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Estado de SP. Representantes da Unafisco se reúnem na Sede Social Pág. 8. Somos todos contra a Emenda 40 do 'trem da alegria' Pág.

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(1)

Informativo da UNAFISCO NACIONAL - nº 84 - Novembro de 2015 - Venda Proibida

UNAFISCO

INFORMA

Estado de SP

Representantes da Unafisco se reúnem na Sede Social

Pág. 8

MP 693/15

Somos todos contra a Emenda 40 do 'trem da alegria'

Pág. 7

Vantagens

Fiança Locatícia da Unafisco facilita a locação de imóvel residencial

Pág. 13

A entidade, representada pelo primeiro vice-presidente, Kleber

Cabral, e pelo diretor jurídico, Luiz Henrique Behrens Franca,

propôs ADI no STF. Também esteve presente o diretor-adjunto de

Administração da DEN do Sindifisco Nacional, José Raimundo

Melo e Leite. Págs. 5 e 6

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

UNAFISCO PROPÕE

ADI SOBRE SEPARAÇÃO

DAS CARREIRAS

Brasília

Unafisco participa de audiência pública pela PEC 186/07

(2)
(3)

Conteúdo

DIRETORIA - Triênio 2013/2016

Presidente

Amilton Paulo Lemos

1° Vice-Presidente

Kleber Cabral

2° Vice-Presidente

Paulo Fernandes Bouças

Secretário-Geral

Eduardo Artur Neves Moreira

1° Secretário

César Urbano Corrêa

Diretora de Finanças e Contabilidade

Massumi Takeishi

Diretora-Adjunta de Finanças e Contabilidade

Edith Ascenção Pereira Benvindo

Diretor de Administração

José Ricardo Alves Pinto

Diretor de Assuntos Jurídicos

Luiz Henrique Behrens Franca

Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos

Luiz Antonio Benedito

Diretor de Defesa Profissional e Assuntos Técnicos

Narayan de Souza Duque

Diretor de Comunicação Social

Alcebíades Ferreira Filho

Diretor-Adjunto de Comunicação Social

Ivaldo Helvio Pinto Rêgo

Diretora de Assuntos de Aposentadoria, Pensões e Assistência Social

Icléa Camargo Lima

Diretor-Adjunto de Assuntos de

Aposentadoria,Pensões e Assistência Social

José Aloísio Barroso Nunes

Diretora de Eventos Associativos, Recreativos e Culturais

Nélia Cruvinel Resende

Diretor de Convênios e Serviços

Carlos Alberto Ramos G. Pacheco

Diretora-Adjunta de Convênios e Serviços

Tânia Regina Coutinho Lourenço

Diretor de Coordenação das Representações Regionais

Marco Aurélio Baumgarten de Azevedo

2º Diretor Suplente – Fredson Leça Viana

3º Diretor Suplente – Wilson Meira

CONSELHO FISCAL

Efetivos:

Ivone Marques Monte Marilena Fonseca Fernandino Hans Raimund Klug

Suplentes:

Luiz Marcello Abrantes Escobar Jorge do Carmo Sant’Anna Nilton Pêss

08

Estado de SP: Representantes da Unafisco

se reúnem na Sede Social

08

Memória: Raimundo Potiguara, um nome

de referência no MA

08

Expoflora/SP: Chuva de Pétalas é

destaque do evento

Mural

10 e 11

Unafisco questiona

secretário-adjunto sobre mensagem que nega

reconhecimento de atividade jurídica

12

Pleitos da Classe: DEN se reúne com

secretário Jorge Rachid

Valorização

13 a 15

Parcerias, benefícios e vantagens

Convênios

Painel

04

Editorial – Campanha Salarial: Receita

sobre uma fina camada de gelo

04

Palavra do Associado

www.unafiscoassociacao.org.br

Trabalho Parlamentar

07

Unafisco participa de audiência pública

pela PEC 186/07

07

MP 693/15: Somos todos contra a Emenda

40 do 'trem da alegria'

Destaque

05 e 06

Separação das carreiras: Unafisco propõe ADI

Jurídico

12

Sentença procedente: Reajuste dos

proventos de aposentadoria e pensão

(4)

Painel

Campanha Salarial: Receita sobre uma fina

camada de gelo

Sabe aquela sensação de déjà vu? Tal impressão é a que temos ao ouvir as palavras do secretário da RFB, Jorge Rachid, durante as últimas reuniões da Campanha Salarial. Ele roda a mesma fita: “ainda não foi formatada uma proposta [de reajuste salarial] para apresentar aos Auditores Fiscais.”

Enquanto o discurso se repete, os números da Receita vão se desmantelando. Mês passado, o jornal Folha de S.Paulo publicou a seguinte notícia: “Em greve, 1.900 auditores da Receita pedem exoneração de cargos de chefia.” A notícia ainda ressaltou que “o número de fiscalizações caiu 70% desde o início do movimento”, segundo dados da Unafisco.

O resultado da fiscalização está em queda livre e Rachid continua a rodar a mesma fita. No segundo trimestre deste ano, várias unidades iniciaram a Operação Meta Zero como forma de protesto. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o incremento foi menor em abril (41%) e maio (31,5%). Em junho, esfarelou-se num primeiro resultado negativo (-0,54%). À medida que os colegas aderem à Meta Zero, mais os números surpreendem: -25,89% em julho, -68,76% em agosto e -69,51% em setembro.

Há quem diga, da parte do governo, que os números relacionados à arrecadação federal vão bem, obrigado, “tudo dentro da normalidade.” Puro blefe. Tire as camadas de cera e você verá os buracos na madeira. Em 2015, por exemplo, tivemos o pior agosto dos últimos cinco anos no quesito da arrecadação: houve queda de 9,3%, em relação ao mesmo mês de 2014. Ainda no ano passado, mas em setembro, foram lançados créditos tributários de R$ 10,2 bilhões, contra apenas R$ 3,1 bilhões registrados neste ano, no mesmo período.

A crise na Receita é tão grave que o secretário está parado sobre uma fina camada de gelo. Ao patinar, sem sair do lugar, sinaliza que a base vai quebrar. Receita desequilibrada, arrecadação mal das pernas.

A Administração parece esquecer-se, pelo menos na prática, de que a valorização dos Auditores Fiscais da RFB é uma condição imprescindível. Os administradores têm a obrigação, por todos os ângulos, de lutar em favor da Classe. Quem pensa diferente joga contra tudo o que realmente interessa, no fim das contas: viver em um País com recursos para o bem da sociedade. DIRETORIA Editorial Fo to : B ru n a S e rr a

O associado José Pinheiro participou de quatro grupos do Consórcio de Veículos da Una-fisco Nacional. De acordo com o colega aposentado, a credi-bilidade é somente uma das vantagens desse serviço ofere-cido pela Associação.

O Auditor Fiscal, de São Pau-lo, ressalta a transparência dos

sorteios e o envio mensal de ex-tratos de pagamentos e do de-monstrativo de saldo para os as-sociados, por correspondência. Ainda segundo José, outra vantagem é que no consórcio da Unafisco não há inadimplên-cia. Em janeiro deste ano, ele foi contemplado pelo Grupo 20.

Colega destaca credibilidade do Consórcio

de Veículos da Unafisco

(5)

Destaque

5

- Novembro de 2015 Fo to : C ri st ia n o E d u a rd o

A

Unafisco Nacional, representada na ocasião pelo primeiro vice-presidente, Kleber Cabral, e pelo diretor jurídico, Luiz Henrique Behrens Franca, propôs a ação direta de inconstitucionalida-de (ADI 5391) perante o Supremo Tribunal Feinconstitucionalida-deral. Também esteve presente o diretor-adjunto de Admi-nistração da DEN do Sindifisco Nacional, José Raimun-do Melo e Leite. O objetivo da ADI é a impugnação, por inconstitucionalidade, do art. 2º da MP 1.915/99, transformado no artigo 5º da Lei nº 10.593/2002, altera-do pelo artigo 9º da 11.457/07, que deu o atual nome à Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil, criou o novo cargo de Analista Tributário, de nível su-perior, e transformou os antigos Técnicos da Receita Federal (antes Técnicos do Tesouro Nacional, de nível médio) em Analistas Tributários.

Essa estratégia, bem como os estudos que a an-tecederam, foi traçada em conjunto com o Sindifisco Nacional, entidade que constitucionalmente não pos-sui legitimidade ativa para a proposição de ADI, mas que interviu no feito na condição de amicus curiae.

A medida adotada pela Unafisco objetiva pro-teger os associados das confusões realizadas pela Administração e, até mesmo, pelo Poder Legislativo referentemente à matéria, bem como das nefastas

condutas que foram arquitetadas recentemente em nosso desfavor.

A ADI foi distribuída para a ministra Rosa Weber e o pedido é no sentido de que sejam considerados incons-titucionais os citados dispositivos legais, que repetem um equívoco antigo e abrigam em uma mesma car-reira os cargos de Auditor Fiscal e de Analista Tributário. Historiando os fatos, em 1985, pela via do Decreto- lei nº 2.225, de 10 de janeiro de 1985, foi criada a car-reira de Auditoria do Tesouro Nacional, composta de

duas categorias funcionais: uma, de nível superior, a de Auditor Fiscal do Tesouro Nacional (AFTN), resultante

da unificação dos cargos de Fiscal de Tributos Federais (TAF 603) e de Controlador de Arrecadação Federal (TAF 602); outra, de nível médio, a de Técnico do

Te-souro Nacional (TTN), denominação que passou a ter o

cargo até então de Técnico de Atividades Tributárias. Estabeleceu o art. 4º desse Decreto-lei que o ocupante do cargo de Técnico do Tesouro

Nacio-nal poderia ter acesso ao cargo de Auditor Fiscal se

cumprisse os seguintes requisitos: alcançar o último padrão da 1ª classe da respectiva categoria, possuir diploma de nível superior e ser aprovado em proces-so seletivo, de caráter eliminatório,

constituído de provas escritas que continua  Supremo Tribunal Federal

SEPARAÇÃO DAS CARREIRAS:

UNAFISCO PROPÕE ADI

(6)

Destaque

abrangessem “disciplinas e programas idênticos aos

exigidos nos concursos públicos para Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional."

Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, inciso II e na esteira da inter-pretação do STF, foram consideradas inconstitucionais todas as formas de ascensão funcional, seja median-te acesso, transposição ou formas assemelhadas.

Não obstante o entendimento pacífico do Poder Ju-diciário no sentido de que após a CF/88 “não mais se

pode falar em Carreira Auditoria do Tesouro Nacional”,

a MP 1.915/99 convalidou a existência da Carreira, re-batizada de Carreira Auditoria da Receita Federal.

Foram mantidos, em flagrante inconstitucionalida-de, os dois cargos distintos e incomunicáveis em uma mesma Carreira, repetindo o formato do Decreto-Lei nº 2.225/85, como se a Carta Magna não existisse.

Na esteira de tal inconstitucionalidade, o art. 2º da MP 1.915/99 foi transformado no artigo 5º da Lei nº 10.593/2002, posteriormente alterado pelo artigo 9º da 11.457/07.

Assim, vigora até hoje a inconstitucional disposição em mesma carreira, hoje intitulada

Car-reira de Auditoria da Receita Federal do Brasil, de cargos distintos e incomunicá-veis, o que se pretende que seja afas-tado pela nossa insigne Corte Constitu-cional, haja vista os enormes prejuízos a que vêm sendo submetidos nossos asso-ciados.

Exemplo concreto e recente da con-denável utilização política da perma-nência dos cargos em mesma Carreira deu-se por meio das malfadadas

emen-das 40 e 41 da MP 660/14. Sob o

argu-mento de que o cargo de Analista Tributário pertence à mesma Carreira dos Auditores Fiscais da Receita Fe-deral do Brasil, o sindicato daquela categoria traba-lhou arduamente pela aprovação de tais emendas, que previam o compartilhamento de parte das atri-buições exclusivas dos Auditores Fiscais com o cargo de apoio (Analista Tributário), inclusive o lançamento do crédito tributário previsto no artigo 142 do CTN. Tal ardil não foi adiante no plenário da Câmara dos De-putados em razão da Medida Provisória original tratar de outros temas (foram consideradas “emendas jabu-ti”), mas as emendas chegaram a ser aprovadas pela Comissão Mista da MP 660. Isso demonstra a confusão causada, inclusive para os parlamentares, pela coe-xistência de dois cargos distintos e incomunicáveis na Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil.

Outro ataque desferido, desta vez pela via judi-cial, foi a ação proposta pela Associação Nacional

dos Fazendários (Anfaz), que pretendia inviabilizar a

realização do concurso público e nomeação de Au-ditores Fiscais, sob o argumento de que só deveria haver concurso público para o cargo de Analista Tri-butário, tendo em vista ser incompatível a realização

de concurso público para cargo final da Carreira, no caso, o de Auditor Fiscal.

Mais recentemente, em agosto de 2015, e de forma ainda mais explícita, porque lavrada em ata de assembleia dos filiados ao sindicato dos Analistas Tributários em Cascavel/PR, sob o título de pautas-bombas, o sindicato dos Analistas Tributários sugere a unificação dos cargos da carreira, mediante um pro-jeto de lei, extinguindo-se o concurso público para o cargo de Auditor Fiscal e promovendo-se os analistas para suprir as vagas em aberto.

Aposentadorias estão sendo deferidas, em núme-ro expressivo, pelo Ministério da Fazenda, que consi-dera como “tempo de serviço em mesma carreira” a somatória do tempo exercido pelo servidor no cargo de Técnico ou Analista e, posteriormente, no cargo de Auditor Fiscal. Contudo, o Tribunal de Contas da União vem rechaçando a identidade de carreiras

para o caso vertente, cassando aposentadorias e

ge-rando insegurança jurídica para esses Auditores que, após anos a fio, têm sua aposentadoria cassada e são instados, quando possível, a rever-terem ao exercício do cargo de Auditor Fiscal. Isso implica novo treinamento do

servidor, despesas de alocação e per-da de eficiência.

Além disso, já houve decisões do próprio STF e pareceres do Ministério Público Federal no sentido de que, ma-terialmente, não existe a Carreira de Auditoria da Receita Federal, o que corrobora a tese esposada na ADI 5391. Destacamos que no pedido da ADI requeremos o efeito ex nunc, a fim de não prejudicar atos pretéri-tos, tais como concessões de aposentadoria.

Formulamos um pedido cautelar na ADI, a fim de suspender os efeitos da integração em mesma car-reira dos cargos de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil e Analista Tributário da Receita Federal do Brasil conforme artigo 5º da Lei nº 10.593/2002, com a redação conferida pelo artigo 9º da Lei nº 11.457/07, que será apreciado em breve pela ministra relatora, Rosa Weber.

Segundo o diretor jurídico da Unafisco, Luiz Henri-que Franca, a proposição da ADI vem atender a uma demanda antiga dos associados, tendo sido aprova-da em assembleia aprova-da entiaprova-dade, e visa a corrigir uma permanente fonte de insatisfações e de insegurança jurídica, para a qual a Administração da Receita Fe-deral nunca deu a devida atenção.

A ADI está conclusa para a ministra e assim que houver novidades, informaremos os associados.

(...) a proposição da

ADI vem atender a

uma demanda

anti-ga dos associados,

tendo sido aprovada

em assembleia da

entidade (...)

(7)

Trabalho Parlamentar

7

- Novembro de 2015

Somos todos contra a Emenda 40 do 'trem da alegria'

Pode-se afirmar que o “trem da alegria” representa tudo o que há de pior na história do Brasil. Na base de maquinações antirre-publicanas, conchavos políticos são costurados para, nada mais nada menos, realizar a migração dos ocupantes de um determina-do cargo para outro superior, sem concurso público.

O vale-tudo é a regra do jogo. Qualquer pretexto, mesmo que seja totalmente abjeto, é bem-vindo para uma nova tentativa de mover o “trem da alegria”. Usurpar pelas bordas as atribuições dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, por meio de medida provisória, é a investida da vez. Escolheram a MP 693/15, que dispõe sobre o porte de arma de fogo para os cargos da denominada Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil.

Conforme já foi amplamente noti-ciado, o Poder Judiciário, o Minis-tério Público Federal e o Tribunal de Contas da União já se manifes-taram no sentido de que não pode existir juridicamente a Carreira de

Auditoria, composta por dois car-gos distintos e incomunicáveis. Nesse sentido a Unafisco ingressou, no dia 30/9/2015, com ADI no STF (ver págs. 5 e 6).

Na esteira do que já foi tentado com as emendas 40 e 41 da MP 660/14, o deputado federal Welin-ton Prado (PT/MG) instalou o can-cro propagador do “trem da ale-gria” em uma nova Emenda à MP 693/15, coincidentemente de nú-mero 40. A Emenda propõe atribui-ções concorrentes entre Auditores Fiscais e analistas tributários, inclu-sive examinar a contabilidade das empresas. Ou seja: passariam a fa-zer auditorias e seriam alçados, por via oblíqua, imoral e inconstitucio-nal, à condição de Auditores. Gros-so modo, se aprovada, tal emenda asfaltará o caminho para a trans-posição de cargo auxiliar para o de Auditor Fiscal, sem concurso público. Não custa lembrar que o cargo em pauta foi criado em 1985 como cargo de nível médio, com remuneração na proporção de 30% do recebido pelo Auditor

Fis-cal, passou a ser considerado nível superior em 2007, e possuía a atri-buição explícita de auxiliar o Au-ditor Fiscal. Não obstante, embora reconheçamos a importância do trabalho dos analistas tributários, não se pode deixar de repudiar a postura adotada pelo sindicato que os representa.

Como se não bastasse, a justificati-va da emenda possui verniz irônico: “a proposta visa garantir o respeito às atividades privativas do cargo de Auditor-Fiscal.” Só pode ser uma piada. Os tempos são difíceis e re-querem medidas drásticas. Jun-tos, vamos mais uma vez lutar pelo princípio constitucional do concur-so público e pela defesa das prer-rogativas inerentes ao nosso cargo, em prol da sociedade brasileira e do respeito à Constituição Federal. O Brasil não merece mais esse ata-que às suas instituições, em prejuí-zo da Receita Federal do Brasil, so-bretudo em um momento de crise aguda como o que vivemos. MP 693/15

Unafisco participa de audiência pública pela PEC 186/07

Auditores Fiscais de todo o País participaram, em 30/9, da audiên-cia pública Autonomia para

com-bater a sonegação, a corrupção e o trabalho escravo, em prol da

PEC 186/07. O debate, propos-to pelo deputado federal Décio Lima (PT/SC), que é o autor do

texto, lotou o auditório Ne-reu Ramos da Câmara dos Deputados. Pela Unafisco Nacional marcaram presen-ça Paulo Boupresen-ças (segundo vice-presidente), Eduardo Moreira (secretário-geral), Alcebíades Ferreira Filho (Co-municação), Nélia Resende (Eventos), Luiz Henrique Fran-ca (Assuntos Jurídicos), Tânia Regina Lourenço (adj. de Convê-nios), Massumi Takeishi (Finanças), Edith Benvindo (adj. de Finanças) e Fredson Viana (2º Suplente).

Dezenas de parlamentares compareceram ao evento e as-sumiram o compromisso de votar favoravelmente à matéria, que

prevê lei complementar para de-finir as normas aplicáveis à Admi-nistração Tributária da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, evidenciando a ne-cessidade de uma Lei Orgânica do Fisco, no âmbito federal e nas unidades federativas.

No decorrer da audiência, en-tidades representativas dos fiscos federal, estaduais e municipais fo-ram recebidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/ RJ). Pela Unafisco participou do encontro o vice-presidente Paulo Bouças. Na ocasião, foi solicitada a inclusão da proposta na ordem do dia da Casa.

Com informações da DEN.

Câmara dos Deputados

Fo to : Va n d e r Va re la

(8)

Mural

Representantes da Unafisco

se reúnem na Sede Social

Para aprimorar ainda mais as ativi-dades da Unafisco, a entidade organi-za periodicamente reuniões com seus representantes regionais. O último en-contro ocorreu em 29 e 30/9, com re-presentantes do Estado de SP, na Sede Social da Unafisco, na capital paulista.

Na abertura do evento (29/9), o presidente da Unafisco, Amilton Paulo Lemos, destacou a importante con-tribuição dos representantes para o crescimento da entidade, que já ultra-passa a marca dos dez mil associados. Amilton explicou que as reuniões começaram a ser regionais, neste ano, para as tornarem ainda mais provei-tosas. E realmente os encontros fica-ram melhores. Tanto que o primeiro

vice-presidente da Unafisco, Kleber Ca-bral, lembrou que, até aquele momento, reu-niões nesse novo for-mato já ocorreram em Porto Alegre/RS, Rio de Janeiro/RJ e Brasí-lia/DF.

Dando sequência ao encontro, os dire-tores Marco Aurélio Baumgarten de Azevedo (Coordenação das Repre-sentações Regionais), Nélia Cruvinel Resende (Eventos) e Carlos Alberto Ramos G. Pacheco (Convênios) fala-ram a respeito de suas áreas, apre-sentando diversas iniciativas da Una-fisco em benefício dos associados.

Em 30/9, a reunião continuou a ocorrer no mesmo local. Na pauta, as principais ações movidas pela Unafisco, com a explanação do diretor-adjunto de Assuntos Jurídicos Luiz Benedito. Também esteve presente o advogado da entidade Marcelo Bayeh. Ainda marcou presença na reunião a diretora lcléa Camargo Lima (Assuntos de Aposentadoria). Estado de SP Fo to : B ru n a S e rr a

Chuva de Pétalas é destaque do evento

A Unafisco em parceria com a Sala dos Aposentados e Pensionis-tas do MF/SP realizou, em 19/9, um passeio à Expoflora 2015, exposição de plantas e flores ornamentais que ocorre anualmente em Holambra, no interior paulista. Setenta e dois

con-vidados participaram da excursão. Pela Unafisco marcaram presença Nélia Resende (Eventos) e Edith Ben-vindo (adj. de Finanças).

Como parte da programação da Expoflora, os presentes se encan-taram com a Chuva de Pétalas, que consiste em 150 quilos de rosas cain-do cain-do céu. As pétalas são lançadas por helicóptero e também por equi-pamento específico instalado numa grande área livre do local do evento.

Os presentes viram ainda a 11ª Mostra de Paisagismo e Jardinagem, entre outras atrações. Segundo a di-retora Edith, os associados gostaram tanto do evento que pediram outros nos mesmos moldes.

Expoflora/SP Fo to : L e o F e rna nd e s

Raimundo

Potiguara,

um nome de

referência no MA

Em 7/9 faleceu o representante da Unafisco no Maranhão, Raimundo Po-tiguara Alves, aos 89 anos de idade. Chamado de Poty pelos amigos, o colega cearense, que residia em São Luís desde 1973, era uma pessoa de bem com a vida. “A cada palavra, um sorriso, a satisfação em compar-tilhar a vida, as histórias, o cotidiano”, recordou Reinaldo Brito, também re-presentante da Unafisco no Estado.

Para a diretora de Eventos da Unafisco Nacional, Nélia Resende, além de amigo de longa data, Poty foi uma grande liderança no Mara-nhão e “um companheiro de primei-ra hoprimei-ra [na Unafisco]. Vai fazer muita falta velho amigo.”

Raimundo ainda se destacava pela atuação em defesa dos interes-ses da Classe. Ele contribuiu para a im-plantação da DS em São Luís do então Unafisco Sindical. Nesta DS, ocupou as funções de presidente, vice-presidente e diretor de Assuntos de Aposentados e Pensionistas, nos anos 2000.

Em 2008, ele foi empossado como representante da Unafisco no Mara-nhão. “Ele era a referência da Una-fisco para os colegas”, disse a repre-sentante da Unafisco na localidade, Maria Benedita Jansen.

Tantas passagens belas e memo-ráveis fazem a saudade de Poty au-mentar ainda mais. Que o exemplo de sua vida atravesse gerações de Auditores Fiscais da RFB. Memória Fo to : D iv u lga ç ão

(9)
(10)

Valorização

Carta

Unafisco questiona secretário-adjunto sobre mensagem

que nega reconhecimento de atividade jurídica

A

Unafisco Nacional foi informada por diversos associados sobre a mensagem enviada pelo secretário-adjunto da RFB, Luiz Fernando Teixeira Nunes, por meio do notes, na qual expressa entendimento de que a Resolução do Conselho Nacional do Ministério Público Nº 40/2009, que trata das regras para concursos públicos nas carreiras do Ministério Público, não reconhece as atribuições do Auditor Fiscal da RFB como sendo atividade jurídica. A seguir, veja a carta enviada, em 2/10, pela Unafisco ao secretário da RFB, Jorge Rachid, e ao secretário-adjunto do Órgão, esclarecendo por que está equivocada a interpretação dada pelo adjunto.

Sr. Secretário,

Tomamos conhecimento de mensagem enviada pelo Sr. Secretário-Adjunto Luiz Fernando Teixeira Nunes no dia 24/9/2015, por meio do notes, a diversos Auditores Fiscais que ocupam posição de destaque dentro da estrutura da Receita Federal, relativa à Resolução do Conselho Nacio-nal do Ministério Público Nº 40/2009, que trata das regras para concursos públicos nas carreiras do Ministério Público.

O Sr. Secretário-Adjunto reproduziu o artigo 1º da refe-rida Resolução, dizendo ser esta a “tão mencionada

Re-solução nº 40, do Conselho Nacional do Ministério Público, que reconheceria a atividade do auditor-fiscal como sendo atividade jurídica.”

Segundo opinião manifesta pelo Sr. Secretário-Adjunto: “... é de clareza meridiana que não é bem assim.” “As pessoas não leem e se guiam pelo que ouvem dizer!” “regra de interpretação que se aprende no maternal:

regras estabelecidas nos parágrafos estão vinculadas obri-gatoriamente às condições estabelecidas no caput do mesmo artigo”

Inicialmente, só temos a lamentar pelo esforço de her-menêutica empreendido em prol da desvalorização do car-go de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil. Ao contrá-rio da conclusão do insigne intérprete, nós Auditores Fiscais sabemos, sim, perfeitamente como se deve interpretar o dis-posto na referida Resolução CNMP Nº 40/2009.

A mencionada Resolução do CNMP regulamentou o conceito de atividade jurídica para fins de cumprimento dos requisitos para concursos públicos de ingresso nas carreiras do Ministério Público e dá outras providências. É importante compreender que o objetivo da Resolução é disciplinar as regras para o ingresso nas carreiras do Ministério Público, que é de sua competência. E é nesse contexto que a Resolução estabelece o conceito de atividade jurídica, como requisito para participar daqueles concursos públicos.

Da mesma forma foi publicada, no âmbito do CNJ, a Resolução Nº 11/2006, que regulamentou o critério de ati-vidade jurídica para a inscrição em concurso público de ingresso na carreira da magistratura nacional e dá outras providências, e depois a Resolução CNJ Nº 75/2009.

Nós, Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, temos clareza de que nossa atividade é essencial ao funciona-mento do Estado, nos termos do artigo 37, inciso XXII, que somos a autoridade administrativa prevista no Código Tri-butário Nacional, e não nos tornaremos mais nem menos relevantes por causa das regras que o CNJ e o CNMP

esta-belecem para os concursos públicos de suas carreiras. Mas não se pode ignorar que, bem ou mal, existe uma visão im-pregnada nos Poderes da República de que as atividades jurídicas merecem maior valorização. Nesse sentido, vale a pena se debruçar sobre essas Resoluções do CNJ e CNMP.

O CNJ entende, desde 2006, que “considera-se

ativida-de jurídica aquela exercida com exclusividaativida-de por bacharel

em Direito, bem como o exercício de cargos, empregos ou funções, inclusive de magistério superior, que exija a

utiliza-ção preponderante de conhecimento jurídico, vedada a

contagem do estágio acadêmico ou qualquer outra ativi-dade anterior à colação de grau.” (artigo 2º)

Ainda, “a comprovação do tempo de atividade jurídica

relativamente a cargos, empregos ou funções não priva-tivos do bacharel em Direito será realizada mediante cer-tidão circunstanciada, expedida pelo órgão competente,

indicando as respectivas atribuições exercidas e a prática reiterada de atos que exijam a utilização preponderante de

conhecimento jurídico." (artigo 4º)

Não se pode ter dúvida, portanto, que é perfeitamen-te compatível o exercício de atividade jurídica por cargos não privativos de bacharel em Direito. O reconhecimento da atividade jurídica de determinado cargo se dá em ra-zão de as atribuições exercidas exigirem a utilização pre-ponderante de conhecimento jurídico. Esse é o critério.

Houve ainda a decisão no Pedido de Providências nº 1438/2007, no qual o CNJ se manifesta com clareza incon-fundível:

Ementa

“Diante do exposto, acolha o Pedido de Providências

para esclarecer, nos termos do art. 2º da Resolução nº 11/2006 do CNJ, que:

(a) o cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho e os antigos cargos de Auditor-Fiscal da Previdência Social e de

Audi-tor-Fiscal da Receita Federal são computáveis no tempo de atividade jurídica exigido para ingresso na magistratura;

(b) o exercício do cargo de Auditor-Fiscal da Receita

Federal do Brasil, criado pela Lei nº 11.457/2007, também é computável para aqueles efeitos;

(c) nos termos do recurso administrativo no Pedido de Providências nº 927, o tempo anterior à colação de grau no

curso de Direito não deve ser computado como atividade jurídica.” (trecho do voto do Rel. Cons. Eduardo Lorenzoni)

Evidente, portanto, que o Auditor Fiscal da Receita Fe-deral do Brasil exerce atividade jurídica, de forma que o tempo no exercício do cargo deve ser computado como tempo de atividade jurídica.

O item (c) da Ementa esclarece que o tempo anterior à colação de grau no curso de Direito não deve ser

(11)

com-Valorização

11

- Novembro de 2015 putado como atividade jurídica. No mesmo sentido está o

artigo 23, §1º, alínea “a” da Resolução nº 75/2009, que exi-ge 3 (três) anos de atividade jurídica exercida após a ob-tenção do grau de bacharel em Direito. Ou seja: não será computado o tempo de atividade jurídica exercida antes do diploma de Direito.

Voltando à Resolução CNMP nº 40/2009, para melhor compreendê-la, importa recordar a redação do artigo 1º da Resolução CNMP nº 29/2008:

“Considera-se atividade jurídica, desempenhada exclu-sivamente após a obtenção do grau de bacharel em Direito,

aquela exercida por ocupante de cargo, emprego ou

fun-ção, inclusive de magistério superior, para cujo desempenho

se faça imprescindível a conclusão do Curso de Direito.”

A Resolução CNMP nº 40/2009 veio justamente ampliar o conceito de atividade jurídica, adequando-a ao que já previa a Resolução Nº 11/2006 do CNJ, confirmada na Re-solução nº 75/2009 do CNJ, lembrando que tal regulamen-tação refere-se aos requisitos para concursos públicos de ingresso naquelas carreiras.

Nesse sentido, o inciso II do artigo 1º da Resolução CNMP nº 40/09 trouxe exatamente o mesmo texto que já estava originalmente no artigo 2º da Resolução CNJ nº 11/2006, depois transposto para o inciso III do artigo 59 da Resolução CNJ nº 75/2009:

“O exercício de cargo, emprego ou função, inclusive de magistério superior, que exija a utilização preponderan-te de conhecimentos jurídicos.”

Da mesma forma, o § 2º do artigo 1º da Resolução CNMP nº 40/09 repete praticamente o mesmo texto que já estava no artigo 4º da Resolução CNJ nº 11/2006, transposto para o § 2º do artigo 59 da Resolução CNJ nº 75/2009. Seguem abaixo os dois textos:

“A comprovação do tempo de atividade jurídica

relati-vamente a cargos, empregos ou funções não privativos de

bacharel em Direito será realizada mediante certidão

cir-cunstanciada, expedida pelo órgão competente, indican-do as respectivas atribuições e a prática reiterada de atos

que exijam a utilização preponderante de conhecimento jurídico, cabendo à Comissão de Concurso, em decisão

fundamentada, analisar a validade do documento.” (CNJ)

“A comprovação do tempo de atividade jurídica

rela-tiva a cargos, empregos ou funções não privarela-tivas de

ba-charel em Direito será realizada por meio da apresentação

de certidão circunstanciada, expedida pelo órgão com-petente, indicando as respectivas atribuições e a prática reiterada de atos que exijam a utilização preponderante de

conhecimentos jurídicos, cabendo à comissão de concurso

analisar a pertinência do documento e reconhecer sua va-lidade em decisão fundamentada.” (CNMP)

Portanto, tanto o CNJ quanto o CNMP possuem, desde 2009, idêntica regulamentação sobre a matéria.

O Sr. Secretário-Adjunto destacou trecho do artigo 1º da Resolução CNMP nº 40/2009 e o fato de ser o caput do ar-tigo para defender a ideia de que só seria possível exercer atividade jurídica após a conclusão do curso de bacha-rel em Direito. Se isso fosse razoável, teríamos que admitir que atividades idênticas exercidas por dois Auditores Fiscais (exercendo lado a lado as mesmas atribuições) teriam

na-turezas distintas em razão do curso de graduação de cada um dos Auditores Fiscais. Um Auto de Infração lavrado ou o julgamento de uma impugnação por um Auditor Fiscal for-mado em Direito seria atividade jurídica, enquanto as mes-mas atividades exercidas por outro Auditor Fiscal, digamos, formado em engenharia, ou economia, não seria atividade jurídica. Nada mais absurdo.

A atividade exercida é ou não atividade jurídica em razão de exigir ou não a utilização preponderante de co-nhecimentos jurídicos. Esse é o critério definido pela própria Resolução. A expressão “desempenhada exclusivamente

após a conclusão do curso de bacharelado em Direito”

refere-se ao mesmo critério adotado pelo CNJ, qual seja: não se considera, para efeito do cumprimento dos requisi-tos para o concurso público, o tempo de atividade jurídica exercida antes do diploma de Direito.

Exemplo concreto de que este é o entendimento do CNMP está na decisão proferida nos processos CNMP Nº 0.00.000.000333/2010-19 e nº 0.00.000.000334/2010-63, cuja decisão segue abaixo:

Decisão: Nestes procedimentos, o Conselho Nacional do Ministério Público aplicou o disposto em sua resolução que estabelece o conceito de atividade jurídica, deter-minando a inscrição definitiva de candidatos, um Auditor

Fiscal da Receita Federal e outro Auditor do Tribunal de

Contas da União, tendo em vista o entendimento de que é

exigido dos ocupantes dos mencionados cargos públicos a utilização preponderante de conhecimentos jurídicos. (art.

1.º, inciso II, da Resolução nº 40, de 26 de maio de 2009)

Não resta dúvida de que tanto o CNJ quanto o CNMP consideram que as atribuições exercidas pelos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil exigem utilização pre-ponderante de conhecimentos jurídicos, sendo considera-das, portanto, atividade jurídica.

Concluindo, para efeito de concurso público tanto para as carreiras da magistratura quanto do Ministério Pú-blico, não se pode computar o tempo de atividade jurídi-ca exercida antes do diploma de Direito. Não quer dizer, como erroneamente externou o Sr. Secretário-Adjunto em sua mensagem, que o Auditor Fiscal sem diploma de Direito não exerça atividade jurídica. Evidentemente exerce, pois é inerente às atribuições privativas do cargo, que exigem a utilização preponderante de conhecimento jurídico. Ou não interpretamos e aplicamos de forma reiterada o direito tributário, a legislação aduaneira, previdenciária, e um am-plo leque de conhecimentos legais específicos? A quem in-teressa negar que o nosso cargo exerce atividade jurídica? Solicitamos a reflexão do Sr. Secretário-Adjunto quanto à mensagem enviada e aos termos pejorativos empregados, cujo conteúdo foi propagado nas redes sociais, causando enorme desconforto entre seus pares Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. Aliás, potencializando a indigna-ção que hoje permeia a classe – jogando combustível onde existem labaredas.

Cordialmente, Amilton Paulo Lemos

Presidente

e Kleber Cabral 1º Vice-Presidente

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Valorização

DEN se reúne com secretário Jorge Rachid

O presidente da DEN do Sindi-fisco Nacional, Cláudio Damasce-no, se reuniu com o secretário da RFB, Jorge Rachid, em 1º/10, para tratar de assuntos de interesse da Classe. O coordenador substituto do Comando Nacional de Mo-bilização (CNM) e diretor de

Co-municação da Unafisco, Alcebíades Ferreira Filho, participou do encontro, assim como outros repre-sentantes do sindicato, do CDS, dos novos Auditores Fiscais e da Administração.

Um dos temas aborda-dos foi a respeito do tele-trabalho com a Administração. Como não bateram a meta, por aderirem à Campanha Salarial, havia a possibilidade de três Au-ditores Fiscais serem excluídos do projeto-piloto referente ao tele-trabalho nas DRJs (Portaria 1343 da RFB). Damasceno pediu a

imediata suspensão de qualquer exclusão em decorrência do mo-vimento. Caso contrário, haveria um acirramento da mobilização.

Sobre a criação de um Grupo de Estudos Técnicos (GET) para rever o Regimento Interno da RFB, Damasceno afirmou que era de total interesse do sindicato contri-buir com o GET. Posteriormente, a DEN enviou à RFB uma proposta de alteração da norma.

A MP 693/15 (ver pág. 7) e a questão salarial dos Auditores Fis-cais da RFB também estiveram na pauta da reunião.

Com informações da DEN.

Pleitos da Classe Fo to : C ri st ia n o E d u a rd o

Reajuste dos proventos de aposentadoria e pensão

Foi julgada procedente a ação judicial propos-ta pela Unafisco objetivando que a União proceda ao reajustamento dos proventos de aposentadoria e pensão concedidos com fundamento no artigo 2º da EC 41/2003, aplicando-se índices do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), a partir de dezembro/2003.

Para os casos supramencionados, a EC 41/2003 não conferiu o direito à paridade salarial com os servidores da ativa, porém garantiu o direito ao re-ajustamento dos benefícios, para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei (artigo 40, §8º, CF).

Ocorre que somente com a edição da Medida Provisória 431/2008, posteriormente convertida na Lei 11.784/2008, os proventos de aposentadoria e pensão concedidos com fundamento no artigo 2º da EC 41/2003 passaram a ser reajustados, a partir de janeiro/2008, na mesma data e índice de reajuste dos benefícios do RGPS.

Desse modo, como no período compreendido en-tre dezembro/2003 e janeiro/2008 não foi concedido qualquer reajuste sobre os proventos de aposentado-ria e pensão, a Unafisco propôs ação judicial, a fim de que sejam pagos os reajustes decorrentes de tal

interregno, mediante aplicação dos índices do RGPS. No mês de setembro/2015, o magistrado julgou pro-cedente, sendo assegurado aos associados (aposen-tados e pensionistas, cujos benefícios foram concedi-dos com base no artigo 2º da EC 41/2003) o direito ao reajuste no período de dezembro/2003 a janeiro/2008, pelos mesmos índices praticados pelo INSS no RGPS.

Esclarecemos que a sentença em questão não acarreta alteração imediata nos valores dos atuais proventos de aposentadoria e pensão percebidos pelos beneficiários da ação judicial, o que apenas ocorrerá quando houver o trânsito em julgado favo-rável da ação. Da mesma forma, os valores decorren-tes das diferenças dos reajusdecorren-tes não aplicados serão pagos mediante precatório/requisição de pequeno valor após o trânsito em julgado da ação.

O magistrado limitou o direito aos associados que estavam filiados a entidade até a data da propositu-ra da ação (5/5/2008).

A Unafisco informa que irá interpor recurso de ape-lação ao Tribunal Regional Federal objetivando confe-rir o direito obtido na demanda em questão a todos os associados independentemente da data de filiação. Sentença procedente

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Referências

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