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\ zw-›.\¡_`.`^. ›L.›w›¢¢4" 5 I . /¬UNIVÊRSIDâDE FEBERÊL DE SÂÊTÊ 8äTâRIfiâ FäCüLDäõí DE %EDICINñ
fläpâarâmawrfl aí CLIMIBÀ clawflslcfl azvxsãa DE aavvpâmzâ E TaàumâTnLns1â
Pszuea âavansa as âscârázoz âfiassfmrâçäa as um caso os psauna âaranse oa' ascâfiéxos B1Lâ§ERâL
Ressaro Luíz râsrz sáaszo Luiz szvxêmâwx âa£L R. v. no aosáâlo 0 ~ QUTUBRO - 1979 -C
INDICE
Imfnoouçãe ... azvlsän âmâtfim1câ@...¿?..». ....z ... vâscuLnR1zflçäe ao Escâr@IoE... . ...
afvâsäu aäa1@Lús1cm...;... r1s1a@âToLna1â mà faâfufiâ as EscâFn1a£... ...,. szm:oLes1â sê raârunâ sz eâcàFn1nE... ...
Exâmas camPLâmâmTâRâs... ... .
raârââsmfn as raàruaâ azcfifira os Escâfo1aE... svoLugän nas raâruaâs ascâmras os Escârnloa wäø Taârâââs
cnm@L1câgnzs.aâs raârwaâs na sscârn1oE... Taârââamre sas psâuoe âTnesa;D: ascârn1aE... Tmârâmawre cxamasxca vês pszêøo ââvnoss na âscâre1oE.... âeaasamrâgäe aa câse cL1m1co...»... c0NcLusã@...,... ... .., ,.. . a1aL1esaâr1â... .. . . . «....°.@ ...z. .à. Q GW\I~JO\(flâ-LAN 9 10 ll 16 17 18
Iwrnoouçän
Visames, com a apresentação dêste caso, e a revisão bíblig
gráfica do assuntu, chamar a atenção para a importância da seque-
la de uma entidade de fácil rasoluçäc clínica, a, que, devido ã
falta de orientação para a impørtância do assuntc, se cunstituí \
numa complicação relativamente frèquente e de difícil resolução a
I - REVISÃO ÃMRTDMICR
Vamos nos ater mais a região postero-lateral, ou postero
‹ 0
externa do punho, na qual se localiza a area mais rica em ter-
mos de traumatismos com relação aos ossos do carpa.
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ä* a - \^ Abdutor do polegar .\ ,_` lt* Extensor curto do polegar
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lj;Ê a Êää ]fiL/ Fig. l : Anatomia topográfica
Hr '«› V Z, ' 1' Q //-. -lwefitmf
"¿i`_Â;_____¿,/,lÊ/”/// Â da tabaqueira anatômica
Para explorarmos melhor esta região coloca-ee o polegar
em extensão e abduçäo, pois com esta manobra vã-se desenhar na
região externa da face posterior do punho, "região externa do
pulso de Tillaux" (05), uma depressão oval ou romboide relati- vamente bem delineada, ou seja: a "tabaqueira anatômica" dos ag
tigoe anatomistas, denominação empregada ate hoje. Essa depres-
são esta delimitada medialmente e lateralmente por saliências
tendinosas que podemos palpar sendo que em direção ao dorso, ou
lateralmente, palpa-se o tendäo do extensor longo do polegar, e
em direção da palma da mão, ou seja, medialmente, palpa-se pri-
! .
_ 4 Ç
meire o extensor curto do polegar e em seguida o abdutor do po-
legar, ambos correndo na mesma bainha tendinosa.
Na goteira da tabaqueira anatômica, no seu bordo superi-
or, encontramos o processo estiloide do rádio, e por debaixo deste caímos no espaço articular carpa-radial e logo em segui-
da se polpa o escafoide carpiano conhecido também em alguns me-
ios por "a dama traidora do carpo" devido À freqüência com que
passam deeapercebidas suas lasëes. '
Na altura do escafoide, penetra na tabanueire anatõmica desde a região anterior do punho, a artéria radial, cuja pulsa-
ção pode sentir-se no trajeto obliquo que ela descreve para di-
rigir-se ao 1° espaço inter-Õsseo dorsal, sendo acompanhada em seu tr jeto por um ramo sensitive do nervo radial.(04).
Finalmente, num plano mais profundo temos o escafoide, que É o que mais nos interessa; articula-se proximalmente com o
rádio; medialmente com o semilunar carpiano e diatalmente com o
trapézio e o trapezoide carpianos e ainda com o capitatum. É um
osso da primeira fila carpiana e É um osso alargado, côncavo pg
ra baixo e para dentro, descendo ao largo da face externa do cg
pitatum, ou "osso grande", e de certo modo também faz parte da
segunda fila carpiana.(G3).
11 - vâscuLân1zâçnu no zscârúroz
Constitui-se num dado importante, Pois e de vital impor-
tância na evolução de uma fratura de escafoide carpiana. Em 66%
dos casos, o escafoide recebe vascularizaçäo atraves de tõda eu
a cortical externa, porem em 33% dos casos a metade proximal rg
cabe vascularizagão apenas atraves de vasos centrais que vem da
metade distal, fator importante na gênese das complicações das
fraturas de ascafoide. Estas fraturas geralmente ocorrem no
CS3
O esoafóide race
---O
be vasos atravésde toda superfi_
oie oortica exteg
na.
.~..,
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.¿¿à® fat' A metade proximal
. ägflfiyy 9 recebe vasoulariza '-
-Í'-1' fiiifaq
;~;@z4 _.›.\- ção apenas através
----P
de vasos centraisz oriundos da metade
tl distal, ocorrendo
a possibilidade de
Fig. 2 : Tipos de vascularização do necrose avascular
esoafoide.
111 - Rzvlsno nAo1nLús1câ
Na radiografia ãntero posterior, para o treumatologista
pratico, importam apenas dois ossos nos quais se concentram a
maioria dos traumatismos osseos do carpo, a dizer: e escafoide s o semilunar. Bora o escafoide a radiografia deve ser tirada
cow os dedos semi-cerrados em posição funcional da mão, com das
vio cubital, isto na tomada ântero posterior. Porem nos casos
mais característicos que fazem suspeitar de lesão de escafoi-
de carpiano, a radiografia ântero-posterior de três-quartos pa-
ra escafoide nos trará mais subsídios para diagnosticar a le-
são, pois esta incidência permite apreciar o escafoide na sua
totalidade, pela spa face anterior, já que ele se dirige norma;
mente para baixo, para fora e para frente.
Outra posição excelente :ara escafoide É a tomada com o punho em supinação, ou, três quartos de oscafoide com tabaquei
V..5..
Iv- r1s1ooâ1oLos1fl mà raâruaâ oa sscârózos
Nas quedas com o membro superior eo extensão e a palma
da mão em oxtooaäo sobre o antebraço, o escafoido, quo forma
o pilar èxterno do canal corpiaco o que constitua de certo oo-
do a coluna de apoio de eminência tomar o do polegar (Destot) ,
se coloca no prolongamento do eixo do rádio transmitido assim a
osso osso, diretamente, os choques quo se produzam na ooioãncia
tenor, que recebo a força maior do choque sobre a palma externa
da mão. Resulto, portanto, nas quedas sobre a palma da mäo,qoo
V Dorso flexão normal do punho esquematizando
.,_` a relação anátomo fisiológica normal entre a
_`__,=`,.: _ superfície articular do rádio com o escafoide
;;»$;¶; '
Fig.3 ; Fratura linear em tãrço médio de og
_--- ‹-5-* \ v
o..-,›" `°" '
v7
»~»“' oafoide - Fig.§; e fratura ep'fisiária da eš
tremídade distal do rád
?, asos de queda
|~ .
Fig. 3 /com o fombro superior e _ s o - Fig.5
<' 1 ~ a Í \"\`
[
8° 5 \¬r -.-I -` 12: \ \ \ ~ ._ I :\ .-:f \` |z f -» ~ " z"\ c ,Ian I' 5 :'_:`:!f` \\ "‹'{` \ ~` _\,\ ` \ \\ \ ~\~~ \ p~ \ F1 1 \ rj lgo 4' __ - -` ~ ø _.,-4 ` ` . øo escafoide seja praticamente o unico osso do corpo que tem que suportar o transmitir ao rádio tõda a força do traoma,o, se,po¿
tanto o escafoide resiste, a extremidade distal do rádio seria
a que se esmagaria sobre o escofáíde como so fôsce sobre uma bg
gorna, e como a ação do escafoido sa aplica toda ola sôbre a
parto posterior o externa da oxtromidodo radial, o fragmento ig forior da fratura se deslocará para trás e oaro Foro,dando uma deformídade em forma de garfo, cor ctorístico de uma fratura do
tipo Colles. Pelo contrário, se o rádio resiste, o eocafoide
será o que so romperá, o a fratura, quase somoro transversa1,tg
rá seu assento na intorlioho médio-carpiano. Gu ainda se o
ma for intenso, escafoide e opífíse dístol do zádio sofrerão
fratura.(B4).
171
W - SEWIDLOGÍÊ
Historia: o valor da historia de queda com o.membro suoeri
or eo extensão o dorsoflexšo do ponho, geralmente na tentativa vg
luntária do paciente de conter o choque do peso do corpo na queda.
(O1). No exame físico, ã ectoscooía, podemos observar um edema
ecentuado:da região postero externa do punho envolvendo geralmen-
te toda a tabaqueira anatômica, com ou sem equimose.
Na palpação, tem grande importância a dor localizada à cog
pressão no fundo da tabaqueíra anatômica, sinal que deve ser pro- curado com o punho em abdução e desvio cubital da mão, se possí -
vel. (B5)
VI - EXAMES CDm$LEmENTARES
Na ausência de sinais radíográficos de fratura de escafoi~
de nos primeiros dias com a semiología descrita aciea, e presen-
ça do ponto doloroso em tabaqoeira anatãmíca com impotência
fun-
cional nos indica a seguir procurando a fratura numa segunda ra- diografia aos quinze à vinte dias apos o trauma, quando então a
reabsorção dos fragmentos osseos fraturários nos permite compro -
var nitidamente o trago da fratura ao nõvo Rx. íntre as radiogrg
tias deve-se ioobilizar o punho com aparelho gessado. (01)
Também É de importância capital a projeção em três quartos
de escafoide, que deveria ser pedida sistematicamente no estudo
radiologieo do qualquer punho traomatizado, pois nela aparecem lg
sãos de oscafoide que passam inadvertidas no frente comum. H me-
lhor 3/4 de esoafioide e tirado com o paciente ajoelhado para que
com a rotação interna forçada do membro superior, apoiando o dor-
so desse osso contra a chapa. Eonvem tirar o frente com o punho
..a_-.
VII - TRfiTHW£NTO DÊ FRÀTURÂ RECENTE DE ESCÊFGIDE
O tratamento É conservador com imobilização por aparelho gassado do tipo antsbraquio-polmar, ou seja: que as estando desde
a bass da unha do polegar e prega do flexão oalmar proximal, o ar
ticulagões setscarpo-falangíanas no dorso do mão, permitindo as -
sim a livre flexo‹s×tsnsão dos demais dedos, até 2,5 cm abaixo da
prego do cotovêlo. Este aparelho devo sor bem justo.(02) â img bilização devo sor mantida por um prazo mínimo do três meses até
6 ou mais meses quando.nscessário«
C9NSl9ERäÇÚE5 QUANTU äü TRÀTAWEWTO HDEQUÂDU E Ú äFÂRECIm€NTO DE
COÉPLICÊÇUES NR FRÂTURA DE ESCÊFUIDE -
às fraturas recentes de escafoide comumente não são considg
tados no diagnostico com muito mais frequencia que de qualquer og
tra localização, o que É um erro grave, pois sem o devido trata ~
mento se estabelece uma complicação, como o É a pseudo-artrose de
oscafoide, e em geral, como sequela uma moléstia incapacitante do
ponho e portanto da mão. Se polo contrário, o diagnostico feito precocemente, s o tratamento for adequado, a fratura geralmente consolida s a incapacidade É evitada. De acordo com a maioria -
dos autores, da B5 à 98% das fraturas recentes de escafoide con-
solidam num prazo qdo varia de 4 a 6 meses se tratadas oorrstooeg
te. Segundo Stewart (O2) quo estudou 320 cssov tratados so com imobilização gsssada, a consoiidsçäo oroduziu~se os 95% dos casos.
Sou estudo deixa pouco dšvids de que a imobilização dentro de us
gesso bem moldado e justo por um período de sfié 5 ossss ou mais
quando necessário, É o melhor tratamento para a maioria destas -
fraturas.
So oo curso desta imobilização se comprova um retardo do
consolidação s msntám~se o gêsso por mais de 6 meses evidenciando
se então uma consolidação, mantém-se o aparelho, do contrário in-
dica-ss a cirurgia. Em geral, aos 3 meses faz-se o Rx de contro-
ls para avaliarmos o calo ossos, e so suprioimcs o gêsso quando
este calo estiver bom reconstituido.
CQC
De imediato a fratura produz-se uma fissura linear, que as
üszes passa inedvertida ao Rx. For reabsorção fragmentária, com
os dies, a fissura se elarga, emerecendo então (15 a 28 dios) um
trago fratorário evidente eo Rx. âos 48 dias se associa uma og teoporose difusa do corpo, dede pelo desoso associado à condição patologica. devido š falta de imobilização vei se instalando a
imagem tipica da consolidação retardada: fragmentos com imagens cfstices. Bs cistos bem contornedos indicam fratura com vários
meses de evolução, e com um ano aparece o imegem típica de pseudo artrose com traços evidentes esclerosos e paralelos. (05)
R necrose do fragmento proximal pode insinoar-se já aos
30 dias de evolução.
ã cronologia destas imagens tem muito valor médico legal. Finalmente, com o decorrer do tempo, se instale a artrose,
ou, degenereções ertriticas de punho.
Em casos de necrose asseptico do fragmento proximal, ou cg
bital, dados pela vascularizegão pobre como já vimos anteriormen-
te noutro capítulo, esta pode insinuor-se já aos 30 dias de evolg
ção às vezes com ou sem tratamento, sendo, portanto, uma complicg
ção imprevisível, consequentemente deve-se sempre ser reservado
quanto ao prognostico.
IX.- CQmPLICA§fl£S DÂS FRRTURÂS DE ESCAFGIDE
Retardo do consolidação, pseudo artrose e necrose avascu-
ler esseptica, frequentes em casos mal tratados ou sem tretameg
to, e raros ooo tratamento eficaz e bem conduzido. No decorrer
do tratamento, ou sem tratamento, pode ocorrer a necrose assepti
ca, dade pela interrupção do aporte sanguíneo eo fragmento distal
ou cubital, fato pelo qual muitos autores indicam a ressecção do
fragmento proximal se âste fôr menor que 1/3 da longitude do escg
foide, de entrado; o em casos de grande diestese dos fragmentos,o
que É raro, Lopez Barrios(85) propõe de entrada a artroplastia
com esfera de vidro ou, protese de acrílico, tecnica preconizada
por Butler, Iselin e Pochat. G fregmento necrosado que aparece
ao Rx, esclerosado, deve ser ressecado apenas apos controle redig
logico, pois não são raros os casos de rsssec ão do outro osso
X - TRñTâ%ENTO DA 952850 ñRTRflSE DE ESCÂFÚIBE
Os resultados do tratamento das oseodo~artroses de esca - foide nos estabelecimentos assistenciais militares da 29 guerra
mundial, em geral não eram satiefatorios, bem que na afialíaçäg -
destes resultados deve ter-se em conta alguns fatores como as in-
dicagöes incorretas e as frequentes transferencias tanto dos pa- cientes como dos cirurgiões. às experiencias acumuladas por Soto-
Hall e Stewart durante a guerra aumentaram muitissimo os conheci-
mentos desta pseudo artrose na clinica Campbell e É aos autores
mencionados que se deve grande parte da informação desta secção.
(B2)
Segundo varios autores a pseudo artrose de escafoide e o
retardo de consolidação, nas fraturas do 1/3 proximal, ou cubital não requerem tratamento cirurgico. Quando os fragmentos se encqg
tram em posição satisfatoria, a pseudo-artrose, que se devo a um
diagnostico tardio, consolidam geralmente depois de uma correta
i
mobilização gossada, que deve ser oortanto o tratamento de elei-ção.
H
Stewart (U2) estudou 99 fraturas que tinham uma evolução
em média de 38 semanas antes de iniciar o tratamento. Be 90 que
apenas foram tratadas com imooilizagäo, 51 consolidaram em 2o se-
manas em media, e os resultados funcionais foram excelentes, ou-
tros 15 mostravam já um grau avançado de consolidação ao serem a-
valiados pela ultima vez. Assim, dos 90, 66 (?3.3%) consolidaram
ou podia esperar-se sua provavel consolidação. ä presenca de al- terações cisticas, esclerose a nivel de pseudo-artrose, ou necro-
se isquemica do fsagmento prorimal não exclua este tipo de trata-
' eu
t ¡ OU IP
nen o, nen em sua apariçeo durante a imobilizaçao e indicaçao pa»
ra suspende-lo.
Quando se desenvolve uma necrose avascular, a imobilização devo Continuar dooois da consolidação ate que a revascolarização
seja completa.
Uma pseudo artrose de longa evolução não deve ser tratada
se não causa mais que sintomas leves. às vezes se desconhece o
momento em que produziu-se a fratura original e os sintomas agu -
dos são a consequencia de uma lesão recente.
â pseudo artrose de longa evolução em pessoas de idade me-
diana ou em anciões que se dedicam a um trabalho sedentária, são
tratadas como as entorsee de ponho.
ão resumo, segundo Compbsll (2), o tratamento oirurgico se
indica em poucas pseudo artroses; que não respondem ao tratamento conservador por imobilização prolongada, nas pseudo artroses em
que os fragmentos estão na posição pouco favorável e em algemas
de longa evolução associadas ã altereçães artriticas do cargo.
XI - TRATRWEWTÚ CIRURGICO DÊ PSESDO äfiTRB5E DE ESCÊFBIDE
Q conduta cirurgias difere muitissimo conforme os diversos autores das diferentes escolas, porem a maioria elege a oonduta,
entre o enxerto ossec, a ressecgäo parcial do escefoide ou do seg
mento cubítal, a estiloidectooia radial, a ertrodese do punho, a
ressecgão da fila proximal dos ossos do carpo e a ostooplastia -
com esferas de vidro ou acrílico.
muitos autores alemães alongam o tendão do palma: maior ao
realizar o enxerto de escafoide, por considerar que É fator
de
og bilizaçäo fragmentária.-EHXERTGS
Segundo Eompbell, estäo indicados: quando a pseudo artrg
se persiste depois de 5 meses de cootinoaimobilização em
apare-
lho de gesso corretamente aplicado; quando o fragmento cobital -
tem um tamanho de mais de um terço do osso e é viável, e quando
as radiografias de punho não revelem alterações artríticas, ou,e§
tas se encontram limitadas à região do estiloide radial, sendo
que oeste Último caso se indica a estiloidectomia associada ao enxãrto.
Bs resultados de enxerto em punhos artritícos, ou qualquer
outro prooedtnàoto qoe conserva a mobilidade do ponho são ruins,
assim como os enxertos pequenos, procedimentos as cegas e nos em
que não se extirpem o tecido fibrosa interposto; o fracasso na rg
dução dos fragmentos e a incorreta aplicação do enxerto e a falta
de imobilização pos operatoria adequada do ponho durante um tem~ po eficiente.
- 12 -
Tífifllflã (RUSSE)
Farsa uma incisão longitudinal de aproximadamente 4 ceeti~
metros na face palmar por fora do tendäo do palmar maior. fifasfig
se este tendãe em direção cubital, se incide a cápsula do punho
no sentido longitudinal e se expõe a pseudo artrose, ode É fácil de ser visualizada quando o ponho está eo dorsoflexäe, e produz-
se uma cavidade que se estenda bem pelos dois fragmentos. Apos, da crista ilíaca ou olecrano se resseoa um enxerto esponjoso de
2X1Xl cm, neste enxerto se talha uma clavija esses de l2X6X6 mil;
metros, coloca-se na cavidade e se dispõe ao seu redor de forma
apertada e firme multiplas e pequenas estílhas osseas para oblirg
rar a cavidade por completo.
No pos-operatorio se coloca o punho a aproximadamente 38° de exteosão, sem desvio.radial oo olnar, o 1* metacarpiano em ab-
dução moderada e em oposição, e as articulações do polegar em mo-
derada flexão e se aplica um aparelho gsssado ajustado ã pelo com
um almofadílho delgado e vendagem desde 2,5 cm por baião do corg velo até a prega palmar superior na face palmar e a base da unha
do polegar na face dorsal e base das artíoolaçöes metacarpofalan-
gianas no dorso da mão. Se recomenda o ooo ativo da mão imediata
mente apos a operação e continua-se durante toda a convalescenga. Troca-se o gesso cada 4 a 6 semanas, porem se mantem a imobiliza-
ção até que a consolidação seja completa e as trabeculas cruzam a
antiga pseudo artrose.
TÉcm1câ.(eueeâv)
Com o ponho em desvio cebital fazàee uma incisão curvo cqg
vexa em sentido palmar de mais ou menos 6 centimetros ao longo do
lado radial do punho centrada em cima da faceta radial do escafoi
de ( a parte mais palmar da incisão deve chegar ao tendäo do abdg
ter longo do polegar). Se afastam delicadamente para a palma o
nervo e vasos radiais e os musculos abdotoros do polegar, e para
tras e tandão do extensor longo do polegar. Logo se expõe a pseg
do artrose através de uma pequena incisão transversa no dorso da
cápsula articular do punho. Geralmente, os fragmentos do escafoi
-13-
pos a parte mais proeminente do tuberculo do escafoide e se faz um pequeno entalhe e neste ponto se pratica uma perfuração oo os-
so, de 8 milimitros de diâmetro que atravesse o fragmento proxi -
mal através da pseudoortross com penetração no fragmento distal,
evitando-se lesar a faceta ssmiluoar do escafoide. Em seguida se
extrai da tíbia um enxerto pouco maior que o orifício do escafoi-
de o introduz-se-o firmemente, s se corta o extremo que sobressai.
âpos, fecha-ss a ferida. 9 pos operatorio É o mesmo que o da tég
nico anterior.
EXTIRPä§ÃB DO FRäâäEäT0 CHBITÊL Uü QISTÊL
Se a oporogão se justifica, a ressecção do grogmsnto dis -
tal É em geral satisfatoria; a.csrda de 1/4 ou menos do sscafoide
prejudica a mobilidade do ponho menos que qualquer outra cirurgia
para o trotomento da pseudo-artrose, o pelo fato da que a:mobi1i~
zação pos operotoria É de curta duração, a função oo geral se re~ supera rãpidomonte. Em geral há certo diminuição da força do oo-
nho, o qoe É dificil do avaiiar clinicamente.
Indicação: quando o fragmento distal representa 1/4 ou me-
nos do escafoide, pois qualquer dos seja a viabilidade do osso, o
enxerto do um fragmento tão oouqono geralmente resulta em fracas-
so. Uutra, É quando o fragmento consiste em 1/3 ou menos do sscg
foide e é esclsrotico, cominotivo ou acontoodamsnte diastasiado. Os fragmentos cominutivos devem ser ressocados da imediato para
3
vitor lesões artrfticas do ponho, o mesmo ooo=os frogmontos~muíto
disastasados, quando não so consegoa coloca-los em posição corno»
to por manipulação. Também quando o fragmento distal É de 1/3 ou
menos e o enxerto fracassou.
Quando o fragmento cubital inviável for maior que 1/3 do ~
tamanho do ascafoide, em vez de ressaca-lo É preferível fazer a
artrodese, pois o resultado obtido ao extirpá-lo ë similar a ros
secção de todo o oscafâide (desarranjo dos ossos do corpo apos qi
guns anos com consequente incapacidade). Quando se apresentam ai
teraçäes artriticas na região da apofise estiloído do rádio junto com o ressecção do fragmento distal faz-se a estiloidectomia.
têem Lee.
Wa altura do processo eetíloide radial se faz ooo incisão cutânea traosversa de 5 co de oomprimeiro sobre a face dorso red;
al do punho. Se afastam os tendëee dos abdoioras do polegar até
a palma e o extensor longo do polegar em direção ao cšbito. Se incide a cápsula articular e se expõe o escafáide. Para evitar a
ressecção de om osso normal do corpo, se coloca uma marea metáli-
ca eo osso que se suponho seja o fragmento distal e se faz ema rg diografia em ä.fi. Se toma o fragmento a extiroar com uma pinça
de campo, se treciona e se extrai, com previa secção dos tecidos
moles aderidos. âpos, se fecha o ferido.
Fãs operatorio1 imobilizagão com uma tala gessada em exteg
são dorsal poz:2.semanas. äpoe o que, se iniciam exercicios ati-
vos, que devem ser contiooadoe até o restabelecimento total da
fufl§.ã0o
ÉSTÍLÚIQEÊTÚÊIÊ
ão: si so é›de pouco valor no tratamento da pseudo artrose
de escafoide, porém quando as elteraçäes artriticas comprometem apenas o bordo radial de articulação radio-carpiana, se indica a
estiloidectooía combinada com qualquer tipo de enxerto do escafoi
de, oo com a ressecção do fragmento distal do escafoíde. ~`
tácmxcâ, (sramâer)
Se realiza uma iocisão em forma de baiooeta ao longo da
face radial de maö, da seguinte maneira: começa-se-a distalmente
sobre o dorso do 1* metacarpiano e se continua em direção proximal até a tabaeueira aáatõmica; logo dorsalmeote ao longo da prega do
extensão do ponho e em seguida em direção proximal ao longe da fg
ce dorso radial da extremidade distal do rádio. ão exoö e e pro-
_ 15 -
tecido subcotãneo. Se incide a cápsula e se expãe o processo es-
tílõíds radial subperiosticaments. Se localiza no rádio a cris-
ta que separa a superfície articular para o semilunar e deste oa-
re o escafoíde. Com um ostsotomo cortante e estreito se realiza
a osteotomia perpendicular ao eixo longitudinal do rádio, com seu
bordo cubital ã nivel da crista que moocionamos acima. Se extir-
pa o estiloídohosteotomizado. Se faz o punho executar um movimeg
to em arco completo sob controle visual, direto, para estar segu-
ro de que as superfícies irregulares do escafoide não cboqusm com
a porção remanescente do rádio. opôs, se fecha a ferida por pla- nos.
Põe-operatorio~ se aplica uma tala gessada anterior, com o
punho em posição de função. Na 33 semana se tira a tala e se iqg cia a fisioterapia com exercícios ativos.
âRTRU9E5E
É indicado nos casos de pseudo artrose de longa evolução,
associada a alterações artríticas avançadas de punho; está espo- cialmente indicada em pessoas que realizam trabalhos pesados, po-
is da um punho estável e indolor. Tanto a artrodese como a resseg
ção de toda fila superior do corpo também se indicam nas pseudo
artroses de escafoide nas quais o fragmento proximal ê maior que
1/3 do escafoide É É comoletamente esolerotíco.
fécmcâs
EM* nosuso-EXTIRPÂÇÃO DÊ FILâ PROXI%AL DO CÀRPÚ
Qflãg ELI IED
Ideotifiicação: JTB, 26 anos, masculino, solteiro, brasileiro, na-
8.9.:
HBA.:
tural e procedente de Santo amaro (SC), professor.
Qor e incapacidade funcional de punhos D e E, mais acentua-
das em punho D.
Há 4 anos, ao defender uma bola em jogo de futebol de salão,
traumatizou a mão esquerda, e sentiu dor no punho, momentâ-
nea, que cedeu oersistindo em limiares mais baixos, motivo
pelo qual não procurou serviços medicos. Ha 3 anos (1916)
sofreu novo traumatismo por queda em futebol de salão, le-
sendo então o punho direito, e, novamente, não apresentou sintomatologia que justificasse atendimento medico (sic). â partir de então, apos outros traumas leves, apresentou pio- ra do quadro com dor mais acentuada a direita e incapacida-
de funcional. Em fevereiro de I977 orocuroo serviço médico,
batendo na ocasião Rx de punho direito em serviço não espe- cializado, e não foi constatada lesão ossos na ocasião. Foi
tratado com turbilhão apresentando melhora. Porém, aoás og
vos traumatismos leves, e apos a reinstalação do quadro de um modo progressivamente mais intenso procurou o serviço de
ortopedia e Traumatologia do Hospital de Caridade em janei-
ro do 1977, onde, apos a confirmação diagnostico de ”fiseudo
artrose de escafoide direito e esquerdo", foi tratado cirug gicaeente atraves de enxerto osseo.
- Pseudo artrose direita: enxerto de olecreno direito, com imobi-
lização e fisioterapia passiva, oostáriormente. Imobiliza-
ção por 45 dias. Resultado: exceleote
- Pseudo artrose esquerda: enxerto de olecraoo esquerdo em 20/05/
79, ficando imobilizado por 2 meses.fi 3D dias apos, trauma-
tizou novamente o punho, sudo então encaminhado para reabi-
litação por 20 dies, tendo tido alta em setembro de 1979,
recuperado.
CUWCLUSÃU
fiela maioria dos autöres censultados, e segundo a orienta»
.. , . 7
çao da servígø de Grtapedía e Traumato¿ogia deste nosocomio, con-
cluímos que o tratamento da Pseudo artrose de escafaide, nem sam- pre oferece bens resultados, motivo pela qual salientamos a impqg tâmcia do díagnástice ârecoce e tratamento eficaz imediata como profilštica da sequela.
BIBLIBGRÊFIÊ
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TCC UFSC CC 0010 Ex.l NChflm TCC UFSC CC 0010
Autor Taetz, Roberto Lu1
Tltulo Pseudo artrose de escafoxde a