• Nenhum resultado encontrado

Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

123

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2012; 24(2): 123-33, maio-ago

ENSAIO DE MICROINFILTRAÇÃO: REVISÃO DA LITERATURA

MICROLEAKAGE TEST: A REVIEW

Mayra Fidelis Zamboni Quitero*

Anely Oliveira Lopes**

Adriana Bona Matos***

*** Mestranda em Dentística pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo – FOUSP. E-mail: mayra.quitero@usp.br

*** Mestranda em Dentística pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo – FOUSP. E-mail: anely.lopes@usp.br

*** Professora Doutora associada do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo - FOUSP. E-mail: bona@usp.br RESUMO

A durabilidade das restaurações diretas está intimamente relacionada ao vedamento do ângulo cavossuperfi-cial de preparos cavitários. Apesar de toda a evolução pela qual os sistemas adesivos e materiais restauradores têm passado, ainda não há perfeito selamento da interface dente-restauração. Logo, há necessidade de apri-morar as técnicas e os materiais restauradores e adesivos, com o objetivo principal de minimizar a formação de fendas marginais e consequente microinfiltração. Analisando a literatura sobre o tema, observa-se que existem diferentes metodologias para a realização do ensaio de microinfiltração. O objetivo deste trabalho é apre-sentar possíveis fatores que podem interferir nos resultados dese teste. Para tal fim, foi realizada uma revisão bibliográfica detalhada do tema. Conclui-se que a metodologia mais frequentemente encontrada na literatura utiliza dentes humanos com preparos cavitários de Classe V, como método de envelhecimento a ciclagem térmica, o corante azul de metileno e a leitura dos resultados feita através da análise qualitativa.

Descritores: Infiltração dentária • Metodologia.

ABSTRACT

The durability of direct restorations is closely related to the superficial angle of dental cavities. Despite all the changes which the adhesive systems and restorative materials have passed, the sealing of the tooth / restoration interface is not perfect yet. Therefore, the improvement of the techniques and restorative materials is important to minimize the formation of marginal gaps and consequent microleakage. Reviewing the literature on this subject, it was noted that there are different methodologies for conducting the microleakage test. The objective of this study is to discuss possible factors that may affect results of this test. It was concluded that the methodol-ogy most commonly found in the literature uses human teeth with cavity preparations of Class V; the thermal cycling; the methylene blue dye; and the qualitative analysis to avaliate the results.

(2)

••

124

••

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2012; 24(2):

123-33, maio-ago

INTRODUÇÃO

A durabilidade das restaurações di-retas está intimamente relacionada ao vedamento do ângulo cavossuperficial de preparos cavitários. Apesar de toda a evolução pela qual os sistemas adesivos e materiais restauradores têm passado, ain-da não há perfeito selamento ain-da interface dente-restauração. Logo, há necessidade de aprimorar as técnicas e os materiais restauradores e adesivos, com o objeti-vo principal de minimizar a formação de fendas marginais e consequente microin-filtração, definida como a passagem, cli-nicamente não detectável, de bactérias, fluidos, moléculas ou íons entre a parede cavitária e o material restaurador (Kidd1,

1976). É um fenômeno que envolve difu-são e registra a relação dinâmica entre a estrutura dentária e o material restaurador (Trowbridge2, 1987).

Analisando a literatura sobre o tema, observa-se que existem diferentes meto-dologias para a realização do ensaio de microinfiltração. O objetivo deste traba-lho é apresentar possíveis fatores que po-dem interferir nos resultados desse teste. Para tal fim, foi realizada uma revisão bi-bliográfica detalhada do tema.

REVISÃO E DISCUSSÃO DA LITERATURA

• Seleção do substrato de teste

Os trabalhos de microinfiltração lo-calizados na literatura utilizam a) dentes humanos (Akgungor e Akkayan3, 2006,

Attam et al.4, 2009, Attar et al.5, 2008,

Brackett et al.6, 2004, Casagrande et al.7,

2005, Celiberti e Lussi8, 2005, Cenci et

al.9, 2005, Chuang et al.10, 2001, Delme

et al.11, 2005, Elgalaid et al.12, 2004,

Fuga-ro13, 2010, Giachetti et al.14, 2008,

Heg-de et al.15, 2009, Helvatjoglu-Antoniades

et al.16, 2004, Kucukesmen e Sonmez17,

2008, MR et al.18, 2010, Manhart et al.19,

2001, Moshonov et al.20, 2005, Nilgun

Ozturk et al.21, 2004, Pradelle-Plasse et

al.22, 2004, RP. et al.23, 2009, Yazici et

al.24, 2001, Senawongse et al.25, 2010,

Sharma et al.26, 2009, Sung et al.27, 2004,

Wahab et al.28, 2003, Yavuz et al.29, 2006,

Yazici et al.30, 2008, Youssef et al.31, 2006,

Ziskind et al.32, 2005) b) e dentes bovinos

(Yavuz et al.29, 2006, Braga et al.33, 2006,

Calheiros et al.34, 2004, Sassi et al.35,

2008, Kawaguchi et al.36, 2004, Kubo et

al.37, 2004, Nakamichi et al.38, 1983, Silva

Santana et al.39, 2009).

Por um lado a utilização de dentes bo-vinos tem sido apontada como vantajosa Brackett et al.40, 1998, Brackett et al.41,

1997 pela facilidade de aquisição, simi-laridade da época de extração Schmalz et

al.42, 2001 e menor variabilidade da

per-meabilidade dentinária, quando compara-da aos dentes humanos (Schmalz et al.42,

2001). Por outro lado, as desvantagens apresentadas devem ser levadas em con-sideração, tais como menor resistentên-cia aos ácidos Nakabayashi e Pashley43,

(2000), alto grau de infiltração e baixos va-lores de resistência de união Retief44, 1991

devido à densidade dos túbulos dentiná-rios bovinos ser significantemente maior (Schilke et al.45, 2000). Há, ainda, uma

terceira vertente que relata que a compo-sição e ultraestruturas de tags de resina em dentina bovina e humana condicionadas são similares in vitro Titley et al.46, (1995),

sendo a dentina coronária bovina consi-derada por alguns autores como substituta de dentes humanos em estudos de adesão e microinfiltração (Efes47, 2003).

Diante das opiniões divergentes en-contradas na literatura, acredita-se que seria mais adequado utilizar dentes bo-vinos para treinamento de metodologia e realização de estudos piloto, enquanto que, quando da obtenção dos dados da pesquisa, a utilização da dentina huma-na é preferível Nakabayashi e Pashley43,

(2000), desde que todos os aspectos éticos da sua utilização sejam respeitados.

Quanto ao tamanho da amostra, obser-vou-se que a maioria dos artigos revisados utilizou entre 40 e 110 unidades experi-mentais para compor a amostra (n total). Já em relação ao n por grupo, algumas diferenças foram detectadas. Predominan-temente, trabalhos utilizaram número de repetições por grupo (n) igual a dez (Attam

et al.4, 2009, Cenci et al.9, 2005, MR et

al.18, 2010, Manhart et al.19, 2001,

Mosho-nov et al.20, 2005, RP. et al.23, 2009,

Shar-ma et al.26, 2009, Sung et al.27, 2004,

Ya-zici et al.30, 2008, Youssef et al.31, 2006,

(3)

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura

••

125

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo

2012; 24(2): 123-33, maio-ago

2005), cinco (Helvatjoglu-Antoniades et

al.16, 2004, Pradelle-Plasse et al.22, 2004),

quinze (Attam et al.4, 2009, Hegde et al.15,

2009, Nilgun Ozturk et al.21, 2004, Yazici

et al.24, 2001) ou vinte (Celiberti e Lussi8,

2005, Chuang et al.10, 2001, Wahab et

al.28, 2003). Considera-se que o número

de dentes a serem utilizados em cada gru-po está relacionado ao número de fatores de variação presente no estudo, mas acre-ditamos que dez dentes por grupo seja um n suficiente para obtenção de resultados confiáveis, desde que o operador seja trei-nado para a metodologia em questão.

Quanto à procedência dos dentes hu-manos, observou-se que a maioria dos artigos relata que eles eram recém-extra-ídos por motivos ortodônticos ou por ne-cessidade cirúrgica, no caso de terceiros molares (Akgungor e Akkayan3, 2006,

Attam et al.4, 2009, Attar et al.5, 2008,

Brackett et al.6, 2004, Casagrande et al.7,

2005, Celiberti e Lussi8, 2005, Cenci et

al.9, 2005, Chuang et al.10, 2001, Delme

et al.11, 2005, Elgalaid et a13, 2010,

Gia-chetti et al.14, 2008, Hegde et al.15, 2009,

Helvatjoglu-Antoniades et al.16, 2004,

Ku-cukesmen e Sonmez17, 2008, MR et al.18,

2010, Manhart et al.19, 2001, Moshonov

et al.20, 2005, Nilgun Ozturk et al.21, 2004,

Pradelle-Plasse et al.22, 2004, RP. et al.23,

2009, Yazici et al.24, 2001, Senawongse et

al.25, 2010, Sharma et al.26, 2009, Sung et

al.27, 2004, Yavuz et al.29, 2006, Yazici et

al.30, 2008, Youssef et al.31, 2006, Ziskind

et al.32, 2005, Fleming et al.48, 2005,

Mol-des49, 2003, Mondelli50, 1999). Já nos

casos de dentes bovinos, a origem dos elementos dentais não teve sua origem es-pecificada (Yavuz et al.29, 2006, Braga et

al.33, 2006, Calheiros et al.34, 2004, Sassi

et al.35, 2008, Kawaguchi et al.36, 2004,

Kubo et al.37, 2004, Silva Santana et al.39,

2009).

Atenção especial é necessária quando da utilização de dentes humanos obtidos em bancos de dentes. Essa origem aten-de integralmente todos os pressupostos éticos da utilização de dentes humanos, trabalhando em parceria com os Comitês de Ética em Pesquisa das instituições de ensino e pesquisa. Entretanto, os pesqui-sadores devem estar absolutamente aten-tos à forma como esses dentes são

arma-zenados nos bancos de dentes, no que se refere à solução, temperatura e tempo de estocagem, sob pena de coletar amostra que tenha sido exposta a produtos que possam interferir nos resultados das pes-quisas. Sendo assim, deve-se ter cautela ao selecionar os dentes provenientes de banco de dentes.

A técnica mais empregada para a lim-peza dos dentes que irão compor a amos-tra foi a utilização de curetas, associada à profilaxia com pedra-pomes (Attam et

al.4, 2009, Attar et al.5, 2008, Brackett et

al.6, 2004, Celiberti e Lussi8, 2005, Cenci

et al.9, 2005, Chuang et al.10, 2001, Delme

et al.11, 2005, Elgalaid et al.12, 2004,

Fuga-ro13, 2010, Giachetti et al.14, 2008,

Heg-de et al.15, 2009, Helvatjoglu-Antoniades

et al.16, 2004, Kucukesmen e Sonmez17,

2008, MR et al.18, 2010, Manhart et al.19,

2001, Nilgun Ozturk et al.21, 2004,

Pra-delle-Plasse et al.22, 2004, Yazici et al.24,

2001, Senawongse et al.25, 2010, Sharma

et al.26, 2009, Sung et al.27, 2004, Wahab

et al.28, 2003, Yavuz et al.29, 2006,

Yazi-ci et al.30, 2008, Youssef et al.31, 2006,

Ziskind et al.32, 2005, Calheiros et al.34,

2004, Kawaguchi et al.36, 2004, Kubo et

al.37, 2004, Silva Santana et al.39, 2009,

Moldes49, 2003), tendo sido também

re-latada a utilização do ultrassom (RP. et

al.23, 2009, Koliniotou-Koumpia et al.51,

2004). Considera-se que ambas as técni-cas são adequadas, devendo a escolha ser feita pelo pesquisador de acordo com suas conveniências e disponibilidade de equi-pamentos.

Durante o período de coleta de dentes para compor a amostra, alguns pesquisa-dores utilizam como meio de estocagem soluções de cloramina a 0,5%, de timol a 0,1 % ou hipoclorito de sódio a 2,6% até a obtenção da amostra (Brackett et

al.6, 2004, Celiberti e Lussi8, 2005,

Elga-laid et al.12, 2004, Giachetti et al.14, 2008,

Helvatjoglu-Antoniades et al.16, 2004,

Ku-cukesmen e Sonmez17, 2008, Manhart et

al.19, 2001, Nilgun Ozturk et al.21, 2004,

Pradelle-Plasse et al.22, 2004, Senawongse

et al.25, 2010, Sharma et al.26, 2009, Yazici

et al.30, 2008, Ziskind et al.32, 2005, Sassi

et al.35, 2008, Fleming et al.48, 2005).

Jus-tifica-se a utilização dessas soluções para evitar crescimento bacteriano ou apenas

(4)

••

126

••

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2012; 24(2):

123-33, maio-ago

para limpeza dos dentes. A estocagem em algumas soluções pode deixar resíduos e, de alguma maneira, interferir nos resulta-dos obtiresulta-dos. Dessa forma, ressalta-se que uma lavagem intensa ao final da estoca-gem é fundamental.

Findo esse período, os elementos den-tais são armazenados em água destilada, solução salina ou saliva artificial até a montagem dos espécimes. Entre as etapas que compõem a metodologia, os espéci-mes mais freqüentemente utilizados ficam armazenados em água destilada em estufa até a conclusão do experimento.

• Preparo cavitário e técnica restaura-dora

Estudos de microinfiltração podem ser realizados em preparos cavitários de Classe II (Cenci et al.9, 2005, Chuang et

al.10, 2001, MR et al.18, 2010, Yazici et

al.24, 2001, Yazici et al.30, 2008, Ziskind

et al.32, 2005, Fleming et al.48, 2005,

Mon-delli50, 1999, Bijjela52, 2000) ou V (Attam

et al.4, 2009, Attar et al.5, 2008, Brackett

et al.6, 2004, Delme et al.11, 2005,

Fuga-ro13, 2010, Giachetti et al.14, 2008,

Heg-de et al.15, 2009, Helvatjoglu-Antoniades

et al.16, 2004, Kucukesmen e Sonmez17,

2008, Manhart et al.19, 2001, Nilgun

Ozturk et al.21, 2004, RP. et al.23, 2009,

Senawongse et al.25, 2010, Sharma et al.26,

2009, Sung et al.27, 2004, Wahab et al.28,

2003, Yavuz et al.29, 2006, Calheiros et

al.34, 2004, Sassi et al.35, 2008, Kawaguchi

et al.36, 2004, Silva Santana et al.39, 2009,

Moldes49, 2003, Federici53, 2009, Nunes54,

2001, Pereira55, 2007, Tapety56, 2001).

Observa-se que a maioria dos traba-lhos utilizou cavidades Classe V, realiza-das principalmente no terço cervical dos dentes (Attam et al.4, 2009, Attar et al.5,

2008, Brackett et al.6, 2004, Delme et

al.11, 2005, Giachetti et al.14, 2008,

Heg-de et al.15, 2009, Helvatjoglu-Antoniades

et al.16, 2004, Kucukesmen e Sonmez17,

2008, Manhart et al.19, 2001, RP. et al.23,

2009, Sharma et al.26, 2009, Yazici et al.30,

2008, Kawaguchi et al.36, 2004,

Kolinio-tou-Koumpia et al.51, 2004), com ângulo

cavossuperficial cervical localizado em esmalte (Attar et al.5, 2008, Brackett et

al.6, 2004, Delme et al.11, 2005, Fugaro13,

2010, Hegde et al.15, 2009,

Helvatjoglu--Antoniades et al.16, 2004, Kucukesmen e

Sonmez17, 2008, Manhart et al.19, 2001,

RP. et al.23, 2009, Sharma et al.26, 2009,

Wahab et al.28, 2003, Yavuz et al.29, 2006,

Yazici et al.30, 2008, Kawaguchi et al.36,

2004, Silva Santana et al.39, 2009,

Koli-niotou-Koumpia et al.51, 2004) ou

denti-na (Attar et al.5, 2008, Giachetti et al.14,

2008, Sassi et al.35, 2008). As dimensões

do preparo cavitário podem variar, porém as mais frequentes são de 2mm X 3mm X 1,5mm (altura X largura X profundida-de) (Delme et al.11, 2005, Sharma et al.26,

2009, Yavuz et al.29, 2006, Yazici et al.30,

2008, Sassi et al.35, 2008, Kawaguchi et

al.36, 2004, Koliniotou-Koumpia et al.51,

2004). Ressalta-se que os preparos cavi-tários podem ser realizados apenas na face vestibular Attam et al.4, 2009, Attar

et al.5, 2008, Brackett et al.6, 2004,

Del-me et al.11, 2005, Hegde et al.15, 2009,

Helvatjoglu-Antoniades et al.16, 2004,

Ku-cukesmen e Sonmez17, 2008, Manhart et

al.19, 2001, Nilgun Ozturk et al.21, 2004,

Senawongse et al.25, 2010, Sung et al.27,

2004, Wahab et al.28, 2003, Calheiros et

al.34, 2004, Sassi et al.35, 2008, Kawaguchi

et al.36, 2004, Silva Santana et al.39, 2009,

Koliniotou-Koumpia et al.51, 2004 ou com

aproveitamento também da face lingual/ palatina dos dentes (Attar et al.5, 2008,

Fu-garo13, 2010, Giachetti et al.14, 2008, RP.

et al.23, 2009, Sharma et al.26, 2009, Yazici

et al.30, 2008).

Quanto às cavidades Classe II, verifi-cou-se que foram realizadas nas faces me-siais e distais dos dentes, sendo o limite do preparo de 0,5 a 1,5mm da junção esmal-te-cemento (Chuang et al.10, 2001, Yazici

et al.30, 2008, Ziskind et al.32, 2005), e

fo-ram realizados tanto preparos MOD (Ya-zici et al.30, 2008, Ziskind et al.32, 2005)

quanto slots verticais (Casagrande et al.7,

2005, Cenci et al.9, 2005, Chuang et al.10,

2001). Nos preparos MOD, a largura da caixa oclusal foi de aproximadamente um terço da distância intercuspídica, e a largu-ra da caixa proximal foi equivalente a um terço da distância vestíbulo-lingual (Yazi-ci et al.30, 2008). Já nos slots, observou-se

4mm de distância ocluso-lingual Chuang

et al.10, (2001), 3mm de distância

ocluso--gengival Chuang et al.10, (2001) e 2mm

(5)

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura

••

127

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo

2012; 24(2): 123-33, maio-ago

Muito frequentemente, a forma de aplicar o sistema adesivo, de instalar dispositivos auxiliares ao procedimento restaurador, tais como uso de matrizes e cunhas, bem como as técnicas restaura-doras, constituem os fatores de variação do trabalho em questão. Apesar disso, observou-se que a maioria dos trabalhos segue as instruções do fabricante dos materiais utilizados no estudo. Na maior parte dos trabalhos consultados, a resina composta é inserida no preparo cavitá-rio, utilizando-se a técnica incremental (Attam et al.4, 2009, Attar et al.5, 2008,

Brackett et al.6, 2004, Cenci et al.9, 2005,

Delme et al.11, 2005, Fugaro13, 2010,

Heg-de et al.15, 2009, Helvatjoglu-Antoniades

et al.16, 2004, Kucukesmen e Sonmez17,

2008, MR et al.18, 2010, Manhart et al.19,

2001, Sung et al.27, 2004, Youssef et al.31,

2006, Kawaguchi et al.36, 2004, Fleming

et al.48, 2005). Terminada a restauração,

os espécimes são frequentemente estoca-dos em água destilada por 24 horas em estufa a 37°C (Attar et al.5, 2008, Brackett

et al.6, 2004, Cenci et al.9, 2005, Delme et

al.11, 2005, Elgalaid et al.12, 2004,

Fuga-ro13, 2010, Giachetti et al.14, 2008,

Heg-de et al.15, 2009, Helvatjoglu-Antoniades

et al.16, 2004, Kucukesmen e Sonmez17,

2008, MR et al.18, 2010, Manhart et al.19,

2001, Sharma et al.26, 2009, Yavuz et al.29,

2006, Yazici et al.30, 2008, Youssef et al.31,

2006, Ziskind et al.32, 2005, Calheiros et

al.34, 2004, Sassi et al.35, 2008,

Kawagu-chi et al.36, 2004, Kubo et al.37, 2004,

Sil-va Santana et al.39, 2009, Fleming et al.48,

2005, Radovic et al.57, 2008). Entretanto,

outros estudos realizam os procedimen-tos de acabamento e polimento imediata-mente após a inserção da resina composta (Attam et al.4, 2009, Attar et al.5, 2008,

Chuang et al.10, 2001, Giachetti et al.14,

2008, Yazici et al.24, 2001, Senawongse et

al.25, 2010, Sung et al.27, 2004,

Koliniotou--Koumpia et al.51, 2004).

Os procedimentos de acabamento e polimento das restaurações são realizados através de diferentes técnicas, com a utili-zação de diversos instrumentais, sendo o mais comum entre os trabalhos consulta-dos a utilização de discos de lixa de gra-nulação decrescente (Attam et al.4, 2009,

Cenci et al.9, 2005, Chuang et al.10, 2001,

Delme et al.11, 2005, Fugaro13, 2010,

Heg-de et al.15, 2009, Manhart et al.19, 2001,

Yazici et al.24, 2001, Senawongse et al.25,

2010, Sharma et al.26, 2009, Yazici et al.30,

2008, Braga et al.33, 2006, Sassi et al.35,

2008, Kawaguchi et al.36, 2004, Fleming

et al.48, 2005, Koliniotou-Koumpia et al.51,

2004). Determinados procedimentos de acabamento e polimento podem criar, também, gaps na interface material restau-rador/dente e, assim, facilitar a microinfil-tração (Brackett et al.41, 1997, Prati et al.58,

1997). Vale ressaltar que independente da técnica e instrumental utilizado, o acaba-mento e poliacaba-mento visam fazer coincidir a margem da restauração com o ângulo ca-vossuperficial do preparo cavitário. Para tanto, é fundamental a utilização de ilu-minação adequada e lentes de aumento.

• Procedimentos laboratoriais de enve-lhecimento dos espécimes

A ciclagem térmica e a ciclagem me-cânica têm sido incluídas como metodo-logias específicas de envelhecimento de espécimes nos estudos da microinfiltra-ção, simulando mudanças térmicas e/ou estresse mastigatório que acontecem no ambiente intraoral, que podem diminuir a vida útil das restaurações.

Os protocolos mais comumente utili-zados são:

• Ciclagem térmica: 500 ciclos de 5o

C a 55o C, com imersão por 1

mi-nuto e tempo de transferência en-tre os dois banhos de 10 segundos em cada temperatura (Attam et al.4,

2009, Attar et al.5, 2008, Brackett et

al.6, 2004, Celiberti e Lussi8, 2005,

Chuang et al.10, 2001, Delme et

al.11, 2005, Fugaro13, 2010,

Gia-chetti et al.14, 2008, Hegde et al.15,

2009, Kucukesmen e Sonmez17,

2008, MR et al.18, 2010, Manhart

et al.19, 2001, Moshonov et al.20,

2005, Nilgun Ozturk et al.21, 2004,

Pradelle-Plasse et al.22, 2004, RP.

et al.23, 2009, Yazici et al.24, 2001,

Sharma et al.26, 2009, Sung et al.27,

2004, Wahab et al.28, 2003, Yavuz

et al.29, 2006, Yazici et al.30, 2008,

Youssef et al.31, 2006, Ziskind et

al.32, 2005, Sassi et al.35, 2008,

(6)

••

128

••

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2012; 24(2):

123-33, maio-ago

al.37, 2004, Silva Santana et al.39,

2009, Fleming et al.48, 2005).

• Ciclagem mecânica: frequência de 1,5 HZ por 250000 ciclos a 50 N, com a força aplicada paralelamen-te ao longo do eixo do denparalelamen-te (Sena-wongse et al.25, 2010).

• Protocolo de infiltração

A impermeabilização dos espécimes é feita para evitar a entrada do corante por outro local além das margens da restaura-ção. Os ápices dos dentes são selados e o dente impermeabilizado com 2 ou 3 ca-madas de esmalte cosmético, localizadas a 1mm da margem da restauração. Após a aplicação de uma camada de esmalte, de-ve-se aguardar até sua completa secagem para a aplicação da camada subsequente. A infiltração dos espécimes pode ser realizada através da utilização de coran-tes ou traçadores, escolhidos pelos pes-quisadores conforme sua conveniência e treinamento para a técnica. Dentre os co-rantes mais utilizados, tem-se azul de me-tileno (Tabela 1) com concentrações que podem variar de 0,5% a 10%, com tempo de imersão entre 1 a 24 horas; e Fucsina básica (Tabela 2) com a concentração variando entre 0,5% e 2%, utilizada por 24 horas em temperatura ambiente. O traçador Nitrato de prata (Tabela 3) pode ser utilizado em concentração de 0,5% a 50% por 2 a 8 horas, no escuro, seguido de procedimento de revelação com luz.

O corante mais utilizado é o azul de metileno, pelo fato de ser extremamente solúvel e penetrar facilmente nos espaços dentais que contêm água Amarante de Camargo et al.59, 2006, além da

simplici-dade da técnica e de sua fácil obtenção. Entretanto, apresenta limitações, como o fato de perder sua cor ao entrar em con-tato com agentes redutores presentes em alguns materiais restauradores (Amarante de Camargo et al.59, 2006).

Quanto ao Nitrato de Prata, só é pos-sível observar e medir sua infiltração utilizando-se um revelador radiográfico. Apesar desta dificuldade da técnica, sua penetração na dentina é maior quando comparada ao azul de metileno (Amaran-te de Camargo et al.59, 2006).

Assim, observa-se que nenhuma das duas abordagens é melhor que a outra, de-vendo a escolha estar baseada nas conve-niências laboratoriais e na habilidade dos pesquisadores para uma ou outra técnica.

Tabela 2 – Fucsina básica

Concentração Tempo de imersão

0,2% 24h (Fleming et al.48, 2005)

0,5% 24h (Attar et al.5, 2008, Cenci et al.9, 2005, Fuga-ro13, 2010, Helvatjoglu--Antoniades et al.16, 2004, Kucukesmen e Sonmez17, 2008, Nilgun Ozturk

et al.21, 2004, Yazici et

al.24, 2001, Yazici et al.30, 2008, Kubo et al.37, 2004, Koliniotou-Koumpia et al.51, 2004) 2% 24h (Chuang et al.10, 2001, Helvatjoglu-Antoniades et al.16, 2004)

Tabela 3 – Nitrato de prata

Concentração Tempo de imersão

0,5% 2h (Braga et al.33, 2006) 50% 8h (Youssef et al.31, 2006, Sassi et al.35, 2008, Silva Santana et al.39, 2009) 50% 2h (MR et al.18, 2010)

Tabela 1 – Azul de metileno

Concentração Tempo de imersão

0,5% 4h (Calheiros et al.34, 2004) 0,5% 24h (Casagrande et al.7, 2005) 0,5% 3h (Senawongse et al.25, 2010) 1% 4h (Wahab et al.28, 2003) 1% 24h (Attam et al.4, 2009, Moshonov et al.20, 2005) 2% 24h (Delme et al.11, 2005, Giachetti et al.14, 2008, Ziskind et al.32, 2005) 5% 1h (Manhart et al.19, 2001) 5% 24h (Celiberti e Lussi8, 2005) 10% 4h (Brackett et al.6, 2004)

(7)

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura

••

129

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo

2012; 24(2): 123-33, maio-ago • Leitura dos resultados

Os espécimes podem ser seccionados com um corte único (Attam et al.4, 2009,

Attar et al.5, 2008, Brackett et al.6, 2004,

Casagrande et al.7, 2005, Chuang et al.10,

2001, Delme et al.11, 2005, Fugaro13,

2010, Kucukesmen e Sonmez17, 2008,

MR et al.18, 2010, Manhart et al.19, 2001,

Nilgun Ozturk et al.21, 2004, RP. et al.23,

2009, Yazici et al.24, 2001, Sung et al.27,

2004, Wahab et al.28, 2003, Yavuz et al.29,

2006, Yazici et al.30, 2008, Youssef et al.31,

2006, Kawaguchi et al.36, 2004, Silva

San-tana et al.39, 2009, Brackett et al.41, 1997,

Fleming et al.48, 2005) ou múltiplo

(Celi-berti e Lussi8, 2005, Cenci et al.9, 2005,

Giachetti et al.14, 2008, Hegde et al.15,

2009, Helvatjoglu-Antoniades et al.16,

2004, Manhart et al.19, 2001, Moshonov

et al.20, 2005, Senawongse et al.25, 2010,

Sharma et al.26, 2009, Braga et al.33, 2006,

Calheiros et al.34, 2004, Sassi et al.35, 2008,

Koliniotou-Koumpia et al.51, 2004, Prati et

al.58, 1997, Amarante de Camargo et al.59,

2006). A escolha de que tipo utilizar deve ser do pesquisador, de acordo com o tipo de preparo cavitário realizado e com os fatores de variação em questão no estudo. O objetivo de realizar cortes múltiplos é a possibilidade de fazer mais análises em menores espaços onde estão o preparo ca-vitário e a restauração. O mais comum de encontrar é um corte único longitudinal no sentido vestíbulo-lingual no centro da restauração.

A leitura dos resultados pode realizar--se através de uma Análise Qualitativa, re-alizada através de escala de escores, que é a mais comumente utilizada (Attam et al.4,

2009, Attar et al.5, 2008, Brackett et al.6,

2004, Casagrande et al.7, 2005, Celiberti

e Lussi8, 2005, Chuang et al.10, 2001,

Fu-garo13, 2010, Giachetti et al.14, 2008,

Heg-de et al.15, 2009, Helvatjoglu-Antoniades

et al.16, 2004, Kucukesmen e Sonmez17,

2008, MR et al.18, 2010, Manhart et al.19,

2001, Moshonov et al.20, 2005, Nilgun

Ozturk et al.21, 2004, RP. et al.23, 2009,

Yazici et al.24, 2001, Senawongse et al.25,

2010, Sharma et al.26, 2009, Sung et al.27,

2004, Wahab et al.28, 2003, Yavuz et al.29,

2006, Yazici et al.30, 2008, Youssef et al.31,

2006, Ziskind et al.32, 2005, Kawaguchi et

al.36, 2004, Kubo et al.37, 2004, Silva

San-tana et al.39, 2009, Fleming et al.48, 2005,

Koliniotou-Koumpia et al.51, 2004).

Ape-sar da facilidade da técnica, é fundamen-tal que os observadores sejam calibrados. Outro modo de leitura é a Análise Quanti-tativa (morfométrica) (Cenci et al.9, 2005,

Sassi et al.35, 2008, Pereira55, 2007). Neste

caso, os cortes dentais são escaneados e as imagens obtidas são transferidas para um software que mede a extensão ou a área da penetração do corante ou traçador (Cenci et al.9, 2005)

CONCLUSÕES

Conclui-se que muitas metodologias podem ser aplicadas em trabalhos de mi-croinfiltração. A mais frequentemente en-contrada na literatura utiliza dentes huma-nos com preparos cavitários de Classe V, tendo como método de envelhecimento a ciclagem térmica, o corante azul de meti-leno e a leitura dos resultados feita através da análise qualitativa. Os pesquisadores devem estar treinados e com condições de infraestrutura adequadas para o desenvol-vimento da metodologia escolhida pelo grupo de trabalho.

(8)

••

130

••

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2012; 24(2):

123-33, maio-ago

REFERÊNCIAS

1. Kidd EA. Microleakage: a review. J Dent 1976 Sep;4(5):199-206.

2. Trowbridge HO. Model systems for determining biologic effects of microleakage.

Oper Dent 1987 Autumn;12(4):164-72.

3. Akgungor G, Akkayan B. Influence of dentin bonding agents and polymerization modes on the bond strength between translucent fiber posts and three dentin regions within a post space. J Prosthet Dent 2006 May;95(5):368-78.

4. Attam K, Talwar S, Yadav S, Miglani S. Comparative analysis of the effect of auto-claving and 10% formalin storage on extracted teeth: A microleakage evaluation. J

Conserv Dent 2009 Jan;12(1):26-30.

5. Attar N, Korkmaz Y, Ozel E, Bicer CO, Firatli E. Microleakage of class V cavities with different adhesive systems prepared by a diamond instrument and different parame-ters of Er:YAG laser irradiation. Photomed Laser Surg 2008 Dec;26(6):585-91. 6. Brackett WW, Haisch LD, Pearce MG, Brackett MG. Microleakage of Class V

re-sin composite restorations placed with self-etching adhesives. J Prosthet Dent 2004 Jan;91(1):42-5.

7. Casagrande L, Brayner R, Barata JS, de Araujo FB. Cervical microleakage in compo-site restorations of primary teeth--in vitro study. J Dent 2005 Sep;33(8):627-32. 8. Celiberti P, Lussi A. Use of a self-etching adhesive on previously etched intact enamel

and its effect on sealant microleakage and tag formation. J Dent 2005 Feb;33(2):163-71.

9. Cenci M, Demarco F, de Carvalho R. Class II composite resin restorations with two polymerization techniques: relationship between microtensile bond strength and marginal leakage. J Dent 2005 Aug;33(7):603-10.

10. Chuang SF, Liu JK, Chao CC, Liao FP, Chen YH. Effects of flowable composite lining and operator experience on microleakage and internal voids in class II composite restorations. J Prosthet Dent 2001 Feb;85(2):177-83.

11. Delme KI, Deman PJ, De Moor RJ. Microleakage of class V resin composite res-torations after conventional and Er:YAG laser preparation. J Oral Rehabil 2005 Sep;32(9):676-85.

12. Elgalaid TO, Youngson CC, McHugh S, Hall AF, Creanor SL, Foye RH. In vitro den-tine permeability: the relative effect of a denden-tine bonding agent on crown prepara-tions. J Dent 2004 Jul;32(5):413-21.

13. Fugaro OJ. COMMENTARY. Effect of prerestorative home-bleaching on microleaka-ge of self-etch adhesives. J Esthet Restor Dent 2010 Jun;22(3):193.

14. Giachetti L, Scaminaci Russo D, Bambi C, Nieri M, Bertini F. Influence of opera-tor skill on microleakege of total-etch and self-etch bonding systems. J Dent 2008 Jan;36(1):49-53.

15. Hegde MN, Vyapaka P, Shetty S. A comparative evaluation of microleakage of three different newer direct composite resins using a self etching primer in class V cavities: An in vitro study. J Conserv Dent 2009 Oct;12(4):160-3.

16. Helvatjoglu-Antoniades M, Kalinderis K, Pedulu L, Papadogiannis Y. The effect of pulse activation on microleakage of a 'packable' composite resin and two 'ormo-cers'. J Oral Rehabil 2004 Nov;31(11):1068-74.

17. Kucukesmen C, Sonmez H. Microleakage of class-v composite restorations with di-fferent bonding systems on fluorosed teeth. Eur J Dent 2008 Jan;2(1):48-58.

(9)

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura

••

131

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo

2012; 24(2): 123-33, maio-ago

18. MR, Sajjan GS, B NK, Mittal N. Effect of different placement techniques on marginal microleakage of deep class-II cavities restored with two composite resin formula-tions. J Conserv Dent 2010 Jan;13(1):9-15.

19. Manhart J, Chen HY, Mehl A, Weber K, Hickel R. Marginal quality and microleaka-ge of adhesive class V restorations. J Dent 2001 Feb;29(2):123-30.

20. Moshonov J, Stabholz A, Zyskind D, Sharlin E, Peretz B. Acid-etched and erbium:yttrium aluminium garnet laser-treated enamel for fissure sealants: a compa-rison of microleakage. Int J Paediatr Dent 2005 May;15(3):205-9.

21. Nilgun Ozturk A, Usumez A, Ozturk B, Usumez S. Influence of different light sour-ces on microleakage of class V composite resin restorations. J Oral Rehabil 2004 May;31(5):500-4.

22. Pradelle-Plasse N, Wenger F, Picard B, Colon P. Evaluation of microleakage of com-posite resin restorations by an electrochemical technique: the impedance methodo-logy. Dent Mater 2004 Jun;20(5):425-34.

23. RP., Bs S, Arunagiri D, Manuja N. Influence of hydrophobic layer and delayed pla-cement of composite on the marginal adaptation of two self-etch adhesives. J

Con-serv Dent 2009 Apr;12(2):60-4.

24. Yazici AR, Frentzen M, Dayangac B. In vitro analysis of the effects of acid or la-ser etching on microleakage around composite resin restorations. J Dent 2001 Jul;29(5):355-61.

25. Senawongse P, Pongprueksa P, Tagami J. The effect of the elastic modulus of low--viscosity resins on the microleakage of Class V resin composite restorations under occlusal loading. Dent Mater J 2010 May;29(3):324-9.

26. Sharma V, Nainan MT, Shivanna V. The effect of cavity disinfectants on the se-aling ability of dentin bonding system: An in vitro study. J Conserv Dent 2009 Jul;12(3):109-13.

27. Sung EC, Chan SM, Tai ET, Caputo AA. Effects of various irrigation solutions on mi-croleakage of Class V composite restorations. J Prosthet Dent 2004 Mar;91(3):265-7. 28. Wahab FK, Shaini FJ, Morgano SM. The effect of thermocycling on microleakage

of several commercially available composite Class V restorations in vitro. J Prosthet

Dent 2003 Aug;90(2):168-74.

29. Yavuz I, Aydin H, Ulku R, Kaya S, Tumen C. A new method: measurement of micro-leakage volume using human, dog and bovine permanent teeth. Electronic Journal

of Biotechnology 2006 Jan.;9(1):8-17.

30. Yazici AR, Celik C, Dayangac B, Ozgunaltay G. Effects of different light curing units/modes on the microleakage of flowable composite resins. Eur J Dent 2008 Oct;2(4):240-6.

31. Youssef MN, Youssef FA, Souza-Zaroni WC, Turbino ML, Vieira MM. Effect of ena-mel preparation method on in vitro marginal microleakage of a flowable composite used as pit and fissure sealant. Int J Paediatr Dent 2006 Sep;16(5):342-7.

32. Ziskind D, Adell I, Teperovich E, Peretz B. The effect of an intermediate layer of flowable composite resin on microleakage in packable composite restorations. Int J

Paediatr Dent 2005 Sep;15(5):349-54.

33. Braga RR, Boaro LC, Kuroe T, Azevedo CL, Singer JM. Influence of cavity dimen-sions and their derivatives (volume and 'C' factor) on shrinkage stress development and microleakage of composite restorations. Dent Mater 2006 Sep;22(9):818-23.

(10)

••

132

••

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2012; 24(2):

123-33, maio-ago

34. Calheiros FC, Sadek FT, Braga RR, Cardoso PE. Polymerization contraction stress of low-shrinkage composites and its correlation with microleakage in class V restora-tions. J Dent 2004 Jul;32(5):407-12.

35. Sassi JF, Batista AR, Ciccone-Nogueira JC, Corona SAM, Palma-Dibb RG. Influence of light-curing unit systems on shear bond strength and marginal microleakage of composite resin restorations. Mat Res 2008 jan.-mar.;11(1):69-73.

36. Kawaguchi FA, Eduardo CP, Matos AB. Nd:YAG laser influence on microleakage of class V composite restoration. Photomed Laser Surg 2004 Aug;22(4):303-5.

37. Kubo S, Yokota H, Hayashi Y. The effect of light-curing modes on the microleakage of cervical resin composite restorations. J Dent 2004 Mar;32(3):247-54.

38. Nakamichi I, Iwaku M, Fusayama T. Bovine teeth as possible substitutes in the adhe-sion test. J Dent Res 1983 Oct;62(10):1076-81.

39. Silva Santana SV, Bombana AC, Florio FM, Basting RT. Effect of surface sealants on marginal microleakage in Class V resin composite restorations. J Esthet Restor Dent 2009 21(6):397-404.

40. Brackett WW, Gunnin TD, Gilpatrick RO, Browning WD. Microleakage of Class V compomer and light-cured glass ionomer restorations. J Prosthet Dent 1998 Mar;79(3):261-3.

41. Brackett WW, Gilpatrick RO, Gunnin TD. Effect of finishing method on the microle-akage of Class V resin composite restorations. Am J Dent 1997 Aug;10(4):189-91. 42. Schmalz G, Hiller KA, Nunez LJ, Stoll J, Weis K. Permeability characteristics of

bovine and human dentin under different pretreatment conditions. J Endod 2001 Jan;27(1):23-30.

43. Nakabayashi N, Pashley D. Properties of dentin. Hibridização dos tecidos dentais duros. São Paulo: Quintessence; 2000.

44. Retief DH. Standardizing laboratory adhesion tests. Am J Dent 1991 Oct;4(5):231-6. 45. Schilke R, Lisson JA, Bauss O, Geurtsen W. Comparison of the number and diameter

of dentinal tubules in human and bovine dentine by scanning electron microscopic investigation. Arch Oral Biol 2000 May;45(5):355-61.

46. Titley K, Chernecky R, Chan A, Smith D. The composition and ultrastructure of resin tags in etched dentin. Am J Dent 1995 Oct;8(5):224-30.

47. Efes B. Microleakage of composite materials in bovine and human teeth. J Dent Res 2003 82 Spec(Abstrac 1957):256.

48. Fleming GJ, Hall DP, Shortall AC, Burke FJ. Cuspal movement and microleakage in premolar teeth restored with posterior filling materials of varying reported volume-tric shrinkage values. J Dent 2005 Feb;33(2):139-46.

49. Moldes V. Estudo in vitro da microinfiltração em restaurações de cavidades classe V preparadas com alta rotação e lasers Er:YAG e Er, Cr:YSGG, utilizando-se dois sistemas adesivos [Tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2003.

50. Mondelli A. Avaliação da infiltração marginal em cavidades classe II restauradas com resina composta associada a outros materiais de inserção direta [Mestrado]. Bauru, SP: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP; 1999.

51. Koliniotou-Koumpia E, Dionysopoulos P, Koumpia E. In vivo evaluation of mi-croleakage from composites with new dentine adhesives. J Oral Rehabil 2004 Oct;31(10):1014-22.

(11)

Quitero MFZ Lopes AO Matos AB Ensaio de microinfiltração: revisão da literatura

••

133

••

Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo

2012; 24(2): 123-33, maio-ago

52. Bijjela M. Avaliação in vitro da microinfiltração marginal em restaurações classe II, confeccionadas com um cimento de ionômero de vidro modificado por resina, uma resina composta “semicondensavel” e uma resina composta “condensável” [Mestra-do]. Bauru, SP: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP; 2000.

53. Federici B. Importância de três técnicas de preparo cavitário e de três sistemas ade-sivos na microinfiltração marginal em restaurações Classe V de resina composta [Mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2009.

54. Nunes OBCN. Avaliação "in vitro" da microinfiltração marginal em cavidades de Classe V, restauradas com resinas compostas condensáveis, resina composta híbri-da, resina composta modificada por poliácidos e ionômero de vidro modificado por resina [Tese]. Bauru, SP: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP; 2001.

55. Pereira AFVP. Microinfiltração e adaptação marginal de restaurações classe V simu-lando lesões de abfração [Doutorado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2007. 56. Tapety CMCT. Influência da interposição de bases na infiltração marginal em cavi-dades classe II (MOD), restauradas com resinas compostas para dentes posteriores [Mestrado]. Bauru, SP: Faculdade de Odontologia de Bauru - USP; 2001.

57. Radovic I, Mazzitelli C, Chieffi N, Ferrari M. Evaluation of the adhesion of fiber posts cemented using different adhesive approaches. Eur J Oral Sci 2008 Dec;116(6):557-63.

58. Prati C, Chersoni S, Cretti L, Mongiorgi R. Marginal morphology of Class V compo-site restorations. Am J Dent 1997 Oct;10(5):231-6.

59. Amarante de Camargo DA, Sinhoreti MA, Correr-Sobrinho L, de Sousa Neto MD, Consani S. Influence of the methodology and evaluation criteria on determining mi-croleakage in dentin-restorative interfaces. Clin Oral Investig 2006 Dec;10(4):317-23.

Recebido em: 23/04/2011 Aceito em: 15/09/2011

Referências

Documentos relacionados

Esta dimensão educativa silenciosa dos espaços escolares, tomada em nosso estudo como tácita, justifica-se, segundo Escolano (apud Viñao Frago, 2001), pelo fato de que a

Assim, o objectivo deste estudo foi determinar se um modelo baseado nos fatores de prognóstico, identificados na literatura, pode prever os resultados da

A inovação tem, portanto, dificuldade de fluir dentro do sistema tradicional de contabilidade, pois os funcionários responsáveis pelas atividades empresariais ligadas

 diferente da poluição do ar e água, o ruído apenas é percebido nas proximidades da fonte;  não há interesse maior pelo ruído nem motivação para combatê-lo; a

Ainda quanto a Rodrigues (2000), fazemos notar que o estudo, ainda que se concentrando no modelo de três fatores de Fama e French, conclui pela existência de um efeito tamanho

ABISMO SOLER 34 BAHIA BLANCA.. ABISMO

Fazemos este aviso para que os con- sulentes não percam mais tempo espe- rando respostas, e tratem de enviar ou- tros pedidos regularmente cscriptos: * a tinta,

Eduardo Meditsch (Universidade Federal de Santa Catarina, Brazil) Fernando Resende (Universidade Federal Fluminense, Brazil) Florence Le Cam (Université Libre de Bruxelles,