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RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PRODOUTOR, INTERDISCIPLINAR, ACERVO, PIBIT, EBTT E FAPESPA

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

Período : 08 / 2016 a 02 / 2017 (x) PARCIAL ( ) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho): Cartografias na Internet: entre memórias e patrimônio.

Nome do Orientador: Carmen Lucia Souza da Silva

Titulação do Orientador: Doutora

Faculdade: Curso de Museologia/ Faculdade de Artes Visuais Instituto/Núcleo: Ciências da Arte

Laboratório de Pesquisas Integradas em Museologia

Título do Plano de Trabalho: Cartografias na Rede: Museologia e Patrimônio, Virtual e Virtualização

Nome do Bolsista: Débora Cristiane Blois Nascimento

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Tipo de Bolsa: ( ) PIBIC/CNPq ( ) PIBIC/CNPq – AF

( ) PIBIC/CNPq- Cota do pesquisador ( x ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/UFPA – AF ( ) PIBIC/INTERIOR ( ) PIBIC/PRODOUTOR ( ) PIBIC/PRODOUTOR RENOVAÇÃO ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PIBIC/ACERVO ( ) PIBIC/PE-INTERDISCIPLINAR ( ) PIBIC/VOLUNTÁRIO ( ) PIBIC/PIBIT

RESUMO DO RELATÓRIO ANTERIOR (Alunos com bolsas renovadas). Não se aplica

INTRODUÇÃO

Este relatório refere-se ao plano de trabalho vinculado ao projeto de pesquisa Cartografias na Internet: Entre Memórias e Patrimônio que almeja analisar a interlocução entre memória, patrimônio e virtualização na internet. Por meio da coleta de dados e do mapeamento do ciberespaço, estão sendo realizadas atividades de investigação voltadas à identificação dos ambientes de fala na rede em que os museus são discutidos, assim como a análise do conteúdo destas discussões. Em paralelo, estão sendo pesquisados documentos históricos sobre museus junto a arquivos institucionais socializados na internet. As duas ações de pesquisa objetivam estudar, por um lado, como o público recorre a este espaço como local de troca de experiências, diálogos, e novas vivências sobre museus, e, por outro, como a internet se configura como um ambiente de salvaguarda da memória e do patrimônio, acessível planetariamente

Para refletir sobre estas ações investigativas, recorremos às contribuições de autores como Francisco Rüdiger (2011), que dialoga com esse trabalho quando trata da questão das transformações tecnológicas que a sociedade sofre a partir do final do século XX. É justamente nesse momento quando a sociedade passa por expansão de vivências que os arquivos e os ambientes de fala passam a obter um novo patamar, tornando-se um campo de análise frutífero diante desta nova etapa em nossa história com o advento

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da cibercultura. Os ambientes de fala passam a ser repositórios de informação do visitante com o internauta que disposto a compartilhar experiências em rede. Da mesma forma, os arquivos com memórias sobre os museus acessíveis on line são também espaços justapostos de memórias, agora compartilhadas planetariamente. Nesse ponto a Internet e os museus passam por essa interlocução nos diversos ambientes que serviram de objeto para essa pesquisa.

E Pedro de Andrade (2010) ao tratar da comunicação de seus significados no espaço interdimensional do museu. O museu, seu acervo e a experiência museológica refletem essa nova sociedade e, em diálogo com a comunicação, é uma via fértil para pensar a expansão sócio-espacial da memória e do patrimônio, o que exige uma abertura reflexiva, interdisciplinar, diante da complexidade desses estudos.

JUSTIFICATIVA:

Com o advento de novas tecnologias e a nova forma de se relacionar com as artes, a comunicação e os museus; identificam-se novos conceitos e novas interações nos espaços virtuais. O tema e seu debate são de relevante caráter para a informação, a comunicação, as artes e a museologia. O uso da socialização do conhecimento e de seus ambientes de fala perpassa por caminhos complexos e discorre sobre a contemporaneidade. Identificar esses ambientes e a forma com que se constituem é o objeto de estudo desse plano de trabalho.

Contudo esta forma de linguagem, de comunicação e de interação virtual são indicadores desse processo de construção do conhecimento científico no campo da museologia. Vale ressaltar que a museologia é uma ciência que se consolida aceleradamente, nos séculos XX e XXI.

A Internet criou um novo espaço para o pensamento, para o conhecimento e para a comunicação. Nesse ciberespaço, os ambientes de fala se constituem através de cada usuário conectado nessa imensa rede. Na contemporaneidade o ciberespaço aglutina todos nós, tomou conta do planeta. Nesse contexto os ambientes de fala se tornam repositórios de conhecimento e refletem a alma de um novo mundo em formação.

A comunicação e a informação nos ambientes de fala sobre os Museus pautam-se na relação entre: o visitante e sua experiência museológica aliada a uma linguagem peculiar aplicada ao ciberespaço. Sobre essa nova forma de interação social e seus locais

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de fala, buscamos nessa investigação a partir deste plano de trabalho fontes de pesquisa que imprimissem esse novo modo de interação e seus ambientes de fala. Fomos em busca desses repositórios de informação e por meio da análise de seu conteúdo nos pautamos numa investigação ampla sobre como a discussão desses conteúdos é feito no ciberespaço.

Ainda justificamos esta investigação pela necessidade de conhecer a memória presente nos arquivos on line, que disponibilizam memórias antes restritas a espaços físicos específicos, para compartilhamentos planetários, o que permite refletir sobre a história oculta dos museus e também sobre a democratização do conhecimento.

OBJETIVOS:

O objetivo da pesquisa a partir desse plano de trabalho é realizar e compreender por meio da investigação científica de dados mapeamentos que versam sobre como os museus se expandem para internet, seja através dos arquivos digitalizados e socializados na rede, seja através das conversações travadas pelo público dos museus, ativo ou em potencial, nos diversos locais de fala da internet. Compreender também como a Museologia e a Comunicação, em diálogos interdisciplinares com outras áreas, como a Tecnologia, abarcam cientificamente essa nova maneira de salvaguarda e vivência do patrimônio, de memórias e da cultura.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Os métodos de pesquisa estão centrados no ambiente de rede, focados numa abordagem cartográfica, documental e de análise dos dados dos ambientes de fala e de arquivos on line. A metodologia aplicada nesta pesquisa versa o aprimoramento das relações entre a museologia, as artes, a comunicação e a tecnologia, de que maneira essas áreas diversas contribuam para o alcance interdisciplinar da forma de se pensar e se discutir a expansão dos museus e patrimônio para rede. Para (Castells, 2002), os meios de comunicação passam por processos de horizontalização ao adquirirem ao mesmo tempo um caráter individual e global. Os usuários estão se tornando produtores do conteúdo e influenciando essa mídia por meio da recepção e do intercâmbio.

Na busca dessa interação de sujeitos, da produção desse conteúdo informacional e de seus ambientes de fala, passamos pelo processo da coleta de dados e da identificação

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voltada para a documentação dos Museus antes físicos, hoje virtuais. Utilizamos o site Archive And Museum Informatics (Fig. 1) como ferramenta de busca dessas informações. A priori foram identificados cinco museus. Museus esses que ainda estão sendo investigados e analisados e à posteriori serão inclusos nos relatórios e outros derivados da pesquisa.

Outra ferramenta de busca durante o processo de identificação dos ambientes de fala sobre os Museus foi o site Center for Research Libraries (Fig. 2), no qual foram identificados dois Museus Virtuais: O Museu Paraense e o Museu Público. Neste site os resultados encontrados foram de suma importância para a identificação da formação embrionária da Instituição Museu em Belém do Pará. Através desses documentos, pudemos identificar os agentes produtores da comunicação e os agentes responsáveis pela criação dos primeiros acervos museais; assim como a relação entre os agentes sociais no período. Foi feita a coleta desses documentos e também suas transcrições, assim como a catalogação dos documentos por período e categorias. Exemplo ilustrativo na figura 3.

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Figura 2: Center For Research Libraries http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/537/000016.html http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/537/000002.html 000016.tiff 000002.tiff MUSEU PARAENSE.

O museu, que como a biblioteca, foi instalado em 25 de março último, acha-se ainda mal acomodado; o que ocasionou a destruição de alguns de seus ainda poucos produtos; em breve, porém, ficará melhor e mais convenientemente colocado, com a desocupação da parte do edifício, onde funcionava a extinta repartição de obras públicas.

A coleção numismática está principiada com cerca de 500 moedas de cobre, bronze e prata e

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muito poucas de ouro, assim como algumas moedas de diversos metais de baixo valor, uma de lava, cunhos particulares, etc; o que tudo está em poder de um dos membros do respectivo conselho administrativo, por não oferecer o museu segurança alguma.

A coleção mineralógica é a mais importante para estar já classificada e conta espécimes de quase todos os minerais da Europa e de alguns do Brasil.

Há um princípio da coleção geológica, já classificada, oferecida pelo distinto professor Hartt, sendo os espécimes todo da América do Norte. Esta coleção vai brevemente ser enriquecida com importantíssimos espécimes, que o mesmo professor colheu nas suas recentes explorações no Amazonas, e que prometeu remeter de New York, logo que conclua a sua classificação; e quando vier aqui o ilustre diretor do Museu Nacional da Corte está preparando para o Museu Paraense, este possuirá então uma bela coleção geológica.

Figura 3; Fragmento do documento transcrito do site Center for Research Libraries No site TripAdvisor (Fig. 4) fizemos um recorte na busca dos ambientes de fala, fazendo um mapeamento virtual do Museu de Arte Sacra em Belém do Pará. Essa nova forma de interação em redes telemáticas promove a socialização do conhecimento por meio do empirismo dos usuários, que classificam a visitação ao museu físico e ao acervo físico virtualmente. Essa virtualização de informação espaço-temporal busca revitalizar o espaço público, a interação, e a disseminação cultural dos museus.

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Figura 4: TripAdvisor – Museu de Arte Sacra

A partir desses ambientes investigados, pensamos a internet como um espaço em que a sociedade se expressa e compartilha, rompendo paradigmas que antes circunscrevia a amplitude destas ações a grupos restritos, políticos e sociais, inclusive institucionais. O que vai ao encontro de pensar a rede como:

[...] uma expressão da celebração consciente do valor da sociedade interconectada no lazer e no trabalho. A versatilidade da mesma em fornecer informações e entretenimento funciona como um tecido cultural conectivo que sustenta o valor ideológico da sociedade em rede [ ! ] (Burnett & Marshall, 2003, p. 42-43).

No ciberespaço essas relações comunicativas se dão por meio de sites não necessariamente dos próprios museus, e sim através de sites relacionados às instituições de viagens e turismo. Nesse processo de busca pelos ambientes de fala, e também pelos arquivos, encontramos uma sociedade cada vez mais ativa em compartilhar vivências e também suas memórias, expandindo ainda olhares sobre o patrimônio cultural.

RESULTADOS:

Os arquivos socializados e também os ambientes de fala sobre museus e patrimônio, os quais hoje temos acesso e que outrora não tínhamos, serão analisados e seus resultados

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serão apresentados posteriormente, assim como a forma com que eles se socializam; Esses dados serão coletados ainda em outros ambientes que tratam de memória sobre outros Museus, sendo sua investigação o objeto desse trabalho. Diante dessa pesquisa traçam-se estudos sobre como esses repositórios ampliam a discussão sobre os Museus, a Memória e o Patrimônio.

PUBLICAÇÕES

Estão sendo estudadas vias para publicação dos resultados da pesquisa

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES

Prosseguir no desenvolvimento na pesquisa dos ambientes de fala e arquivos on line sobre museus. O plano de pesquisa iniciou pela coleta dos ambientes de fala sobre o Museu de Arte Sacra e ainda sobre documentos sobre museus nos arquivos on line. À posteriori identificaremos outros museus nos diversos sites de pesquisa já mencionados anteriormente. Coletar e mapear esses dados através do ciberespaço e compreender de que forma são socializados esses arquivos, como se socializam, qual sua utilização nos estudos sobre digitalização e recepção sobre do Museu, da Memória e do patrimônio, são pontos chave dessa investigação.

CONCLUSÃO:

Desde o início das atividades procuramos ampliar de forma científica o estudo dos ambientes de fala e dos arquivos sobre Museus no ciberespaço, mapeando esses ambientes e consultando documentos relacionados ao aprimoramento dessa pesquisa. O diálogo com diversos autores e com diversas disciplinas, tão comum no campo da museologia, nos ajuda a compreender como esses repositórios de informação passam a constituir na experiência do real/museológica, um arcabouço de informação nos estudos dos Museus, da Memória e do patrimônio. Cabe ressaltar que trabalhamos nessa pesquisa com a interdisciplinaridade nos campos do conhecimento já citados como: a museologia, a comunicação, as artes e a tecnologia. Visando a interlocução com a computação e de que maneira esse processo tecnológico veio afetar os museus. Desse modo a pesquisa está calcada na forma de socialização e compartilhamento de

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informação que ocorre nos ambientes de fala na rede sobre os museus, dessa forma, buscamos um aprimoramento dos dados que serão coletados nesses espaços, bem como a forma com que se socializam esses arquivos, para só então traçar o mapeamento desses repositórios de informação e de como esses ambientes contribuem para o estudo dos Museus.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARCHIVE AND MUSEUM INFORMATICS: Disponível em:

http://www.archimuse.com/conferences/mw.html. Consultado: nov. 2016. CENTER FOR RESEARCH LIBRARIES: Disponível em:

http://www.hartnessguide.index.mht. Consultado em: nov. 2016.

VIRTUAL MUSEUM. In: ENCYCLOPAEDIA Britannica. 2008. EncyclopaediaBritannica Online. Disponível em:http://www.britannica.com/EBchecked/topic/630177/virtual-museum Consultado em: jan.2017.

TRIPADVISOR: https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g303404-d2373168-Reviews-Museu_de_Arte_Sacra_do_Para-Belem_State_of_Para.html#REVIEWS. RUDIGER, Francisco. As teorias da cibercultura: perspectivas, questões e

autores/Francisco Rutiger. ‒ Porto Alegre: Sulina, 2011. 319 pág. Coleção Cibercultura. ANDRADE, Pedro de (coordenador). Museus Públicos e Literacia Científico-tecnológica. Redes de Comunicação de Significados no espaço interdimensional do museu. Extra-Colecção. Lisboa. Dezembro de 2010.

ENANCIB, Lima Diana. O que se pode designar como museu virtual segundo os museus que assim se apresentam... (Museu Histórico Nacional – UFRJ); (IBICT/UFRJ).

https://www.google.com/culturalinstitute/beta/entity/m015fr?hl=pt-br

DIFICULDADES

As principais dificuldades presentes diante dessa pesquisa estão relacionadas justamente ao seu objeto de estudo, o ciberespaço. Por ser um ambiente dinâmico torna-se essencial para o desenvolvimento desse trabalho o arquivamento e o salvaguardar dessa documentação, a orientação de tempo e espaço. Por esse motivo é feito o print screen de todas as páginas WEB pesquisadas. Dessa maneira não há perda de informação, ou contradição durante o processo de desenvolvimento do trabalho. Além de manter um caráter sério em âmbito científico.

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PARECER DO ORIENTADOR:

A discente desenvolveu a contento suas atividades no projeto de pesquisa e cumpriu suas obrigações como bolsista. Mostrou esforço no cumprimento de suas atribuições.

DATA: 24/02/2017 _________________________________________ ASSINATURA DO ORIENTADOR ____________________________________________ ASSINATURA DO ALUNO

Referências

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