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Prof. Cláudio Albuquerque

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Academic year: 2021

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Atualizada 08/04/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

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SEGURANÇA FÍSICA E PATRIMONIAL

1. CONCEITO

Conjunto de medidas e procedimentos empregados, através de um planejamento prévio e constante fiscalização, com a finalidade de se dotar uma instalação do nível de segurança a ela necessário.

O principal instrumento é o “Plano de Segurança”. A segurança divide-se em EXTERNA e INTERNA.

2. SEGURANÇA EXTERNA

A segurança externa compete aos órgãos encarregados de manter a segurança e a ordem pública, ou seja, os órgãos policiais.

3. SEGURANÇA INTERNA

Compete à administração do respectivo órgão estabelecer as medidas e cautelas adequadas ao nível de segurança desejado. Essas medidas e cautelas devem se interar com o sistema de segurança externo. Os objetivos de um Plano de Segurança devem estar voltados para:

- Proteger efetivamente as instalações e os funcionários do órgão contra todo e qualquer risco;

- Adotar medidas de proteção contra ações ou acidentes que possam ameaçar, atrapalhar, danificar, interromper ou paralisar, ainda que temporariamente, os serviços e destruir instalações e suprimentos;

- Salvaguardar os interesses do órgão e a continuidade do trabalho;

- Evitar o mau uso, dano ou destruição de documentos, processos ou materiais que constituam o patrimônio ou estejam sob a guarda do órgão.

4. MEDIDAS DE SEGURANÇA FÍSICA DAS

INSTALAÇÕES

Existem diversas medidas que visam proteger e dar segurança às instalações. Tais medidas podem ser estudadas a partir do agrupamento em função de sua utilidade:

a) PREVENÇÃO CONTRA ENTRADAS NÃO

PERMITIDAS

Visam impedir, dificultar ou ao menos detectar a entrada de alguém na instalação protegida. Compõem-se de:

a.1 Barreiras Perimetrais – são

anéis físicos de defesa do local, podendo ser naturais (cercas vivas, árvores espinhosas, etc.) ou artificiais (grades, arames farpados, cercas elétricas, etc.);

a.2 Iluminação – o sistema de

iluminação deve tornar visível os pontos a serem vigiados, se possível, sem revelar os locais onde localizam-se os vigilantes ou o equipamento de vigilância;

a.3 Alarme – visa alertar quanto à entrada, tentativa de

entrada ou presença de pessoas não autorizadas na instalação, através de sinal sonoro e/ou luminoso;

a.4 Câmeras e CFTV – o sistema de câmeras e Circuito

Fechado de TV possibilita um controle de uma área grande, por uma única pessoa, permitindo ainda a gravação das imagens em fitas, cd’s ou HD, dependendo do tipo de equipamento.

a.5 Sistema de Comunicação – pode ser composto por

rádios transmissores-receptores, telefone, etc., de forma a possibilitar aos integrantes do grupo de segurança a troca de mensagens e informações;

a.6 Serviço de Guarda – é a peça mais importante do

esquema, na medida em que controla e fiscaliza todos os outros itens. Deve conhecer profundamente o esquema de segurança e suas limitações, estando assim capaz de garantir a segurança da instalação.

b) CONTROLE DE ENTRADAS PERMITIDAS

Continuidade da prevenção contra entradas não permitidas, funcionando como tal em determinadas situações.

Depende sobremaneira do serviço de guarda, pois quando não é exercido diretamente por ele, nele se apóia para um bom funcionamento.

b.1 Sistema de Identificação – pode ser feito de várias

formas, como crachá, botton, uniforme, cartão magnético, senha, etc.

b.2 Acesso Controlado – equipamentos que visam

permitir o acesso somente das pessoas previamente habilitadas à instalação ou a determinadas áreas da mesma. Podem ser acionados manualmente (cancela, fecho eletromagnético, etc.) ou automaticamente (fechadura com senha, catraca para cartão magnético, etc.)

SEGURANÇA DE DIGNITÁRIOS 1. CONCEITO

Atividade realizada por uma equipe devidamente preparada, visando garantir a integridade física de um dignitário, através de medidas preventivas e ações repressivas (se necessário for).

DIGNITÁRIO – Quem exerce cargo elevado; quem tem

alta graduação honorífica; autoridade; VIP (very important people); PMI (persona mucho importante).

2. LEGISLAÇÃO

A atividade de segurança de dignitários (no serviço público federal) foi desenvolvida para atender as previsões legais pertinentes:

a) LEI 4.483, de 16 de novembro de 1964 (Reorganiza o Departamento Federal de Segurança Pública, e dá outras providências.)

Art 1º Ao Departamento Federal de Segurança Pública (D.F.S.P.), com sede no Distrito Federal, diretamente subordinado ao Ministro da Justiça e Negócios Interiores, dirigido por um Diretor-Geral, nomeado em comissão e

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da livre escolha do Presidente da República, compete, em todo território nacional:

...

g) a execução em colaboração com as autoridades dos Estados, de medidas tendentes a

assegurar a incolumidade física do Presidente da República, de Diplomatas e visitantes oficais estrangeiros, bem como dos demais representantes dos Podêres da República, quando em missão oficial;

b) DECRETO nº 73.332, de 19 de dezembro de 1973

Art 1º Ao Departamento de Polícia Federal (DPF), com sede no Distrito Federal, diretamente subordinado ao Ministério da Justiça e dirigido por um Diretor-Geral, nomeado em comissão e da livre escolha do Presidente da República, compete, em todo o território nacional: ...

III - executar medidas assecuratórias da incolumidade física do Presidente da República, de diplomatas estrangeiros no território nacional e, quando necessário, dos demais representantes dos Poderes da República;

c) LEI 7.474, de 8 de maio de 1986 (Dispõe sobre

medidas de segurança aos ex-Presidentes da República, e dá outras providências.)

Art. 1º O Presidente da República, terminado o seu

mandato, tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem

como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República. (Redação dada pela Lei nº 8.889, de 21.6.1994)

§ 1o Os quatro servidores e os motoristas de que trata o caput deste artigo, de livre indicação do ex-Presidente da República, ocuparão cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, até o nível 4, ou gratificações de representação, da estrutura da Presidência da República. (Redação dada pela Lei nº 10.609, de 20.12.2002)

...

Art 2º O Ministério da Justiça responsabilizar-se-á

pela segurança dos candidatos à Presidência da República, a partir da homologação em convenção partidária.

d) DECRETO Nº 1.347, de 28 de dezembro de 1994

Art. 1° Findo o mandato do Presidente da República, quem houver exercido, em caráter permanente, terá direito de utilizar os serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal, bem

como a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas.

...

Art. 4° Os veículos oficiais cedidos para transporte de ex-Presidente da República serão restituídos à

Diretoria-Geral de Administração de Secretaria-Diretoria-Geral da Presidência da República no caso de necessidade de substituição da viatura ou de falecimento do usuário. Art. 5° Os candidatos a Presidência da República, a

partir da homologação da respectiva candidatura em convenção partidária, terão direito a segurança pessoal, exercida por agentes da Polícia Federal. ...

( Art. 7° Correrão à conta das dotações orçamentárias da Presidência da República as despesas decorrentes do atendimento a ex-Presidente da República, nos termos deste decreto, e, à conta das dotações à segurança dos candidatos à Presidência da República. )

e) LEI 10.683, de 28 de maio de 2003 (alter. pelas leis 10.869 de 2004 e 11.204 de 2005)

Art. 1o A Presidência da República é constituída, essencialmente, pela Casa Civil, pela Secretaria-Geral, pela Secretaria de Relações Institucionais, pelo Gabinete Pessoal, pelo Gabinete de Segurança Institucional e pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos.(Redação dada pela Lei nº 11.204, de 2005)

...

Art. 6o Ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República compete assistir direta e imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas atribuições, prevenir a ocorrência e articular o gerenciamento de crises, em caso de grave e iminente ameaça à estabilidade institucional, realizar o assessoramento pessoal em assuntos militares e de segurança, coordenar as atividades de inteligência federal e de segurança da informação, zelar, assegurado o exercício do poder de polícia, pela segurança pessoal

do Chefe de Estado, do Vice-Presidente da República e respectivos familiares, dos titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República, e de outras autoridades ou personalidades quando determinado pelo Presidente da República, bem como pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente e Vice-Presidente da República, tendo como estrutura básica o Conselho

Nacional Antidrogas, a Agência Brasileira de Inteligência – ABIN, a Secretaria Nacional Antidrogas, o Gabinete, 1 (uma) Subchefia e até 2 (duas) Secretarias. (Redação dada pela Lei nº 10.869, de 2004)

Art. 25. Os Ministérios são os seguintes: ...

Parágrafo único. São Ministros de Estado os titulares

dos Ministérios, o Chefe da Casa Civil, o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, o Advogado-Geral da União, o Ministro de Estado do Controle e da Transparência e o Presidente

do Banco Central do Brasil. (Redação dada pela Lei nº

11.204, de 2005)

LEI 9.650/98 (alterada pelaLEI Nº 11.344, DE 8 DE

SETEMBRO DE 2006.)

f) Especificamente relativa ao BACEN

Art. 5o São atribuições do cargo de Técnico do Banco Central do Brasil:

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IX - execução e supervisão das atividades de

segurança institucional do Banco Central do Brasil, especialmente no que se refere aos serviços do meio circulante e à proteção de autoridades internas do Banco Central do Brasil; e

3. A “SEGURANÇA” PROPRIAMENTE DITA

O serviço de segurança de dignitários é realizado por equipes especificamente preparadas para a atividade, sendo essas equipes compostas por elementos que possuam treinamento em Defesa de Terceiros (área específica de defesa pessoal), Tiro com traje social, Direção Operacional (Direção Defensiva e Ofensiva), Deslocamentos a Pé e Motorizados, Cerimonial e Etiqueta, Reação a Emboscadas, Primeiros Socorros, Combate a Incêndio, Mecânica básica de automóvel, Conhecimentos de Bombas e Explosivos, Radiocomunicação, além de alta capacidade de antever possíveis situações que possam oferecer risco ao dignitário.

Um serviço de segurança de dignitário requer um Planejamento Operacional detalhado, previamente elaborado (normalmente pelo Chefe da Segurança), determinando todas as diretrizes relativas ao serviço a ser realizado, tais como: Situação (motivos que justificam a segurança), Missão (premissa básica do serviço), Componentes e Divisão das equipes, Objetivos, Condições de Execução (Programação, Cronograma, etc.), Tática, Formação do Comboio, Atribuições, Meios Disponíveis (Comunicações, Transporte, Combustível, Vestuário, Mapas, Equipamentos e Armamentos, etc.), Credenciamento (pessoas credenciadas a acessar os locais), Prescrições Diversas (particularidades) e Disposições Finais (Autoridade Determinante, Medidas de Segurança, etc.)

A maneira como será desenvolvida a segurança dependerá da importância do dignitário, do grau de risco a que o mesmo está sujeito, da conjuntura atual, dos locais a serem visitados e da disponibilidade de recursos (materiais e humanos).

1. EQUIPE DE SEGURANÇA

A equipe de segurança divide-se em dois grupos: - PREPARAÇÃO e EXECUÇÃO

g) PREPARAÇÃO

O grupo de preparação é formado por uma equipe PRECURSORA e outra de VISTORIA.:

a.1. EQUIPE PRECURSORA – Encarregada de

conhecer previamente os locais a serem visitados pelo dignitário, bem como percorrer os percursos pelos quais será conduzido o comboio, a fim de verificar as condições de segurança e eventuais possibilidades de ocorrência de acidentes naturais ou provocados. O reconhecimento dos itinerários deve ser feito no mesmo sentido e horário do deslocamento do dignitário, atentando-se para a existência de pontos críticos. Devem também ser estabelecidos itinerários alternativos e rotas de fuga, para eventualidades ou imprevistos.

a.2 EQUIPE DE VISTORIA – Responsável pela vistoria

(varredura) nos locais de visita (e eventos) e de uso (hotéis e alojamentos) do dignitário, a fim de identificar e

neutralizar (ou remover) dispositivos que representem perigo para o dignitário. Normalmente é composta por peritos em explosivos, e deve se deslocar com certa antecedência à chegada do dignitário. Após a realização da varredura, o local fica isolado e guardado por determinados componentes da equipe de segurança. A antecedência da varredura dependerá das particularidades do local a ser vistoriado.

h) EXECUÇÃO

O grupo de execução é o que acompanhará diretamente o dignitário durante seus deslocamentos. É dividido em: − equipe de SEGURANÇA APROXIMADA (fixa e móvel)

− equipe de SEGURANÇA VELADA − equipe de SEGURANÇA AVANÇADA − equipe de SEGURANÇA OSTENSIVA.

b.1 EQUIPE DE SEGURANÇA APROXIMADA

– Responsável pela proteção imediata do dignitário e por sua retirada em caso de emergência. Divide-se em: − EQUIPE FIXA – permanece nos locais de repouso e alojamento utilizados pelo dignitário, preservando esses locais após a realização da varredura. Dentre outros procedimentos, deve estar atenta e controlar o acesso de pessoas ao local isolado, revistar todo material que vá adentrar ao local, examinar (provar se necessário) os alimentos e bebidas, atentar para todos os acessos ao local, verificar iluminação, etc.

− EQUIPE MÓVEL – desloca-se (a pé ou motorizada) permanentemente com o dignitário, dedicando-lhe atenção exclusiva e executando medidas que garantam a sua integridade física.

b.2 EQUIPE DE SEGURANÇA VELADA – Formada por

policiais do serviço de inteligência que se infiltrarão na população a fim de detectar qualquer movimento hostil. Trajar-se-ão de forma adequada (de forma a passarem despercebidos) e ficarão distribuídos nos locais dos eventos e no itinerário do dignitário.

b.3 EQUIPE DE SEGURANÇA AVANÇADA –

Encarregada de chegar aos locais dos eventos com certa antecedência, aguardando a chegada do dignitário e sua comitiva. É responsável por observar as condições do local e do público presente até a chegada do dignitário, comunicando ao chefe da equipe eventuais anormalidades. Após a passagem do dignitário pelo local, essa equipe integra-se ao comboio ou segue para outro local pelo qual ainda passará o dignitário, para reforçar a equipe lá presente.

b.4 EQUIPE DE SEGURANÇA OSTENSIVA – Formada

por grupos de pessoas de diferentes órgãos de apoio, que executam medidas de forma ostensiva, com a finalidade de auxiliar e facilitar os deslocamentos do dignitário e sua comitiva, anulando ou intimidando ações hostis, além de evitar e prevenir a ocorrência de acidentes. Ex.: PM, DIRETRAN, BOMBEIROS, SERV. MÉDICO, etc.

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2. CÍRCULOS DE SEGURANÇA

A segurança é realizada formando-se círculos imaginários ao redor do dignitário, onde os agentes de segurança das diferentes equipes se deslocarão de acordo com os deslocamentos do dignitário, mantendo (dentro do possível) essa formação.

3. ASPECTOS DA SEGURANÇA APROXIMADA

a) MÓVEL A PÉ – Nos deslocamentos a pé do dignitário a.1 FORMAÇÕES:

− EM CUNHA ou “V” – utilizada quando a área para onde se desloca o dignitário está protegida. Essa formação chama menos atenção e deixa o dignitário mais a vontade.

S D S

S

S

EM LOSANGO – utilizada quando a situação é

adversa e há necessidade de “cercar” o dignitário.

S

S D S

S

S

a.2 REGRAS BÁSICAS

− Flexibilidade nas formações

− Cobertura do corpo inteiro do dignitário − Permanecer em observação constante

− Antever as distâncias e intervalos durante os deslocamentos

− Nunca desguarnecer as costas do dignitário

a.3 PROCEDIMENTOS EM CASO DE ATAQUE

b) MÓVEL MOTORIZADA – Nos deslocamentos do

dignitário em veículos. Utilizam-se duas viaturas de segurança, uma imediatamente à frente (S1) e outra imediatamente atrás (S2) do veículo do dignitário. Em operações com grau de risco baixo, pode-se utilizar uma única viatura de segurança, obrigatoriamente atrás do veículo do dignitário (S2).

b.1 CONDIÇÕES/EQUIPAMENTOS DAS VIATURAS DE SEGURANÇA

− Todos os equipamentos essenciais do veículo devem estar em perfeito funcionamento

− Motor potente, estabilidade, agilidade, etc.

− Quatro portas, com espaço amplo no banco de trás − Insulfilm

− Veículos com menos de dois anos de uso e pneus bons

− Espelhos retrovisores nos dois lados − Cintos de segurança

− Dois estepes

− Sirene e giroflex (rotolight) − Mascaras anti-gás

− Equipamentos de comunicação (rádio, nextel,etc.) − Kit de primeiros socorros

b.2 VISTORIA NAS VIATURAS DE SEGURANÇA

É necessária a realização de vistoria nas viaturas antes do início do serviço de segurança. Após a vistoria, as mesmas devem permanecer preservadas até o início do serviço.

4. COMUNICAÇÕES

É fundamental para o serviço de segurança de dignitários um bom sistema de comunicação. Todos os agentes envolvidos na operação devem portar o equipamento e saber operá-lo. Atualmente existem inúmeros equipamentos confiáveis, destacando-se os rádios com fone auricular e microfone de manga.

5. REQUISITOS INDISPENSÁVEIS AO AGENTE DE SEGURANÇA

− Lealdade e honestidade

− Resistência (física e psicológica) − Discrição − Controle emocional − Coragem − Iniciativa − Agilidade − Responsabilidade

− Bom nível cultural e intelectual − Boa apresentação pessoal

− Capacidade de observação, memorização e descrição − Bom preparo físico geral

− Alta capacidade concentração e atenção

6. ATENTADOS E EMBOSCADAS

Os ATENTADOS caracterizam-se por serem ações onde o agressor fica pronto para o ataque e espera um momento oportuno para desencadeá-lo. Pode ser de várias formas: -Verbal, Físico (agressão direta ou com objetos), com Arma (de fogo ou branca), com Bomba ou granada, ou ainda com Arma Longa. Podem ter várias

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motivações (ideológicas, econômicas, pessoais, etc.) e

partir desde pessoas individualmente até organizações criminosas. Para cada tipo de agressão são treinados procedimentos padrão visando proteger o dignitário:

a) Ataque Verbal – Cerrar a formação e passar

rapidamente.

b) Ataque Físico – Cerrar a formação, cobrindo o corpo

do dignitário, e passar rapidamente.

c) Ataque com Arma - Curvar o dignitário e protegê-lo

com seu corpo; reagir imediatamente ao ataque com golpe ou com arma.

d) Ataque com Bomba ou Granada – gritar “bomba” e

deitar-se sobre o dignitário.

e) Ataque com Arma Longa – gritar “fuzil”; cobrir o

corpo do dignitário com seu corpo e retira-lo imediatamente do local.

As EMBOSCADAS caracterizam-se por serem ataques mais planejados e elaborados, normalmente envolvendo vários agressores, e com objetivos de capturar o dignitário ou eliminá-lo. São como “armadilhas” no itinerário do comboio, podendo ocorrer de várias formas: - Ataque sem bloqueio (abordagem do veículo em movimento); -Ataque com bloqueio parcial (interceptar o caminho do veículo com outro veículo ou com objetos/bombas); - Ataque com bloqueio total (fechar completamente a passagem do veículo). Da mesma forma que nos atentados, cada tipo de ataque exige um procedimento padrão:

a) Sem bloqueio – Com S1 e S2 ou só com S2 - Aumentar a velocidade; reagir adequadamente ao ataque; procurar afastar o agressor do veículo do dignitário.

b) Com bloqueio parcial - Com S1 e S2 ou só com S2 - Tentar “furar” o bloqueio; - aumentar a velocidade; reagir adequadamente ao ataque; procurar afastar o agressor do veículo do dignitário.

c) Com bloqueio total à frente - Só com S2 – Ultrapassar o carro do dignitário; -fazer a cobertura enquanto o mesmo manobra, reagindo ao ataque; - manobrar e empreender fuga para o sentido contrário, partindo atrás do carro do dignitário.

Com S1 e S2 – Viatura S1 atravessa na pista e faz a cobertura, reagindo ao ataque; - carro do dignitário manobra juntamente com S2; - S2 parte na frente do carro do dignitário, no sentido contrário, enquanto S1 manobra; - S1 assume posição do S2 e segue atrás do carro do dignitário, no sentido contrário.

d) Com bloqueio total à frente e atrás do comboio - Com S1 e S2 ou só com S2 – Fazer cobertura para o carro da autoridade; -reagir ao ataque adequadamente - retirar a autoridade do carro e procurar abrigo.

IMPORTANTE: - Em qualquer uma destas situações,

quando o carro do dignitário não puder manobrar ou seguir adiante, o dignitário será retirado do carro e colocado em um dos carros da segurança para afastar-se

do ataque, enquanto o restante da equipe reage ao ataque.

Referências

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