CCI - 115/2016 - Sicoob Confederação
Brasília, 15 de abril de 2016.
Às cooperativas do Sicoob
Assunto: Plano de ação para implementação da Política de Responsabilidade
Socioambiental.
Senhores,
1.
A Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental do Sicoob (PRSA) e o
Plano de Ação para implementação da política foram aprovados na reunião do
Conselho de Administração do Sicoob Confederação, realizada em 10/7/2015.
2.
Com a evolução e as discussões relacionadas ao tema, objetivando alcançar a
implementação adequada da PRSA, este Sicoob Confederação realizou revisão
das ações e dos prazos constantes do Plano de Ação citado no item anterior, os
quais foram apresentados e aprovados na 61ª reunião do Conselho de
Administração do Sicoob Confederação, realizada em 13/4/2016.
3.
A propósito, informamos que o Plano de Ação instituído por meio da CCI -
245/2015 - Sicoob Confederação, de 24/7/2015, foi revogado e o novo Plano de
Ação está apresentado na forma de Anexo desta Carta-Circular.
4.
Ressaltamos, porém, que apesar da substituição do Plano de Ação, não foi
realizada nenhuma alteração na PRSA, a qual permanece em vigor e disponível
na intranet e no sítio do Sicoob.
Atenciosamente,
Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda.
Sicoob Confederação
Francisco Silvio Reposse Junior
Alfredo Luiz Venzel de Oliveira
Diretor Operacional
Gerente de Controles Internos
Anexo
(CCI - 115/2016 - Sicoob Confederação)
Plano de Ação - Política de Responsabilidade Socioambiental do Sicoob
Etapas Ações Responsável Prazo
Mapeamento
Benchmarking com outras instituições
financeiras. Controles Internos
concluído Avaliar as atividades econômicas
potencialmente mais arriscadas do ponto de vista socioambiental.
Controles Internos
dezembro/16
Avaliação
Estabelecer critério para análise das operações (valor da operação, faturamento anual do tomador de crédito e grau de exposição).
Controles Internos dezembro/16 Desenvolver questionário de avaliação de
RSA.
Elaborar medidas mitigadoras para RSA. Submeter à consulta pública a metodologia de gerenciamento de RSA.
Revisar os contratos e verificar a necessidade de incluir cláusulas específicas ou de penalidades (suspensão, vencimento antecipado, etc.).
Gejur julho/16
Monitoramento
Definir critérios para priorizar o monitoramento de RSA.
Controles Internos janeiro/17 Elaborar questões para inclusão na LVC.
Desenvolver mecanismo para registro de perdas de RSA.
Engajamento com Partes Interessadas
Elaborar manuais/conteúdo EAD. Controles Internos março/17 Elaborar e disponibilizar curso EAD referente
ao gerenciamento de RSA. Sicoob Universidade agosto/17 Comunicação Reportar aos Órgãos de Governança questões
relativas ao RSA. Controles Internos trimestral Sistema de
Gerenciamento de RSA
Especificar ferramenta de gerenciamento de RSA.
Controles
Internos/Sucre maio/17 Desenvolver ferramenta de gerenciamento de
RSA. TI
*a ser definido
HOR
CCI –226/2016 – Sicoob Goiás Central Goiânia, 03 de Maio de 2016.
As
Cooperativas Filiadas
Diretor Responsável pelo cumprimento da PRSA Estados de Goiás e Tocantins
Assunto: Plano de ação para implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental.
Prezados Senhores:
1. A Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental do Sicoob (PRSA) e o Plano de Ação para implementação da política foram aprovados na reunião do Conselho de Administração do Sicoob Confederação, realizada em 10/07/2015 e divulgados pelo Sicoob Goiás Central através das CCI’s: 288/2015; 368/2015 E 394/2015.
2. Com a evolução e as discusões relacionadas ao tema, objetivando alcançar a implementação adequada da RPSA, este Sicoob Confederação realizou revisão das ações e dos prazos constantes do Plano de Ação citado no item anterior, os quais foram apresentados e aprovados na 61ª reunião do Conselho de Administração do Sicoob Confederação, realizada em 13/04/2016.
3. A propósito, informamos que o Plano de Ação instituído por meio da CCI – 394/2015 – Sicoob Goiás Central, de 27/07/2015, foi revogado e o novo Plano de Ação está apresentado na forma de Anexo desta Carta-Circular.
4. Ressaltamos, porém, que apesar da substituição do Plano de Ação, não foi realizada nenhuma alteração na RPSA, a qual permanece em vigor e disponível na intranet e no sítio do Sicoob (www.sicoob.com.br).
5. Colocamo-nos à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos julgados necessários por meio do endereço eletrônico controle@sicoobgoias.com.br.
Atenciosamente,
COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO DE GOIÁS LTDA
Roberta Maria Chaves Calandro
Gerente de Controle Interno
José Salvino de Menezes
HOR
Anexo
(CCI – 226/2016 – Sicoob Goiás Central)
Plano de Ação - Política de Responsabilidade Socioambiental do Sicoob
Etapas Ações Responsável Prazo
Mapeamento
Benchmarking com outras insitituições financeiras. Controles Internos concluídos
Avaliar as atividades econômicas potencialmente
mais arriscadas do ponto de vista socioambiental. Controles Internos dez/16
Avaliação
Estabelecer critério para análise das operações (valor da operação, faturamento anual do tomador de crédito e grau de exposição).
Controles Internos dez/16 Desenvolver questionário de avaliação de RSA.
Elaborar medidas mitigadoras para RSA. Submeter à consulta pública a metodologia de gerenciamento de RSA.
Revisar os contratos e verificar a necessidade de incluir clásulas específicas ou de penalidades (suspensão, vencimento antecipado, etc.)
Gejur jul/16
Monitoramento
Definir critérios para priorizar o monitoramento de RSA.
Controles Internos jan/17 Elaborar questões para inclusão na LVC.
Desenvolver mecanismo para registro de perdas de RSA.
Engajamento com Partes Interessadass
Elaborar manuais/conteúdo EAD. Controles Internos mar/17 Elaborar e disponibilizar curso EAD referente ao
gerenciamento de RSA. Sicoob Universidade ago/17 Comunicação Reportar aos Órgãos de Governança questões
relativas ao RSA. Controles Internos trimestral Sistema de
Gerenciamento de RSA
Especificar ferramenta de gerenciamento de RSA. Controles
Internos/Sucre mai/17 Desenvolver ferramenta de gerenciamento de
EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA 41/2012, DE 13 DE JUNHO DE 2012
Divulga minutas de atos normativos que dispõem
sobre a responsabilidade socioambiental das
instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil decidiu colocar em audiência
pública duas minutas de resolução dispondo sobre a implementação de política de
responsabilidade socioambiental por parte das instituições financeiras e das demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como sobre a elaboração e divulgação
de relatório de responsabilidade socioambiental por parte das instituições constituídas sob a
forma de companhia aberta ou obrigadas a constituir comitê de auditoria nos termos da
regulamentação em vigor.
2.
A responsabilidade socioambiental das organizações é tema disseminado nos
últimos anos no Brasil e no mundo, constituindo uma preocupação exteriorizada pela sociedade
civil e pelos agentes econômicos que postulam alcançar um desenvolvimento sustentável, aquele
que é economicamente viável, ambientalmente sustentável e socialmente justo. O sistema
financeiro também passa por um processo de incorporação de ações relacionadas à
responsabilidade socioambiental em resposta a essa tendência, embora ainda haja diferenças em
relação às estratégias adotadas para implementar medidas consistentes nos diferentes segmentos
desse sistema.
3.
O estabelecimento de uma política por parte das instituições é um passo para a
construção de um padrão mínimo de gestão que considera, de forma integrada, as dimensões
econômica, social e ambiental nos negócios e na relação ética e transparente da instituição com
suas partes interessadas, tendo em vista maior eficiência sistêmica, o aprimoramento de aspectos
concorrenciais e a necessária integração de políticas públicas na direção do desenvolvimento
sustentável.
4.
A implementação de política de responsabilidade socioambiental implica o
atendimento a diretrizes e objetivos relacionados a diversos aspectos, entre os quais:
I - os impactos socioambientais de serviços e produtos financeiros;
II - a oferta de serviços e produtos financeiros adequados às necessidades dos clientes e dos
usuários;
III - o relacionamento com os clientes e usuários, incluindo ações no sentido de prover melhores
condições para a tomada de decisão em relação à contratação e à utilização de serviços e
produtos financeiros, bem como adequada estrutura para resolução de conflitos;
IV - os riscos e as oportunidades em relação às mudanças climáticas e à biodiversidade;
V - o gerenciamento do risco socioambiental; e
Edital de Audiência Pública 41/2012, de 13 de junho de 2012 2
VI - as condições para viabilizar a participação e o engajamento das partes interessadas no
processo de execução da política estabelecida.
5.
A proposta de regulação do relatório de responsabilidade socioambiental baseia-se
no princípio da transparência, visto ser um dos pilares fundamentais da boa governança
corporativa, inerente ao processo de responsabilidade socioambiental. A divulgação de relatórios
de responsabilidade socioambiental é prática essencial de uma política de responsabilidade
socioambiental, reconhecida internacional e nacionalmente, pois é a efetiva prestação de contas
às partes interessadas da instituição.
6.
As minutas estão disponíveis no endereço do Banco Central do Brasil na internet,
www.bcb.gov.br, selecionando, no menu do perfil geral, "Legislação e normas", "Audiências
Públicas", "Audiências ativas", e nas centrais de atendimento ao público, de 10 horas às 17
horas, nos seguintes endereços:
Boulevard Castilhos França, 708, Centro, em Belém (PA);
Av. Álvares Cabral, 1.605, Santo Agostinho, em Belo Horizonte (MG);
Av. Cândido de Abreu, 344, Centro Cívico, em Curitiba (PR);
Av. Heráclito Graça, 273, Centro, em Fortaleza (CE);
Rua 7 de setembro, 586, Centro, em Porto Alegre (RS);
Rua da Aurora, 1.259, Santo Amaro, em Recife (PE);
Av. Presidente Vargas, 730, Centro, no Rio de Janeiro (RJ);
Av. Garibaldi, 1.211, Ondina, em Salvador (BA);
Av. Paulista, 1.804, Bela Vista, em São Paulo (SP).
7.
Os interessados poderão encaminhar sugestões e comentários até 11 de setembro
de 2012, por meio:
I -
do link contido no edital publicado no endereço eletrônico do Banco Central do Brasil;
II-
do e-mail denor@bcb.gov.br; ou
III - de correspondência dirigida ao Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor),
SBS, Quadra 3, Bloco "B", 9º andar, Edifício-Sede, Brasília (DF), CEP 70074-900.
8.
Os comentários e sugestões enviados ficarão disponíveis na página na internet ou
depositados em arquivos do Banco Central do Brasil.
Luiz Awazu Pereira da Silva
TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – 29
CAPÍTULO : Resoluções não Codificadas – 1
SEÇÃO :
RESOLUÇÃO Nº DE DE DE 2012
Dispõe sobre a política de responsabilidade
socioambiental das instituições financeiras e demais
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.
O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro
de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em de de
2012, com base no disposto nos arts. 4º, inciso VI e VIII, da referida Lei, 2º, inciso VI, e 9º da
Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965, 20, § 1º, da Lei nº 4.864, de 29 de novembro de 1965, 7º da
Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974, 1º, inciso II, da Lei nº 10.194, de 14 de fevereiro de
2001, 1º, § 1º, e 12, inciso V, da Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, e 6º do
Decreto-Lei nº 759, de 12 de agosto de 1969,
R E S O L V E U :
Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil devem estabelecer e implementar política de responsabilidade
socioambiental compatível com o porte, a natureza do negócio, a complexidade de serviços e
produtos oferecidos, bem como com as atividades, processos e sistemas adotados.
Da política de responsabilidade socioambiental (PRSA)
Art. 2º A política de responsabilidade socioambiental (PRSA) é um instrumento
de gestão que considera, de forma integrada, as dimensões econômica, social e ambiental nos
negócios e na relação ética e transparente da instituição com:
I - os clientes e usuários de seus serviços;
II - a comunidade interna, incluindo empregados, prestadores de serviços,
acionistas, cotistas ou associados; e
III - as demais partes interessadas, tais como agentes públicos, comunidades
locais, fornecedores de bens e serviços e a sociedade civil organizada.
Art. 3º A PRSA deve estabelecer diretrizes e objetivos a serem observados pela
instituição, contemplando, no mínimo, os seguintes aspectos:
I - os impactos socioambientais de serviços e produtos financeiros;
II - a oferta de serviços e produtos financeiros adequados às necessidades dos
clientes e dos usuários;
III - o relacionamento com os clientes e usuários, incluindo ações no sentido de
prover melhores condições para a tomada de decisão em relação à contratação e à utilização de
serviços e produtos financeiros, bem como adequada estrutura para resolução de conflitos;
TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – 29
CAPÍTULO : Resoluções não Codificadas – 1
SEÇÃO :
Resolução nº , de de de 2012 2
IV - os riscos e as oportunidades em relação às mudanças climáticas e à
biodiversidade;
V - o gerenciamento do risco socioambiental; e
VI - as condições para viabilizar a participação e o engajamento das partes
interessadas referidas no art. 2º no processo de execução da política estabelecida.
§ 1º Para fins do disposto no caput, a PRSA deve integrar a política estratégica
da instituição e ser aprovada pela diretoria e pelo conselho de administração, quando houver,
assegurando a adequada integração com as demais políticas, tais como a de crédito, a de gestão
de recursos humanos e a de gestão de risco.
§ 2º A instituição deve estabelecer prazo mínimo para revisão da PRSA.
§ 3º Admite-se que seja instituída uma única PRSA por:
I - conglomerado financeiro; e
II - cooperativa central de crédito ou sua confederação, quando houver.
Art. 4º As instituições referidas no art. 1º devem manter estrutura de governança
adequada, compatível com o porte, a natureza do negócio, a complexidade de serviços e produtos
oferecidos, bem como com as atividades, processos e sistemas adotados, para assegurar o
cumprimento das diretrizes e objetivos da PRSA.
§ 1º A estrutura de que trata o caput deve prover condições para o exercício das
seguintes atividades:
I - implementar as ações no âmbito da PRSA;
II - monitorar o cumprimento das ações estabelecidas na PRSA;
III - avaliar a efetividade das ações implementadas;
IV - verificar a adequação do gerenciamento do risco socioambiental estabelecido
na PRSA; e
V - identificar eventuais deficiências na implementação das ações, com
estabelecimento de cronograma para os ajustes devidos.
§ 2º Na hipótese de constituição de comitê para o exercício de atividades de que
trata o § 1º, a instituição deve divulgar os critérios utilizados para sua composição, inclusive no
caso de ser integrado por parte interessada externa à instituição.
Do gerenciamento do risco socioambiental
Art. 5º Para os fins desta Resolução, risco socioambiental é a possibilidade de
ocorrência de perdas em função de questões socioambientais.
TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – 29
CAPÍTULO : Resoluções não Codificadas – 1
SEÇÃO :
Resolução nº , de de de 2012 3
Art. 6º O gerenciamento do risco socioambiental das instituições referidas no art.
1º deve considerar:
I - sistemas, rotinas e procedimentos que possibilitem identificar, avaliar,
monitorar e mitigar o risco socioambiental presente nas atividades e nas operações financeiras da
instituição;
II - registro de dados referentes às perdas em função de questões socioambientais,
pelo período de 5 (cinco) anos, incluindo valores, tipo, localização e setor econômico objeto da
operação;
III - critérios, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos específicos para
atividades econômicas de maior impacto ambiental, a exemplo de atividades relacionadas a
florestas, mineração, petróleo e gás;
IV - avaliação das operações, segundo o risco socioambiental, com base em
critérios consistentes e passíveis de verificação, tais como:
a) setor econômico e localização da atividade do cliente e da operação;
b) análise documental da operação e do cliente, em relação a eventuais restrições e
ao cumprimento de requisitos legais e regulamentares concernentes aos aspectos
socioambientais;
c) utilização de instrumentos que proporcionem efetiva mitigação do risco
socioambiental;
d) qualidade das garantias das operações em relação aos aspectos socioambientais;
e) qualidade da gestão socioambiental do cliente; e
f) informações públicas;
V - avaliação prévia dos impactos socioambientais de novas modalidades de
produtos e serviços, inclusive em relação ao impacto no risco de imagem e de reputação; e
VI - procedimentos para adequação do gerenciamento do risco socioambiental às
mudanças legais, regulamentares e de mercado.
§ 1º Qualquer exceção em relação aos critérios estabelecidos no gerenciamento
do risco socioambiental deve ser justificada e documentada.
§ 2º As ações relacionadas ao gerenciamento do risco socioambiental devem estar
subordinadas a uma unidade de gerenciamento de risco.
§ 3º Independente da exigência prevista no § 2º, os procedimentos para
identificação, avaliação, monitoramento e mitigação do risco socioambiental podem ser também
adotados em outras estruturas de gerenciamento de risco da instituição.
TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – 29
CAPÍTULO : Resoluções não Codificadas – 1
SEÇÃO :
Resolução nº , de de de 2012 4
Disposições finais
Art. 7º As instituições referidas no art. 1º devem:
I - designar diretor responsável pela observância do disposto nesta Resolução;
II - formalizar a PRSA e assegurar sua divulgação interna e externamente; e
III - manter documentação relativa à PRSA à disposição do Banco Central do
Brasil.
Art. 8º A PRSA deve ser implementada até:
I - 30 de junho de 2013, pelos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de
desenvolvimento, agências de fomento, bancos de investimento, caixas econômicas e pelo Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e
II - 31 de dezembro de 2013, pelas demais instituições mencionadas no art. 1º.
Art. 9º Fica o Banco Central do Brasil autorizado a baixar as normas e a adotar as
medidas necessárias à execução do disposto nesta Resolução.
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Alexandre Antonio Tombini
Presidente do Banco Central do Brasil
TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – 29
CAPÍTULO : Resoluções não Codificadas – 1
SEÇÃO :
RESOLUÇÃO Nº DE DE DE 2012
Dispõe sobre a elaboração e a divulgação do
Relatório de Responsabilidade Socioambiental.
O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro
de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em de de
2012, com base no disposto no art. 4º, incisos VIII e XII, da referida Lei,
R E S O L V E U :
Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar
pelo Banco Central do Brasil, constituídas sob a forma de companhia aberta ou obrigadas a
constituir comitê de auditoria nos termos da regulamentação em vigor, devem, a partir da data-base
de 31 de dezembro de 2013, elaborar e divulgar anualmente Relatório de Responsabilidade
Socioambiental relativo ao cumprimento de sua política de responsabilidade socioambiental
(PRSA), conforme regulamentação em vigor.
Parágrafo único. O disposto no caput também se aplica a instituição constituída
sob a forma de companhia fechada, líder de conglomerado integrado por instituição constituída sob
a forma de companhia aberta.
Art. 2º O Relatório de Responsabilidade Socioambiental deve ser elaborado de
modo que permita ao usuário da informação compreender de forma clara as ações desenvolvidas
pela instituição no âmbito de sua PRSA.
Art. 3º O Relatório de Responsabilidade Socioambiental deve ser divulgado até 90
(noventa) dias da data-base de referência em meio eletrônico na internet, no sítio da própria
instituição ou em sítio de terceiro destinado à consulta pública de dados contábeis, financeiros e de
responsabilidade socioambiental, ficando disponível pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. Caso a divulgação na internet não ocorra no próprio sítio da
instituição, este deve prover de forma clara informação acerca do local de divulgação na internet.
Art. 4º É facultada a elaboração de Relatório de Responsabilidade Socioambiental
único para o conglomerado financeiro, desde que ele contenha informações sobre todas as
instituições que integram o conglomerado.
Art. 5º A conformidade das informações contidas no Relatório de Responsabilidade
Socioambiental deve ser objeto de serviço de asseguração por auditor independente.
Art. 6º O Banco Central do Brasil disciplinará os procedimentos adicionais a serem
observados na elaboração e divulgação do relatório de que trata esta Resolução, inclusive com
relação ao detalhamento do conteúdo mínimo exigido e à forma de apresentação.
TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – 29
CAPÍTULO : Resoluções não Codificadas – 1
SEÇÃO :
Resolução nº , de de de 2012 2
Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Alexandre Antonio Tombini
Presidente do Banco Central do Brasil
Resolução Sicoob Goiás Central nº 024 1/3
Resolução Sicoob Goiás Central – 024
Instituir a Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental – PRSA.
O Conselho de Administração da Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda., com
fulcro no Art. 55 do Estatuto Social da Cooperativa Central de Crédito de Goiás Ltda. e na
deliberação emanada na reunião realizada em 29/07/2015, resolveu:
Art. 1°
Instituir a Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental – PRSA e o
seu plano de ação, ambos divulgados pelo Sicoob Confederação através da Resolução
109/2015 e Carta Circular Informativa – CCI-245/2015, respectivamente.
Art. 2º Em anexo a Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental – PRSA
e seu respectivo plano de ação.
Art. 3º Esta resolução é destinada a Central e as suas Cooperativas filiadas e entra em
vigor na data de sua publicação.
Registre-se, divulgue-se e cumpra-se.
Goiânia – Go, 29 de julho de 2015.
Conselho de Administração do Sicoob Goiás Central
José Salvino de Menezes
Presidente
Conselho de Administração do Sicoob Goiás Central
Vanderval Lima Ferreira
Resolução Sicoob Goiás Central nº 024 2/3
Plano de ação para implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental
Nr Ação Responsável Status
1 Aprovar PRSA Conselhos de Administração Finalizado
2 Aprovar plano de ação visando a implementação da PRSA
Conselhos de Administração Finalizado
3 Designar diretor responsável Cooperativas Cooperativas – Diretor da área
de gestão de riscos 4 Definir área responsável para
realizar o gerenciamento do RSA.
Diretorias Cooperativas – Área de
Controles Internos e Área de Controles Internos do Sicoob Confederação.
5 Formalizar e divulgar a PRSA. Sicoob Confederação Intranet e Internet
6 Classificar a instituição em termos de relevância e proporcionalidade.
Sicoob Confederação Em desenvolvimento.
7 Solicitar às Centrais que verifiquem itens relativos à legislação estadual e municipal de suas Cooperativas singulares associadas.
Sicoob Confederação Em desenvolvimento.
8 Definir parâmetros a serem Área responsável pelo Em desenvolvimento
Atividades
Prazo (por trimestre)
2015 2016 2017 2018 2019
3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 Definição e estabelecimento da estrutura de governança
(ações 1 a 7)
Desenvolvimento do sistema de gerenciamento de RSA
(ações 8 a 14)
Implementação do gerenciamento do RSA
Elaboração dos processos de engajamento com partes
interessadas (ação 17)
Resolução Sicoob Goiás Central nº 024 3/3
incluídos nas metodologias de classificação de risco de clientes e operações.
gerenciamento do risco de crédito do Sicoob.
9 Revisar os contratos e verificar a necessidade de incluir cláusulas
específicas ou penalidades
(suspensão, vencimento
antecipado, etc.).
Gejur Em desenvolvimento
10 Desenvolver metodologia de
aferição de perdas decorrentes de danos ambientais e danos sociais.
Área de Controles Internos do Sicoob Confederação
Em desenvolvimento
11 Elaborar procedimentos para
implementar controle da aderência a PRSA e reporte periódico aos órgãos de governança.
Área de Controles Internos do Sicoob Confederação
Em desenvolvimento
12 Desenvolver treinamento para
aculturamento das entidades e da força de trabalho envolvidas no processo de RSA.
Superintendência Educacional do Sicoob
Confederação
Em desenvolvimento
13 Desenvolver procedimentos quanto à avaliação de RSA na criação de novos produtos.
Superintendência Operacional do Sicoob
Confederação
Em desenvolvimento
14 Elaborar procedimentos para
implementar mecanismos de
relacionamento com as partes interessadas (associados/clientes,
colaboradores, comunidades,
fornecedores e poder público).
Superintendência Organizacional, Área de Comunicação e Marketing do Sicoob Confederação. - Canais de atendimento (ouvidoria, SAC). - Pesquisa de satisfação da força de trabalho e filiadas. - Iniciativas de educação financeira.
-Programas de
relacionamento/avaliação de fornecedores.
RESOLUÇÃO Nº 4.327, DE 25 DE ABRIL DE 2014
Dispõe sobre as diretrizes que devem ser observadas
no estabelecimento e na implementação da Política
de
Responsabilidade
Socioambiental
pelas
instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro
de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em 24 de abril
de 2014, com base no disposto nos arts. 4º, incisos VI e VIII, da referida Lei, 2º, inciso VI, e 9º
da Lei nº 4.728, de 14 de julho de 1965, 20, § 1º, da Lei nº 4.864, de 29 de novembro de 1965, 7º
da Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974, 1º, inciso II, da Lei nº 10.194, de 14 de fevereiro de
2001, 1º, § 1º, e 12, inciso V, da Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, e 6º do
Decreto-Lei nº 759, de 12 de agosto de 1969,
R E S O L V E U :
CAPÍTULO I
DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre as diretrizes que, considerados os princípios
de relevância e proporcionalidade, devem ser observadas no estabelecimento e na
implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) pelas instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Parágrafo único. Para fins do estabelecimento e da implementação da PRSA, as
instituições referidas no caput devem observar os seguintes princípios:
I - relevância: o grau de exposição ao risco socioambiental das atividades e das
operações da instituição; e
II - proporcionalidade: a compatibilidade da PRSA com a natureza da instituição e
com a complexidade de suas atividades e de seus serviços e produtos financeiros.
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Art. 2º A PRSA deve conter princípios e diretrizes que norteiem as ações de
natureza socioambiental nos negócios e na relação com as partes interessadas.
§ 1º Para fins do disposto no caput, são partes interessadas os clientes e usuários
dos produtos e serviços oferecidos pela instituição, a comunidade interna à sua organização e as
demais pessoas que, conforme avaliação da instituição, sejam impactadas por suas atividades.
§ 2º A PRSA deve estabelecer diretrizes sobre as ações estratégicas relacionadas
à sua governança, inclusive para fins do gerenciamento do risco socioambiental.
Resolução nº 4.327, de 25 de abril de 2014 Página 2 de 4
§ 3º As instituições mencionadas no art. 1º devem estimular a participação de
partes interessadas no processo de elaboração da política a ser estabelecida.
§ 4º Admite-se a instituição de uma PRSA por:
I - conglomerado financeiro; e
II - sistema cooperativo de crédito, inclusive a cooperativa central de crédito, e,
quando houver, a sua confederação e banco cooperativo.
§ 5º A PRSA deve ser objeto de avaliação a cada cinco anos por parte da diretoria
e, quando houver, do conselho de administração.
CAPÍTULO III
DA GOVERNANÇA
Art. 3º As instituições mencionadas no art. 1º devem manter estrutura de
governança compatível com o seu porte, a natureza do seu negócio, a complexidade de serviços e
produtos oferecidos, bem como com as atividades, processos e sistemas adotados, para assegurar
o cumprimento das diretrizes e dos objetivos da PRSA.
§ 1º A estrutura de governança mencionada no caput deve prover condições para
o exercício das seguintes atividades:
I - implementar as ações no âmbito da PRSA;
II - monitorar o cumprimento das ações estabelecidas na PRSA;
III - avaliar a efetividade das ações implementadas;
IV - verificar a adequação do gerenciamento do risco socioambiental estabelecido
na PRSA; e
V - identificar eventuais deficiências na implementação das ações.
§ 2º É facultada a constituição de comitê de responsabilidade socioambiental, de
natureza consultiva, vinculado ao conselho de administração ou, quando não houver, à diretoria
executiva, com a atribuição de monitorar e avaliar a PRSA, podendo propor aprimoramentos.
§ 3º Na hipótese de constituição do comitê a que se refere o § 2º, a instituição
deve divulgar sua composição, inclusive no caso de ser integrado por parte interessada externa à
instituição.
CAPÍTULO IV
DO GERENCIAMENTO DO RISCO SOCIOAMBIENTAL
Art. 4º Para fins desta Resolução, define-se risco socioambiental como a
possibilidade de ocorrência de perdas das instituições mencionadas no art. 1º decorrentes de
danos socioambientais.
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Art. 5º O risco socioambiental deve ser identificado pelas instituições
mencionadas no art. 1º como um componente das diversas modalidades de risco a que estão
expostas.
Art. 6º O gerenciamento do risco socioambiental das instituições mencionadas no
art. 1º deve considerar:
I - sistemas, rotinas e procedimentos que possibilitem identificar, classificar,
avaliar, monitorar, mitigar e controlar o risco socioambiental presente nas atividades e nas
operações da instituição;
II - registro de dados referentes às perdas efetivas em função de danos
socioambientais, pelo período mínimo de cinco anos, incluindo valores, tipo, localização e setor
econômico objeto da operação;
III - avaliação prévia dos potenciais impactos socioambientais negativos de novas
modalidades de produtos e serviços, inclusive em relação ao risco de reputação; e
IV - procedimentos para adequação do gerenciamento do risco socioambiental às
mudanças legais, regulamentares e de mercado.
Art. 7º As ações relacionadas ao gerenciamento do risco socioambiental devem
estar subordinadas a uma unidade de gerenciamento de risco da instituição.
Parágrafo único. Independente da exigência prevista no caput, procedimentos
para identificação, classificação, avaliação, monitoramento, mitigação e controle do risco
socioambiental podem ser também adotados em outras estruturas de gerenciamento de risco da
instituição.
Art. 8º As instituições mencionadas no art. 1º devem estabelecer critérios e
mecanismos específicos de avaliação de risco quando da realização de operações relacionadas a
atividades econômicas com maior potencial de causar danos socioambientais.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 9º As instituições mencionadas no art. 1º devem estabelecer plano de ação
visando à implementação da PRSA.
Parágrafo único. O plano mencionado no caput deve definir as ações requeridas
para a adequação da estrutura organizacional e operacional da instituição, se necessário, bem
como as rotinas e os procedimentos a serem executados em conformidade com as diretrizes da
política, segundo cronograma especificado pela instituição.
Art. 10. A PRSA e o respectivo plano de ação mencionado no art. 9º devem ser
aprovados pela diretoria e, quando houver, pelo conselho de administração, assegurando a
adequada integração com as demais políticas da instituição, tais como a de crédito, a de gestão
de recursos humanos e a de gestão de risco.
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