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09 - 2009 - Setembro
Lei n.º 93/2009, de 1 de Setembro, da Assembleia da República
Aprovou o regime jurídico da emissão e execução de decisões de aplicação de sanções pecuniárias
SUMÁRIO
Lei n.º 93/2009, de 1 de Setembro, da Assembleia da República Aprovou o A Lei n.º 93/2009, de 1 de Setembro, da Assembleia da República, aprovou o regime
jurídico da emissão e da transmissão, pelas autoridades judiciárias Portuguesas, de decisões de aplicação de sanções pecuniárias, tendo em vista o seu reconhecimento e a sua execução em outro Estado Membro da União Europeia bem como do reconhecimento e da execução, em Portugal, das decisões de aplicação de sanções pecuniárias, transpondo para a ordem jurídica interna a Decisão - Quadro n.º 2005/214/JAI, do Conselho, de 24 de Fevereiro, relativa à aplicação do princípio do reconhecimento mútuo às sanções pecuniárias, com a redacção que lhe foi dada pela Decisão – Quadro n.º 2009/299/JAI, do Conselho, de 26 de Fevereiro.
da República – Aprovou o regime jurídico da emissão e execução de decisões de aplicação de sanções pecuniárias Lei n.º 94/2009, de 1 de Setembro, da Assembleia da República – Aprovou as medidas de derrogação do sigilo bancário e a tributação Lei n.º 94/2009, de 1 de Setembro, da Assembleia da República
Aprovou as medidas de derrogação do sigilo bancário e a tributação a uma taxa especial dos acréscimos patrimoniais injustificados superiores a € 100.000,00
Apesar das reservas e das dúvidas legítimas sobre a conformidade do presente diploma com a Constituição da República Portuguesa, o Presidente da República acabou por promulgar a Lei n.º 94/2009, de 1 de Setembro, da Assembleia da
sigilo bancário e a tributação a uma taxa especial dos acréscimos patrimoniais injustificados superiores a € 100.000,00 Lei n.º 100/2009, de 7 de Setembro, da Assembleia da República – Criou um regime de tributação das indemnizações por cessação República, que aprovou as medidas de derrogação do sigilo bancário e a tributação a
uma taxa especial dos acréscimos patrimoniais injustificados superiores a € 100.000,00, procedendo à alteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS, à décima nona alteração à Lei Geral Tributária (LGT), aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de Dezembro, e à décima sexta alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro.
Das informações relativas a operações financeiras
indemnizações por cessação de funções ou por rescisão de um contrato antes do termo auferidas por administradores, gestores e gerentes de pessoas colectivas residentes em território Português Portaria n.º 987/2009, de 7 de Setembro, do
Ministério das Finanças e A nova redacção do n.º 2 do artigo 63º-A da LGT, veio a impor às instituições de
crédito e sociedades financeiras a obrigatoriedade de comunicar, até ao final do mês de Julho de cada ano, as transferências financeiras que tenham como destinatário entidade localizada em paraíso fiscal, que não sejam relativas a pagamentos de rendimentos sujeitos a algum dos regimes de comunicação para efeitos fiscais já previstos na lei ou operações efectuadas por pessoas colectivas de direito público. Os sujeitos passivos de IRS são, ainda, obrigados a mencionar na correspondente declaração de rendimentos a existência e identificação de contas de depósitos ou de
ç da Administração Pública – Aprovou o modelo de declaração recapitulativa a que se referem a (nova) alínea i) do n.º 1 do artigo 29º do Código do IVA e a alínea c) do n.º 1 do artigo 23º do RITI
Portaria n.º 988/2009, de títulos abertas em instituição financeiras não residente em território Português.
Acesso a informações e documentos bancários
No que diz respeito ao acesso a informações e documentos bancários, sem dependência do consentimento do titular dos elementos protegidos, foram aditadas novas possibilidades, entre as quais, os casos em que se verifiquem indícios da falta de veracidade do declarado ou esteja em falta declaração legalmente exigível (cfr. alínea b) do n.º 1 do artigo 63º-B da LGT). Cumpre, salientar, que neste caso a decisão da Administração é susceptível de recurso com efeito meramente devolutivo
7 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública – Aprovou o novo modelo da declaração periódica de IVA a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 29º do Código do IVA
Publicação dos Avisos e
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decisão da Administração é susceptível de recurso com efeito meramente devolutivo, isto é, a interposição de recurso não suspende o procedimento inspectivo (cfr. n.º 5 do artigo 63º-B da LGT).
A Administração Tributária passou a dispor do acesso directo aos documentos bancários quando se trate de familiares ou terceiros que se encontrem numa relação especial com o contribuinte, sem dependência de autorização judicial expressa (cfr. n.º 2 do artigo63º-B da LGT). No entanto, ficam dependentes da audição prévia do familiar ou terceiro e são susceptíveis de recurso judicial com efeito suspensivo.
Portarias, na sequência da publicação do Novo Sistema de Normalização Contabilística
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Acréscimos Patrimoniais Não Justificados
A presente lei veio ainda autorizar a avaliação indirecta da matéria tributável quando se verifique um acréscimo de património ou despesa efectuada, incluindo liberalidades, de valor superior a € 100.000,00, verificados simultaneamente com a
SUMÁRIO
Circular n.º 21/2009, da Direcção de Serviços do Imposto Municipal sobre falta de declaração de rendimentos ou com a existência, no mesmo período de
tributação, de uma divergência não justificada com os rendimentos declarados (cfr. alínea f) do n.º 1 do artigo 87º da LGT).
Em caso de se verificarem as situações previstas na alínea f) do n.º 1 do artigo 87º da LGT, compete ao sujeito passivo realizar a prova diabólica de que os rendimentos declarados correspondem à realidade e que é outra a fonte das manifestações de fortuna ou do acréscimo de património ou da despesa efectuada (cfr. n.º 1 do artigo 89º-A da LGT).
C t ib i t ã l li i id Códi d IRS ê
Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, do Imposto do Selo, dos Impostos Rodoviários e das Contribuições Especiais -Esclarecimentos sobre a exclusão do IVA da base de incidência do IMT no caso de renúncia à isenção do IVA Caso o contribuinte não logre realizar a prova exigida, o Código do IRS prevê uma
tributação à taxa especial de 60% sobre o valor dos acréscimos patrimoniais em causa.
As presentes alterações entrarão em vigor no prazo geral da vacatio legis. Lei n.º 100/2009, de 7 de Setembro, da Assembleia da República
Criou um regime de tributação das indemnizações por cessação de funções ou por rescisão de um contrato antes do termo auferidas por administradores gestores e gerentes de pessoas colectivas residentes em
Ofício-Circulado n.º 60 070, de 2 de Setembro de 2009, do Subdirector-Geral da Direcção de Serviços de Justiça Tributária - Esclarecimentos sobre o apuramento do montante a reter nos termos do artigo 39º do Decreto-Lei n º 69-A/2009 de 24 de administradores, gestores e gerentes de pessoas colectivas residentes em
território Português
A Lei n.º 100/2009, de 7 de Setembro, da Assembleia da República, alterou a redacção dos artigos 2º e 99º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e o artigo 81º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), por forma a criar um regime de tributação das indemnizações por cessação de funções ou por rescisão de um contrato antes do termo auferidas por administradores, gestores e gerentes de pessoas colectivas residentes em território Português.
n.º 69-A/2009, de 24 de Março
Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública -Aprovou o Código Fiscal de Investimento e o novo regime fiscal para o residente
ã h bit l d d Nestes termos, a Lei veio determinar a tributação integral, para efeitos de IRS, das
importâncias auferidas, a qualquer título, em resultado da cessação das funções de gestor, administrador ou gerente de pessoa colectiva.
Além do mais, previu a tributação, para os demais trabalhadores, na parte em que exceda o valor correspondente a uma vez e meia o valor médio das remunerações regulares com carácter de retribuição sujeitas a imposto, auferidas nos últimos doze meses, multiplicado pelo número de anos ou fracção na entidade devedora, nos demais casos,. No entanto, se nos vinte e quatro meses seguintes, for criado uma novo vínculo profissional ou empresarial, independentemente da sua natureza, com a
não habitual em sede de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Decreto-Lei n.º 250/2009, de 23 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública -Procedeu à regulamentação dos benefícios fiscais novo vínculo profissional ou empresarial, independentemente da sua natureza, com a
mesma entidade, as importâncias serão tributadas na sua totalidade.
Em sintonia, foi introduzida uma taxa autónoma de IRC de 35% relativamente aos gastos ou encargos relativos a indemnizações ou quaisquer compensações devidas, não relacionadas com a concretização de objectivos de produtividade previamente definidos na relação contratual, quando se verifique a cessação de funções de gestor, administrador ou gerente.
No mesmo sentido, prevalece a mesma taxa de 35% para os gastos relativos à parte que exceda o valor das remunerações que seriam auferidas pelo exercício daqueles cargos até ao final do contrato, quando se trate de rescisão de um contrato antes do
contratuais
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termo.
A presente Lei estabelece ainda a dispensa da retenção na fonte sobre os rendimentos do trabalho obtidos por actividades exercidas no estrangeiro por pessoas singulares residentes em território Português, sempre que tais rendimentos sejam sujeitos a tributação efectiva no país da fonte em imposto similar ou idêntico ao IRS.
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09 - 2009 - Setembro
Portaria n.º 987/2009, de 7 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública
Aprovou o modelo de declaração recapitulativa a que se referem a (nova) alínea i) do n.º 1 do artigo 29º do Código do IVA e a alínea c) do n.º 1 do artigo 23º d RITI
23º do RITI
Na sequência das alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto, que entram em vigor a 1 de Janeiro de 2010, os sujeitos passivos de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) ficarão obrigados ao envio, por transmissão electrónica de dados, da declaração recapitulativa a que se refere a alínea i) do n.º 1 do artigo 29º do Código do IVA e a alínea c) do n.º 1 do artigo 23º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI).
A Portaria n º 987/2009 de 7 de Setembro veio aprovar a nova declaração A Portaria n. 987/2009, de 7 de Setembro, veio aprovar a nova declaração recapitulativa que substitui o anexo recapitulativo à declaração periódica do IVA a que se refere o artigo 30º do RITI, na redacção anterior.
Portaria n.º 988/2009, de 7 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública
Aprovou o novo modelo da declaração periódica de IVA a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 29º do Código do IVA
De acordo com a Portaria n.º 375/2003, de 10 de Maio, os sujeitos passivos do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) estão obrigados ao envio, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 29º do Código do IVA.
Com a introdução no artigo 2º do Código do IVA da regra da inversão do sujeito passivo e das novas regras de localização das prestações de serviços (em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2010) e que obrigam à desagregação do anexo recapitulativo a que se refere o artigo 30º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI), com a
id d d d t d l ã iódi d IVA à lid d
necessidade de adaptar a declaração periódica do IVA à nova realidade.
Nesse sentido, a Portaria n.º 988/2009, de 7 de Setembro, aprovou o novo modelo da declaração periódica de IVA, a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 29º do Código do IVA.
Publicação dos Avisos e Portarias, na sequência da publicação do Novo Sistema de Normalização Contabilística
P t i º 986/2009 d 7 d S t b d Mi i té i d Fi d
Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública – Aprovou os Modelos de Demonstrações Financeiras.
Portaria n.º 1011/2009, de 9 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública – Aprovou o Código de Contas.
Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais – Homologou a Estrutura Conceptual do Sistema de Normalização Contabilística
A i º 15653/2009 d 7 d S t b d S tá i d E t d d A t
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Aviso n.º 15653/2009, de 7 de Setembro, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais – Homologou diversas Normas Interpretativas do Sistema de Normalização Contabilística
Aviso n.º 15654/2009, de 7 de Setembro, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais – Homologou a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades do Sistema de Normalização Contabilística
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Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais – Homologou diversas Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro do Sistema de Normalização Contabilística
Decreto-Lei n.º 25/2009, de 14 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Ad i i t ã Públi
Administração Pública
Aprovou o novo regime regulamentar das depreciações e das amortizações Na sequência da alteração do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, destinada a adoptar as regras de determinação do lucro tributável ao enquadramento contabilístico resultante da adopção das Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) bem como da aprovação do Novo Sistema de Normalização Contabilística, que adaptou as NIC na ordem jurídica interna, o Decreto-Lei n.º 25/2009, de 14 de Setembro do Ministério das Finanças e da Administração Pública aprovou o de 14 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública, aprovou o novo regime regulamentar das depreciações e das amortizações.
Decreto-Lei n.º 249/2009, de 23 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública
Aprovou o Código Fiscal do Investimento (CFI) e o novo regime fiscal para o residente não habitual em sede de IRS
Quanto ao Código Fiscal do Investimento Quanto ao Código Fiscal do Investimento
O presente diploma aprovou o CFI, nos termos do qual procede à regulamentação dos benefícios fiscais contratuais, condicionados e temporários, susceptíveis de concessão ao abrigo do disposto no artigo 41º do EBF (cuja redacção foi igualmente alterada ao abrigo do presente decreto-lei, conforme mais adiante se evidenciará).
Com o CFI pretendeu-se, sobretudo, “unificar o procedimento amigável à
contratualização dos benefícios fiscais previstos no artigo 41º do EBF”.
Nos termos do seu artigo 5º é criado o Conselho Interministerial de Coordenação dos Incentivos fiscais ao Investimento a conceder até 2020, organismo que será responsável por todo o procedimento de concessão, acompanhamento e resolução dos contratos de investimento susceptíveis de beneficiarem dos aludidos benefícios (nomeadamente em matéria de fiscalização e verificação do cumprimento, pelos promotores dos projectos de investimento, dos contratos de concessão dos benefícios fiscais ao investimento). Quanto às alterações introduzidas no artigo 41º do EBF
É alargado até 31.12.2020 o prazo para a realização dos investimentos em unidades produtivas que sejam relevantes para o desenvolvimento dos sectores considerados de interesse estratégico para a economia nacional e para a redução das assimetrias regionais (até à entrada em vigor do presente diploma, aquele prazo findava em 31.12.2010).
O valor mínimo do crédito de imposto (em sede de IRC) concedível aos aludidos projectos de investimento equivale agora a 10% das aplicações relevantes efectivamente realizadas (antes aquele limite ascendia, tão somente, a 5% daquelas aplicações). Quanto ao novo Regime Fiscal dos Residentes não Habituais (Pessoas Singulares)
No âmbito da renovação da “política fiscal internacional do nosso país”, o presente diploma tenciona que a mesma permita atrair para Portugal a localização dos factores de produção, da iniciativa empresarial e da capacidade produtiva.
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De entre as medidas constantes do presente decreto-lei destacam-se a criação de um regime fiscal que pretende beneficiar, com o objectivo de atrair para o nosso território, os profissionais liberais que, sendo considerados “residentes não habituais”, actuem em “actividades de elevado valor acrescentado com carácter científico, artístico ou técnico” (será futuramente definido em portaria que profissionais serão, de facto, abrangidos por este regime )
este regime ).
Destacamos, pela sua importância, a tributação dos rendimentos líquidos das categorias A e B auferidos por aqueles profissionais a uma taxa fixa de 20%.
Quanto à simplificação do processo aduaneiro
O CFI aprovou ainda um procedimento acelerado de concessão do estatuto de operador económico autorizado para simplificações aduaneiras aos promotores de grandes investimentos produtivos (artigo 6º do presente Decreto-Lei) e adoptou medidas de investimentos produtivos (artigo 6 do presente Decreto Lei), e adoptou medidas de simplificação de procedimentos que possibilitam, inclusivamente às associações representativas de actividades económicas, a dispensa da prestação de garantia dos direitos de importação e demais imposições eventualmente devidos pelas mercadorias não comunitárias sujeitas aos regimes aduaneiros mais relevantes (alteração da redacção do artigo 22º do Código do IVA).
Decreto-Lei n.º 250/2009, de 23 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública
Procedeu à regulamentação dos benefícios fiscais contratuais no âmbito dos projectos de investimento directo efectuados por empresas portuguesas no estrangeiro (previstos nos n.ºs 4 a 7 do artigo 41º do EBF)
O Decreto-Lei n.º 250/2009, de 23 de Setembro, do Ministério das Finanças e da Administração Pública, procedeu à regulamentação dos benefícios fiscais contratuais em apreço, acolhendo as recentes alterações fixadas pelo Orçamento do Estado para 2009 e pelo Decreto-Lei n.º 249/2009.
Circular n.º 21/2009, da Direcção de Serviços do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, do Imposto do Selo, dos Impostos Rodoviários e das Contribuições Especiais
Esclarecimentos sobre a exclusão do IVA da base de incidência do IMT no caso de renúncia à isenção do IVA
A Circular n.º 21/2009, da Direcção de Serviços do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis do Imposto do Selo dos Impostos Rodoviários e das Transmissões Onerosas de Imóveis, do Imposto do Selo, dos Impostos Rodoviários e das Contribuições Especiais (DSIMT) veio agora a conformar a doutrina administrativa fiscal firmada na anterior Circular n.º 9/2009, da DSIMT, com a jurisprudência constante, sobretudo, no acórdão de 22 de Abril de 2009, do Supremo Tribunal Administrativo (STA), proferido no âmbito do processo n.º 01124/08.
Recorde-se que a anterior Circular n.º 9/2009, da DSIMT, considerava que no caso de haver renúncia à isenção, o IVA liquidado pelo adquirente do imóvel deverá ser incluído no preço para determinação do valor sobre que incidirá o IMT, em conformidade com a disposição expressa na alínea h) do n.º 5 do artigo 12º do Código do IMT.
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Tal entendimento encontrava-se em sentido oposto ao sufragado pelo referido acórdão do STA, que concluiu que o IVA não constitui contraprestação do valor patrimonial do objecto contratado e transmitido, pelo que não pode integrar a base do valor tributável em IMT.
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09 - 2009 - SetembroEditores:
Horwath – JV
Consultoria Fiscal e de
Gestão, Lda.
Pelo que, a Administração Fiscal revogou a Circular n.º 9/2009, da DSIMT e veio a considerar que no caso de haver renúncia à isenção, o IVA não constitui contraprestação do valor patrimonial do imóvel contratado e transmitido, pelo que não integra o valor tributável sobre o qual incide o IMT.
Ofício-Circulado n.º 60 070, de 2 de Setembro de 2009, do Subdirector-Geral da Direcção de Serviços de Justiça Tributária
Esclarecimentos sobre o apuramento do montante a reter nos termos do artigo 39º do Decreto-Lei n.º 69-A/2009, de 24 de Março
O Ofício-Circulado n.º 60 070, de 2 de Setembro de 2009, do Subdirector-Geral da Direcção de Serviços de Justiça Tributária , veio sancionar o entendimento de que o montante a reter em conformidade com o disposto no n.º 3 do artigo 39º do Decreto-Lei n.º 69º-A/2009, de 24 de Março (estabelece as normas de execução do Orçamento de Estado para o corrente ano), é calculado apenas sobre a parte da factura correspondente à contraprestação devida pelo fornecimento ou prestação de serviços, excluindo-se desse cálculo o valor do IVA liquidado.
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A informação constante desta newsletter é de natureza geral, pelo que não deve ser aplicada a casos ou entidades concretas. Ainda que procuremos providenciar informação precisa e tempestiva não podemos garantir que essa mesma informação seja precisa à data em que for recebida ou que continue a ser precisa no futuro. Ninguém deverá actuar com base nesta informação, sem antes obter um aconselhamento profissional adequado, depois de uma análise completa da situação em concreto.