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A VOZ FEMININA: REVISANDO A ÉPICA PELO GÊNERO

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Academic year: 2021

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A VOZ FEMININA: REVISANDO A ÉPICA PELO GÊNERO

Maria do Rosário Silva Leite Liane Schneider Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Resumo

Ao nos debruçarmos sobre a literatura, desde as mais remotas narrativas, deusas, sacerdotisas, rainhas, mães, esposas, enfim, mulheres, foram construídas de acordo com um perfil de feminilidade hegemônico, este, instaurado pelo patriarcado. Assim, a mulher ficcionista, por volta do século XVIII, passa a buscar sua própria voz literária, utilizando de artifícios como pseudônimos masculinos para se fazer ouvir. Contudo, já no século XX a situação foi amplamente modificada e, entre outros textos produzidos por mulheres, nos chega The Penelopiad: the myth of Penelope and Odysseus, da autora canadense Margaret Atwood, publicado em 2005, traduzida para a língua portuguesa, como A Odisséia de Penélope. O romance nos remete ao mundo grego de outrora, porém, aqui delineado pelo olhar da esposa do dileto Odisseu - Penélope. A autora concede o direito de narrar à protagonista, que critica e expõe os fatos sob um novo prisma. Portanto, o estudo do gênero surge como uma forma de se explicar às desigualdades e reivindicar um espaço na sociedade patriarcal, pois de acordo com a análise da obra, a narrativa de Penélope contesta a ordem oficial dos mitos gregos, expondo as relações de poder e sua estrutura social, trazendo às claras a situação das servas, o silêncio (omissão) das mulheres aristocratas e a exaltação dos heróis. Por meio dessas relações hierárquicas discutiremos a influência da sociedade patriarcal, as contestações da protagonista, enquanto mulher, mãe e esposa que zela pelo reino do esposo, aguardando o seu retorno, como nos conta Homero e seus argumentos e críticas, como nos mostra a autora. É nesse contexto que este trabalho pretende apresentar a Penélope de Atwood, indicando uma outra possibilidade de contar a história, por meio de uma linguagem contemporânea, desconstruindo a versão apresentada por Homero em diversos momentos.

Palavras – chave: História patriarcal. Penélope. Relações de gênero.

Introdução

O termo gênero é, na verdade, a representação de uma relação, a relação de pertencer a uma classe, um grupo, uma categoria.

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Sendo o gênero, pois, a representação de relações sociais, a análise da épica por este viés, torna-se possível desde os primórdios das civilizações, cuja estrutura e atividades sociais eram baseadas na diferença sexual, imposta pela doutrina patriarcal. Sabe-se que o estudo do gênero desenvolve-se desde a década de 60, no intuito de discernir o papel feminino na sociedade, reivindicando uma história das mulheres e a reapropriação simbólica dantes regida pela visão masculina. Essa cultura masculinizada se perpetuou e perdura por séculos, apenas com as pesquisas teóricas do feminismo e particularmente do estudo do gênero, que estimulam os esforços, no intuito de aplacar a assimetria legitimada pelo dominante cultural, nos fornecendo meios de identificar o padrão canônico estabelecido pelo discurso falocrático e condicioná-lo a voz feminina silenciada por gerações, que a literatura contemporânea concebe uma releitura de uma história contada pelo outro, como nos diria Joan Scott (1995, p. 75) “o mundo das mulheres faz parte do mundo dos homens”, um torna-se reflexo do outro “e implica no estudo do outro”.

Como proposta, em nosso retorno a Grécia Antiga, analisaremos uma figura, que emerge como a representação da esposa ideal, Penélope, na qual os predicados virtuosos da fidelidade, paciência e devoção a tornaram o modelo feminino a ser imitado no período retratado por Homero e sua releitura sob o olhar da autora canadense Margaret Atwood, que concede a Penélope o posto de protagonista de sua odisséia.

Na Odisséia, de Homero, verificamos a presença feminina como coadjuvante e auxiliar na realização dos intentos do herói, em sua escrita, o autor tende a limitar a descrição das personagens femininas classificadas entre os papéis de deusa, esposa, serva e monstro a ser abatido pelo herói. Essa visão da condição da mulher grega é reflexo direto da sociedade que Homero queria representar; ou seja, uma realidade histórica centrada no masculino. Fato este, que concerne ao papel feminino na épica homérica, o que nos relata Xenofonte (1999, VII, p. 34-35), em sua obra Econômico, resumindo da seguinte forma o considerado “agente silencioso do oikos”, “que visse o mínimo, ouvisse o mínimo e falasse o mínimo”. Sendo, pois, um mero adorno, como nos afirma Werner Jaeger (1976) “a arete própria da mulher é a formosura”, esta seria a

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grande virtude feminina, em contrapartida a masculina, composta pela força e coragem dignas do herói.

Nestes termos, de acordo com o que nos foi legado da tradição grega, em especial por sua literatura, a respeito da condição da mulher. Estas estavam condicionadas a reclusão do oikos, as atividades da tecelagem e a maternidade e, nas obras fundadoras atribuídas a Homero, em especial na Odisséia, encontramos as figuras do feminino em papel secundário e auxiliar do herói. Devemos ressaltar que o autor representava a sociedade da qual fazia parte e, como educador dos jovens gregos, tinha por obrigação dispor cada qual em seu respectivo “lugar”. Assim, consagradas na literatura pela imagem do eterno feminino, conduta especular que emerge por meio da “nova” ordem produzida pelo discurso falocrático que se apropriou e adaptou os mitos tradicionais, deslocando o feminino do palco para a coxia. Mais precisamente, no decorrer da constituição das civilizações, as narrativas míticas indeferiram a mulher sua importância e autoridade como senhoras do sagrado. Como nos diria Ruth Silviano Brandão (1989, p. 50) “a mulher está sujeita a um sistema moral, de que ela participa de forma passiva, na medida em que não detém a palavra, mas ao contrário é falada”. Destituídas, portanto, de sua posição, o lume feminino foi aos poucos eclipsado e sua voz silenciada. Sendo, pois, filiadas e regidas pela monofonia articulada pelo masculino, sua caracterização estagnou, como observamos na seguinte citação:

Enquanto delegada de voz alheia, enquanto produto da literatura das sociedades patriarcais, a personagem feminina é uma construção, uma fantasia, que só pode ser um efeito de escritura e só pode esclarecer alguma coisa a respeito daquele que a enuncia. Presa de um sistema de representações viris, a mulher se lê anunciada num discurso que se faz passar pelo discurso de seu desejo. (BRANDÃO, 2006, p. 155)

Contudo, uma imagem ganha destaque em meio às aventuras de Odisseu e (a importância centrada na arete masculina), em seu retorno a ilha de Ítaca. Penélope, sua esposa desponta sob o suporte de sua métis (do grego, inteligência prática), revelando-se uma estrategista singular, subvertendo os pretendentes sob o véu da obediência e da submissão, características pertinentes à mulher durante o patriarcado da

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Grécia Antiga, prerrogativas, estas, impostas por seu filho Telêmaco, em sua primeira aparição no canto I, como segue o diálogo:

[...] Volta a teus aposentos, ocupa-te de teus misteres, do tear e da roca, e manda tuas servas pôr-se ao trabalho; a palavra de ordem compete a homens, principalmente a mim, pois que a mim cabe a autoridade nesta casa.

Ela, tomada de espanto, voltou a seus aposentos; tinha acolhido em sua alma a sábia ordem do filho. Subiu com as suas aias para os aposentos de cima; em seguida, pôs-se a chorar a Odisseu, o amado esposo, até que Atena de olhos verde-mar lhe esparziu nas pálpebras um doce sono. (HOMERO, 2006, P. 16)

Embora tenha acolhido a “sábia” ordem do filho, Penélope demonstra não vê-la com naturalidade, já que fora “tomada de espanto”. Esta mesma atitude vem a repetir-se no canto XXI. Deste modo, nos perguntamos, o que pensou a esposa de Odisseu?, ou que atitude ela provavelmente tomaria em relação a admoestação do filho?, pois segundo observa Brandão (1998, p. 315) “Penélope aparece, bastante retocada na Odisséia”, fato que suscita os questionamentos acima. O autor, porém, não nos deixa a par do que procede no íntimo da rainha de Ítaca. E tais indícios lacunares prosseguem: por exemplo, na afirmação de Antínoo, um de seus pretendentes. Este revela-nos a astúcia de Penélope, ao descobrir os ardis em seu plano de tecer uma mortalha para Laertes, executando tal tarefa durante o dia e desfazendo-a durante a noite. Se retomarmos o casamento de Penélope, é devido à ausência de seu esposo e com o filho declarando-se adulto, que a rainha de Ítaca se vê em um dilema, ao se retirar da casa do esposo e retornar ao seu país de origem, Esparta, Penélope rompe os laços com o oikos de Odisseu, entregando-o ao filho Telêmaco, que por sua vez sofreria alguma retaliação por parte dos pretendentes, ansiosos pela decisão da rainha, que tece no intuito de ludibriá-los até a volta do marido. A metáfora do tear, essa arte historicamente tão ligada ao universo feminino, do criar e recriar a trama que dá forma ao que é tecido reconhecemos, a manipulação e entrelaçamento dos fios do destino, o que em Penélope torna-se prova da engenhosidade e um prolongamento de sua personalidade.

Outro fator lacunoso ocorre no canto XVII, no qual Penélope enseja em seu discurso, a volta de Odisseu e a punição aos pretendentes, neste momento seu filho Telêmaco se manifesta num espirro, trazendo a confirmação de acontecimentos

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posteriores; segundo o Dicionário de Símbolos, de Chevalier, a simbologia contida no espirro corresponde a uma confirmação ou “[...] em certas tribos africanas, espirrar quando uma pessoa está falando significa: Gueno (Deus) aprova. O espirro simboliza uma manifestação do sagrado para aprovar ou punir, devido à sua brusquidão, que marca uma ruptura do continuum temporal”, o que nos permite verificar a dissimulação em Penélope que sorrindo devido ao “bom augúrio”, nos permite interpretar de sua comunhão aos intentos do marido, em contrapartida, nos cantos seguintes prossegue em seus lamentos, como se desconhecesse o fato, ou seja, confirma a utilização constante de sua métis (astúcia), concedendo, portanto, a esposa de Odisseu, uma superioridade intelectual.

Sendo assim, Penélope, nos deixa em seu discurso pistas que favorecem uma reconstrução de sua fala. Na verdade, os espaços intersticiais deixados ou não por Homero serviram de base para a construção da voz de Penélope, que na obra da autora canadense Margaret Atwood, intitulada A Odisséia de Penélope (2005), adquire papel principal. A exemplo, dasprimeiras obras configuradas de acordo com a mitologia seja ela grega ou não, a literatura mítica resguardou em si o relato de sociedades estruturadas segundo uma perspectiva patrilinear, fato que configurou na maioria das obras, um posto de coadjuvante ao feminino, como dito anteriormente, tratado como algo desconhecido, perigoso ou simplesmente sem grande função, sendo assim, é por meio da proposta inovadora resgatada por Atwood que repensamos criticamente o papel feminino e as categorias de gênero, que se perpetuaram na tradição patriarcal, e conseqüentemente desmistificando a imagem de passividade instaurada por um discurso, no qual a mulher não é sujeito.

Agora que morri, sei de tudo1, nos comunica a personagem, em seu relato sem retoques, a narradora autodiegética nos conta a sua versão dos fatos desde o seu nascimento, passando por seu casamento e sua morada no Hades. Penélope nos desvela o seu precioso silêncio, que dotado de múltiplos significados, fora utilizado, como parte do comportamento esperado de uma mulher na Grécia Antiga, ainda mais em se tratando de uma rainha. Essa princesa, filha de Icário, rei de Esparta e da náiade Peribéia tece a sua própria trama. Desde o seu nascimento até a sua vida no Hades,

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Penélope nos deixa a par de sua vivência na sociedade grega, fazendo-nos compreender o lugar da mulher, suas inquietações e reflexões. Sem delongas, a princesa de Esparta demonstra a sua auto-suficiência, a partir do momento em que o pai tenta matá-la ainda criança, por ter se revelado num oráculo que sua filha viria a tecer a sua mortalha. Na verdade a profecia seria útil, sim, mas para um propósito distinto. Nesse sentido abrindo a “caixa de Pandora”, ou como denominado na própria narrativa, “o saco”, este contendo as palavras de toda a sua existência, é do Hades, na verdade, que Penélope encontra-se, ou seja, morta. Assim nada lhe escapa, agora tudo está às claras.

Aqui todos chegam com um saco igual aos usados para guardar os ventos, mas todos os sacos estão cheios de palavras – palavras que a pessoa disse, palavras que foram ditas a seu respeito. Alguns sacos são muito pequenos; outros, grandes; o meu tem tamanho razoável, mas boa parte das palavras se refere a meu distinto marido. Ele me fez de tola, alguns dizem. Era sua especialidade: fazer os outros de tolos. Ele se safava de todas. Outra de suas especialidades: safar-se. (ATWOOD, 2005, p. 15-16)

 

Segundo os relatos gregos, seu casamento arranjado foi mais um dos planos ardilosos do esposo dileto, em favor ao seu tio Tíndaro, fato que tem relação com o casamento de sua prima Helena, algo que apenas ampliava as disparidades entre elas (o que abordaremos posteriormente), já que Odisseu tinha, na verdade, interesse em casar-se com Helena, mas desprovido financeiramente em relação aos concorrentes, a ele restou Penélope, como nos esclarece Souza (2001, p. 195-196),

Com relação ao casamento de Helena, Tíndaro ficou sem saber o que fazer. Temia que, escolhendo um, provocasse a ira dos demais e os levasse à uma guerra intestina. Pediu então ao engenhoso Ulisses que encontrase uma fórmula hábil. Através de um emissário, Ulisses sugeriu-lhe propor aos pretendentes que aceitassem a escolha pessoal de Helena, garantissem a posse do eleito e jurassem socorrê-lo em caso de discórdia. Fez, porém, uma exigência: que Tíndaro intercedesse junto a seu irmão, Icário, para que este lhe desse a filha Penélope como esposa. Homem prático e sem fortuna que pudesse comparar à dos demais, Ulisses renunciou logo ao sonho de casar-se com Helena.

   

  Por fim, segundo a protagonista atwoodiana, após trapacear, colocando uma droga na bebida de seus concorrentes, retardando-os durante uma corrida, proposta por

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seu pai Icário, como seria de se esperar, Odisseu venceu. “Agora disputava o que seria, no máximo, o prêmio de consolação”2. Com o seu destino passando, das mãos do pai para as do esposo, segundo a tradição grega, Penélope percebe que Odisseu, na verdade não tinha nada de divino, quando nos relata das “pernas curtas”, porém, com uma retórica capaz de convencer até o mais incrédulo cidadão. Um artífice das palavras, Penélope confessa que nem mesmo ela foi imune a este dom.

Ele sempre foi muito convincente. Muita gente acreditava que sua versão dos acontecimentos era verdadeira, com, talvez mais, talvez menos, alguns assassinatos, algumas lindas mulheres seduzidas e vagos monstros de um olho só. Até eu acreditava nele, de vez em quando. Sabia que era ardiloso e mentia, mas não imaginava que fosse capaz de me enganar e de me contar mentiras. (ATWOOD, 2005, p. 16)

Guiados então, pela ironia sagaz de Atwood, que dispõe a sua protagonista a uma análise não apenas da sociedade em que estava inserida, mas de sua opinião relegada ao seu aparente silêncio na Odisséia homérica, sempre considerado prudente e com seu constante sono providencial, em momentos decisivos, tais como antes da partida do filho Telêmaco, e antes da execução dos pretendentes. Em sua odisséia, a protagonista desvela a audácia do filho, como sendo uma afronta a seu estatuto de rainha e novamente faz do uso da dissimulação para não revelar a sua fonte de informações, no caso as escravas. Por exemplo, na Odisséia o arauto Medonte revela os planos dos pretendentes em eliminar Telêmaco, só que a rainha de Ítaca já estava ciente do intento, mas não poderia deixar transparecer,

É verdade que o arauto Medon também revelou o plano, conforme consta nas canções. Mas eu já sabia de tudo, graças às escravas. Precisava demonstrar surpresa, todavia, caso contrário Medon – que não apoiava nem um lado nem outro – perceberia que eu tinha outras fontes de informação. (ATWOOD, 2005, p. 103)

Assim, Atwood nos faz refletir acerca do papel social de Penélope, que não levou “mil navios ao mar”, como o fez, sua prima Helena, mas habilmente restitui a sua identidade, em uma narrativa de justificação. É “desconstruindo” o cânone e suas

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figuras consagradas que Atwood o reconstrói, o que segundo Derrida, se trata do “jogo do mundo”, este criando conexões, correlações e contextos, fomentando novas interpretações e novas leituras. É retornando ao passado grego, que observaremos a releitura dos saberes homéricos, aliados aos saberes contemporâneos da autora, que permite a interação entre passado e presente.

Para tal, a autora propõe uma apropriação e posterior estilização do cânone, o que segundo Sant’ana (1985, p. 41) “a estilização reforma esmaecendo, apagando a forma, mas sem modificação essencial da estrutura”, ou seja, The Penelopiad “reforma” o discurso da epopéia nos deixando a par dos intentos de Penélope, esmaecendo a conduta patrilinear e dando destaque a feminina. Deve-se ressaltar que os valores da civilização grega continuam imbuídos na protagonista, a modificação na realidade diz respeito às revelações de gênero, críticas e dúvidas ao sistema, no entanto, Penélope não subverte a estrutura nem perverte o sentido, como no caso da paródia, pois apesar do humor concedido pela autora, a obra não deforma o cânone, mas se apropria do espaço intervalar existente na obra literária atribuindo uma outra perspectiva, contudo conectada intertextualmente à original.

Em sua releitura a autora nos introduz a uma reflexão sobre o gênero, não apenas como articulador das relações sociais, mas como ponto chave na interação entre os sexos e dissociação da ideologia criada acerca da conduta feminina, que com o passar dos séculos revela-se também construtora e sujeito da história.

Referências

ATWOOD, Margaret. A Odisséia de Penélope: o mito de Penélope e Odisseu. Trad. Celso Nogueira. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

BRANCO, Lúcia Castelo. O que é escrita feminina. São Paulo: Brasiliense, 1991.

BRANDÃO, Junito de Souza. Mitologia grega. 12. ed. V.1. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

BRANDÃO, Ruth Silviano. Mulher ao pé da letra: a personagem feminina na literatura. 2. ed. Belo Horizonte: editora UFMG, 2006.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

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CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. 21ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.

HOMERO. Odisséia. Tradução, introdução e notas de Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix,2006.

SOUZA, Claudio Mello e. Helena de Tróia: o papel da mulher na Grécia de Homero. Rio de Janeiro: Lacerda, 2001.

XENOFONTE. Econômico. Trad. Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Referências

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