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QUALIDADE DO AR INTERIOR

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Academic year: 2021

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Texto

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O papel dos materiais

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INTRODUÇÃO

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14 14 29 43 8 8 18 25 18 23 Energy and Atmosphere Indoor Environmental Quality

Sustainable Sites Materials and Resources

Water Efficiency Innovation and Design Pr é-re qu is ito s / c rit ér io s (d is tr ib ui çã o po r á rea te m át ic a) [%] Critério Pré-requisito

INTRODUÇÃO

75% dos pré-requisitos (!); 40% dos requisitos

CONTEXTO

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CONTEXTO

• Directiva Europeia 2002/91/CE:

– Artigo 1.º (Objectivo):

• “…promover a melhoria do desempenho energético dos edifícios… tendo em conta as

exigências em matéria de clima interior…”

– Artigo 7.º (Certificado de desempenho energético):

• “… edifícios … ocupados por autoridades públicas e por instituições que prestem serviços

públicos … devem tomar as medidas necessárias para assegurar que seja afixado… um certificado de desempenho energético…” que podeincluir “… factores climáticos relevantes.”

CONTEXTO

• Decreto Lei 79/2006 (“Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios”):

– Artigo 12.º (Garantia da qualidade do ar):

• “Em todos os edifícios de serviços … devem ser consideradas as concentrações máximas de referência fixadas…” para os seguintes indicadores de qualidade do ar interior:

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CONTEXTO

• Decreto Lei 79/2006 (“Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios”):

– Artigo 12.º (Garantia da qualidade do ar):

• “…devem ser efectuadas auditorias à qualidade do ar interior…”

• “Quando nas auditorias referidas… forem detectadas concentrações mais elevadas do que

as … fixadas… o proprietário … deve preparar um plano de acções correctivas… no prazo máximo de 30 dias… e deve ainda apresentar os resultados de nova auditoria… no prazo de 30 dias após a implementação do referido plano.”

• “No caso de ocorrência de problema grave… o prazo para a sua correcção pode ser reduzido

para 8 dias ou, se necessário, pode ser decretado o encerramento imediato do edifício.”

CONTEXTO

• Decreto Lei 78/2006 (“Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios”):

– Artigo 9.º (Obrigações dos proprietários dos edifícios):

• “…são ainda responsáveis pela afixação de cópia de um certificado energético e da qualidade do ar interior… em local…bem visível junto à entrada.”

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ESTRATÉGIAS

• Estratégias para a qualidade do ar interior:

– Controlo na fonte; – Remoção localizada;

– Controlo da relação de pressões; – Diluição.

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• Controlo na fonte:

– Passa muito pela selecção de materiais, pelo controlo de processos (ex.: prática de fumar, rotinas de limpeza, …)

– Mas os sistemas de ventilação também podem ser relevantes… são por vezes, eles próprios, fonte de contaminação:

• porque aspiram ar com elevados níveis de contaminação;

• porque se encontram em más condições de manutenção e limpeza…

ESTRATÉGIAS

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Grelha de exaustão Tomada de ar exterior

ESTRATÉGIAS

ESTRATÉGIAS

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ESTRATÉGIAS

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ESTRATÉGIAS

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ESTRATÉGIAS

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ESTRATÉGIAS

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ESTRATÉGIAS

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ESTRATÉGIAS

• Remoção localizada:

– extracção imediata de poluentes com padrões de geração pontuais e intensos (cozinhas, salas de fumos, etc.).

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• Controlo de relação de pressões:

– controlar o sentido dos fluxos de ar, que devem, tendencialmente, ocorrer das zonas mais limpas para as zonas mais poluídas.

ESTRATÉGIAS

20 30 40 50 C on ce nt ra çã o de CO [m g/ m 3]

ESTRATÉGIAS

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0 10 20 30 40 50 , 10-04-2007 11-04-2007 C on ce nt ra çã o de CO [m g/ m 3]

ESTRATÉGIAS

• Diluição:

– Substituir o ar interior “viciado”…

• porque há poluentes cuja geração é inevitável e que não se podem remover localmente nem evitar com recurso ao controlo da relação de pressões…)

– … por ar exterior “limpo”…

• bem captado, adequadamente filtrado e “transportado” por um sistema de ventilação

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• Ritmo adequado ?

– Edifícios de escritórios (“low polluting”), 10 m2/pessoa:

• ASHRAE 62.1 (2007): 20 m3/h.pessoa;

• DL 79 de 4 de Abril (2006): 35 m3/h.pessoa;

• EN 15251 (2007): 50 m3/h.pessoa

ESTRATÉGIAS

• A instabilidade das normas no que respeita às taxas de ventilação tem duas origens principais:

– pressão sobre os consumos (sempre que esta aumenta as taxas de referência tendem a diminuir);

– instabilidade ao nível dos próprios valores limite de contaminação aceitáveis para o ambiente interior…

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O PAPEL DOS MATERIAIS

• Os materiais de construção, revestimento e mobiliário, sempre que localizados em zonas do edifício em contacto com o interior (“inside the weatherproofing system”), podem ser uma fonte de contaminação do ar interior;

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• Materiais ecologicamente limpos ?

• Materiais de baixa emissão (“low-emitting materials”):

– Identificar materiais críticos:

• Tintas e vernizes; • Colas e vedantes; • Derivados de madeira; • Alcatifas.

– “Exigir” que estes materiais sejam certificados, de um ponto de vista de emissão para o ambiente interior ou de um ponto de vista de

composição, por laboratórios com competência para tal.

O PAPEL DOS MATERIAIS

• Materiais de baixa emissão (“low-emitting materials”):

– Garantia da utilização de materiais de baixa emissão:

• Instrução clara dos responsáveis pela gestão do projecto; • Especificação em projecto;

• Inclusão nos caderno de encargos dos empreiteiros e instaladores • Esforço de fiscalização.

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SÍNTESE E CONCLUSÕES

• O desafio do século XXI é construir edifícios (muito

mais)“sustentáveis” (energia, água, materiais, impactos locais, …);

• A qualidade do ambiente interior é um dos vectores relevantes deste desafio;

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• Os materiais são um dos aspectos relevantes de uma dessas componentes (“controlo na fonte”).

• Mas a quantidade e diversidade de materiais utilizados num edifício é enorme… portanto, incluir a preocupação com os materiais na estratégia global para a qualidade do ar interior implica uma abordagem bem definida, que concentre os esforços onde tal é relevante (identificar materiais críticos, garantir a especificação em projecto e a inclusão nos cadernos de encargos, e prever um esforço de fiscalização dedicada);

SÍNTESE E CONCLUSÕES

• E não esquecer que, embora os materiais possam ser relevantes na estratégia para a qualidade do ar interior, são apenas uma das suas componentes. A ventilação natural, sempre que possível, a previsão de áreas suficientes para a instalação “desafogada” dos equipamentos de ventilação, a identificação de zonas críticas dentro e na vizinhança do edifício, etc., etc., são também

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Referências

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