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Produção de biomassa em diferentes materiais genéticos de Eucalyptus sp

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DOIS VIZINHOS

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA FLORESTAL

JEFERSON RICARDO DORINI JÚNIOR

PRODUÇÃO DE BIOMASSA EM DIFERENTES MATERIAIS GENÉTICOS DE Eucalyptus sp.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

DOIS VIZINHOS 2015

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JEFERSON RICARDO DORINI JÚNIOR

PRODUÇÃO DE BIOMASSA EM DIFERENTES MATERIAIS

GENÉTICOS DE Eucalyptus sp.

Trabalho de Conclusão de Curso de graduação, apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II, do Curso Superior em Engenharia Florestal da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro Florestal.

Orientador: Prof. Dr. Eleandro José Brun

DOIS VIZINHOS 2015

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TERMO DE APROVAÇÃO

PRODUÇÃO DE BIOMASSA EM DIFERENTES MATERIAIS GENÉTICOS DE

Eucalyptus sp.

Jeferson Ricardo Dorini Júnior

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado em 25 de junho de 2015 como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Florestal. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora composta pelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.

__________________________________ Prof. Dr. Eleandro José Brun

Orientador

___________________________________ Prof. Dr. Maurício Romero Gorenstein

Membro titular (UTFPR)

___________________________________ Raquel Rossi Ribeiro

Membro externo

- O Termo de Aprovação assinado encontra-se na Coordenação do Curso -

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Dois Vizinhos Curso de Engenharia Florestal

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RESUMO

O estudo foi realizado em povoamentos de Eucalyptus sp. com 5 anos de idade, no município de Dois Vizinhos, Paraná, na área denominada Teste de Uso Múltiplo de Eucalipto (TUME) na Estação Experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Dois Vizinhos. Foram estudados dez materiais genéticos, espécies E. pellita, E. camaldulensis e E. propinqua, clones E. urophylla clone floração, I-224, GFMO-27 e H-13 e híbridos, E. saligna x E. botryoides, E.

pellita x E. tereticornis e E. grandis x E. urophylla. A determinação da biomassa

consistiu no corte de 50 árvores, cinco por material genético, distribuídas uma a cada classe diamétrica tendo por base inventário florestal prévio. As árvores cortadas foram separados nos compartimentos galhos, folhas, madeira e casca obtendo-se a biomassa úmida na floresta, com posterior retirada de sub- amostras. Todas as árvores foram cubadas rigorosamente utilizando método Smalian. Dos troncos, com casca, foram retirados discos de madeira com espessura de 5 cm, da base, meio e do topo, os quais foram pesados separadamente. As sub- amostras de galhos e folhas foram secas em estufa de ventilação forçada de ar e pesadas na balança de precisão. Para biomassa seca a fração madeira possui em média 79,9%, seguido por galho 12,6%, casca 11,8% e folha 5,7% do total. A produção de biomassa seca foi estimada em 132,6 Mg ha-1. O híbrido E. pellita x tereticornis apresentou uma produção de biomassa seca total de 215,0 Mg ha-1, enquanto o clone E. urophylla clone floração apresentou a menor produção de biomassa, com 62,86 Mg ha-1. As implicações silviculturais da colheita da floresta plantada em diferentes intensidades podem representar uma perda média de 39,5 Mg ha-1.

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ABSTRACT

The study will be conducted in stands of Eucalyptus sp. with 5 years of age in the city of Dois Vizinhos, Paraná, in the area of Multiple Use Test of Eucalyptus at the Experimental Station of the Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Ten genetic materials are being studing, the species E. pellita , E.

camaldulensis and E. propinqua, clones E. urophylla clone flowering, I- 224,

GFMO-27 and H-13, and hybrids E. saligna x E. botryoides, E. pellita x E. grandis and E.

tereticornis x E. urophylla. The determination of the biomass, will be the 50 cutting

trees, five for genetic materials, divided into five classes based on previous forest inventory. The cut trees will be separated into branches, leaves, wood and bark to obtain wet biomass in the forest and the withdrawal of subsamples. All trees will have their trunks strictly cubed. The trunks with bark, wooden discs will be removed with a thickness of 5 cm from the bottom, middle and top, which will be weighed separately. The subsamples of branches and leaves will be dried in an oven of forced air ventilation and weighed on the scale of precision. For dry biomass the fraction wood possesses 79.9% on average, followed for twig 12.6%, rind 11.8% and leaf 5.7% of the total. The production of dry biomass was estimated in 132,6 Mg/ha-1. The hybrid

E. pellita x tereticornis that presented a production of total dry biomass of 215,0

Mg/ha-1, while clone E. urophylla clone blooming presented the lesser production of biomass with 62,86 Mg/ha-1. The silviculturais implications of the harvest of the forest planted in different intensities can represent an average loss of 39,5 Mg/ha-1.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 01. Características dendrométricas de cada material genético de Eucalyptus sp., plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014. ...7 Tabela 02. Biomassa seca (Mg/ha-1) em plantação de Eucalyptus sp., plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014. ...8 Tabela 03. Tabela 03. Produção de madeira, madeira + casca e biomassa total seca de Eucalyptus sp., em Mg/ha-1, plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014. ...11

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01. Porcentagem de cada fração na biomassa total seca de Eucalyptus sp., plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014. ...9 Gráfico 02. Porcentagens das frações madeira e madeira + casca representam em relação à biomassa seca em Eucalyptus sp., plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014. ...12

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ... 1 1.1 OBJETIVOS ... 3 1.1.1 Geral ... 3 1.1.2 Específicos ... 3 2. REVISÃO DE LITERATURA ... 4 3. MATERIAIS E MÉTODOS ... 6

3.1 Descrições da área e material de estudo ... 6

3.2 Amostragem e análise dos dados ... 7

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 9

5. CONCLUSÃO ... 16

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1. INTRODUÇÃO

As espécies florestais oferecem uma grande variedade de produtos a serem utilizados, como madeira para construção, energia e biomassa para produção de polpa de celulose e papel. Também oferecem uma série de subprodutos para indústria farmacêutica, alimentícia e de cosméticos.

O eucalipto, no Brasil, vem sendo a principal matéria prima, oriunda de florestas plantadas. Segundo a ABRAF (2013, p. 24), a área total de florestas plantadas, no Brasil, em 2012, tem eucalipto representando 76,6% da área total e pinus com 23,4%, atingindo 6,6 milhões de hectares, representando um acréscimo de 2,2% na área em relação a 2011. O rápido crescimento, aliado com a curta rotação, alta produtividade e a expansão das empresas que utilizam a madeira como matéria prima, são fatores fundamentais para este crescimento. O aumento da produtividade deve-se ao fato de avanços no melhoramento genético, aliado também aos processos silviculturais praticados pelos silvicultores.

A biomassa tem origem na fotossíntese realizada pelas árvores, a energia solar, o dióxido de carbono (CO2) e a água dão origem ao oxigênio e aos compostos

orgânicos. A biomassa florestal compreende desde os tratos silviculturais empregados, como desrama, desbaste e cortes fitossanitários, até os resíduos provenientes da utilização da madeira como matéria prima, como lenha, serragem, cavacos, maravalha, fibras, destopos e costaneiras.

Segundo COUTO et al. (2000, p. 44) a biomassa florestal possui características tais que permitem a sua utilização como fonte alternativa de energia, seja pela queima da madeira, como carvão, aproveitamento de resíduos da exploração e aproveitamento de óleos essenciais, alcatrão e ácido pirolenhoso.

De acordo com Vieira et al. (2013, p. 5), a biomassa total de Eucalyptus

urophylla x Eucalyptus globulus acima do solo com 10 anos de idade foi de 198,5 Mg

ha-1, apresentando maior estoque na madeira (84,2%), seguida pela casca (9,5%), galhos (4,5%) e folhas (1,8%).

Bernardo et al. (1998, p.10) estudaram a proporção de biomassa em diferentes espaçamentos para E. urophylla, e encontraram que em espaçamentos mais abertos, houve redução da proporção da biomassa do tronco em relação a

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biomassa total. Isso deve-se ao fato da menor competição entre as copas das árvores, permitindo um maior desenvolvimento das folhas, dos galhos e raízes laterais.

Segundo Schumacher et al. (2011, p. 20), estudaram a biomassa relativa dos componentes da biomassa, e obtiveram que embora tenha havido aumento absoluto nos valores de biomassa de folha, galho vivo, galho morto, casca e raiz, a biomassa relativa reduziu em função da idade, onde a partir de 6 anos de idade galho morto não foi encontrado em quantidade significativa.

Em razão de seu rápido crescimento e da elevada produtividade, o

Eucalyptus grandis apresenta elevada capacidade para a alocação de biomassa e

carbono orgânico em seus diferentes compartimentos (SOUZA e FIORENTIN, 2013, p.258).

O estoque de carbono total médio presente na parte aérea das árvores igual a 38,98 kg·árv-1, sendo o lenho comercial e a parte residual responsável por 68,9% e 31,1% do estoque de carbono total da parte aérea da árvore (SILVA, 2015). Estes dados evidenciam a importância das plantações de eucaliptos para a fixação de carbono.

As plantações de eucalipto podem imobilizar pelo menos 50 t ha-1 ano-1 de CO2 da atmosfera assumindo posição efetiva na captura de carbono, contendo no

lenho, em média, 29% do carbono do ecossistema (GATTO, 2010, p.1077). O sequestro de carbono realizado pelas florestas é importante no equilíbrio entre a emissão de gases e a sua conversão em biomassa.

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1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Geral

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a capacidade de produção de biomassa por dez diferentes materiais genéticos de Eucalyptus sp. plantados em Dois Vizinhos-PR.

1.1.2 Específicos

Avaliar a produção e produtividade de biomassa total aos 5 anos de idade por dez diferentes materiais genéticos de Eucalyptus sp.

Determinar a participação relativa das diferentes frações das árvores na quantidade de biomassa existente em cada povoamento.

Fazer inferências sobre as implicações silviculturais da colheita da floresta plantada em diferentes intensidades.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

O setor florestal desponta como uma das alternativas viáveis para mitigar o aumento da concentração de CO2 na atmosfera, principalmente via fixação do

carbono pelas plantas arbóreas (GATTO et al. 2011, p. 896). Segundo Rocha (2011) a utilização de plantações florestais visando à produção de biomassa para produção de energia contribui para uma perspectiva ambiental mais sustentável, pois se tem um aproveitamento da madeira e o retorno dos resíduos (casca, galhos, folhas) para o solo.

A geração de energia por biomassa florestal apresenta vantagens ambientais, pela substituição de combustíveis fosseis e redução da emissão de gases de efeito estufa assim como vantagens sociais, pela geração de emprego local (JACOVINI et al. 2001, p. 464). De acordo com Muller (2005, p. 34) é possível um desenvolvimento de plantações energéticas como fonte de matéria prima para geração elétrica, a partir da biomassa na silvicultura brasileira com aumento de produtividade, melhoramento genético, redução de custo, etc.

Segundo Simioni et al. (2009, p. 1092), estudando a cadeia produtiva de biomassa de origem florestal no planalto Sul de Santa Catarina, relataram que nos últimos anos, a questão energética tem despertado interesse, sobretudo na busca de fontes de energia alternativa com menor impacto ambiental do que os combustíveis fosseis. As diferenças entre espécies e clones também podem influenciar a qualidade da madeira para a utilização bioenergética (NEVES et al. 2013, p. 140)

Uma árvore com diâmetro pequeno terá uma biomassa foliar mais elevada ante do fechamento da copa do que árvores do mesmo tamanho quando a competição por luz é elevada (REIS et al. 1985, p153). Segundo Oliveira Neto et al. (2003, p.17) espaçamentos mais amplos (3 x 4 m e 3 x 5 m) apresentam maiores valores de biomassa da parte aérea e do sistema radicular, aos 32 meses de idade, quando comparados com os espaçamentos mais reduzidos (3 x 2 m e 3 x 3 m), isto deve-se ao fato da reduzida competição em plantas com densidades populacionais mais baixas.

Segundo Soares e Oliveira (2002, p. 535), o fuste sem casca representa a parte aérea da árvore com maior quantidade de carbono (83,24%), seguido dos

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galhos (6,87%), da casca (6,62%) e das folhas (2,48%). Segundo Silva et al. (2004, p.93), a partir dos 24 meses de idade, a fração madeira apresentou mais da metade da biomassa, e em relação aos demais compartimentos demonstra tendência de crescimento.

Segundo Paixão et al. (2006, p. 416) o tronco sem casca é o componente da parte aérea com maior porcentual de carbono, com contribuição de (81,84%), seguido por casca (8,05%), galhos (7,74%) e folhas (2,57%). GATTO et al. (2011, p. 902), constatou aumento do estoque de C orgânico nos componentes de árvores de eucalipto com o aumento da idade, exceto no componente folhas.

Schumacher e Poggiani (1993, p. 27) estudaram as espécies, E.

camaldulensis, E. grandis e E. torelliana, verificando que o tronco (casca + lenho)

representa em média 90 % do total produzido, enquanto que a copa (folhas + ramos) representa apenas 10% da biomassa total em ambas as espécies. Conforme as florestas envelhecem, diminui-se a quantidade assimilada de dióxido de carbono nos galhos, nas folhas, nas raízes e na serapilheira (MALHI et al. 2002, p. 1568).

Os resíduos resultantes das operações de colheita florestal geralmente são deixados na floresta por não possuírem aproveitamento, como galhos e ramos, parte superior das árvores, toras que não atingem dimensões necessárias mínimas de uso ou de valor comercial insuficiente que justifique a sua remoção (DO CANTO, 2009, p. 30). Conclui-se que menos de dois terços de uma árvore são retirados da floresta para a comercialização, ou seja, cerca de 33% da massa de uma árvore são deixados na floresta por ocasião da colheita (FAO, 1990).

Segundo Jacovine (2000, p. 120), além dos resíduos, há perdas de madeira durante as operações da colheita, que giram em torno de 8 a 10%.

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3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Descrições da área e material de estudo

O estudo desenvolveu-se no município de Dois Vizinhos- Paraná, localizado nas coordenadas 53°04’30’’ W e 25°44’35’’ S, com altitude média de 509 metros acima do nível do mar, na Unidade de Ensino e Pesquisa em Povoamentos Florestais da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos, denominada TUME – Teste Uso Múltiplo de Eucalipto, com implantação da floresta em dezembro de 2009, estando, portanto, com 5 anos de idade.

O clima característico da região é o Cfa, subtropical com chuvas bem distribuídas durante o verão e verões quentes, segundo a classificação climática de Köppen. A região registra temperaturas médias anuais de 19°C, com temperatura do mês mais frio entre 18º e – 3ºC, sendo frequentes geadas, mês mais quente temperatura acima de 23 ºC. Sem estação seca com chuvas distribuídas em todos os meses do ano, e pluviosidade média de 2025 mm anuais (IAPAR, 2008). O solo é classificado predominantemente como Latossolo Vermelho Distroférrico típico (EMBRAPA, 2006).

O preparo do solo para o plantio foi realizado através da aplicação de herbicida e preparo do solo na linha de plantio com uso de subsolador de cinco hastes, a uma profundidade de aproximadamente 30 cm. O plantio foi realizado manualmente, em espaçamento de 3 metros entre linhas e 2 metros entre plantas.

Após o plantio, quando as plantas estavam com dois meses de idade, foi realizado o coroamento e controle de ervas daninhas, atividade que será ainda realizada por mais, aproximadamente três vezes, durante o primeiro ano de idade das plantas. Entre os três e seis meses de idade, foi realizada adubação, numa quantidade de 150 gramas de adubo NPK 10-20-10.

A área de pesquisa conta com 14 materiais genéticos implantados, entre espécies, clones ou híbridos que são procedentes de mudas adquiridas da Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga, SP, pertencente à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP, sendo: as espécies E. urophylla, E. pellita, E.

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GFMO-27, H-13 e E. urophylla clone floração, e híbridos E. saligna x E. botryoides,

E. pellita x E. tereticornis e E. grandis x E. urophylla.

Este estudo é parte integrante de um projeto maior, denominado “Programa de seleção de materiais genéticos em eucaliptocultura para o setor florestal/ madeireiro do Sudoeste do Paraná”, onde são estudados aspectos de diferentes materiais genéticos de Eucalyptus sp. implantados em área experimental da UTFPR Dois Vizinhos, com a possibilidade de indicar quais são os melhores materiais a serem plantados na região Sudoeste do Paraná.

3.2 Amostragem e análise dos dados

Para o presente trabalho, entre os 14 materiais genéticos presente na área de estudo, foram selecionados os 10 materiais que apresentaram melhor desenvolvimento, em DAP e altura, e menor mortalidade de indivíduos com base no inventário florestal realizado em julho de 2014, ou seja, dando indicativas de melhor adaptação a região Sudoeste do Paraná, sendo E. pellita, E. camaldulensis, E.

propinqua, clone I-224, clone GFMO-27, clone H-13, clone E. urophylla clone

floração, híbrido E. saligna x E. botryoides, híbrido E. pellita x tereticornis e híbrido

E. grandis x E. urophylla.

Realizou-se, primeiramente, um inventário detalhado da área em julho de 2014, onde foram medidas as variáveis CAP (comprimento à altura do peito) com o auxílio de fita métrica, para posterior cálculo de DAP (diâmetro à altura do peito) onde dividiu-se o valor de CAP pelo valor de PI, e dois diâmetros de copa equidistantes 90° entre si, com uso de trena métrica, além da altura total e de copa, com uso do hipsômetro vertex.

Após a realização do inventário, os valores de DAP foram distribuídos em cinco classes diamétricas, calculadas da seguinte maneira: (DAP mínimo + amplitude das classes), com a amplitude das classes sendo calculada através da formula: (DAP máximo – DAP mínimo)/5. Realizada a distribuição, uma árvore foi selecionada com valor de DAP mais próximo possível do centro de cada classe, a qual foi cortada para o estudo.

Posteriormente à realização do corte da árvore, a mesma, primeiramente, teve separados, sobre uma lona, seus galhos e folhas, dos quais se obteve seu peso

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úmido total aferido a campo, em balança digital de precisão (0,1 g). Desse material retiraram-se sub- amostras para envio ao laboratório para determinação do teor de umidade.

Em cada tronco realizou-se a cubagem rigosamente com uso do método de Smalian, obtendo-se os diâmetros do tronco e a espessura de casca em diferentes posições. Para a obtenção da massa seca de cada tronco, foram retirados discos de 5 cm de espessura nas posições da base, meio e topo da árvores, com diâmetro mínimo de 5 cm. Diâmetro menor que 5 cm foi considerado ponteira, sendo contado como galho.

Depois da retirada dos discos, realizou-se a separação da madeira e a casca dos mesmos, as quais obteve-se o peso em separado com uma balança de precisão, também a campo.

Realizou-se a pesagem do tronco, dividido em secções, visando a obtenção do peso úmido de cada tronco com casca, com uso de uma balança de gancho digital com capacidade de 300 kg.

Após a obtenção da biomassa úmida das frações de cada árvore e da retirada de sub amostras das mesmas, estas foram levadas para o Laboratório de Silvicultura e Proteção Florestal da UTFPR Campus Dois Vizinhos, sendo então secas em estufa de ventilação forçada de ar, a 65°C, até peso constante, seguido da pesagem das amostras, utilizando balança de precisão (0,1 g).

De posse de todos os dados de biomassa seca das sub-amostras, os mesmos foram extrapolados para o peso úmido das árvores amostradas cortadas na avaliação, uma a cada classe diamétrica, obtendo-se os valores de biomassa seca das frações de cada árvore amostrada.

Os valores de biomassa em cada fração das árvores foram extrapolados para valores por hectare, com base na frequência por classe diamétrica de árvores atual de cada povoamento, com base no inventário florestal realizado nos plantios. Com base nos resultados de biomassa seca por hectare obtido, apresentando-se os resultados em tabelas e gráficos elaborados em planilha eletrônica Excel.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Entre os dez materiais genéticos de Eucalyptus sp. estudados, o Clone H-13 destacou-se por apresentar os maiores valores de DAP, altura e volume de madeira, conforme apresentado na Tabela 1.

Tabela 01. Características dendrométricas de cada material genético de Eucalyptus sp., plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014.

Material genético DAP (cm) Altura (m) Volume (m3/ha) IMA (m³ ha ano) N° árvore (ha) Clone H-13 24,6 24,4 312,5 62,5 625 E. pellita x tereticornis 14,0 14,5 298,3 59,6 1583 Clone GFMO-27 19,6 20,1 270,8 54,2 792 E. propínqua 17,6 18,3 231,9 46,4 958 E. urophylla x grandis 18,5 18,5 222,5 44,5 1542 Clone I-224 20,1 18,8 210,6 42,1 819 E. saligna x botryoides 18,9 20,5 197 39,4 719 E. pellita 13,3 14,6 176,5 35,3 948 E. camaldulensis 14,6 14,6 95,8 19,2 958

E. urophylla clone floração 21,7 19,1 75,5 15,1 400

Média 18,3 18,3 209,2 41,8 934

Fonte: O autor (2015).

O volume médio de madeira encontrado para os materiais genéticos foi de 209,2 m³ de madeira por hectare, apresentando assim, um crescimento de 42 m³ ha ano. O Clone H-13 por sua vez, apresentou um volume de 312 m³ e crescimento de 62,5 m³ ha ano, destacando-se dos demais em DAP, com média de 24,6 cm e altura média de 24,4 metros.

O híbrido E. pellita x tereticornis apresentou o maior número de árvores por hectare, indicando que o material genético se adaptou bem ao clima da região, com 1583,3 árvores por hectare, apresentando menos mortalidade. Apresentou o segundo maior volume de madeira entre os materiais genéticos avaliados, com 298,3 m³ por hectare, representando um incremento de 59,6 m³ ha ano.

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O clone E. urophylla clone floração, foi o material genético que apresentou o menor volume, com produção de 75,5 m³ por hectare, representando um incremento de 15,1 m³ ha ano. O baixo número de árvores por hectare aliado com a baixa produção de madeira, indica que o material genético não adaptou-se bem para a região.

Leles et al (2001, p. 81) obtiveram um DAP de 9,4 cm e 11,5 cm e altura de 14,7 m e 15,7m, respectivamente, para Eucalyptus camaldulensis e Eucalyptus

pellita aos 52 meses de idade com espaçamento 3x2, valores parecidos com os

encontrados neste trabalho.

Na tabela 02, são apresentados os valores referentes à biomassa total seca para os diferentes compartimentos dos materiais genéticos estudados.

Tabela 02. Biomassa seca (Mg ha-1) em plantação de Eucalyptus sp., plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014.

Espécies Folha (Mg ha-1) Galho (Mg ha-1) Casca (Mg ha-1) Madeira (Mg ha-1) Total (Mg ha-1) E. pellita x tereticornis 15,2 34,4 25,1 140,3 215 Clone H-13 10,4 14,8 18,8 134,9 178,9 Clone GFMO-27 7,5 11,9 15,8 124,4 159,7 E. pellita 10 16,6 19,7 92,8 139,1 Clone I-224 5,8 23,1 14,2 90,9 134 E. propinqua 6,5 16,6 15,1 94,5 132,7 E. urophylla x grandis 10,3 11,1 14,6 88,5 124,6 E. saligna x botryoides 3,1 18,1 10,2 68,2 99,6 E. camaldulensis 5,4 8,6 12,2 53,5 79,8

E. urophylla clone floração 3,1 9,1 7,4 43,2 62,8

Média 7,7 16,4 15,3 93,1 132,6

Fonte: O autor (2015).

O híbrido E. pellita x tereticornis apresentou uma maior produção de biomassa seca, em todas as frações da árvore com produção de 140,3 Mg ha-1 para madeira, seguido por 34,4 Mg ha-1 para galho, 25,1 Mg ha-1 casca e 15,2 Mg ha-1 para folha, totalizando 215,0 Mg ha-1 de produção de biomassa. Destaca-se também a produção do clone H-13 que apresentou 134,9 Mg ha-1 de madeira, 18,8 Mg ha-1

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para casca, 14,8 Mg ha-1 galho e 10,4 Mg ha-1 para folha, com produção total de 178,9 Mg ha-1 de biomassa.

O clone E. urophylla clone floração apresentou a menor biomassa seca com 62,8 Mg ha-1, sendo 43,2 Mg ha-1 para madeira, 9,1 Mg ha-1 galho, 7,4 Mg ha-1 casca e 3,1 Mg ha-1 para folha. A espécie E. camaldulensis também apresentou baixa produção de biomassa seca, com total de 79,8 Mg ha-1 de produção de biomassa, sendo 53,5 Mg ha-1 para madeira, 12,2 Mg ha-1 casca, 8,6 Mg ha-1 galho e 5,4 Mg ha-1 para folha.

A produção média de biomassa para o povoamento foi de 132,6 Mg ha-1, com a fração madeira produzindo 93,1 Mg ha-1, galho 16,4 Mg ha-1, casca 15,3 Mg ha-1 e folha 7,7 Mg/ha-1.

Santana et al (2002, p. 453) em estudo com Eucalyptus grandis obtiveram uma produção média de biomassa de 131,8 Mg ha-1 e para Eucalyptus saligna 119,2 Mg ha-1 aos 78 meses de idade, valores parecidos com a média que foi encontrado para o povoamento aos 60 meses.

No gráfico 01, são apresentadas as porcentagem que cada uma das frações representa em relação à biomassa total seca.

Gráfico 01. Porcentagem de cada fração na biomassa total seca de Eucalyptus sp., plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Folha Galho Casca Madeira %

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Observa-se em todos os materiais genéticos, a fração madeira apresentou maior proporção em relação à biomassa total, sendo o clone GFMO-27, com 77,9% e o clone H-13 com 75,4% os materiais genéticos que a madeira apresentou maior proporção. Enquanto o que na espécie E. pellita e o híbrido E. pelita x tereticornis a fração madeira representou 66,7% e 65,3%, respectivamente, menores valores entre os materiais genéticos avaliados.

Para a fração galho, o híbrido E. saligna x botryoides e o clone I-224 apresentaram a maior proporção em relação a biomassa total, com 18,1% e 17,2%, respectivamente. Enquanto o clone GFMO-27 com 7,5% e o clone H-13 8,3 foram os materiais genéticos que apresentaram menor proporção de galho em relação a biomassa total.

Para a fração casca, as espécies E. pellita e E. camaldulensis, apresentaram a maior proporção em relação a biomassa total, com 14,2% e 15,3%, respectivamente. Enquanto o clone GFMO-27 com 9,9% e o híbrido E. saligna x

botryoides com 10,2%, apresentaram menor proporção em relação a biomassa total.

Para a fração folha, o híbrido E. urophylla x grandis e a espécie E. Pellita, com 8,3% e 7,2%, respectivamente, apresentaram maior proporção em relação à biomassa total. Enquanto o híbrido E. saligna x botryoides com 3,1% e o clone I-224 com 4,4% apresentaram menor proporção de folha em relação a biomassa total.

Em média, a proporção em relação à biomassa total apresentou-se de forma decrescente na seguinte ordem: madeira 79,9%, galho 12,6%, casca 11,8% e folha 5,7%.

Leles et al (2001, p. 82) encontraram em ordem decrescente maior proporção de madeira, seguido por galhos, folhas e casca para Eucalyptus camaldulensis com 52 meses de idade em espaçamento 3x2 e para Eucalyptus pellita em ordem decrescente foi madeira, casca, galho e folha, diferentemente da ordem encontrada neste trabalho.

A tabela 03 representa a simulação de colheita e extração de madeira, implicando a retirada de biomassa, caso a madeira seja retirada com casca da área. Com isso, ocorre perca de nutrientes existente na casca, necessitando sua posterior reposição.

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Tabela 03. Produção de madeira, madeira + casca e biomassa total seca de

Eucalyptus sp., em Mg ha-1, plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014.

Materiais genéticos Madeira

(Mg ha-1) Madeira + casca (Mg ha-1) Total (Mg ha-1) E. pellita x tereticornis 140,3 165,4 215 Clone H-13 134,9 153,4 178,9 Clone GFMO-27 124,4 140,2 159,7 E. pellita 92,8 112,6 139,1 Clone I-224 90,9 105,1 134 E. propinqua 94,5 109,6 132,7 E. urophylla x grandis 88,5 103,2 124,6 E. saligna x botryoides 68,2 78,4 99,6 E. camaldulensis 53,5 65,7 79,8

E. urophylla clone floração 43,2 50,6 62,8

Média 93,1 108,4 132,6

Fonte: O autor (2015).

A média de madeira + casca produzida pelos materiais genéticos é de 108,4 Mg ha-1, enquanto que apenas madeira produzida é de 93,1 Mg ha-1, uma diferença de 15,3 Mg ha-1. Caso a madeira seja processada no campo, esta diferença permanecerá no campo, evitando a perda de nutrientes.

O híbrido E. pellita x tereticornis, a perca de nutrientes é ainda maior, 25,1 Mg ha-1, caso a madeira seja processado fora da área. Isto implicará em gastos com a reposição de nutrientes que a casca possui, e que é devolvido ao solo após a colheita.

O clone E. Urophylla clone floração e o híbrido E. saligna x botryoides apresentariam a menor perda de nutrientes, com 7,4 Mg ha-1 e 10,2 Mg ha-1, caso a madeira seja processada fora da área.

Caso a árvore fosse totalmente processada, ou seja, retirada de folhas, galhos e casca fora da área, resultaria em uma perda media de 39,5 Mg ha-1 de biomassa, sendo que esta biomassa possui nutrientes que daria suporte para as próximas plantações.

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No gráfico 02 são apresentadas as porcentagens que a fração madeira e a fração madeira + casca representam em relação à biomassa total seca.

Gráfico 02. Porcentagens das frações madeira e madeira + casca representam em relação à biomassa seca em Eucalyptus sp., plantados em Dois Vizinhos-PR, aos 5 anos de idade. 2014.

Observam-se no gráfico que a fração madeira + casca em todos os materiais genéticos ultrapassa os 70% em relação à biomassa total seca, representando em média 81,8% da biomassa total seca. A fração madeira representa em média 70,2% em relação a biomassa total seca.

Os clones GFMO-27 e H-13 são os materiais genéticos avaliados, que maior apresentam relação, chegando a 87,8% e 86,9%, da produção total de biomassa respectivamente. Esses dois materiais genéticos também apresentam maior proporção da fração madeira em relação à biomassa total, representando 77,9% para o clone GFMO-27 e 75,4% para o clone H-13.

O híbrido E. pellita x tereticornis e o clone I-224, são os materiais genéticos que apresentam menor proporção, da fração madeira + casca em relação a biomassa total seca, representando 76,9% e 78,4%, respectivamente. Enquanto o híbrido E. pellita x tereticornis e a espécie E. pellita apresentam para a fração

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Casca Madeira %

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madeira em relação a biomassa total, a menor proporção, com 65,3% e 66,7% respectivamente.

Rondon (2002, p. 575) encontrou para Schizolobium amazonicum que a fração tronco aos 60 meses, representou 77% da biomassa total, valores semelhantes aos encontrados neste estudo.

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5. CONCLUSÃO

A produção média dos 10 materiais genéticos para o povoamento da fração total de biomassa seca foi de 132,6 Mg ha-1. Com destaque para híbrido E. pellita x

tereticornis que apresentou uma produção de biomassa seca total de 215,0 Mg ha-1. A fração madeira representou em média 79,9%, seguido por galho 12,6%, casca 11,8% e folha 5,7% do total de biomassa seca,

As implicações silviculturais da colheita da floresta plantada em diferentes intensidades podem representar uma perda média de 39,5 Mg ha-1 (29,8%) caso as árvores sejam processadas (retirada de galhos, folhas e casca) fora da área.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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