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UNA SAU AVALIAÇÃO DA CADEIA RESPIRATÓRIA MITOCONDRIAL EM CÉREBRO E FÍGADO DE RATOS SUBMETIDOS À INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA POR PARACETAMOL

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Academic year: 2021

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UNA SAU

AVALIAÇÃO DA CADEIA RESPIRATÓRIA MITOCONDRIAL EM CÉREBRO E FÍGADO DE RATOS SUBMETIDOS À INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA POR PARACETAMOL

Panatto, J. P.1,2; Rezin, G. T.2; Streck, E. L.1,2 1 Curso de Farmácia/UNESC

2 Laboratório de Fisiopatologia Experimental, PPGCS/UNESC

Introdução: O fígado é uma das sedes mais importantes de lesões provocadas por fármacos. A destruição das células do fígado de maneira aguda ou crônica pode levar à insuficiência hepática. Pacientes com insuficiência hepática normalmente apresentam alterações neurológicas graves, chamadas de encefalopatia hepática, cuja fisiopatologia é pouco conhecida. Estudos mostram que o estresse oxidativo e alteração da função mitocondrial estão envolvidos na fisiopatologia da encefalopatia hepática. Objetivos: Neste estudo buscou-se avaliar a atividade dos complexos enzimáticos da cadeia respiratória mitocondrial em fígado e cérebro de ratos submetidos à insuficiência hepática com paracetamol, tratados ou não com antioxidantes. Métodos: Foram utilizados ratos Wistar que receberam uma administração de paracetamol (3,5 g/kg) por via oral. Os animais foram tratados com N-acetilcisteína (NAC) 20 mg/kg e deferoxamina (DFX) 20 mg/kg, isolados ou em combinação, Taurina 20mg/kg ou salina. Seis horas depois, os animais foram mortos, o cérebro foi retirado e o cerebelo, córtex pré-frontal, hipocampo, estriado e córtex cerebral foram isolados. A proteína foi avaliada pelo método de Lowry et al (1951) (1). A atividade do complexo I foi avaliada pelo método de Cassina e Radi (1995) (2), complexo II e III foram avaliados pelo método de Fisher et al (1985) (3) e o complexo IV pelo método de Rustin et al (1994) (4). Resultados: No fígado, nenhum complexo da cadeia respiratória mitocondrial foi alterado pelo paracetamol. No hipocampo, observou-se o mesmo perfil. No córtex houve inibição da atividade do complexo I e IV nos animais após a administração de paracetamol. Os antioxidantes não reverteram a lesão. O complexo III foi inibido, mas o uso isolado ou em conjunto de NAC e DFX reverteu a inibição dessa enzima. O complexo II também não foi alterado no córtex. A inibição dos complexos I, III e IV pode estar relacionada com as alterações neurológicas encontradas em pacientes com insuficiência hepática. Conclusão: A inibição do metabolismo energético cerebral pode estar envolvida com a fisiopatologia da encefalopatia hepática.

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ALTERAÇÃO DA ATIVIDADE DO COMPLEXO IV MITOCONDRIAL NO ESTRIADO DE RATOS WISTAR EM UM MODELO ANIMAL DE MANIA DOPAMINÉRGICO

Guilherme Elias1, Samira S. Valvassori1, Gislaine T. Rezin2, Gislaine Z. Réus1, Camila L. Ferreira1, Tamires R. Kirsch1, Roberto B. Stringari1, Peterson Padilha1, Emílio L. Streck2, João Quevedo1; 1Laboratório de Neurociências/Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde/UNESC 2Laboratório de

Fisiopatologia Experimental/Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde/UNESC

Introdução: O transtorno do humor bipolar (THB) é uma severa doença mental onde os estados afetivos se alternam entre a depressão e seu oposto, a hipomania ou a mania. As drogas clássicas para tratamento de THB são lítio (Li) e valproato (VPA). Alguns estudos sugerem que a disfunção mitocondrial pode estar envolvida na fisiopatologia do THB. Objetivo: Avaliar os efeitos de Li e VPA sobre a atividade do complexo IV da cadeia respiratória mitocondrial no estriado de ratos Wistar em um modelo animal de mania induzido por anfetamina. Metodologia: No primeiro experimento (tratamento), os animais receberam uma injeção diária de AMPH (2mg/kg) ou salina intraperitoneal (i.p) durante 14 dias, entre o 8º e o 14º dia os animais eram tratados com Li (47,5mg/kg 2vezes/dia), VPT (200mg/kg 2vezes/dia) ou salina (2xdia). No segundo experimento (prevenção) os animais foram pré-tratados com Li (47,5mg/kg 2vezes/dia), VPT (200mg/kg 2vezes/dia) ou salina (2x/dia) i.p., e entre o 8º e 14º dia foi administrado AMPH ou salina i.p. nos animais. Em ambos os experimentos, a atividade locomotora foi avaliada usando o teste do campo aberto e logo após os animais foram decapitados o cérebro removido e o estriado dissecado para a avaliação da atividade do complexo IV. Resultados: O Li e VPT reverteram e preveniram a hiperlocomoção induzida pela anfetamina, como descrito na literatura. A administração de AMPH no experimento de reversão aumentou a atividade do complexo IV da cadeia mitocondrial e o VPA reverteu essa alteração induzida pela AMPH. No experimento de prevenção não houve alteração da atividade do complexo IV da cadeia mitocondrial. Conclusão: Nossos resultados sugerem que a alteração na cadeia mitocondrial induzida por AMPH pode ser um modelo útil para estudar alterações do metabolismo energético cerebral associado com THB e que VPA reverte o dano induzido pela AMPH.

Palavras-chave: Transtorno do humor bipolar, modelo animal de mania, cadeia respiratória mitocondrial

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EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR DO HIV-1 EM GESTANTES DO SUL DE SANTA CATARINA: AVALIAÇÃO DO PERFIL SÓCIO-COMPORTAMENTAL E REPRODUTIVO

Celine M. Fochesato1, Raquel da Rosa1, Sandra A. Manenti1, Dirlete B. das Neves2, Nicole P. Silva2, Roberto T. Oenning2, Rosângela Rodrigues3, Luís F. Brígido3 & Pedro R. T. Romão.

1Laboratório de Imunologia e Mutagênese/PPGCS/UNESC 2Programa de Atenção Municipal às DST/HIV-AIDS/Criciúma - SC

3Laboratório de Retrovírus, Instituto Adolfo Lutz/São Paulo-SP

Introdução: Embora o subtipo B do HIV-1 predomine na epidemia brasileira, alta prevalência de infecção pelo subtipo C tem sido encontrada na região Sul Objetivos: Identificar os subtipos de HIV-1 prevalentes em gestantes e caracterizar o perfil sócio-comportamental de gestantes soropositivas para HIV nos municípios de Criciúma e Içara e Araranguá no ano de 2007. Métodos: Amostras de sangue foram colhidas de 36 gestantes HIV+ que realizaram pré-natal no ano de 2007, nos serviços especializados em HIV/AIDS dos municípios de Araranguá, Criciúma e Içara. Nestes serviços, as gestantes foram individualmente entrevistadas utilizando-se um questionário anteriormente aprovado pelo CEP da UNESC. Após a amplificação do DNA viral através de PCR, as amostras foram seqüenciadas e submetidas a análises filogenéticas no Laboratório de Retrovirologia do Instituto Adolfo Lutz-SP Resultados: A idade das gestantes variou de 17 a 37 anos. A maioria relatou parceiro estável (86,1%), escolaridade 8 anos (61,1%), desempregada (83,4%), dona de casa (47.2%). A média de gestação foi de 2,8. A maioria (66,7%) soube do diagnóstico de HIV na gestação, 55,5% gestaram mesmo tendo diagnóstico prévio e 7 já possuíam filhos HIV+. Considerando-se todas as relações sexuais, 94,3% relataram nunca ter usado ou utilizado preservativos apenas ocasionalmente. Das 25 amostras seqüenciadas, 20 (80%) foram identificadas como subtipo C, 3 subtipo B, 1 F e 1 mosaico CF. Conclusões: A prevalência de infecção pelo subtipo C HIV-1 entre gestantes do sul de Santa Catarina foi superior aquela anteriormente determinada para população em geral em cidades do sul do País. Entre gestantes do sul de SC também se observou um predomínio de HIV/AIDS entre mulheres com baixo nível educacional e econômico. Os dados confirmam que a testagem anti-HIV no pré-natal é fundamental para o diagnóstico precoce da infecção, e alertam para o preocupante dado do não uso do preservativo com parceiros apresentando diferentes fatores de risco.

Apoio: Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma e Programas Municipais de Atenção às DST/HIV/AIDS de Criciúma, Içara e Araranguá.

Apoio Financeiro: UNESC

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EFEITOS PREVENTIVOS DO EXERCICIO FISICO SOBRE A RESPOSTA OXIDATIVA PULMONAR EM CAMUNDONGOS EXPOSTOS A FUMAÇA DE CIGARRO

Merieli M. Ronsani1;Priscila S. Souza1; Renata T. Nesi1; Paulo C. L. Silveira1; Bruno T. Menegali1; Ricardo A. Pinho1

1Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício/PPGCS/UNESC

Introdução: O exercício físico regular tem apresentado resultados positivos no tratamento da DPOC, contudo, pouco se sabe sobre os efeitos do exercício na resposta oxidativa pulmonar. Objetivos: verificar os efeitos preventivos do exercício sobre a produção de anion superóxido, danos oxidativos e atividade antioxidante pulmonar induzidos pela fumaça do cigarro. Metodologia: 24 camundongos black C57 BL-6, foram divididos em 4 grupos (n = 6): G1: controle, G2: cigarro G3: exercício e G4: exercício + cigarro. Os grupos denominados, exercício, foram submetidos a um programa de treinamento físico na água, 5 vezes por semana, durante 8 semanas, e os grupos denominados, cigarro, foram submetidos a exposição passiva da fumaça de cigarro (3 vezes ao dia dispostos em 4 cigarros por exposição, 12 cigarros/dia), 7 dias por semana durante 8 semanas. Os animais foram sacrificados por tração cervical após 24 horas da última exposição à fumaça de cigarro, amostra do pulmão foi isolada e armazenada em -80ºC. Foi determinado a produção de ânion superóxido, danos oxidativos em proteínas (carbonil) e lipídios (TBARS), conteúdo de hidroxiprolina e atividade da superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) no tecido pulmonar. A diferença entre os grupos foi avaliada por ANOVA, os resultados foram expressos como MÉDIA±EPM e as diferenças foram consideradas estatisticamente diferentes para p<0,05. Resultados: Nossos achados mostraram um aumento significativo na produção de anion superóxido, TBARS, carbonil, conteúdo de hidroxiprolina e atividade da SOD e CAT após a exposição à fumaça de cigarro (G2=80,58±10,68; 0,04±0,01; 0,18±0,03; 329,99±27,42; 0,89±0,08; 9,89±1,26), e uma diminuição destes quando tratados com exercício (G4=39,06±8,69, 0,02±0,003, 0,09±0,004, 216,69±31,05; 4,96±0,34), exceto a atividade da SOD que se manteve aumentada (G4:1,23±0,04) Conclusão: O exercício físico prévio exerce efeito protetor sobre a resposta oxidativa pulmonar e nos níveis de hidroxiprolina causada pela exposição à fumaça de cigarro. Palavras chaves: Cigarro, estresse oxidativo, exercício físico.

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EFEITOS DE RC-3095, TAURINA E SULFASSALAZINA SOBRE PARÂMETROS INFLAMATÓRIOS E ANÁLISE VISUAL DA LESÃO TECIDUAL EM COLITE ULCERATIVA

EXPERIMENTAL

César A.F. Benetton, Cristhopher Stoffel, Carlos R. Damiani, Gilberto Schwartzmann, Rafael Roesler, Felipe Dal-Pizzol, Emilio L. Streck.

Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/UNESC

Departamento de Farmacologia, Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas/UFRGS Introdução e Objetivos: Esse trabalho visa aprofundar os conhecimentos sobre a fisiopatologia da colite ulcerativa, através da investigação de parâmetros inflamatórios (contagem de leucócitos) e avaliação macroscópica e microscópica de lesão em cólon de ratos submetidos ao modelo animal de colite induzido por dextran sulfato de sódio (DSS), além dos efeitos da suplementação com RC-3095 (um antagonista de receptor de bombesina), taurina (um antioxidante) e sulfassalazina (fármaco de escolha para o tratamento de colite). Métodos: Ratos Wistar de 30 dias de idade foram utilizados. A colite foi induzida com 40 g/L de dextran sulafto de sódio (DSS) na água em que os ratos ingeriam por 5 dias. Os animais foram divididos em 5 grupos: grupo 1: (Controle), grupo 2: (DSS + Salina), grupo 3: (DSS + RC-3095), grupo 4: (DSS + Taurina) e grupo 5: (DSS + Sulfassalazina). No quinto dia do estudo todos os ratos foram mortos após anestesia. O sangue foi colhido e a contagem de leucócitos foi realizada imediatamente. O cólon foi removido da junção colocecal até as proximidades do ânus, aberto e lavado com solução salina isotônica. Em seguida, avaliou-se macroscopicamente a mucosa colônica, através de uma tabela de escore de lesão. Após essa etapa, o cólon foi cortado longitudinalmente e encaminhado para avaliação histológica. Resultados: Os resultados mostraram que os animais com colite experimental apresentaram número maior de leucócitos, que esse aumento foi revertido pela sulfassalazina e não foi revertido pelo RC-3095 ou taurina. Ao analisar macroscopicamente a lesão, pode-se verificar que os ratos tratados com DSS mostraram maior índice de lesão, revertido pelo RC-3095 e sulfassalazina, mas não pela taurina. Na análise microscópica da lesão podemos observar que tanto a sulfassalazina quanto o RC-3095 foram capazes de diminuir a lesão tecidual, por outro lado a taurina não apresentou resultados satisfatórios quando avaliada por esse parâmetro. Conclusão: Esses resultados são preliminares e confirmam que na colite experimental ocorre reação inflamatória e maior lesão no tecido intestinal. Além disso, a sulfassalazina mostrou-se muito eficaz para o tratamento da colite experimental induzida pelo DSS. Finalmente, o RC-3095, que tem como mecanismo de ação a modulação da resposta imune, mostrou-se parcialmente eficaz.

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AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO DO ANTAGONISTA DO RECEPTOR NMDA (MK-801) NO DANO PULMONAR EM RATOS WISTAR SUJETOS À SEPSE POR CLP

Bortolin T1*, Vuolo, F.1*., Petronilho, F. 1,2** , Souza, B. de 1*, Constantino, L1**., Constantino, L. C. 2*, Boeck, C. R.2, Pizzol, F. D. 1,2

1Laboratório de Fisiopatologia Experimental, UNESC, Criciúma, SC. 2Departamento de Bioquímica – UFRGS, Porto Alegre, RS.

Introdução: Sepse é uma das mais freqüentes causas de mortalidade em UTIs. É iniciada por uma infecção, caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica, podendo conduzir à falência múltipla de órgãos e possuindo a ação de radicais livres como cruciais para o desenvolvimento desta patologia. A lesão pulmonar aguda é quase sempre associada à sepse podendo ser uma complicação secundaria caracterizada por uma intensa resposta inflamatória. Neste cenário, têm-se dado atenção ao receptor NMDA, onde MK-801, têm-seu antagonista específico tem diminuído significantemente a lesão pulmonar causada por paraquat ou xantina oxidase, além de resultados preliminares obtidos por nosso grupo onde se observou que MK-801 limita a resposta inflamatória alveolar em ratos induzidos à sepse por CLP. Objetivo: Investigar os efeitos do antagonista do receptor de NMDA (MK-801) no dano oxidativo em lipídios e proteínas em tecido pulmonar de ratos submetidos à sepse por ligação cecal e perfuração (CLP). Metodologia: Ratos Wistar (250-300g, n= 6) foram submetidos à CLP e tratados com salina ou MK-801 (0,3mg/kg sc, imediatamente após a cirurgia). Doze horas após, foi removido o tecido pulmonar para avaliação do dano oxidativo em lipídios e proteínas. Os resultados são expressos como média+/- DP e p<0,05. Resultados: Os resultados mostram que os níveis de oxidação de lipídios e proteínas aumentaram no grupo CLP (5,6±1,2), (27,2±2,8) em relação a sham (0,5±0,15), (5,1±2,5) reduzido com MK-801 (1,3±0,2), (6,2±2,7) respectivamente. Conclusão: Os nossos dados proporcionam pela primeira vez a demonstração experimental que o antagonista do receptor NMDA, MK-801 reduz o estresse oxidativo em tecido pulmonar em modelo animal de sepse.

Palavras chave: sepse, NMDA, MK-801, dano oxidativo. Apoio financeiro: UNESC, CAPES, CNPq.

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ATIVIDADE DA CADEIA RESPIRATÓRIA EM CÉREBRO DE RATOS SÉPTICOS TRATADOS COM ANTIOXIDANTES, TAURINA E RC-3095

Daufenbach, J. F.2; Cassol Jr, O. J.2; Rezin, G. T.2; Petronilho, F. C.2; Roesler, R.3; Schwartsmann, G.3; Dal-Pizzol, F.2; Streck, E. L.1,2

1 Curso de Farmácia/UNESC; 2 Laboratório de Fisiopatologia Experimental, PPGCS/UNESC; 3 Grupo de Pesquisa em Neurofarmacologia Celular e Molecular, ICBS/UFRGS.

Introdução: A sepse é definida como uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica e geralmente leva à encefalopatia, que é uma das primeiras manifestações da doença. A cadeia respiratória é um complexo enzimático crucial para a produção e homeostase energética de todos os tecidos e sua inibição está associada com morte celular. O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade dos complexos da cadeia respiratória mitocondrial em cérebro de ratos sépticos tratados com antioxidantes e RC-3095, um antagonista do receptor do peptídio liberador de gastrina. Este composto tem mostrado efeito positivo sobre a sepse, em modelos animais. Metodologia: A sepse foi induzida em ratos Wistar adultos pelo método de ligação e perfuração cecal (CLP), exceto o grupo controle (Sham). Todos os grupos CLP receberam tratamento com solução salina (50 mL/kg, s.c.) e antibióticos (ceftriaxona 30 mg/kg e clindamicina 25 mg/kg, s.c.). Além disso, os grupos receberam NAC (20 mg/kg, s.c.) mais DFX (20 mg/kg, s.c.), taurina (50 mg/kg, s.c.) ou RC-3095 (3 mg/kg, s.c.). Seis horas após a CLP, os ratos foram mortos por decapitação e as estruturas cerebrais foram isoladas: pré-frontal, córtex, estriado, hipocampo e cerebelo. A proteína foi avaliada pelo método de Lowry et al. A atividade do complexo I foi avaliada pelo método de Cassina e Radi, complexo II e III foram avaliados pelo método de Fisher et al e o complexo IV pelo método de Rustin et al. Resultados e Discussão: Observou-se a inibição do complexo I pela sepse, o que reforça a hipótese de disfunção mitocondrial na encefalopatia séptica. Além disso, nenhum dos tratamentos propostos reverteu tal inibição. Os complexos II, III, IV não sofreram alteração durante o curso da sepse. Conclusão: Os tratamentos em teste (antibióticos, NAC, DFX, taurina e RC-3095), nenhum se mostrou eficaz na reversão da inibição sofrida pelo complexo I da cadeia respiratória na sepse. Portanto, sua utilização para este fim permanece questionável.

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VIABILIDADE DA UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA HÍBRIDO NA ÁREA DA SAÚDE

Alvaro Steckert Filho, Priscyla Waleska Targino de Azevedo Simões, Merisandra Côrtes de Mattos, Rozenir Ramos, Sandra Aparecida Manenti, Kristian Madeira

Curso de Medicina / UNA de Ciências da Saúde / UNESC

Grupo de Pesquisa em Inteligência Computacional / Curso de Ciência da Computação / UNA de Ciências, Engenharias e Tecnologias / UNESC

Introdução: A necessidade de se conhecer a melhor conduta e o prognóstico dos pacientes da área da saúde, a fim de oferecer melhor suporte e qualidade de vida, desafia a atual capacidade dos tradicionais métodos estatísticos utilizados. As limitações ocorrem por necessidade de relações complexas e não-lineares entre as variáveis, grandes bases de dados, baixo desempenho na ocorrência de significativa variância nos dados, dentre outros. Para contornar estas restrições, a utilização da Inteligência Artificial (IA) vem ganhando espaço na área médica. Na IA, os sistemas buscam, dentre vários objetivos, auxiliar o processo de tomada de decisão do profissional médico. Objetivos: Realizar uma revisão literária a fim de se levantar as principais técnicas de IA utilizadas para modelagem de sistemas híbridos voltados à área médica. Métodos: Revisão da literatura a partir de bases de dados científicas nacionais e internacionais, livros, teses e dissertações. Resultados: A literatura relata diversos modelos híbridos aplicados à medicina, destacando-se o neuro-fuzzy e o bayes. O neuro-fuzzy ganha destaque nas funções prognósticas e o fuzzy-bayes, na função de diagnóstico diferencial. No levantamento realizado os autores relatam que os sistemas baseados na modelagem de incertezas híbridas demonstram um grande potencial prático, com resultados promissores, superiores aos métodos utilizados atualmente, conforme apontam estudos realizados pela unidade de Urologia de Sheffield, na Inglaterra. Conclusões: Os autores dos trabalhos pesquisados relatam que a utilização de modelos híbridos demonstra maior potencial na resolução de problemas da área do que um modelo único. Pode-se ressaltar, ainda, que o fuzzy-bayes demonstrou ser um dos modelos mais promissores para a área médica, motivo pelo o qual será utilizado para posteriormente se desenvolver, avaliar e validar um Sistema Inteligente a partir da Modelagem de Incertezas Híbridas na área da saúde.

Palavras-chave: Inteligência Artificial Médica, Informática em Saúde, Sistemas Híbridos. Financiamento: FAPESC

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AVALIAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO EM MODELO ANIMAL DE ESQUIZOFRENIA

Larissa de Oliveira1; Leila Canever1; Thayze Bortolin1; Fabrícia Petronilho2; Franciele G. Mina2; Felipe Dal-Pizzol2; João Quevedo1; Alexandra I. Zugno1.

1Laboratório de Neurociências/PPGCS/UNESC

2 Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/UNESC

Introdução:Esquizofrenia é um transtorno psicótico definido por um número de sintomas que diferem entre os indivíduos, quanto à presença, freqüência e gravidade (Harvey, 2006). Para indução de modelo animal de esquizofrenia pode-se utilizar Cetamina, que atua como antagonista do receptor anestésico N-metil-D-aspartato (NMDA), uma vez que é capaz de produzir alucinações e paranóia em humanos, como os sintomas positivos característicos da esquizofrenia. Cresce o número de evidências que indicam a existência de lesões oxidativas em esquizofrenia (Boyle, 2007). Objetivos: Avaliar, através de medidas bioquímicas, o estresse oxidativo gerado em cérebro de ratos submetidos ao modelo animal induzido por cetamina. Metodologia: Ratos Wistar machos adultos com idade entre 2 e 3 meses (250-300g) foram submetidos à injeção intra-peritoneal de doses sub-anestésicas de cetamina (10, 25, 50mg/kg), sob tratamento agudo. Após o tratamento, os animais foram mortos e suas estruturas cerebrais (hipocampo, estriado, cerebelo, córtex e córtex pré-frontal) retiradas para posterior análise bioquímica. Os danos em lipídeos e proteínas foram avaliados pela concentração, em estruturas cerebrais, de TBARS e determinação de grupos Carbonil, respectivamente. Foram avaliadas também as defesas antioxidantes, através da atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Resultados: Os danos em lipídeos (TBARS) foram significativos nas doses de 10mg e 25mg nas estruturas cerebelo e córtex pré-frontal e na dose de 10mg em hipocampo, estriado e córtex cerebral. Os grupos carbonil estiveram aumentados no hipocampo, nas doses de 25mg e 50mg e estriado, na dose de 25mg. A atividade da SOD esteve diminuída significativamente nas estruturas pré-frontal, cerebelo e hipocampo e estriado. A atividade enzimática da catalase foi afetada nas estruturas pré-frontal, cerebelo, hipocampo e córtex cerebral. Conclusão: O aumento do dano oxidativo em algumas estruturas cerebrais em modelo animal de esquizofrenia apresentado neste trabalho mostra que o estresse oxidativo pode estar inserido na fisiopatologia da doença e talvez contribuir para a sua progressão. Assim, mais estudos são indicados incluindo a determinação de um perfil biomarcadores de estresse oxidativo.

Palavras chaves: esquizofrenia, cetamina, estresse oxidativo. Apoio: UNESC, PROPEX, FAPESC, CNPq.

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METABOLISMO ENERGÉTICO CEREBRAL EM UM MODELO ANIMAL DE ESQUIZOFRENIA Canever, Leila1, Oliveira, Larissa.1, Castro, Adaberto.A.1, Correa, Paulo.T.1, Scaini, Gislaine.2 ;

Cardoso, Mariane.R. 2, Rezin, Gislaine.T.2, Quevedo, Joao. 1, Streck, Emilio.L. 2, Zugno, Alexandra.I.1

1Laboratório de Neurociências/ PPGCS/ UNESC 2Laboratório de Fisiopatologia Experimental, PPGCS/UNESC

Introdução: A esquizofrenia é uma doença mental caracterizada por sinais positivos (delírios e alucinações, distúrbios da fala) e negativos (carência afetiva, isolamento social) além de déficits cognitivos. Doses subanestésicas de cetamina têm sido administradas para produzir uma condição que mimetize sintomas psicóticos como um modelo animal.Objetivos: Avaliar a atividade da creatina quinase e da citocromo oxidase em cérebros de ratos adultos após a administração aguda de cetamina ( 10, 25 e 50 mg/kg) e salina, criando desta forma um modelo, em roedores, de esquizofrenia semalhante ao humano. Métodos: Ratos wistar machos adultos (250 - 350g), tratados intraperitonialmente (I.P.) com cetamina (10, 25, 50 mg/kg) e salina, submetidos ao campo aberto para avaliação da atividade locomotora durante 30 minutos. Em seguida as seguintes estruturas cerebrais (cerebelo, estriado, hipocampo, córtex cerebral e córtex pré-frontal) foram retiradas para análise bioquímica (atividade da enzima creatina quinase e citocromo oxidase). Resultados: Observou-se que a administração de cetamina (50 mg/kg) diminuiu a atividade da creatina quinase. Porém, a citocromo oxidase teve sua atividade aumentada pela cetamina (10, 25 e 50 mg/kg) em cérebros de roedores comparados com o grupo controle (salina).Conclusões: Sendo a esquizofrenia uma doença complexa em todos os sentidos, o uso de um modelo animal com à cetamina será uma alternativa para estudos futuros. Visto que, a partir deste estudo encontraram-se anormalidades relacionadas ao metabolismo cerebral de ratos (aumento da citocromo oxidase e uma diminuição na atividade da enzima creatina quinase). Esse último sendo semelhante ao encontrado em cérebros de pacientes esquizofrênicos.

Palavras Chaves: esquizofrenia, cetamina, creatina quinase, citocromo oxidase. Financiado pela UNESC (Brasil), FAPESC (Brasil) e CNPq (Brasil).

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ALTERAÇÕES DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA CREATINA QUINASE CEREBRAL EM MODELO ANIMAL DE SEPSE

Scaini, Giselli1; Di-Pietro, Priscila B.1; Comim, Clarissa M.2; Constantino, Larrisa 1; Machado, Roberta A.1; Quevedo, João 2; Dal-Pizzol, Felipe1; Streck, Emílio L.1

1Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/UNESC 2 Laboratório de Neurociências/PPGCS/ UNESC

Introdução: A sepse é definida como uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica decorrente de infecções, principalmente por bactérias, e está se tornando uma das causas de morte mais freqüente em unidades de terapia intensiva. Ocorrem alterações cerebrais significativas nos pacientes sépticos, mas os mecanismos fisiopatológicos da encefalopatia séptica são pouco compreendidos. A creatina quinase (CK) é uma enzima crucial para a homeostase energética do cérebro, coração e músculo esquelético e a sua diminuição está associada com morte celular. Objetivos: Nesse sentido, essa pesquisa avaliou a atividade da CK no cérebro (hipocampo, estriado, córtex e cerebelo) de ratos submetidos a um modelo animal de sepse. Métodos: Os animais foram submetidos ao modelo animal de sepse pela técnica de ligação cecal e perfuração (CLP). Após a indução de sepse, os animais foram mortos imediatamente e 6, 12, 24, 48 e 96

horas. A atividade da CK foi medida em diferentes regiões cerebrais. Resultados: Os resultados

mostraram que houve aumento na atividade enzimática da CK imediatamente, 6 e 12 horas após a indução da sepse no cerebelo. No hipocampo, a ativação da CK ocorreu imediatamente, 6, 12 e 24 horas depois da sepse. No estriado, obteve-se o mesmo perfil do cerebelo e no córtex houve aumento na atividade enzimática da CK 6, 12 e 24 horas depois da sepse. Conclusão: Sendo assim, acredita-se que a sepse no sistema nervoso central leva à disfunção mitocondrial com diminuição na produção de ATP. Como o cérebro apresenta uma intensa atividade metabólica necessita continuamente de ATP, e por isso pode ativar a enzima CK com o objetivo de aumentar a quantidade de ATP, como um mecanismo compensatório para evitar o aumento da produção de espécies reativas de oxigênio e lesão e morte celular.

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EFEITOS TERAPÊUTICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO EM MODELO ANIMAL DE ARTRITE

Débora L. Scheffer1, Francielle S. Cardozo1, Mislaine S. Cardozo1, Celine M. Fochesato2, Luciano A. Silva1, Pedro R. T. Romão, Dr2, Ricardo A. Pinho, Dr1.

1Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício/PPGCS/UNESC 2Laboratório de Imunologia e Mutagênese/PPGCS/UNESC

Introdução: A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença caracterizada por um processo inflamatório crônico. Estudos demonstram que as Espécies Reativas de Oxigênio (ERO) têm importância em sua fisiopatogênse. Embora o exercício físico (EF) seja utilizado na terapêutica de diversas doenças osteoarticulares, ainda existem dúvidas quanto sua aplicabilidade sobre AR. Objetivo: Verificar os efeitos terapêuticos do EF sobre inflamação e danos oxidativos em modelo animal de artrite. Métodos: 24 camundongos (CF-1) machos, de 8 semanas, pesando 30-35g, foram imunizados com 500µg de antígeno “Albumina bovina sérica metilada - mBSA”. 21 dias após a imunização, foi aplicado uma injeção intra-articular de mBSA (10 µg/cavidade em 10 µl de PBS). Os animais foram divididos randomicamente em quatro grupos (n=6): Não-Treinado Falso-Imunizado (NTFI), Não-Treinado Falso-Imunizado (NTI), Treinado Falso-Falso-Imunizado (TFI) e Treinado Imunizado (TI). O protocolo de natação teve duração de 60 dias (3xsemana, 2X20 ou 30 minutos, 5 minutos de intervalo). 24 horas após a injeção intra-articular e 48 horas após a última sessão de exercício os animais foram mortos e a articulação foi exposta cirurgicamente e lavada com 10 µl de PBS e EDTA 1 mM. As alíquotas foram separadas para contagem de células e o restante do material foi centrifugado (300Xg/10min) e utilizado para análises bioquímicas. Resultados: Houve um aumento significativo na migração de neutrófilos no NTI comparado ao NTFI, e uma diminuição no grupo TI em relação com NTI. Os níveis de TBARS aumentaram no grupo NTI em relação ao grupo NTFI e reduziram no grupo TI em relação ao grupo NTI. O conteúdo de Tióis totais aumentou independente do treinamento nos grupos com artrite. Conclusão: Com base nesses achados, sugerimos que o EF realizado de forma terapêutica diminui a inflamação e o dano oxidativo em animais induzidos a AR.

Palavras-chave: Artrite, Inflamação, Exercício Físico, Dano Oxidativo, Espécies Reativas de Oxigênio.

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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DA CADEIA RESPIRATÓRIA MITOCONDRIAL EM PULMÃO DE RATOS SUBMETIDOS À EXPOSIÇÃO AGUDA AO CARVÃO MINERAL

Jeremias, I. C. 1,2; Ferreira, G. K. 1,2; Panatto, J. P. 1,2; Rocha, H. S. 1,2; Rezin, G. T. 2; Silveira, P. C. L. 3; Pinho, R. A. 3; Citadini-Zanette, V. 1,4; Rossato, A. E. 1;Streck, E. L. 1,2

1 Curso de Farmácia/UNESC;

2 Laboratório de Fisiopatologia Experimental, PPGCS/UNESC; 3 Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício, PPGCS/UNESC;

4 Herbário Pe. Raulino Reitz, UNESC.

Introdução: Exposições a poeiras durante extração de minérios é um risco a saúde dos mineiros, sendo que a inalação de poeiras em suspensão é responsável pelos danos no sistema respiratório. A espécie Xylopia brasiliensis é utilizada, pela comunidade, para tratamento de pneumoconioses em mineiros. Objetivo: Estudar o efeito da X. brasiliensis no tratamento de danos causados pela exposição aguda ao carvão mineral em ratos. Metodologia: Ratos Wistar machos adultos foram divididos em cinco grupos: Controle (Com istilação traqueal com salina e tratado com água ), Tratamento Água, Tratamento com tintura diluída de Xylopia, Tratamento com extrato de Xylopia em óleo de oliva e Tratamento com Oléo de Oliva (Estes quatro últimos receberam instilação traqueal com 3mg de carvão mineral). O tratamento durou 60 dias e foi realizado por gavagem. Os Ratos foram mortos por decapitação e o pulmão foi isolado e homogeinizados. Creatinina e transaminase glutâmico-oxalacética foi medida com kits comerciais no soro dos animais. A dosagem de proteínas foi avaliada pelo método de Lowry, o complexo I pelo método de Cassina e Radi, o complexo II e III pelo método de Fischer e o complexo IV pelo método de Rustin. Resultados: Nossos resultados demonstraram que os níveis séricos de creatinina e transaminase glutâmico-oxalacética não aumentaram nos animais tratados com a tintura diluída e o extrato de X.

brasiliensis em óleo de oliva. O carvão inibiu a atividade do complexo I no pulmão, mas a tintura

diluída e o extrato da planta em óleo de oliva reverteram esta situação. Além disso, os complexos II, III e IV não foram alterados no pulmão. Conclusão: Os resultados sugerem que a tintura e extrato em óleo de oliva podem ser úteis no tratamento das doenças respiratórias provocadas pela exposição aguda de carvão mineral, não sendo tóxica para fígado e para os rins.

Palavras-chave: Cadeia respiratória, Xylopia brasiliensis Spreng, carvão mineral, insuficiência pulmonar.

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CONSULTA DE ENFERMAGEM A UM GRUPO DE COLABORADORES HIPERTENSOS, DIABÉTICOS E PORTADORES DE DEPRESSÃO DE UMA INSTITUIÇÃO

UNIVERSITÁRIA

Zoraide Rocha1, Luciane Bisognin Ceretta1,2 1Curso de Enfermagem da UNESC

2Laboratório de Direito Sanitário e Saúde Coletiva - LADSSC/UNESC

Introdução: A Consulta de Enfermagem tem sido considerada importante instrumento para o desenvolvimento do cuidado terapêutico aos sujeitos em geral, mas com importante contribuição para portadores de doenças crônicas, quando decidiu-se por desenvolvê-la a um grupo de colaboradores de uma Instituição universitária comunitária e que são portadores de Hipertensão Arterial , Diabettes e Depressão, desenvolvendo protocolos de auto cuidado a esses pacientes. Objetivo: Analisar a contribuição da consulta de enfermagem para um grupo de hipertensos, diabéticos e portadores de depressão que são colaboradores de uma Universidade comunitária. Metodologia: Pesquisa qualitativa desenvolvida por meio de entrevistas realizadas durante a consulta de enfermagem a um grupo de 18 colaboradores de uma Instituição universitária, sendo 08 hipertensos, 05 diabéticos e 05 portadores de depressão, selecionados mediante estudo prévio sobre identificação do perfil de saúde desse mesmo grupo. Foram realizadas consultas de enfermagem no próprio horário de trabalho dos participantes mediante autorização do setor responsável. O método utilizado foi O (ouvir), T (tocar), D (diagnosticar) e P (planejar o cuidado). Resultados: 14 entrevistados são do sexto feminino e 04 do sexo masculino, na faixa etária entre 38 e 61 anos de idade, que exercem as funções de serviços gerais, copeira, auxiliar administrativo e gerente administrativo. 75% dos entrevistados desconhecem a causa do problema e o modo de controlá-lo. 30% faz uso de medicação, porém não sabe explicar qual a função da mesma. 11% faz avaliações regulares. Conclusão: Durante as orientações educativo-terapêuticas percebeu-se que os participantes principalmente do setor de serviços gerais necessitam de muita orientação em relação as suas patologias, muitos não relacionam sua qualidade de vida com o uso correto das medicações prescritas, com a importância da alimentação, ingesta hídrica adequada e exercícios físicos em seu cotidiano, para o controle das patologias citadas e conseqüentemente melhor qualidade de vida.

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ATIVAÇÃO DE MACRÓFAGOS E SUA CORRELAÇÃO COM DESFECHO DE SEPSE Vuolo F 1*, Machado R 1*, Felisbino F F1*, Souza B 1*, Steckert AV1*, Constantino L 1*, Petronilho, F

1,2**, Dal-Pizzol, F 1,2

1Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/ UNESC/Criciúma - SC 2Departamento de Bioquímica/UFRGS/ Porto Alegre - RS

Introdução: Choque séptico tornou-se uma das mais freqüentes causas de morbidade e mortalidade em unidade de tratamento intensivo. Macrófagos possuem função central no início da resposta inata e adquirida e depende de sua forma de ativação a efetividade da resposta contra o patógeno. Objetivo: Neste trabalho investigamos a relação entre ativação de macrófagos cultivados na presença de soro de pacientes sépticos com o desfecho clínico dos pacientes.Métodos: Para efeitos do presente trabalho, foi coletado soro de pacientes com sepse, adicionado em cultura de macrófagos peritoneais de ratos, onde foi analisado IL-1 , TNF e IL-10 por kit ELISA, além da determinação de óxido nítrico (NO) com Kit colorimétrico. Resultados: Os resultados foram avaliados pela análise de variância de uma via (ANOVA), seguido pelo teste de Newman-Keuls, diferença entre grupos individuais foi avaliada com teste t de Student. Correlação entre parâmetros bioquímicos e clínicos determinada pelo teste de Pearson. Os níveis de IL-1 , TNF secretados pela cultura de macrófagos ativados apresentaram-se maiores quando comparados com pacientes sadios. As quantidades liberadas de citoquinas foram menores em pacientes não sobreviventes sépticos do que os pacientes sobreviventes. Os níveis de IL-10 secretados dos pacientes sépticos foram maiores em pacientes não sobreviventes de sepse. Os índices de NO adicionalmente foram menores. Conclusão: Nós observamos, portanto, uma correlação positiva entre 1 , TNF com o índice fagocitário e uma correlação negativa entre IL-10 com o mesmo.

Palavras-chave: ativação de macrófagos, sepse, choque séptico, ativação do sistema imune. Apoio Financeiro: Capes, CNPq e UNESC

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ADMINISTRAÇÃO INTRACEREBRAL DE OUABAÍNA INIBE A ATIVIDADE DA CREATINA QUINASE EM CÉREBRO DE RATOS

Santos, P. M.1,2; Rezin, G. T.2; Freitas, T. P.2; Valvassori, S. S.3; Scaini, G.2; Quevedo, J.3; Streck, E. L.1,2

1 Curso de Farmácia/UNESC

2 Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/UNESC 3 Laboratório de Neurociências/PPGCS/UNESC

Introdução: O transtorno bipolar afeta em torno de 1,5% da população, mas a sua fisiopatologia ainda é pouco conhecida. Vários estudos sugerem que a disfunção mitocondrial como um possível mecanismo fisiopatológico da doença (1). A creatina quinase, uma enzima responsável por catalisar a reação entre a creatina fosfato e ADP, formando creatina e ATP. A enzima possui papel central no metabolismo energético, principalmente para tecidos com alta demanda energética, como cérebro, músculo cardíaco e esquelético, onde funciona como efetivo sistema de tampão para os níveis celulares de ATP, sendo assim é uma enzima crucial para a homeostase energética (2). Objetivo: Avaliar o efeito da administração intracerebral de ouabaína sobre a atividade da CK em cérebro de ratos. Metodologia: Ratos Wistar machos adultos receberam uma administração intracerebral de ouabaína (10-2 a 10-6 M). Quinze minutos após a administração, os animais foram mortos, o cérebro foi removido e algumas regiões cerebrais foram isoladas. A atividade da CK foi avaliada pelo método de Hugues (3). As atividades enzimáticas foram corrigidas pela concentração de proteína, dosada pelo método de Lowry et al (1951) (4). Resultados: No cerebelo, pré-frontal, estriado e córtex não houve diferença significativa, mas, nas doses de 10-6, 10-5 e 10-4 M, houve diminuição da atividade de enzima CK no hipocampo. As doses que causaram inibição da enzima CK são as que caracterizam o modelo animal de mania, ou seja, as mesmas que induziram a hiperlocomoção nos ratos. Considerando que essa enzima é indispensável para a homeostase energética, a diminuição da CK reforça a hipótese de disfunção mitocondrial no transtorno bipolar. Conclusão: A atividade da CK foi inibida pela administração de ouabaína, nas mesmas doses que induziram hiperlocomoção nos ratos.

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AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS RELACIONADOS À DEPRESSÃO EM RATOS SOBREVIVENTES À SEPSE

Patrícia R. Neves1, Clarissa M. Comim1, Samira S. Valvassori1, Gislaine Z. Réus1, Larissa S Constantino2, Laura Stertz3, Flávio Kapczinski3, Tatiana Barichello2, Felipe Dal-Pizzol2, João

Quevedo1

1Laboratório de Neurociências/PPGCS/ UNESC

2Laboratório de Fisiopatologia Experimental /PPGCS/ UNESC

3Laboratório de Psiquiatria Molecular/Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS

Introdução: A Sepse é caracterizada por uma resposta inflamatória decorrente da reação do sistema imunológico à infecção. Esta resposta produzida pode ocasionar disfunção cerebral aguda e déficits a longo prazo (Acta Clin Belg. 5:220, 2006). Estudos mostraram que ratos sobreviventes a sepse apresentaram um aumento do tempo de imobilidade no teste de natação forçada 10 dias após a técnica de ligação e perfuração cecal (CLP) (Braz J Med Biol Res. 40:831, 2007). Objetivo: Avaliar os parâmetros relacionados à depressão em ratos sobreviventes a sepse. Métodos: Ratos wistar machos (300-350g) foram submetidos a CLP (grupo sepse; n=15, ressuscitação volêmica + antibióticoterapia) e ao sham (grupo controle; n=15; ressuscitação volêmica). Após 10 dias, o consumo de alimento doce e atividade locomotora foram mensurados no teste de campo aberto. O peso corporal dos animais foi mensurado antes e após os procedimentos. Imediatamente após o teste comportamental, os animais foram anestesiados e o sangue retirado por punção transcardíaca; soro e plasma foram utilizados para verificar os níveis de Cortisol e do hormônio adrenocorticitrófico (ACTH) respectivamente (quimiluminescência). Em seguida, foram decapitados, retirados a glândula adrenal para avaliação do peso e o hipocampo para avaliação dos níveis de BDNF (Kit Elisa). Para analise dos dados, foi utilizado teste t de studant com significância de 0.05. Resultados: Foi observado que os animais sépticos apresentaram um consumo menor de alimento doce (t=2.231;df=16,090;p=0,040) sem alteração na atividade locomotora e do peso corporal; aumento da glândula adrenal (t=2.746;df=22;p=0.012); aumento dos níveis de Cortisol (t=2,367;df=14;p=0,033) e ACTH (t=3.035;df=4;p=0,039) e aumento dos níveis de BDNF hipocampais (t=2.217;df=10.926;p=0,049) em comparação com o grupo controle. Conclusão: Estes resultados suportam a hipótese que ratos sobreviventes a sepse apresentam comportamento relacionado à depressão avaliado pelo consumo de alimento dose (anedonia) e parâmetros relacionados à depressão incluindo a diminuição dos níveis de BDNF hipocampais.

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AVALIAÇÃO DE UM ANTAGONISTA DO PEPTÍDEO LIBERADOR DE GASTRINA NA RESPOSTA INFLAMATÓRIA E DANO OXIDATIVO EM MODELO ANIMAL DE PLEURISIA

INDUZIDA POR CARRAGENINA

Bruna de Souza1, Fabrícia Petronilho1,2, Francieli Vuolo1, Francielle Mina1, Amanda V. Steckert1, Fabiola Cardoso1, Emílio L. Streck1, Felipe Dal Pizzol1,2

1Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/ UNESC/Criciúma – SC 2 Programa de Pós Graduação em Bioquímica/UFRGS/ Porto Alegre - RS

Introdução: A pleurisia induzida por carragenina é um modelo de inflamação pelo qual ocorre um aumento significativo de exudação e migração celular. A inflamação aguda pulmonar mostra-se relacionada ao aumento do dano oxidativo, sendo que recentemente tem sido descrito o papel positivo do antagonista do receptor do peptídeo liberador de gastrina (RC-3095) em resposta inflamatória aguda pulmonar através de lipopolissacarídeo. Objetivo: Avaliar em modelo animal de pleurisia induzida por carragenina a ação de RC-3095 na migração de células inflamatórias, lactato desidrogenase (LDH) e quantidade de proteínas no lavado pleural (LP) além de dano oxidativo em tecido pulmonar. Métodos: Ratos Wistar (peso 250-350g) n = 7, foram anestesiados e submetidos a uma incisão no nível do sexto espaço intercostal. Foi injetado salina (0.2ml), salina contendo 2% de carragenina (0.1ml) e salina contendo 2% de carragenina (0.1ml) + RC-3095 (3mg/kg sc) na cavidade pleural, correspondendo 3 grupos experimentais. Após 4h, os ratos foram anestesiados, retirou-se o LP e tecido pulmonar, posteriormente os animais foram mortos por decaptação. Foi mensurada no LP, a atividade de LDH, quantidade de proteínas totais e total de células. Para avaliação de dano oxidativo foi mensurada a oxidação de lipídeos, proteínas com a formação do grupo carbonil e oxidação de sulfidrilas. Resultados: RC-3095 foi efetivo na diminuição de LDH, na quantidade de proteínas e na quantidade de células inflamatórias no lavado pleural, adicionalmente diminuiu o dano oxidativo em lipídios e aumentou a integridade de grupamentos tiois livres em tecido pulmonar.

Conclusão: Os resultados sugerem que RC-3095 atua positivamente contra a morte celular além da inflamação e dano oxidativo em modelo animal de pleurisia.

Palavras-chave: pleurisia, inflamação, dano oxidativo, carragenina, RC-3095.

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DANO NA MEMÓRIA DE HABITUAÇÃO EM CAMUNDONGOS SOBREVIVENTES À MALÁRIA CEREBRAL

Fernanda V. Hermani1, Patrícia A. Reis3, Clarissa M. Comim1, Bruno Rosa Silva1, Valber da Silva Frutuoso3, Felipe Dal-Pizzol2, Hugo Caire de Castro Faria Neto3, João Quevedo1

1Laboratório de Neurociências/PPGCS/UNESC 2Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/UNESC

3Laboratório de Imunofarmacologia /IOC/FIOCRUZ.

Introdução: Malária é uma doença parasitária, causando 2-3 milhões de mortes por ano. A Malária Cerebral (CM) é uma complicação neurológica grave da infecção com Plasmodium falciparum sendo a maior causa de encefalopatia aguda não traumática nos países tropicais. Objetivo: Avaliar a memória de habituação ao campo aberto em camundongos sobreviventes à CMapós 15 dias da indução. Metodologia: Camundongos machos C57BL/6 e BALB/c (n=10) foram infectados (200 L de eritrócitos parasitados com plasmodium berghei Anka (106) e após 6 dias, tratados (200 L de cloroquina, 25 mg/kg durante 7 dias. Como controle, um grupo não parasitado (106 eritrócitos não infectados) foram tratados com a mesma dose da droga e outro grupo com salina. Após 15 dias, os animais foram submetidos ao teste do campo aberto, realizado em um campo aberto divididos em nove quadrantes. Os animais durante 5 minutos exploraram o ambiente (treino) e 24 horas após, submetidos novamente a habituação (teste). A cada quadrante que o animal cruzava foi considerado crossing e quando, sob as patas traseiras, foi considerado rearing, contatos nas sessões treino/teste. Anova-Tukey e teste-t Student foram utilizados, considerado p<0,05. Resultados: Não houve diferença no número de crossing e rearing entre os grupos (nos camundongos C57BL/6 e BALB/c) na sessão de treino. Na sessão de teste, não foi observado redução significativa no número de crossing e rearings nos infectados e tratados com cloroquina em comparação com os não infectados tratados com cloroquina ou salina (C57BL/6). Em camundongos BALB/c foi observada redução em crossing e rearing nos infectados e tratados com cloroquina em comparação com os não infectados tratados com cloroquina ou salina. Os déficits demonstrados são semelhantes, pelo menos em parte, às alterações cognitivas observada em pacientes sobreviventes à CM. Desta forma, acreditamos que o modelo animal de malária cerebral ajudará a investigar os mecanismos biológicos envolvidos nos déficits cognitivos.

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EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE A ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA CADEIA RESPIRATÓRIA MITOCONDRIAL EM CÉREBRO DE CAMUNDONGOS 1Fraga, D., 1Rezin, G.T., 2Menegali, B.T., 2Nesi, R.T., 2Pinho, R.A., 1Streck, E.L.,

1Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/UNESC 2Laboratório de Fisiologia e Bioquímica do Exercício/ PPGCS/UNESC

Introdução: O consumo de oxigênio pelos tecidos aumenta significativamente durante o exercício físico. Estudos mostram que a atividade da cadeia respiratória mitocondrial muscular aumenta durante o exercício físico, e que o vazamento de elétrons na cadeia de transportes de elétrons pode ocorrer. No entanto, os efeitos do exercício sobre o cérebro ainda são bastante contraditórios. Objetivos: Avaliar o efeito do exercício físico sobre a atividade enzimática dos complexos da cadeia respiratória mitocondrial em hipocampo e córtex de camundongos treinados. Métodos: Camundongos C57BL-6 machos, com idade entre 8 a 10 semanas, foram submetidos a um programa de exercício (natação), 5 vezes por semana, durante 8 semanas. Após esse período, os camundongos foram mortos, o cérebro foi retirado e o hipocampo e córtex cerebral, isolados. A dosagem de proteínas foi avaliada pelo método de Lowry (1951), o complexo I pelo método de Cassina e Radi (1996), o complexo II, III pelo método de Fischer e colaboradores (1985) e o complexo IV pelo método de Rustin e colaboradores (1994). Resultados: Os resultados mostraram que a atividade de todos os complexos enzimáticos aumentaram no cérebro dos animais após o período de treinamento. Os dados foram analisados por ANOVA, seguido pelo teste post hock Tukey. Conclusão: Considerando que os resultados mostraram aumento da atividade da cadeia respiratória mitocondrial no cérebro de ratos após o treinamento, sugere-se que esse tecido também pode apresentar aumento no consumo de O2. Mais parâmetros devem ser avaliados, com o objetivo de verificar se esse aumento é prejudicial ao tecido.

Palavras chaves: exercício físico, cadeia respiratória mitocondrial Apoio Financeiro: CAPES, CNPq, FAPESC e UNESC.

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DANO NA MEMÓRIA AVERSIVA EM CAMUNDONGOS SOBREVIVENTES À MALÁRIA CEREBRAL

Bruno Rosa Silva1, Patrícia A. Reis3, Clarissa M. Comim1, Fernanda V. Hermani1, Valber da Silva Frutuoso3, Felipe Dal-Pizzol2, Hugo Caire de Castro Faria Neto3, João Quevedo1

1Laboratório de Neurociências/PPGCS/UNESC 2Laboratório de Fisiopatologia Experimental/PPGCS/UNESC

3Laboratório de Imunofarmacologia /IOC/ FIOCRUZ

Introdução: Malária é uma doença parasitária, causando 2-3 milhões de mortes por ano. A Malária Cerebral (CM) é uma complicação neurológica grave da infecção com Plasmodium falciparum sendo a maior causa de encefalopatia aguda não traumática nos países tropicais. Danos cognitivos foram descritos em sobreviventes à CM, porém a neurobiologia ainda não está clara. Objetivo: Avaliar a memória aversiva em camundongos sobreviventes à CMapós 15 dias da indução. Metodologia: Camundongos machos C57BL/6 e BALB/c (n=10) foram infectados (200 L de eritrócitos parasitados com plasmodium berghei Anka (106) e após 6 dias, tratados (200 L de cloroquina, 25 mg/kg durante 7 dias. Como controle, um grupo não parasitado (106 eritrócitos não infectados) foram tratados com a mesma dose da droga e outro grupo com salina. Após 15 dias, os animais foram submetidos ao teste de esquiva inibitória que avalia em treino e teste a memória aversiva através do tempo de latência. Anova-Tukey e teste-t Student foram utilizados, considerado p<0,05. Resultados: Na sessão de teste, foi observado déficit na memória aversiva nos infectados e tratados com cloroquina em comparação com os não infectados tratados com cloroquina ou salina (C57BL/6). Em camundongos BALB/c não foi observado déficit na memória aversiva nos infectados e tratados com cloroquina em comparação com os não infectados tratados com cloroquina ou salina. Os déficits demonstrados são semelhantes, pelo menos em parte, às alterações cognitivas observada em pacientes sobreviventes à CM. Desta forma, acreditamos que o modelo animal de malária cerebral ajudará a investigar os mecanismos biológicos envolvidos nos déficits cognitivos e possíveis terapias para preveni-la.

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ATIVIDADE DA CADEIA RESPIRATÓRIA EM CÉREBRO DE RATOS SÉPTICOS TRATADOS COM ANTIOXIDANTES, TAURINA E RC-3095

Gonçalves, C. L.2; Cassol Jr, O. J.2; Rezin, G. T.2; Petronilho, F. C.2; Roesler, R.3; Schwartsmann, G.3; Dal-Pizzol, F.2; Streck, E. L.1,2

1 Curso de Farmácia/UNESC

2 Laboratório de Fisiopatologia Experimental/ PPGCS/UNESC

3 Grupo de Pesquisa em Neurofarmacologia Celular e Molecular/ICBS/UFRGS

Introdução: A sepse é definida como uma síndrome da resposta inflamatória sistêmica e geralmente leva à encefalopatia, uma das primeiras manifestações da doença. A cadeia respiratória é um complexo enzimático crucial para a homeostase energética de todos os tecidos e sua inibição está associada com morte celular. O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade dos complexos da cadeia respiratória mitocondrial em cérebro de ratos sépticos tratados com antioxidantes e RC-3095, um antagonista do receptor do peptídio liberador de gastrina. Este composto tem mostrado efeito positivo sobre a sepse, em modelos animais. Metodologia: A sepse foi induzida em ratos Wistar adultos pelo método de ligação e perfuração cecal (CLP), exceto o grupo controle (Sham). Todos os grupos CLP receberam tratamento com solução salina (50 mL/kg, s.c.) e antibióticos (ceftriaxona 30 mg/kg e clindamicina 25 mg/kg, s.c.). Além disso, os grupos receberam NAC (20 mg/kg, s.c.) mais DFX (20 mg/kg, s.c.), taurina (50 mg/kg, s.c.) ou RC-3095 (3 mg/kg, s.c.). Seis horas após a CLP, os ratos foram mortos por decapitação e as estruturas cerebrais foram isoladas: pré-frontal, córtex, estriado, hipocampo e cerebelo. A proteína foi avaliada pelo método de Lowry et al. A atividade do complexo I foi avaliada pelo método de Cassina e Radi, complexo II e III foram avaliados pelo método de Fisher et al e o complexo IV pelo método de Rustin et al. Resultados: Observou-se a inibição do complexo I pela sepse, o que reforça a hipótese de disfunção mitocondrial na encefalopatia séptica. Além disso, nenhum dos tratamentos propostos reverteu tal inibição. Os complexos II, III, IV não sofreram alteração durante o curso da sepse. Conclusão: Os tratamentos em teste (antibióticos, NAC, DFX, taurina e RC-3095), não mostraram eficácia na reversão da inibição sofrida pelo complexo I da cadeia respiratória na sepse. Portanto, sua utilização para este fim permanece questionável.

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JALECOS: GRAU DE SANIDADE MICROBIOLÓGICA E SUA MANIPULAÇÃO PELOS USUÁRIOS

Alessandra lopes1 ,Elídio angioletto2, Claus t. Pich2 ,Ivanir p. S. Thomé1, Renan ceretta1,Neiva j. Hoepers1, Valdemira s. Dagostim1

1Curso de Enfermagem/UNASAU/UNESC

2Laboratório de Desenvolvimento de Biomateriais e Materiais Antimicrobianos /UNESC

Introdução e objetivo: A enfermagem desempenha papel fundamental na prevenção e redução das infecções, e buscando contribuir ainda mais com esta prática, a presente pesquisa objetiva Identificar a ocorrência de contaminação dos jalecos usados pelos trabalhadores de Enfermagem de um Hospital geral localizado no Sul de Santa Catarina, bem como a sua manipulação. Método: a pesquisa foi realizada no Laboratório Desenvolvimento de Biomateriais e Materiais Antimicrobianos após a aprovação do Comitê de Ética.A coleta do material microbiológico dos jalecos se deu no período matutino, na cínica médica e cirúrgica e clínica particular/maternidade.O protocolo de coleta procedeu-se na entrada e saída dos profissionais, nos pontos fixados nos jalecos, ou seja, na manga, na parte ventral incluindo os bolsos e na barra.As amostras foram semeadas meio Plate Count Agar (PCA), e em meio Agar Sabouraud 2%. Após foram incubadas em estufa por 24 horas a 37 ºC.Procedeu-se a leitura dos resultados que consistiu na contagem de Unidades Formadoras de Colônias (UFCs). Resultado: na leitura das placas semeadas em meio PCA, houve redução de MO na saída dos funcionários somente na barra dos jalecos, diferente dos demais pontos selecionados na amostra. Verificado ainda que, quando exposta a amostra do punho e bolso, a incidência do MO foi maior após a exposição dos mesmos no ambiente de trabalho. Quando da realização da cultura em meio Sabouraud, mais de 79% ainda permanece com a incidência maior em jalecos na saída do funcionário, ou seja, no final do expediente. Conclusão: Faz-se necessários novos estudos sobre o assunto, porém sugerimos a implantação de vestimenta cedida pelo hospital à equipe de enfermagem e higienização, onde estes deveriam ser lavados no próprio Hospital. O processamento de roupas dentro dos hospitais deve ser dirigido de forma que a roupa não represente um veículo de infecção, contaminação ou mesmo irritação aos pacientes e trabalhadores (KONKEWICZ, 2007).

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PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS A GESTAÇÕES DE ALTO RISCO EM USUÁRIAS DO SUS DE CRICIÚMA

Fábio R. Silva1,2, Ângela M. Bergamo2, Luciana C. Costa2, Rafael de Azevedo2, Maria I. da Rosa2,3, Bruno Rosa Silva2, Napoleão Chiaramonte Silva2

1Aluno da Iniciação Científica FAPESC/Grupo de Pesquisa em Epidemiologia 2Curso de Medicina/ UNESC

3Grupo de Pesquisa em Epidemiologia/PPGCS/UNESC

Introdução: A assistência pré-natal adequada e de qualidade tem sido uma preocupação das instituições como a Organização Mundial de Saúde e do sistema brasileiro por meio do Ministério da Saúde pois o diagnóstico e tratamento das situações patológicas deste período, repercutem em resultados maternos e em melhores condições dos recém-nascidos Objetivos: Verificar a prevalência de Gestação de alto risco em usuárias do SUS de Criciúma. Métodos. Estudo transversal, aplicando-se questionário estruturado para 564 gestantes que procuravam consulta Pré-Natal nas Unidades de Saúde ou nos serviços de Ultra-Sonografia da rede Municipal de Saúde de Criciúma. Foi considerado alto risco: idades extremas ( 19anos, primigestas 35 e multíparas 40) e todas patologias prévias ou atuais e má história obstétrica. Foi realizado análise descritiva das variáveis em estudo. Verificou-se associação através de regressão logística, com intervalo de confiança de 95%. Para análise dos dados foi utilizado o programa SPSS versão 12.0. Resultados: Amostra de 564 gestantes, com idade média de 25,1 anos (±7,4), com idade gestacional média de 23,3 semanas (±8,1), sendo 28,3% adolescentes, 39,7% nulíparas, 73,8% com união marital estável, 59,5% tinham até 8 anos de estudo e 51,7 eram católicas. 188 (33,3%) estavam freqüentando pré-natal de alto risco. As causas mais comuns foram: Hipertensão Arterial (crônica/pré-eclampsia), 21,8%, adolescentes, 21,8%, idade avançada, 14,3, Diabetes 5,85% e HIV+ 4,2%. Encontrou-se significância estatística entre idade 26 anos OR=2,48(IC95%; 1,71-3,58) e 1 abortos OR= 2,10(IC95%;1,28-3,45). Conclusão: Observou-se alta prevalência de gestações de alto risco que esteve associada à idade materna acima de 26 anos e com história de abortamento prévio. Futuros estudos devem se realizados usando-se como desfechos os indicadores de morbimortalidade neonatal e mortalidade infantil.

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INTERAÇÕES PSICOFARMACOLÓGICAS ENTRE CAFEÍNA E METILFENIDATO APÓS TRATAMENTO CRÔNICO COM CAFEÍNA EM RATOS WISTAR JOVENS

Leandra C. Constantino1; Virgínia. B. M. Oliveira1; , Samira S. Valvassori 1; Aline Boeira.1; Daniela V. F. Rosa2; Fabricio F. Lima 2; Marco. A. Romano-Silva 2; João Quevedo1; Carina R. Boeck 1

1Neurolab/UNA Saúde/UNESC

2Laboratório de Neurociências/Departamento de Saúde Mental/UFMG

Introdução: Ratos cronicamente tratados com cafeína (CAF) apresentam um comportamento de sensibilização cruzada à outros psicoestimulantes. O Metilfenidato (MPD; Ritalina®) é considerado um estimulante de primeira linha para terapia Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e é usado para controlar os sintomas associados a esta doença. Os estudos sugerem que a proteína DARPP-32 participa na formação e expressão da sensibilização comportamental a psicoestimulantes. Objetivo: Avaliar se a administração crônica de cafeína em ratos adolescentes altera a hiperlocomoção induzida metilfenidato (MPD) na fase adulta e investigar a participação da proteína DARPP-32 neste modelo. Metodologia: Foram utilizados ratos Wistar jovens machos com acesso a água ou cafeína (0,3 g/L) ad libitum por 28 dias. O consumo de cafeína foi interrompido por 14 dias. No 15º dia os ratos foram tratados com salina ou MPD nas doses de 1, 2, ou 10 mg/kg i.p. e duas horas após foram mortos, o cérebro foi removido e o hipocampo e estriado dissecados. As proteínas foram separadas por SDS-PAGE e por Western-blotting realizou-se a imunodetecção da proteína DARPP-32. Os complexos imunes foram quantificados e estatisticamente comparados com Two Way ANOVA (P<0,05); seguido por Duncan (n=5). Resultados: O tratamento dos animais com CAF na adolescência e MPD na fase adulta, levou um aumento do conteúdo da proteína DARPP-32 no estriado em todos os grupos de associação quando comparado aos grupos MPD ou CAF sozinho. No hipocampo não foi observada qualquer alteração do conteúdo desta proteína. Conclusão: Os dados demonstram importante relação entre cafeína e MPD em doses que não teriam efeito per se, indicando uma sensibilização cruzada com participação da proteína DARPP-32 em estrutura cerebral enriquecida com receptores dopaminérgicos. A interação entre os sistemas adenosinérgico e dopaminérgico é conhecida, mas um efeito em longo prazo induzido por cafeína, como o observado neste estudo, é inédito.

Palavras-chave: Cafeína, Metilfenidato, Sensibilização cruzada. Apoio Financeiro: UNESC/ CNPq

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AVALIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DOS SUBTIPOS DE RECEPTORES NMDA NA

NEUROPROTEÇÃO INDUZIDA PELO PRÉ-CONDICIONAMENTO CONTRA CONVULSÕES EM CAMUNDONGOS

Henio l. Simões1; Marcela d. Neves1; Bruna p. Mendonça, Leandra c. Constantino; João quevedo1; Carla i. Tasca2; Carina r. Boeck1;

1- Laboratório de Neurociências/PPGCS/UNESC 2- Departamento de Bioquímica/UFSC,/Florianópolis, SC

Introdução: As doenças neurodegenerativas apresentam em comum uma exacerbação na transmissão mediada pelo glutamato, que está associado à gênese de quadros patológicos degenerativos. Tendo em vista o papel neuroprotetor do pré-condicionamento com NMDA, entende-se que este mecanismo possa prevenir contra neuropatologias que envolvam o sistema glutamatérgico. Objetivo: investigar se o pré-condicionamento com NMDA leva a modificações nos níveis dos receptores NMDA em animais submetidos ao pré-condicionamento e ao modelo de convulsão por ácido quinolínico. Metodologia: Camundongos albinos CF-1, machos (30-40 g), receberam a implantação de uma cânula guia em cirurgia estereotáxica no ventrículo cerebral lateral direito para infusão intra-cerebroventricular (i.c.v.) de ácido quinolínico. Após 48 horas da cirurgia, os animais receberam doses sub-convulsivas de NMDA (75 mg/Kg i.p.) ou salina (NaCl 0,9%). Após 24 horas do tratamento, os animais foram tratados com ácido quinolínico (4 L; 9,2 mM) ou salina i.c.v., e observados por 10 minutos para a ocorrência de mudanças comportamentais. Vinte e quatro horas após a injeção do ácido os animais foram decapitados, e o hipocampo foi dissecado. A imunodetecção das subunidades dos receptores NMDA, NR1 e NR2A, foi realizada por Western blot e a analise estatística feita por Two-way ANOVA, post-hoc Duncan (P< 0,05). Resultados: Observamos que ocorreu uma proteção contra convulsões em 50% dos animais pré-condicionados e que houve uma diminuição da imuno-reatividade para as sub-unidades NR1 e NR2A do receptor NMDA no grupo pré-condicionado com NMDA que estiveram protegidos contra as convulsões induzidas por ácido quinolínico (NMDA + ácido quinolínico = não convulsão), nas amostras de hipocampo total. Conclusão: Provavelmente a proteção desencadeada pelo pré-condicionamento com NMDA é capaz de proteger 50% dos animais contra convulsões devido a uma diminuição nos níveis de receptores disponíveis na membrana plasmática. Assim, a excitotoxicidade glutamatérgica exercida pelo ácido quinolínico após a convulsão seria atenuada pelo pré-condicionamento.

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AVALIAÇÃO DO FATOR NEUROTRÓFICO DERIVADO DO CÉREBROEMCAMUNDONGOS MDX.

Larissa H. de Almeida1, Clarissa M. Comim2, Caroline Martinello2, Laura Stertz3, Mariz Vainzof4, Flávio Kapczinski3 , João Quevedo2, Lisiane Tuon2

1 Acadêmica do Curo de Fisioterapia /UNESC 2 Laboratório de Neurociências/PPGCS/ UNESC

3 Bipolar Disorders Program and Molecular Psychiatry Laboratory/Centro de Pesquisas/Hospital de Clínicas de Porto Alegre/Porto Alegre – RS

4 Human Genome Research Center/Biosciences Institute/University of São Paulo - SP Introdução: A distrofina cerebral está situada, em sua maioria, nas densidades neuronais em neurônios piramidais nas regiões especializadas na rede do citoesqueleto nas sinapses, que são críticas para a transmissão e plasticidade sináptica e falta de distrofina nas estruturas cerebrais foram envolvidas em funções cognitivas. Os fatores neurotróficos derivados do cérebro (BDNF) são um regulador de sobrevivência neuronal, de rápida transmissão sináptica, dependentes de atividade e plasticidade sináptica. Objetivo: O presente estudo investigou os níveis protéicos de BDNF que foram avaliados no pré-frontal, cerebelo, hipocampo, estriado e o córtex. Metodologia: Foi utilizado camundongos (mdx) masculinos distróficos e normais, onde as estruturas cerebrais foram isoladas e analisadas pelo kit Elisa-BDNF. Rsultado: No resultado, os camundongos mdx exibiram alteração na disponibilidade dos níveis de BDNF no estriado, no pré-frontal teve uma tendência para a diminuição dos níveis de BDNF e no cerebelo, córtex e hipocampo não tiveram alterações significativas em comparação com camundongos. Conclusão: Na conclusão, demonstramos que só no estriado diminuiu o BDNF e em outras áreas o BDNF pode estar agindo como um mecanismo neuroprotetor para manter a proteína distrofina deficiente.

Palavras-chave: Camundongos mdx, Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro. Apoio Fianceiro: UNESC, CNPq e Instituto Cérebro e Mente.

Referências

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