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Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED Departamento de História

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Academic year: 2021

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PLANO DE ENSINO

DEPARTAMENTO: História ANO/SEMESTRE 2017/2

CURSO: História FASE:

DISCIPLINA: Iniciação a Pesquisa Histórica TURNO: noturno

CARGA HORÁRIA: 72 h/a CRÉDITOS: 04

PROFESSORA: Profa. Viviane Borges

1 EMENTA

História como campo disciplinar e como campo de pesquisa. Diversidade de documentos e de acervos. Fontes para a pesquisa histórica: seleção, uso e problematização. Escrita da história: uma operação historiográfica.

2 HORÁRIO DAS AULAS

DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS

Terça-feira 13: 30 – 15:10 2

Quarta-feira 13:30 – 15:10 2

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Conhecer, estudar e compreender a História como campo disciplinar e de pesquisa, através da discussão bibliografica, do contato com diferentes tipos de fontes/documentos e instituições de salvaguarda de SC, cuja relação permita refletir acerca de variadas possibilidades teórico/metodológicas usadas pelos historiadores na construçao e escrita da História.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Introduzir alguns dos principais conceitos históricos que serão trabalhados ao longo do curso;


- Exercitar a utilização de distintas fontes documentais (textos jornalísticos, textos literários, peças teatrais, caricaturas, imagens fotográficas, filmes, peças musicais, depoimentos orais etc.), discutindo suas potencialidades e os desafios teórico-metodológicos que envolvem sua seleção e análise.

- Compreender as principais características do conhecimento histórico em seus aspectos temáticos, teóricos, metodológicos e técnicos;
 - Refletir sobre a pesquisa histórica e o oficio/profissão dos Historiadores;
 - Refletir

sobre a função social do historiador no mundo contemporâneo;
 - Identificar os tipos de documentos (pessoais,públicos)e fontes historiográficas (escritas, orais, iconográficas) estabelecendo problematizações sobre as suas formas de seleção e acervo;
 - Introduzir algumas noções a respeito da leitura e escrita de textos

acadêmicos;
 - Visitar alguns dos acervos e museus da cidade de Florianópolis e do Estado de Santa Catarina.

- Desenvolver habilidades preliminares: escrever textos dissertativos; ler textos acadêmicos; realizar pesquisas

Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED

Departamento de História

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bibliográficas; apresentar oralmente textos e resultados de pesquisa.

4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I - A história: fontes, instrumentos de pesquisa, metodologia - O que é história?

- Para que serve a história?

- Qual a função social do historiador no mundo contemporâneo? - O que são fontes históricas?

- Diversidade de fontes

- O trabalho com o documento e sua leitura crítica

- Os diferentes tipos de documentos e fontes historiográficas (escritas, orais, iconográficas, etc.) - Instrumentos de pesquisa: a história na era digital

- Habilidades preliminares que o aluno de história deve adquirir: escrever textos dissertativos; ler textos acadêmicos; realizar pesquisas bibliográficas; apresentar oralmente textos e resultados de pesquisa.

Unidade II - Alguns dos Principais Conceitos Usados pelo Historiador: Tempo, memória, documento, verdade.

Unidade III - A profissão do historiador: novos espaços, novos desafios - Os historiadores e as instituições de salvaguarda

- Pesquisando em Arquivos - A regulamentação da profissão

- Possíveis Saída de Campo à instituições de memória e salvaguardar de acervos.

Atividade complementar: Palestras e eventos relacionados ao conteúdo da disciplina que ocorram ao longo do semestre.

Participação da turma nos seguintes eventos: Seminário de Iniciação Científica, Semana Acadêmica de História e Simpósio Internacional do Tempo Presente.

5 METODOLOGIA

- Aulas expositivas dialogadas, com discussão/análise de textos sobre os temas abordados na disciplina, seminários, bem como utilização de recursos áudios-visuais (retroprojetor, data-show, aparelho de dvd/vídeo). - Análise de documentos.

- Visitas a instituições de preservação.

6 CRONOGRAMA DAS AULAS (OPCIONAL)

MÊS DIAS

7 AVALIAÇÃO

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Trabalho final – atividade em grupo (até 4 pessoas).

Conforme legislação vigente, parte da carga horária da disciplina poderá ser computada a partir de atividades realizadas extraclasse.

Data: 21/11

Pertinencia em relação ao Roteiro estabelecido, clareza do texto, lógica da argumentação, capacidade problematização e análise do(s) documento(s) escolhido(s) e de articulação com a bibliografia estudada, fidelidade aos prazos e instruções estabelecidos.

VER: “Roteiro para o Trabalho Final”, (disponível na pasta da disciplina no xerox e enviado por e-mail).

(texto digitado, folha A4, Fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço entrelinhas de 1,5, minímo 4 e máximo de 6 laudas).

40%

Avaliação escrita – Prova individual sem consulta / Tópicos a selecionar

Data: 14/11

Expressão escrita,clareza do texto e da argumentação em face do solicitado, domínio dos conceitos, ineditismo do texto, adequação formal da linguagem a partir da bibliografia efetivamente trabalhada

30%

Seminário: a cada discussão de texto uma dupla será responsável por uma breve apresentação (30 minutos) dos principais pontos do texto (seguindo um roteiro pré-definido). Outra dupla trará duas a três questões para debate em sala de aula e um documento contemporâneo ao tema.

Acuidade na identificação dos pontos principais do texto.

Capacidade de problematização do texto.

30%

Observações importantes: Caso seja constatado plágio em trabalho de qualquer natureza apresentado pelo discente a nota do mesmo será zero. Não serão admitidos trabalhos entregues fora do prazo. Os trabalhos realizados em sala não poderão ser substtiuídos ou entregues depois da aula em que foram realizados (somente e caso de atestado médico).

Obs.: As datas de realização das atividades de avaliação poderão ser alteradas, bem como as características das avaliações, desde que isso seja devidamente discutido e formalizado por docente e discentes.

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8 BIBLIOGRAFIA

Básica

1. BLOCH, Marc. Introdução. In: Apologia da história ou o ofício de historiador.

2. JENKINS, Keith. Algumas perguntas e algumas respostas. IN: A história repensada. São Paulo: Contexto, 2001. p. 53-91

3. PETERSEN, Silvia. LOVATO, Bárbara. Fontes para história: a opacidade do transparente. Introdução ao Estudo da História temas e textos. Porto Alegre: UFRGS, 2013. p/ 293 – 318.

4. CASTRO, Celso. Pesquisando em Arquivos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.

5. CHALHOUB, Sidney. “Introdução. Zé Galego, Paschoal e Júlia”. In: Trabalho, lar e botequim. O cotidiano dos

trabalhadores no Rio de Janeiro da Belle Époque. Campinas: Editora da Unicamp, 2001, p. 23-57

6. ALBUQUERQUE JR, Durval Muniz. História: a arte de inventar o passado, Natal, Cadernos de História, n. 1, 1999, p. 5-14.

7. LE GOFF, Jacques, Documento/Monumento. In: História e Memória, Campinas, UNICAMP, 1992, pp. 535-549 8. SEFFNER, Fernando. De fontes e mananciais para o ensino de história. RODRIGUES, Rogério. Possibilidades de Pesquisa em História. São Paulo: Contexto, 2017.

9. SALLA, Fernando. BORGES, Viviane. Prontuários de instituições de confinamento. RODRIGUES, Rogério. Possibilidades de Pesquisa em História. São Paulo: Contexto, 2017.

10. CERTEAU, M. de. "A operação historiográfica". A escrita da história. RJ, FU, 2000, p. 65-77. 11. FARGE, ARLETTE. O sabor do arquivo. São Paulo: EDUSP, 2009. P. 9 – 23.

12. HOBSBAWM, Eric. Sobre História. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.pp. 22-35.

Complementar

ALVES, Maria Bernardete Martins. ARRUDA, Susana Margareth. COMO FAZER REFERÊNCIAS: bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos. Disponível em: http://www.bu.ufsc.br/design/framerefer.php.

ARIÉS, Philippe. O tempo da história. Rio de Janeiro, Ed. Francisco Alves, 1989.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. O saber histórico na sala de aula. 11. ed. São Paulo: Contexto, 2006. 175 p.

BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1995.

BORGES, Viviane. As falas gravadas pelos outros: fontes orais, arquivos orais e arquivos sonoros, inquietações da história do tempo presente. Diálogos (Maringá. Online), v. 16, n.2, p. 663-676, mai.-ago./2012c.

BORGES, Vavy. O que é história. São Paulo, Brasiliense, 1981. p. 54-65.

BURKE, Peter (org). A escrita da história novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.

CADIOU, François, et al. Como se faz a história: historiografia, método e pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à história. São Paulo, Brasiliense, 1986.

CARR. Que é história? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

CERTEAU, M. de. "A operação historiográfica". A escrita da história. RJ, FU, 2000, p. 65-77.

CHARTIER, Roger. A história na era digital. In: A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte: Atêntica Editora, 2009.P. 59 – 64.

DE ROSSI, Vera Lúcia Sabongi; ZAMBONI, Ernesta. Quanto tempo o tempo tem!: educação, filosofia, psicologia, cinema, psicanálise, história. (capítulos à definir). 2. ed. rev. e amp. Campinas: Alínea, 2005. 239 p. FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. IN: Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

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p. 15-37.

GLENISSON, Jean. Iniciação aos Estudos Históricos. São Paulo/Rio de Janeiro: Difel, [s/d].

HARTOG, François. O tempo desorientado. Tempo e História. Como escrever a história da França?. Anos 90. Porto Alegre: PPG em História da UFRGS, n. 7, julho de 1997. p. 7-28 (nos deteremos às páginas 8-16).

. Tempo e Patrimônio. Varia História, Belo Horizonte, vol. 22, nº 36.

KOSELLECK, Reinhardt. Historia. Madrid: Trotta, 2004.

LAMBERT, Peter. SCHOFIELD, Phillipp. História, introdução do ensino à prática. Rio de Janeiro: Ed. Peso, 2011.

LANGOIS, Ch.V e SEIGNOBOS, Ch. Introdução aos Estudos Históricos. Tradução de Laerte de Almeida Morais, São Paulo: Ed. Renascença, 1946.

MATTOS, Marcelo Badaró (org.) História: pensar e fazer. Rio de Janeiro: Laboratório Dimensões da História, 1998. pp. 126-134.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. 2ª Edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

PINSKY, Carla Bassanezi. LUCCA, Tania Regina (ogs.). O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009.

PINSKY, Carla Bassanezi (org). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2010.

PROST, Antoine. Doze lições sobre a história, Belo Horizonte, Autêntica, pp. 53-73, p. 253-272.

RAGO, Margareth. Narrar o passado, repensar a História. São Paulo: UNICAMP, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2000.

REIS, José Carlos. Tempo e terror: estratégias de evasão. In: REIS, José Carlos. Tempo, História e Evasão. Campinas, Papirus, 1994, pp. 141- 164.

SAMARA, Eni. TUPY, Ismênia. História e Documento e metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Autentica, 2010.

SILVA, Kalina. SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Editora Contexto, 2010.

TÉTART, Philippe. Pequena história dos historiadores. Bauru, SP: EDUSC, 2000.

Referências

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