Banco Pine S.A.
Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas em BR GAAP referente ao
semestre findo em 30 de junho de 2017 e de 2016 e Parecer dos Auditores Independentes
www.pwc.com.br
Banco Pine S.A.
Demonstrações financeiras
individuais e consolidadas em
30 de junho de 2017
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PricewaterhouseCoopers, Av. Francisco Matarazzo, 1400, Torre Torino, Água Branca, 05001‐903, São Paulo, SP
Relatório do auditor independente
sobre as demonstrações financeiras
individuais e consolidadas
Aos Administradores e Acionistas
Banco Pine S.A.
Opinião
Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Pine S.A. (“Banco”), que compreendem o
balanço patrimonial em 30 de junho de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo nessa data,
assim como as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Pine S.A. e suas controladas
("Consolidado"), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 30 de junho de 2017 e as
respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente e dos fluxos de caixa para o
semestre findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das
principais práticas contábeis.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Pine S.A. e do Banco Pine S.A. e suas
controladas em 30 de junho de 2017, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de
caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para
o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas
responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada
"Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas".
Somos independentes em relação ao Banco Pine S.A. e suas controladas, de acordo com os princípios
éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais
emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas
conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
Banco Pine S.A.
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Principais Assuntos de Auditoria
Principais Assuntos de Auditoria (PAA) são aqueles que, em nosso julgamento
profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do
semestre corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa
auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como
um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações
financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma
opinião separada sobre esses assuntos.
Porque é um PAA
Como o assunto foi conduzido em
nossa auditoria
Valor justo de títulos de dívida emitidos por
companhias de capital fechado
Conforme divulgado nas notas 3(e) e 6(a), o Banco
detêm investimentos em títulos de dívida de
companhias de capital fechado classificados na
categoria disponível para venda e mensurados ao
valor justo.
Esses investimentos em títulos de dívida não são
cotados em mercado ativo. Dessa forma, a
Administração efetuou a mensuração do valor justo
desses investimentos pelo método do fluxo de caixa
descontado, que considera premissas estabelecidas
internamente. Nesse processo de mensuração do
valor justo, a Administração aplicou seu julgamento
tanto em relação a definição do modelo quanto às
premissas adotadas.
Consideramos essa uma área de foco de auditoria,
pois o uso de diferentes modelos de mensuração ou
de premissas poderiam produzir variações no valor
justo significativamente diferentes daquelas
estimadas.
Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre
outros, a atualização do nosso entendimento do
ambiente de controles e testes sobre os controles
relevantes identificados nesse processo, tais como
os controles de validação da captura das premissas
e da aplicação dessas no processo de mensuração
do valor justo dos títulos de dívida.
Testamos os modelos de mensuração do valor justo
desses ativos, efetuados pela Administração e
analisamos a razoabilidade das premissas adotadas
com as praticadas pelo mercado em instrumentos
similares, bem como analisamos a consistência
dessas premissas com as adotadas em períodos
anteriores.
Efetuamos, também, para uma amostra
selecionada, testes independentes de precificação
ao valor justo dos títulos de dívida.
Os resultados dos procedimentos nos
proporcionaram evidência apropriada e suficiente
de auditoria no contexto das demonstrações
financeiras.
Assuntos Porque é um PAA Como o assunto foi conduzidoBanco Pine S.A.
Porque é um PAA
Como o assunto foi conduzido em
nossa auditoria
Mensuração da provisão para créditos de
liquidação duvidosa – PCLD
Conforme descrito nas notas 3(h) e 7(d), o Banco
mensurou a provisão para créditos de liquidação
duvidosa por meio do estabelecimento de níveis de
risco (rating) para cada operação, conforme
previsto na Resolução n° 2.682/99, do Conselho
Monetário Nacional (CMN).
A definição de risco (rating) para cada operação
considera julgamento por parte da Administração
quanto a definição das premissas e nas
considerações da conjuntura econômica, da
experiência passada, dos níveis de inadimplência,
de riscos específicos em relação às operações e aos
devedores e suas respectivas garantias.
Consideramos essa uma área de foco de auditoria,
pois o uso desses julgamentos na apuração do valor
da provisão para créditos de liquidação duvidosa
poderiam resultar em variações significativas nessa
estimativa.
Nossos procedimentos incluíram, entre outros, a
atualização do nosso entendimento e testes sobre os
controles internos relevantes relacionados ao
processo de classificação dos níveis de risco, de
monitoramento das garantias recebidas, da
totalidade e integridade da base de dados da
carteira de crédito, que serve como base para
apuração da provisão para créditos de liquidação
duvidosa.
Efetuamos, também, em base amostral, testes
documentais sobre a suficiência de garantias
apresentadas, bem como sobre a razoabilidade do
julgamento e das premissas adotadas pela
Administração para a determinação do rating e
recálculo da provisão. Adicionalmente, efetuamos
testes documentais sobre as principais variações na
movimentação da provisão para créditos de
liquidação duvidosa.
Os resultados dos procedimentos nos
proporcionaram evidência apropriada e suficiente
de auditoria no contexto das demonstrações
financeiras.
Porque é um PAA
Como o assunto foi conduzido em
nossa auditoria
Valor recuperável do crédito tributário
Conforme divulgado nas notas 3(s) e 9(b), o Banco
constituiu créditos tributários sobre as diferenças
temporárias, prejuízos fiscais e bases negativas de
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido. Esses créditos foram constituídos
com base em estudo de realização do valor
recuperável do crédito tributário elaborado pela
Administração, conforme requerido pelo Banco
Central do Brasil.
Para a elaboração do referido estudo, a
Administração considerou, dentre outros,
julgamentos e premissas na projeção de lucros
tributários para os próximos 10 anos, incluindo a
Nossos principais procedimentos consideraram a
análise da razoabilidade das premissas relevantes e
da metodologia utilizadas na projeção de lucros
tributáveis.
Com o apoio dos nossos especialistas tributários,
analisamos os critérios de adições e dedutibilidade
fiscal aplicados no estudo da projeção de lucros
tributários. Também comparamos as premissas
utilizadas com as projeções orçamentarias
aprovadas pelo Conselho de Administração e com
dados de mercado.
Banco Pine S.A.
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Porque é um PAA
Como o assunto foi conduzido em
nossa auditoria
distinção entre até e após dezembro de 2018, para
refletir a majoração da alíquota de contribuição
social de 15% para 20%.
Consideramos essa uma área de foco de auditoria,
pois a utilização de diferentes premissas poderia
alterar significativamente a projeção de lucros
tributários, consequentemente, os prazos previstos
de realização do crédito tributário.
com o Comitê de Auditoria os resultados dos
procedimentos realizados.
Como base no resultado dos procedimentos de
auditoria e no contexto das incertezas inerentes de
realização dos valores registrados como crédito
tributário, consideramos que o resultado dos
trabalhos executados estavam dentro de níveis
aceitáveis de relevância das demonstrações
financeiras.
Porque é um PAA
Como o assunto foi conduzido em
nossa auditoria
Provisões para contingências fiscais
Conforme descrito nas notas 3(q) e 15, o Banco é
parte em processos administrativos e judiciais de
natureza fiscal, inerentes ao curso normal de suas
operações, os quais são avaliados de forma
recorrente, com os impactos contábeis
reconhecidos de acordo com a probabilidade de
perda.
A determinação da probabilidade de perda envolve
elevado nível de julgamento por parte da
Administração que conta com o apoio de seus
assessores jurídicos internos e externos.
As contingências fiscais podem ser encerradas após
um longo espaço temporal e envolvem não só
discussões acerca do mérito, mas também de
aspectos processuais complexos, de acordo com a
legislação vigente.
Consideramos essa uma área de foco de auditoria,
devido aos aspectos processuais e ao nível de
julgamento envolvido na determinação da
probabilidade de perda atribuída a cada processo.
Nossos procedimentos consideraram, entre outros,
o apoio de nossos especialistas na leitura e o
entendimento dos processos administrativos ou
judiciais relevantes, bem como a realização de
reuniões com a Administração e assessores
jurídicos. Adicionalmente realizamos a inspeção
documental das principais movimentações dos
processos.
Realizamos o confronto dos saldos contábeis com
os relatórios analíticos suporte e confirmamos com
os assessores jurídicos, os dados dos processos que
incluí a probabilidade de perda.
Os resultados dos procedimentos nos
proporcionaram evidência apropriada e suficiente
de auditoria no contexto das demonstrações
financeiras.
Banco Pine S.A.
Porque é um PAA
Como o assunto foi conduzido em
nossa auditoria
Ambiente de tecnologia da informação
Devido à diversidade e volume de transações, o
Banco é altamente dependente da sua estrutura de
tecnologia para a gestão e geração de informações
utilizadas no processamento de suas operações.
A busca por maior eficiência operacional e criação
de novas modalidades de transações requer
também a sofisticação do portfólio de produtos e,
principalmente, o desenvolvimento e
aprimoramento das tecnologias utilizadas.
Assim, a não adequação da estrutura de tecnologia
e dos respectivos controles, poderia ocasionar o
processamento impreciso de informações críticas
para a tomada de decisões ou das próprias
operações.
Consideramos essa uma área de foco de auditoria,
devido à complexidade do ambiente de tecnologia e
a dependência do Banco em sua operação.
Nossos procedimentos de auditoria consideraram
os diferentes níveis de maturidade dos controles e
incluíram, entre outros, o apoio de nossos
especialistas de sistemas para a atualização do
nosso entendimento e testes sobre a efetividade
operacional dos controles gerais de tecnologia da
informação que consideram segurança da
informação e gerenciamento de mudanças
sistêmicas.
Testamos também a efetividade dos principais
controles automatizados ou dependentes de
tecnologia, bem como os necessários controles
compensatórios, quando aplicável.
Os resultados dos procedimentos nos
proporcionaram evidência apropriada e suficiente
de auditoria no contexto das demonstrações
financeiras.
Banco Pine S.A.
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Outros assuntos
Demonstrações do Valor Adicionado
As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao semestre findo em 30
de junho de 2017, elaboradas sob a responsabilidade da Administração do Banco, cuja apresentação é
requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e é apresentada como informação
suplementar para fins do Banco Central do Brasil, foram submetidas a procedimentos de auditoria
executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras do Banco. Para a formação de
nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e
registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios
definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - "Demonstração do Valor Adicionado". Em nossa opinião,
essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e são consistentes em relação às
demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e
consolidadas e o relatório do auditor
A Administração do Banco é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da
Administração.
Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o Relatório da
Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.
Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa
responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de
forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na
auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho
realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a
comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.
Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas
A Administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações
financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis
às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, e pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração é responsável
pela avaliação da capacidade de o Banco continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos
relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das
demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar o Banco e suas controladas ou
cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das
operações.
Banco Pine S.A.
Os responsáveis pela governança do Banco e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela
supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais
e consolidadas
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e
consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada
por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto
nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas
brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As
distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando,
individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões
econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras.
Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria,
exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
•
Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e
consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos
procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria
apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante
resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar
os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
•
Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos
procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos
opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco e suas controladas.
•
Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e
respectivas divulgações feitas pela Administração.
•
Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade
operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a
eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de
continuidade operacional do Banco. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar
atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem
inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de
nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar o Banco a não mais se manter em
continuidade operacional.
•
Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e
consolidadas, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as
correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.
•
Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das
Banco Pine S.A.
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financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do
grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.
Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance
planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais
deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.
Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências
éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais
relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo,
quando aplicável, as respectivas salvaguardas.
Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos
aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do
semestre corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos
esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação
pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não
deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de tal comunicação podem,
dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
São Paulo, 14 de agosto de 2017
PricewaterhouseCoopers
Luiz Antonio Fossa
Auditores Independentes
Contador CRC 1SP196161/O-8
BANCO PINE S/A
CNPJ 62.144.175/0001-20 - Companhia Aberta NIRE 35300525515
RESUMO DO COMITÊ DE AUDITORIA
SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017
O Comitê de Auditoria do Banco Pine S/A e suas controladas (“Conglomerado Pine”) é um
órgão estatutário subordinado ao Conselho de Administração, implantado em atendimento às
regulamentações do Banco Central do Brasil – BACEN e da Comissão de Valores
mobiliários – CVM, e seu regimento está disponível no site ri.pine.com.
A elaboração das Demonstrações Financeiras do Banco Pine S/A e suas controladas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil é de responsabilidade de sua Administração. A
Administração também é responsável por; (i) estabelecer procedimentos que assegurem a
qualidade das informações e dos processos utilizados na preparação das Demonstrações
Financeiras; (ii) gerenciar os riscos das operações do Conglomerado Pine; e (iii)
supervisionar as atividades de controle interno e compliance, entre outras.
A auditoria independente é responsável por examinar as Demonstrações Financeiras e emitir
relatório sobre sua adequação, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil, decorrente da legislação societária, das normas do Conselho Monetário
Nacional e do Banco Central do Brasil.
A auditoria interna tem suas atividades direcionadas para a avaliação da eficiência e eficácia
dos controles internos e do gerenciamento de riscos, e na aderência dos processos às normas
e procedimentos estabelecidos pela Administração.
Das atividades do Comitê no 1º semestre de 2017:
O Plano de trabalho do Comitê de Auditoria, para o 1º semestre de 2017, teve como objetivo
principal a análise das estruturas, das operações, dos processos e dos sistemas inerentes aos
negócios do Conglomerado Pine, incluindo reuniões com os responsáveis pelas principais
áreas de negócio.
Reuniões específicas foram realizadas com a Auditoria Independente e com a Auditoria
Interna, com objetivo de avaliar os planos anuais e suas execuções, bem como o
acompanhamento das ações estabelecidas pela Administração aos apontamentos das
auditorias.
Também foi realizada reunião com o Banco Central do Brasil para apresentação e avaliação
desses planos anuais, dos fechamentos semestrais e de aspectos de sua regulamentação e
normatização.
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Financeiras relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2017 e elaborado o correspondente
Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria, das atividades desenvolvidas no semestre.
Do Sistema de Controles Internos:
Conforme cronograma e plano de trabalho definidos para o 1º semestre de 2017, o Comitê
tomou conhecimento dos processos, métodos e sistemas de controles e de informações do
Conglomerado Pine, avaliando a sua qualidade e o comprometimento dos gestores na
manutenção e aprimoramento.
Todas as principais atividades do Conglomerado Pine, inclusive as atividades exercidas por
outras empresas (terceiros relevantes), foram analisadas e tiveram os seus riscos
identificados, assim como os controles utilizados para mitiga-los e/ou reduzi-los a um nível
considerado adequado de gerenciamento. Esses mapeamentos, riscos e controles são
armazenados em um sistema eletrônico de dados adquirido de consultoria especializada e de
renome no mercado.
O Comitê, com base nas informações e observações colhidas durante suas reuniões,
avalia
como adequado ao porte e complexidade de operações do Conglomerado Pine, os sistemas de
controles internos, contribuindo para a eficiência de seus negócios, para a adequação dos
relatórios financeiros e para a observância às normas e regulamentações aplicáveis às suas
transações.
Da Administração de Riscos:
A Gestão de Risco do Conglomerado Pine é exercida de forma integrada, compreendendo
Risco de Crédito, Risco de Mercado, Risco de Liquidez e Risco Operacional, regulamentados
pelo Banco Central do Brasil.
O Comitê acompanhou os aspectos relativos ao gerenciamento e controle de riscos do
Conglomerado Pine, dentre eles, os processos, métodos, sistemas e relatórios para a gestão de
riscos de Mercado, Liquidez, Crédito e Operacional.
Da Auditoria Independente:
O Comitê realizou reuniões com a Auditoria Independente – PricewaterhouseCoopers (PwC)
- para a apreciação das Informações Financeiras Trimestrais (ITR) e aprovação das
Demonstrações Financeiras semestrais. Por ocasião destas reuniões, foi apresentado o Plano
Anual de Auditoria e verificado o cumprimento da Política de Independência.
As recomendações incluídas nos relatórios de controles internos foram apresentadas ao
Comitê e estabelecidos, em conjunto com a Auditoria Interna e com as áreas respectivas,
Planos de Ação para solucioná-las. Não foram apontadas falhas no cumprimento da
legislação, das regulamentações e das normas internas que possam colocar em risco a
continuidade dos negócios do Conglomerado Pine.
O Comitê avaliou como adequados o planejamento e os trabalhos dos auditores
independentes para o porte e complexidade das operações do Conglomerado Pine.
Da Auditoria Interna:
O Comitê aprovou a estrutura da Auditoria Interna e o Plano Anual compreendendo todas as
operações, riscos e processos do Conglomerado Pine e acompanha em suas reuniões o seu
cumprimento. Nas reuniões do Comitê, a presença permanente da Auditoria Interna
proporciona o suporte necessário às atividades e o atendimento às demandas.
Das Demonstrações Financeiras Consolidadas:
O Comitê avaliou os processos de elaboração das Informações Financeiras Trimestrais, os
balanços individuais e consolidados, os relatórios financeiros e as notas explicativas
divulgadas em conjunto com as Demonstrações Financeiras. Abordou com a Auditoria
Externa e com os executivos do Conglomerado Pine as práticas relevantes utilizadas na
elaboração das Demonstrações Financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no
Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Conclusão:
O Comitê de Auditoria, ponderadas devidamente suas responsabilidades e as limitações
naturais decorrentes do escopo da sua atuação, recomenda a aprovação pelo Conselho de
Administração das Demonstrações Financeiras do Banco Pine S/A e suas controladas para o
semestre findo em 30 de junho de 2017.
São Paulo, 07 de agosto de 2017.
Gustavo Diniz Junqueira
Presidente
William Pereira Pinto
Especialista Financeiro
Harumi Susana Ueta Waldeck
Membro
Sérgio Machado Zica de Castro
Membro
PINE
Av. das Nações Unidas 8.501/30º andar, São Paulo, SP
BM&FBOVESPA: PINE4
ri.pine.com
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
PINE – 1S17
Senhores Acionistas,
A Administração do Pine, em observância aos preceitos legais, submete à apreciação de Vs. Sas. os fatos e eventos relevantes do período,
acompanhados das Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas correspondentes, relativas ao semestre encerrado em 30 de junho
de 2017.
1. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
O Pine tem executado a estratégia de crescimento de ativos enfatizando a geração de receitas de forma consistente, sempre respeitando
seus pilares conservadores de capital e liquidez. A carteira de crédito, nos últimos doze meses, apresentou um crescimento de 5,0% com
uma importante reciclagem: novos clientes com tickets pulverizados. Nesse sentido, nota-se o crescimento gradativo e consistente das
receitas de crédito e dos outros negócios.
Neste trimestre a linha de PDD e o NPL > 90 dias foram adversamente afetados pelo atraso de um cliente específico. Dessa maneira, o
resultado líquido apurado no trimestre não reflete o avanço qualitativo obtido nas novas safras de originação de crédito. A operação
responsável por este impacto tem garantias reais em alienação fiduciária, além de avalistas com patrimônio relevante. A estratégia de
cobrança adotada ainda não finalizou a execução de tais colaterais e avais. Tal plano tem sido bem sucedido, e o Banco acredita que será
vitorioso na completa recuperação do crédito.
Ao final de Julho, o Banco lançou sua nova plataforma de investimentos, o Pine Online, com foco na captação de pessoas físicas por meio da
distribuição de produtos de renda fixa, como LCAs, LCIs e CDBs. Esta plataforma digital tem como objetivo inicial pulverizar ainda mais a
base de clientes, atingindo um público que não é alvo dos distribuidores.
2. PERFIL INSTITUCIONAL
O Pine é um Banco de atacado focado em estabelecer relacionamentos de longo prazo com seus clientes e investidores. Sua estratégia
baseia-se em conhecer cada cliente profundamente, entendendo seu negócio e seu potencial, de modo a construir soluções e alternativas
financeiras personalizadas. Esta estratégia requer diversidade de produtos, capital humano qualificado, administração de riscos eficiente e
agilidade - características consistentemente desenvolvidas pelo Banco.
3. DESTAQUES DO PERÍODO
Os principais destaques do período:
Balanço líquido com caixa equivalente a R$ 1,4 bi, acima de 1,0x o patrimônio liquido.
Folga de capital, com um Índice de Basileia de 14,6%, sendo 14,2% no capital nível I.
Índice de cobertura superior a 7%, resultado do importante incremento em provisões nos últimos períodos.
Pine Investimentos: 5º lugar no ranking de emissão de CRI.
4. DESTAQUES FINANCEIROS
O total de ativos montou a R$ 8.975 milhões em 30 de junho de 2017 com um prejuízo líquido de R$ 21 milhões no primeiro semestre de
2017. O Patrimônio Líquido alcançou R$ 1.127 milhões.
2T17
1T17
2T16
1S17
1S16
Resultado e rentabilidade
Lucro líquido (R$ milhões)
(21)
1
(7)
(21)
1
ROAE anualizado
-7,3%
0,2%
-2,4%
-3,6%
0,2%
ROAAp
1-1,4%
0,0%
-0,4%
-0,7%
0,0%
Margem financeira antes de PDD
2,9%
3,4%
2,0%
3,1%
2,0%
Balanço patrimonial (R$ milhões)
Ativos totais
8.975
8.703
8.436
8.975
8.436
Carteira de Crédito Expandida
26.582
6.465
6.271
6.582
6.271
Ativos ponderados pelo risco
6.132
6.055
6.103
6.132
6.103
Captação
6.280
5.697
5.925
6.280
5.925
Depósitos
34.900
4.248
3.023
4.900
3.023
Patrimônio líquido
1.127
1.154
1.165
1.127
1.165
Qualidade da carteira
Cobertura da carteira
7,1%
5,9%
5,9%
7,1%
5,9%
Carteira D-H (Res. 2682)
13,7%
15,5%
13,8%
13,7%
13,8%
Non performing loans - 90 dias
3,7%
0,7%
1,3%
3,7%
1,3%
Desempenho
Índice da Basileia
14,6%
15,1%
15,9%
14,6%
15,9%
Índice de Basileia - Nível 1
14,2%
14,7%
15,4%
14,2%
15,4%
Índice de eficiência
68,9%
61,2%
86,7%
64,8%
84,0%
Lucro por ação (R$)
-0,18
0,01
-0,06
-0,18
0,01
Valor patrimonial por ação
4(R$)
9,59
9,83
9,99
9,59
9,99
Valor de Mercado
4(R$ milhões)
387
439
458
387
458
1Ativos ponderados pelo risco. 2Inclui Cartas de Crédito a utilizar, Fianças, Títulos de Creditos a Receber, Títulos (debêntures, CRIs, eurobonds e cotas de fundos). 3Inclui LCA e LCI. 4Para melhor comparabilidade, considera
117.509.421 ações para o período de 2T17, 117.445.825ações para o período de 1T17 e 116.601.355 ações para o período de 2T16.
5. DESEMPENHO FINANCEIRO
Crédito Corporativo
O Pine oferece produtos tradicionais de crédito a empresas de grande porte, incluindo Capital de Giro, Repasses de linhas do BNDES e
organismos multilaterais, Trade Finance e Garantias Bancárias. O total da carteira de crédito atingiu R$ 6.582 milhões em 30 de junho de
2017, alta de 5,0% comparado ao mesmo período do ano anterior. O índice de cobertura atingiu o patamar superior a 7% ao final do período,
e 100% da cobertura da carteira D-H vencida. Além do alto nível de cobertura da carteira D-H, é importante destacar o alto nível de
colaterização, sendo composto em sua grande maioria por alienação fiduciária de imóveis e/ou equipamentos.
Mesa para Clientes
A Mesa para Clientes oferece produtos de hedge para empresas, com o objetivo de proteger e administrar riscos de mercado presentes nos
balanços dos clientes. Os mercados de atuação são, principalmente, Juros, Moedas e Commodities. O Pine oferece os principais produtos de
derivativos, entre eles NDF (Non Deliverable Forward), estruturas de opção e swaps. O total do valor nocional da carteira de derivativos com
clientes atingiu R$ 4,6 bilhões, com duration médio de 159 dias, ao final do segundo trimestre de 2017.
PINE Investimentos
A Pine Investimentos, unidade de produtos de Banco de Investimentos do Pine, atua com profundo alinhamento junto aos clientes
oferecendo soluções customizadas e diferenciadas nas áreas de Mercado de Capitais, Assessoria Financeira e Project & Structured Finance.
No segundo trimestre de 2017, a Pine Investimentos participou de forma ativa no mercado, alcançando o 5º lugar no ranking de emissão de
CRI e o 7º lugar em número de operações de renda fixa de curto prazo, de acordo com o ranking da Anbima.
Captação
O total de captação atingiu R$ 6.280 milhões em junho de 2017, apresentando um crescimento de 10,2% em três meses.
Índice da Basiléia
Ao final de junho de 2017, o índice de Basileia atingiu 14,6%, acima do nível mínimo regulatório (10,5%). O capital de Nível 1 representou
14,2% enquanto o Nível 2 representou 0,4%, atingindo um nível adequado para a estratégia de retomada de alavancagem da carteira.
3
6. PINE ONLINE
Ao final de Julho, o Banco lançou sua nova plataforma de investimentos, o Pine Online, com foco na captação de pessoas físicas por meio da
distribuição de produtos de renda fixa, como LCAs, LCIs e CDBs. Esta plataforma digital tem como objetivo inicial pulverizar ainda mais a
base de clientes, atingindo um público que não é alvo dos distribuidores.
7. REDE DE ORIGINAÇÃO
Com sede em São Paulo, SP, e presença nas principais capitais e polos de negócios Cuiabá, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e
Ribeirão Preto. O Pine conta, ainda com uma agência em Cayman, que tem por objetivo ampliar a oferta de produtos e serviços por meio da
atuação no mercado internacional.
8. RECURSOS HUMANOS
Pessoas são o principal ativo do Pine. Por isso, o objetivo de Recursos Humanos é atrair, reter e desenvolver os melhores talentos, através da
manutenção de um ambiente de alto desempenho, com foco em resultados e baseado em meritocracia. Ao final de junho 2017, o Banco
contava com 341 colaboradores, incluindo terceiros.
9. GOVERNANÇA CORPORATIVA
O Pine possui políticas ativas de governança corporativa, em decorrência do compromisso permanente com seus acionistas e demais partes
relacionadas. Entre os diferenciais de governança praticados pelo Pine, além de integrar o nível 2 de Governança Corporativa, estão:
Dois membros independentes no Conselho de Administração;
100% tag along para todas as ações, inclusive as preferenciais;
Procedimentos de arbitragem para rápida solução em caso de disputas;
Divulgação anual de resultados em dois padrões contábeis, BR GAAP e IFRS; e
Comitês de Auditoria e Remuneração, que respondem diretamente ao Conselho de Administração.
10. RELAÇÕES COM INVESTIDORES
O Pine disponibiliza informações aos acionistas por meio de seu site corporativo (
ri.pine.com
), boletins eletrônicos e relatórios trimestrais,
bem como através de seu departamento de Relações com Investidores (telefone: 11-3372-5343, e-mail: ri@pine.com).
12. AUDITORES EXTERNOS
Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, no período de janeiro a junho de 2017, não foram contratados junto aos
auditores independentes, serviços não relacionados à auditoria externa. O Pine tem como procedimento restringir os serviços prestados pelos
seus auditores independentes, de forma a preservar a independência e a objetividade do auditor em consonância com as normas brasileiras e
internacionais.
BANCO PINE S.A. E CONTROLADAS
(Em milhares de Reais - R$)
ATIVO Nota 2017 2016 2017 2016
CIRCULANTE 4.060.341 4.717.650 4.064.149 4.850.392 Disponibilidades 4. 196.875 66.442 200.166 70.511 Aplicações interfinanceiras de liquidez 5. 1.116.290 835.516 1.116.290 835.516
Aplicações no mercado aberto 1.076.199 757.788 1.076.199 757.788 Aplicações em depósitos interfinanceiros 40.091 3.267 40.091 3.267 Aplicações em moedas estrangeiras - 74.461 - 74.461
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 462.547 1.704.640 462.547 1.833.237
Carteira própria 6. a) 129.732 606.307 129.732 789.604 Vinculados a compromissos de recompra 6. a) 183.025 566.910 183.025 512.210 Instrumentos financeiros derivativos 6. b) 84.843 354.997 84.843 354.997 Vinculados à prestação de garantias 6. a) 64.947 176.426 64.947 176.426
Relações interfinanceiras 798 548 798 548
Pagamentos e recebimentos a liquidar 11 - 11 -Créditos vinculados:
Depósitos no Banco Central do Brasil 787 548 787 548
Operações de crédito 7. 1.596.136 1.624.312 1.596.136 1.624.312
Operações de crédito - setor privado 1.804.922 1.695.141 1.804.922 1.695.141 Operações de crédito vinculadas a cessão 7. j) - 47.088 - 47.088 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa 7. g) (208.786) (117.917) (208.786) (117.917)
Outros créditos 580.315 347.993 580.663 348.031
Avais e Fianças Honradas 25.645 - 25.645 -Carteira de câmbio 8. 296.235 129.119 296.235 129.119 Rendas a receber 37.268 27.627 37.333 27.627 Negociação e Intermediação de Valores 11.969 17.049 11.969 17.049
Diversos 9. 216.241 177.643 216.524 177.681
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 7. g) (7.043) (3.445) (7.043) (3.445)
Outros valores e bens 107.380 138.199 107.549 138.237
Bens não de uso próprio 89.946 133.104 89.946 133.104 Despesas antecipadas 17.434 5.095 17.603 5.133
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 4.699.469 3.473.793 4.793.484 3.466.279 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 2.209.686 1.163.176 2.209.686 1.059.289
Carteira própria 6. a) 367.736 407.521 367.736 303.634 Instrumentos financeiros derivativos 6. b) 1.010.826 750.534 1.010.826 750.534 Vinculados à prestação de garantias 6. a) 831.124 5.121 831.124 5.121
1 482 037 1 501 448 1 482 037 1 501 448 BALANÇOS PATRIMONIAIS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016
Individual Consolidado
Operações de crédito 7. 1.482.037 1.501.448 1.482.037 1.501.448
Operações de crédito - setor privado 1.538.203 1.594.454 1.538.203 1.594.454 Operações de crédito vinculadas a cessão 7. j) - 7.921 - 7.921 (-) Provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa 7. g) (56.166) (100.927) (56.166) (100.927)
Outros créditos 805.410 640.013 899.425 736.301
Rendas a receber 57.316 31.767 57.316 31.767 Devedores por depósito em garantia 15. b) 85.692 47.141 87.559 47.427
Diversos 9. 675.570 561.622 767.718 657.624
(-) Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 7. g) (13.168) (517) (13.168) (517)
Outros valores e bens 202.336 169.156 202.336 169.241
Bens não de uso próprio 200.959 165.798 200.959 165.798 Despesas antecipadas 1.377 3.358 1.377 3.443
PERMANENTE 267.532 268.186 117.573 119.013 Investimentos 10. 257.915 257.718 107.531 107.975
Participações em coligadas e controladas no exterior 10. a) 4.021 4.566 - -Participações em coligadas e controladas no país 10. (a) (b) 253.894 253.152 107.531 107.975
Imobilizado de uso 11. a) 9.506 10.204 9.598 10.451
Instalações, móveis e equipamentos de uso 13.232 13.090 14.066 13.898 Outras imobilizações de uso 15.287 14.577 15.658 14.939 Depreciações acumuladas (19.013) (17.463) (20.126) (18.386)
Intangíveis 11.b) 111 264 444 587
Gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais 9.614 9.614 9.947 9.937 Amortização acumulada (9.503) (9.350) (9.503) (9.350)
TOTAL DO ATIVO 9.027.342 8.459.629 8.975.206 8.435.684
BANCO PINE S.A. E CONTROLADAS
(Em milhares de Reais - R$)
BALANÇOS PATRIMONIAIS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016
PASSIVO 2017 2016 2017 2016 CIRCULANTE 3.903.275 4.766.998 3.889.656 4.617.774 Depósitos 12. 1.296.052 956.389 1.280.484 906.554 Depósitos à vista 26.998 19.934 26.943 19.182 Depósitos interfinanceiros 49.768 137.311 49.768 137.311 Depósitos a prazo 1.219.286 799.144 1.203.773 750.061
Captações no mercado aberto 13. 465.401 666.308 465.401 611.608
Carteira própria 202.699 566.310 202.699 511.610 Carteira de terceiros 262.702 99.998 262.702 99.998
Recursos de aceites e emissão de títulos 1.260.757 1.501.820 1.260.757 1.501.820
Recursos de letras de crédito imobiliário 17. a) 638.163 507.536 638.163 507.536 Recursos de letras de crédito do agronegócio 17. a) 466.190 408.023 466.190 408.023 Recursos de letras financeiras 17. a) 67.169 583.382 67.169 583.382 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 17. b) 89.235 2.879 89.235 2.879
Relações interfinanceiras 399 136 399 136
Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 309 92 309 92 Correspondentes 90 44 90 44
Relações interdependências 6.721 10.451 6.721 10.451
Recursos em trânsito de terceiros 6.721 10.451 6.721 10.451
Obrigações por empréstimos e repasses 16. 716.350 1.278.207 716.350 1.278.207
Empréstimos no exterior 211.055 305.189 211.055 305.189 Repasses do país - instituições oficiais 135.659 293.320 135.659 293.320 Repasses do exterior 369.636 679.698 369.636 679.698
Instrumentos financeiros derivativos 6. b) 69.070 90.647 69.070 90.647
Instrumentos financeiros derivativos 69.070 90.647 69.070 90.647
Outras obrigações 88.525 263.040 90.474 218.351
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 358 906 358 906 Carteira de câmbio 8. 40.010 72 40.010 72 Fiscais e previdenciárias 14. a) 25.278 31.388 27.151 33.348 Negociação e intermediação de valores 971 5.194 971 5.194 Dívida subordinada 18. 2.109 163.483 2.109 163.483
Diversas 14. b) 19.799 61.997 19.875 15.348
Obrigações por venda e transferência de ativos financeiros 7. j) - 47.088 -
-Outras 19.799 14.909 19.875 15.348
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 3.897.035 2.460.206 3.858.518 2.585.485 2 474 661 1 093 285 2 428 052 1 069 594 Nota Individual Consolidado Depósitos 12. 2.474.661 1.093.285 2.428.052 1.069.594 Depósitos interfinanceiros 63.934 18.460 63.934 18.460 Depósitos a prazo 2.410.727 1.074.825 2.364.118 1.051.134
Recursos de aceites e emissão de títulos 155.803 300.288 155.803 300.288
Recursos de letras de crédito imobiliário 17. a) 49.610 76.893 49.610 76.893 Recursos de letras de crédito do agronegócio 17. a) 37.673 54.473 37.673 54.473 Recursos de letras financeiras 17. a) 68.520 85.322 68.520 85.322 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 17. b) - 83.600 - 83.600
Obrigações por empréstimos e repasses 16. 195.220 374.526 195.220 374.526
Repasses do país - instituições oficiais 195.220 374.526 195.220 374.526
Instrumentos financeiros derivativos 6. b) 994.988 618.466 994.988 618.466
Instrumentos financeiros derivativos 994.988 618.466 994.988 618.466
Outras obrigações 76.363 73.641 84.455 222.611
Fiscais e previdenciárias 14. a) 7.973 7.574 7.973 7.574 Dívida subordinada 18. 38.102 34.719 38.102 34.719
Diversas 14. b) 30.288 31.348 38.380 180.318
Obrigações por venda e transferência de ativos financeiros 7. j) - 7.921 - Provisão para passivos contingentes 10.036 17.625 10.036 17.625 Obrigações por cotas de fundo de investimentos - - - 134.322
Outras 20.252 5.802 28.344 28.371
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 100.326 67.083 100.326 67.083 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 19. 1.126.706 1.165.342 1.126.706 1.165.342 Capital social 1.112.259 1.112.259 1.112.259 1.112.259
De domiciliados no país 983.392 983.392 983.392 983.392 De domiciliados no exterior 128.867 128.867 128.867 128.867 Reservas de lucros 76.950 119.240 76.950 119.240 Ajuste de avaliação patrimonial (34.889) (34.941) (34.889) (34.941) ( - ) Ações em tesouraria (27.614) (31.216) (27.614) (31.216)
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 9.027.342 8.459.629 8.975.206 8.435.684 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
BANCO PINE S.A. E CONTROLADAS
Individual
Consolidado
Nota
2017
2016
2017
2016
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
420.691
226.632
420.758
224.040
Operações de crédito
20.a)
249.376
235.412
249.376
235.412
Resultado de operações com títulos e valores mobiliários
20.b)
146.568
158.332
146.564
155.740
Resultado com instrumentos financeiros derivativos
6.b)
28.299
(79.060)
28.299
(79.060)
Resultado de operações de câmbio
(3.552)
(88.052)
(3.481)
(88.052)
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
(398.952)
(178.784)
(395.699)
(161.376)
Operações de captação no mercado
20.c)
(299.411)
(244.542)
(296.158)
(236.871)
Operações de empréstimos e repasses
20.d)
(32.184)
135.132
(32.184)
135.132
Operações de venda ou de transferência de ativos financeiros
-
(9.737)
-
-Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa
(67.357)
(59.637)
(67.357)
(59.637)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
21.739
47.848
25.059
62.664
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
(51.846)
(33.831)
(53.054)
(46.392)
Receitas de prestação de serviços
20.e)
37.625
29.964
39.960
31.355
Rendas de tarifas bancárias
187
184
187
184
Despesas de pessoal
20.f)
(42.902)
(40.296)
(42.914)
(41.004)
Outras despesas administrativas
20.g)
(36.637)
(32.854)
(37.317)
(31.807)
Despesas tributárias
20.h)
(7.462)
(11.164)
(8.057)
(11.506)
(Em milhares de Reais - R$, exceto o lucro líquido/prejuízo por ação)
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016
Resultado de participação em controladas
10.a)
2.195
4.112
-
-Outras receitas operacionais
20.i)
39.918
24.649
39.909
24.803
Outras despesas operacionais
20.j)
(44.770)
(8.426)
(44.822)
(18.417)
RESULTADO OPERACIONAL
(30.107)
14.017
(27.995)
16.272
RESULTADO NÃO OPERACIONAL
20.k)
2.886
11.973
2.886
12.198
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O
LUCRO E PARTICIPAÇÕES
(27.221)
25.990
(25.109)
28.470
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
21.
17.167
(17.645)
15.055
(19.883)
Provisão para imposto de renda corrente
(1.139)
(12.678)
(2.314)
(13.992)
Provisão para contribuição social corrente
(956)
(10.985)
(1.893)
(11.911)
Imposto de renda e contribuição social diferidos
19.262
6.018
19.262
6.020
PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO
24.
(10.627)
(6.986)
(10.627)
(7.228)
PREJUÍZO/LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE
(20.681)
1.359
(20.681)
1.359
QUANTIDADE DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
117.509.421
116.601.355
117.509.421
116.601.355
PREJUÍZO/LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO - R$
(0,17599)
0,01166
(0,17599)
0,01166
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2017
2016
Prejuízo/Lucro líquido do semestre
(20.681)
1.359
Outros ajustes abrangentes
(4.727)
36.093
Ativos financeiros disponíveis para venda
(5.562)
69.026
Hedges
de fluxo de caixa
153
159
Imposto de renda e contribuição social
3.108
(28.257)
Outros
(1)(2.426)
(4.835)
Prejuízo/Lucro líquido abrangente
(25.408)
37.452
(1)
Refere-se ao diferimento de ações, conforme Resolução n° 3.921 de 25/11/2010.
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
BANCO PINE S.A. E CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016
(Em milhares de Reais - R$)
BANCO PINE S.A. E CONTROLADAS
Individual
Consolidado
2017
2016
2017
2016
Receitas
389.180
225.339
391.521
214.526
Intermediação financeira
420.691
226.632
420.758
224.040
Receitas de prestação de serviços
37.625
29.964
39.960
31.355
Rendas de tarifas bancárias
187
184
187
184
Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa
(67.357)
(59.637)
(67.357)
(59.637)
Outras
(1.966)
28.196
(2.027)
18.584
Despesas de intermediação financeira
331.595
119.147
328.342
101.739
Insumos adquiridos de terceiros
31.179
27.583
31.489
26.103
Materiais, energias e outros
360
303
372
320
Serviços de terceiros
21.784
22.176
22.049
20.625
Outros
9.035
5.104
9.068
5.158
Valor adicionado bruto
26.406
78.609
31.690
86.684
Depreciação e amortização
876
967
949
1.045
Valor adicionado líquido produzido pela entidade
25.530
77.642
30.741
85.639
V l
di i
d
bid
t
f
ê
i
2 195
4 112
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E DE 2016
(Em milhares de Reais - R$)
Valor adicionado recebido em transferência
2.195
4.112
-
-Resultado de equivalência patrimonial
2.195
4.112
-
-Valor adicionado total a distribuir
27.725
81.754
30.741
85.639
Distribuição do valor adicionado
27.725
81.754
30.741
85.639
Remuneração do trabalho
53.529
47.282
53.541
48.232
Proventos
28.639
27.030
28.648
27.494
Benefícios, treinamento
5.007
4.195
5.007
4.324
Encargos sociais
9.256
9.071
9.259
9.186
Participação nos lucros
10.627
6.986
10.627
7.228
Remuneração de governos
(9.705)
28.809
(6.998)
31.389
Federais
5.146
9.448
5.537
9.720
Estaduais
-
1
-
1
Municipais
2.316
1.715
2.520
1.785
Imposto de renda e contribuição social
(17.167)
17.645
(15.055)
19.883
Remuneração de capitais de terceiros
4.582
4.304
4.879
4.659
Aluguéis e arrendamento de bens
4.582
4.304
4.879
4.659
Remuneração de capitais próprios
(20.681)
1.359
(20.681)
1.359
Juros sobre o capital próprio/dividendos
-
26.000
-
26.000
Prejuízos retidos
(20.681)
(24.641)
(20.681)
(24.641)
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.