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2ªFASE PENAL CURSO JURÍDICO PARANÁ RODRIGO BELLO. Programação das Aulas:

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Academic year: 2021

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2ªFASE PENAL – CURSO JURÍDICO – PARANÁ

RODRIGO BELLO

Contatos:

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twiiter: @bellorodrigo

Fan Page: www.facebook.com/professorrodrigobello

Programação das Aulas:

1ª aula 01.mar Marcação de Códigos

2ª aula 01.mar Prisão – Introdução à lei 12.403/11

3ª aula 02.mar Prisão – Aspectos Práticos

4ª aula 02.mar Competência

5ª aula 03.mar Competência

6ª aula 03.mar Como Identificar a Peça – Aspectos Gerais dos Procedimentos

7ª aula 12.mar Procedimento Ordinário

8ª aula 13.mar Procedimento Ordinário

9ª aula 13.mar Procedimento Sumário – Funcionário Público – Drogas

10ª aula 14.mar Procedimento Tribunal do Júri

11ª aula 14.mar Procedimento Sumaríssimo Jecrim

Indicação Bibliográfica:

Prática Profissional de Direito Penal Rodrigo Bello & Gabriel Habib

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Marcação dos Códigos:

1ª Etapa: Orelhas (post its):

_ Princípios Constitucionais do Art. 5º CF _ 564 CPP Nulidades

_ Súmulas STF – STJ

_ 406 CPP Procedimento do Tribunal do Júri

_ 69 9.9099/95 Procedimento do Juizado Especial Criminal _ 54 11.343/06 Procedimento da Lei de Drogas

_ 513 CPP Procedimento do Funcionário Público _ 394 - 395 CPP Ordinário

_ 394 – 531 CPP Sumário _ 9.099 de 1995 - JECRIM.

_ 9.296 de 1996 - INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA. _ 7.210 de 1984 – LEP (Lei de Execuções Penais). _ 11.340 de 2006 - Maria da Penha.

_ 8.072 de 1990 - Crimes Hediondos. _ 8.137 de 1990 - Crimes Tributários. _ 7.960 de 1989 - Prisão Temporária. _ 11.343/06 – Lei de Drogas.

2ª Etapa: Sublinhar com uma cor diferenciada:  Fase Investigatória

• Notícia Crime - art. 5º, II, 2ª parte do CPP (caso seja a vítima que deflagre). Qualquer pessoa do povo, art.5º, §3º do CPP

• Relaxamento de Prisão - art.5º, LXV, CRFB/88 c/c 310 I CPP • Revogação da Prisão Preventiva - art.316 do CPP

• Liberdade Provisória - art. 5º, LXVI da CRFB/88, combinado com art. 310, III do CPP e 321 do CPP.  Fase de Propositura da Ação Penal

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• Queixa-Crime - art. 41 e 44 do CPP, combinado com o art. 100 § 2º do CP.

• Queixa-Crime Subsidiária, Supletiva, Ação Penal Subsidiária - art. 5 LIX, CRFB/88, art. 41 e 44 do CPP, combinado com art. 100, §3 do CP.

 Da Ação Penal até a Sentença Penal

• Defesa Preliminar – ANTERIOR AO RECEBIMENTO - EXISTE TRÊS CASOS NO REGULAMENTO PÁTRIO PARA A APRESENTAÇÃO DA DEFESA PRELIMINAR.

a) CRIME FUNCIONAL cometido por Funcionário Público - art.514 do CPP (remição para o 312-A a 327 do CP). b) 11.343/06 (Lei de Drogas) - art. 55, caput, combinado com art. 55, §1º da lei.

c) Lei 8.038 de 1990 – art.4º da lei (Processos que possuem foro privilegiado perante o STJ e STF). • Resposta à Acusação – DEPOIS DO RECEBIMENTO E DA CITAÇÃO VÁLIDA. Art. 396 e 396-A do CPP

Observação: Caso o procedimento seja do júri, a resposta do acusado possui outro fundamento, art. 406, caput, combinado com o art. 406, §3° do CPP.

• Alegações Finais (Memoriais) - Ocorrerá em três casos distintos:

1º - Quando houver diligência imprescindível a ser realizada - art. 404, § único do CPP; 2º - Número de acusados – art. 403, §3º do CPP;

3º - Complexidade do caso – art. 403, §3º do CPP.

Observação: Caso o procedimento seja do júri, as alegações finais terão como fundamento os arts. 411 §4º CPP c/c 403§3º ou 404 §único dependo dos casos vistos acima.

 Da Sentença Penal

• Embargos de Declaração – art. 382 do CPP. Atenção para o art. 619 do CPP, este será para acórdãos. Se for Jecrim, 83 9.099/95

• Apelação – art. 593 do CPP. Se for Jecrim 82 9.099/95  Das Decisões Interlocutórias

• Recurso em Sentido Estrito – art. 581 do CPP – Remições dos incisos para o art. 197 da lei 7.210: XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII.

• Agravo em Execução – art. 197 combinado com o art. 66 da lei 7.210. Os autos sempre estarão na Vara de Execuções Penais.

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 Na 2ª Instância

• Embargos infringentes e de nulidade – art.609, § único do CPP. Acórdãos proferidos por maioria dos votos. • Embargos de Declaração – art. 619 do CPP.

• Recurso Especial (Resp) – art. 105, III da CRFB/88. • Recurso Extraordinário (RE) – art. 102, III da CRFB/88.

• Recurso Ordinário Constitucional (ROC) – art. 105, II, para o STJ, ou art. 102, II, para o STF, ambos da CRFB/88.  Do Trânsito em Julgado

• Revisão Criminal – art. 621 do CPP

Casos Concretos para serem Identificados:

1

A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul recebe notícia crime identi ficada, imputando a Maria Campos a prática de crime, eis que mandaria crianças brasileiras para o estrangeiro com documentos falsos. Diante da notí cia crime, a autoridade policial instaura inquérito policial e, como primeira providência, representa pela decretação da interceptação das comunicações telefônicas de Maria Campos, “dada a gravidade dos fatos noticiados e a notória dificuldade de apurar crime de tráfico de menores para o exterior por outros meios, pois o ‘modus operandi’ envolve sempre atos ocultos e exige estrutura

organizacional sofisti cada, o que indica a existência de uma organização criminosa integrada pela investigada Maria”. O Ministério Público opina favoravelmente e o juiz defere a medida, limitando-se a adotar, como razão de decidir, “os fundamentos explicitados na representação policial”.

No curso do monitoramento, foram identificadas pessoas que contratavam os serviços de Maria Campos para providenciar expedição de passaporte para viabilizar viagens de crianças para o exterior. Foi gravada conversa telefônica de Maria com um funcionário do setor de passaportes da Polícia Federal, Antônio Lopes, em que Maria consultava Antônio sobre os passaportes que ela havia solicitado, se já estavam prontos, e se poderiam ser enviados a ela. A pedido da autoridade policial, o juiz deferiu a interceptação das linhas telefônicas utilizadas por Antônio Lopes, mas nenhum diálogo relevante foi interceptado. O juiz, também com prévia representação da autoridade policial e manifestação favorável do Ministério Público, deferiu a quebra de sigilo bancário e fiscal dos investigados, tendo sido identificado um depósito de dinheiro em espécie na conta de Antônio, efetuado naquele mesmo ano, no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). O monitoramento telefônico foi mantido pelo período de quinze dias, após o que foi deferida medida de busca e apreensão nos endereços de Maria e Antônio. A decisão foi proferida nos seguintes termos: “diante da gravidade dos fatos e da real possibilidade de serem encontrados objetos relevantes para investigação, defiro requerimento de busca e apreensão nos endereços de Maria (Rua dos Casais, 213) e de Antonio (Rua Castro, 170, apartamento 201)”. No endereço de Maria Campos, foi encontrada apenas uma relação de nomes que, na visão da autoridade policial, seriam clientes que teriam requerido a expedição de passaportes com os nomes de crianças que teriam viajado para o exterior. No endereço indicado no mandado de Antônio Lopes, nada foi encontrado. Entretanto, os policiais que cumpriram a ordem judicial perceberam que o apartamento 202 do mesmo prédio também

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pertencia ao investigado, motivo pelo qual nele ingressaram, encontrando e apreendendo a quantia de cinquenta mil dólares em espécie. Nenhuma outra diligência foi realizada.

Relatado o inquérito policial, os autos foram remeti dos ao Ministério Público, que ofereceu a denúncia nos seguintes termos: “o Ministério Público vem oferecer denúncia contra Maria Campos e Antônio Lopes, pelos fatos a seguir descritos: Maria Campos, com o auxílio do agente da polícia federal Antônio Lopes, expediu diversos passaportes para crianças e adolescentes, sem observância das formalidades legais. Maria

tinha a finalidade de viabilizar a saída dos menores do país. A partir da quantia de dinheiro apreendida na casa de Antônio Lopes, bem como o depósito identificado em sua conta bancária, evidente que ele recebia vantagem indevida para efetuar a liberação dos passaportes. Assim agindo, a denunciada Maria Campos está incursa nas penas do artigo 239, parágrafo único, da Lei n. 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e nas penas do arti go 333, parágrafo único, c/c o artigo 69, ambos do Código Penal. Já o denunciado Antônio Lopes está incurso nas penas do artigo 239, parágrafo único, da Lei n. 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e nas penas do arti go 317, § 1º, c/c artigo 69, ambos do Código Penal”.

O juiz da 15ª Vara Criminal de Porto Alegre, RS, recebeu a denúncia, nos seguintes termos: “compulsando os autos, verifico que há prova indiciária suficiente da ocorrência dos fatos descritos na denúncia e do envolvimento dos denunciados. Há justa causa para a ação penal, pelo que recebo a denúncia. Citem-se os réus, na forma da lei”. Antonio foi citado pessoalmente em 27.10.2010 (quarta-feira) e o respectivo mandado foi acostado aos autos dia 01.11.2010 (segunda-feira). Antonio contratou você como Advogado, repassando-lhe nomes de pessoas (Carlos de Tal, residente na Rua 1, n. 10, nesta capital; João de Tal, residente na Rua 4, n. 310, nesta capital; Roberta de Tal, residente na Rua 4, n. 310, nesta capital) que prestariam relevantes informações para corroborar com sua versão.

Nessa condição, redija a peça processual cabível desenvolvendo TODAS AS TESES DEFENSIVAS que podem ser extraídas do enunciado com indicação de respectivos dispositivos legais. Apresente a peça no últi mo dia do prazo.

2

Cristiano foi denunciado pela prática do crime previsto no art. 121, § 2.º, incisos III e IV, do Código Penal, nos seguintes termos:

No dia 8/5/2008, no período compreendido entre 19 h e 19 h 30 min, nas proximidades da rua Paulo Chaves, casa 32, no bairro Aricanduva, São Paulo – SP, o denunciado, Cristiano, brasileiro, solteiro, ajudante de pintor, residente na rua Paulo Chaves, casa 32, no bairro Aricanduva, São Paulo – SP, imbuído de inequívoco animus necandi, utilizando-se de um facão, golpeou João cinco vezes, causando-lhe a lesão descrita no laudo de exame de corpo de delito, a qual foi a causa eficiente de sua morte. O delito foi cometido mediante meio cruel, causando intenso e desnecessário sofrimento à vitima.

O crime foi, ainda, praticado de surpresa, recurso que dificultou a defesa da vítima.

A denúncia foi recebida, em 20/8/2008, pelo juiz da primeira vara do júri da capital, que ordenou a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias.

Na resposta, o acusado alegou que havia agido para se defender, juntou comprovante de residência e sua folha penal bem como arrolou uma testemunha, qualificando-a e requerendo sua intimação.

O Ministério Público não se opôs à juntada dos documentos e, no dia e hora marcados, procedeu-se à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem.

A acusação arrolou Pedro, que informou que conhecia Cristiano havia 5 anos e que o acusado tinha o hábito de beber, comumente se embriagando e causando confusão nos bares da cidade.

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A defesa arrolou Francisco, irmão do réu e único a presenciar o fato, o qual foi ouvido com a concordância da acusação e sem o compromisso legal, tendo afirmado em juízo: que presenciou o fato ocorrido no dia 8/5/2008, aproximadamente às 19 h, no interior da casa; que avisou Cristiano de que havia uma pessoa subtraindo madeira e telhas de sua residência. Diante disso, Cristiano dirigiu-se ao local onde o larápio estava. Chegando lá, Cristiano, de posse de um facão, mandou que o ladrão parasse com o que estava fazendo, tendo o ladrão o desafiado e, de posse de um pé-de-cabra, caminhado em sua direção. Imediatamente, Cristiano tentou desferir alguns golpes no ladrão, que, ao ser atingido, tombou ao solo.

Por fim, Cristiano, ao ser interrogado em juízo, disse que a acusação não era verdadeira, porque havia atuado para se defender da iminente agressão por parte da vítima. Disse, ainda, que, apesar de ter tentado desferir cinco golpes na vítima, somente a atingiu no quinto golpe, momento em que a vítima caiu.

Ressalta-se que o laudo cadavérico indicou a existência de apenas uma lesão no corpo da vítima, na altura do peito, e apontou como causa mortis hemorragia no pulmão, em consequência de ação perfurocortante.

Apresentadas as alegações finais orais, o juiz entendeu que o feito havia tramitado regularmente, sem nulidades. Outrossim, entendeu haver indícios de autoria e estar configurada a materialidade do crime, comprovada por meio do laudo de exame de corpo de delito (cadavérico), bem como pelos depoimentos colhidos no curso da instrução, e pronunciou o acusado, na própria audiência, pelo crime previsto no art. 121, § 2.º, incisos III e IV, do Código Penal, a fim de que fosse submetido a julgamento pelo júri popular.

Por fim, determinou o magistrado que o réu deveria permanecer em liberdade, já que esteve solto durante toda a instrução, haja vista a ausência dos requisitos para a prisão preventiva, além de ser primário e possuir bons antecedentes.

Considerando a situação hipotética apresentada, redija, em favor de Cristiano, a peça profissional, diversa de habeas corpus, cabível à espécie.

3

Em 12/07/2007, ano em que Bruno atingiu a maioridade civil e recebeu sua carteira nacional de habilitação, seus pais lhe dão um carro de presente. Entusiasmado, o rapaz resolve dar um passeio para estrear o automóvel. Já na rua, avista Ritinha, 18 anos, menina de família pobre, por quem sempre nutriu extrema simpatia amorosa, sem, contudo, ser correspondido. Ao parar ao lado da moça, tenta conquistá-la, mas a mesma não demonstra o menor interesse, mesmo estando Bruno motorizado.

Indignado, Bruno empurra Ritinha para dentro do carro, ferindo o braço da moça, e se encaminha para um terreno baldio desejando finalmente satisfazer sua luxúria. A moça, desesperada, pois não nutria qualquer simpatia pelo rapaz, principia a chorar descontroladamente e a chamar muito a atenção dos transeuntes, o que faz Bruno liberá-la sem concretizar seu intento, aproximadamente 2 horas após.

Noticiado o fato à polícia no mesmo dia pelos pais da moça, foi o rapaz acusado pela prática do delito do art. 148 do Código Penal, sendo a denúncia oferecida em 12/01/2008 e recebida em 28/02/2008. Realizadas as provas de acusação e de defesa em audiência, foram requeridas determinadas diligências, onde foram apurados a primariedade, os bons antecedentes de Bruno e a ausência de agravantes.

Já tendo se manifestado o Ministério Público, você é procurado pela família do rapaz, em 12/04/2008, para promover a peça processual competente, devendo abordar todas as questões que podem ser utilizadas em favor do constituinte.

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