos-a·or:o e I.. &. •. a~e. o. dia . do ciclo menstrual. Necessitam ainda, apresentar. as seguintes condições: N~o. ter história de desordens psiquiátricas; de. neg~:\t. ivamente. com. o. m~todb,. que. in t •::::t· f :i.,- <:1.111 .. como antecedentes de.

(22) :,:1,. A'I t \oo. Cl l" l' "Y "1 ,.. !:: 1-o<oooy. 0::\ i'' o./. (.'.' -· '" ..). c ~~ l' t· ~·· '. H. ..;\. 1 e r· g :i. <~.. assinada pelo casal.. J. \. Tendo realizado técnica de equipe de. Zipper. e. tendo. a. serviç:os de. interesso~-se. de mestrado. feminina<m~).. esterilizaç:io. implantaç:io· nos autora. dissertaç:~o. a. desenvolvida. perspectiva. de. prim~ria. atenç:io. sobre esta pela. propor. sua. de saJde,. a. no seu aprofundamento, adotando-a como. linha .de pesquisa. Este estudo foi realizado no Hospital Sotero del Rio em Santiago do Chile, Jnico centro na a demanda. de esterilizaç:io nossa. anticoncepcional no isto. ~.. duas doses. diclofenacc ,.. e um <:Í. t i c c> e. vista a. femininas,. quinacrina como. Latina que atende este mcitodo avaliar. o. niomcitodo. que atualmente ci utilizado,. mg de quinacrina mais 150 mg de analgésico,. anti-. •. escassez dP. pesquisas realizadas em. que ressaltem os efeitos colaterais da. método de. identificaç:io de. foi. <antiinflamatdrio,. t i p i nH i c Cl ). Tendo em pcpulaç:~es. esquema em. scidicc <..J. n. feminina com proposta. de 180. Am~rica. esterilizaç:io. nio-cir~rgico,. ~. opç:5es anticoncepcionais para a mulher, no. momento de submeter-se a este mcitcdo definitivo, e diante de sua crescente. demanda,. pareceu-nos oportuna, bisicos para a. a. realizaç:io. alcim de. apli~aç:io. do. presente. estudo. constituir um dos requisitos. de qualquer método anticoncepcional. em programas de planejamento familiar..

(23) OB...JETIVOS.

(24) 24. OBJETIVO GERAL Caracteriza~io. submetidas a. do. um método. \. relacionados a este. de. aspectos. dos. mulheres. nio-cir~rgico,. de esterilizaçio. prospectivo. acompanhamento. reprodutivo. perfil. 'I. P. clínicos. ~étodo.. OBJETIVOS ESPECiFICOS . Conhecer. os aspectos. bio-demogr~ficos-sociais. e. a. histdria reprodutiva das mulheres. Analisar os. '. antec~dentes. ginecoldsicos e obstétricos. das mulheres. prospectiva. Avalia~io. relacionados com. Estabelecer trinta minutos, horas,. sete. intraut~rina. inserçio intrauterina de quinacrina. os níveis. duas horas, e. colaterais. o método de esterilizaçio até o período de. ~ltima. um mis apds a. efeitos. dos. quatro horas,. dias. trinta. plasm~tica. de quinacrina. apds. a. aos. quarenta e oito. primeira. inser~io. de quinacrina .. . Determinar a nível. urin~ric,. a. excre~io. da quinacrina. decorridas duas, quatro e quarenta e oito horas, bem como ,no sétimo e trigésimo dia apds a primeira inserçio intr~uterina de quinacrina..

(25) POPULACÃO. E. MéTODOS.

(26) 26. 3.1. ESTUDO PILOTO Realizou-se um de março do. estude pilote,. de 1990,. estude. mulheres que. finalidade de testar a viabilidade. com~a. \ Neste. proposto.. ~. iniciaram. entre 5 de janeiro a 28. estudo. incluiam-se. esterilizaçlo. todas. durante. os. as dois. primeiros meses do ano 1990.. A partir dos dados obtidos no estudo piloto dois. problemas. diz. ~bservou-se. respeito. ao. '. comparecimento aos controles programados pele estudo e outro refere-se Em. ~. tcicnica de c6leta de amostras urinirias.. relaçlo. ao. programados pelo pelas próprias quanto. ~. comparecimento. nio. estudo,. os. fatores. mulheres faltosas. disposiçlo da. programados. pelo. serviço preconiza. e. estudo''.. a. retornos. negativos. referidos. foi: ''a incompatibilidade. de horirio. criança. amamentaçio. aos. entre. as. assistência. Relembra~se. que. obriga~Ges. aos a. de. controles rotina. do. quatro retornos para completar o processo. de esterilizaçic e no estudo, alcim dos retornos programados, necessitava-se de. mais dez. controles, tendo-se um. total de. quatorze retornos por mulher. Outro fato, respeito ao que. em. detectado no. procedimento de. sua. grande. quinacrina eliminada ponderou-se por. coleta de. maioria,. foram. amestras urinirias, contaminadas. com. a. via vaginal. Como resultado deste fato. usar a. tamponamento vaginal.. estudo piloto, foi o que diz. ticnica de. urina de jato mcidic com.

(27) 27. 3.2.. POPULAÇ~O. DE ESTUDO. A partir, dos resultados do estudo piloto, optamos pela acessibi1idade<~ 9 ,,. \ amostragem de. onde. I. as. mulheres. foram. \. e!:;tudc>,. a. convid<:l.dll~i. :i. n f. <.:;endc>. C)\~. m<:l.d <":1. ~;. oralmente e por escrito, dos objetivos, riscos, benefícios e t~cnica. a. grupo em. serem utilizadas. estudo. foi. constituído. aceitaram voluntariamente se submeteram quin<:\C:l- :i.n<:\,. a. Após estes. duas. por. em fazer. doses. esclarecimentos, o dez. mulheres,. parte da pesquisa e que. intrauterina "pellet!:;". n<:l.. de. 180. mg. de. !Tfét odo. como. no. ·Feminina Ambulatório de. que. Planejamento Familiar do Hospital Sotero del. Rio, Santiago. do Chile,. no períod6. de 3. de abril a 31 de. julho de 1.99Cta. O ingresso,. esteriliza~io.. processo de por ordem. deu-se na. de ingresso. semana anterior. ao. início. do. A identificacio das mulheres foi. seguindo a. sequência. do. alfabeto,. -. tendo-se aproximadamente uma mulher por semana. Observa~io. quinzena. de. deve. ter. que à. partir da. pesquisa,. foram. ser feita;. iniciado. a. aspectos Amb u 1 ~:1. t: ót· i o. d f~. aparecimento de fin<:~.l. de>. ~U\0. respons~veis. diminuir o altera~io. Planejamento casos de. n~mero. Familiar,. do de>. gravidez ectópica,. ocorridas. no. <:1.cont t:~c iment o,. métc>d(:> de. realizadas. administrativos,. 1989.. pelo. primeira. decidir<;..m. dE~. mulheres. à. serem. atendid's '. sem. de nenhum requisito de ingresso - com c intuito de.

(28) 20 desen~olver. uma. auditoria, em. quinacrina utilizada. n~Ko. df~tel"ITI:i.n<:\dcl,. f<:l:i.. A. aelministra~io. estes tim. uma forma. aproximadamente 3.6. um~.. do~:>e. O período. de. pel·m:::\n.::~cf::ndo. dura~~c. dosagem de. desta auditoria. clur·<':l.ntr::: t:Delo. Cl. per·íodo· dc:o. popula~io. ele estudo. ela quinacrina. na. cilíndrica de. 3.3 mm. de eliimetrD por. mm. de. ~em-se 10. de comprimento. ~ltirna. relaçio a.. total de 180 mçJ. c~mprimento.. Por cada milímetro. mg de cloreto de quinacrina, dando divididcl~i. em c:i.nctl. "pel'J.(~b:;". dr:: H)(!.•. dispDsitivos intrauteririos, isto é, intrDdutar e êmbolo.. (dispositivo. intrauterino),. no. qual. situados na fundo da cavidade uterina, via transcervical, na. menstruaçio em dois meses consecutivos.. diclofênacc tenta~do. scidico. reduzir. intramuscular. apcis. efeitos colaterais,. tais. cad::~.. como. cefaléia,. algia pélvica, febre e mal estar geral. '. O diclofênaco sddico é uma substincia nio esterdide'com potente. a~io. antiinflamatdria, analgésica, anti-reumitica e. antipirética que inhibe a prostaglandina..

(29) 29. 3.3.. DE ESTUDO. M~TODOS. O presente estudo utili2ou os seguintes. ~nstrumentos:. Ent:r•?vist:a Levantamento. de dados. registrados nos. prontu~rios. c 1 J:n :i.cr.l~'i. Acompanhamento prospectivo dos efeitos col~terais urin~rias. Coleta seriada de amostras sanguíneas e. 3.3.1. ENTREVISTA. A entrevista ~if!::man a. p t" é v i~-. ~.,. quinacrina, com. foi reali2ada :i. n ~:;f!.~t- ç ~í.o. a. forma. cl <:\ p t" i mr:! :i. r(:\. finalidade. demogr~ficos~sociais,. de. . histdria. ele. individual,. d o::>~i~~- de. conhecer. li. p ~:~ 11 <~:t ~; ~· de. aspectos. reprodutiva. P. na. bio-. causas. de. procura deste método definitivo, visando a caracteri2açio de· perfil da populaçio em estudo. realiza~io. aplicado um lembt"<:\l". que. questicn~ric. as. da. entrevista. foi. elaborado. (anexo 1) pela pesquisadora. Convém. informaç5es. levantadas. nas. entrevista~. complementaram os dados dos prontuários.. As. vari~veis. selecionadas para c estude foram:. 3.3.1.1. Aspectos bio-demográficos-sociais Idade:. e-::;tudo.. <:orTe~~ponde. ~\. r. idade da mu 1 het" em <.-\nos comp J. (;;-t: o~s..

(30) definido come o trabalho remuneradd.. n~balho:. IT!U 1 ht;,~l-.. No Chile. existem. tr&s. solteira~. categorias:. casada. e. V:Í.I.tVa.. est~vel:. mulher que vive em uniio. est~vel. com um. homem,. (~. independente do estado civil. instivel: est~vel. 3.3.1.~.. mulher com um. atualment~. que. homem~. nic. independente. vive. em. est~do. do. forma civil.. Histdria reprodutiva. completos na Inlcio. em. anos. Uso. de. produ:cr.em. da. ~peca. da primeira. atividade. se:·a.tal:. menstruaç~o.. definido. como. completos - com. que a mulher teve. métodos. ~:\. ;::t. id<:Hh:: -. sua primeira. anticoncepcionais no motrtento da primeir,'l. VO 1 U 11 t ~ 1". 1 i mi t: ~:1• .;;: (~D. :l <":l.. p. r n c: ,. i a ç: ~;\-.:> ,. independente de suas características. de anticoncepcionais. no. USO. momento. ou. nito tiveram. de. .. métodos. ... 1.n1c.zo.

(31) [d,::tde. de. inlc i o de. correspondente. ~. uso. idade. de. da. mulher~. c o me(.: (Jl.l. qual. métodos. em anos. método!5. independentemente da. n~tureza. ant iconcepc ion;::~is: completos~. na. anticoncepcionais~. destes.. F'er lodo da vid.~ reprodutiva por. oc~1sit.to do inlc i o. do. uso. - antes da primeira gravidez: definido como o período. que. de métodos ~1nticoncepcion~1is~. vai desde o inicio das. qu~~. rela~io. 0~m. foi divtdidlJ. sexuais até a primeira. gn.-1.vide::r. após. resolu~io. resultado~. da primeira gravidez:. um. parto. ou. podendo. abertamente.. Os. ter. quain. como serio. definidos a seguir: período primeira. menstruaç~o. que. -. menstruaç~o. pds-re~oluçio. desde. o. parto. até. a. espontinea ou induzida.. pds-abortamento: período primeira. vai. que vai desde .o aborto até a. espontânea ou induzida.. da segunda gravidez ou outras: definido da. mesma forma que c item anterior. Tempo de uso de nrétodos ant·iconcepciotu.~is:. p1,~1·íodo. desde o início do uso de métodos anticoncepcionais. ·~><.clu:i.ndc>. Pf~\·. O'!:i. íocfCJs;. de. gravidez. e. nio. qu.:::-. v<~ i. até. a. p rot !·:~ç:~i\o. anticoncepcional. '. Idade na prime i r a gravidez':. correspondente. ~. mulher em anCJs completos) no momento do inicio da primeira.

(32) 32 Ndmero de gesta~~:ães: gesta~5es. da. de-tinidr.:>. mulher,. c:omt.J. o. nLÍme1·o. total. d(~. independentemente de seu resultado. obstcitr·ico. de·Hnido como. Ndmero de partos:. da. mulher. com. de:~. o nLÍmero tot<:\1. pad:o!:i. produto conceptual de 500 gramas ou mais,. independentemente da vitalidade do recém nascido e do tipo d.;:~. P<:J.t"to.. vivos. da. mulher,. no. momento. p 1· i m0: i. r· a. i n tt· a L\ t e 1· i n a d 12 "p e 1 1 e t s " de q u i n a c ~~ i n a . Ndmero ideal de filhos:. cl(dinid(J. id(~<7!1. come:>(:> tam<:inho. de. família, referido pela rrdpria mulher. Planejamento· d,~ d Il· im<.~ gr,~videi!.·:. programada da. ~ltima. de seu resultado. ido cr.:>mt1. a . d(~C :i~:;\1tcJ. gravidez da mulher, independentemente. cbst~trico.. Ndmero de parceiros se:·a.!ais:. parceiros sexuais. d·~·Fin. est~veis. ou. definidr.:> como nLÍme1·o total esror~diccs. desde. o. d(~. início. da vida sexual da mulher. Tempo de rela~~:ito estávf.;•I com o -~tual P<1.rceiro:. a mulher. vive em. uniio. est~vel. com. o. p(~l-íodcJ. que. atual parceiro,. independentemente do estado civil. Fontes de. in formaçá"'o sobre a est·er i I izaçá"'o não-c i n.lrgica:. definido como o primeiro contato que teve a mulher informa~io. à respeito deste tipo de esterilizacio.·. com. a.

(33) de:·Hn :i. do. como a pessoa ou pessoas de. com. ~ue. tomaram parte ativa na tomada. r~speito. a. se. adotar. este. m~todo. \ anticoncepcional definitivo. Decisfla da IIW!her qaanta. ~i :::.·st:::.·ri/iz.r.~..;àa:. decis~o. exclusiva e independente da. tipo de. método. Principt~is. anticoncepcional,. motivas referidas. df-!.Pinido como. mulh~r. . sem. pela malher. ;,1,. em adotar este. envolvimento. de. para a escolha. dest:::.· t ipa de método ;:Mt icancepc iona I.. 3:3.2. LEVANTAMENTO DE DADOS DOS PRONTU~RIOS. Ou t 1· <':\. p <:l. 1· t ~~ levantament~. do. de. e~; tudo. ·Fel i. ·. 1· ~~<:l.l. dados registrados. i ~~<:\d <:l.. nos. pront~~rios p 1· cl n t. ITIU 1 h~~'\"f.~\:i. preenchidos pelos. coletados pela formul~rio. SELEÇ~O. DE. <:l. t.: 1· a v é~;;. um. d ,,~. clínicos. u <:í.t- i o \:i. professionais do ambulatdrio no mesmo dia. pesquisadora, mediante. a. utiliza~~o. de. um. prdprio (anexo 2). VARI~VEIS. 3.3.2.1. A~tecedentes gerais e procedimentos. cir~rgicos,. características. dos. exceto os de tipo obstétricos.. Serviço de Biblioteca e Documentação FACUL~DE CJE- SJIÚDE PU3liCA. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ,.

(34) 34. . • 1 U?.<:l.Ç.Q~~~:; . •.• h osp :L,;(;\. tipo. I. exceto aquelas por causas. cir~rgicas. e de. obst~tricas.. datD.S.'I. di-st(.(rbio-s. características. de. todas as disfunç5es psiquíatricas que. tiveram qualquer tipo de tratamento. inten<.:ddade. ,cefaléia:. tipo~. especial~. doença-s. e. 1. intensidade e. tratamento. realizado~. em. as alergias a firmacos. em. controle. at(.(al:. diagndsticos. e. tipo. de. i:t·at<lmento.. 3.3.2.2. Antecedentes ginecoldgicos e obstétricos. com do. datas~ rec~m. características dos. partos, vitalidade e peso. nascido.. Intercorrência-s. c llnica-s. concomi tan~e-s. com. a ge-staçflo:. correspondente fus patologias apresentadas durante qualquer gesta~~o. da mulher que requereram tratamento hospitalar ou. ambulatorial~. datas~. com suas respetivas datas e diagnósticos.. tipo de aborto e. trata~ento.. Patologia no d 1 t imo p(.(erpér i o:. t: l" :;;1, t: <:l.fTien t: Cl. •. data, d iagndst i co e tipo. d~~.

(35) 35. anticoncepcionais. usados· pela. mulher~. cem seus respetivos. tempos cle uso, tipos e causas de suspensic. últim;:~. menstn.u~çllo:. corTespond.;~l1te. ao. ntím~:n·o. cl•2. cl:i.ar:). (h:\. menstruaçio da mulher, incluindo sua quantidade. du. I. ~ltima. -flu><o.. Ciclos:. correspondente a regularidade da. menstruaçio. da. mulh~::l-.. Citologia cervico-aterino: Papanicolau realizado nos. resultado ~1timos. métodcl. doze meses.. 3.3.2.3. E><ame físico geral. foram. realizados. os. seguintes. Pl"ocedimento~;:. Pesa: e><p r· esso i.:?m I< i 1 og r ama. Sinais vitais:. correspondente. mi 1 :i. me: t r D j;;. HSJ ,. de. t fillll p e,. a t u r ::~.. a. pressio <:1. >< i. 1 <1 ,. E~ 111 g ,. a u j:; ' Ce 1 ~:; i. u j:; t;~. -frequencia cardíaca em batimento por minute>s.. E.•dremidades inferiores: inspecc;:ã.::> com ênfase n<:l.s. V<"HiZ•2s.

(36) 36. 3.3;2.4. Exame ginecoldgico. intrauterina da primeira dose de quinacrina. \. .sensibilidade mamiria.. da resiic abdominal.. e cor da pele da vulva.. colo~. corpo uterino e anexos.. E.'c\7.fl712 espt:•ca 1 a r: e~:;pécul<:J. v i ~;;u<:\ 1 :i. za ç: f:\cl d Cl c o 1 Cl u t: e r· in o. ITII:~d. i ante. o. . ~. Histerom6·tri,o:;~ :.. uterina desde externo com. ct1n·e~;ponde. c furido. à. mf.m!;;ur·<:~c:~\o. ut~rino. his~erometro;. até. d(;\. o orificio. realizada. no. cervical. momento. da. inserç:io da primeira dose de quinacrina.. 3;3.3. ESTUDO PROSPECTIVO DE EFEITOS COLATERAIS E COLETA DE AMOSTRAS SANGUiNEAS E URIN&RIAS Para evidenciar as características dos diversos eventos ocorridos nas. mulheres. submetidas. observou-se prospectivamente. os. ao. eventos. método. em. mórbidos. estudo, apcis. a.

(37) 37. O. <':\C<Jmp;:,;,nhamf.~nto'. coleta de. amostras. menstrual, isto de. seriadas. iniciaram-se. pac:i.ente~:;,. mg. prc>~:;p.:,~ctivcl. "pellet~>". f:.'·Pe:i.tc>•:;. sanguíneas. na. fase. é, na primeira de. de><:;. quirn':l.crin<:'.. urin~rias. e. proliferativa. inser~io (,-"?. ccll<':l.tf.~r~:\:i.~,;. i5e•. do. 1;·~. das ciclo. intrauterina de 180' mg. de. diclcl'F··2n<:~.co. que denominamos de dia A-0. As coletas de amestras sanguíneas e. urinárias foi. ciclo menstrual. realizada. avalia~io. e. dos. ~. relativos. fol-<:~.m. do..:;e como. o. Si.'.mdo,. primeiro foi. consecutivos.. f~ntt-e. d~. intrauterina. ·di:? f in i do~; c c mo. intel-valo. c. colaterais. primeira dose. "pe 11•::::-b:;" ele qu in::.~.c 1- in<:1. "B".. efeitos. menstru~is. realizada durante dois ciclos. Os eventos. durante. "f.1". <l~:>. e à s<:::g u.nd <':l.. dua~;. do!:;(~lii;. d.;~. aproximadamente 30 dias (um ciclo menstrual).. O ~- (~<:1.1. primeiro. i <?.<:\d c> si. n <:l.. e fase. imediatamente apds inser~io. sexto. a. contato. com. paciente. do· ciclo. proliferativa menstrua~io,. a. foram. ITI 0~ n ~i t:. r. U(:l.l. correspondendo ao dia de. da ia. e 2a. dose de quinacrina 1 respeitivamente,. A seguir. apresenta-se. c. esquema. 1,. onde. frequência de observaç5es das pacientes do estudo.. tem-se. a.

(38) 38. ESQUEMA 1. Frequência. de. observa~io. das. mulheres. esterilizadas com quinacrina. Hospital Sotero del Rio, Santiago- CHILE,.abril a junho 1990. VlbliAb. INTERVALO DE TEMPO EM RELAÇ~O ~ DOSE. CODIFICAÇ~O. DE QUINACRINA ia.. 0 dia. A -. 2a.. 2 dias". A - 2. 3a.. 7 dias". A- 7. 4a.. 14 dias" 21 dias". 6a.. A -. 0. 14'. · A - 21 B -. 0. 7a.. 2 dias""". B -. 2. 8a.. 7 dias""". B -. 7. 9a.. 14 dias""". B -. 14. i0a.. B - 2i. ---------------------------------------------------------~--. 11a.. 30 dias""". B -. 30. " apds inser,io intrauterina da ia. dose de quinacrina "" dia de inser,ic intrauterina da 2a. dose de quinacrina """ apds insei,io intrauterina da 2a. dose de quinacrina.

(39) 39. 3.3.3.1. Atividades as. Tod~s. atividades. desenvolvidas. na. popula~io. de. estudo foram realizadas; pela pesquisadora.. Os sinais. avaliados em todos os períodos. vitais foram. de contato com a paciente: pulso:. medido em posiçio sentada per um minuto. temperatura:. du\·ante tdh> mitw.to=·· na a>dla.. pressão arterúd:. medid<:l.. pot:;ir;.~\o. em. ~;,r~ntada,. apót:;. minutos de repouso.. Esta anamnese paciente com cefal~ias,. foi direcionada. respeito aos. algias. ~. sintomas. p~lvianas,. febre. enfatizando o tipo, intensidade,. obter e. e. informar;.io. queixas mal. tais. da. como. estar. dura~iu.. E.•<:atne T'lsico ·gera 1. Foi realizado textura por (pnn·ito).. a insper;.io. possíveis problemas. da pele, com ênfase na cor e de. alergia. ~. .quinacrina.

(40) Ex.~tiTfi?. gin!::'Coldg:lco. Realizado atraves b :i.man u:::1.l. (!alva:. da. de. inspe~io. especulo~copia. ~··. vulvar,. toque. vaginal. com. inspec:ão das ca\·actel·:ísticas de integl·idadl2. pele,. pfocurandc. sinais. irritativos. e. 12. cor. mudanças na. coloraç:ão. procurando mediante toque vaginal e especuloscopia. (~gina:. a presenc:a de leucorréia e sinais irritativos do. Colo ate1~ino:. in~;pe~.:~\o. ::!'ltl"<:~.vé~:;. dr2. epitélio. e;;pecu'J.oscopi;:,,. da!:;. caracte~isticas do ~elo uterino. Corpo uterino:. posição,. ava 1 iaç:ão das ca1·ac t e1· í st ica~;. textura,. mobilidade. e. de. tamanho,. sensibilidade. ut €~,.. in;:,l.. mediante toque vaginal bimanual. ,.~nexos. aterino'fi:. E:><<:une :;,,tr·avr.h; de tr.:>qtu-::. v;:~gin<:~l. b:i.m<:\nual. observando as características de tamanho e sensibilidade. ~. p<:\ 1 pao;:ão.. 11"étodo de coleta de 'fiangue. As amostras um desjejum. sanguíneas foram. habitual, na posic:ão de. coletadas de manhã, após dec~bitc. punc:ão, foram. utilizadas,. preferencialmente. fos~:;:::\. <ba!5J:lic:a E:. ce:f;-,í.lic<':l.. cub:i.t::~.l. coletado 5cc. mf~cli:::\n:::l.),. dorsal. Para a as d<~.. veias CJU<:I.l. da fo:i.. de sangue e misturado suavemente por invers5es.

(41) sucessivas num. tubo de. ensaio, sem. agitar, com. 10 mg. de. oxalato de potássio.. hêtódo de colet,~ de urin-:1. Foram ccletadcs seco,. mediante. contamina~io. 5cc de. previc. da. urina. d~. tampcnamentc. amostra. com. jato médio vaginal. quinacrina. num tubo. para. evitar. eliminada. pela. VB.g:i.na.. dos~?. As atividades. apds a. de. OI. 180 mg. d ~::. inser~io. p f~ 11 eb;. OI. d<::~. intrauterina da primeira. q•..dn <":\C~- :in<:\. e. :1.~7i0. mg. d t.~. diclofinaco sddicc intramuscular foi o seguinte <esquema 2):.

(42) 42. ESQUEMA 2. Atividades. desenvolvidas com nas •?sterelizad~.s com quinact·ina. lfospib:\1 Sott::t·o dei Rio~ Santiago - CHILE, abril a Junho 1990. F'ROCED I 11ENTOS. TE11F'O. t->inais vit:~:J.i~:;. A - 2". X. X. X. X. X. X. A - 14". X. A -. X. E! 3~~. 0"". exame físico geral ginecoldgico. coleta sangue"urina X. X X. >C. X. X. X. X. X. X. X. X. X. X. X. X. X. X. X. X. X. A - 7". 21 ••. anamnese. X. X. min ....... X. X X. hr~:;""... X. v ,,. El -· 2"".... X. X. B - 7""". X. B - 14........ X. X. X. B ... 2i"•u•. X. X. X. n-. x. X. X. 4. 30....... X X. X. ,, A. X. .. após inser~~o intrauterina da ia. dose de quinacrina "" dia de inser~io intrauterina da 2a. dose de quinacrina . ....... apds inser~io intrauterina da 2a. dose de quinacrina.

(43) 43. 3.3.3.2. Método de. an~lise. separa~io. Para. do plasma, as amostras sanguíneas foram dez mi~utos. centrifugadas por. I. conservadas em d~. das amostras de sangue e urina. a 2.000 RPM e posteriormente. I. ~. geladeira. temperatura de 5°C. As amostras. urina seguiram o mesmo procedimento. I. Devido químico da foram de. problemas. a. Universidad de. mantid~s. Tarapaca, no. congeladas, num. a. quatro. administrativos. seis. meses,. do. laboratorio. Chile, as amostras. freezer, durante um período. para. serem. analisadas. pelos. profissionais do laboratoric.. A. quantifica~ic. fluorometría,. método. quinacrina. da baseado. no. foi. por. feita. procedimento. de. Masen,. J. <~v>. Esta técnica tem uma sensibilidade de~2,5 ng/ml.. 3.3.3.3.. Apresenta~io. Para. fazer. ~. de resultados. an~lise. estatística. dos. dados. foram. calculadas médias. Todos os tabelas. e. s~bmetidas. 1990, no. resultados apresentados. figuras, ~. referem-se. esteriliza~io,. Ambulatdrio de. Sotero del Rio, Santiago,. no. ~. 2m forma de quadros,. populaçio. mulheres. período de abril a julho de. Planejamento Familiar Chil~.. de. de Hospital.

(44) RESULTADOS. E. DISCUSSÃO.

(45) 45. A decisio de sua. tomada hoje. vida reprodutivas. u.m~':l. c:c>n'tl-ibuiç:f~o <~.. isso que. al~m. tem relevincia para o futuro, mas tE~m ~i'-'·r~Jidr.:>. fl:j;;te\ ev•'!:.'ntr.:>. das. participam do. programa de planejamento. em seus. Familiar do. Hospital. efetivar a. decisio de. respectivos ambulatdrios,. p~ra. encaminhadas. del. Rio. em. .. as. de qualquer centro de. e mantém. semestral. maioria. 'J. i':Hj.t1•2S. d<~. sa~de. do pais,. das. mulheres. este método desde 1968 -época que começou. em humanos-. controles para. a. .t. para. t~cnica. pela. 50 1 J.C J.. esterilizaç:io feminina. os estudos. Santiago,. esterilizaç:io feminina. ,,,tende. controle. dos. o Ambulatdrio de Planejamento. Sotero. Este. esterilizadas cbm. é pc1r··. bio-de~ográfic:as-scciais. familiar, atendidas. em. p::·:i.<.:;~:;:::\do,. no. carateristicas. Estas mulheres. quais eram. por nossas pacientes a respeito. e. '. incluindo. estas. pacientes. aos. detenç:io de cincer cérvico-uterino e doenças. sexualmente transmissíveis.. 4.1, CARACTERiSTICAS A<.:; mulheres. BIO-DEMOGR~FICAS-SOCIAIS. c ~~. ,- <:V.: t: ·:~ ~- 1. 5 t i. c ~\ ~:;. por. ocasiio. da. DAS PACIENTES. bic-demográficas-sociais inserçio. da. Primeira. '' p f~ 11 et <.:i'' d ('!: qui n ::!\c l-in ~:1. é i2j;i quem<:1. ti 1.r.<:1.d <OI. n cJ qu:::\dr (J :í. .. dose. de.

(46) QUADRO 1. UABIÃUEIS :SIO-DEMOGBAFICAS-SOCIRIS DAS MULHERES ESTERILIZADAS COM QUIHACRIHA. HOSPITAL SOTERO DEL BIO# CHILE,. SANTIAGO,. ABRIL A JUNHO DE 1990.. PACIENTES B. c. D. E. F. G. H. I. J. I 39- I 32 I. 34. 37. 35. 33. 37. 39. 37. 34. 12. 12. 11. Hl. 5. 8. 6. 4. 9. 8. N. N. N. N. s. N. N. s. A IDADE (anos). I. ESCOLABIDADE (anos). I I. I. TllAJALHO. N I. N. I I RELIGI~O. I I I I I I IADVENT I CAT. I CAT. I CAT. I CAT. I CAT. I CAT. I I I I I I I. ESTADO CIUIL. I I I I I I I I I I I CAS. I CAS. I CAS. I CAS. I CAS. I CAS. I CAS. I SOLT. I CAS. I SOLT. I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I EST. I EST. I EST. I EST. I EST. I EST. I EST. I EST. I EST. I EST. I . I I I I I I I I I. I. ESTADO t1RRITA1. H= nao =sim. S. ADUEMT.= aaventista CAT. = ca~olica EUAHG.= evangelica CAS. = casaaa SOLT.= solteira. EST.: estavel. I I CAT. I CAT. I E1JANG. I I.

(47) 47. Ao analisar m~todo. a primeira. definitivo. poderia ser. nio tim. temo~. variivel. o fato que este. o requisito idade, desta maneira f~rtll,. solicitado por qualquer mulher em idade. mas dependendo. presen~a. da. principalmente de. altera~5es. de. saúde. De acordo. com o quadro 1, a distribuiçlo por idade das. mulheres variou anos. Dados,. e 39. entre 30. como mencionado. influenciados por. anos, com uma. m~dia. anteriormente, que. seu requisito. de 34.8. nio estio. para solicitar este. m~todo. definitivo, o que refletem em forma mais fidedigna as faixas etirias. que. com. mais. frequincia. demandam. este. método. anticoncepcional. ~. interessante. fazer. compara~io. uma. com. cirúrgico, o qual esta regulamentado na. legisla~io. que contempla. o. dentro. de. seus. ítens. potencial, definido. como a. com mais. filhos. Assim,. de quatro. esperar que. com. ou. apresentariam um. sem. a trinta anos e poder i amos. deste fato,. restri~6es. legais,. comportamento similar. chilena e obst~trico. risco. idade superior. m~todo. o. as. rela~io. em. mulheres ~. faixa. etaria. O. trabalho. de. Holina. reafirma. o. anteriormente exposto, feito na mesma cidade de nosso estudo <Santiago), mas em outro local <Hospital J.J. Aguirre), onde o. levantamento. de. cirurgicamente no grupo de. todas. ano 1978. •. maior incidincia. C80X). Desta. esterilizadas. mulheres (120 casos>, foi de. maneira, visualiza-se. verificou. que. o. mulheres de 30 a 39 anos o fato. a. respeito. do.

(48) 48 et~rio. comportamento. similar. populaç5e~. nas. esterilizaram-se com ou sem restriç5es de tipo legal. Ao fazer Paulo-, onde. um paralelo m~todo. o. verificamos que. vida. Este. mulheres esterilizadas ~. mais. nio. ~. a mais. existem. um. esterilizada~. idades mais ainda. avan~adas. revela. ~ue. da das. 14.5% delas tinham menos de 25 anos. ~. o. idades entre. fato. de. quase. 3%. dessas. 15 a 24 anos<•>. Tal situaçio,. apropriada porque risco. -São. de 30 a 39 anos e as demais,. trabalho. preocupante. mulheres terem. regiio. o segundo mais utilizado,. distribuiu nas. reprodutiva.. O que. ~. grande. mulheres que foram. et~ria. faixa. metade se. outra. cir~rgico. 43.9U das. encontravam-se na quase a. com. maior. de. nas idades. mais. arrependimento. precoces. por. ter-se. submetido a este método definitivo. O requisito sa~de. p~blica. tim diversas m~todo. idade. ~. importante a nível de programas de. pelo fato que tanto profissionais como casais experiências. e. perspectivas. em. relação. ao. solicitado.. Em relaçio ao grau de escolaridade das mulheres, variou entre 4. e 12 anos de instruçio formal, com uma. anos de. escolaridade, o. que equivale. m~dia. de 8.5. no Chile ao primeiro. grau completo <8 anos). A partir. deste dado,. estavam preparadas respeito. à. poderíamos supor que as mulheres. para tomarem. solicitação. conhecimento aceitação. escrito deste. com. m~todo. anticoncepcional definitivo. A grande. vantagem deste. fato. ~. a maior facilidade de.

(49) 49. acesso l informa,ão, em especial de novas e pouco difundidas tecnologias. anticoncepcionais,. tomarem uma. decisão com. porque este. m~todo. literatura de O Chile <~•>,. ajudam. aos. casais. a. maior conhecimento, especialmente, ~. definitivo. sa~de. que. pouco difundido a nível da. e a nível de comunidade.. têm uma. taxa de alfabetiza,ão de 94.4% <1983) suposi~lo. o que respalda a. de que a grande maioria dos. casais tinha acesso l informação escrita a respeito deste ou m~todo. qualquer outro o censo 15 a. de 1982. 54 anos. fato i. de planejamento familiar. Mais ainda,. mostrou que 85.3X da populaçlo feminina de. têm quatro ou mais anos de escolaridade, este. importante porque. quem recebe. planejamento familiar geralmente i a. a. informa~ão. sobre. mulher<~•>.. Na perspectiva de oferecer este mitodo anticoncepcional no. nível. informaçio popula~lo. de. programa. escrita,. de. a. sadde. oral. deve. dirigida. incluir. alim. da. especialmente. fu. analfabeta que poderia estar solicitando o mitodo,. cumprindo assim, com o postulado de direito b•sico, quanto a medidas de. planejamento familiar. idade firtil.. Embora a. contingente pequenho,. dirigida a toda mulher em. população de pois menos. analfabetas. seja. um. do 14.7% da popula,ão tem. menos de 4 anos de escolaridade. A grande. maioria das mulheres (80X> não trabalhavam em. forma remunerada. recepcionista e afirmaram que. Só outra. duas como. este fator. mitodo irreversível,. mulheres. o. costureira,. faziam, sendo. uma que. como ambas. nio foi motivo para adotarem este. pois realizavam. ocupa~5es. legalmente.

(50) 50. registradas e. diante. de uma gravidez gozariam de todos os. benefícios legais. Do total limitaria a diante dos. das. dez. mulheres,. nenhuma. argumentou. família para poder trabalhar, isto i processos econ8micos. eHperimentado o país nos seus resultados. ~ltimos. a progressiva. e de. que. importante. modernizaçlo que tim. tempos, trazendo como um de incorpora,io. da. mulher. no. mercado de trabalho.. oito católicas,. uma. evangelistas e. outra. adventista.. A. nível do Pais o catolicismo • a religlo predominante. O estudo <3. López ~. •,,. realizado em. 1978, em. Santiago por Holina e. mostrou que num grupo de mulheres que submetidas cir~rgica,. esteriliza,io. houve. predomínio. da. religilo. católica. Embora a somente os. doutrina católica. m•todos. antes referidos. em seus postulados aprovam. anticoncepcionais. mostram que. na pr.tica n~o. ocorrincia da esteriliza,lo feminina ocorre. ~. do. os. dados. catolicismo. a. i excluída, isto i,. revelia da Igreja.. Este fato Latina. naturais,. i semelhante. -predominante. ao. católica-,. que. acontece. onde. a. na. America. esteriliza,io. feminina tim a maior prevalincia e a hierarquia católica tem manifestado seus. argumentos contra a utilizaçio dos mitodos. anticoncepcionais. modernos<~ 3 ,.. Os antecedentes expostos, mostram que,· caso este m•todo venha a. ser implantado nos programas de. sa~de,. a pratica do.

(51) 51. catolicismo pelas mulheres solicitantes nio seria obsticulo. Com. a. finalidade. controle da. de. satisfazer. a. necessidade. de. mitodo em questio i oferecido a. fertilidade, o. toda mulher em idade firtil, independentemente do seu estado civil, como é verificado por oito mulheres casadas e as duas restantes, legalmente solteiras. A. esteriliza~io. legisla~io. com quinacrina. chilena.. A. praticada por raz5es de inclui-se. como. nio esti. esteriliza~io sa~de,. requisito. inserida. cir~rgica. na i. somente. assim para sua realiza,io nio estado. o. civil,. o. que. foi. verificado.no estudo feito em 573 mulheres na maternidade do Hospital San. Borja em Santiago <1970-1973), no qual a maior. parte das. mulheres esterilizadas. restantes,. solteiras<. As propor,5es Estados Unidos, de. mulheres. 3. eram casadas (75.7%) e as. ~>.. variam de. uma regiio. a outra, como nos. encontrou em seu estudo. que 81%. Divers<~•>. esterilizadas eram. legalmente casadas.. essencial de se destacar i o fato de nio ter respeito do. Has. discrimina~io. o a. estado civil, o que possibilita o acesso a toda. mulher que solicite este mitodo definitivo. O que. reflete a. anticoncepcional é estudo foi. de 100%. esta variivel medido -. verdadeira. o estado. i utilizada. e suas. marital, que. estivel. Atualmente. necessidades de. vida sexual. necessidade. para. nio. proteçio. de. na popula,io em muitos. subestimar. em. estudos o. evento. planejamento familiar -, porque a. necessidades de. regula~io. da fecundide.

(52) 52. nio se. restringem~. tempo~. vida matrimonial, mas ainda nos. atuais onde se aprecia. mudan~as. no estilo de vida.. 4.2. HISTóRIA REPRODUTIVA Em 1964 foi implantado no Chile c planejamento familiar nos. p. r og r· am~i..:;. índice de. de. sa~de. mortalidade. provocado respcnsivel n::,,_quela ép1.:;.c:a, atividades de sa~de.. Como. mulher. em. da mulher·, estes basearam-se no alto materna per mais. assim, c. em. decorrincia. de 1/3. resultado, o idade. evitar a gravidez. fértil, < '?. familiar, pelo. apoio. oficial. as. por estritas raz5es de sa~de. sistema de métodos. forneceu a toda. anticoncepcionais. para. ). Como consequincia poderiam utilizar. aberto. dos óbitos maternos. estado outorga. planejamento familiar. de. deste evento,. as vantagem. as mulheres do estudo. do programa. fato de .que todas. elas. de planejamento. iniciaram. a. vida. fertil a partir desta década. O quadro mulhe~re~:;.. 2 sintetiza. a. história. reprodutiva. destas.

(53) QUADRO 2. H I SToB I A B.t::.P BODUT I UA DAS t1ULH.EBES ESTEBILI~ADAS. COt1. QUINACBINA.. HOSPITAL SO'l'EBO DEL RIO .. SANTIAGO .. CHILE ... ABBIL. A dUNHO DE 1990. PACIENTES. c. D. E. F. H. G. .. I. liRIE NA t1ENRICA 1l:l 14 11 13 11 8 -H!NúSJ-----1---f--f---+---+--t---+---+---il---+--IIAIE IE lltlClO IS 18 17 18 18 19 19 19 14 -l~NCISJ-----+---+--~--+---+--t----+---+---il---+---. USO IE AC AO HOt1ENtO IE lHlClAI IS. NAU. NHO. NAU. N~ü. I 1 NAU. NAO. NHO. NAO. NAO I NAO. liAIE NO 1KIC10 IE USO AC. 29. d1. 19. 21. I I. ~1. l:l1. 28. 29. I I. ~2. I. 16. -\ANUSJ-----+---+--~--+---+--f----+---+---il---+--t10t1ENtO IA UliA IE- I PO~ 21 PO~ 1 I PO~ 1 I PUS 1 I PO~ 1 I POS 1 I PUS 1 I POS 21 POS 21 POSa PIOIUtlUA IP~RTO I PAkTOI PARTOI PARTOI PARlUI PARlOl PARlüiPARlú IPARTO I GRAU.. TEt1lO. IE USO JE AC. b. CANOS). I I. 13. 9. IIAJE NA lllt1EliA GIAUIIEZ. 1l:l. 10. 19. 21. 10. 15. 10. 21. 15. 19. -•~OSJ-----+---+---~--+---+--t----+---+---il---+---. 4. I. 6. 5. I. 3. I. 11. I. 3. I. 3. I. 3. 3. 3. I. 3. d. I I. ;::. 3. 3. 4. a. 1. a. NAO. Slh. Nut1EIO JE PAITO$. 5. 4. 4. 4. 3. Mut1EIO BE IlLHOS UIVOS. 5. 4. 3. 4. ~. Mut1El0 !lEAL. liLtlt1A. I. I 3. tlAHE~AftEHtO. 3. I. 3. IA. GIAUUEZ. 3. I. IE. flLitOS. i. 4. I. NAO. NAO. NAO. N~O. Hut1EIO IE PAICElIOS SEXUAIS. NAO 1. NAO I SIM. NAO. I I. tEftPO IE IELAÇIO COt1 AtUAL PAICEIIO. 12 14 16 14 10 15 11 18 18 -li-INúiJ-----1----f--f---+---+--t---t---+---il---+---. I. PESSOAS EKUOLUIIAS. I I l NA IEClSiO AC ATUAl I ~ASALI CkSALI. IECISIO IA "UlHEI AC : antlconcetclonals IS = relaçoes sex1a1s. I ~HSALI. I I I I I i CASAL! CASALI ~ASALIMULHERI CASAL! ~HSALIMULHER. SIM I SiM I Sll1 I Sl11 I SIM I Sl11 I ;iltl I NAO. l Sll1 I Sll1.

(54) 54. O inicio. da vida. símbolo mais. através. de. seu. significativo de maturaçio bio-social como ci a. menarca, aconteceu média, com. fértil, verificado. nas mulheres em estudo ac1s 12.1 anos, em. uma amplitude que varia de 8 a 15 anos e com uma. moda de 12 anos, isto verificado em torno da Por esse menarca de. mesmo período,. 12.9 anos. dados encontrados. d~cada. de 60.. calcula-se uma idade média na popula~io. para a. chilena, similar aos. numa. sdcio-econ8micas baixas. nos Estados. Unidos em. (12.8. 1976. anos)<•><~•>.. No nível como é por. mundial a. verificado na. geraçlo.. Europa, onde. Atualmente,. urbanas, situa-se tendincia a. tendincia é de uma menarca precoce. a. tem diminuido dez meses. idade. entre 12.5. a 13.5. estabilizar-se em. na. menarca. ~reas. em. anos e parece ter uma. alguns países desenvolvidos,. como nos Estados Unidos entre 12 a 13 anos<•>. O anteriormente. mencionado,. mostra. que. o. grupo. em. estudo tinha uma alta probabilidade de estar influenciado de diferentes sanit~rias. No evento. estes. características. genéticas,. e sócio-econ8micas que favorecem o início da vida. fértil nas idades mais. anos, com. por. maneiras. pre~oces.. início das relaç5es sexuais a média foi 16.4. um intervalo. dados. em. de 14 a 20 anos, mas se analisarmos. relaçio. moda,. ~. verificamos. que. o. comportamento das mulheres em relaçio a este acontecimento início das anos.. Visto. relaç5es sexuaisde. outro. ocorre nas. modo,. durante. idades de 18 e 19 o. período. da.

(55) 55. adolescincia, 80X sexual ativa,. de nosso. grupo deu. início. a. sua. vida. eventos que aconteceram a partir do início da. década de 70. ~nteriores. Em ipocas atividade. referimos •s foi. o. dos. sexual. a esta dicada era difícil medir a. adolescentes,. estatísticas. resultado. realizado em. do. desta. Inquirito o. Nacional. qual. :oito foi. outro. inquirito. Santiago <1989),. em média. aos 16.7. de. mostrou. popula,io de 15 a 19 anos eram sexualmente. universit,rios de. nos. posteriores a este período, como. 1974 <Chile),. Posteriormente. maneira. Fecundidade que. 7.2X. da. ativos<~•>.. realizado. mostrou que. em. 813. o primeiro. anos em homems e 18.1 anos em. nulheres<~ 7 >.. Em outra 1m. popula,io de. hospital de. Sio Paulo. )eríodo 1978-1982,. tiveram a. de aborto, no. fela~io. primeira. ou semelhan,a. diferen~a. 'atores tais. por complica,aes. sexual. em. anos<~e>.. 1idia aos 17.3 A. 2.588 mulheres que recorreram a. entre os. grupos depende de. como: maior liberdade pessoal, oportunida1Je de. elacionamento social. e. desenvolvimento. de. atitudes. nio. radicionais relacionadas com o comportamento sexual. De fato entro. de. as mulheres·do estudo viveram sua adolescincia um. rogramas de. contexto. sa~de. da. que. social. mulher, mas. aracterísticas diferentes. as. por ser. contemplava um. grupo. nos com. das demais, estas nio se sentiam. avorecidas pelos benefícios do programa. O. início. da. vida. sexual. ativa. das. mulheres,. foi.

(56) 56 exercida. sem. uso. principalmente por respeito. da. de. anticoncepcionai~. métodos. motivos tais. como,. rela~5es. saúde,. desconhecimento e/ou. cren~as. sexuais. falta de. (100%),. errôneas. a. planejadas,. não. ~s. acesso econ8mico. medidas. anticoncepcionais. De igual Nacional. modo que no passado, dados atuais da Pesquisa. Sobre. Saúde. Familiar, realizada adolescentes com. Planejamento. Materno-Infantil. em 1986. <Brasil) mostra. atividade sexual. que. e solteiros,. dos. 80X. não usavam. nenhum anticoncepcional por ocasião do primeiro coito<•). Com estes. antecedentes constatamos. que a. maioria das. vezes os jovens esperam ter se iniciado sexualmente antes de procurar informação seu uso, e. anticoncepcionais e. adotar. geralmente por uma atividade sexual não programada. espor~dica. em relatão alvo das. de métodos. que p5em. de manifesto necessidades diferentes. aos demais grupos, vantagens do. portanto, daí. j~. que elas não se consideram. programa de. uma importante. planejamento. familiar,. causa da falta de procura dos. serviços de saúde. O inicio. da utilização. pelas mulheres de 16. a 28. de. métodos. anticoncepcionais. deu-se numa faixa bastante ampla, que variou. anos e. com. uma. idade. média. de. 20.9. anos,. verificando assim, uma diferença de vários anos em relação a idade média de início da atividade sexual ativa (16.4 anos). O início dos casos estas. de uso. de anticoncepcionais. ocorreu em 100%. após algum evento obstétrico, o que significa que. mulheres. engravidaram. sem. planejamento. familia1,.

(57) 5?. refletindo a. falta de. efic~cia. de programas daquela época a. respeito da pesquisa de necessidades deste grupo esp~cífico.. A gravidez maior. para este. motiva~io. para uma. anticoncepcionais, geralmente é. com uma. valendo. a respeito do uso de -gravidez-. pa,·a um agendamento e posterior. ut i 1 iz<:~.d\c>. mét ode~;. anticoncepcionais,. períodos de gravidez, variou de 6 até 15 anos,. média de. 10.3 anos.. Sendo os. horm6nics orais e DIUs tais como Num Pais que incluiu. al~a. mais utilizados. os. de lippes e TCu.. como os Estados Unidos, um estudo prospectivo 6.307 mulheres. universit~rios. <1978. esterilizadas em nove hospitais. 1904). 1. feito. Sterilization'' verificou. haviam utilizado. de um. a dois. Tentando um::.-1. cir0rgico através. pela. "Collaburat ive. que 60X destas mulheres. tipos de. temporários antes de submeter-se a. Chile, no. a. contato que tem as mulheres com os. integral da mulher.. Review of. significado. evento. sa~de. excluindo os. ter. além. sa~de,. seguimento da A. sensibiliza~lo. c primeiro. serviços de. grupu, pode. anticoncepcionais. esteriliza~lo. . '" VlS:.--).0. deste. do tl-abalho. de López. (3!!$). <:a~>.. método l"ea 1 izado. niono. mesmo ambulatório desta pesquisa, verificamos uma. mcidia de 2.4 mcitodos reversíveis utilizados por 506 mulheres esterilizadas no esteriliza~io. DI Us,. o~;. qu:,:~. i. Os métodos usados. pr~-. por este grupo foram anticoncepcionais orais e s c on- e=>P on d em. mais usados pela De um. período 1978-1986.. popula~io. modo geral,. do. p ,.. op Ol" c: :i. on :i:J.l mente pais<~•>.. <:~.t.J~:;. mcit od r.r:>.

(58) 58. procuram métodos. definitivos, ant i(:oncept ivas. utilizado Pl"inciptdmente pelo. PI"Oblema de. "Cl.rTerendimento". qu~:~. podf.~. ter esta forma de encerrar a vida reprodutiva, Em relaç;o a primeira gravidez, as mulheres do grupo de estudo tinham anos, isto. é, o. mesma idade qual é. no momento. desta, uma. primeiro evento. ou um. m~dia. idade. obst~trico. de. 19.1. aconteceu com a. ano apds iniciada a vida sexual ativa, o. esperado para. mulheres em idade fértil sem. proteç~u. anticoncepcional. Em dados mais atuais (1988) Valenzuela e col. obtiveram uma idade média no primeiro parto de 19.0 anos, resultado de um. inqu~rito. reprodutivo na área urbana de Santiago. <~•>.. podem compan:í.ve i s, obse1· vamos· que a idade na variou. atrav~s ~. ter mudado. a. gr~vidas. nesta faixa. ~. das. n~mero. de. relevante. em. todos. os. em 1964 a 2.40 filhos/mulher em adolescentes.. considerado de. os maiores. representa o. final de sua vida fértil-.. de forma. (desde 5.06 exce,io. com. adolescincia em vista. mulher ao. tem diminuído. grupos etirios 1988)'. mulheres. fecundidade -que. teria uma. Essa taxa. nesta mesma região, mas o que pode. propor,io de. global de. filhos que. imei n:~ g1.. av i dt:.·z não. o que revelam as estatísticas chilenas atrav~n. etária, como da taxa. do tempo. Pl... O.. per· íodo. da. alto risco reprodutivo tendo. índices de morbi-mortalidade materna e. perinatal<•><~•><•~><•~><~•>..

(59) 59 '~o~a "" 1 ce I 11,. com. '·. cas mu.,eres I JI. '"'. ges~a~oes. uma média de 4.7 e uma moda de 3 gravidez. A metade. deste grupo que em. <5 mulheres). quatro mulheres. atençlo a. paciente. tem antecedentes Me aborto, sendo foi de. designada. tipo. espontâneo,. (G),. quem. teve. chamando 8. abortos. espontlneos (diagndstico de aborto habitual>. Em. populaç5es. out1·~:..~:;. esteriliza~lo. submetidas a. Santiago, 51.8%. chilenas, no. como. Hospital. caracterizaram-se por. entre. mulheres. Aguirre. J.J.. terem. distin~io. fazendo. as. tido. em. abortos. espontâneos. e. induzido•:; <:a•,. d~. A importlncia revela a. tendencia. avaliar. que. o. teria. fato. uma. -aborto. prdxima. induzido-. gravidez. nio. planejada. No Chile,. c aborto. mortalidade materna regula~io. da. provocado tem. que levou. ~. interesse pela alta. implanta,io do programa de. fecundidade<~).. Na América. Latina. é. difícil. conhecer. a. verdadeira. prevalência do. aborto induzido porque os registros sio como. que se. permite conhecer. vê nio. a verdadeira. magnitude do. Pl"Ob 1 ema.. A paridade 3.4. e. nüm(~\"O. moda de · de. 4. partos.. filhos. observamos uma tardio, tal. das mulheres variou de 2 a 5, com uma média. morte. viv<.·H; que. fato revela. Estes dados no. ao compará-los com o. momento. aconteceu. no. da. esteriliza~io,. período. infantil. que a taxa de mortalidade neonatal.

(60) 60. para o. e~tudo. grupo em. reflete a. qualidade de. foi. zero.. sa~de. da. ~ltimo. indicado!·. mulher durante. o período. Este. gestacional e o nível de atençio dos serviços de Desta maneira. o. n~mero. de filhos. sa~de.. vivos no momento da. esterilizaçio foi 2 a 5, com uma midia de 3.2 filhos/mulher. Fazendo refer@ncia País. desenvolvido. a outros. trabalhos realizados. no. (lJ.S.A.),. num. mulher€-:~:;. esterilizadas cirurgicamente (5.022 cases) atendidas em nove hospitais durante variou de 1 a 2. <. No Brasil, variou em Paulo, a. o período 1978 a 1980, o 3. n~mero. de filhos. ~>. a. paridade. funçio do. no. grau de. midia aproximada. momento. da. esterilizaçio. urbanizaçio da regiiu. Em Sio. foi de. 3 filhos,. e. na. regiio. Nordeste, menos urbanizada foi de 5 filhos <a>. No Chile, mitodo. observamos as. nio-cir~rgico. mulheres- submetidas. no período. a. este. de 1978 a 1986, tiveram em. midia 3.9 filhos vivos por mulher< 3 e>. A disparidade estas. populaç5es. com. rela~io. parecem. ao tamanho da família entre. estar. fortemente. baseados. nos. padr5es de cada comunidade, as que podem estar representarlas pela taxa global de fecundidade. O número estude variou similar. ~. ideal de. fi lhos desej=1:1.do,;. pelas ITHJ.lhen::•:; do. de 1 a 4, com uma midia de 2.5 filhos/mulher;. taxa global de fecundidade para o País que era de. 2.4 filhos/mulher em 1988. É. importante. conhecei". o. n~mero. ideal. de. filhos. informados pela mulher, porque de uma forma geral reflete os.

(61) 6i. padr5es da. sociedade, os. quais. principalmente pelos programas de O planejamento espa,amento e sa~de. de. deveriam. satisfeitos. sa~de.. familiar -entendido pelas mulheres como. limita,io do. n~mero. de filhos- e os problemas. da mulher -que inclui patologias. a gravidez. e com a. utiliza~io. foram. causas. argumentadas. definitivo pela. ser. maioria das. de. m~todos. concomita~tes. anticoncepcionaism~todo. procura. de. mulheres. com. como. observa-se. na. tabela i. TABELA i. Distrubui,io das causas argumentadas de procura do pelas quinacrina método de mulheres. Hospital Sotero dei Rio, Santiago - CHILE, abril a junho de 1990. Paciente. N~m.. Causas. filhos vivos. N~m.. ideal filhos. A. planejamento familiar. 5. 3. B. sa~de. 4. 3. c. plan. familiar e. 3. 1. D. plan. familiar e econômica. 4. 2. E. plan. familiar e. 3. 2. F. planejamento familiar. 3. 3. G. sa~de. 3. 3. H. sa~de. 3. 4. I. plan. familiar e. 2. 2. J. planejamento familiar. 2. 2. sa~de. sa~de. sa~de.

(62) 62. tabelêl.,. Nest~.. vemos que seis mulheres tim uma causa. m~todo. procura do. <tris. sa~de. por. e as. outras. tris. d~. por. planejamento familiar). As mulheres. que haviam informado duas causas, em todas. elas, uma foi por. plan~jamento. Chamando aten,io m~todo. sci. que das. por raz5es. de família,. expressando a. satisfa~lo pal~a. pelas mulheres modificam a política países, H~xico<. 3. >.. a. exp5e. Neste. por. evolu~io. um. m~todo. um da. motivos. estudo. em. prospectivo. respectivoH realizado. d~cada. da. esterilização podia ser solicitada por razões de 49X das. indicaçlo. esteri1iza~5es m~dica.. oficialmente fami 1 ia1·,. paridade. A brusca na esse. seguir, em. de 70, a. sa~de,. onrle. em 1973 foram praticadas por. desse ano,. a esteriliza,iu f8l. nos. alguns. no. planejamento. de. requisitos 1976,. observou-se. uma. diminui,io. proporção de indicaç5es midicas (17%). Ji em 1980. método. anticoncepcional. simples demanda, avaliação. A partir. incluída. com. feitas. s~. social, legal e. seus. no início. de. argumentados definitivo. situa~io. feminina. mesmo País,. seu. constitui~iu. da. gntpo. Os. que optaram. atingido. de uma maneira deve estar. respeito. esterilizaçio. como. duas tinham. o que. este. partir da. da. mulheres que procuraram este. sa~de,. de. tamanho ideal. família "ideal". familiar.. feita. importante a. sem nenhum no. ano. podia tipo. problemas econ6micos. e ter. de. seguinte. solicitação relativa. ser. a. atingido. solicitado. requisito. aumentou outras o. Confonm::. de causas. n~mero. pela. de. maneira como: filhos.

(63) é3. desejadc>. No nível geral, os motives de procura deste ou qualquer I. outro. anticoncepcional. m~todo. necessidades sentidas. depende. pele casal. principalmente. cu mulher,. bem. das. r.:omc. do. contexto sócio-legal. m~todc. Come o outras. al~m. razaes. informadas pelas. mulheres tiveram. pede ser. ccndi~5es. das. mulheres. ~. Em rela,io. início da. nio-cir~rgico. vida sexual e o um parceiro, isto. com. mais. n~mero ~~. por. sa~de,. de. refletem. solicitado. clareza. os. de parceiros, sete. o mesmo homem desde o. vida sexual ativa, e as trls restantes, referiram. que tiveram. pelo menos. estar refletindo casal, sendo. dois parceiros.. de uma. que a. maneira geral. m~dia. foi. de 13.8. Estes dados a. devem. estabilidade. do. anos de ccnvivlncia. marital, formando o que chamamos de uma família constituída. As estatísticas do continente americano, mostram que as mulheres que em países. adotaram o. como Co18mbia,. México tinham submeter-se. ~. 15 a. Equador,. 19 anos. mesma<~~,.. importincia pela. método de. Os. esteriliza~~o Rep~blica. de matrim8nio fatos. definitiva. Dominicana no. mencionados. momento tim. e. d•. maior. alta prevalincia que tem o método no nosso. meir.J. Com o. objetivo de. informa,io utilizados. conhecer quais na obtençio. de. foram os. meios. conhecimentos. de. sobre. este método definitivo, verificamos que em nove mulheres foi.

(64) ~. partir. dos. profissionais. popula,io alvo conte~do. teve a. fidedigno. planejamento. e. tJ·:!:\b<:~.lho. do~:;. COlllbat et·. b Oêl.t C)l!i. incluir. pt·ofi~;sionai··>. pode ser. anticoncepcionais, ajudando. um. ~. completa,. de. todos. (.')<;. um aspecto importante ~:\. U.g<:1.do';;. in fOl"lllêl.,ÕE~~i. e. informaçio. t·espei tO. (:1,. orientaçio. desenvolvimento, porque. receber. a. o. deve. imP<:lXCi<:l.l. maneira. de. sem. anticoncepcionais. Esta no. Desta. maior probabilidade. familiar. adequ<:l.da. sa~de.. da. um dos. <:Í.n::-<':l.. cl12. melhores meios de. el"l" Ôn E~<\l."i. assim aos. e~;ta. l"e!H>E~. <':\. it: O. d DH. casais a tomarem uma. decisio informada. Um estudo o trabalho. feito. conclui que v~rios. uso de. que destaca a relevincia destes aspectos foi. para. RepJblica. Dominicana. desfavor~veis. boatos. em. ~. levaram. 1977,. interrup~io. qu~. do. métodos reversiveis<e>.. Os elementos b~sicos. na. informativos anteriormente. contribuir. para. uma. tomada. referidos s5u de. decisio. no. momento de adotar este método definitivo. Diante da questio: se a. mulher tomaria. a. definitivo independente resposta foi. decisio. de. utilizar. do companheiro;. positiva. O. este. método. em 90% dos casos a. que reflete que a mulher nio esta. sendo pressionada pelo homen a tomar esta decisio..

Referências

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