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MATEMÁTICA E MÚSICA: CANTANDO TAMBÉM SE APRENDE

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Academic year: 2021

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Anais do X Encontro Nacional de Educação Matemática Relato de Experiência 1 MATEMÁTICA E MÚSICA: CANTANDO TAMBÉM SE APRENDE

Silvia Regina Pereira de Mendonça

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte /Santa Cruz

silvia.mendonca@ifrn.edu.br

Enne Karol Venancio de Sousa

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte /Santa Cruz

enne.sousa@ifrn.edu.br

Resumo: Com o desenvolvimento dos meios de comunicação, ocorrem mudanças no

comportamento da sociedade. Essas mudanças também refletem no dia-a-dia escolar. O interesse por aulas cuja metodologia baseia-se em exposição oral, na qual se tem como único recurso o quadro de giz, torna-se praticamente impossível. Diante desta realidade, faz-se necessário um novo recurso metodológico, bem como sua aplicação em sala de aula. Para tanto, este trabalho baseia-se na perspectiva de dar à música um papel de destaque no processo ensino-aprendizagem da matemática. Entende-se que o lúdico é uma importante contribuição no desenvolvimento na vida da criança, do jovem e do adulto. Por este motivo, ele deve ser levado em consideração dentro do contexto escolar sob constante elaboração e reelaboração no seu planejamento, principalmente como recurso didático. Contudo, é necessário que o professor tenha conhecimento, segurança, para que mesmo na dimensão lúdica, essa atividade tenha caráter didático, para servir de base a um trabalho pedagógico. Desta forma, relatamos experiências bem sucedidas que abordam a importância de paródias nas aulas de matemática, ressaltando tanto o papel do professor, quanto das atividades e suas especificidades.

Palavras-chave: Aprendizagem significativa; Ensino-aprendizagem; Interação; Música e

matemática.

Introdução

Verificamos por meio de observações e trabalhos realizados, desde 2004, em diversas turmas do Ensino Fundamental e Médio e em cursos de Formação de Professores de Universidades do Rio Grande do Norte, que alunos e educadores vislumbram atividades pedagógicas que propiciam participação efetiva de todos com alegria e criatividade. De acordo com Alves (2002, p. 9), “realizar atividades pedagógicas em sala de aula que propiciem participação efetiva dos alunos e alunas é o anseio de grande parte dos educadores”.

Desse modo, sempre que possível, relacionamos a Matemática com a prática e com jogos e brincadeiras diversas. Os debates contemporâneos, em nossa forma de perceber e de pensar, levam ao limite essa questão. A Matemática está integrada ao sistema científico, tecnológico, industrial, militar, econômico, político cujo processo sempre foi apoiado por

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tais sistemas, dando à Matemática um caráter universal e agradável, sempre que possível. (Cf. D’AMBROSIO, 2001).

Vemos aqui reforçada a afirmação de que a Matemática é viva e está na vida. Com esse pensamento e trabalhando no Ensino Fundamental, médio e no Superior (turmas de Pedagogia), vivenciamos e aplicamos a relação entre Matemática e cotidiano. Os alunos estudam a Matemática em receitas de comidas, operações financeiras em feiras ou compras em geral, comparando o preço de cestas básicas com o dos alimentos no varejo, realizando mágicas, paródias e jogos diversos. Percebemos o quanto os alunos se envolvem nessas atividades, aprendendo de verdade.

Todos os alunos podem e devem compreender e usar diariamente as ideias matemáticas, pois tal habilidade não deve ser propriedade apenas de uma minoria que tenha mais afinidade com o raciocínio lógico-matemático. A Matemática está presente nas atividades humanas em maior ou menor complexidade. Ao perceber isso, o aluno compreende o mundo a sua volta e pode atuar nele. A todos, sem distinção, deve ser dada a oportunidade de compreensão e atuação como cidadão.

Como vemos nos PCNs, é importante ter um novo olhar para o aluno e ir “criando condições para a sua inserção num mundo em mudança e contribuindo para desenvolver as capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional” (BRASIL, 1999, p. 81). E sabemos que este aluno só será participativo se as atividades forem dinâmicas e criativas.

É preciso, portanto, haver produção criativa em sala de aula. Concordamos com a afirmação de Sekeff (2002) que utilizar a música na escola pode auxiliar o educando a concretizar sentimentos em formas expressivas, bem como possibilitar-lhe a compreensão de suas vivências e atribuir sentido e significado a sua condição de cidadão.

Dessa forma, defendemos que a instalação de um laboratório de Matemática, a criação de paródias, a elaboração de atividades vinculadas à etnomatemática e a modelagem matemática são propostas essenciais, motivadoras e geradoras de conhecimento, as quais devem fazer parte do currículo dos mais diversos cursos.

Em vários cursos ministrados, compartilhamos experiências com o uso de paródias, bem como (re)criação de outras como um recurso didático para o ensino-aprendizagem da matemática. Tais experiências foram reveladoras, dinâmicas e criativas. Os alunos ficaram entusiasmados e superaram as expectativas previstas no planejamento. O aumento de suas

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capacidades de expressão ficou evidente e a aprendizagem ocorreu de forma agradável e prazerosa.

Objetivos da atividade

Para melhor compreender o intuito da atividade, apresentamos a seguir o objetivo geral e, em seguida, os objetivos específicos.

Objetivo Geral

Organizar a explicação das teorias matemáticas em letras de músicas, respeitando rima e melodia, além de trabalhar artisticamente com o uso padrão da Língua Portuguesa.

Objetivos Específicos

Desenvolver a criatividade e a capacidade de comunicação e representação, habilidades de reações interpessoais de colaboração e liderança;

Revisar conceitos matemáticos estudados ao longo do semestre;

Oportunizar um trabalho interdisciplinar, a fim de levar o discente a analisar situações em que a Matemática esteja envolvida;

Tornar as atividades de estudo mais prazerosas.

Experiências desenvolvidas

Em uma escola da rede particular de ensino, vivenciamos uma situação muito enriquecedora que relataremos a seguir:

Tivemos como destaque uma turma do 9º ano. Havia um aluno cuja voz era desconhecida pelos professores. As notas desse aluno eram medianas e ele sentava-se no fundo da sala. Nós ficávamos incomodados com isso, porém não queríamos invadir o espaço dele. No concurso de paródias, no dia da apresentação, esse aluno subiu ao palco

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acompanhado de dois colegas: um com guitarra e outro com bateria. Diante de um auditório lotado com turmas da escola e professores, ele pegou o microfone e deu um show, parodiando a música Dormindo na Praça cuja autoria é de Fátima Leão e Elias Muniz, vencendo o concurso e ganhando credibilidade perante todos os professores e admiração dos colegas.

Outra experiência foi com uma turma de Especialização em Psicopedagogia, de uma Universidade Estadual no município de Santa Cruz, no ano de 2008, desenvolvemos, entre outras atividades, o concurso de paródias. A atividade foi bem aceita e elogiada por todos os alunos. Num Instituto Federal do Rio Grande do Norte, também realizamos um concurso com todas as turmas dessa escola. Contamos com o envolvimento de toda a equipe de Matemática, professores de Educação Física, Educação Artística, Língua Portuguesa, entre outros. Os alunos apresentaram um envolvimento surpreendente, procuravam os professores em diversos horários, solicitando orientações sobre letra, coreografia, instrumentos e figurino.

Pensávamos em uma atividade interna envolvendo alunos e alguns funcionários, entretanto, ao realizar as semifinais, a motivação superou nossas expectativas. A equipe gestora ao verificar o empenho dos alunos sugeriu que realizássemos o momento final do concurso no teatro da cidade. Aceitamos o desafio e elaboramos um festival envolvendo toda a comunidade. Enviamos convites para todos os órgãos municipais e para os familiares dos participantes.

No dia da apresentação, deparamo-nos com um teatro lotado com funcionários e comunidade. As músicas foram apresentadas em estilo de festival, ressaltando a harmonia entre a música, a matemática e o empenho dos alunos na atividade. Contamos com a participação das turmas de Licenciatura em Física, Ensino Médio Subsequente e Ensino Médio Integrado na Modalidade de EJA.

Assim, pensamos que a experiência será bem aceita e relevante para os alunos de diversos níveis de ensino. Entendemos também a importância da implantação de práticas como essa nas escolas, dando oportunidade aos alunos de vivenciar os conteúdos matemáticos de forma mais descontraída.

Para desenvolver tais projetos, é necessário valorizar a experiência do aluno fora da escola no intuito de o conteúdo trabalhado seja significativo para ele, fazendo-o sentir a importância de conhecer determinado assunto faz com que sua vida fique mais

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compreensível. Por isso, precisa-se conhecer a clientela e as potencialidades da comunidade em que ela vive, para implantar um projeto de forma mais segura e eficaz.

É de extrema importância estarmos sempre pesquisando e buscando novas alternativas, pois o mundo está em constantes e rápidas mudanças. Com isso, estamos sempre aprendendo coisas novas, quer com o aluno, em nossa própria vivência de sala de aula, quer observando a comunidade, consultando grupos de estudos e pesquisas ou publicações, ou ainda trocando ideias e experiências em cursos, encontros, congressos, para melhorar a atuação e o desempenho do aluno a cada dia.

Desenvolvimento da atividade

No concurso de paródias, os alunos, em grupo, transformaram a letra de uma música com que têm afinidade e desenvolveram a explicação de um conteúdo matemático. Foi preciso que o professor esclarecesse que não era para elogiar ou denegrir a imagem da Matemática, e sim para explicar o conteúdo. Elas foram apresentadas em forma de festival da canção. Dessa forma, foi possível desenvolver a criatividade, a capacidade de comunicação e a representação tornando as atividades de estudo da Matemática mais prazerosas; organizando a explicação de conteúdos Matemáticos em letras de músicas, respeitando a rima e melodia.

Na explicação do conteúdo de Matemática, os alunos precisavam escolher um tema trabalhado em sala de aula até o período do concurso. Esse conteúdo deveria ser abordado com as principais características e propriedades, e na letra da música não deveria somente falar no conteúdo, mas explicá-lo.

Para que fosse mantido um padrão organizacional e as atividades fossem executadas da forma planejada, foi elaborado um regulamento com a participação de todos os envolvidos a fim de que os alunos tivessem só uma diretriz. Após a apresentação do regulamento, para toda a equipe educacional, foi possível perceber que houve questionamentos e as devidas alterações foram realizadas, atendendo às expectativas gerais.

Os alunos tiveram um prazo determinado para desenvolver a atividade, solicitar orientações e realizar ensaios. Cada turma contou com a orientação de um professor, o qual tinha o papel de avaliar os conceitos, características e propriedades de cada conteúdo

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matemático abordado, para que não corrêssemos o risco de fuga à aprendizagem matemática. O professor utilizou algumas aulas para essa preparação, bem como, horário-extras. O papel do professor nesse caso, não foi de correção, e sim, orientação, condução do trabalho para o objetivo proposto. Vale observar que essa atividade não acarretou prejuízos para o andamento do planejamento letivo, uma vez que o conteúdo matemático continuava sendo abordado, só que agora com uma nova metodologia.

No intuito de exemplificar a atividade realizada, apresentamos a seguir uma paródia que aborda o conteúdo de conjuntos. A música escolhida foi “Chopis Centis”, composição de Dinho e Júlio Rasec, do grupo Mamonas Assassinas.

Eu tenho dois conjuntos/ Um chamei de A/

E outro de B/ Pra móde a gente operar./

Comecei com o A/ Com 1 2 3 4 e 5/ E depois com o B/ 3 4 5 e 6/ Refrão/ Quantos números

Mas que alegria/ Nossa felicidade/ É fazer a união/

No dia-a-dia/ A tal da interseção/ É muitxo legalzinha/ Que está nos dois conjuntos/

Como 3 4 e 5/ Quando estou operando/ Preciso prestar bastante atenção/

A diferença de A para B é 1 e 2/ Não confunda com a interseção/

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Fez-se uma apresentação em cada turma, para a seleção inicial, e os melhores partiram para a apresentação final, em estilo de festival. Foram distribuídos prêmios de acordo com a classificação dos participantes. O trabalho foi avaliado com base na observação do resultado dos grupos de alunos, bem como através da verificação da explicação do conteúdo matemático nas letras das músicas parodiadas. Ademais, nos apoiamos no relatório dos alunos sobre o desenvolvimento de todo o trabalho.

Considerações finais

Ao desenvolver trabalhos como este e observar a atuação dos alunos, verificamos a importância de pesquisar mais e desenvolver outras atividades que mostrem a matemática com um novo formato.

É imprescindível lembrar que não nascemos para viver em solidão e que estamos sempre procurando outras pessoas para conviver. Nessa relação de convivência, a troca é inevitável e, de acordo com as necessidades diárias, as adaptações tornam-se primordiais. Freire (2000, p. 79) afirma: “Ninguém nasce feito. Vamos nos fazendo aos poucos, na prática social de que tomamos parte”. Os grupos se estabelecem, constroem sua identidade através do desenvolvimento de valores, crenças, estratégias cognitivas e práticas, que evidenciam os aspectos culturais característicos da formação social originária dos indivíduos. Certamente, essas manifestações individuais e coletivas são evidenciadas de acordo com as necessidades primordiais, e os recursos naturais e ambientais disponíveis em cada contexto.

Diante disso, acreditamos que os alunos precisam participar de experiências diversas com o intuito de desenvolver todas as potencialidades necessárias à participação efetiva na sociedade em que vive. Para que o desenvolvimento integral do educando seja efetivo e consistente, a motivação é essencial. Com esse pensamento, desenvolvemos este tipo de atividade nas turmas que atuamos.

Sabemos que muitas são as dificuldades encontradas no ensino-aprendizagem no que diz respeito ao ensino da Matemática, como já foi abordado anteriormente. Ao longo de décadas, essa disciplina vem sendo pontuada de forma mecânica, passiva e desvinculada da realidade do aluno. Neste mesmo contexto, os conteúdos eram apresentados de forma pronta e acabada, priorizando um ensino mecanicista, em vez de uma construção da

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compreensão de conceitos, o que pode ter sido um fator determinante para que muitos alunos ficassem apáticos, obedientes, sem criatividade e sem iniciativa. (MENDES, 2009). Desse modo, entendemos que se faz necessário um trabalho voltado para superar essas dificuldades. No entanto, para que haja uma mudança de postura da escola em relação ao desenvolvimento do ensino da Matemática é preciso que se entenda que professor e aluno podem, juntos, encaminhar a construção do saber, de modo que o aluno pesquise e, por meio da descoberta, estabeleça relações entre conceitos e estruturas matemáticas a serem apreendidos e o professor seja o mediador para que esse conhecimento seja incorporado à estrutura cognitiva do aluno. (MENDES, 2009).

Por fim, foram relatadas atividades e reflexões que marcaram esta trajetória educacional, com a finalidade de registrar as experiências significativas realizadas em sala de aula e que motivaram a participação efetiva dos alunos, bem como a aprendizagem matemática.

Depois da experiência com essa metodologia, percebemos que houve uma maior integração com outras disciplinas e também notoriedade em relação à compreensão dos conceitos matemáticos, já que todas as vezes que eles apareciam era visível a satisfação dos alunos em exemplificá-los com as paródias. Alguns alunos até exclamavam: “Esse assunto eu nunca mais esqueço”.

Ademais, realizamos determinadas atividades efetivando a discussão e troca de experiências. Freire (2001, p. 29) afirma que “os homens são capazes de agir conscientemente sobre a realidade objetivada”. Sabemos que as oportunidades de vivência ampliam essa conscientização e acreditamos que o trabalho ora apresentado trará uma gama de sugestões e questionamentos a respeito dessa visão.

Referências

ALVES, Eva Maria Siqueira. O Ensino de Matemática: um projeto coletivo. Sergipe: UFS, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.

Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio: ciência da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMT, 1999.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

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FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao

pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Centauro, 2001.

FREIRE, Paulo. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 2000 (coleção Questões da Nossa Época: v.23).

MENDES, Iran Abreu. Matemática e Investigação em sala de aula: Tecendo redes

cognitivas na aprendizagem. 2. ed. rev. e ampliada. São Paulo. Livraria da Física, 2009.

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