• Nenhum resultado encontrado

Capítulo 4. Trepadeiras do cerrado paulista Veridiana de Lara Weiser Fernando Roberto Martins book.indb 59 12/11/ :11:38

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Capítulo 4. Trepadeiras do cerrado paulista Veridiana de Lara Weiser Fernando Roberto Martins book.indb 59 12/11/ :11:38"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

Trepadeiras do cerrado paulista

Veridiana de Lara Weiser

Fernando Roberto Martins

(2)

Veridiana de Lara Weiser

1

Fernando Roberto Martins

2

1. Departamento de Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP.

Avenida Engenheiro Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01 17033-360 Bauru, SP, Brasil veriweiser@hotmail.com

2. Departamento de Biologia Vegetal, Instituto de Biologia,

(3)

Trepadeiras do cerrado paulista

Introdução

No século XIX, Karl Friedrich Phillipp

von Martius reconheceu cinco províncias

fitogeográficas brasileiras, grandes espaços

contendo endemismos no nível de gênero

e de espécie, designadas por nomes que

correspondem às ninfas da mitologia grega:

Nayades ou Província das Florestas Amazônicas,

Dryades ou Província das Florestas Costeiras

ou Atlânticas, Hamadryades ou Província das

Caatingas do Nordeste, Oreades ou Província

dos Cerrados e Napaeae ou Província das

Florestas de Araucária e dos Campos do Sul

(Coutinho 2002). Atualmente, essas províncias

constituem, com modificações, os principais

domínios morfoclimáticos e fitogeográficos

brasileiros: Amazônico, da Mata Atlântica,

das Caatingas, dos Cerrados, do Pantanal

e dos Campos Sulinos. No Estado de São

Paulo ocorre o domínio da Mata Atlântica,

com a presença de pequenos fragmentos

remanescentes de cerrado que se concentram

principalmente ao longo das cuestas basálticas

que separam a depressão periférica paulista

do planalto ocidental paulista. Tal situação,

hoje característica de distribuição disjunta da

área nuclear do Cerrado que domina o Brasil

Central, talvez tenha sido uma expansão a

partir do Triângulo Mineiro, penetrando o

Estado de São Paulo de Norte a Sul (Cavassan

2002).

O cerrado lato sensu (l.s.) pode ser definido

como um complexo de formações oreádicas,

cuja fisionomia varia desde o campo limpo

até o cerradão, representando as formações

savânicas (campo sujo, campo cerrado

e cerrado stricto sensu s.s.) verdadeiros

ecótonos de vegetação entre as duas formações

extremas: a florestal, representada pelo

cerradão e a campestre, constituída pelo

campo limpo (Coutinho 1978). A flora do

cerrado l.s. apresenta dois componentes, um

herbáceo-subarbustivo ou campestre e outro

arbustivo-arbóreo ou silvestre (Rizzini 1963).

A classificação daquelas fisionomias baseia-se

na proporção entre os componentes campestre

e silvestre, tendo as trepadeiras pequena

importância nessa classificação (Araújo &

Martins 1999).

Trepadeiras são plantas autotróficas

vasculares que germinam no solo, mantêm

contato com ele durante todo o seu

ciclo de vida e perdem a habilidade de

autossustentação à medida que crescem,

necessitando de uma sustentação mecânica

para o seu desenvolvimento (Weiser 2007);

representam um importante e abundante

componente florístico, estrutural e funcional

das comunidades florestais (Gentry 1983,

Hegarty & Caballé 1991, Engel et al. 1998).

Embora negligenciadas durante décadas,

recentemente tornaram-se objeto de estudo

em diversas linhas de pesquisa, principalmente

a florística.

Para conhecer a composição florística

de uma comunidade é necessário saber

quais espécies estão presentes na área de

estudo. A correta identificação taxonômica

dos espécimes presentes e a manutenção de

material testemunho, exsicatas em herbário,

são fundamentais e imprescindíveis ao

estudo de vários atributos da comunidade. O

levantamento florístico de várias comunidades

(4)

permite muitos e importantes estudos,

principalmente os de cunho fitogeográfico

(Martins 1990). A flora de um local está

relacionada com processos biogeográficos e

históricos de dispersão, e seu conhecimento

pode colaborar no entendimento desses

processos.

Nosso objetivo é apresentar a flora de

trepadeiras que ocorrem no cerrado l.s. do

Estado de São Paulo, a partir da compilação de

dados disponíveis na literatura, contribuindo

para o conhecimento de sua riqueza.

Composição da lista florística

Para a produção da lista florística de

trepadeiras ocorrentes no cerrado l.s. do Estado

de São Paulo, sudeste do Brasil, consultamos

os inventários florísticos realizados em

fisionomias de cerrado no Estado de São Paulo

que incluíram as espécies de hábito trepador:

Mantovani & Martins (1993) no campo cerrado

e cerrado s.s. em Moji Guaçu; Batalha et

al. (1997) no campo sujo, campo cerrado,

cerrado s.s. e cerradão em Pirassununga;

Weiser & Godoy (2001, 2005) no cerrado

s.s.; Batalha & Mantovani (2001, 2005)

no campo cerrado, cerrado s.s. e cerradão

em Santa Rita do Passa Quatro; e Weiser

(2007) no cerradão em Bauru. Consideramos

ainda as famílias que possuem trepadeiras

entre seus representantes, cujas revisões

foram publicadas na Flora Fanerogâmica

do Estado de São Paulo, como Acanthaceae

1

[Mendonciaceae] (Buzato & Vitta 2005),

Apocynaceae (Kinoshita 2005),

Apocynaceae-Asclepidoideae

1

[Asclepiadaceae]

(Fontella-Pereira 2005), Aristolochiaceae (Capellari

Jr. 2002), Celastraceae

1

[Hippocrateaceae]

(Lombardi & Lara 2003), Loganiaceae

(Zappi 2005), Malvaceae

1

[Sterculiaceae]

(Cruz & Esteves 2009), Menispermaceae

(Nepomuceno & Sano 2007), Passifloraceae

(Bernacci 2003), Polygalaceae (Marques &

1 Nomes das famílias segundo APG III (2009). Entre colchetes, nomes de famílias adotados pelos Autores, segundo Cronquist (1981).

Gomes 2002), Rhamnaceae (Lima & Giulietti

2005), Rubiaceae (Jung-Mendaçolli 2007),

Sapindaceae (Somner 2009), Smilacaceae

(Andreata 2003), Violaceae (Souza & Souza

2002) e Vitaceae (Lombardi 2002), além de

Bignoniaceae (Rodrigues 2012) e do trabalho

de referência geral (Durigan et al. 2004).

Incluímos as espécies em famílias de

acordo com o sistema proposto por Angiosperm

Phylogeny Group III (APG III 2009) e as

atualizações mais recentes do Angiosperm

Phylogeny Website (Stevens 2001 onwards).

Mantivemos os nomes válidos dos gêneros

que constam da base de dados Vascular Plant

Families and Genera (The Royal Botanic

Gardens 1992) e os gêneros que apresentam

espécies de hábito trepador em Gentry

(1996). Grafamos os nomes científicos de

acordo com a base de dados nomenclaturais

Tropicos (Tropicos.org. Missouri Botanical

Garden 2009) e as abreviações dos nomes

dos autores segundo o recomendado pelo

The International Plant Name Index (2008).

Confirmamos na base de dados The Plant List

(2010) o nome científico válido e as sinonímias

mencionadas com frequência na literatura.

Para investigar a ocorrência do táxon

em outras formações vegetais do Estado

de São Paulo consultamos a base de dados

speciesLink (2011) e os inventários florísticos

em Floresta Ombrófila Densa (Kim 1996,

Ziparro et al. 2005, Villagra & Romaniuc

Neto 2010), Floresta Estacional Semidecídua

(Bernacci & Leitão Filho 1996, Morellato &

Leitão Filho 1998, Hora 1999, Udulutsch et

al. 2004, Rezende & Ranga 2005, Tibiriçá

et al. 2006, Rezende et al. 2007, Robatino

2010, Udulutsch et al. 2010, Rodrigues

2012), floresta paludícola (Spina et al. 2001,

Carboni 2007) e campo úmido (Tannus & Assis

2004). Foram imprescindíveis as informações

pessoais fornecidas pelos especialistas em

Acanthaceae (Profice 1988), Apocynaceae

(Koch & Rapini 2011), Asteraceae (Ritter,

dados não publicados), Bignoniaceae

(Lohmann 2014), Convolvulaceae

(Simão-Bianchini 1998, (Simão-Bianchini & Ferreira 2011),

Dilleniaceae (Fraga, dados não publicados),

(5)

63

Trepadeiras do cerrado paulista

Tabela 1. Espécies de trepadeiras identificadas no cerrado l.s. do Estado de São Paulo, Brasil. As sinonímias estão apresentadas na frente do nome científico válido. Ocorrência em outras formações vegetais: CU: campo úmido; CR: campo rupestre; CA: campo de altitude; FPA: floresta paludícola; FR: floresta ripícola; FES: Floresta Estacional Semidecídua; FPL: floresta pluvial; RE: restinga; AD: ambientes degradados. (*) Espécies para as quais não foram registradas ocorrências em outras formações vegetais além do cerrado no Estado de São Paulo, mas que ocorrem em outros domínios fitogeográficos no Brasil.

Famílias/Espécies Formações vegetais Acanthaceae

Mendoncia mollis Lindau (*)

Apocynaceae

Araujia plumosa Schltr. FES

Blepharodon bicuspidatum E.Fourn. CR FR FES

Blepharodon pictum (Vahl) W.D.Stevens

[Blepharodon nitidum (Vell.) J.F.Macbr.] CU CR FES RE AD

Ditassa gracilis Hand.-Mazz. CU

Ditassa obcordata Mart. (*)

Forsteronia glabrescens Müll.Arg. CU FES

Forsteronia pubescens A.DC. FPA FES

Forsteronia velloziana (A.DC.) Woodson FES

Hemipogon acerosa Decne. (*)

Hemipogon carassensis (Malme) Rapini

[Astephanus carassensis Malme] CR

Macroditassa adnata (E.Fourn.) Malme (*) Mandevilla emarginata (Vell.) C.Ezcurra (*)

Mandevilla illustris (Vell.) Woodson CR AD

Mandevilla pohliana (Stadelm.) A.H.Gentry FR

Mandevilla rugosa (Benth.) Woodson FPA

Mandevilla spigeliiflora (Stadelm.) Woodson (*)

Mandevilla tenuifolia (J.C.Mikan) Woodson CR

Mandevilla widgrenii C.Ezcurra FPA

Marsdenia altissima (Jacq.) Dugand (*)

Matelea orthosioides (E.Fourn.) Fontella FR

Mesechites mansoanus (A.DC.) Woodson FES

Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. CR FR

Oxypetalum appendiculatum Mart. CR CA FPA FR FES

Oxypetalum balansae Malme FES

Oxypetalum capitatum Mart. AD

Oxypetalum erianthum Decne. FES AD

Oxypetalum insigne (Decne.) Malme FPL AD

Oxypetalum molle Hook. & Arn. CA FES AD

Oxypetalum warmingii (E.Fourn.) Fontella & Marquete AD

Prestonia coalita (Vell.) Woodson CU FES

Prestonia erecta (Malme) J.F.Morales [Rhodocalyx

rotundifolius Müll.Arg.] CR

Prestonia riedelii (Müll.Arg.) Markgr. FES

Prestonia tomentosa R.Br. CU FES

Schubertia grandiflora Mart. & Zucc. FES

(6)

Tabela 1 (continuação)

Famílias/Espécies Formações vegetais

Secondatia densiflora A.DC. FPA FR FES

Temnadenia violacea (Vell.) Miers FES

Aristolochiaceae

Aristolochia arcuata Mast. FR FES AD

Aristolochia chamissonis (Klotzsch) Duch. FR

Aristolochia esperanzae Kuntze FR FES

Aristolochia gibertii Hook. FES

Aristolochia labiata Willd. [Aristolochia galeata Mart. &

Zucc.] CR FPA FR FES AD

Aristolochia melastoma Silva Manso ex Duch. FR FES AD

Asteraceae

Bidens rubifolia Kunth Bidens segetum Mart. ex Colla FR

Mikania campanulata Gardner FPA

Mikania cordifolia (L.f.) Willd. CU FPA FES

Mikania hirsutissima DC. FPA FES

Mikania offcinalis Mart. CU

Bignoniaceae

Adenocalymma bracteatum (Cham.) DC. FES

Adenocalymma peregrinum (Miers) L.G.Lohmann

[Memora peregrina (Miers) Sandwith] AD

Amphilophium crucigerum (L.) L.G.Lohmann

[Pithecoctenium crucigerum (L.) A.H.Gentry] FES FPL

Amphilophium elongatum (Vahl) L.G.Lohmann

[Distictella elongata (Vahl) Urb.] FES FPL

Amphilophium mansoanum (DC.) L.G.Lohmann

[Distictella mansoana (DC.) Urb.] AD

Amphilophium paniculatum (L.) Kunth FES

Anemopaegma chamberlaynii (Sims) Bureau & K.Schum. FES FPL RE

Cuspidaria floribunda (DC.) A.H.Gentry

[Adenocalymma floribundum DC.] FES

Cuspidaria pulchra (Cham.) L.G.Lohmann [Arrabidaea

pulchra (Cham.) Sandwith] FES

Dolichandra unguis-cati (L.) L.G.Lohmann [Macfadyena

unguis-cati (L.) A.H.Gentry] FPA FES FPL

Fridericia chica (Bonpl.) L.G.Lohmann [Arrabidaea chica

(Bonpl.) Verl.] FES FPL RE

Fridericia craterophora (DC.) L.G.Lohmann [Arrabidaea

craterophora (DC.) Bureau] FES

Fridericia florida (DC.) L.G.Lohmann [Arrabidaea florida

DC.] FR FES

Fridericia formosa (Bureau) L.G.Lohmann [Arrabidaea

formosa (Bureau) Sandwith] FES

Fridericia pubescens (L.) L.G.Lohmann [Arrabidaea

pubescens (L.) A.H.Gentry] FES

Fridericia pulchella (Cham.) L.G.Lohmann [Arrabidaea

pulchella (Cham.) Bureau] FES

Fridericia samydoides (Cham.) L.G.Lohmann FES FPL

Fridericia speciosa Mart. FR FES

(7)

65

Trepadeiras do cerrado paulista

Tabela 1 (continuação)

Famílias/Espécies Formações vegetais

Fridericia triplinervia (Mart. ex DC.) L.G.Lohmann

[Arrabidaea triplinervia (Mart. ex DC.) Baill. ex Bureau] FES

Mansoa diffcilis (Cham.) Bureau & K.Schum. FES FPL

Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers CU FR FES

Stizophyllum perforatum (Cham.) Miers FES FPL

Stizophyllum riparium (Kunth) Sandwith FR FES

Celastraceae

Hippocratea volubilis L. FR FES FPL

Salacia micrantha (Mart. ex Schult.) G.Don [Tontelea

micrantha (Mart. ex Schult.) A.C.Sm.] FPA

Convolvulaceae

Ipomoea procurrens Meisn. AD

Jacquemontia evolvuloides Meisn. FES AD

Jacquemontia sphaerostigma (Cav.) Rusby AD

Jacquemontia tamnifolia (L.) Griseb. AD

Merremia cissoides (Lam.) Hallier f. FES

Merremia dissecta (Jacq.) Hallier f. AD

Merremia macrocalyx (Ruiz & Pav.) O’Donell FES

Cucurbitaceae

Cayaponia espelina (Silva Manso) Cogn. CU

Ceratosanthes hilariana Cogn. (*)

Dilleniaceae

Davilla elliptica A.St.-Hil. CR

Davilla rugosa Poir. FES

Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. FPA FES

Doliocarpus glomeratus Eichler FES

Dioscoreaceae

Dioscorea amaranthoides C.Presl FPA FES

Dioscorea hassleriana Chodat [Dioscorea hastata Vell.] FES Fabaceae

Camptosema ellipticum (Desv.) Burkart FES

Canavalia grandiflora Benth. FES

Centrosema angustifolium (Kunth) Benth. FR

Centrosema pubescens Benth. FES

Centrosema venosum Mart. ex Benth. (*)

Clitoria falcata Lam. FES

Clitoria guianensis (Aubl.) Benth. FPL AD

Lonchocarpus nitidus (Vogel) Benth. FPL

Macroptilium gracile (Poepp. ex Benth.) Urb. FES

Macroptilium prostratum (Benth.) Urb. (*)

Rhynchosia melanocarpa Grear FES

Rhynchosia phaseoloides (Sw.) DC. FPA FES

(8)

Tabela 1 (continuação)

Famílias/Espécies Formações vegetais

Teramnus uncinatus (L.) Sw. FES

Vigna peduncularis (Kunth) Fawc. & Rendle FES

Loganiaceae

Strychnos bicolor Progel FES

Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. FES

Malpighiaceae

Banisteriopsis anisandra (A.Juss.) B.Gates FES

Banisteriopsis argyrophylla (A.Juss.) B.Gates CU FES

Banisteriopsis campestris (A.Juss.) Little FES

Banisteriopsis laevifolia (A.Juss.) B.Gates CR

Banisteriopsis oxyclada (A.Juss.) B.Gates FES

Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B.Gates CR

Banisteriopsis variabilis B.Gates FR

Diplopterys pubipetala (A.Juss.) W.R.Anderson & C.Davis

[Banisteriopsis pubipetala (A.Juss.) Cuatrec.] FES

Heteropterys syringifolia Griseb. FES

Heteropterys umbellata A.Juss. CU

Mascagnia cordifolia (A.Juss.) Griseb. FES

Peixotoa reticulata Griseb. FES

Peixotoa tomentosa A.Juss. FES

Malvaceae

Byttneria catalpifolia Jacq. FES

Helicteres ovata Lam. FES FPL AD

Menispermaceae

Cissampelos andromorpha DC. FPA FES

Cissampelos glaberrima A.St.-Hil. FES

Cissampelos ovalifolia DC. FPL AD

Cissampelos pareira L. FES FPL

Passifloraceae

Passiflora alata Curtis FPA FES RE

Passiflora capsularis L. FPA FES FPL RE

Passiflora cincinnata Mast. FES AD

Passiflora edulis Sims FPL AD

Passiflora foetida L. FES AD

Passiflora haematostigma Mart. ex Mast. FPL

Passiflora lepidota Mast. AD

Passiflora miersii Mart. FES AD

Passiflora pohlii Mast. AD

Passiflora suberosa L. FES

Passiflora tenuifila Killip FES AD

Passiflora tricuspis Mast. FES

Passiflora villosa Vell. FPL

(9)

67

Trepadeiras do cerrado paulista

Tabela 1 (continuação)

Famílias/Espécies Formações vegetais Polygalaceae

Bredemeyera floribunda Willd. FR FES FPL AD

Securidaca divaricata Nees & Mart. [Securidaca

rivinifolia A.St.-Hil.] FES AD

Rhamnaceae

Gouania latifolia Reissek FPA FES

Rubiaceae

Chiococca alba (L.) Hitchc. FR FES FPL RE

Manettia cordifolia Mart. FES

Sapindaceae

Paullinia carpopoda Cambess. FPA FPL

Paullinia elegans Cambess. FPA FES

Serjania acoma Radlk. FR

Serjania caracasana (Jacq.) Willd. FES

Serjania confertiflora Radlk. (*)

Serjania erecta Radlk. FR

Serjania glabrata Kunth FES FPL

Serjania glutinosa Radlk. (*)

Serjania gracilis Radlk. CR FPL

Serjania hebecarpa Benth. FES

Serjania lethalis A.St.-Hil. FES

Serjania meridionalis Cambess. FR FES

Serjania multiflora Cambess. FPA FR FES

Serjania obtusidentata Radlk. FR

Serjania ovalifolia Radlk. FR

Serjania paradoxa Radlk. FES

Serjania pinnatifolia Radlk. FR FES

Serjania reticulata Cambess. CR FES

Urvillea ulmacea Kunth FES

Smilacaceae

Smilax campestris Griseb. FES

Smilax elastica Griseb. CR CA FR FES FPL RE AD

Smilax fluminensis Steud. CR FPA FR FES FPL AD

Smilax polyantha Griseb. FR FES AD

Smilax rufescens Griseb. FES FPL RE AD

Violaceae

Anchietea pyrifolia (Mart.) G.Don FES FPL RE

Vitaceae

Cissus campestris (Baker) Planch. CU

Cissus erosa Rich. CU FES RE

Cissus simsiana Schult. & Schult.f. FR FES

Cissus subrhomboidea (Baker) Planch. FR FES

Cissus sulcicaulis (Baker) Planch. FES

(10)

Tabela 2. Número de gêneros por família. Total: número total de gêneros no mundo segundo a base de dados Vascular Plant Families and Genera (The Royal Botanic Gardens 1992); Trepadeiras: número de gêneros com representantes do hábito trepador para a América do Sul segundo Gentry (1996); Cerrado: número de gêneros com o hábito trepador que ocorre no cerrado l.s. do Estado de São Paulo; Monoespecíficos: número de gêneros que apresentam apenas uma espécie de hábito trepador que ocorrem no cerrado l.s. do Estado de São Paulo.

Famílias Gêneros

Total Trepadeiras Cerrado Monoespecíficos

Acanthaceae 228 2 1 1 Apocynaceae 485 39 16 9 Aristolochiaceae 8 1 1 0 Asteraceae 1.508 25 2 1 Bignoniaceae 110 37 9 4 Celastraceae 88 13 2 2 Convolvulaceae 55 13 3 1 Cucurbitaceae 120 27 2 2 Dilleniaceae 11 4 2 0 Dioscoreaceae 4 1 1 0 Fabaceae 677 33 9 5 Loganiaceae 13 1 1 0 Malpighiaceae 65 14 5 2 Malvaceae 262 2 2 2 Menispermaceae 73 14 1 0 Passifloraceae 28 3 1 0 Polygalaceae 19 5 2 2 Rhamnaceae 51 3 1 1 Rubiaceae 612 12 2 2 Sapindaceae 139 7 3 1 Smilacaceae 2 2 1 0 Violaceae 20 2 1 1 Vitaceae 15 2 1 0

Dioscoreaceae (Kirizawa & Xifreda, dados não

publicados) e Malpighiaceae (Mamede, dados

não publicados).

A flora de trepadeiras

A lista das espécies de trepadeiras

ocorrentes no cerrado l.s. do Estado de

São Paulo (tabela 1) inclui 172 espécies

de 69 gêneros pertencentes a 23 famílias.

Apocynaceae (36 espécies), Bignoniaceae

(23), Sapindaceae (19), Fabaceae (14),

Malpighiaceae (13) e Passifloraceae (13) foram

as famílias com maior riqueza específica (tabela

1). Três famílias, Acanthaceae, Rhamnaceae

e Violaceae, foram monoespecíficas (tabela 1)

(Turner 1994).

Sarmiento (1992) observou que a maior

parte das espécies autossustentantes que

ocorrem no Cerrado s.l. é endêmica. Porém,

as plantas de hábito trepador que ocorrem no

cerrado l.s. do Estado de São Paulo não seguem

(11)

69

Trepadeiras do cerrado paulista

esse padrão, pois com base no presente

levantamento todas as espécies ocorrem em

outras formações vegetais. Sugerimos que

as trepadeiras representem um componente

mais recente da flora do cerrado paulista e que

tenham chegado a partir de diferentes tipos

de formações vegetais (Sarmiento 1992) do

domínio da Mata Atlântica.

Serjania (16 espécies), Passiflora (13),

Fridericia (nove), Banisteriopsis, Mandevilla

e Oxypetalum, com sete espécies cada, foram

os gêneros mais ricos em espécies (tabela

1). A presença de um táxon com muitas

espécies pode ser decorrente de sua ampla

distribuição, que pode implicar em grande

heterogeneidade entre ambientes e levar

à especiação. Alguns gêneros com poucas

espécies no cerrado paulista têm ampla

distribuição nos trópicos e apresentam

espécies em várias formações vegetais

(tabela 2). Segundo Sarmiento (1992),

esses gêneros podem ser considerados

como parte de um estoque florístico menos

especializado, capaz de se adaptar a diversas

situações ecológicas, incluindo o cerrado.

Por outro lado, a notória presença de 36

gêneros monoespecíficos (tabela 2), indica

a capacidade de apenas uma linhagem se

especiar no cerrado paulista. Esse padrão de

número maior de gêneros monoespecíficos

do que gêneros multiespecíficos parece ser

comum no cerrado brasileiro (Castro et al.

1999, Ratter et al. 2003, Batalha & Martins

2007).

Até o momento, não há registro de

espécies de trepadeiras endêmicas no cerrado

paulista. Os gêneros Serjania, Passiflora,

Fridericia, Banisteriopsis, Mandevilla e

Oxypetalum representam apenas 8,7% de

todos os registrados até o momento no cerrado

paulista, mas perfizeram 34,3% das espécies

de trepadeiras. Por outro lado, 52,2% dos

gêneros apresentaram apenas uma espécie.

Apenas seis (26,1%) famílias (Apocynaceae,

Bignoniaceae, Sapindaceae, Fabaceae,

Malpighiaceae e Passifloraceae) concentraram

68,6% das espécies.

Referências bibliográficas

APG III. 2009. An update of the Angiosperm Phylogeny

Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society 161: 105-121.

Andreata, R.H.P. 2003. Smilacaceae. In: M.G.L.

Wanderley, G.J. Shepherd, A.M. Giulietti & T.S. Melhem (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 3. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 323-332.

Araújo, F.S. & Martins, F.R. 1999. Fisionomia e

organização da vegetação do carrasco no planalto da Ibiapaba, estado do Ceará. Acta Botanica Brasilica 13: 1-13.

Batalha, M.A. & Mantovani, W. 2001. Floristic

composition of the Cerrado in the Pé-de-Gigante Reserve (Santa Rita do Passa Quatro, Southeastern Brazil). Acta Botanica Brasilica 15: 289-302.

Batalha, M.A. & Mantovani, W. 2005. Alguns aspectos

das comunidades vegetais. In: V.R. Pivello & E.M. Varanda (orgs.). O cerrado Pé-de-Gigante: ecologia e conservação - Parque Estadual de Vassununga. SMA, São Paulo, pp. 71-96.

Batalha, M.A. & Martins, F.R. 2007. The vascular flora

of the cerrado in Emas National Park (Central Brazil): a savanna flora summarized. Brazilian Archives of Biology and Technology 50: 269-277.

Batalha, M.A., Aragaki, S. & Mantovani, W. 1997.

Florística do cerrado em Emas, Pirassununga, SP. Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo 16: 49-64.

Bernacci, L.C. 2003. Passifloraceae. In: M.G.L.

Wanderley, G.J. Shepherd, A.M. Giulietti & T.S. Melhem (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 3. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 247-274.

Bernacci, L.C. & Leitão-Filho, H.F. 1996. Flora

Fanerogâmica da floresta da Fazenda São Vicente, Campinas, SP. Revista Brasileira de Botânica 19: 149-164.

Bianchini, R.S. & Ferreira, P.P.A. 2011. Convolvulaceae

in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. http://www. floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/FB007024 (acesso em 13.09.2011).

Buzato, S. & Vitta, F.A. 2005. Mendonciaceae. In: M.G.L.

Wanderley, G.J. Shepherd, T.S. Melhem & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v.4. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 273-276.

Carboni, M. 2007. Estrutura e diversidade vegetal de

uma floresta estacional semidecídua ribeirinha com influência fluvial permanente (mata de brejo) na reserva legal do Campus de Bauru-SP da UNESP. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista, Botucatu.

Capellari Jr, L. 2002. Aristolochiaceae. In: M.G.L.

Wanderley, G.J. Shepherd & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 2. FAPESP & HUCITEC, São Paulo, pp. 39-49.

Castro, A.A.J.F., Martins, F.R., Tamashiro, J.Y. & Shepherd, G.J. 1999. How rich is the flora of brazilian

cerrados? Annals of the Missouri Botanical Garden 86: 192-224.

Cavassan, O. 2002. O cerrado do Estado de São Paulo.

In: A.L. Klein (org.). Eugen Warming e o cerrado

brasileiro: um século depois. Editora da UNESP & Imprensa Oficial do Estado, São Paulo, pp. 93-106.

(12)

Coutinho, L.M. 1978. O conceito de cerrado. Revista

Brasileira de Botânica 1: 17-23.

Coutinho, L.M. 2002. O bioma do cerrado. In: A.L. Klein

(org.). Eugen Warming e o cerrado brasileiro: um século depois. Editora da UNESP, São Paulo, pp.77-91.

Cronquist, A. 1981. An integrated system of classification

of flowering plants. Columbia University Press, New York.

Cruz, F.R. & Esteves, G.L. 2009. Sterculiaceae. In:

M.G.L. Wanderley, G.J. Shepherd, T.S. Melhem, A.M. Giulietti & S.E. Martins (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 6. Instituto de Botânica & FAPESP, São Paulo, pp. 257-284.

Durigan, G., Baitello, J.B., Franco, G.A.D.C. & Siqueira, M.F. 2004. Plantas do cerrado paulista:

imagens de uma paisagem ameaçada. Páginas & Letras Editora e Gráfica, São Paulo.

Engel, V.L., Fonseca, R.C.B. & Oliveira, R.E. 1998.

Ecologia de lianas e o manejo de fragmentos florestais. Série Técnica IPEF 12: 43-64.

Fontella-Pereira, J. 2005. Asclepiadaceae. In: M.G.L.

Wanderley, G.J. Shepherd, T.S. Melhem & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 4. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 93-156.

Gentry, A.H. 1983. Lianas and the “paradox” of

contrasting latitudinal gradients in wood and litter production. Tropical Ecology 24: 63-67.

Gentry, A.H. 1996. A field guide to the families and

genera of woody plants of North West South America (Colombia, Ecuador, Peru): with supplementary notes on herbaceous taxa. University of Chicago Press, Chicago.

Hegarty, E.E. & Caballé, G. 1991. Distribution and

abundance of vines in forest communities. In: F.E. Putz & H.A. Mooney (eds.). The biology of vines. Cambridge University Press, Cambridge, pp. 313-335.

Hora, R.C. 1999. Composição florística e aspectos da

estrutura da comunidade de lianas em uma mata mesófila semidecídua na Fazenda Canchim, São Carlos – SP. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos.

Jung-Mendaçolli, S.L. 2007. Rubiaceae. In: M.G.L.

Wanderley, G.J. Shepherd, T.S. Melhem & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 5. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 259-460.

Kim, A.C. 1996. Lianas da Mata Atlântica do Estado de

São Paulo. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Kinoshita, L.S. 2005. Apocynaceae. In: M.G.L. Wanderley,

G.J. Shepherd, T.S. Melhem & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 4. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 35-91.

Koch, I. & Rapini, A. 2011. Apocynaceae in Lista de

Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. http://www.floradobrasil. jbrj.gov.br/2011/FB004655 (acesso em 13.09.2011).

Lima, R.B. & Giulietti, A.M. 2005. Rhamnaceae. In:

M.G.L. Wanderley, G.J. Shepherd, T.S. Melhem & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 4. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 331-341.

Lohmann, L.G. & Taylor, C.M. 2014. A new generic

classification of tribe Bignonieae (Bignoniaceae). Annals of the Missouri Botanical Garden 99: 348–489.

Lombardi, J.A. 2002. Vitaceae. In: M.G.L. Wanderley,

G.J. Shepherd & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 2. FAPESP & HUCITEC, São Paulo, pp. 365-374.

Lombardi, J.A. & Lara, A.C.M. 2003. Hippocrateaceae.

In: M.G.L. Wanderley, G.J. Shepherd, A.M. Giulietti &

T.S. Melhem (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 3. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 109-122.

Mantovani, W. & Martins, F.R. 1993. Florística no

cerrado da Reserva Biológica de Moji Guaçú, SP. Acta Botanica Brasilica 7: 33-60.

Marques, M.C.M. & Gomes, K. 2002. Polygalaceae.

In: M.G.L. Wanderley, G.J. Shepherd & A.M. Giulietti

(coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 2. FAPESP & HUCITEC, São Paulo, pp. 229-259.

Martins, F.R. 1990. Atributos de comunidades vegetais.

Quid 9: 12-17.

Morellato, L.P.C. & Leitão Filho, H.F. 1998.

Levantamento florístico da comunidade de trepadeiras de uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. Boletim do Museu Nacional, Nova Série, Botânica 103: 1-15.

Nepomuceno, F. & Sano, P.T. 2007. Menispermaceae.

In: M.G.L. Wanderley, G.J. Shepherd, T.S. Melhem &

A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 5. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 227-235.

Profice, S. 1988. Mendoncia Vell. ex Vand. (Acanthaceae).

Espécies ocorrentes no Brasil. Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 29: 201-279.

Ratter, J.A., Bridgewater, S. & Ribeiro, J.F. 2003. An

analysis of the floristic composition of the Brazilian cerrado vegetation III: comparison of the woody vegetation of 376 areas. Edinburgh Journal of Botany 60: 57-109.

Rezende, A.A. & Ranga, N.T. 2005. Lianas da Estação

Ecológica do Noroeste Paulista, São José do Rio Preto/ Mirassol, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica 19: 273-279.

Rezende, A.A., Ranga, N.T. & Pereira, R.A.S. 2007.

Lianas de uma floresta estacional semidecidual, Município de Paulo de Faria, Norte do Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 30: 451-461.

Rizzini, C.T. 1963. A flora do cerrado: análise florística

das savanas centrais. In: M.G. Ferri (org.). Simpósio sobre o cerrado. Editora Edgard Blücher & Editora da USP, São Paulo, pp. 104-154.

Robatino, A. 2010. Estrutura da comunidade de

trepadeiras de dois fragmentos de floresta estacional semidecidual em diferentes estádios de conservação. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista, Botucatu.

Rodrigues, M.C. 2012. Bignoniáceas de dezoito

fragmentos florestais remanescentes no noroeste paulista, Brasil. Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista, Botucatu.

Sarmiento, G. 1992. The savannas of tropical America.

In: D.W. Goodal (ed.). Ecosystems of the world.

Tropical savannas. Elsevier, Amsdam, pp. 245-288.

Simão-Bianchini, R. 1998. Ipomoea L. (Convolvulaceae)

no Sudeste do Brasil. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.

(13)

71

Trepadeiras do cerrado paulista

Somner, G.V. 2009. Sapindaceae. In: M.G.L. Wanderley,

G.J. Shepherd, T.S. Melhem, A.M. Giulietti & S.E. Martins (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 6. Instituto de Botânica & FAPESP, São Paulo, pp. 195-255.

Souza, J.P. & Souza, V.C. 2002. Violaceae. In: M.G.L.

Wanderley, G.J. Shepherd & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 2. FAPESP & HUCITEC, São Paulo, pp. 353-363.

SpeciesLink. 2011. http://www.splink.cria.org.br/ (acesso

em 13.09.2011).

Spina, A.P., Marcondes-Ferreira, W. & Leitão Filho, H.F. 2001. Floração, frutificação e síndromes de

dispersão de uma comunidade de floresta de brejo na região de Campinas (SP). Acta Botanica Brasilica 15: 349-368.

Stevens, P.F. 2001 onwards. Angiosperm Phylogeny

Website. Version 9. http://www.mobot.org/MOBOT/ research/APweb/ (acesso em 01.06.2011).

Tannus, J.L.S. & Assis, M.A. 2004. Composição de

espécies vasculares de campo sujo e campo úmido em área de cerrado, Itirapina - SP, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 27: 489-506.

Tibiriçá, Y.J.A., Coelho, L.F.M. & Moura, L.C.

2006. Florística de lianas em um fragmento de floresta estacional semidecidual, Parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro, SP, Brasil. Acta Botanica Brasilica 20: 339-346.

The International Plant Name Index. 2008. Search

authors. http://www.ipni.org./index.html (acesso em 01.06.2011).

The Plant List. 2010. Version 1. http://www.theplantlist.

org/ (acesso em 01.06.2011).

The Royal Botanic Gardens. 1992. Vascular plant

families and genera. http://www.data.kew.org/vpfg 1992/vascplnt.html (acesso em 09.07.2011).

Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 2009. http://

www.tropicos.org/ (acesso em 01.06.2011).

Turner, I.M. 1994. The taxonomy and ecology of the

vascular plant flora of Singapore: a statistical analysis. Botanical Journal of the Linnean Society 114: 215-227.

Udulutsch, R.G., Assis, M.A. & Picchi, D.G. 2004.

Florística de trepadeiras numa floresta estacional semidecídua, Rio Claro - Araras, Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Botânica 27: 125-134.

Udulutsch, R.G., Souza, V.C., Rodrigues, R.R. & Dias, P. 2010. Composição florística e chave de identificação

para as lianas da Estação Ecológica dos Caetetus, estado de São Paulo, Brasil. Rodriguesia 61: 715-730.

Villagra, B.L.P. & Romaniuc Neto, S. 2010. Florística

de trepadeiras no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil. Revista Brasileira de Biociências 8: 186-200.

Weiser, V. de L. 2007. Árvores, arbustos e trepadeiras

do cerradão do Jardim Botânico Municipal de Bauru, SP. Tese de doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Weiser, V. de L. & Godoy, S.A.P. de. 2001. Florística em

um hectare de cerrado stricto sensu na ARIE - Cerrado Pé-de-Gigante, Santa Rita do Passa Quatro, SP. Acta Botanica Brasilica 15: 201-212.

Weiser, V. de L. & Godoy, S.A.P. de. 2005. Lianas e

sua importância nas comunidades vegetais. In: V.R. Pivello & E.M. Varanda (orgs.). O Cerrado Pé-de-Gigante: ecologia e conservação - Parque Estadual de Vassununga, SP. SMA, São Paulo, pp. 97-110.

Zappi, D. 2005. Loganiaceae. In: M.G.L. Wanderley, G.J.

Shepherd, T.S. Melhem & A.M. Giulietti (coords.). Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo, v. 4. FAPESP & RiMa, São Paulo, pp. 261-271.

Ziparro, V.B., Guilherme, F.A.G., Almeida-Scabbia, R.J. & Morellato, L.P.C. 2005. Levantamento

florístico de Floresta Atlântica no sul do Estado de São Paulo, Parque Estadual Intervales, Base Saibadela. Biota Neotropica 5: 147-170.

(14)

Referências

Documentos relacionados

hnson inspirada pelo exemplo da obra hollandesa e da organisação parisiense, tem até hoje installado mais de 260 casas de soccorro por meio de subscri- pções privadas que sobem

da equipe gestora com os PDT e os professores dos cursos técnicos. Planejamento da área Linguagens e Códigos. Planejamento da área Ciências Humanas. Planejamento da área

O fortalecimento da escola pública requer a criação de uma cultura de participação para todos os seus segmentos, e a melhoria das condições efetivas para

O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, de 2007, e a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, instituída em 2009 foram a base

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

O caso de gestão estudado discutiu as dificuldades de implementação do Projeto Ensino Médio com Mediação Tecnológica (EMMT) nas escolas jurisdicionadas à Coordenadoria

Na Figura 4.7 está representado 5 segundos dos testes realizados à amostra 4, que tem os elétrodos aplicados na parte inferior do tórax (anterior) e à amostra 2 com elétrodos

Na terceita parte foi desenvolvida a ferramenta, que partindo de ficheiros de entrada com o posicionamento dos jogadores e da bola durante um jogo, consegue calcular automaticamente