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O trabalho de cuidados como problema epistemológico e como função social substantiva

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SOCIAL

18, 19 e 20 de Junho de 2018

Unioeste

-PR

LAPEG

Linha de Pesquisa Cultura e Identidade

(2)

-esenvolvimento Diversidade.

(3)

. Aparecida Darc de Souza (UNIOESTE), Dra. Ana Maria Marques (UFMT), Dra. Megg Rayara Gomes de Oliveira (UFPR) e Dr. Losandro Antonio Tedeschi (UFGD).

Ademais, foram oferecidas oficinas e minicursos sobre temas como corpo, arte, economia feminina, agricult

compilados aqui continue o trabalho de estimulo e prop

Carla Cristina Nacke Conradi Ivonete pereira

(4)

atuais ... 922

Guarapuava 1980/2015 ... 924 Jadson Stevan Souza da Silva

... 936 Rafaela Mezzomo

.... 948 Silvia Lilian Ferro

... 965 Shirley Lori Dupont

e direitos

dos Direitos da Inf NEDDIJ Universidade Estadual do Oeste do

Unioeste Campus de Ma ... 978

Fell; Francieli Pinheiro; Ramon Augusto Sobreiro Hernandes; Valdecir Daniel Passarini de Oliveira

(5)

.

Silvia Lilian Ferro251

RESUMO

foi evadido no pensamento cientifico, mesmo sendo aceito socialmente o seu papel como suporte fundamental para a qualidade dos processos vitais das pessoas. Achava-se, que o

-instintivo

estas contri

Latino-Am -americanos. Alguns desses

251 Universidad Pablo de Olavide (Sevilha- - doutorado no

(Argentina) Professora no Instituto

(6)

PALAVRAS-CHAVE: Trabalho de Cuidados. Economia Feminista. Antropologia

incorporam-disciplinares, direcionadas algumas vezes

1989), fornecendo ademais apoio

vos- feitos majoritariamente pelas mulheres,assim como

(7)

IAFFE

Feminist Economics Review .

-1998 pelo economista indiano Amartya

Sen-estudos do bem- remunerado y no

remunerado-Budget

da vida (NUSSBAUM & SEN, 1993) em escala individual, interpessoal, familiar e social (FOLBRE,1994).

para as

todo o espect

-s

-campo surgido denominado Economia do Cuidado.

Estes enfoques transcenderam a sua origem no Norte Global, fundamentalmente europeu, para se inserir nos circ

(SEN, 1994) chegando a Latino

(8)

a vida, alem da humana, chamadas do Bem-Viver: Sumak Kawsay (LEON, 2008 e CAROSIO, 2009).

-Unidad de que sistematiza e atualiza permanentemente este campo de

-dos Cuida-dos, por exemplo, os chama-dos Sistemas de Cuidado facilitando uma ientadas em comum ao bem-estar da

O cuidado como problema.

estar

desencontra com a Economia- cia que decorre de forma autorreferencial sobre

especializado sobre ela. A sociedade de mercado

(9)

tornar em apenas um insumo

-estar humano continua sendo cuidados. Esta

blicas, dado -los recaiu historicamente, e ainda ocorre, sobre os tempos, energias e saberes transmitidos por

discursivos nas nossas sociedades.

ainda que continue pensando-se em esferas separadas.

essa diferencia de esferas de trabalho

liza na esfera mercantil porque na sua

s mercancias, por exemplo, trabalho elementos

(10)

extra-Para ele o prot

lucro para satisfazer tanto suas necessidades como suas expectativas, ou seja, o seu Este Homo Economicus

que atuam na esfera das d

estes possam ser os protagonistas da esfera mercantil.

O reconhecimento do que pode ser considerada mercancia e

historicamente concebido. Assim Polanyi (2012) adverte que o passo para uma sociedade humano e da terra tornando-os mercancias para produzir mercancias (POLANYI, 2012).

humana no alt

trabalho de cui - ainda por cima ainda do trabalho de

- pelo repetitivo, desvalorizado e por muito tempo nem considerado da subjetividade alienada. Diferente do trabalho industrial de onde surge o conceito

(11)

No trabalho alienado fabril e do conjunto do trabalho reconhecido como tal

reconhecimento como fonte de direitos laborais e da seguridade social.

todo Ocidente especialmente a partir

lica apropriada e o setor privado segue quem cuida?

reprodutivo das mulheres, especialmente

trabalho remunerado com o tempo de trabalhos de cuidados quase em exclusiva sobre os

ante a realidade da elasticidade finita do insumo tempo. O dia tem 24 horas para ambos

Concorrentemente o crescimento da expectativa de vida da maior parte das sociedades do glob

(12)

fornecimentos do tra

global, cadeias globais de cuidados, remesas, e um sem-(PEREZ OROZCO, 2006).

laboral das trabalhadoras para que possam seguir assumindo assimetricamente o custo da

(WARING,1989) impactando desproporcionadamente nas mulheres. A maternidade impacta nas t

trabalhadores.

-se medir a magnitude do problema.

Inicia-do

e mostrando logo problemas decorrentes.

(13)

O cuidado como trabalho

(familiares y amigos, voluntariado). 3.

quase exclusivas. Considera-se

Los datos relevantes de los estudios sobre o uso do tempo nos

tambien personas fuertes, sobre todo varones adultos, que utilizan

(p.3)

Seguindo a BATTHYANI (2015) existem

se satisfacen necesidades cotidianas como la alimentacion, la higiene, la salude y el

(14)

as nacionais.

percebido frequentemente como desinteressado

outorga-socialmente se espera o exige que seus fornecedores se mostrem felizes e satisfeitos ao

-parentesco. Quando remunerado, ademais de feminizado quase em exclusiva, mesmo que

- principalmente no seu componente de

- tivos conseguem

incrementando a quantidade de pessoas desempregadas e subempregadas que criam abalho

(15)

expect nacionais.

Por todo isto, estes enfoques transcendem ao reconhecimento dos lares como

das duplas e triplas jornadas que suportam as mulheres por conta da falta de abilidades do trabalho de cuidado, que os enfoques

-cuidados mediante o trabalho ad hoc

-As sociais focalizadas, foram em

(16)

passagem da q

,criado

em 2007 no marco da Latina y

el Caribe pela iniciativa dos Estados Parte de CEPAL-ONU.

te atual do severas

-lo como sociedades (RICO e ROBLES, 2016).

como:

-o cuidado como

is de amplitude de cobertura em -

-as que tentam atuar em forma trans

-se -se o caso uruguaio com sua Lei N 19.353 que cria o Sistema Nacional Integrado de Cuidados, a Lei N 9.220 da Red Nacional de Cuido y Desarrollo Infantil na Costa Rica, no Chile o Programa Chile Crece

(17)

cuidados. Espanha gerou um marco exemplificador com a L

alguns

abalho atual produzindo bem-estar continuo e duradeiro.

(18)

compreender y reconhecer para

garante do bem- -lo do debate social pela igualdade

R

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2015.

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Referências

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