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ESTRATÉGIAS E IMPLEMENTAÇÃO INSTITUCIONAL EM PROCESSOS DE TRANSIÇÃO COM O INGRESSO DE BEBÊS EM INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO TIPO CRECHE

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1 ESTRATÉGIAS E IMPLEMENTAÇÃO INSTITUCIONAL EM PROCESSOS DE TRANSIÇÃO COM O INGRESSO DE BEBÊS EM INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO

INFANTIL DO TIPO CRECHE CASTRO1, C. R. C. & AMORIM2, K. S.

1 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicologia da FFCLRP-USP

2 Professora Titular do Departamento de Educação, Informação e Comunicação da FFCLRP-USP INTRODUÇÃO

A creche surge oficialmente no Brasil no final do século XIX, buscando desempenhar funções de atendimento a crianças pequenas, cujas marcas de sua história estão presentes e são ecoadas por diversos membros e setores da sociedade, ainda nos dias de hoje. Inicialmente, a perspectiva do atendimento às crianças e suas famílias estava associada à ideia de desorganização moral e econômica familiar, frente à noção de que as crianças deveriam estar sendo cuidadas em casa, pelas mães (Amorim & Rossetti-Ferreira, 1999).

Assim, até a década de 1940, o atendimento a crianças em creches tinha uma função iminentemente filantrópica e destinava-se, principalmente, a filhos de mães solteiras e famílias de baixa renda, cujas mulheres/mães também precisavam trabalhar e não tinham condições de ficar com as crianças em casa. Já, em meados do século XX, frente à crescente industrialização e participação das mulheres nas indústrias, leis trabalhistas foram promulgadas, dentre as quais o direito a creches, modificando lentamente o perfil da instituição e de seus participantes (Oliveira et al., 1999).

Entre as décadas de 1960 e 1970, as creches começaram a apresentar objetivos educacionais de maneira mais geral, apesar de terem em seu bojo uma proposta de educação compensatória, por serem organizadas de modo a fornecerem cuidado para crianças provindas de famílias ainda de baixa renda, as quais não eram consideradas como capazes de educar os próprios filhos (Amorim & Rossetti-Ferreira, 1999). Porém, no Brasil, mediante reivindicações de diversos setores da sociedade, tais como profissionais, associações, ONGs e famílias, conseguiu-se com que, na Constituição Nacional de 1988, o atendimento às crianças de 0 a 6 anos fosse incluído no capítulo da Educação, sendo definido como um direito da criança, um dever do Estado e uma opção da família, tirando-lhe a conotação meramente assistencial, típica dos momentos anteriores (Amorim et al., 2000).

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2 Com a Lei das Diretrizes e Bases (1996) e com as determinações educacionais a favor da infância decorrentes dela, percebe-se ter ocorrido um avanço em relação ao atendimento às crianças brasileiras. A criança passa então a ser definida nos discursos oficiais como cidadã de direitos, com necessidades próprias e capacidades a serem desenvolvidas por meio da educação, em todos os seus aspectos (Bazílio & Kramer, 2003).

Com a crescente entrada das mulheres no mercado de trabalho, principalmente nas últimas décadas, produto de profundas transformações sociais, econômicas e culturais, a organização familiar tem se alterado (Amorim et al., 2012). Com isso, as famílias têm crescentemente buscado compartilhar a educação com instituições de educação infantil como uma das possibilidades alternativas e complementares à criação dos filhos, mesmo dos bem novos (Amorim & Rossetti-Ferreira, 1999).

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO

Nesse sentido, dada a grande relevância social contida no oferecimento desta forma de atendimento em instituições educacionais infantis do tipo creche, pode-se afirma que é de suma importância o desenvolvimento de estudos na área, tal como se propõe este trabalho. Muito pouco tem sido feito no sentido de investigar as estratégias de transição de bebês da casa para a creche. É com o objetivo de contribuição na área que esse trabalho se propõe a investigar, se existem, e como são abordadas as estratégias previstas nos documentos norteadores nacionais, regionais, locais e da própria instituição. Este trabalho também se propõe a investigar se existem estratégias efetivas e um planejamento prévio específico para o processo de transição, quando bebês passam a frequentar instituições de educação infantil coletiva do tipo creche.

MÉTODO UTILIZADO

Primeiramente, foi necessário realizar uma revisão sistemática integrativa referente à temática dos “Processos de transição de bebês de casa para a creche”, realizada nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scopus e Education Resources Information Center (ERIC). Foram utilizadas as palavras-chave que resultaram em maior número de artigos pertinentes à temática, a saber: transição, adaptação, creche, beb$, adaptación, transition, infant, toddler,

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3 Para as buscas e seleção, definiu-se pelos seguintes critérios de inclusão: a) somente artigos científicos nos idiomas: português, espanhol, inglês, italiano e francês; b) artigos sobre transição ou algum aspecto da transição de bebês para a/na creche; e, c) trabalhos cujas crianças tenham idade inferior a três anos.

Este trabalho fora realizado sob uma abordagem epistemológica do tipo qualitativa (González-Rey, 2005) e, para desenvolvê-lo, serão conduzidos Estudos de Casos Múltiplos, mais especificamente buscando investigar se diferentes instituições promovem estratégias de transição de casa para a creche e, em ocorrendo, como acontecem. A opção por casos múltiplos se justifica por se ter uma maior robustez de dados analíticos pela multiplicidade de situações (Yin, 2010).

Para guiar a coleta de dados e a sua análise, será utilizado como base a perspectiva teórico-metodológica da Rede de Significações (Amorim et al., 2000), que é uma perspectiva de fundamentação sócio-histórica do desenvolvimento humano (Vygotsky, 1991; Wallon, 1986). Essa concebe o desenvolvimento como parte intrínseca de processos complexos, que incluem aspectos de caráter biológico, relacionais, contextuais e culturais, todos relacionados de modo indissociável. Destaca, ainda, a importância da interação em determinados contextos e posições sociais, sendo por meio desse caráter dialógico que papéis e significados são negociados, onde cada pessoa, inclusive o bebê, integra um sistema complexo de múltiplas redes (Rossetti-Ferreira et al., 2004; Rossetti-Ferreira et al., 2008).

Os instrumentos e procedimentos que serão utilizados para o desenvolvimento deste trabalho são:

a) Utilizar os artigos oriundos do levantamento bibliográfico para discutir os dados da pesquisa, que estão classificados em duas categorias: 1) documentos norteadores nacionais, 2) Banco de Dados do Centro de Investigações sobre o Desenvolvimento Humano e Educação Infantil (CINDEDI), tais como documentos norteadores institucionais, entrevistas e videogravações;

b) Análise dos documentos nacionais, tais como a Legislação brasileira, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Base Nacional Comum Curricular, entre outros, no intuito de buscar algum tipo de menção à transição de bebês no processo de ingresso em uma instituição de educação infantil, com o compartilhamento do seu cuidado/educação com a família em casa;

c) Análise dos documentos institucionais norteadores de cada uma das três instituições, tais como o Projeto Político Pedagógico (PPP), em busca de informação referente

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4 às estratégias de transição. No caso de haver alguma menção, verificar como estas estratégias são conduzidas no cotidiano da criança / família / professores;

d) Análise de entrevistas semiestruturadas já realizadas com professores da instituição. A meta é investigar como eles vivenciaram e compreenderam o ingresso dos bebês focais na instituição, além de verificar se desenvolveram algumas estratégias ao acolhimento nesse processo;

e) Serão analisadas videogravações, como um material de apoio, no intuito de se ter um panorama geral do funcionamento da instituição.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No geral, verificou-se que o uso das estratégias de transição de bebês para a creche já faz parte, por exemplo, da cultura das instituições italianas (Bove, 2012) e da Nova Zelândia (Swartz et al., 2016). No Brasil, entretanto, ainda existem poucos trabalhos na área, com destaque para dois principais grupos de pesquisa que a investigam - o grupo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenado pelo professor César Augusto Piccinini, tendo por base orientação psicanalítica, utilizando, principalmente, elementos da Teoria do Apego (Bowlby, 1969); e, o Centro de Investigações sobre o Desenvolvimento Humano e Educação Infantil (CINDEDI), da Universidade de São Paulo, coordenado pela Professora Kátia de Souza Amorim, ao qual o presente trabalho está vinculado.

Embora qualquer situação de mudança seja complexa e envolva muitos processos de diferentes ordens, a preocupação mais central encontrada nos trabalhos foi como se entende que se deva dar o acolhimento ao bebê que chega à creche. Em relação a isso, os trabalhos apontam para a constituição de certas estratégias no sentido de que facilitem esse processo, tanto para a criança, como para a mãe/familiares e as professoras da instituição. Segundo os autores, mostra-se necessário algo que intermedeie tais relações, fazendo com que o bebê tenha pontos de apoio para se sentir seguro em se aventurar naquele ambiente e em novas relações (Amorim et al.,2012; Grande et al., 2017; Mauvais, 2003).

Alguns autores têm apontado que a instituição deva ser pensada estruturalmente e estar adequada espacialmente para receber as crianças, podendo assim promover, com qualidade, a integração dos bebês com o espaço, com os adultos e com outros bebês, numa nova rotina e atividades (Amorim et al.,2012). Outros citam a necessidade de haver espaços abertos e protegidos, sem que haja riscos eminentes para as crianças, para que se favoreça a intimidade e comunicação, cuidados próximos (como a higiene), distais (respeitando a liberdade da

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5 criança) e cuidado personalizado (Mauvais, 2003). Encontra-se ainda quem proponha que se deva pensar na organização estrutural de atendimento, tais como horários flexíveis e pensados nas necessidades das famílias, buscando conduzir uma transição gradual, com menor tempo de estadia da criança na primeira semana (Grande et al., 2017). Ainda, há autores que indicam que se deva ter nesse primeiro momento de ingresso das crianças, mais profissionais, particularmente nos momentos de entrada, alimentação e saída (Klette & Killén, 2018; Rapoport et al., 2018).

Com relação às estratégias pedagógicas, verificaram-se trabalhos que indicam algumas ações (atendimento feito de forma carinhosa, lidar com o choro de modo tranquilo, oferecer a mamadeira ao bebê no colo, favorecendo contato corporal e visual), as quais devem favorecer o desenvolvimento afetivo e psicomotor da criança (Cristofoleti & Campos, 2016).

Para que isso ocorra, propõe-se que exista uma professora central de referência na sala, para apoio das crianças (Mauvais, 2003). Também, é sugerida a organização das crianças em pequenos grupos, a organização sistemática de rotinas, além da realização de atividades e brincadeiras (Jung, 2011); ainda que a inclusão se faça com o uso de rituais como músicas e brincadeiras na transição entre atividades diárias (Picchio & Mayer, 2019). Outros autores destacam a necessidade de os momentos de chegada e de saída da creche serem feitos de forma não abrupta (Comotti & Varin, 1988), podendo se dar uma troca de informações entre pais e equipe sobre hábitos, comportamentos e acontecimentos cotidianos da criança (Stork, 1988; Dentz et al., no prelo).

Outro eixo de trabalhos indica que a instituição deve investir na formação e no suporte emocional dos professores e demais funcionários, entendendo que esse período de transição apresenta grandes exigências emocionais e físicas dos mesmos (Wittenberg, 2001). Com isso, espera-se que os profissionais sejam capazes de desempenhar com boa adequação as suas funções e que saibam implementar as práticas de transição para o acolhimento das crianças e seus familiares à instituição (Peixoto et al., 2015). Essas práticas são referidas como os profissionais conseguindo ter maior conhecimento sobre desenvolvimento das crianças e suas características individuais para apoiá-las (Rechia & Dvorakova, 2012); ainda, terem sensibilidade para lidar com o binômio mãe-bebê (Roecker et al., 2011), além de tato para conversar de maneira individualizada, com os pais sobre características e temperamentos de seus filhos (Swartz et al., 2016), (Coelho et al., 2018; Grande et al., 2017; Dentz et al., no

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6 Apesar do reconhecimento pelos autores, quanto ao lugar de destaque da organização institucional para acolher os vários participantes do processo de transição, nenhum dos trabalhos aponta para a necessária estruturação da instituição em termos de inclusão desse tópico no Projeto Político Pedagógico institucional, de maneira a orientar a comunidade escolar a agir e pensar em estratégias facilitadoras desse processo. Tal questão faz com que se remeta aos documentos nacionais referentes à Educação Infantil, para verificar como essa temática tem sido abordada formalmente no campo da Educação infantil.

Nas próximas etapas do trabalho, espera-se encontrar alguma menção às estratégias de transição e planejamentos previstos nos documentos norteadores nacionais, bem como nos documentos das instituições pesquisadas, os quais serão analisados e comparados com documentos similares das instituições internacionais encontrados na literatura. Espera-se também, que haja alguma correlação entre as estratégias abordadas nos documentos e as práticas pedagógicas implementadas pelas instituições.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho é parte de um projeto internacional maior, que visa contribuir com o avanço do conhecimento, não só sobre as estratégias de transição nas instituições de educação infantil brasileiras, como também os desafios e perspectivas de sua implementação no âmbito escolar. Por tratar de uma temática de extrema importância pedagógica, no que se refere ao ingresso inicial de bebês em instituições de educação infantil do tipo creche, e pela pouca quantidade de estudos desenvolvidos sobre o assunto no Brasil, este trabalho pretende contribuir para o avanço do conhecimento na área e fornecendo subsídios para futuros estudos que venham a ser desenvolvidos.

PALAVRAS-CHAVE

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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