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VlTri. A^rcdo Itlbeiro de Paria, Òclaviano Au le 1'igueircdo, José. Fernandes lli la Gosta, Emílio Fernandes d.aro cba o

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ÍEEDACÇÃO

OH-OG IíU-iV DO OTTyiDOK 03-OÚ,

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/ piiorniEDAnE ni*

Antônio Pereira Leitão & GÍ

%0 DE MAMO, -.Quarta-feira .4 dc Junho dc 1890

-*3«-. ASSIGNATUHA

CAPITAL 3*2$,,,.| ,-.ESTADOS

ESTiiAXGnino 30$ ron akko

10$

Õ;PAIZle à'folha"de maior^tiragenLe.íe.maior.circulação na America do Sul

NUMERO AVULSO 40 ES.

I

..Fulgia n largo porystlluni do mármore, illnmínado pelos candelabros romanos o pelas tripodes gregas ondo, de instante a instante, esvasiavam-se patenas ilo ouro cheias do cynnamamo e de aloes. uma fonte aromalica despejava n um tanquç üo inspo uni orro que chorava c trescaava como uma lagrima ilu llor. Subia lento o rumo dos incensorios o, de instante a instante, um africano surgia entre as co-lumnasdo fundo com um escudo a cabeça c vollava-o bruscamcnle tapcçatido p mármore dn rosas c do brios do ululboe. Mocas do S:nii.'ii'i,'i, veslidas como sacer-BoOsas, o klttbonet do seda côr do ouro, descendo aló os joelhos, um largo cinto 5o linlio, nos pós o aebasim salpicado de topasios o sordonios o á cabeça, afogando os cabcllos negros, a mitra igual a do Isis, sentadas om tolos cochms ue iã (le camello, com os. pequenos kumors liebrcus ao colo, "faziam unia soro-nata do amor, languida c deliciosa, oiilras, deitadas, os peitos mis, expostos a claridade, n'uma evidencia branca o ço-ràlina, chupavam os biquinhos das rolas isoladas, n um alio solio luxurioso, loi o mi fófina. llirono ua convenção. Mana do Jlatídáta mia, com um veo apenas passado ao venlro, abafava os movimentos preci-pilados do sou oolo moreno, sulfocava os contínuos suspiros quo Ilio subiam a gar-•'.•'min. A' sua direila o a sua esquerda duas escravas Ihurifcravam mais proxi-•mis ilo leito, llanquenndo-o duas oulras abanavam com llabelos enormes, lilla, ]Klióm. dislrnhida pouco percebia do nuo se agitava em tomo—os sons grandes olhosnegrosiiãosodcsprcndiam do pórtico o no minimo movimento ilo cunucho quo guardava a entrada, ngilava-a nm es-trcmccimenlo nervoso o it sua boca rubra como a llor do cacto entroabria-so como

Icsabrocliar um

beijo-As harpas gemiam cada vez mais tristes n só Interrompia o concerto inçlanco-lico um fanfarrear áspero o duro da sou-tincla que vigiava na torro do Makeros. Ko fundi» do horto, onde os lynos o as mortas ábriam-sc, cysncs cantavam apm-xonádamcntc. Noile nupcial, cncrvanle, níoilc-ina voz cançadn dos monlanliczes quo trilhavam os caminhos quentes havia um [languido pedido do beijos, o balido das ovelhas, no meio silencio morno, era como um eslribilhn arquejado do dytln-raíiibo—tudo participava da iniluoncia do mez "ultimo, o furto, o cáustico, o abra-zndo mez do sol; nos montes visinhos da cidade, os kananeus bárbaros guardavam fogueiras o de voz cm vez uni gmnclio agudo zimbravam silvando como o grilo dns cegonhas quo fogem ás lormcnlas— tra o cvolió selvagem dos pastores,

I?

brusco movimento Jesus arrancou-se dos braços da oonciihina o louco, alucinado, lomado do um delicio sanlo, lançou-se iiara fora o desapparcceu na grande noilo livro eniquanlo ao longe a voz de praga rcgougnva:

Jerusalém I Jerusalém !_ Terra dos folies, morro I "' '¦..-••

li a Magdala mia, olhando rm frenle, estendeu para o lado de Makeros o braço mi e niinia explosão do lagrimas grilou, tremula do ódio, repuxando os cabellos liuinidos tle balsamo:

Ladra ! Ladra, cão do Israel! li caiu ileliniços, lulhiieian.do a rslor-cer-sc o nome amado o suave do Jesus.

Coellio Netto.

CTÍaigg.c^&^aTatriTgarTOiixg**--*^

para

¦ •Mm gnng vibrou róra. no jardim, enlre ok'inurlacs cm llor—as saniarilanas dei-saram cair os kiunors, os llabelos o os thuriiiulos pararam—lodo- o.s olhares vol-taram-se para a noile. Mugdala, levando ainão ao peito, dobrou-se anciosamente pára ser a primeira acnxergar o ninado... fez-se um silencio grave. Só o interrom-ijnil o emiuelio quo vigiava enlre as duas colunmas, agitando por Ires vezes o sou largo allange o dizendo ii'uiiKi voz laiilia como a dos kalobins:

2? o totrarclm i

Não! Não! gritou Imperiosamente HÍgdala. Não! Desçam ns cortinasI lies-çnm as cortinas. Não o recebo I Nao o recebo !

Nu mesmo instante rolou do ledo uma onda solfcrina raiada do ouro c o pórtico fccbousjo por uma espessa cortina grossa juinlada a geninvis, com uma paizngeni dn lloab'— campo, rio o um céo sem cór, nor ondo voava unia Iropa de águias.

Não! Não! continuou aMagdala... Nin o recebo..,

li nervosa o frenética deixou-se do novo cair no seu grande leilo, ordenando coui um goslo ás moças do Saiuaria o ãr, cs-cravas que recomeçassem. .Soaram os kiunors u os llabelos,"o ns lliurilnilos pu-zorain-so de novo em movimento.

liaria de llngdala não conteve as lagri-mas— a lua ia já muilo alia, poucas vozes uos campos próximos -a cidado fecha-ra-sc... o elle, o sou ninado, longe, lalvez ciu uni silio nianinlio ou entre a gente lirilla que morava á margem do lago de Conozarelh. la a levantar-se para sair talvez, som destino, só, pelo meio dos prados, á procura do preferido do seu ".oração, quando o gong vibrou dc novo. i Krgucu-sc—o sondai que llie cnliria o <oiilri* nlfrouxou o caiu om rodilha a seus pr-s formando um pequeno pedestal de gaze o cila mia, lirme, com o olhar Ido m pesada cortina, esperou que o cunucho a corresse o annuncinsso o rocem—vindo. Jião foi longa a sua espera. A cortina ondulou o a cabeça negra da sciiiinola surgiu dentre as franjas lançando para o gyueccu a anuiinciaç.ão :"—

Jesus !

o pudor venceu-n. Rápida, ngaclion-se para lornar a gaze, envolveu-se o om dois pulos, rindo, caiu nos palmos do comprido leilo. embrulhou-sc, oncolbeii-.<e. deixando apenas livre a cabeça es-poria ennoinsa. ondo os olhos brilhavam com mn fulgordc astros.

li o pesado panno do perysldum on-(lllloil oo novo — Jesus assomou entre as alvas columnas do mármore do l'aros.

linvolvia-o um amplo aba raiado do purpura — cabeça mia, pós om sandálias pnenius — rolavam-lhe pelos hombrosos rcluzenles anéis do seu cabollo prelo o a sua líarba espessa sombreava-llio o peilo. Trazia a lunica crivada dc espinhos c na mão direila um ramo verde docloon-dro. A luz forte do interior feriu-lhe a visia calma — as palpeliras desceram repelidas vezes soliro os dois globos negros onde liavia uni brilho prophetico depois, polo lialiilo do communicnr com o céo, ergueu a cabeça c desconsolado c triste llcou um instante a contemplar o vclnrimu corrido quo escondia a lua, quo escondia as estrelas.

Corram o volarium ! corram o vola-num — ordenou a Magdala. sempre ou-colhida, mas som tirar ns olhos do naza-reno.

Como por encnnlo, subitamente o falso todo desapparcceu o o céo tranqüilo, po!-vllhado do estrelas com a grande lua liranca o resplandecente ao meio, snbsti-luiu a seda, o ns perfumes silvestres, lão aluados do propliela simples, entraram profusamente, lillc detevn-so aconioni-piar, sereno, meigo, sorrindo o, so a voz .Ia apaixonada não o chamasse, do cerlo teria sc deixado eslar do pó, olhando a noilo c o paiz do sou Pai, longo, longe na ali ura azul plantada do astros.

Jesus!

O nazareno voltou-SC o. confiante no seu coração, seguiu aló junto do leilo enorme do Maria. Parou o os sons olhos foram a pouco o pouco amortecendo vencidos pela luz ardente dos olhos dn concubina, Um surdo ruido fazia-se em torno delle, cabia aos poucos uma po-iiiiinlira voluptuosa —dou iniiavolla de olhos —a sala eslava ilosorla— não liavia ninguém — apenas a Magdala encolhida, sorria para os sons olhos quo nãu con-.seguiam desviar-se delia.

iilão invisível apagava as tripodes dos ângulos.

Jesus I amilliou a Magdala, eslen-ilondo-llio os braços nus, com um lan-guiilo quebrado.

Tomou-lho as mãos, puxou-o carinhosa-menlo e ia a beijar-lho a boca, quando um rugido feroz estrugiu bo silencio. Estremeceram ambos.

Jerusalém ! Jerusalém ! regnugou a voz distnníc... serás eternamente es-crava... Escrava... escrava, lias de sor eternamente: pântano lias do sor sempre. Jerusalém ! Jerusalém... Chora se ainda tens lagrimas...

E' a VOZ do Isaias que gome mal-dicções.... balbuciou Jesus, tremulo do COmmoçSo.

Não, amor... Não ó... Fica perto daqui o cárcere, de Horodcs... é no forte dc Makeros que gemem... a voz ó do Uaplisla. Socoga... Ksconilamo-nos em nosso amor... lleija-nic I mo I

Deija-me... „ ,

Mas. a voz reboou do novo: — Proplic-cias dos forles ! 1'rophoProplic-cias dos fortes! Jerusalém, lias do ser a vala podre do mundo... Quem lo defenderá... Vende as luas lllhas, c apodrece, miséria! Chaga, <leixa-to roer pelos vermos. Charco, lama, *asa... morre. Não tons lilhos... morre... Secca ao sol. estcnjuiliuio í —íião! Ji n'um

TELEGRAMAS

CENTRO TELEGUAPSICO

DA IMPRENSA

Paris, 3.

J?or occiikÍÍío cio recebor tis con-inissócM OSCOlm-OH dc «livi-rsíiH oi-d tioi-dos «i:; A-llouiuiihu quo o foxwn uomprliuüutui*) 3i$lstnur<:li pro-iiuiuslou um luiportcitito tii Htm rs o j)i>l it loi).

l\'tistít enpitrvl o <*m vnriaw cm-iras oidndcH,tln ÍOiivopn, aquelle discavwo íbi bastante commoii" tudo, pois causou o.xtrnordiiiuriu

K01ISat,*.U(>.

— O governo tln Sn ímkíi VOSOlvOtt não conoocior uxt rutUc-çfio íntru os crirtiinoHOH imiil ícos <ino luijiun lírocfivtulo XHtíviííio clcmtvo do tor-rltorio dutiiitiUu Rcptiblicti.

is«*j*ií5ií, rs. O rzur dn Xinssiu. * u» cart :i tiu'" OHorevcu. ti rniidiu JOrtizn dn lSi-iianiJUN-ii, roíoi*o-so lon*j,uiat-n( o tio syiatoiíui prosicliuvio da teitbo-ria,

Ijojidre.si, 3. Os ropvt-scnliuilos tio pnrtído «"Wllifí» nas duas otisn» tio parla-monto moslram-sr t-ta saamaic-ria Ítiíoiiboh a arbil :-ay;oiu p:n*a clooidi r-si» a t j titas1 ão íM-ilal i va :i OH-trada th' Corro tio LimiTiit/uBitir-<iuen.

'"Viojma, 3. j\. cidado tlti Sopbia ioi tlcvas-ia ttlcvas-ia poi* mui piivoroso oyolono, (inc.iiit simtloK.()ladtJ!'a ]»assa,j;<'m, tíovrilbou quasi Iodas US casas tio muilos bairros duíiuolln uidado, niataudo o forin&o os hiihifanlos, om num OVO fpio ainda não so COU-sc^niu averiguar.

.Aló ii^ora, tias riiinas tln oapi-tal lail,'.»ara íoram rcliratlos ÍIO t*:idav(?i't's, onl rc oi)cs os tios sol-tlados t|uc lorian\am a ;.',tiiirtla tio pnlaoio tio pvincipô FoiuuiutLo, laiuluMii dostruido.

Vsill'51!l*.'.ÍS<), 3. Ií.ortlizou-RO honlrtu a aborturiv ilo i >;i rluiiuMif o oliilouo*

J*.uil ro onl ras docluraçÕOH tia iiii,ii.s!i«,;t,in do prcsítltMil o tia i'Q-publica aos reproaontunloa tio povo, tliií t> olioítJ do govorno ciuo contiliiumi ina ll era veis as rela-cões com as tlivcvsas potcucías. A.hhoí£ui*ii tpit! as oleit/nos ulti-maiuenl c roalizndas cori*oi*aiu ein plena Iilierdadt;.

.lJrt>me( (<• cjtiO SOVíi st*u ompe-nlioc o do in:nisl(»rio o cumpri-in eu I o OXllot.O da C 'ousl il uioão.

IDxiuitiu dei itlaiuenl t* a ali il ntle tio rc proso ul aul o (to Chileno o OU-gresso ini criiacional tio Washia-gtoti recusando-se a nccitui* a arbil i*a,'.!;oiii purn a (locirauo tle lo-dus as tpiostõca outro potcucitis

^"Viotovín, 3.* O mn-joi" Sylvoslvi*_rJ'iTi.v!tKKOK, flBcnl do 33° imlnlliao çlo iiiliin-l»*ria, i>rornOVOtl atpii a funtlat/ao do mu club luililiir Jiliul no <lo Xtio tio .Imituro.

Consto, qno iv .inlluoiizn- osln Crnssnndo no Cfl.ob.ooi.ro ilo

Ilu-poxuirim. . ü&&

pnroco (Inclinai** "S|P^ ¦¦'* Campos, 3. Oonüntla u gròvo do« oarroool-ros, lendo ii Intoudenoia mnniei-jiid resolvido mm revogar o noto conlra o tpuil assim protosl araiu. Os jxròviçtfisporcorroui usruas

OQi boa ortleui. £&

Pnr dolorinlnaçúo da inten-dencia íoram frauíluondas ao uso publico tis bicas &*nsu<*. dosta cidatlo.

; Slariiliy, 3jS Vtu\ oonsorniencia do uma mn-nobrn, o (reni it 8, procodonto do ltio 1 Bonito, ioi do encontro ii ostução ilo Villa Nova, causando grandos estrados no ccliflciot ma-tando mn lilho do naonto, Icrindo

Outro O uma mulher. 4

Itolographailo o raso pavn u eu-pilai tlti QBtndOj providont*iou-st immodlatninonto o para aiiui vio-rum o cliclo do policio <• modíooB~3 j\. noticiei da oroat;ão do dis-Iricío tlti jVllinnçn loi utjtii reco-bida com çjrnntlo coutonttttnonlo. Illlr. Cosia Tii-is, no sir leli-citado polo jiovo, por somclhanto niotivoj pronunefon um impor-tanto discurso, rovolando n sua ludolo inirameniti domocralioa.

-" TTi

li' preciso não crear emliaVaços â acção dos podores públicos, lançando conlra elles descondanças que podem prejudicar a nossa organização inlerna e o nosso credilo externo.

ü patriotismo c upia virtude paciente e justa.

~r—i .:=s^'.i^ •«==-.+:¦'fi*

VlTri

m®.

[•JO ministério reuna-se hojeem^confe-rèiioia extraordinária, ás TJioras da'noile; na secretaria das relações'exteriores'

-se Tio

J

1':i1)ii*iisnAj tia croncuo do

A^rcdo Itlbeiro de Paria, Òclaviano Au le 1'igueircdo, José Fernandes lli la Gosta, Emílio Fernandes d.aRo cba o Carlos José Faria da Cosia.

Praticantes: Joaquim Emygdlo do Cor-mioira o Silva, Anlonio Paulo Vieira da Itocha, Miguel da Cosia ilo Oliveira Pinho, Iilpidio do Azambuja de Oliva Maia, Joso Pinlo dc Azeredo Coutinho, João dourado da Silva Nieiiieyer, buiz Gonçalves do Freitas, Francisco José da Silva Ilaslos, Manoel Joaquim (lonealves, Tliomaz Lobo llotclho.c Domingos Uuaycuríi de Sampaio Ferraz..

v"Coulinlms: Ttosalino Ilaptisla Marques I.oão.o.João Fernandes Mendes Coulo.;''' • ''Correio :'Julio Cross.

AVULSOS

«nro B*rCÍO) -5. O coronel Caldas foi nomeado Ínspeclor geral dos corpos militares e do do policia desle eslado.

fíunrnUi&fttictúj -í. Chegou o Dr. Silva Jardim, qno 1'oi recebido na eslação nor grande massa po-pular, que aeoiupanliiiu-o alé :i residência do chefo republicano Anlonin lincha.

Iteina contentamento geral.

,\ um brinde, o illuslre democrata dc-clarou desejar a consolidação republicana com o regimen dn ordem o progresso.

Falaram tamlicm os cidadãos Paula Cosia e llr. Malta.

O Correio tio Horle dou um hoVIim — Correio do Norte.

B-orcEUi, '•!. Instalou-se lionlem o Club llepublicano peranle pessoas gradas do Iodos os par-tidos.

O llr. Silva Jardim foi recebido com grande niniipeslaeãn. o liospoilou-sí ein casa do cidadão José l.uiz.

O cidadão Anlonio Conceição fez o dis-curso ofllcial, ao qual respondeu o Dr. Silva Jardim, declarando que desejava a conciliação dos pari idos políticos. Ambos foram muilo applnudidos.

Fizeram-se brindes ao Dr. Silva Jardim, governador, povo loronenso o an marechal Dcodoro — A commissão iniciadora.

S-aflJi-iJíZy^r-(IS ALGARISMOS

A St 1'IM' IV da í. dade d - Nn ria di da, o pelo BllOÍto voii-si1 \olti tt> tricaiui ¦onscll .iá roformas nus leis, jú 1 ,o Lndlcfi$como < >nsl il iiit/âti t; : (lllios.

prime ira sessão

mmedia-admi a Í-scucuios do líbor* tliua-parbimciilo, hoje oíloctua-m ini st o ri o íbi intorpe liado toiuitloi* .All:iiiiii'iiiin, a

ro-do t-.ua política exterior. orratlo o do!uai o.

.appro-pm* *_*,rande nuiíoriii um ' cfíidiam/a ao ;;ovc.ri:o.

Valpairaaisoj :5. de Ln !*itx cpio o

llealizoii-so 'liontem ,no .iiistiluto^.dos cegos iima festa commóvente tjiii 'lióme-nagem ao seu cx-dircclor, Dr.'lioVjjauiin

Conslanl. j:

Foi enlão inaugurado .s.oleimiemento (/ retrato 'do illuslro cidadão, que por lautos" annos dirigiu esse instituto, ao qual so acha intimamente ligado pulos sagrados laeos ilo coração.

lleunidos na sala do honra, o.,çorpo docente, o corpo administrativo e os aliimiios. lonioii a palavra o aclual di-redor, Dr. Macedo Soares, que reniomo-mudo os serviços prestadosjio!o illuslre cidadão, lia longos annos, ao Í|lStilulO, rendou as homenagens detidas ãqucllo que loiiiou solire seiis hoinhros o generoso encargo de illnslrar convenionlomonie aquelloía quem falia a luz dos olhos.

A banda do instituto executou um bynino, composição do maestro liregorio do llezende, o por elle olfcrceido ao Dr. Ilenjamiu.

lislo agradeceu commovidlssimo ns pro-vas sinceras do gratidão, que acaliava dc receber ainda mais uma vez do pessoal do iiislilulo o lembrando os laços que p prendem a essa instituição, promclteu iodo o seu esforço cm "prol dos 15.000 cegos que so acham espalhados Jiclo nosso vaslo paiz.

Foi executado o bymno ua 1'rocinnia-ção da liepublica, síguindo-so com a palavra o professor cego Auguslo José llilieiro, quo saudou o ex-direclor e agra-dcceii-lho os serviços prestados ao insli-luto.

Falou lambem o professor, lanilicm cego, Antônio lisboa Fagundes da Silva no mesmo sentido.

Pnr ultimo falou o professor Oliveira do Meuczi s. pedindo om mune dos cegos dó inslilulo licença ao miuislro da inslrucção publica, para ser collocado o retraio da lixina. esposa do Dr. Ileiijamin, a mãi d.os cegos, no lado do retrato que enlão so inaugurara.

ll Dr. Ilenjamiu concedeu a licença pe-ilida, dizendo sentir grande salislação. pois mais grato llie ora ao coração ver ali o retraio da querida esposa do que o seu próprio.

Assim llnalisou essa fcsla intima, om quo só ralaram os corações o onde as

lagrimas quo corriam pelas races dos cir- 'luc este ,e ¦¦ cumslanles, traduziam lloiinciili

lhes iu nas almas.

¦.Ficaram cxlinctos os logares dc^addi-dos. 0 jicssoal que assim .sorvia foi no-picado'para os .cargos.de ainanueuse o

praticante. '•

A lahcla dc vencimentos é a mesma approvada para .o ininislerio da justiça.

M.ENDICIDADE

NO

Uma das crianças, do nome Prospero, morreu instantaneamente com o eraneo fracturadu ; outra, Cândido, recebeu con-lusões do nuiila gravidade ; a prata Maria teve uni grande ferimento na perna esquerda o foi logo transportada para o hospital de S. João Daplista do Nilnoroy. Logo quo chegou á cidade a noticia ao Conhecimento do chefo do policia do eslado do Ilio, llr. Godofreilo Cunha, diri-giu-so eslo ao logar do desastre, acom-pnnhado nelo seu secretario, ajudante do ordens, llr. Francisco l.uiz Tavares e alguns representantes da imprensa.

Procedendo a breve inlerrngalorio, o Hr. cheio do policia ordenou a prisão do fognista Pedro Ventura c'do machinista Alberto Albino Ferraz, estando já preso ogiiarda-cliavos llausino 1'inlu liodrigucs .Maia.

Foram prestados os primeiros soecorros médicos ans feridos,'regressando a comi-liva ás 3 l/J horas da larde cnm os Iros presos, que foram recolhidos A detenção. Na mesma estação de Villa Xovaaconlo-ceu pouco depois do desastre que acaba-mos dc narrar oulro laclo, quo vciuaug-moldar o luto quo aqui ile csnalllOU.

Ini empregado dn tclcgrapno, tentando

W

4

Onimiiiiiiii

Sr. Scfollo íViorr-., sciiCnnlo-st uonclo eiii sua Uboi-tbido pelo tio-verim boliviaUO) p 1-OOUl'OU asylo t» íbi acolhido uo edilieio tia Lo<vttuúo iii'fíi'ii! ino.

Ohoismn noviis o pouco Irmi-(juilisiidoniM noticias sobro

iirc-Voluçuo na IColívia.

fvoocoiipa bastiinío os ospl-rlloH iiii!|ti(<llii republira a toilfl» cidade das forcas revolucionaria:-; reeeia-se fpio ella não inibia liara «.reueralisnr-se o movimento. De í—hiero e otifrus tildados COU-limai cada voz mais numerosa a (uuigriiçiio pnvH as fron toiiuis. iCnlro os otuigviuiiGF.i contam-so p<'rstnia;*;ciis ti íuiuilitis tio alta impoi*laatâa.

V;*1i>:íi*jií«o, 3. Nu alliiiidi','.;;'. <lo Callau, l'.'.ni, com mel leu-se lia poucos tlias um i'oiiho avaliado.

.A. pollülti procodoti íi intpieriío <> acaba do pi*eadei* alguns tios implicatlos no tcrlmo.

Buouos A.!i*<*M,;?.

j\.H tltUircilIlMIHS IlllXJOSttlH IÍM

procedonolns tio I Srnxll rodn-zem-se doK(lo amanhã a simples obsorvucíio saiiilai*ia.

~- O presidente chi Kopribllea ..A 1'ií.ent iaa J'oi visitado polo j^u-noral JC. iM>ti*o, a cpioni dou us melhores iirovas tio amisade a sympa I hia.

lijinbarcou hoje para IVIonle-vidfio o tonoiito-conorul J). Í*ar-o Iram- IM it rt», cptÍ*ar-o nÍ*ar-osl a Í*ar-oceasiãÍ*ar-o recebeu tio povo porleíu» imãs na ia prova tia multa esl ímu o i-espeito fluo lhe c eoiisa,'íi*atlo.

—'JL^axatlo 0111*11*2x2^.

Moní oviíl<*o, Í5. lihii .'Vssuinpt/ão do l^ara^uay, as chuvas lõia-se snccedidu tlu-f ti li to muilos tlias, tpiasí sem iu-toviuitl laitrias o oopi'isamen( ti.

l)ut(u<dla moMiaa capilai re-eobcruill~KO llotloUlS tio tjUO US ca in a ras para/tuuyar*; appi*ova-rum. Olll ultimo o definitivo tle-balo. o projcclo do loi ostllbolo-condo Imposto» paru o ouro ox-portudo thttiutdbi ropubliou.

IUmíu motlitla ioi i*ecehitla OOin (Koraoe protostos i< nlarmou j>ro« i'uudamonlo a praça.

S. Piiuto, 3. IGm substituição ao Ui*. Houza <^aeiro;'. 1'oi oonvldado para oxor-cor o ctii-go tio dlroctor tia Com-pauhia Iluaaa t> ooronol J:*i*ot>st JCodovalho, qno não ucoilou."Voltou

hojo tln citlatlo tlti CJumpiuiiK u commissão medica.

JiÜf-itittICpii O Sr. Luiz vV1víii*c«, roprosoul ftnto do um syudionto do eaiiilalisl as Q.UO prolon dom iat roduiúr neslo ostado ímini-çranltis hospanhóos, allomãos o iraiieozos.

IÜ s 1 ti Kyndioiiío difipõo dc BO.OOO contos v. loncioaa onlrai* om um accòrdo com o govcmio dosto cstatlo.

l^ei-niiiíilmoo, 3. Mcrontlo tio ulgotlão o cambio som alteração»

O Ur. I.Minohmlo da Câmara, rodactov da * L/iinaola », ioi cba* inatlo ii])oltoia pai*a oxplíoar os atatpios tlat pitille periódico uo ÍXovm*no nu pessou do ministro tia iazoadu.

Tísiliia, 3. Oonstu quo ns dUTorontcs sum-rnidndoH políticas tios tlois anti-aos partidos lizorum nova eom-hiunc.ãn, pola tpial a chapa tio so-nador OH deste ostado compor-se-Ua tios Srs. conselheiros iJanliLM, Saraiva o viscondo tio G-ualiy.

títí^i*1** amanhã.)>arau 3£uropa o viscondo do Oualiy.

¦— 3ParUu liontom* com destino a J te.rbnclns.uoorvota noflo-uinu-í-ii-ana .liichiuoiid..

Scintos, 3. Ji*n(i*urnm liojo l.*2'{7 suecas do café.

Movendo quieto.

Foram enilmrciiihis i>iu'ii a ISu-ropa 0.-I-V2M saccas.

Sloeli 50.000 diliiK.

CJainbít> bancário sobro Lon-dres, y«) l/a.

Faronagnâ,. 3. lilstivcrnm nesta cidado o Uv. •Túlio do < 'iisl illios e o barào do Nnnoiiliy.

Ut> volta no paquete tpie os con-duxirti uo 3?.it> tle .Tanoiro íoram acompanhados polo ÍJr. Sfuu-rado do lVreitiiH o outros cida-duos.

0 Jornal do Commercio começou a des-emponliar-se lionlem dn compromisso quo tomou do mostrar (pio fora temerário atirando á circulação o falso lioalo du que accitando-sc pnr hasn o orçamento em vigor, as despezas realizadas pelo governo provisório do novembro para eá orçam por 7ü a 80.000:000^000.

Ii' evidente quo o Jornal illudiu-sc nu foi illudido. Pensamos assim, para não entrar nas suas intenções.

,1a demonstrámos quens despezas crea-.das lomarani o logar das despezas nup-primidas com a mudança de fófina de governo.

Avultavaiu consideravelmente no nii-C-nislerio do império, liojc minii-C-nislerio do interior, os gaslosell'eclivos com a faini-lia imperial o suas dependências; o para provar que laes gastos pesavam conside-ravelmenle soliro o contribuinte, hasta recorrer ao excelente livro do notável runecionario dc fazenda o Sr. Botafogo, ondo se domonslra que durante o impe-rio a monarcliia custou ao eráimpe-rio publico 13í.577:0G0í-i41.

Mudadas as insliluiçOes, o macliinismo não podia deixar de ser oulro, consoante ao systema republicano ; dc modo que aquillo que alguns chamam creação dc despezas, mis chamaremos classificação do despo/.as ou transposição de verbas. rolos quadros lioiilcni publicados veri-lioa-se que a creação do novo ininislerio da inslrucção publica não Importou niinia operação realizada fora das verbas do orçamento, o que, ao contrario, em algumas mauifcslarani-se economias bem importantes para o eslado aetual das nossas linanças.

Assim, as dotações dos diversos eslabe-lecimentos qun passaram do ininislerio do inlerior para o ininislerio da inslrucção publica importaram em 3.G51:G27íG00, entretanto .qun:

Na verba secretarias, biblialhccas c lobo-ralorios tia faculdade de, medicina, dedu-ziu-se a somma do 10:880í, votada para o instituto do hygieno.

Na verba estabelecimentos subsidiados pelo eslado, foi deduzida a somnia dr 27:000í, sendo 3:000.5 para a Academia de Medicina, 12:000^ para o Inslilulo Paslour, c igual quantia para a Policlinioa Geral do Ilio dc Janeiro, que ficaram pertencendo ao ininislerio- do inlerior.

Na verba níiius figura a quantia de 150:000*., sondo 100:000; consignados para as obras darfaculdado do medicina da llabia c de direilo do Recife, o 5O:O00iS,que representam a diftercnça entre 28:131^100 despendidos com obras cm diversos esla-bélecimentos o repartições quo passaram para o minislerio da inslrucção publica, correios c lelegraphos, e 78:131ít00, iin-porlancia lotai do que foi autorizado.

U, considerando-se despendida ató o lim do exercicio toda a verba votada para o pessoal existente, ainda assim notou-se

as dilTcrenças seguintes: j

Verba votada para todos os serviços da antiga secretaria do império...IWftT. 3.051:027^000.

Saldos existentes para os serviços das secretarias dn interior c da inslrucção publica 1)01:84S#243.

Pela tabela demonstrativa das dlITcren-ças para mais c para menos enlre os cre-ditos votados jiara o exercicio dc 188!) <* os decretados para 1890, excluindo a parle que passou para o minislerio da inslrucção publica, correios c

lolegrá-plins, veriflea-so: f

Que o lolal desses serviços orçavam em 0.145:5oGÍ935;

Que a despeza (iiada por dccrrlo n. 183 dc 27 dc janeiro ultimo para o exercicio dc 1890 orçou cm 6.122:880Í500; '* Que o lolal das dilTcrenças para menos, satisfeitos ns encargos dos diffcrcnlcs ser-viços, importa naquantia de 1.022:G70*435. Diante deslas parciacs demonstrações do Ihcsouro, o paiz fica habilitado a julgar da má vonlade, da injustiça ou da facili-dade com que o governo republicano está sondo julgado.

Sc & cedo para tomar contas ao go-verno, muito mais o 6 para condem-;ial-o.

A oseda superior dc guerra recebei! hon-lem a visila dc despedida do Sr. niinislro Interino da guerra, llr. Benjamim Cuuslanl, que, acompanhado dn Sr. coronel Mar-chino de Magalhães chegou aquelle esla-bclccimcnlo ás 2 horas da tarde. 1'oi S. lix. recebido á enlrada da escola pelos Srs. di-redor marechal barão do Miranda lieis, coronel sccrelario, lenente-onronul aju-danlo o mais oflieiaes c paisanos empi'8-gados da mesma escola.

II Sr. miuislro assisliu á repetição da 2" cadeira dn .'i" anno pelo llr. Nascimento c Silva, retirando-sc as ',' 3/< com as mesmas formalidades eom quo liavia sido recebido.

0 Diário 0/jlcial publicou lionlem i decrelo de 24 do passado que elevou o inoslrauoa, operários vencimentos da

aprendizes das oflicinas guerra desta eapilal;,. ;

do arsenal de

Amanhã, depois da missa ponlifeal, sairá da Cíillieilral do bispado (igreja, do Carmo), a solemne procissão di Cdrpus-Chrislt. que, percorrendo as nus du eus-lume, fc recolherá a mesma igreja.

A esla procissão é obrigado Indo cifro a comparecer, segundo o edilal que pi;-blicauios na secção competente.

A RAINHA I), AIEUÂ

Como sabem os leitores, eslá enferma ha mais dc dois mezes a Sra. I). Amélia, rainha do Portugal.

Sua Magcslade foi ullimamcnto para Villa Viçosa procurar alivio aos seus soIVriliienlos; mas não so tem dado bom ali o resolveu, por isso, residir algum lempo em Cintra

Kl-rci D. Carlos foi em pessoa á quinla da Pena fazer preparar as necessárias ac-comniodiições para passar ali a rainha a eslação calinosa.

Alliriua-se em Lisboa, á boca pequena, quo Sua Magcslade eslá snllVoiulo uma tuberculose cm estado já do grande adlan-lamento.

Alguns membros da familia de Orleans succiuublrain a essa cruel enfermidade; Km resposta a uma consulta do minis-lerio 'da jusliça, disse-lhe o das relações exlcriorra que, lendo o governo proviso-rio declarado uo sou manifesto que ro-spcitaria Iodos os (ralados cxislcnles, o de cxlrndicção com a Allemanlia eslá, como Iodos os ou!res, om pleno vigor, onibnra o novo regimen do lirazil não lenha ainda sido reconhecido por aquellc império.

Foram exonerados : do cargo do gover-nador do Piauhy, o major llr. Gregorio Thauuiatiirgo, n qual foi lionlem chamado por Iclcgrnmilia a esla eapilal; do de I1» viec-governador o barão de Caslcllo branco.

Foi nomeado I" viec-govornador do mesmo eslado o Dr. Joaquim Nogueira Paranaguá, quo hontem mesmo assumiu o governo.

Km Lisboa, á saida do paquete, eslava cm 282:955í2G0 a grande subscripção nacional.

Foram equiparados ns vencimentos dns ajudantes da inspectoriá geral da saudo lins porlos aos dos ajudantes dainspecto-ria geral do hygiene.

Constou ao llr. chefe dc policia que o armário cm que estão depositados na quinta do S. Christovão vários ohjeclos da ex-imperatriz do brazil linha sido violado.

Sondo, porém, encarregado do pro-ceder a Inquerílo o verificar ossa do-milícia, o Sr. Dr. ã" delegado chegou á conclusão dc quo apenas foram quebrado] os seilos appostos naqucllo armário, mau-dando por isso rcfazcl-os.

Tom a dala do .'11 do maio ultimo o de-cí-cto que reformou a secretaria do estado dos negócios da agricultura.

lim virludo desla reforma foi dividida em duas a dirccloria dc obras publicas. A' frenle da I1 ficará o aclual dircclor, Dr. Parreiras Horta.

Para dirigir a 2a, foi nomeado o enge-nlieiro Carlos Joso da Cosia Pimcntcl.

Por força delia', lambem foi provido por decrelo lio logar de secretario do minis-lerio o engenheiro Carlos dc Miranda da Silveira Lobo.

Foi também nomeado o seguinte pes-soai para a secretaria dc eslado :

Chefes dc seceão: engenheiros Josó Joa-quim da Silva

"Freire

c Anlonio Joaquim da Cosia Couto.

Io' ollieiaes: João Oonçalves da Silva e bacharel Jnsó Francisco Suares Junior.

2" oflieiaes: João Rodrigues Chaves Ju-nior, Bernardo Kariano do Oliveira, Fran-cisco Jnsó Sayãn de Calazans Rodrigues, Joaquim Saturnino Duarte da Silveira c bacharel Augusto Moreira da Silva.

Amanucnscs: Francisco Manoel da Silva, ilaphac! Aiuocdo, Alberto liuncs 1'ircs,

KIO^DE.JANEIBO Um dos furtos mais curiosos nesla ei-dado deu-se, hu annos, cm uma casa dc ourives, ^pertencente a capitalista que vive nctualmentc na Europa.

Figuraram nosso engenhoso plano um Indivíduo bem'irajailo o do apparcncia respeitável, o'um mendigo quo ó boje propriolario cm uma das freguezias sub-urbanas, onde goza dus rendimentos do trinta annos do nicndicidddS.cni que ac-cumulara sollrivol somnia.

0 indivíduo quo. linha ares dc pessoa Bérla cnlrou na loja de ourives c pediu jóias. Kmqiiaulii escolhia a que mais lhe conviulia, lendo diante dc si ricos ado-recos do brilhantes, entrou o mendigo, quo se amparava em uma

mulcla o tinha as pernas envolvidas em paniios si-mulando a clcphanliasis, e do chapeo na mão pediu uma esmola.

lira um sabbado, o esse dia linha sido escolhido expressamente- por sor o destinado pelas casas com-merciacs para a dislri-huiçãodc pequenos obolos á pobreza mendicanlo.

O dono da casa, quo eslava so na loja, voltou-se para tomar a moeda de cobre uma mesa afaslada do mostrador. Nesse momento o falso freguez atirou ao chapéu do mendigo uma caixa do jóias, quo foi inimedialnineutc coberta poi um lenço ; n pobre recebeu a moeda c retirou-se.

No llm dc alguns minulos o ourives deu pnr falia do objcclo, quo era um colar de brilhantes e interpelou o desconhecido ou., respondeu não ler vislo nenhum co!;r.

Com o escândalo ojuntou-so o povo o ncudlram os visinhos, intervindo, por llm, a policia quo revistou cscrupulosamonlo n cavalheiro de industria, que lão hábil-monto reproduzia o sen processo, posto om pratica nas cidades dn velho conti-nenlc.

Nada so encontrando em seus bolsos c não apparccendo o mendigo, que nunca ¦ninais foi visío nas ruas da cidade, foi poslo om liberdade o (¦speMlháo, licando o.joa-Iheiro com a experiência para não allen-der aos pobres em presença de freguezes desconhecidos.

Náo param abi os furlos e gntunicer, dos falsos pobres que mendigam j*|la3ruase praças.

A policia rcmclteu para o asylo do 0a-leão um menino cujos pais entrelinham-llie uma ferida na perna ; o sou Iraba-Ilio era esmolar sentado ás portas das casas. Uma u o i l o deilou-so elle no largo do Ilo-cio Pequeno o acudindo um passageiro, que abaixou-se pa-ra inlerrogal-o, notou mais lar-de que tinha ficado sem o relógio.

Mas terminemos as apresentações de flioje com o faclo perverso que passamos a narrar, passado com pessoas conhecidas e a propósito do uma moça cega, expio-rada por um emprezario quo a conlra-Iara pnr dez annos!

í Cóga 1

»'¦ Cóga aos 20 annos, lendo a pliysiono-,mia agradável, sympathica ; us cabcllos [castanhos o sedosos; o corpo airoso, inda que mal tratado por vestes não andra-josas, mas do toscas fôrmas —quem lhe negaria a esmola podida com voz melo-diosa e repassada do dor angualiosn, aiú-nliada ha muilos iilinns na alma da des-graçad-i, cuja mocidade se desabrochara nas trevas!

Um dia, alma caridosa interrogou o velho, que guiava a pobresinba, e soube que a cóga era sua Iliba com quem mo-rava, juntamente com a mãi e mais dois lillins menores, em uma das ruas da ei-dado nova.

Náo tardou cm procurar alivio para essa infeliz e levou comsigo um occulisla que cm rápido exame declarou' que, de-pois do simples o rápida operação, re-sllluiriaa luz aquclles olhos tristes cseni a expressão do quem recebe com a luz as bollezas resplandecemos da natureza. Oli ! meu senhor, intercedeu o pai, eo quo ba do ser de nós quando ella deixar de ser cóga V Como ganharemos a vida ?

Trabalhando honestamente, respon-deu o medico.

Mas se o nosso trabalho ó Justamente esse dc pedir esmolas 'í I

Custa a crer; mas a verdade ó (pio não houve meio dc sc conseguir, daquclla torpe genle, permissão para se operar a pobre moça. li para não se aborrecerem com as visitas inqiorluiias da verdadeira caridade mudaram-se elles da noilo para o dia.

Casos como esle não serão estranhos aos Srs. OCUlistas desta capilai, dc quem lemos ouvido idênticas historias.

COlIocar a linha lelegraphica ein um pojjle junto aquella estação, caiu o um dos mis dccepoil-llic parlo do nariz.

A', *y.L^^

Tendo a companhia S. Pauln P.ailway Company, ümiled, nllcgado quo só ao minislerio da fazenda compele resolver sobre sua reclamação concernente nn afo-ramento dc terrenos do marinha no porlo ile Santos o pedindo qne se mande con-siderar subsistente o afornniciiío do laes terrenos quo lhe foi concedido pela ca-mara municipal rcspecliva^. licando de nenhum elleilo o despacho ila ox-presi-dencia da uulrora província, hoje eslado ih' S. Paulo, quo anullou n diln afora-menlo, deu-lho o Sr. miuislro da agri-cultuia o seguinte despacho :

ii .Carece de fundamento legal a pre-léiicão da peticionaria,

ii "O único minislerio competente para autorizar o contratar melhoramentos dc porlos ó o da agricultura, conunercio e obras publicas; o porque as obras desla nalureza que, sondo relativas a porlos marítimos, coinprelieudcm necessária menlo terrenos dc marinhas, segue-se quo a concessão delles não depende nem pódc depender nestes casos de aelo direelo e positivo do minislerio da

fa-zi uila. ,

ii listo, comn os outros íninlsterlos.con-corre sem duvida com o si u assenliineiito, porque laes, obras só podem ser perfeitas quando decretadas, c o decrelo não ó como o aviso, aelo desle nu daquelle minislerio, senão do governo geral. Sãn apenas os-peciosos os do mais argumentos adduzi-dos pcln Bupplicnnlc. lim verdade não lhe abona a prelcnção a cláusula li» do do sou conlralo do 20 de abril de 185(1, porquanto a obrigação assumida pelo go-verno de ceder-llic gratuitamente os ler-renos dcvolulns necessários á conslrucção da eslrada o do suas dependências, sem duvida cessou desde o mnnienln que essa conslrucção foi concluída o a eslrada aberta au trafego.

« 1'úra insustentável oulra qualquer in-, terpretacão dada aquella cláusula.

ii Nãn lhe aproveita, oiitrosim. o dircilo j de preferencia que invnea, baseando-se no arl. 10 n. I do decrelo ll, 'ilOã de 22 do fevereiro de IRB8.

¦' l".l'ori|iieeni dircilo lióde com omesmo fuudnmcnlo ser invocado pelos conerssio-narius dos melhoramentos do porto do Sanlos, visln que os terrenos liligiosos formam tamlicm as testadas c frontes das suas obras;

ii2". Porque o direilo dn preferencia deve sor entendido em lermos babeis, islo ó, subordinada a cláusula ctelcris paribus, (lim, longo dc excluir, lirma a necessi-dade da basla publica para o caso esla-beiecido no decrelo legislativo n. 3318 de do :io dc oulubro (lo 1887, arl. 8n, ;-; 3" : " 3". Finalmente, porque, decretado em 20 do j lllm do 188!) o prolongamento dn cáes dc Santos aló o entroncamento quo precedo a poiile nova da eslrada, licando Islo dependente apenas da apjirovação da planta o dos orçamentos, o bem de v. r que a câmara municipal de Sanlos não podia mais deferir, como o fez, me-zen depois, a 12 dc setembro do mesmo anuo, o requerimento da companhia, Tamlicm não ó argumento valido a atilo-riznção concedida por aviso dc 10 do junho de 1882 para n prolongamento da dila poule nnva, visto qne nesse niesinu aviso o minislerio da agricultura mui eaiiiolnsamciiie procedeu, resolvendo ao governo o direilo de lazer demolir as obras accrcscidas, caso fosso islo neces-sario para a execução do plano do enge-nlieiro Roberto, c salva quo não podia ser nem foi prejudicada, pelo faclo de haver sollrido n inesiilo plano inodill-cações mais ou menos consideráveis. «

Rcfcrindo-sc ao "digno commandantc Leilo de Castro,disso que a eonliauca que em si depositava estava jusliflcada pelo exemplar eslado de disciplina em que linha encontrado o corno sob seu com-mando, cujo conceito liavia de externar em publico documento.

Também o commandanto c seus offi-ciaes foram elogiados polo general Dr. Carlos da Luz, que fez-lhes referencias honrosas.

DE TODO PARA TODOS

o Diário Olpcial publicou limitem a nova tarifa tle imsângmia dns Ircns üo suuurbloa Uu eslrada ilu ferro Central ilu Urazil.

No <li-i 7 ii-i praça do mcrcailorlas no ar-magpiii ilo consumo du alfândega dusta capilai. Na sccçilo compptfitilc pulilicamos umailc-clnrnrilo ilu Sr. SI. Wenccslilo Anez pela qual sclcnllllca havor-sc-llmoxtraviailn uma uiala ao deáoinbarcar nesla cupital, ile paqui lo Alagoas.

D. PEOBO BE aLCfiNTARA

Ao Commercio do Porto, que lambem raiiscreveu a uoticih do .17.1 Siixlc sobre o eslado de saude do Sr. I). Pedro do Al-cantara, o da qual demos opporlunamentc nolicia aos nossos leitores, escreveu o Sr. conde do Moita Maia a seguinte carta: i< Acabo de ser dolorosamente sorpreu-ilido com uma nolicia publicada nu sen importantíssimo jornal do 7 do correulo, o em relação á saude <|<< sua magcslade o imperador o Sr. D. Pedro do Alcântara. Tralando-se de um dos mais dignos órgãos da imprensa em Portugal, cum-pre-me o dever dn assegurar a V. quo o informante dn XIX Sikle asseverou uma falsidade, sú autorizada pela perversidade de (piem o levou a essa afflrmação.

!• (I eslado de saude de sua magcslade o Sr. I). Pedro II de Alcântara, ó, a hora em que escrevo, ornais lisonjeiro possi-vel; sua magcslade recebe Iodas as pes-snas qne o procuram, sae diariamente a passeio o a visila. a pc e do carro, o quo lem sido presenciado por todo o inundo cm tlniines.

o Abrindo espaço a esla declaração nas columnas do seíi tão apreciado jornal, crola, Sr. redaclor, qno muilo obrigará ao abaixo assignado, sen constante leilor. <i Cannes, Rolei lleau Sójnur, em 9 dc maio do USilO— Conde da Moita il/dín.pro-fossar da faculdade de medicina do Ilio Janeiro, medico de sua magcslade o Sr. II. Pedro II dc Alcântara. >,

—— '•¦"»¦¦

Foi julgada c a sua altitude no tribunal' foi revoltante. .

A principio nego uo factoimas, apertada pelo juiz e esmagada pelas provas les-leinunbaos, inurninrnir.—« Se elle vivesse ainda eu recomeçava. »

li ria-se sarcasticamepl» ao ouvir os depoimentos das testemunhas.

0 jury deu o crime .como provatlo.0 C assassina foi condeninada a trabalhos públicos perpctuameiite ; a;criminosa, porem, ouviu a leitura de súa scnlcnça , com a maior calma disse em voz alia:"

—ii Preferia subir a o caQâfalsc.»' Quanta perversidade!

ü marido desta megera, cúmplice no grave delicio, vai ser julgado breve-menlc.

A União do Sagrado Coração de Jesus, ereela na igreja do S. Sebastião do Cas-leilo. começa hoje, ás 6 hora.', da tarde, as novenas, havendo terço o terminando com a benção do Santíssimo Sacramento.

Ao visconde de Assis Martins, presi-dente do llauco Conslructor, connnuni-caraiu lionlem por lelegramma que foram inaugurados, cm llolucalú os trabalhos do prolongamento da eslrada do ferro' daquclla cidade.

lílTormaram-nos os Srs. Oliveira &C, dos fundainenlos da sua reclamação á mu-iiicipalidad", para haver uma indemniza-cão do conlralo por cila feilo o rescindido para a exploração das famosas «barraqul*? nhas» da praça das Marinhas.

Somos incompetentes para julgar da questão; mas boje, como na época das « barraqoinhas * ó nossa opinião de que os miiuicipcs foram lesados pela câmara municipal quo fez o conlralo. Entretanto os Srs. Oliveira Sc C. lóm um meio dc resolver a demanda.

Proponham á intendencia umíhccôrdov aceitem uma indeninização menos exage-rada dn que a que lhe deram, porque ú possível que n cnnsclho da.intendencia prelira a jlispendinsu.*! demandas. A

sorwlevadi dei

das vorcaiiças imporiacs.ao ruinoso balanço

CilfbVe yue, de. accòrdo com a reforma por que ulliiua>*}euU! passou, distribuir-sc-ha o pessoal çlo observatório dure-guiilte rórma :

Director, Luiz Cruls.

Viec-dircctor, Luiz da Rocha Miranda. Aslrnnomos, Julião dc Oliveira bacaillc e Henrique Morizo.

Adjunto, Kuno Alves Duarte Silva. Assistentes: Josó Nicoláo da Cunha l.ou-f zada, João Evangelista do Lima, Josi''' Dynnisio Meira, William Hobcrlo buiz e (I. Calheiros da Graça.

Sccrclario-bibliolhccario, Frederico de Macedo Soares.

Coadjuvante, Luiz Pereira dc SanfAnna. Artista mechauico, liduardo Chcslier. Ajudante, Francisco I. dos Sanlos. Porteiro, João Marlins llarliosa.

FOGUETES

Alguns ofllciaos-alíiírmos dn escola mi-lilar lizeram anle-honloin. ao Sr. coronel Canliiaria uma manifestação, entregando-lhe uma rica pasta do velluiln azul, cba-piada de prata, orando por parlo dos manifestantes o alteres Aureliano Cabral. Respondeu-lhes o dislinclo mililar sum-manipulo commuvldp c ollerecou-lhi:; em seguida um delicado litnch, duranlo o qual lizeram-so muilns brindes, reali-zanilo.se depois um pi queno. sarao.

Os oflieiaes do corpo dc saudo da ar-mada vão oHereeer ao Sr. vice-ajmiranlo ministro da uihiinha riquíssima espada cnm copos do ouro.

CÂSÂ DÂ [ViOEOA

N'a nova secção de aferição de balança pesos e medidas, receiílemcnlc crcai neste oslabclociiucnlo, loram feitos os si guinles trabalhos uo mez dc maio: Pesos do graunna o seus múltiplos,

nferidos e reclillcados Medidas do Miro ( para grãos)

afe-ridos Sledidas de litro (para líquidos)

ale-ridas Ilcguns métricas, aíeridas balanças aleridas C reolilicadas....

Total.

Nesla importante secção ns pcFiv, do gramnia o sons múltiplos são nferidos cmn os padrões om agulhe, únicos exis-leutea na Republica. A aferição das me-didas do lilro, quer para grãos, quer para líquidos, ó baslanle Interessante, notnndo-so no processo ahi empregado muita precisão.

li. duz-se desla pratica, que bojo podem as repartições do estado o iutendeucias inunicípacs ler us seus pesos e medidas com Ioda a precisão, vislo o escrúpulo que existe ua aferição e rcclillcaçáo dos mesmos.

li' chefe desse serviço, o cnsniador do laboratório cliimico* plianuaceulico Guedes do Azevedo.

No laboratório chimica do mesmo esta bclccimcnlo, o lambem cm maio, Hze ram-se as seguintes analyses :

Praia 500. ouro 50, nickcl 52, jacolinga (ferro oligisto) 1, lerra de cór amarela I, liga I. Total 011.

Iloiivo um augmcnlo dc 331 nnal.vscs, sobro o mez passado, devido principal-inenle aos ensaios do M7 barras, parto da praia da Republica recentemente che-gada da America donorte para ser anine-dada.

Amanhã irá uma conunissão da augusta loja capitular Luiz de Camões agradecer mi llr. Lauro Sodró, os valiosos serviços que prestou a um dos membros ftiqucila augtisla o respeit""' ei loja.' '

Sua Magcslade 0 rei dc Portugal con-cedeu as honras de seus ajudantes de campo a Iodos Os genoraes o oflieiaes superiores da armada uno serviram com seu fallecido pai, o as de ollieiaes ás suas ordens, a Iodos aquclles que dcseilllio-nharaiii esso serviço uo tempo do latiu-cido moiiarcha.

Foi lionlem poslo cm liberdade Josó Pinlo tenaz, que SC achava preso á ordem do Sr. niinislro da jusliça, o veio ha pouco dc S. Paulo como delido poli-lico.

0 Sr. Carlos Anlonin Machado foi 110-meado aniaiiueiisn dn inspectoriá gorai do lerras o colonisação.

Seguiu do Lisboa para Carlsbad, na Allemanlia, a tratar dc sua saude, o Sr. Paulo Porlo-Alegre, nosso cônsul na ca-pilai porltlgtieza. Tomou eonla do con-subido, durante a sua ausência, o vice-cônsul, coiuineiidador João Vieira da Silva.

Foram á eslação numerosos amigo."; des-pedir-se do Sr. Paulo Porlo Alegre.

No Club Naval realiza-se boje, ás 7 horas da noile, a instalação solemne da Protcclora dos Homens do Mar.

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foice a seguinte noticia nm mendigo que

au-Estava ao sul da barra lionlem. ás 5 l/S horas da larde, o paquete inglez Caçoar. Consla que será nomeado encarregado dn forte (le llamaraeá, estado de Por-namliuco, o capilão honorário do exercilo, Joaquim Agripluo Furlado dc Mendonça.

FATAL DESCUIDO

Ferimentos e morte

Deu-se lionlem falidico ineidenle na estrada de ferro Leopoldina.

Descia ás 7 1/2 horas da manhã para a eslação da Villa Xoxa, do Nitheroy, o Irem ll >i centrando no desvio—morto,que sc achava aberto, imprimiu terrível choque a um vagou que havia parado solire a linha. 0 vagou, assim impellido, percor-reu algumas braças c caiu com enorme violência conlra' a parede da eslação, derrubando-a c colhendo na queda a Ires crianças, filhas do Sr. Libanio Marlins (lonies, agente daeuclla estação, c a preta Maria.

t

0 quartel do 2»rogimcn!o do ariilheria de campanha foi hontem visitado peto Sr. general ministro da guerra llr. benjamim Conslanl,acompanhado pelo general quar-lel-meslro Dr. Carlos da Luz. coronel Marciano do Magalhães, tcncnlc-coroncl Andrade Guimarães o major Azevedo Mar-quês.

Depois de ser prestada a continência ao Sr. ministro e recebido elle na enlrada principal pelo Sr. encenei cominanilanti' i.oile de Castro e ollieiaes do regimento, visitou a secretaria, casa da ordem, arre-eadaoôos, escola regimental, varias ofll-ciuas, cozinha, refoiiorii», alojamentos das baianas, grande salão da ariilheria. baias e varias dependências, patenteando sem-pre os maiores elogios an commandantc Leite de Caslro c á suadislincla ofticiali-dade.

Depois dc uma permanência de mais de duas horas o illuslre miuislro relirou-sc com as formalidades do seu elevado cargo, c no portão do edilieio, diaulc de'Iodos os oflieiaes, determinou ao coronel Leite do Caslro que publicasse uma ordem do dia elogiando-os pelos bons serviços que es-lavam prestando c constituíam bom sa-lientc prova dc seu devotamenlo pela causa nacional c ás praças do regimento pelo eslado de asscio é ordem eni (pie foram cuconlrjdas.

Vem a lalIlO de referente a mais

gmentn a collccção dos exploradores da caridade publica.

Os habitantes das proximidades do jardim das plantas, em Paris, davam esmolas a um moco, que difllciiinenle caminhava, apolando-sc.com ar dc verdadeiro doente, cm uma bengala.

Um dia, porem, desconfiou elle que dois guardas o acompanhavam o deitou acorrer. üesperlando justas suspeitas, foi preso e oppoz tenaz resistência como faria sadio valentão.

Conduzido á presença das autoridades polieiaes, declarou chamar-se Henrique llcrlin, eneiinlraiidn-so cm sou puder a quantia do 1500 francos cm uma cader-neta fle banco depositário das suas arre-cãdãçõcS'

Proecdeiuln-so á busca em seu ilnmi-cilio, foram descobertos diversos tilulos do ronda c obrigações no valor de 13000 francos.

Seu pai. possuidor, lambem, de 27000 francos, eslava Inscríplo na assistência pu-blica, e recebia dali soecorros euniu indi-gente.

Descoberta a fraude, foi preso. Felizmente essas espertezas, aliás muito COinmuns em bulas as grandes cidades, não trazem o.s grandes prejuízos que cau-sam oulros perversos que a civilisação ainda não pôde dominar.

Km Paris, mesmo, acaba de ser com-metlido um Crime repiignanlo na pessoa do uma pobre criança de !l annos, cha-mada Margarida e Iliba do Ibegeli, algoz da mísera innoccntc.

Casada cm IS7rt, essa mulher deu á luz em 1881 uma lllhinha, que mandou para unia ama, eni Nióvre. Aos dezoito me-zes a criança vollnu para a casa dos paes, começando Ingn a receber máos tratos. A mãi batia-lho com uma correia, amordaçava-a para náo grilar, niergii-Ihavn-lhe a cabeça num balde iPagua c terminou por lhe partir um bombro.

o resultado desses bárbaros tratamentos foi ficar aleijada a pobre da Margarida ; mas, apesar de enreunda, não cessaram as perversiiladcs.

Um dia amai fera amarrou-a A cama e, tapando o rosto com um travesseiro, asphyxiou a Iliba I

I.á so foram as sabiclionas !

Lá viraram do calranibas as celeberri-mas senhoras cartomantes!

li agora V

Quando alguma casadinha do fresco desconfiar da fidelidade do marido, quem C que Ilio ha de denunciar o nome da rival ?

Como descobrir os gatunos e objcclo!) roubados?

lislá ludo perdido.

A policia syndicou, estudou, inquiriu, remexeu os códigos c prendou o consolo da genle tola — ns cartomantes, as iiino-conlos cartomantes.

Isto ó muilo expressivo e prova que o poder policial ó mais forte do que o se-gredo da cartomancia.

Mas atinai do contas estou eom pena das cuiladinhas; ao monos apanhavam o . dinheiro dos bcocios, que assim (Icavam casligados. Mas presas, vão os tolos gastar em oulra coisa qualquer, eniquanlo as adivinhas amargarem no exibo.

E eu que precisava, justamente agora, de consultar uma dessas babeis atiradoras do carta, para sabor onde param os meus óculo.', de praia dourada, qno um apren-diz surripiou-mo o com elles se abalou nãosci para onde 1

Jlas o que mo intriga deveras ó não lc-rem cilas adicinhado quo seriam presas.

Pois VOcYjS;' minhas pial.is, que predi» ' ziam o fuluro, descortinavam o passado, prognosticavam tudo e mais algumas coi< sas—não previram, cnm as carlas, qmi a policia faria uma das suas?

Maldição!

Resta-lhes, porem, um consolo. Deitem as carlas e inlicinhem para ondo vão e quando voltam.

Ii não se esqueçam de escrever a este criadinho.

Adcusinlio.

Busca-pi3.

F13NBRAES DE AMADEU DE SAíiOIA

Com iinmenso concurso da mais esco-lliida sociedade roalizon-sc honlcm 110 lliealro S. Pedro dn Alcanlara, á hora au-nunciada, a sessão fúnebre cmlioiiicnagcnc o cominemoração dn bondoso Amadeu de Salioia, qui'já passou aos annacs da bis-loriacom o característico do varão nobl-iissimo, hemlazejo o idolatrado por iodos indisliuctnniciilo.

O programma quo fora publicado leve a melhor o a mais brilhanle execução ; mc-recendo repelidos, applausos, íião oh-slanlc o caracter c recolhimento da ses-são, a Sra. D. Josopha Saules, quo com vez do me:;Ó soprano caulim admira-vclmento 1,'eremitn i\a Miliolli; DI). Auto-[licita Saldanha da Cama o a precedente, no canto religioso Cruclfíx o a mesma D. Anlonielln.que,nn voz desonram», dos-empenhou com inunenso agrado do audi-tono a Ave llariu dc llounnd.

o professor V. Amablle demonstram mais uma vez a sua consiuniuada prnll-ciência pela organização cnrrccln o salis-faloria da espinhosa luiwa que a s: lomara.

o hábil pintor scenographo Coliva ai-cançou as palmas da noite, so algumas lhe podem ser conferidas pelo esplendido arranjo o pelas bcilissiutas o adequadas decorações, que imprimiu ao conjunto, convertendo a sala do Ibcalro em verda-deiro pautheon, em que celebrou, a mais cominnvenle manifestação do que ha no-lieia nesta capital.

Assistiram a sessão fúnebre, alem dos principaes membros da colônia italiana com suas familias o dos respectivos rc-presenlanles nflioiaes, muitos personagens de oulras nacionalidades, oulro os quaes o nnssii miuislro das relações exteriores Sr. Quintino Ilocayuva o o miuislro nle-nipotenciario argentino D. Henrique Mo-reno.

¦¦» *--s.;*m*-^|*fc'*«***i?^r3*-,J ¦——¦— ¦ ¦" ¦«

AH»A1RAS

MS 0' seu doutor delegado, não salio em quo sc metlcu! Foi Imlir co'a3 Pythoiiissas í Que arrojo que. fui o seu ! A intervenção da policia, pense, doutor, considere-o, não pódc invadir limite-; traçados pelo rayiterio. E n poliria o nãn respeita, "forte

audácia revoltante! Nem ji nesla nossa lerra sc pódc ser cartomante! Inveja, fomente inveja! lí esta não 6 das primeiras: fecharam hospedadas, deportaram os capoeiras... Chega a vez qne ús cartomante fechar as portas se mando. E eu que coutava eom ellas p'ra tirar a sorte grande!.. .1 Mas uma coisa me intriga Quem tantos futuros leu, adivinhando j»'ra os outros, ignorava o que era seu! V...

1'EsounA.. ¦ Ji-Jft' ¦. - . itrTâjriyiifijr-^i.ü*j.*i-* — _'...•. -.¦-^ .-^--¦-•' ->;.-'v.-'>«l.iaúii

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