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CAPA. Marcelo Dalla Pria. Unidade de Jundiaí (SP) recebeu investimentos de R$ 60 milhões. Fotos: Parmalat

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CAPA

Unidade de Jundiaí (SP) recebeu investimentos de R$ 60 milhões

Fotos: Pa

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tica de expansão que incluiu o desenvolvi-mento de indústrias de laticínios nos qua-tro cantos do país, a modernização de uni-dades produtoras e o lançamento de novos produtos. O resultado foi uma evolução do faturamento de US$ 30 milhões em 1989 para R$ 1,86 bilhão em 1999. Os investi-mentos na modernização e ampliação de suas unidades, nos últimos três anos, che-gam perto dos R$ 90 milhões.

A empresa tem investido continuamente na ampliação de fábricas, modernização da rede de captação de leite e da frota de ca-minhões, serviços de apoio ao produtor e melhorias de estrutura logística, adminis-trativa, de informática e marketing (que in-cluem desenvolvi-mento de novos produtos, publici-dade, promoções, ações de merchan-dising e marketing esportivo). Somente em sua unidade de Jundiaí (SP), a Parmalat realizou investimentos que totalizam R$ 60 milhões entre 98 e 2000 na ampliação de suas atividades, tornando-a a fábri-ca mais moderna da empresa no País. Em 1998 fo-ram investidos R$ 12 milhões; em

99, R$ 38 milhões; e para este ano estão previstos mais R$ 10 milhões.

O objetivo da Parmalat é concentrar no local toda a produção de alimentos que exi-gem maior tecnologia. Entrará em produ-ção uma linha para produtos em embala-gem pet (chás, sucos concentrados e isotônico) que, sozinha, exigiu investimen-tos de R$ 18 milhões, principalmente em tecnologia. Como a Parmalat só utiliza o envase asséptico, as garrafas serão produ-zidas a partir de resina na própria fábrica.

Além desta nova linha, a Parmalat está transferindo para Jundiaí toda a produção de sucos e chás em embalagem longa vida e dos leites especiais Ômega 3, Primeiro Crescimento e Zymil. A produção de sucos até agora era realizada nas unidades de

Itamonte. Estas unidades continuarão fun-cionando com outros produtos.

A Parmalat iniciou as atividades em Jundiaí em 1990, com 120 funcionários e uma produção de 20 mil toneladas/ano apenas de leite. Atualmente, produz leites pasteurizado e longa vida, iogurtes, suco fresco de laranja e biscoitos. O número de empregos diretos passou de 921 em 98, para 1359 em 99 e atualmente está em 1480. Para a nova linha de sucos e chás estão sendo contratados mais 80 funcio-nários. Quanto à produção total, passou de 100 mil toneladas em 98 para 250 mil t em 99 e este ano deverá chegar a 280 mil t. A fábrica de biscoitos é a única da

Parmalat na América Latina.

A empresa também destinou parte de seus investimentos em tecnologia para pre-servar o meio-ambiente. Entre outros equi-pamentos, está sendo instalada em Jundiaí uma caldeira que custou R$ 1 milhão, com sistema de filtragem de gases que atende às mais rígidas normas internacionais, que são as do Japão.

Novo Centro de Distribuição no PR

Outro investimento recente da empresa foi a implantação de um novo Centro de Distribuição localizado no bairro de Santa Felicidade, em Curitiba (PR). O empreen-dimento envolveu cerca de R$ 8 milhões, entre infra-estrutura e equipamentos. Com

no país e o maior já instalado em Curitiba por uma indústria de alimentos.

O novo centro movimentará, inicialmen-te, cerca de 10 mil toneladas e 500 carre-tas por mês e contará com 80 funcionários diretos. Segundo Wilson Marin, diretor de Logística da Parmalat, sua construção foi estratégica para tornar mais eficiente a distribuição das marcas do grupo (Parmalat, Batavo, Etti e Neugebauer) no Paraná e Santa Catarina e, desta forma, ampliar o volume de produtos comercializados nes-tes Estados. “Teremos maior rapidez em nossas operações e redução nos prazos de entrega”, afirma.

Marin destaca ainda a localização, com fácil acesso às prin-cipais estradas, o que favorece a re-cepção da produção da fábrica da Batávia de Carambeí e de outras unidades da Parmalat e a distri-buição para os mer-cados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

O empreendi-mento foi desen-volvido pelas equi-pes de logística da Parmalat e Batávia, com projeto do De-partamento de En-genharia da Par-malat. A área útil do depósito é de 7.200 metros quadrados. Deste total, 3.600 m2 são para produtos secos, 2.000 m2 para refrigerados, 800 m2 para con-gelados e 1.800 m2 para climatizados, como chocolates.

Um dos destaques entre os equipamen-tos é o drive in dinâmico, um dos mais modernos do mundo, que faz o FIFO (First In First Out) automático, ou seja, possibi-lita que as mercadorias que estão há mais tempo no depósito sejam escoadas primei-ro, automaticamente.

O centro conta ainda com 13 docas (pontos de carregamento), cerca de 6 mil posições de pallets e porta-pallets com quatro e cinco alturas, estruturas que ofe-recem maior agilidade e melhor aproveita-mento do espaço. Para maior controle, a

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equipe operacional está instalada numa sala que permite am-pla visão de todas as docas e do depósito. Há também pontos de eletricidade no estaci-onamento para manter os produtos refrigera-dos, garantindo sua qualidade durante o descarregamento. As características do centro de Curitiba despertaram também o interesse da Perdi-gão, que estabeleceu uma parceria para a utilização da área de congelados para seus produtos. Também em

Jundiaí a Parmalat mantém um Centro de Distribuição, que concentra todo este ser-viço no Estado de São Paulo, movimentan-do até 300 carretas/dia no final movimentan-do mês.

Investimentos em GO e RS

Além dos investimentos na unidade de Jundiaí e no Centro de Distribuição em Curitiba, a Parmalat manteve seus investi-mentos em Goiás em 99. Foram investidos cerca de R$ 12 milhões na fábrica de Santa Helena, entre o final de 98 e 99, envolvendo ampliação da infra-estrutura e moderniza-ção de equipamentos. O objetivo é triplicar a capacidade de produção dentro de um pe-ríodo de um a um ano e meio. Com esse cres-cimento, a fábrica deverá absorver também maior volume de mão-de-obra. Entre 98 e 99, o número de funcionários manteve-se es-tável, girando em torno de 160.

A fábrica de Santa Helena produz leite longa vida (UHT) e em pó. Com o aumento previsto na produção, Goiás, que até ago-ra eago-ra fornecedor de leite in natuago-ra paago-ra outros estados, passará a ser fornecedor de leite industrializado. No caso do leite em pó, o aumento da produção em Santa Helena vai significar para a Parmalat a au-tonomia na produção para uso próprio, uma vez que é utilizado como ingrediente na formulação de outros produtos, como bis-coitos e chocolates. Com relação ao leite longa vida, a produção será direcionada para atender aos Estados do Centro-Oeste e parte de São Paulo.

Atualmente, a empresa está

desenvolven-CAPA

do também um trabalho na área de política leiteira junto aos produtores, a fim de au-mentar a produção de leite no Estado para atender à fábrica, o que vai resultar em au-mento no número de empregos no campo.

No Rio Grande do Sul, a Parmalat ad-quiriu a Lacesa em 1993 e a Neugebauer em 1998. A Lacesa, na época da aquisi-ção, processava cerca de 200 mil litros de leite por dia no Estado. Hoje, a Parmalat processa 1,2 milhão de litros/dia.

Em Carazinho, a Lacesa possuía uma pequena unidade que processava cerca de 12 mil litros de leite por dia. A Parmalat construiu praticamente uma nova fábrica, com estrutura e tecnologia de ponta, en-volvendo investimentos de US$ 28 milhões. O projeto foi desenvolvido em três etapas e concluído no ano passado. Atualmente está entre as fábricas mais modernas da Parmalat no mundo. Processa cerca de 1 milhão de litros de leite por dia, destina-dos para a produção de leite longa vida, leite condensado e creme de leite.

A unidade da Lacesa de Porto Alegre também foi modernizada e ampliada, en-volvendo em torno de US$ 8 milhões em investimentos. O volume de leite proces-sado passou de 80 mil litros por dia para 200 mil e a produção de iogurtes dobrou. Também são produzidos lá sobremesas lác-teas e leite pasteurizado.

Atualmente, o Rio Grande do Sul res-ponde por cerca de 35% do volume de lei-te processado pela Parmalat no País.

Ainda junto à fábrica de Porto Alegre foi construído um centro de distribuição

com área total de 8 mil metros quadrados, que conta com 800 metros quadrados de câmaras frias para pro-dutos refrigerados.

Para a Neugebauer, a Parmalat está desenvol-vendo um projeto de modernização seme-lhante ao que ocorreu nas fábricas da Lacesa. O número de empre-gos diretos gerados pela Parmalat no Rio Grande do Sul aumen-tou cerca de cinco ve-zes, desde que a em-presa chegou ao Esta-do. Na fábrica de Cara-zinho há 310 funcioná-rios, na unidade de laticínios em Porto Ale-gre (incluindo o centro de distribuição) são 460 e na Neugebauer mais 280. Considera-se que para cada emprego direto na área de lei-te, são criados mais 14 indiretos.

Inovação e lançamento de produtos

Os investimentos da Parmalat no Brasil envolveram também a renovação e a mo-dernização de sua linha de produtos. Ao longo de 1999 foram lançados cerca de 170 itens com as marcas Parmalat, Etti, Yoplait, Lacesa e Mimo, entre novos produtos e embalagens. Os investimentos atingiram cerca de R$ 107 milhões em pesquisas e desenvolvimento de produtos, equipamen-tos e marketing.

Em maio do ano passado, a Parmalat lançou os leites especiais UHT Parmalat Ômega 3 (indicado para colaborar com a prevenção de doenças cardiovasculares), Parmalat Primeiro Crescimento (coadjuvan-te do desenvolvimento infantil, para a fai-xa de 1 a 3 anos) e Zymil (semidesnatado com baixa lactose). Foram investidos R$ 7 milhões na linha de leites especiais (entre pesquisa e desenvolvimento, equipamen-tos e marketing) os quais respondem por 8% do volume total de leites UHT produzi-dos pela empresa.

A crescente demanda por produtos que atendam a necessidades específicas dos con-sumidores tem estimulado a Parmalat a in-vestir cada vez mais na pesquisa de tecno-logias inovadoras para criar diferenciais no leite. O produto, dessa forma, deixa de ser

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um simples alimento para tornar-se um im-portante complemento alimentar.

Entre os refrigera-dos, novos itens foram criados e as embala-gens ganharam layouts mais modernos e prá-ticos. O reposicio-namento envolveu, entre outubro de 99 e janeiro de 2000, 79 itens. Novos iogurtes brancos, polpas, bebi-das lácteas, petit-suisses e sobremesas foram elaborados para atender a todos os gos-tos e a necessidades específicas dos

consu-midores. Entre as novidades, a linha de io-gurtes Dietalat apresenta baixos níveis de calorias, 0% de gordura e é enriquecida com vitamina E.

Outros lançamentos registrados duran-te o ano com a marca Parmalat: Creme de leite em lata, Bate Chantilly, Creme de Mi-lho, molhos exclusivos Tomate com Atum e Barbecue (sabor churrasco), novos sa-bores de chás, sucos e néctares, Vitalat (vitamina de banana com cereal), Chocolat (bebida láctea achocolatada), biscoitos Blackout e Minicookies. Com relação às embalagens, a empresa renova ainda o vi-sual das linhas de leites longa vida, mo-lhos encorpados e biscoitos (que ganham o exclusivo Selo Fecha-Fácil).

Na Etti, os destaques são a entrada da marca no mercado de maionese, o lançamento da linha do Senninha (geléia, mostarda e catchup com formulação especial para o pa-ladar infantil) e a renovação do sabor e em-balagem da Mostarda tradicional.

Também passam por modernização vi-sual e ampliação das linhas de produtos as marcas Yoplait (lançamento de 20 itens), Lacesa (introdução dos leites longa vida integral e desnatado) e Mimo (leites longa vida integral e desnatado e queijos mussarela e prato).

Em abril passado, a empresa fez sua estréia no mercado de chocolates com a marca Parmalat, lançando o Ovo de Páscoa dos Mamíferos, que traz em seu interior miniaturas dos “bichinhos”. O produto foi a primeira iniciativa da Parmalat na área de chocolates e chegou para atender a uma

demanda identificada em pesquisas de mercado realizadas pela empresa.

Outros recentes lançamentos são a linha de isotônicos Santàl Active, que ganhou cin-co novos sabores e a linha Salsaretti Brasi-leira, da Etti, para o preparo de Moqueca, Picadinho de Carne e Frango Caipira.

Líder nacional no mercado de leite lon-ga vida, leite pasteurizado e suco de fru-tas fresco e longa vida, a Parmalat tem reforçado sua posição em produtos de alto valor agregado, como iogurtes, bebidas lácteas, leite em pó, biscoitos, queijos es-peciais e chás prontos. A empresa também assume posição de liderança nos segmen-tos de leite aromatizado, creme de leite em caixinha e fresco e molhos lácteos. Va-lendo-se de três pontos fortes – marca, produção próxima aos grandes centros con-sumidores e estrutura de distribuição – a empresa vem alcançando seus objetivos dentro de um cronograma definido de co-mum acordo com a matriz.

Novos caminhos

Presente no Brasil desde 1977, a Parmalat Brasil possui hoje 18 fábricas, emprega 10 mil funcionários (o número de empregos indiretos é estimado em 60 mil), fabrica mais de 400 itens e lidera o merca-do produtor de leite UHT (longa vida). Des-de 1995, a estratégia da empresa Des-de cres-cer por meio de aquisições deixou de ser prioritária. Hoje a marca está próxima das principais regiões produtoras de leite e dos centros consumidores, possibilitando o

controle direto da distribuição e quali-dade de seus produ-tos. O crescimento passou a se basear na entrada em novos mercados, priorizando produtos de maio r valor agregado. A empresa implan-tou no ano passado sua restruturação organizacional, fruto da estratégia da ma-triz italiana de dividir o mundo em quatro grandes regiões de negócios: América do Sul, América do Nor-te e Central, Europa e Ásia, e África e Oceania. Em fevereiro deste ano, Miguel Reyes Borzone assumiu a presidência da Parmalat no Brasil, substituindo Gianni Grisendi, que esteve à frente da empresa por 10 anos.

O novo presidente tem 54 anos, é uru-guaio, formado em Química e conta com uma longa experiência no mercado brasilei-ro de alimentos. Atuou na Etti entre 1973 e 1989, onde atingiu o cargo de diretor supe-rintendente da divisão de alimentos do Gru-po Fenícia – Etti, Etti Nordeste e Neugebauer (1989). Também foi vice-presidente da ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Ali-mentos) e, entre 95 e 99, ocupou a presi-dência da Parmalat Argentina.

Em 1999, a empresa faturou R$ 1,86 bilhão, registrando um crescimento de 22% em relação ao ano anterior, consolidadas as aquisições e incorporações realizadas no processo de restruturação. A margem operacional obtida foi de R$ 98,0 milhões, equivalentes a 6,6% da Receita Líquida contra 4,6% no exercício anterior.

Em abril passado, a Batávia - controlada pela Parmalat - constituiu nova empresa composta pela sua atividade na área de car-nes e vendeu 51% das ações à Perdigão Agroindustrial S.A., com opção de compra e venda dos restantes 49% a médio prazo. A operação visa ter como parceira uma em-presa de reconhecida capacidade na área de carnes para gerir esses negócios e permitir ao grupo Parmalat centrar seu foco nas ati-vidades alimentícias de sua especialidade, beneficiando-se ainda da sinergia de distri-buição de ambas empresas.

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CAPA

A Parmalat SpA, controlada pela holding Parmalat Finanziaria SpA, tem sede em Collechio, região de Parma, norte da Itália. O nome da empresa é uma alu-são à região de Parma, onde nasceu, e ao “latte” (leite, em italiano), sua prin-cipal matéria-prima.

Líder no mercado mundial de leite UHT (Ultra High Temperature, conhe-cido no Brasil como “longa vida”), o grupo Parmalat foi fundado em 1961 pelo empresário Calisto Tanzi e atua hoje em 28 países.

A Parmalat SpA possui áreas de ne-gócios na Europa, América Latina, América do Norte, China e Austrália – com destaque para as operações da Itália e do Brasil, onde é líder de mer-cado em vários produtos e figura no topo do ranking das maiores indústrias de alimentos.

1974

A italiana Parmalat chega ao Brasil. Sua presença, no entanto, limita-se a uma joint-venture com os Laticínios Mocóca para produção de iogurtes.

1977

A Parmalat encerra sua parceria com a Mocóca e funda uma empresa própria, denominada Yolat Indústria e Comércio de Laticínios Ltda. A partir de então, passa a produzir leite longa vida (UHT)

em fábrica instalada na cidade de Itamonte (MG), sua primeira unidade industrial no Brasil. Com a fundação da Yolat, em janei-ro de 1977, a empresa inicia oficialmente sua atuação no País.

1989

A Parmalat adquire os ativos de uma pe-quena unidade de produção de manteiga e queijos, denominada Fiorlat Ltda., dando iní-cio a uma estratégia de expansão que nos anos seguintes iria agregar 18 fábricas em todo o País e incrementar o faturamento — de US$ 30 milhões em 89 para R$ 1,878 bi-lhão em 1998.

1990

A virada da década marca também a “vira-da” da Parmalat. Com a decisão de industriali-zar leites B e C, a empresa efetua a compra dos ativos da Via Láctea e dos Laticínios Teixeira (somente instalações para leite), em São Pau-lo, e dos laticínios Alimba e Lavisa, na Bahia. Com isso, habilita-se a concorrer no mercado de leite “in natura”.

1991

A Parmalat incorpora os ativos de dois outros fabricantes de leite pasteurizado e queijos: AFHA, do Rio de Janeiro, e Laticí-nios Santa Helena, de Minas Gerais. Cria a holding Parmalat Brasil Administração e Participação Ltda. (Parmalat Brasil).

1992

A Parmalat SpA, com sede em Collechio, região de Parma, na Itália, delega à

Parmalat Brasil a tarefa de coordenar a ex-pansão da marca na América Latina. Sob o planejamento e a coordenação da holding brasileira, são instaladas subsidiárias na Argentina e no Uruguai.

No Brasil, os investimentos continuam com a compra dos ativos dos laticínios Gó-Gó e Mocóca, instalados em Goiás.

O ano marca o início da co-gestão com o departamento de futebol do Palmeiras.

1993

A Lacesa, do Rio Grande do Sul, e parte da SPAM, do Rio de Janeiro, são incorpora-das pela Parmalat Brasil Ltda. A empresa adquire, da General Biscuits, os ativos da Lu Petybon e Duchen, entrando competiti-vamente no mercado de biscoitos e massas. A Parmalat dá início à co-gestão com o departamento de futebol do Juventude, de Caxias do Sul (RS) .

1994

A rosácea que identifica a marca chega ao Paraguai, Chile, Colômbia, Equador e México, sempre sob a administração da Parmalat Brasil Ltda.

No Brasil, a Parmalat agrega ao seu patrimônio os ativos da Cilpe Ltda. (PE) e Lati-cínio Silvânia (GO), consolidando sua presen-ça nas regiões Centro-Oeste e Nordeste do País. O ano marca ainda a entrada da marca na região Norte. A empresa compra os ati-vos do Laticínios Ouro Preto, em Rondônia, amplia e moderniza suas instalações e faz investimentos na região para produção de leite longa vida.

Do mesmo modo, compra os ativos da Bolls, no Nordeste, que estavam sendo desativados, e transforma a indústria em uma das líderes na produção de sucos de frutas no País (Agroparma).

1995

A empresa lança novos itens, entre chás (chá em copo e chá diet), suco de frutas, leites aromatizados, biscoitos, iogurtes e queijos. Dá início, também, ao processo de “Parmalatização”: Com o padrão mun-dial de qualidade Parmalat estendido às unidades anteriormente adquiridas, a mar-ca começa a ser estampada em todas as linhas de produtos.

Entrada na China, Colômbia e Venezuela, com a administração da Parmalat Brasil Ltda.

1996

Para estender sua atuação aos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Piauí, a Parmalat adquire os Laticínios

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Betânia, do Ceará.

A Parmalat passa a atuar em três novos segmentos do mercado de alimentos: o de Café (com o Café Torrado e Moído e Café Solúvel Parmalat), o de Cereais Matinais (com o lançamento de uma linha comple-ta, formada por seis itens) e o de Sorvetes (com a inauguração da Gelateria Parmalat). Inicia patrocínio ao piloto brasileiro de Fórmula 1 Pedro Paulo Diniz.

Em maio, é lançada a campanha pu-blicitária Mamíferos, que mostra crian-ças de 3 a 5 anos caracterizadas como animais mamíferos. A campanha torna-se um dos maiores sucessos da publici-dade brasileira.

1997

A estratégia de crescer investindo em novos mercados é reforçada com os lan-çamentos da bebida isotônica Santàl Active, do Café com Leite pronto para beber, do doce de leite e de 20 itens que completam e consolidam a atuação da marca Parmalat no segmento de iogurtes, petit suisse e sobremesas.

Em novembro, é iniciada a primeira fase da promoção de distribuição de Mamíferos de Pelúcia, baseada no sucesso da campa-nha publicitária veiculada no ano anterior. A promoção se torna mania nacional. Nos primeiros 40 dias, a empresa distribui mais de 1,2 milhão de pelúcias.

O jogador brasileiro Ronaldinho, da Internazionale de Milão, passa a estrelar campanhas institucionais da Parmalat, as-sociando a marca e o produto leite ao es-porte, ao vigor, à boa saúde e à imagem de campeões.

Em dezembro, a empresa abre seu capi-tal, passando a atuar com o nome de Parmalat Brasil S/A, sob controle acionário da Parmalat SpA. O grupo registrou um fa-turamento de R$ 1,1 bilhão nesse ano.

1998

A Parmalat compra a Etti, uma das maiores fabricantes brasileiras de deriva-dos de tomate e conservas alimentícias. Associa-se à CCLPL (Batavo) para criar a Batávia S/A, na qual participa com 51%. Com essa nova empresa, a Parmalat am-plia sua linha de produtos lácteos e entra no segmento de carnes, com cortes de fran-go e derivados de carne suína.

Apostando cada vez mais em novos pro-dutos, a empresa lança, apenas no primei-ro semestre, 62 itens. É intprimei-roduzida uma

ampla linha de atomatados, que englo-ba 22 itens, entre molhos com sabores inéditos, catchup, polpa e extratos. A empresa também investe no mercado de leite condensado, com as versões light e em lata. Na linha de leites especiais, cria o Leite Plus (longa vida), enrique-cido com cálcio.

Também no primeiro semestre, é criada a Santàl Prosport, empresa que passa a administrar o marketing es-portivo do grupo. Na mesma ocasião, a Parmalat torna-se a primeira empre-sa 100% proprietária de um time de futebol –compra o Lousano Paulista, que passa então a ser chamado Etti Jundiaí Futebol.

Em maio, inicia-se a segunda fase da promoção Mamíferos de Pelúcia. Só no primeiro dia, 500 mil brinquedos são dis-tribuídos, fato inédito em promoções. Até o final do ano, a empresa distribui qua-se 10 milhões de bichinhos.

Em dezembro, a Parmalat conclui a negociação com o grupo Fenícia para a compra da Neugebauer, tradicional empresa gaúcha do segmento de cho-colates. Com essa aquisição, a Parmalat reafirma sua vocação de atu-ar nos mais diferentes mercados do setor de alimentos.

1999

Em 1º de fevereiro, a empresa im-planta sua restruturação organizacional, fruto da estratégia da matriz italiana de dividir o mundo em quatro grandes regiões de negócios: América do Sul, América do Norte e Central, Europa e Ásia, e África e Oceania. Gianni Grisendi assume oficialmente a presidência da Parmalat na América do Sul, acumulan-do com a presidência da Parmalat Bra-sil. Passa a ser responsável pelas ope-rações em mais sete países: Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Equador e Venezuela.

2000

Em 31 de janeiro, com o término dos estoques, encerra-se a Promoção Mamí-feros de Pelúcia, que distribuiu mais de 15 milhões de mamíferos de pelúcia des-de novembro des-de 97. Em fevereiro Miguel Reyes Borzone assume a presidência da Parmalat no Brasil, substituindo Gianni Grisendi, que esteve à frente da empre-sa por 10 anos.

Referências

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