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ECODICAS COMO REDUZIR NOSSA PEGADA ECOLÓGICA COMO AMPLIAR NOSSA CONTRIBUIÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

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ECODICAS

COMO REDUZIR NOSSA PEGADA ECOLÓGICA

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ÁGUA

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa precisa de 110 litros de água por dia para atender suas necessidades de consumo e higiene. O brasileiro gasta, em média, quase o dobro: aproximadamente 200 litros/dia, ou 73 mil litros/ano.

O relatório anual da ONU estima que, em 2050, 45% da população mundial não terá a quantidade mínima de água necessária para o dia-a-dia. Atualmente, já existem mais de 1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce.

NO BANHEIRO

As bacias sanitárias com caixa acoplada gastam, em média, 12 litros de água a cada vez que a descarga é acionada. Se você tem em sua casa descargas desse tipo e usa o banheiro cinco vezes por dia, gasta 60 litros de água diariamente. Existe, porém, uma maneira simples de reduzir este gasto, colocando uma garrafa PET (aquelas de refrigerante) de 2 litros, cheia de água, dentro da caixa d´água da bacia. Com isso, você estará economizando 2 litros por descarga, ou 10 litros por dia.

Nunca usar o vaso sanitário como lixeira, pois cada vez que você aciona a

descarga para se livrar de papéis ou pontas de cigarro joga fora sem necessidade água limpa e tratada.

Dica: Existem bacias sanitárias mais modernas, com apenas 6 litros de água. Para saber se a sua é desse tipo, basta tentar colocar a garrafa PET dentro. Se não couber, significa que você já está gastando uma quantidade bem menor de água por descarga.

VAZAMENTOS

Um buraco de 2mm (um pouco maior do que a cabeça de um alfinete) em um cano desperdiça até 3.200 litros de água em um dia. Essa quantidade de água, além de ser um gasto totalmente desnecessário, seria suficiente para suprir as necessidades de água para beber de uma família de 4 pessoas por cerca de um ano e um mês. Em um mês, o desperdício desse pequeno vazamento pode chegar a 96.000 litros, suficientes para suprir as necessidades de água potável dessa família por quase 33 anos.

Para detectar um vazamento em seu encanamento, siga as instruções do

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Paulo (Sabesp):

Confira o seu relógio de água (hidrômetro)

Deixe os registros na parede abertos, feche bem todas as torneiras, desligue os aparelhos que usam água e não utilize os sanitários. Anote o número que aparece ou marque a posição do ponteiro maior do seu hidrômetro. Depois de uma hora, verifique se o número mudou ou o ponteiro se movimentou. Se isso aconteceu, há algum vazamento em sua casa.

Verifique canos alimentados diretamente pela água da rua

Feche o registro na parede. Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede de água (pode ser a do tanque) e espere a água parar de sair. Coloque

imediatamente um copo cheio de água na boca da torneira. Caso a torneira sugue a água que está no copo, é sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede.

Verifique canos alimentados pela caixa d´água

Feche todas as torneiras da casa, desligue os aparelhos que usam água e não utilize os sanitários. Feche bem a torneira de bóia da caixa, impedindo a entrada de água. Marque, na própria caixa, o nível da água e verifique, após uma hora, se ele baixou. Em caso afirmativo, há vazamento na canalização ou nos sanitários alimentados pela caixa d´água.

Verifique reservatórios subterrâneos de edifícios

Feche o registro de saída do reservatório do subsolo e a torneira da bóia. Marque no reservatório o nível da água e, após uma hora, veja se ele baixou. Se isso ocorreu, há vazamento nas paredes do reservatório ou nas tubulações de alimentação do reservatório superior ou na tubulação de limpeza.

TORNEIRAS PINGANDO

No entanto, uma torneira pingando pouco mais de uma gota por segundo, em média, 46 litros d´água em 1 dia. Em dois meses, o desperdício chega a 2.769 litros, quantidade suficiente para lavar cinco quilos de roupa 20 vezes. Em um ano, esse desperdício chega a 16.500 litros.

Estima-se que um buraco de dois milímetros no cano (o que equivale à espessura de um palito de dente) desperdice até 3.200 litros de água em um único dia. No Brasil, estima-se que o desperdício de água causado por vazamentos e ligações clandestinas atinge cerca de 45% da água tratada, ou seja,

aproximadamente 4,16 bilhões de m³ de água por ano. Essa quantidade seria suficiente para abastecer 35 milhões de habitantes durante o mesmo período. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) recomenda os seguintes testes para detectar um provável vazamento:

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1- Feche o registro do cavalete

2- Abra uma torneira alimentada diretamente pela rede de abastecimento 3- Espere até a água parar de correr

4- Coloque um copo cheio de água na boca da torneira

5- Se houver sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede.

Vazamento em reservatórios de edifícios

1- Feche o registro de saída do reservatório do subsolo 2- Feche completamente a torneira da bóia

3- Marque no reservatório o nível da água e, após 1 hora, no mínimo, veja se ele baixou

4- Em caso afirmativo, há vazamento

Vazamento na instalação alimentada pela caixa

1- Feche todas as torneiras da casa e não utilize os sanitários

2- Feche completamente a torneira de bóia da caixa, impedindo a entrada de água

3- Marque na caixa o nível da água e, após 1 hora, no mínimo, verifique se ele baixou

4- Em caso afirmativo, há vazamentos na canalização ou nos sanitários alimentados pela caixa d’água

LIMPAR A CALÇADA

Usar a mangueira para “varrer” a calçada é um costume em qualquer cidade brasileira. Se você também tem esse hábito, gasta 36 litros de água cada vez que fica com a mangueira ligada por 15 minutos. Isto significa que, se você lava a calçada uma vez por semana, gasta 1.728 litros de água por ano nesta atividade. Em 20 anos, esse gasto sobe para 34.560 litros.

Essa quantidade de água tratada jogada no bueiro da rua seria suficiente para suprir as necessidades de água para beber de uma pessoa durante 47 anos.

Para manter a calçada limpa, é suficiente varrê-la e, se for o caso, lavar com um balde (de preferência com a água usada da lavagem de roupa, por exemplo).

LAVAR O CARRO

Com uma mangueira comum, ligada durante 20 minutos, o gasto é de aproximadamente 144 litros de água.

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Com quatro baldes de dez litros (dois para ensaboar e dois para enxaguar), é possível fazer uma lavagem completa, o que proporciona uma economia de 104 litros de água.

Em uma cidade com 2 milhões de proprietários de carro, essa economia chegaria a 208 milhões de litros, quantidade que daria para abastecer uma cidade como Florianópolis por quase cinco dias.

USAR O REGADOR NO SEU JARDIM

Ao molhar as plantas durante dez minutos o consumo de água pode chegar a 186 litros. Troque a mangueira pelo regador.

No verão, molhe as plantas logo pela manhã ou à noite, para que a perda de água pela evaporação seja menor. No inverno, é possível regar as plantas dia sim, dia não. Com esses cuidados, você pode economizar até 96 litros de água por dia, ou mais de 35 mil litros por ano.

TORNEIRAS COM SENSORES AUTOMÁTICOS

Imagine um edifício comercial de dez andares onde circulem cerca de 2.000 pessoas, em média, por dia. Se cada uma dessas pessoas utilizar a torneira dos lavatórios 1 minuto por dia (lavar as mãos duas vezes, por exemplo), serão gastos 32.000 litros de água diariamente nesta atividade.

Se o edifício trocar todas as torneiras por aquelas com sensores de

funcionamento automático, que só abrem quando as mãos se aproximam delas, a economia de água chega a 40%. Se vinte edifícios tomarem a mesma medida, em cinco anos serão poupados 470 milhões de litros de água, o suficiente para abastecer 7 mil pessoas em um ano.

LAVAR A LOUÇA

Ao lavar louça durante 15 minutos com a torneira aberta em um apartamento, onde a pressão da água é maior do que em uma casa, você gasta 240 litros de água. Mas se usar uma bacia cheia d’água, ou a própria pia, para ensaboar a louça e abrir a torneira somente para o enxague, pode reduzir esse tempo para 5 minutos e economizar 160 litros.

Se sua família lava louça três vezes por dia, a economia diária chegará a 480 litros. Se apenas cinco famílias adotarem esse método por vinte anos, a água poupada chega a 17,5 milhões de litros, o que dá para matar a sede de quase 9 milhões de pessoas em um dia.

Um meio de economizar ainda mais é encher duas bacias de água, ensaboando a louça com a água de uma bacia e enxaguando tudo na outra. Dessa maneira, você

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usará apenas 20 litros, e sua economia diária será de 660 litros. Assim, apenas nessa atividade, você poupa a água que três pessoas precisam usar em um dia, o que faz muita diferença em cidades onde há falta de água. Se 1 milhão de

famílias fizerem o mesmo, a água economizada apenas na lavagem de louça será suficiente para abastecer 3 milhões de pessoas.

Além disso, pode limpar os restos de comida dos pratos e panelas com esponja. Ensaboe todos os utensílios e só depois abra torneira para enxaguá-los. Instale torneiras com aerador (aquela “peneirinha” na saída da água), para diminuir a vazão de água na cozinha, na área de serviço e nos banheiros.

A máquina de lavar louça com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres gasta, em média, 40 litros. Portanto, lembre-se de ligar o equipamento apenas quando estiver cheio.

ESCOVAR OS DENTES

Se você escovar os dentes com a torneira aberta durante 2 minutos, vai gastar mais ou menos 13,5 litros de água, mas só precisaria de 0,5 litro se abrisse a torneira apenas quando necessário. Escovando os dentes três vezes ao dia, o desperdício será de 37,5 litros diariamente.

E se você decidir fazer o mesmo todos os dias durante um ano, só com esse pequeno gesto, terá poupado quase 14 mil litros, correspondentes a um caminhão-pipa cheio de água.

TOMAR BANHO

Se você mora em apartamento e seu banheiro tem ducha, gasta em média 160 litros de água durante um banho de 10 minutos. Mas pode tentar diminuir esse tempo fechando o chuveiro para se ensaboar ou lavar os cabelos. Assim, economizará em um ano cerca de 30 mil litros de água.

Se 60 famílias de um condomínio fizerem a mesma coisa, em um ano serão poupados 7 milhões de litros de água, o suficiente para encher quase três piscinas olímpicas. Se 5000 famílias adotarem o mesmo hábito, a água economizada em 1 ano é equivalente à quantidade que cai nas Cataratas do Iguaçu durante 5 minutos.

Em outra palavras, se você adquirir o hábito de fechar a ducha ao se ensaboar e reduzir o tempo do banho para cinco minutos, o gasto de água cai para 81 litros. Em um ano, a economia chegará a 59 mil litros, mais que o suficiente para suprir a necessidade de consumo de água de outra pessoa durante 12 meses.

Já o chuveiro elétrico convencional consome, em média, 144 litros de água em 15 minutos contra 243 litros do modelo ducha. No chuveiro elétrico, um banho

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diário de 15 minutos gera o consumo anual de aproximadamente 52,5 mil litros. Se você reduzir o ritual para cinco minutos, a economia é de 35 mil litros por ano, o que daria para suprir a necessidade de água de 318 pessoas em um dia. Se você espera a água esquentar antes do banho, deixe um balde embaixo do chuveiro e aproveite a água acumulada para lavar a louça ou o quintal.

A PISCINA

Uma piscina de tamanho médio perde aproximadamente 3.785 litros de água por mês devido à evaporação. Esse volume é suficiente para suprir as necessidades de água para beber de uma família de quatro pessoas, durante cerca de um ano e meio, considerando o consumo médio de dois litros/dia. Se você colocar uma cobertura na piscina, a perda de água pode ser reduzida em até 90%.

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ENERGIA

GELADEIRA

A geladeira é um dos grandes consumidores de energia elétrica em uma casa, pois fica ligada o tempo todo. Veja como gastar menos:

• Instale a geladeira e o freezer em local ventilado e longe do fogão. Verifique sempre se a vedação das portas está funcionando bem.

• Nunca forre as prateleiras da geladeira com plásticos ou vidro, pois

dificultam a passagem do ar e provocam aumento no consumo de energia. Procure não abarrotar as prateleiras, deixando espaço entre os alimentos para facilitar a circulação do ar.

• Não guarde líquidos nem alimentos ainda quentes na geladeira, pois o motor vai ter de trabalhar mais para resfriar o ambiente interno e, conseqüentemente, gastar mais energia.

• Não deixe a porta da geladeira aberta desnecessariamente nem por muito tempo, pois isso faz com que o frio “escape” e exige mais trabalho do motor para baixar a temperatura interna novamente.

• Regule o termostato para que esfrie menos no inverno.

• Quando for viajar e ficar muito tempo fora, esvazie a geladeira e o freezer e desligue-os da tomada.

• Ao comprar geladeiras e freezers, prefira os que têm o selo Procel, pois são os mais eficientes e consomem menos energia.

LAVAR E PASSAR A ROUPA

• Na hora de usar a máquina de lavar roupa, economize água e energia lavando, de uma só vez, a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante.

• Coloque sempre a quantidade de sabão recomendada pelo fabricante. Assim você não terá de fazer outro enxágüe, gastando mais energia elétrica, além de sabão e água.

• Utilize a secadora com sua capacidade máxima, evitando o desperdício de energia elétrica.

• Não use o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam ligados, pois ele sobrecarrega a rede elétrica.

• Evite passar poucas peças de roupa de cada vez. Espere acumular uma quantidade razoável de roupa e passe tudo de uma vez só.

• Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, aproveite ainda o seu calor para passar algumas roupas leves.

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ILUMINAÇÃO DE CASA

• Evite as lâmpadas incandescentes. Elas custam menos, mas são as mais ineficientes. Uma lâmpada fluorescente compacta de 20 W ilumina mais do que uma incandescente de 60 W e pode durar até 10 vezes mais.

• Não pinte as paredes internas de sua casa com cores escuras, pois elas exigem lâmpadas mais potentes.

• Evite acender lâmpadas durante o dia. Abra a janela e aproveite ao máximo a luz do dia.

• Lembre-se sempre de apagar as luzes dos ambientes em que não há ninguém, pois esse é um gasto totalmente desnecessário.

• Ao comprar lâmpadas, prefira as que têm o selo Procel, pois são mais eficientes e gastam menos energia.

AR-CONDICIONADO

Os aparelhos de ar-condicionado são os maiores consumidores de energia elétrica em uma residência, só perdendo para o boiler (aquecedor de água elétrico) e para o fogão elétrico (equipamento pouco usado no Brasil). Segundo cálculos do Procel, o ar-condicionado, durante o verão, é responsável por um terço do gasto de eletricidade doméstico. Veja como gastar menos para manter sua casa

refrescada no verão:

• Ao instalar o aparelho de ar-condicionado, evite que o sol bata sobre ele.

• Deixe as janelas e as portas do ambiente refrigerado fechadas e desligue o aparelho quando o ambiente estiver vazio.

• Feche janelas e cortinas do ambiente refrigerado, impedindo que o sol bata lá dentro, pois isso vai aumentar a temperatura interna e exigir mais trabalho do ar-condicionado.

• Ao comprar um aparelho de ar-condicionado, prefira os que têm o selo Procel, pois são mais eficientes e gastam menos energia elétrica. Como o ar-condicionado gasta muito, usar um equipamento com o selo faz grande diferença na economia de energia.

• Procure comprar um equipamento adequado para o ambiente em que será

instalado, evitando o uso de um aparelho com muita potência (e que gasta mais energia) em um lugar pequeno.

• Mantenha os filtros sempre limpos, pois a sujeira prejudica a circulação de ar e exige que o motor trabalhe mais, aumentando o gasto de energia.

USO DE APARELHOS ELÉTRICOS OU ELETRÔNICOS

• Evite usar equipamentos eletrodomésticos, como máquinas de lavar e secar roupas, ferro e chuveiro, entre 18h e 21h. Este é o chamado horário de pico, no qual o consumo de energia elétrica é maior. Neste horário, a iluminação pública é acionada e as luzes das residências, acesas.

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• A geração de energia tem de ser dimensionada para o consumo máximo, que ocorre no horário de pico. Se todos reduzissem o uso de eletricidade nessas horas, equilibrando mais o consumo ao longo do dia, não seriam necessários tantos investimentos em geração e distribuição de energia.

TEMPO DO BANHO

• O chuveiro elétrico é um dos equipamentos que mais consome energia em uma casa. Se cada pessoa reduzir a ducha diária de 12 para 6 minutos, economizará energia suficiente para manter uma lâmpada acesa por 7 horas. Se 1 milhão de famílias fizerem o mesmo, a economia diária será equivalente à potência prevista da Usina Nuclear Angra III, ainda em construção.

• Para gastar menos energia, deixe o chuveiro na posição “inverno” somente quando estiver frio. E como o chuveiro consome muita energia elétrica, procure não tomar banho entre 18 e 21 horas, pois esse é o horário de maior consumo. E feche a torneira ao se ensaboar ou usar shampoo. Assim, além de energia elétrica, você também economiza água.

COMBUSTÍVEL DO CARRO

A gasolina vem do petróleo, um recurso natural finito. E os automóveis são os grandes responsáveis pela poluição nas cidades, além de contribuírem com a emissão dos gases que causam o efeito estufa. Portanto, quanto menos gasolina se gastar, menos poluentes serão emitidos, amenizando o impacto do uso do automóvel tanto na saúde das pessoas quanto no ambiente. Veja como economizar combustível:

• Faça sempre a manutenção geral de seu carro e mantenha seu motor bem

regulado. Motor desregulado consome mais combustível e polui muito mais o ar. Verifique também velas e filtros de ar e de óleo.

• Andar com o ar condicionado ligado pode consumir até 5% a mais de combustível. Só o use se realmente necessário.

• Respeite a capacidade de carga máxima de seu veículo. Quanto maior a carga, maior o consumo e o desgaste geral.

• Dirija sempre de modo suave. Evite grandes arrancadas, aceleradas ou freadas, que elevam o consumo de combustível.

• Em engarrafamentos intensos, onde você percebe que as paradas vão ser demoradas, desligue o motor.

• Não “estique as marchas”. Mantenha seu motor sempre em baixa rotação. Mude as marchas no tempo certo.

• Nas estradas, mantenha uma velocidade média entre 80 a 110 km/h. Velocidades variando ou muito altas consomem mais combustível.

• Pneus com baixa calibração ou desalinhados implicam em um gasto muito maior de combustível. Pneus com pressão apenas uma libra abaixo do recomendado podem provocar um aumento de consumo de até 2%.

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DEIXAR O CARRO NA GARAGEM UM DIA POR SEMANA

A cada quilômetro rodado, um automóvel lança no ar 430 gramas de dióxido de carbono (CO2), um dos gases do efeito estufa. E mais 2 gramas de monóxido de carbono (CO), gás que reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio. E 0,6 gramas de óxidos de nitrogênio (NOx), que irrita olhos e nariz e pode

provocar enfisema pulmonar.

Se você deixar de usar seu carro um dia por semana (considerando que seu percurso diário seja de 20 km), você deixará de emitir por ano cerca de 440 kg de dióxido de carbono na atmosfera, o principal poluente causador do efeito estufa, além de uma série de elementos tóxicos.

A poluição do ar provoca a morte de 3 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, e os principais responsáveis são os automóveis. Essa poluição,

principalmente nas grandes cidades, afeta principalmente os idosos e as crianças com até cinco anos de idade, causando problemas respiratórios, irritação dos olhos e nariz.

EQUIPAMENTOS COM SELO PROCEL

Ao comprar lâmpadas ou eletrodomésticos, procure os que têm o selo Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica). O selo garante que aquele produto está entre os mais eficientes do mercado, ou seja, gasta menos energia elétrica do que produtos semelhantes que não tenham o selo.

O Procel foi criado em 1985 pelo governo federal. Somente entre 2000 e 2003, a economia de energia elétrica foi de 8,4 milhões de KWh. Essa economia evitou investimentos em geração, transmissão e distribuição de R$ 6 bilhões, dinheiro suficiente para construir aproximadamente 6.000 escolas com 2.000 vagas cada uma.

Além do selo Procel, você pode procurar pela etiqueta de eficiência energética do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. A etiqueta, exibida em vários eletrodomésticos como geladeiras, freezers, chuveiros ou máquinas de lavar roupas, mostra qual o consumo de eletricidade daquele aparelho e seu grau de eficiência energética, que vai de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Veja lista de equipamentos com selo no site do Procel

(http://www.eletrobras.com/elb/procel/main.asp)

Veja as etiquetas de eficiência energética no site do Inmetro (http://www.inmetro.gov.br/consumidor/etiquetas.asp)

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EM CASA

• CUIDE DE SEUS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Muitas pessoas possuem animais em casa. Procure tratá-los com carinho e atenção. Leve com freqüência ao veterinário e procure alimentá-los com rações adequadas.

• CUIDE BEM DA ÁREA VERDE DA SUA CASA

Se você possui espaço em seu terreno, que tal implantar um jardim bonito? Projete-o você mesmo, estude sobre cada tipo de vegetal que irá plantar e mãos à obra! Na primavera o seu jardim ficará florido, as folhas bem verdes e estará proporcionando vida a diversos ripos de animais pequeninos (micro flora e micro fauna). Além de embelezar a sua casa e fortalecer o solo, também estará

ornamentando sua rua.

Possuindo área na parte posterior de sua casa, não perca a oportunidade de fazer uma pequena horta. Ela certamente lhe trará muitas alegrias, economia e uma alimentação saudável.

Imagine-se levando à mesa hortaliças que você mesmo plantou e colheu com todo carinho e isto tudo da maneira mais natural possível, sem o uso

desordenado de agrotóxicos.

Além disso, você pode e deve transmitir este espírito ao ecossistema vizinho, a outros lares ou ao ecossistema da sua rua.

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ALIMENTOS

• FAÇA O ALIMENTO DURAR MAIS

Verduras e legumes podem ser congelados pelo processo de branqueamento: mergulhe os vegetais em água fervente, espere que a água volte a ferver, retire do fogo e mergulhe imediatamente esses vegetais em uma vasilha de água gelada. Não confunda o branqueamento com preparação definitiva. O vegetal branqueado não está pronto, mas apenas protegido para ser guardado por mais tempo.

• PRODUTOS REGIONAIS SÃO MUITO GOSTOSOS

Dê preferência às comidas típicas e aos ingredientes de sua região, pois estará ajudando a reduzir os custos de transporte para que um produto de outra região chegue até você e evitar as perdas causadas pela manipulação dos alimentos.

• PREFIRA PRODUTOS DA ESTAÇÃO

Consuma verduras, legumes e frutas da estação, que além de mais saborosos têm preços mais baixos. Em geral, esses produtos vêm de mais perto, não exigindo grande transporte, reduzindo assim as perdas pela manipulação, os gastos com combustível e a emissão de poluição.

• APROVEITE AS PARTES BOAS DE VERDURAS E LEGUMES

Se depois de alguns dias notar que abobrinha, chuchu, mandioquinha e outros legumes apresentam partes estragadas, corte-os, lave bem o que pode ser aproveitado e faça uma seleta de legumes para acompanhar assados em geral.

• NÃO JOGUE FORA AS SOBRAS

Aprenda a reciclar as sobras de alimentos: do feijão, faça sopa. Com arroz, cenouras cozidas, carne assada ou o que restou da bacalhoada prepare deliciosos bolinhos. Frutas azedas ou maduras demais viram compotas, geléias e recheios para bolo.

• CUIDADO AO MANIPULAR OS ALIMENTOS

Na hora de comprar frutas, verduras e legumes, escolha com os olhos. Tocar os alimentos reduz a sua vida útil. Pegue o alimento somente depois de decidir o que vai levar. Assim, o produto será preservado por mais tempo.

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• FAÇA O CARDÁPIO DA SEMANA

O maior desperdício doméstico verifica-se em frutas, legumes e verduras, ou seja, nos produtos típicos das compras semanais. Pensar no cardápio da semana antes de ir ao supermercado, definindo como serão as refeições diárias, permite comprar apenas o necessário e suficiente para aquelas refeições, evitando o desperdício.

• NÃO SE PREOCUPE COM A APARÊNCIA DOS ALIMENTOS

Nas compras a granel (alimentos não embalados), não leve em conta a “limpeza” de legumes, especialmente as batatas. A limpeza dos alimentos reduz seu tempo de vida e pode contaminá-los com produtos tóxicos. Qualquer legume ou batata com um pouco de terra dura mais e pode ser facilmente lavado em casa.

• PREFIRA OS ALIMENTOS ORGÂNICOS

Além de serem mais saudáveis, os produtos orgânicos são também mais saborosos e consumi-los fortalece esse tipo de produção.

• EVITE O DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS

Ao preparar a comida, evite desperdício: talos, folhas, sementes e cascas têm grande valor nutritivo e possibilitam variações no cardápio. Experimente receitas que aproveitem os alimentos ao máximo.

Além de formar lixo, desperdiçar comida significa também desperdiçar água (cerca de 70% da água disponível é usada na irrigação da lavoura) e poluir a atmosfera (cientistas estão ligando a atividade agrícola ao aquecimento global). Se for jogar comida fora, pelo menos separe os alimentos em secos e molhados, para facilitar e incentivar a reciclagem.

Para conservar os alimentos, evite usar papel alumínio ou filme plástico. Prefira produtos duráveis, como potes de plástico com vedação, tipo “Tupperware”.

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SOBRE O CONSUMO EM GERAL

• COMPRE SOMENTE O NECESSÁRIO

O primeiro passo para combater o excesso de lixo é combater o excesso de luxo. Evite fazer compras por impulso e não consuma além de suas possibilidades, para não desperdiçar (e não se endividar). Planeje bem antes de ir ao mercado e evite comprar grandes volumes para estoque. Quanto menos você comprar, menos vai jogar fora. Procure saber como as autoridades de sua cidade tratam o problema do lixo. Cobre delas atitudes firmes no sentido de dar um tratamento adequado aos resíduos, como, por exemplo, implementar e ampliar a coleta seletiva. Apóie políticos que apresentam propostas viáveis para solucionar o problema.

• COMPUTADORES

A maior preocupação com os computadores é seu descarte. Neste ano, 63 milhões

deverão ser aposentados nos Estados Unidos - quase um para cada máquina nova. Estima-se que entre 50% e 80% desses resíduos eletrônicos sejam enviados à Ásia, cujos trabalhadores ficam expostos a materiais tóxicos usados nos microchips. Deve-se dar preferência a computadores que poupem energia (a indicação fica em etiquetas) e possam ser atualizados sem a necessidade de trocar todo o hardware. Na hora de aposentar o micro, vale doá-lo a instituições de caridade ou a entidades que possam reaproveitar algumas partes. Pressionar os fabricantes para que eles se responsabilizem por todo o ciclo de vida do produto também é uma saída.

• CARNE

Uma dieta baseada em carne gasta entre duas e quatro vezes mais terra agricultável que a vegetariana. No mundo, cerca de 16% dos cereais, 20% dos alimentos ricos em amido e um terço da pesca são a ração animal. O Brasil é o segundo maior consumidor de carne bovina do mundo, só atrás dos Estados Unidos.

Procurar saber quais pecuaristas da região criam gado de forma sustentável, que não usam terra desmatada para pastagem, por exemplo. Também vale incentivar os amigos a comprar carnes produzidas desse jeito. No mundo, a criação sustentável já movimenta mais de US$ 15 bilhões. Há ainda quem decida tornar-se vegetariano. Só na Europa, 150 milhões de pessoas reduziram o consumo ou simplesmente deixaram de comer carne.

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• PAPEL

A produção de papel é responsável por 50% das árvores derrubadas no mundo. O problema é insignificante no Brasil, onde as florestas para celulose são plantadas. O mais grave aqui é que cerca de metade do papel é utilizada de forma descartável, em embalagens, o que contribui para aumentar o volume de lixo.

Dar preferência a produtos que usem poucas embalagens e reciclar. A reciclagem reduz a poluição do ar em 74% e da água em 35%. Atualmente apenas 38% do papel produzido usa matéria-prima reciclada. No Brasil, a Suzano Papel e Celulose lançou o primeiro papel 100% reciclável produzido em larga escala, que também pode ser usado por empresas. Outra opção é usar papéis alternativos, feitos de resíduos de palha de cereais e de casca de banana, por exemplo.

Usar os dois lados de uma folha de papel é urgente. Você já deve ter escutado que, ao economizar papel, está colaborando para com o meio ambiente, pois evita a produção de resíduos e a derrubada de árvores. Ao adotar essa prática, você estará também economizando água. Para se produzir um quilo de papel são necessários 540 litros de água.

Assim, uma empresa que gaste uma média de 50 mil folhas de papel por mês (cem pacotes de 500 folhas), o que é um gasto razoável para uma empresa com cerca de 50 a 100 pessoas, estará também gastando, indiretamente, 128.000 árvores.

• SACOLAS PLÁSTICAS

A produção de sacolas plásticas gaste menos água e energia que a das de papel. Mas o descarte do plástico prejudica mais o ambiente. As sacolas levam cerca de cem anos para se decompor em um depósito de lixo. Estima-se que a cada ano os americanos joguem fora 100 bilhões de unidades. Apenas 0,6% delas é reciclado. A utilização de plástico biodegradável em sacolas é uma opção ainda cara e corresponde a apenas 1% do mercado. A melhor saída quando se pensa em defender o meio ambiente ainda são as velhas sacolas de tecido, feitas com lona, por exemplo. Seguindo essa tendência, as lojas Pão de Açúcar lançaram em março de 2004, a primeira linha de sacolas retornáveis, que o cliente só compra uma vez, por R$ 3,99.

Se puder, leve sua própria sacola ao fazer as compras. Assim você deixará de usar (e, posteriormente, descartar) vários sacos plásticos. Se não for possível, procure encher bem os saquinhos para reduzir a quantidade deles que você leva para casa e que irão parar no lixo.

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Este tipo de saco, que, em São Paulo, por exemplo, corresponde a 40% das embalagens jogadas no lixo, demora 450 anos para se decompor e ocupa de 15% a 20% do volume de um lixão, embora corresponda a apenas de 4% a 7% de sua massa. Portanto, seu uso deve ser evitado.

• LÂMPADAS

Apesar de mais baratas, as lâmpadas incandescentes ("amarelas") transformam só 10% da energia em luz. O consumo de energia no Brasil cresce entre 3% e 5% ao ano. Quase 90% da energia é produzida por usinas hidrelétricas, que destroem a fauna e a flora das regiões inundadas, liberando gases que contribuem para o efeito estufa.

Recomenda-se trocar todas as lâmpadas que fiquem ligadas por mais do que 4 horas por fluorescentes compactas, que produzem a mesma quantidade de energia, usam apenas um terço da energia das incandescentes e duram 10 vezes mais. A redução no consumo pode chegar a 80%. Depois de usadas, elas devem ser entregues no local onde foram compradas, pois contêm mercúrio, um metal altamente tóxico que pode contaminar o solo, a água e os seres vivos.

• EMBALAGENS

Além do longo tempo de decomposição dos produtos, a produção de alumínio, vidro e plástico usa muitos recursos naturais e é bastante poluente. Só nos Estados Unidos, por ano, são usados, em média, 7 milhões de toneladas de garrafas de vidro, 25 mil toneladas de latas de alumínio, 1,5 milhão de toneladas de garrafas plásticas.

O caminho é optar pelo uso de recipientes que armazenem mais conteúdo e que não sejam descartáveis. Quando a única opção é usar um desses materiais, o jeito é reciclá-los. O Brasil é um dos países com o maior índice de reciclagem de latas de alumínio - 87% delas foram recicladas em 2002. No mesmo período, os Estados Unidos só reciclaram 48%. A reciclagem de apenas uma lata pode poupar energia para fazer um laptop funcionar por quatro horas.

• CAMARÃO

Cerca de 75% do camarão é pescado com redes, que matam outros animais pela captura acidental. A criação de camarão confinado também pode contaminar as fontes de água com produtos químicos e gerar resíduos que desestabilizam o ecossistema local. Um quarto dos manguezais do mundo foi destruído assim.

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camarões pescados em armadilhas pode ser uma maneira de diminuir os prejuízos da prática para o meio ambiente. Diminuir o consumo de camarão também pode ajudar a preservar a fauna marinha e os ecossistemas costeiros. Para cada mil pessoas que deixam de comer camarão, mais de 5 toneladas de vida marinha podem ser salvas por ano.

• CHOCOLATE

O cultivo de cacau, matéria-prima do chocolate, geralmente é feito em terras da Mata Atlântica, um dos ecossistemas mais ricos e ameaçados do planeta. De 1990 a 2003, a extensão mundial do cultivo aumentou 25%. Outro problema é a concentração de renda. Apenas 8% de um mercado de até US$ 60 bilhões chega aos produtores.

Escolher chocolates com maior porcentagem de cacau, que são de maior qualidade e podem significar uma maior participação dos produtores na renda. Outra opção é dar preferência a produtos que tenham o selo de Comércio Justo (Fair Trade), ou seja, que pertençam a associações em que os trabalhadores têm seus direitos respeitados e adotam cultivos sustentáveis. Incentivar super-mercados da região a comprar esses chocolates é uma solução.

• PALMITO

A exploração predatória do palmito- juçara, encontrado na Mata Atlântica, colocou essa espécie de palmeira, a Euterpe edulis, em extinção. As que restam estão dentro de reservas ambientais e, mesmo assim, são atacadas durante a noite para a extração de palmitos vendidos innatura em estradas.

Não se devem comprar palmitos sem conserva em feiras e estradas, pois há grandes chances de eles terem sido extraídos de forma ilegal. No supermercado, deve-se olhar se o produto apresenta o registro do Ibama ou de órgãos

ambientais estaduais. Outras opções são a pupunha (Cuilielma gasipaes) e o açaí (Euterpe oleracea).

Essas espécies formam touceiras e conseguem se regenerar. O juçara morre após a extração do palmito.

• ROUPAS

A produção de algodão para a fabricação de roupas implica uso de inseticidas e pesticidas que contaminam o solo, a água e o ar e também podem fazer mal à saúde dos produtores. A exploração dos trabalhadores que manufaturam as roupas em países que vendem mão-de-obra é outro problema freqüente.

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Comprar roupas fabricadas com tecidos orgânicos pode ser uma solução. A produção de algodão orgânico representa ainda apenas 0,03% da cultura mundial da matéria-prima, mas, a cada camiseta feita só com algodão, menos de 150 gramas de produtos químicos são usados na agricultura. Antes de comprar, vale dar uma olhada na etiqueta da roupa para checar sua procedência.

• MATERIAIS MAIS ADEQUADOS

Materiais biodegradáveis ajudam a conservar a natureza pois se desdobram em matéria orgânica, como por exemplo os detergentes que tem em seu rótulo “Contém tensoativo biodegradável”.

O CFC (Cloro-Fluor-Carbono) é um gás que prejudica a camada de ozônio da atmosfera que protege o planeta de uma excessiva carga de raios solares. Quando for necessário comprar produtos aerosóis, prefira os que têm em seu rótulo a inscrição “Não possui CFC”.

Quando o consumidor é informado com transparência sobre o processo produtivo das mercadorias, ele avalia seu custo/benefício com mais consciência.

No Brasil, 46% da população lê com atenção os rótulos de produtos antes de decidir a compra. Os rótulos devem trazer todas as informações pertinentes ao produto. Quando um produto é garantido por um selo de qualidade, a imagem da logomarca do selo é exibida no rótulo.

Os selos de qualidade podem focar diferentes aspectos dos negócios. Entre eles, os mais difundidos nos dias de hoje são os “selos sociais”, uma evolução mais abrangente dos “selos verdes”.

Os selos sociais visam a qualidade do produto e em que contexto o mesmo foi manufaturado. Consideram o impacto no meio ambiente e também, por exemplo, uso ou não de mão-de-obra infantil ou escrava. Os selos sociais também

difundem os princípios éticos da empresa, a relação desta com seus funcionários e clientes.

Existem algumas características que podem definir a eficácia dos selos:

a) Relevância: é importante tanto para o consumidor como para o beneficiário. b) Clareza: é transparente e compreensível para o consumidor.

c) Credibilidade: consumidor, beneficiário e empresa acreditam na efetividade do selo.

d) Acessibilidade: os produtos estão disponíveis para o consumidor. Empresas devem participar da iniciativa.

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e) Regularidade: empresas têm certeza da credibilidade do intuito do selo. f) Capacidade financeira: a certificação é financeiramente viável para a empresa. O preço do produto é acessível ao consumidor.

g) Capacidade legal: a empresa age de acordo com a legislação nacional e internacional.

h) Eficiência: a certificação tem efeito positivo para o beneficiário.

A eficácia do selo depende também do contexto social. O selo é mais bem visto quando possui apoio e credibilidade dos grupos de influência, como mídia, governo e instituições sociais.

Para o consumidor, o custo dos produtos com selos deve estar de acordo com os benefícios propostos.

Apesar de o produto com selo não ter que ser necessariamente mais caro, o consumidor consciente geralmente se dispõe a pagar um preço mais elevado por ele, pelo simples fato de estar contribuindo para uma causa social. Pesquisa feita pelo Instituto Akatu mostra que cerca de 70% dos consumidores brasileiros estão dispostos a pagar a mais por um produto ou serviço de empresa que realiza projetos em favor do meio ambiente, ou que destina parte dos lucros a obras sociais, ou combate o trabalho infantil ou produz alimento que não contém agrotóxico.

Confira o quadro:

http://www.akatu.org.br/consumo_consciente/orientacoes/selos-de-qualidade/quadros-comparativos

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LIXO E RECICLAGEM

• EVITE MERCADORIAS COM MUITAS EMBALAGENS

Evite comprar produtos “superembalados” e, sempre que possível, prefira os bens não-embalados (como, por exemplo, alimentos frescos). Embalagens do tipo “caixinha-dentro-de-um-saquinho-dentro-da-sacola-dentro-do-sacolão” geram uma quantidade enorme de lixo.

Procure comprar produtos em embalagens que tragam quantidades adequadas para sua família. Por exemplo: se a sua família é grande, compre as bebidas nas embalagens maiores; se for pequena, evite as embalagens grandes e,

conseqüentemente, o desperdício.

Não compre embalagens descartáveis de refrigerantes ou bebidas quando houver a possibilidade de comprá-las em embalagens retornáveis.

• COMPRE PRODUTOS AMBIENTALMENTE CORRETOS

Dê preferência a produtos concebidos nas bases do eco-design, que considera os impactos ambientais em todos os estágios do desenvolvimento do produto, como planejamento, produção, embalagem, distribuição, descarte etc.

Evite comprar produtos de materiais descartáveis, que, embora práticos, geram lixo desnecessário. Prefira produtos duráveis e resistentes ou que permitam o aumento da vida útil por meio de recargas e refis, como, por exemplo, cartuchos de impressão, pilhas e baterias recarregáveis. Reutilizar é muito importante. Prestigie também os produtos feitos com material reciclado. Apoiar empresas que investem em reciclagem é uma atitude de consumo consciente.

• SEPARE CORRETAMENTE O LIXO PARA RECICLAGEM

A reciclagem é um processo que começa em casa, mas continua fora dela e depende de muitos agentes. O consumidor só participa do primeiro passo da reciclagem, que é a separação do lixo, mas se ele não der esse passo, dificultará todo o resto da tarefa. A forma mais simples de fazer essa separação é isolar o lixo seco do molhado.

O lixo seco consiste sobretudo em embalagens, papéis, revistas e jornais. O lixo úmido ou orgânico é basicamente composto pelos restos de alimentos e folhas.

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material reciclável (uma embalagem de plástico, por exemplo), em contato com contaminantes (óleos, graxas, colantes, solventes etc.) deixa de ser reciclável (não vale a pena pela dificuldade de remoção dos contaminantes). Portanto a correta separação dos materiais é vital para que a cadeia de reciclagem seja bem sucedida.

• ECONOMIZE PAPEL

Procure usar os dois lados do papel, produto que exige grande quantidade de água e de energia para ser produzido. Antes de imprimir um documento, revise-o com cuidado, para não gastar papel à toa. Reutilize envelopes, mas dê

preferência ao e-mail.

• NÃO JOGUE NO LIXO O QUE VOCÊ PODE DOAR

Em vez de jogar roupas, livros, móveis, brinquedos e outras coisas fora, doe estes itens para entidades beneficentes, para lojas de usados como brechós e sebos ou para alguém que você conheça que poderia usá-las.

• COMPACTE O LIXO, ANTES DE JOGÁ-LO FORA

Amasse latinhas de alumínio, garrafas plásticas (não se esqueça de tirar as tampas) e outros tipos de lixo, para que eles ocupem menos espaço.

litros de água mensais. Se metade do papel utilizado passasse a ser usado dos dois lados (frente e verso), o consumo de papel cairia 25% (e o de água utilizada em sua fabricação também).

Se vinte empresas de mesmo porte resolvessem aderir a essa prática, em um ano teriam economizado água suficiente para encher três piscinas olímpicas, ou abastecer 30 famílias durante esse período.

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OUTRAS AÇÕES

• PARTICIPE DA EDUCAÇÃO DO POVO

Ajude a educar o povo a cuidar dos parques e das praças, participe, dê sua opinião. Quando necessário for a intervenção de uma autoridade, chame a Prefeitura.

• INCENTIVE OS COLÉGIOS A ENSINAREM EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Você melhora um país educando o seu povo. Uma educação que passa pelo conhecimento também com o ensino informal e chega ao seu auge através do respeito às leis e normas, as condições primordiais urbanas, para que o convívio coletivo não chegue ao extremo dos crimes e atritos.

Fale com seus familiares, amigos, reuniões de escola a respeito de temas como consumo consciente, economia de energia e água e outros temas relacionados à construção de uma sociedade mais saudável.

Presenteie as pessoas com plantas, objetos ecologicamente corretos, livros sobre o assunto, etc e ajude a economia verde a se desenvolver.

• EXERÇA SUA CIDADANIA E COBRE PROVIDÊNCIAS DOS GOVERNANTES

Procure saber como as autoridades de sua cidade tratam o problema do lixo. Cobre delas atitudes firmes no sentido de dar um tratamento adequado aos resíduos, como, por exemplo, implementar e ampliar a coleta seletiva. Apóie políticos que apresentam propostas viáveis para solucionar o problema.

Colabore para não sujar sua cidade: não jogue lixo nas ruas e recuse qualquer tipo de folhetos de propaganda.

• CUIDE DE SUA RUA

As árvores são públicas e se na sua rua existirem árvores, elas trarão muitos benefícios, como sombreamento, decoração, diminuição da poluição sonora, proteção contra os ventos, ação sobre o bem estar físico e psicológico dos moradores e transeuntes. Além disso, irá purificar o ar. Sendo assim se sua rua ao possui árvores, peça à Prefeitura de sua cidade para arborizá-la, ou plante você mesmo. Se sua rua possui árvores, ajude a cuidar delas. Não permita a depredação delas. Se observar alguém tomando esta atitude, procure explicar todos os benefícios que uma rua bem arborizada pode trazer.

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Não coloque o lixo de sua casa muito antes do lixeiro passar. Se o lixo ficar muito tempo na rua, ele pode ser revirado por animais e também servir de foco de atração de insetos.

Se ao caminhar pela calçada, precisar jogar fora algum tipo de lixo, procure alguma lixeira, não jogue na rua.

Ao observar algum tipo de problema nas instalações de esgoto na sua rua, não espere outra pessoa chamar a Prefeitura. Faça isso você mesmo. As águas de esgoto são altamente perigosas já que contém resíduos de matéria fecal. Evite poluir sonoramente a sua rua, verificando o bom funcionamento do escapamento do seu veículo.

Se encontrar animais perdidos em sua rua, procure saber se ele tem dono. Se não tiver, você pode chamar a Sociedade protetora dos Animais, ou então a

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Fontes de pesquisa: http://www.akatu.org.br http://www.novoencanto.org.br http://www.sabesp.com.br http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2007/12/03/ult4476u17.jhtm http://www.cetesb.sp.gov.br/Agua/rios/curiosidades.asp http://www.natureba.com.br/economia-agua.htm http://www.natureba.com.br/desperdicio-agua.htm http://www.planetasustentavel.abril.uol.com.br/cartilha/

Referências

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