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Fernando Frazão/ABr. Campanha busca aumentar em 15% doações de leite materno

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R$ 2,00 Sábado a segunda-feira, 18 a 20 de maio de 2019 Ano XVII – Nº 3.872

“Esta é a verdade:

a vida começa

quando a gente

compreende que

ela não dura

muito”.

Millôr Fernandes (1923/2012) Jornalista brasileiro

Para informações sobre o

faça a leitura do QR Code com seu celular

MERCADO

MERCADO

FINANCEIRO

FINANCEIRO

O

s idosos com a casa

própria quitada po-derão pegar emprés-timos dando o imóvel como garantia, mas sem terem de sair da residência. A Secretaria de Política Eco-nômica (SPE) do Ministério da Economia informou que está preparando a legali-zação da hipoteca reversa no Brasil. Essa modalidade está consolidada em países desenvolvidos e ajudará a fortalecer o mercado de crédito e garantir mais op-ções de empréstimos aos consumidores.

Em nota, o órgão informou que a hipoteca reversa pode

Comum em outros países,

governo prepara hipoteca

especial para idosos

despertar interesse no país num cenário de envelheci-mento da sociedade brasileira. Por meio da hipoteca reversa, o mutuário com casa própria quitada pode pegar emprés-timos dando o imóvel como garantia, mas sem deixar de habitá-lo. O contrato só se encerra em três situações: com a morte do contratante, caso o contratante deseje se mudar da residência e pague a dívida e por vontade própria do contratante em quitar a dívida e concluir o contrato.

As instituições fi nanceiras executam a garantia somente ao fi m do acordo. A vantagem da hipoteca reversa consiste

em desobrigar o mutuário do pagamento do principal e de juros durante a vigência do contrato, sem comprometer a renda ou parte da aposenta-doria, como nas modalidades tradicionais. Em fi nanciamen-tos imobiliários tradicionais, a dívida do mutuário é alta no início e diminui ao longo do tempo até zerar, com a casa passando integralmente para as mãos do contratante. No sistema reverso, o débito é baixo, e o patrimônio começa pertencendo integralmente ao contratante.

As instituições podem pagar o contratante do emprés-timo de diversas maneiras.

Há 5,7 milhões de residências próprias avaliadas em R$ 800 bilhões ocupadas por um idoso que mora sozinho ou com cônjuge também idoso.

Por meio de parcelas fi xas mensais, de combinações de um valor inicial e posteriores parcelas mensais, de aportes mais vultosos de tempos em

tempos ou até com linhas es-peciais acessadas apenas em momentos de necessidade. Segundo pesquisa, há no Bra-sil 5,7 milhões de residências

próprias avaliadas em R$ 800 bilhões ocupadas por um idoso que mora sozinho ou com cônjuge também idoso (ABr).

para o Microempreendedor Individu-al (MEI) entregar a Declaração AnuIndividu-al do Simples Nacional (DASN-SIMEI), relativa ao exercício do ano passado. A obrigação é válida mesmo para em-presas que tenham sido encerradas ao longo de 2018. A declaração é feita pela internet na página (www. portaldoempreendedor.gov.br). O microempreendedor pode obter mais orientações com o Sebrae.

O jornal do partido governista da Coreia do Norte informa que o volume de chuva, o me-nor registrado no país desde 1917, poderá agravar a escas-sez de alimentos. Citando um especialista em meteorologia, a edição de sexta-feira (17) do jornal Rodong Sinmun diz que a média de precipitação pluviométrica no país foi de apenas 56,3 milímetros entre o dia 1º de janeiro e 15 de maio. O número equivale a cerca de 40% do nível normal.

O especialista acrescentou que não irá chover o sufi ciente para superar a estiagem, e que as atuais condições meteoro-lógicas poderão continuar até o início de junho. O Programa

Mundial de Alimentos anun-ciou, em relatório divulgado este mês, que a colheita do ano passado na Coreia do Norte foi a pior em 10 anos.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, vem dando indicações de que um auxílio em alimentos deve ser ofere-cido à Coreia do Norte, apesar da estagnação das conversa-ções sobre a desnuclearização do país. A iniciativa de Moon poderá, no entanto, enfrentar oposição, uma vez que Pyon-gyang reiniciou recentemente o lançamento de mísseis ba-lísticos, violando resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (NHK/ABr).

O menor volume de chuva poderá agravar a escassez de alimentos.

Uma campanha lançada na sexta-feira (17), pelo Ministé-rio da Saúde, busca ampliar em 15% as doações de leite mater-no mater-no país. Com o slogan “Doe leite materno, alimente a vida”, a campanha envolve anúncios para sensibilizar gestantes e lactantes para a importância da doação. O leite doado é estoca-do em uma rede de bancos de leite, e é usado para alimentar crianças que nascem prema-turas ou com baixo peso e que não podem ser amamentados pelas próprias mães.

Qualquer quantidade de leite pode ajudar esses bebês. Um mililitro, por exemplo, pode ser sufi ciente para uma refeição, de-pendendo do peso da criança. A

O Governador João Doria, o Secretário de Cultura, Sérgio Sá Leitão, e o Reitor da USP, Vahan Agopyan, anunciaram na sexta-feira (17), a conquista do valor total necessário para as obras de restauro e ampliação do Museu do Ipiranga. Foram divulgadas também as novas empresas que confi rmaram pa-trocínio ao projeto e a empresa gerenciadora das obras.

“São R$ 160 milhões até o presente momento para a recuperação do Museu do Ipiranga. Com isso teremos recursos sufi cientes para sua recuperação, cuja obra começa agora em setembro, e no dia 7 de setembro de 2022 estaremos inaugurando o nosso Novo Museu do Ipiranga”, comentou Doria, lembrando o bicentená-rio da Independência do Brasil. A campanha para levanta-mento de recursos foi lançada no mês de março, com o propó-sito de arrecadar ao menos R$ 160 milhões para a revitalização e também para a exposição de reabertura, sobre os 200 anos da Independência. Dois meses depois, o Governo anuncia a captação total do valor-alvo, por meio de parceiros privados e empresas estatais.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse na sexta-feira (17), em São Paulo, que parte dos projetos do Fundo Amazônia apresentaram irregularidades após análise preliminar. “Em 1/4 dos 103 projetos há exemplos que merecem análise mais aprofundada dos órgãos de controle”, afi rmou. Os projetos seguem agora para análise do BNDES, órgão gestor e executor dos contratos, para que sejam tomadas as providências. Foram analisados contratos de ONGs e órgãos públicos ambientais.

Ele disse que os principais problemas são inconsistências nas prestações de contas, altas despesas administrativas e gastos ex-cessivos com folha de pagamento. A análise feita também será repassada à Controladoria Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Con-tas da União (TCU). “Há uma desconexão na escolha desses diferentes projetos, há montantes muito altos com gastos

admi-Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

O arcebispo emérito de São Paulo, cardeal Cláudio Hum-mes, reconheceu que existem resistências de governos, do setor privado e até dentro da própria Igreja contra o Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, que acontece de 6 a 27 de ou-tubro, no Vaticano. O encontro episcopal foi convocado pelo papa Francisco para discutir novas formas de evangeliza-ção na Floresta Amazônica e medidas para proteger o meio ambiente.

O escopo do evento, no en-tanto, incomodou o governo Bolsonaro, que alega riscos à soberania nacional. “O Sínodo está gerando resistências e mal--entendidos. Alguns se sentem ameaçados de alguma maneira, sentem que seus projetos e ide-ologias não serão respeitados”, disse Hummes, relator-geral da assembleia de bispos, à revista jesuíta La Civiltà Cattolica. “O Papa denuncia todas as formas de neocolonialismo e exorta a Igreja a não viver esse espírito em sua missão evangelizado-ra. O Papa fez um apelo forte para não tornar a Igreja uma colonizadora na Amazônia”, acrescentou.

Segundo Hummes, os proje-tos de colonização na fl oresta são movidos por um “espírito de domínio e roubo”. “Exploram, para depois ir embora com as malas cheias, deixando para

Dom Cláudio Hummes, relator-geral do Sínodo dos

Bispos sobre a Amazônia.

Kcna for Reuters Fernando Frazão/ABr

José Cruz/ABr

Divulgação/Internet

Em 2022 será entregue o museu mais moderno

e seguro do Brasil.

Ministro do Meio Ambiente: há ‘indícios

de irregularidades’ no Fundo Amazônia

O ministro disse que a maior parte dos projetos analisados foi contratada sem lici-tação. “Há um percentual grande, de 82%, de contratações de balcão, que são aquelas não licitadas. Essas questões remontam à necessidade de melhorar a governança pela qual são feitas as contratações e as escolhas do projeto do Fundo Amazônia”, acrescentou.

“Até resolvermos o que fazer com a situ-ação encontrada até agora, não recomen-damos que se façam novas contratações”. Mesmo com irregularidades, o ministro reconheceu que as ações ajudaram a diminuir o desmatamento na Amazônia. “Certamente ajudou em algum grau a controlar, reduzir ou segurar o desmata-mento, mas o que gostaríamos de ter são instrumentos para mensurar o quanto de recursos foram dispendidos mediante o resultado alcançado” (ABr).

nistrativos e destinações muito pequenas para atividades-fi m”, afi rmou Salles.

Coreia do Norte:

seca poderá agravar

escassez de alimentos

Doria anuncia captação

para Museu do Ipiranga

“A resposta do setor privado foi muito positiva”, disse o se-cretário Sérgio Sá Leitão. “Gra-ças aos parceiros, será possível entregar à população de São Paulo, em 2022, o museu mais moderno e seguro do Brasil”. Os valores aportados variam entre R$ 4 milhões e R$ 12 milhões. Algumas empresas usarão a Lei Federal de Incentivo à Cultura; outras aportarão recursos de marketing. Além do patrocínio, a Sabesp fará a recuperação total do Córrego do Ipiranga (AI/Secretaria de Cultura).

Campanha busca

aumentar em 15%

doações de leite materno

quantidade de leite coletado por esses bancos, no entanto, supre apenas 55% da demanda real. A campanha busca conscientizar as mães a doarem não apenas em períodos de campanha, mas o ano todo.

“A gente tem uma correla-ção direta entre aleitamento materno e redução de mor-talidade infantil. No caso dos prematuros, isso ainda é mais dramático. Nós temos muitas mães que, pela prematuridade, estão na UTI e há uma ruptura desse vínculo [entre mãe e fi lho]. Esse bebê tem, como arma principal de prevenção, o leite materno”, disse o ministro da Saúde, Henrique Mandetta. Segundo ele, o Brasil é uma referência mundial na mani-pulação de leite materno, com uma série de países que adotam tecnologia brasileira de coleta, pasteurização e entrega do alimento. A atriz Maria Paula, embaixadora da campanha, resolveu doar leite há dez anos, quando seu fi lho, Felipe, nasceu. Até hoje mantém vínculo com a menina que recebeu suas doa-ções, e que ela carinhosamente chama de Juju (ABr).

Cardeal admite

‘resistências’ contra

Sínodo da Amazônia

trás a degradação e a pobreza”, disse. O conselho do Sínodo aprovou na sexta-feira (17) o documento de trabalho da assembleia, que se divide em três temas: a voz da Amazônia como forma de ouvir aquele território; ecologia integral; e Igreja com rosto amazônico. “O objetivo é apresentar a situação pastoral daquelas terras e ini-ciar novos caminhos para uma evangelização mais incisiva da Amazônia”, diz comunicado da Santa Sé (ANSA).

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Página 2

Geral

São Paulo, sábado a segunda-feira, 18 a 20 de maio de 2019

www.netjen.com.br

O

PINIÃO

Open Banking:

empoderar o

consumidor para

estimular a concorrência

Os seus dados fi nanceiros são seus ou do seu banco? Pode parecer estranho, mas no Brasil, eles pertencem às instituições fi nanceiras

E

isso é estratégico. Com o histórico fi nanceiro do cliente, o banco pode calcular melhor as ofertas de crédito. Imagine que alguém queira um empréstimo e pro-cure na sua agência bancária e na concorrência. Em geral, o concorrente deverá fazer uma oferta mais cara, afi nal, assu-me um risco maior ao ofertar crédito para alguém que ele conhece pouco. Contudo, se estamos falando da vida fi nan-ceira do cliente, não seria justo que ele pudesse compartilhar esses dados com quem ele quisesse, a fi m de estimular a concorrência e obter a melhor oferta?

É aí que entra o Open Banking. Ele prevê que o clien-te é dono da sua vida fi nanceira, portanto, pode compartilhar seus dados com quem quiser. E nada de enviar documentos ou grandes burocracias, basta o aceite do cliente para que isso seja feito automaticamente, por meio de uma API. Como forma de endereçar a grande concentração bancária brasi-leira, o Banco Central prevê anunciar neste semestre as regras do Open Banking no país. O objetivo é estimular a competição e diminuir os juros. A medida seria extremamente benéfi ca para bancos menores e fi ntechs.

Naturalmente os grandes bancos não gostam da ideia. Afi nal, estimular a concorrên-cia nunca é bom para quem tem esse tipo de vantagem competitiva. Já nós, as fi nte-chs, vemos com entusiasmo a iniciativa. Já usamos tecnolo-gia e inteligência para oferecer crédito, na média, mais barato que os bancos, e isso pode se aprofundar ainda mais com o Open Banking. Os movimentos do Banco Central ao encontro das fi ntechs começaram no ano passado, quando uma nova regulação criou a fi gu-ra da Sociedade de Crédito Direto (SDC) e da Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) para ajustar a regulação ao mercado.

Esse é um reconhecimento importante, mas é

importan-te lembrar que a migração para as novas estruturas não é imediata. As fi ntechs de crédito operantes no Brasil já estão enquadradas na lei enquanto correspondentes bancários. Operar como uma instituição fi nanceira demanda uma infraestrutura mínima que não cabe na realidade de muitas fi ntechs, o que as leva a optarem por não mudar a fi gura jurídica neste momento.

Com o Open Banking, volta-mos à necessidade das fi ntechs de encarar essa mudança, uma vez que apenas as instituições fi nanceiras (SEPs e SCDs in-clusas) terão acesso direto aos dados das outras instituições fi nanceiras - correspondentes bancários não serão contem-plados pelo Open Banking. Conclusão: para que as fi nte-chs acessem os dados de seus clientes pelo Open Banking, elas terão que se tornar um SDC ou SEP.

Mais uma vez a mesma ques-tão que fez ques-tão poucas fi ntechs aderirem aos novos modelos será colocada: vale o trabalho e o custo de mudar? Ou ainda, é vantajoso continuar como correspondente bancário? - A resposta não é imediata, por-que depende de como o Banco Central fará a regulação. Já se formam questionamentos sobre a plataforma que trocará essas informações, quais dados estarão disponíveis e sobre a manutenção da segurança dos dados do consumidor.

Fala-se de uma mudança gradual, a partir do próximo ano, com a inclusão inicial de dados como a agência bancária do cliente, o que sinceramente não faz a mínima diferença na análise de crédito e não vai estimular nenhuma fintech a aderir ao Open Banking. É preciso que o modelo fi nal seja mais completo, incluindo da-dos de conta corrente, limites transacionais etc.

No fi m, todos ganham: as fi ntechs, que poderão ofere-cer crédito de maneira mais personalizada, com juros mais baixos; o cliente, que terá o controle e ofertas mais justas com a ampla concorrência; e até os grandes bancos, que poderão competir pelos con-sumidores que não são seus clientes.

(*) - Formado em Engenharia Naval pela Poli/USP, iniciou a carreira no IPT. Em 2015, fundou a Lendico Brasil, plataforma online para empréstimo pessoal, da qual é o CEO (www.lendico.com.br).

Marcelo Ciampolini (*)

Editorias

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News

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TI

1ª Feira de Negócios Latino-americana Pelo Clima

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Pela primeira vez, a América Latina sediará um evento voltado para soluções que visem transformar os modelos mentais, de negócios e políticos, para reverter a mudança climática e, ao mesmo tempo, gerar valor e prosperidade. Trata-se da Conexão Carbono Zero: 1ª Feira de Negócios Latino-americana Pelo Clima, que será realizada nos dias 11 e 12 de junho, no Maksoud Plaza, em São Paulo, na Semana do Meio Ambiente. Serão dois dias de programação com palestras, painéis e rodadas de negócios. O evento contará com a participação de empresas, governos, investidores, formadores de opinião, pesquisadores e representantes da sociedade civil, com o objetivo de trocar experiências e fi rmar parcerias e negócios. Além disso, delegações de outros países, como Canadá, farão parte das discussões (www.conexaocarbonozero.com.br).

2ª edição do programa de conexão com startups ‘Inovar Juntos’

@

O Sicredi acaba de abrir as inscrições para a segunda edição do Inovar Juntos, programa de conexão com startups em parceria com a consultoria Innoscience. A iniciativa está estruturada para atender tanto as demandas do negócio quanto a melhoria de processos internos para associados e colaboradores. Startups de todo Brasil podem se inscrever para o programa até o dia 14 de junho. O Sicredi selecionará até 20 empresas para apresentações em um Pitch Day. As startups classifi cadas para a próxima fase passarão por um período de imersão em cada um dos desafi os, colocando em prática um projeto piloto. As que mais se destacarem poderão se tornar parceiras ou fornecedoras do Sicredi. Para saber mais sobre o Inovar Juntos e fazer a inscrição da startup, basta acessar o site https://sicredi.com.br/inovarjuntos.

ricardosouza@netjen.com.br

ricardosouza@netjen.com.br

Ciência e Tecnologia

Marcos Dias (*)

A

s tecnologias disponíveis no mercado abriram promissoras possibilidades. Hoje podemos taguear cada campanha de mídia programática não só para impactar o público correto, algo obrigatório, mas também para conhecer suas características sociodemográfi cas, sua afi nidade com os mais diversos assuntos, seus interesses e intenções de compra, seu comportamento e hábitos de navegação.

Em tempos de walledgardens cada vez mais restritos, esse conhecimento, aliás, representa o sonho de todo profi ssional de marketing e planejamento, pois elimina a necessidade de fazer caras pesquisas probabilísticas de opinião. Com isso, mais dados pessoais são inseridos no processo, que se torna um looping continuamente retroalimentado.

Com esses dados, pode-se fazer a distin-ção de uma determinada pessoa e descobrir uma vasta quantidade de informações a seu respeito. Podemos saber quem clicou no anúncio e realizou a conversão esperada, ou, indo mais além, saber quem fez a ação em um criativo específi co, ou região, ou dia de semana, ou qualquer segmentação desejada. Isso aumenta a possibilidade de identifi car em que estágio do funil de conversão cada consumidor se encontra.

Aprofundando a questão, hoje podemos identifi car suspects que mostrem intenção de compra, nada mais. Com base nas suas características, serão criadas personas, li-nhas de campanha e premissas estratégicas adequadas em cada ação, fazendo com que

A nova era dos dados na mídia programática

um maior volume de suspects respondam bem a cada mensagem, avancem do funil de vendas e se tornem prospects, ou seja, contatos com potencial concreto de compra. Isso impulsiona a quantidade de leads e, consequentemente, gera maiores chances de vendas e melhor ROI.

Temos um grande volume de dados 2nd party e inteligência que podem e devem ser reativados e retroalimentados, ou mesmo enriquecidos com informações de tercei-ros. Por exemplo: um fabricante de carros de luxo descobre, em uma campanha, que seu público tem grande interesse em via-gens. Em uma nova campanha, ele pode criar uma ação promocional, oferecendo como prêmio uma viagem, direcionada para as pessoas que clicaram no banner de melhor performance da ação anterior, têm alto poder aquisitivo e interesse em carros esportivos de luxo, que são exatamente o

No que se refere ao uso de dados na mídia programática, é fácil afi rmar, sem exagero, que vivemos uma nova era

público-alvo de seus produtos. Ou então utilizar o conhecimento para realizar um look a like dos consumidores que converte-ram, buscando usuários de comportamento semelhante, o que aumenta a propensão de vendas. O grande diferencial em relação ao que se fazia anteriormente é que hoje esses dados podem ser ativados não apenas onde foram coletados, mas em pratica-mente qualquer lugar na Internet, como Ad Exchanges, DSPs, redes sociais, etc.

E isso tudo ainda é apenas o começo. A mídia programática tende a evoluir ainda mais na web e mobile, bem como se expandir para outras mídias. Algo que, aliás, já ocorre nos Estados Unidos, com a captação de dados e veiculação de mídia programática em aparelhos de televisão inteligentes, popularmente conhecidos como SmartTvs. A previsão é que em 2019 mais de 60% dos lares americanos e mais de 30% dos brasileiros tenham uma SmarTv. Com isso, é possível planejar, otimizar, ativar e fazer relatórios de dados da audiência da TV com o auxílio de uma DMP, permitindo mensurar o impacto das publicidades televisivas nas ações de seu público-alvo.

Tudo nos leva a uma nova era, com a convergência de várias disciplinas de marketing digital e de análise de dados. Nossos profi ssionais de marketing, mídia e BI precisam estar cada vez mais qualifi -cados, para aumentarmos a maturidade do mercado nacional e nos mantermos mais próximos da excelência que se vislumbra no horizonte.

(*) É Data Operations Analyst Director na Ad3+.

Q

uase três anos depois de o país decidir por sua saída da União Europeia (UE), em um referendo por 52% a 48% dos votos, ainda não está claro quando, como ou mesmo se o país sairá algum dia do bloco ao qual se fi liou em 1973. O novo prazo de saída é 31 de outubro.

As conversas do Partido Conservador, de May, e dos trabalhistas sobre o Brexit desmoronaram horas depois de a premiê concordar em estabelecer um cronograma para sua renúncia no início de junho. O líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn, escreveu a May informando-a que as conversas do Brexit, que começaram em 3 de abril, foram “tão longe quanto podem” devido à insta-bilidade de seu governo.

“Não conseguimos superar

Os trabalhistas se oporão ao acordo de May quando este voltar ao Parlamento no início do próximo mês.

O cineasta Kleber Men-donça Filho voltou a levar a política para o centro do fes-tival mais célebre do cinema mundial, desta vez com uma crítica ao governo de Jair Bolsonaro. Ao lado de Juliano Dornelles, o pernambucano dirige “Bacurau”, distopia que concorre à Palma de Ouro e narra a história de um vilarejo sertanejo utópico que luta contra invasores estrangeiros e do Sudeste.

Mendonça indicou que o fi lme refl ete o Brasil de Bol-sonaro. “O Brasil é um país diverso, mas há uma tenta-tiva para fazer com que ele o deixe de ser. É uma distopia em muitos aspectos”, disse o cineasta, que denunciou um desmonte da cultura e da arte no país. Três anos antes,

Elenco de ‘Bacurau’ no Festival de Cannes.

Hannah Mckay/EP

A/Ag.Lusa

EP

A

Trabalhistas encerram negociações

do Brexit e May perde apoio

O Partido Trabalhista do Reino Unido, de oposição, anunciou o fi m das conversas sobre o Brexit com o governo da primeira-ministra Theresa May

signifi cam que não pode haver confi ança em assegurar o que quer que seja combinado entre nós”, disse Corbyn. Acrescen-tou que os trabalhistas se opo-rão ao acordo de May quando este voltar ao Parlamento no início do próximo mês.

A crise britânica do Brexit surpreende aliados e rivais, e o impasse em Londres faz com que a quinta maior economia do mundo enfrente opções como uma saída com acordo para sua-vizar a transição, uma saída sem um pacto, uma eleição ou um segundo referendo. O impasse do Brexit não deve ser superado rapidamente. May submeterá o “Projeto de Lei (do Acordo de Retirada) da UE” a uma votação no Legislativo no início de junho, embora rebeldes de seu partido tenham prometido rejeitá-lo (Reuters/ABr). diferenças de diretrizes

im-portantes entre nós”, escreveu Corbyn, socialista que votou contra a fi liação do Reino Unido

à antecessora da UE em 1975, a May. “Ainda mais crucial é que a fraqueza e a instabilida-de crescentes instabilida-de seu governo

Com ‘Bacurau’, Kleber Mendonça

leva política a Cannes

no mesmo festival, Mendonça e o elenco de “Aquarius” já haviam denunciado um “golpe de Estado” contra Dilma.

No vilarejo de Bacurau, no coração do Sertão, moradores realizam o funeral de sua ha-bitante mais idosa, a venerada Carmelita. No entanto, alguns dias depois, se descobre que o lugar parece ter sido apagado de todos os mapas. Além disso, o caminhão que transporta água é alvejado por tiros, e alguns moradores começam a morrer, enquanto um político local pede votos em troca de comida venci-da. Em resumo, um vilarejo sob ataque e invisível, como tantos lugares pobres pelo mundo.

Mas a alma arcaica e mágica desse povo ainda está viva e pronta a se levantar quando um grupo de americanos inicia uma

invasão com entreguistas do Su-deste. “Bacurau é uma palavra curta e forte que evoca o misté-rio de algo vivo no escuro, mas que ninguém vê. Esse vilarejo se

comporta assim, é fechado em seu escuro, sabe se esconder e esperar, prefere não ser per-cebido”, disseram os diretores em Cannes (ANSA).

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Princípio da Legalidade,

o escudo do cidadão

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Economia

amigos. Tudo isso é possível para os adolescentes que escolhem fazer um intercâmbio de curta duração nas férias. A opção vem ganhando força e adeptos, já que empresas especializadas em viagens do gênero têm cada vez mais possibilidades para os jovens que buscam muito mais do que apenas diversão nos dias de descanso. Uma das instituições que oferecem viagens com esse perfi l, a EF, multinacional sueca de intercâm-bio (https://www.ef.com.br/pg/intercamintercâm-bio/), conta com os programas Language Camp e o Intercâmbio em Grupo. O primeiro inclui 3 semanas de curso de inglês, uma de tour e diversas atividades; e o segundo é composto de 4 semanas de estudos pontuadas por muito divertimento.

E - Parceria Inédita

A Movida e o Sem Parar anunciam uma parceria inédita no Brasil para oferecer aos seus clientes o primeiro serviço de aluguel de carros com a tecnologia de pagamento contactless em pedágios e estacionamentos. O projeto implantará a solução nos 96 mil veículos da Movida, distribuídos em mais de 99 cidades em todos os estados. A expectativa é que, até o fi nal de 2019, todos os carros disponibilizados nas 187 lojas da marca operem com o Sem Parar como default, gerando mais de 250 mil transações por mês. A parceria vai oferecer ainda mais comodidade aos consumidores, já que eles terão acesso ao pagamento automático em 100% das rodovias brasileiras e em mais de 1.000 estacionamentos do país. Mais informações nos sites (www.movida.com.br) e (www.semparar.com.br).

F - Bitcoin Pizza

O próximo dia 22 é especial para o mundo da tecnologia. Nesta data, em 2010, foi realizada a primeira troca direta de criptomoedas por um produto físico. O marco histórico, que deu origem ao “Bitcoin Pizza Day”, ocorreu nos Estados Unidos quando o programador Laszlo Hanyecz adquiriu duas pizzas por 10 mil Bitcoins - o que equivaleria, hoje, a cerca de R$ 319 mi-lhões. Para comemorar a data, o Grupo Bitcoin Banco fechou uma parceria com pizzarias de Curitiba e São Paulo. Três mil pizzas serão entregues em caixas especiais em comemoração ao dia mais famoso do mundo das criptomoedas. Quando Hanyecz comprou as pizzas, há nove anos, uma unidade do Bitcoin era equivalente a US$ 0,0041. Ele provavelmente nem sonhava que as pizzas que custaram o equivalente a US$ 41 na época valeriam mais de US$ 80,1 milhões em 2019 (www.btc-banco.com).

G - Imagens de Aeronaves

Estão abertas as inscrições para o 2º Prêmio ABEAR Spotters, iniciativa

A - Tampas Plásticas

O Tampinha Legal, programa desenvolvido pelo Instituto SustenPlást, chegou, neste mês, a quantia de 200 toneladas de tampas plásticas re-colhidas. Mais de cem entidades assistenciais participam do processo de recolhimento do material nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Alagoas, Espírito Santo e São Paulo, com cerca de dois mil pontos de coleta. Dentro desse montante, mais de R$ 350 mil reais já foram destinados para as entidades assistenciais. Os valores repassados se transformam em recursos para que as mesmas possam incrementar seus orçamentos e o plástico retorna para a indústria, como matéria--prima, permitindo a fabricação de produtos como vassoura, prendedores de roupa e baldes. Saiba mais em (https://tampinhalegal.com.br/web/).

B - Games Festival

Entre os dias 26 e 30 de junho, no Club Homs, acontece o BIG Festival 2019 (Brazil’s Independent Games Festival), um dos maiores eventos de jogos da América Latina, receberá o público para jogar e testar novidades do mundo dos games, além de ter acesso a exclusivas palestras gratuitas com profi ssionais renomados da área. Entre os destaques, Matthew Leo-pold, diretor de desenvolvimento de negócios da Tilting Point, empresa que oferece consultoria de marketing e publicidade para desenvolvedores independentes. Chris Lefebvre, da Lion Studios, empresa de tecnologia especializada em fornecer produtos e soluções em Realidades, também estará presente. Mais informações: (https://www.bigfestival.com.br/).

C - Quarta com Pizza

Maior rede de pizzarias do mundo, a Pizza Hut lançou na última quarta--feira (15) a campanha publicitária Quarta Hut com o conceito “Muito mais Pizza Hut para você”. A proposta é apresentar motivações para pedirem Pizza Hut às quartas-feiras. A campanha criada pela Greenz terá abrangência nacional e, na compra da pizza média nos quatro sabores mais pedidos (Pepperoni, Brasileira, Mussarela e Calabresa), o consumidor ganhará uma do mesmo tamanho e sabor a escolher dentre as opções participantes da promoção. Com isso, a marca estabelece a quarta-feira como o dia da Pizza Hut nos principais momentos dos brasileiros: rodadas do futebol, encontro com os amigos, na comemoração de aniversário e em outras ocasiões que pedem uma pizza com muito sabor.

D - Intercâmbio em Grupo

Desbravar um país diferente, aprimorar o inglês e ainda fazer novos

que visa estimular e promover fotografi as tiradas pelos spotters, os en-tusiastas da aviação que registram imagens de aeronaves nos principais aeroportos do Brasil pela simples paixão por aviões. Podem concorrer spotters com idade acima de 18 anos, com imagens realizadas em áreas restritas do sítio aeroportuário durante eventos organizados pelos aero-portos brasileiros entre 20 de outubro de 2018 e 15 de setembro de 2019, como, por exemplo, Spotter Day, inauguração de novas rotas, batismo e lançamento de aeronaves, entre outros. Ao todo, serão distribuídos R$ 15 mil em prêmios. Regulamento e inscrição no site: (https://abear. com.br/spotters/).

H - Qualidade e Integridade

As inscrições para a seleção ao ‘Selo de Integridade’ do Ministério da Agricultura encerram no próximo dia 31. O selo é um prêmio de reconhecimento concedido pelo ministério a empresas e cooperativas do agronegócio que, reconhecidamente, desenvolvam práticas de in-tegridade, ética, responsabilidade social e sustentabilidade, adotando ações de governança e gestão capazes de evitar desvios de conduta e de fazer cumprir a legislação, em especial a Lei Anticorrupção. A empresa premiada poderá usar o Selo de Integridade nos seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações.

I - Ataques Cibernéticos

Segundo a Cybersecurity Ventures, principal instituição de pesquisa do mundo sobre economia cibernética, estima-se que os danos caus-dos pelos ataques cibernéticos em todo o mundo custarão cerca de 6 trilhões de dólares por ano até 2021. Para ajudar no combate a esse tipo de crime, nos dias 25 e 26 de junho acontece o Fórum Interna-cional sobre Segurança Cibernética – CyberSec 2019, na Fiep, em Curitiba. O evento reunirá especialistas do Brasil e do mundo para discutir desafi os e apresentar as soluções já existentes no mercado. Serão apresentados cases e palestras de cunho técnico e estratégico de diversos aspectos que envolvem a segurança cibernética, desde a tecnologia até os aspectos jurídicos. Mais informações: (https://www. sympla.com.br/cybersec-2019---forum-internacional-de-seguranca--cibernetica__499146).

J - Programa de Trainee

Profi ssionais das áreas médica e administrativa com interesse em carreira gerencial podem se inscrever no programa de trainee executivo Líderes do Futuro, do UnitedHealth Group Brasil. É uma das maiores organiza-ções de saúde do mundo, sendo composto, no Brasil, pela operadora de planos de saúde Amil, rede de hospitais Americas e tecnologia em saúde Optum. Objetiva desenvolver uma trajetória de aceleração de carreira para suportar as estratégias de crescimento da empresa nos próximos anos. Os profi ssionais precisam ter três anos de formação acadêmica, especialização, experiência profi ssional e inglês. Inscrições: (https:// www.99jobs.com/unitedhealth-group/jobs/42132-trainee-executivo--lideres-do-futuro?preview=true).

amigos. Tudo isso é possível para os adolescentes que escolhem fazer um intercâmbio de curta duração nas férias. A opção vem ganhando força e adeptos já que empresas especializadas em viagens do gênero

A - Tampas Plásticas

O Tampinha Legal, programa desenvolvido pelo Instituto SustenPlást,

Por incrível que pareça, ainda não se compreende o que é, e qual a amplitude, do princípio da legalidade

D

e maneira muito sim-plista, pode-se afi rmar que o princípio da le-galidade consiste no fato de que alguém só está obrigado a fazer, ou deixar de fazer, alguma coisa, em virtude de lei. A ideia que deu origem ao princípio da legalidade já havia sido apontada no Direito Ro-mano, embora somente tenha fi xado raízes entre os séculos XVII e XVIII, no período do Iluminismo.

À medida que a sociedade se desenvolveu e, junto dela, o próprio Direito, o princípio da legalidade foi ganhando um signifi cado cada vez maior, e logo apareceu em inúmeros documentos disseminados pelo mundo, tais como o Bill of Rights (Inglaterra, 1689) e a Declaração de Direitos da Virgínia (EUA, 1776).

No Brasil, o princípio re-velou-se, pela primeira vez, na Constituição Imperial de 1824, em seguida surgiu no Código Penal do Império de 1830 e, depois de décadas, consolidou-se no Código Penal de 1940, chegando aos nossos dias pela Constituição Federal de 1988. Dentro do Código Pe-nal vigente, referido princípio está defi nido no artigo 1º, que estabelece que não há crime sem lei anterior que o defi na e não há pena sem prévia co-minação legal.

Na Constituição brasileira, sua descrição está no artigo 5º, inciso II, e prevê que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; e, ainda, no inciso XXXIX, do mesmo artigo, que estabelece: não há crime sem lei anterior que o defi na, nem pena sem prévia cominação legal. Com esta de-fi nição, de-fi xada no Código Penal e na Constituição Federal, é possível sintetizar o princípio da legalidade na frase latina: “nullum crimen, nulla poena

sine lege”, que signifi ca: não há crime, nem pena, sem lei anterior que os defi na.

Desta forma, não é difícil concluir que o princípio da legalidade é um dos pilares do ordenamento jurídico brasileiro e, a partir da sua defi nição, é possível verifi car a primeira consequência deste princípio: a limitação do poder punitivo do Estado. Neste caso, compreendendo o Estado na concepção de Montesquieu e sua tripartição dos poderes em: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Verifi ca-se, nesse princípio, o papel de protetor do cidadão contra os poderes constituí-dos, defendendo os direitos individuais e a autonomia de vontade das pessoas que inte-gram o Estado. Dessa forma, a administração pública só pode fazer aquilo que a lei permite, estabelecendo um limite legal para toda e qualquer ação do Estado. Em outras palavras, suas atitudes devem ser deter-minadas e estabelecidas em lei e não por vontade daquele que exerce o poder estatal, mesmo que legitimamente.

Isto está expresso na Cons-tituição Federal, em seu artigo 37, quando prevê que “a administração pública di-reta e indidi-reta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”. Pelo pacto constitucional, a população brasileira optou por tornar o Brasil um Estado De-mocrático de Direito. Por esta razão o nosso sistema jurídico é baseado no império da lei, que está acima de todos.

Por fi m, conclui-se que o princípio da legalidade é a base da própria democracia e serve de segurança para todos, frente ao imenso poder estatal, revelando-se um ver-dadeiro escudo de proteção do cidadão.

(*) - É Acadêmico de Direito do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (UNIFMU) e Membro do Rotaract Club Universidade Mackenzie.

Luiz Eduardo Filizzola D’Urso (*)

S

egundo a Secretaria de Co-ordenação e Governança das Estatais, os programas devem resultar no desligamento de mais de 21 mil empregados e proporcionar economia de R$ 2,3 bilhões por ano.

O Ministério da Economia só nomeou quatro das sete em-presas com propostas de PDV: Correios, Petrobras, Infraero e Embrapa. Essas companhias já tinham anunciado que pre-tendiam reduzir o quadro este ano. A pasta não informou as outras três estatais, alegando questões estratégicas, porque caberá a cada empresa decidir se anuncia o PDV.

A secretaria informou que a expectativa é que os programas aprovados sejam finalizados ainda este ano. Os programas de desligamento voluntário,

A expectativa é que os programas aprovados sejam fi nalizados ainda este ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que soma todos os bens e serviços produzidos no país, recuou 0,1% no primeiro trimestre, na comparação com o último trimestre do ano passado. O dado é do Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado na sexta--feira (17). Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, no entanto, houve alta de 0,5%.

Considerando-se apenas o mês de março, houve quedas em relação a fevereiro deste ano (-0,4%) e a março de 2018 (-1,7%). No acumu-lado de 12 meses, houve alta de 0,9%. Na passagem do último trimestre do ano passado para o primeiro trimestre deste ano, a queda

A agropecuária teve queda de 0,3%.

A Advocacia-Geral da União (AGU) publicou na sexta-feira (17), no Diário Ofi cial da União, portaria em que cria escritórios regionais de dedicação exclusiva ao combate à corrupção, cada um composto por 100 advogados públicos.

Com isso, advogados públicos que atuavam em casos de corrupção espalhados pelas diver-sas varas do país ficarão agora concentrados

nos chamados Grupos Regionais de Atuação Proativa (Graps), atuantes em cada uma das cinco procuradorias regionais da União e com 100 integrantes dedicados exclusivamente ao tema.

Os Graps terão duas frentes principais de atu-ação, segundo a AGU: o combate à improbidade administrativa e a recuperação de ativos (ABr).

Ministério

da Economia

vendeu

carros usados

O Ministério da Economia arrecadou R$ 1,215 milhão com a venda de 86 carros usados. O montante é 49% superior à avaliação dos veí-culos estimada em R$ 816 mil. O leilão de venda foi realizado na última quinta-feira (16) e ocorreu de forma presencial e eletrônica. É o segundo leilão de veículos feito após a implantação do TáxiGov. No primeiro, em outubro de 2018, foram vendidos 35 veículos, dos 47 ofertados, e arrecadados R$ 568 mil. Os carros colocados à venda eram utilizados por diversos ministério. Foram leiloados, também, veículos da AGU e do Iphan.

Além da receita arrecadada, o leilão também possibilitou a redução de despesas com ma-nutenção dos carros e compra de combustível, limpeza e ma-nutenção de garagem. A venda foi decorrente da implantação do sistema de TáxiGov, que começou a ser implantado em março de 2017 em todos os órgãos da administração federal direta em Brasília. O serviço, que substitui o uso de carros ofi ciais, diminuiu em 61% os gastos do governo com transporte (ABr).

DC/Reprodução

Rafael Ohana/CB/D.A

Press

Governo aprova programas

de PDV para 7 estatais

Sete empresas estatais federais tiveram as propostas de programas de desligamento voluntário (PDV) aprovadas pelo Ministério da Economia

explicou o órgão, visam à re-dução de custos, com aumento da produtividade das empresas

estatais. De acordo com a se-cretaria, além dos sete planos aprovados, o governo estuda a

adoção de mais quatro progra-mas de empresas distintas ainda para este ano (ABr).

PIB caiu 0,1% no primeiro

trimestre do ano

de 0,1% foi puxada principal-mente pelo recuo de 0,8% da indústria .

A agropecuária teve queda de 0,3%. Por outro lado, os serviços evitaram queda maior, ao apresentar crescimento de 0,2%. Sob a ótica da demanda,

a queda foi puxada pelos investimentos, que recuaram 1,9%. As exportações também caíram (-1,4%). O consumo das famílias cresceu 0,3% e o consumo de governo, 0,4%. As importações cresceram 0,8% (ABr).

(4)

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Política

São Paulo, sábado a segunda-feira, 18 a 20 de maio de 2019

www.netjen.com.br

Os governos e

o caos mundial

A economia vive a difícil corrida do PIB, mas o aumento não signifi ca que haverá melhora nas condições de vida da população

N

o Brasil, provavelmente haveria, pois o PIB es-tagnou desde quando a indústria foi perdendo fôlego. Vivemos o artifi cialismo da economia, as condições de vida são precárias e mesmo com alguma melhora na produção de bens e serviços, vai demorar para que se notem benefícios efetivos no Brasil.

Os governos deveriam pro-mover a melhora da qualidade de vida, mas ingressaram na corda bamba fi nanceira e nada conseguem realizar apesar dos recursos naturais disponíveis, pois a civilização do dinheiro só leva em conta a existência de dinheiro - no caso, o dinheiro mundial e sua instável cotação. O país se mantinha desorienta-do, Castro e Guevara faziam a cabeça dos jovens que se abor-reciam com a miséria do Brasil em confronto com o modo de vida das famílias americanas mostrado nos cinemas.

Após 1964, a economia continuou sendo regrada por oportunistas que só pensavam no futuro próprio. Governantes irresponsáveis, sem o menor tino econômico-financeiro, movidos pelo desejo de se perpetuar no poder, asse-diados pelos banqueiros que tinham muito dinheiro para aplicar, e deu nisso. Não é só a Argentina que enfrenta difi culdades, também o Brasil e tantos outros enredados nas malhas das dívidas contraídas irresponsavelmente e que agora forçam o corte na carne para salvar o capital acrescido dos juros abusivos.

A partir dos anos 1980, o Bra-sil se tornou grande pagador de juros, o que prosseguiu na nova república, no Plano Real e nos tempos do PT agravado com corrupção e dívida gran-des. Com o país endividado, desindustrialização e ameaça de recessão global o que o país pode fazer? As novas ge-rações precisam de estímulos e propósitos enobrecedores, mormente partindo de institui-ções que representam o país. Chega de achincalhe do país, da bandeira, do hino nacional, dos jovens.

No Brasil, temos o grave problema secular da falta de empenho geral na consoli-dação de um país livre, e na ausência de uma população

bem preparada para a vida. Com a falta de seriedade e autoestima, as pessoas são incentivadas a deixar rolar para ver como fi ca. Não há metas nem planos perseverantes, tudo declina continuadamen-te. Temos permitido abusos, estagnação e declínio - o voo de galinha deste país repleto de potencialidades. As pessoas que vivem no Brasil deveriam ser incentivadas a pensar com otimismo no bem geral.

O país está combalido após décadas de juros elevados e gestão irresponsável. Fala-se que em 2020 a taxa de juros terá aumento. Se a economia desandar agora, tudo se com-plicará mais ainda nesta fase em que os poderes mundiais buscam defi nir quem manda no mundo. No meio dessa disputa também estão os cobiçados recursos naturais brasileiros. A globalização e a concentração da produção de manufaturas já causaram forte impacto nos empregos.

Yuval Harari, professor isra-elense de História, prevê que a Inteligência Artifi cial virá para impactar ainda mais. Ademais, a “fi nanceirização” da econo-mia, a falta de competência dos estadistas, a corrupção e o despreparo de grande parte da população emperraram as engrenagens das economias internas, passando tudo a girar em função do mercado externo onde circula a moeda global. Quem só dispõe de commodities enfrentará mais problemas.

O Brasil vive um pesadelo. Há 63 milhões de pessoas pendu-radas no SPC, além de 13 mi-lhões sem emprego. Produção estagnada, consequência de décadas de gestão interesseira e sem patriotismo, e a popula-ção sendo insufl ada de forma confl ituosa. Se a humanidade tivesse se mantido fi rme no propósito de assegurar o di-reito de evolução de todos os povos de forma equilibrada, a história mostraria justiça e não haveria esse cenário caótico de imigrações e refugiados pelo mundo.

Falta união por um Brasil melhor. Hora de enfrentar as causas reais da decadência e unir o país na superação do caos.

(*) - Graduado pela FEA/USP, coordena os sites (www.library. com.br) e (www.vidaeaprendizado. com.br). É autor dos livros: Nola – o

manuscrito que abalou o mundo; 2012...e depois?; Desenvolvimento Humano; O Homem Sábio e os Jovens; e O segredo de Darwin - Uma aventura em busca da origem da vida (bicdutra@library.com.br);

Twitter: @bidutra7.

Benedicto Ismael Camargo Dutra (*)

O presidente dos Esta-dos UniEsta-dos (EUA), Donald Trump, disse que quer refor-mar o sistema de imigração para favorecer jovens com algum nível de ensino e que falam inglês, com propostas de emprego, em vez de pes-soas que têm parentesco com norte-americanos, um plano com poucas chances de avan-çar no Congresso. O plano, criticado por democratas e alguns grupos defensores de migração, visa a tentar unir re-publicanos antes das eleições presidenciais e parlamentares de novembro de 2020.

“Se por algum motivo, possivelmente político, nós não conseguirmos que os de-mocratas aprovem esse plano de alta segurança, baseado em méritos, então conseguiremos aprová-lo imediatamente após a eleição, quando tomarmos de volta a Câmara, mantiver-mos o Senado e, é claro, nos mantivermos na Presidência”, disse Trump a parlamentares republicanos e membros do gabinete.

Atualmente, cerca de dois terços de 1,1 milhão de

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Taiwan se tornou na sexta--feira (17) o primeiro país da Ásia a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os parlamentares taiwaneses aprovaram, por 66 votos a favor e 27 contra, uma lei que autoriza “uniões permanentes exclusi-vas” para casais do mesmo sexo e permite que eles solicitem um “registro de casamento” em agências governamentais.

A votação deu aos casais do mesmo sexo quase todos os direitos associados a um casa-mento, que incluem questões como impostos, seguro e guarda de crianças. No entanto, não foi incluída na legislação a equipa-ração completa dos direitos de adoção. Casais homossexuais de Taiwan poderão registrar seu casamento a partir da próxima sexta-feira (24).

A votação ocorreu no Dia Internacional Contra a Homo-fobia, Transfobia e Bifobia e representou uma grande vitória para a comunidade LGBT do país. A votação foi acompa-nhada, perto do Parlamento taiwanês, por milhares de defensores dos direitos dos ho-mossexuais, que se abraçaram sob chuva quando a aprovação

Oferta de

medicamentos

de alto custo

pelo SUS

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado promove, na terça-feira (21), audiência pública interativa para debater o fornecimento de medicamentos de alto custo pelo poder público. O início do debate, que contará com o serviço de Libras e a iniciativa é da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Na quarta-feira (22), o ple-nário do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar três recursos extraordinários sobre a responsabilidade soli-dária dos estados no dever de prestar assistência à saúde e o fornecimento de remédios de alto custo — não disponíveis na lista do Sistema Único de Saú-de (SUS) e não registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No último dia 9, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, recebeu 12 governadores para tratar do assunto. Eles expuseram as difi culdades de-correntes de decisões judiciais que obrigam os estados a forne-cerem remédios de alto custo, alguns sem registro na Anvisa, e tratamentos caros sem a ajuda da União. Segundo eles, os estados gastaram, no ano passado, R$ 17 bilhões devido à judicialização da saúde, sendo que esses recursos não estavam previstos nos seus orçamentos (Ag.Senado).

A votação deu aos casais do mesmo sexo quase todos os direitos associados a um casamento.

O

acordo já tem 97 países signatários, que são responsáveis por mais de 80% do comércio mundial. A análise da adesão do Brasil ao acordo segue agora ao Plenário do Senado. Coube ao senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresentar o relatório apoiando a adesão, elaborado por Marcio Bittar (MDB-AC).

Anastasia chamou a atenção para a importância do acordo para a indústria brasileira. “É um acordo de grande relevância, ao permitir que a patente de um país seja registrada nos demais que aderem ao Protocolo. Por-tanto, é de sumo interesse para a indústria nacional. Será um sig-nifi cativo avanço no ambiente de negócios do nosso país, ao pro-mover mais segurança jurídica para a atividade empresarial, em consonância com as melhores práticas internacionais. Desbu-rocratiza o processo interno de proteção das marcas”.

No dia 2 de abril houve uma

Senador Antonio Anastasia apresentou relatório favorável ao projeto que aprova o Protocolo de Madrid.

A Comissão de Educação e Cultura do Senado inicia um ciclo de debates sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvi-mento da Educação Básica e de Valorização dos Profi ssionais da Educação (Fundeb), cuja vigência expira em dezembro de 2020. As audiências públicas vão discutir o atual cenário, problemas e virtudes, possibi-lidades de aperfeiçoamento e a perspectiva de criação de um novo fundo, talvez permanente.

A primeira audiência ocorre na terça-feira (21), com a par-ticipação do consultor legisla-tivo da Câmara, Paulo de Sena Martins, especialista em direito e fi nanciamento da educação. O segundo debate será na quarta-feira (22), e conta com a participação de representantes do MEC; do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed); da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); do Movi-mento Todos pela Educação; e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

O Fundeb é o principal me-canismo de financiamento da educação básica no país e concentra cerca de 80% dos recursos destinados à educação infantil e aos ensinos fundamen-tal e médio. Substituiu o Fundef, que vigorou de 1996 a 2006. Em 2018, segundo o senador Marcos do Val (Cidadania-ES), um dos proponentes das audiências públicas na CE, o Fundeb ul-trapassou R$ 140 bilhões, sendo 10% do montante aportados pela União e os outros 90% pelos estados e municípios.

Segundo o senador Flávio Arns (Rede-PR), que também pediu a realização dos debates, a iminência do fi m da vigência do Fundeb causa preocupação, pois pode gerar desorganização ao setor e uma perda conside-rável de recursos aplicados na educação básica pela União. O debate, diz, vai auxiliar no apri-moramento da política pública considerada “estruturante” da educação brasileira e na reda-ção de uma nova proposireda-ção legislativa (Ag.Senado).

Relator na CCJ dá

parecer favorável à

reforma tributária

O relator da reforma tributá-ria, deputado João Roma (PRB--BA), apresentou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara seu parecer pela admissibilidade do texto. Os deputados também aprovaram um requerimento pedindo a realização de audiência pública para discutir a reforma.

Segundo o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), devem ser realizadas duas audiências sobre o tema, uma na próxima terça-feira (21), e outra na quarta-feira (22), após a qual se dará a votação. Em seu relatório, o deputado João Roma defendeu que a reforma apresentada não contraria a Constituição e segue critérios técnicos, ou seja, que ela deve ser admitida pela CCJ para ter a análise de seu conteúdo iniciada. O relator entendeu que o ponto que poderia receber mais ques-tionamentos é a unifi cação de tributos, que poderia, segundo alguns entendimentos, contrariar a autonomia dos estados e muni-cípios e ferir o pacto federativo. Se for aprovada, será examinada por uma comissão especial criada para essa fi nalidade. Em seguida, será votada em dois turnos pelo Plenário (Ag.Câmara).

Isac Nóbrega/PR

Tyrone Siu/Reuters

Edilson Rodrigues/Ag.Senado

Acordo internacional apoiado

pela indústria segue ao Plenário

A Comissão de Relações Exteriores aprovou a adesão do Brasil ao Protocolo de Madrid, que busca desburocratizar o registro internacional de marcas

sessão especial no Plenário do Senado, para que a Confede-ração Nacional da Indústria (CNI) apresentasse sua agenda legislativa de 2019. A adesão do Brasil ao Protocolo de Madrid é um dos 14 projetos prioritários desta agenda. Na ocasião, o presidente do Senado, sena-dor Davi Alcolumbre

(DEM--AP), tratou especifi camente do tema. “Este documento simplifi ca, dentre outras ques-tões, especialmente o registro internacional de marcas. Aderir a este acordo facilitará a atração de investimentos em inovação e desenvolvimento tecnológico para o nosso país”, afi rmou.

A CNI também entende

que o Protocolo de Madrid gera ganhos signifi cativos em economia de tempo de espe-ra e de custos fi nanceiros e econômicos, devendo causar uma queda de 90% nos custos do registro de marcas para as empresas. Também fortalece o sistema de proteção de marcas no Brasil (Ag.Senado).

Trump propõe novo plano

migratório que valorize capacitação

pessoas que têm permissão para imigrar aos EUA a cada ano recebem green cards, que concedem a residência perma-nente, por parentesco. Trump propôs manter os números no mesmo patamar, mas mudar para um sistema “baseado em méritos”, similar ao usado no Canadá – um plano que, se-gundo ele, resultaria em 57% dos green cards baseados em emprego e capacitação.

Antes do discurso, a presi-dente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi, disse que mérito é

um termo “condescendente”. “Eles estão dizendo que famí-lia não tem mérito? Eles estão dizendo que a maioria das pessoas que já veio aos EUA na história do nosso país não tem mérito, porque não tem um diploma de engenharia?”, afi rmou Pelosi a repórteres. O apoio democrata seria necessário para avançar com qualquer lei para o Senado, liderado por republicanos, e muito mais para tramitar pela Câmara, sob controle dos democratas (Reuters/ABr).

Taiwan é primeiro país da Ásia a

legalizar casamento gay

foi anunciada.

Mais de 35 mil pessoas mar-charam pelas ruas de Taipé até o Parlamento, pedindo aos legisladores que não discrimi-nassem pessoas do mesmo sexo que desejassem se casar e que votassem a favor da união civil igualitária. A Aliança de Taiwan para Promover os Direitos de Parceria Civil afi rmou que a votação favorável signifi ca que o país abriu “nova página em sua história”.

A presidente da República da China (nome ofi cial de Taiwan),

Tsai Ing-wen, saudou o resulta-do como “grande passo em di-reção à verdadeira igualdade”. O texto mais progressista sobre o assunto, e que foi aprovado, foi apresentado pelo partido dela. Grupos conservadores afirmaram que a aprovação não refl ete a vontade da po-pulação. Parlamentares da ala conservadora tentaram remo-ver referências ao casamento e propuseram outro nome para as uniões do mesmo sexo, mas es-ses projetos foram descartados (Deutsche Welle/ABr).

Senado inicia debates sobre o

Fundeb, que expira em 2020

Referências

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